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Agente De Saneamento

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    July 2018
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Companhia de Água e Esgoto do Amapá CAESA Agente de Saneamento ÍNDICE LÍNGUA PORTUGUESA: 1. Compreensão e interpretação de textos ....................................................................................................................................................... 01 2. Gêneros e tipos textuais ............................................................................................................................................................................... 01 3. Semântica ..................................................................................................................................................................................................... 57 4. Coerência e coesão ...................................................................................................................................................................................... 01 5. Funções da linguagem .................................................................................................................................................................................. 43 6. Figuras de linguagem.................................................................................................................................................................................... 57 7. Ortografia e Acentuação gráfica (Novas Regras) ......................................................................................................................................... 15 8. Classe de palavras (flexões e empregos) ..................................................................................................................................................... 18 9. Colocação pronominal .................................................................................................................................................................................. 18 10. Pontuação ................................................................................................................................................................................................... 42 11. Vozes verbais .............................................................................................................................................................................................. 18 12. Regência (verbal e nominal) ....................................................................................................................................................................... 40 13. Uso da crase ............................................................................................................................................................................................... 41 14. Concordância (verbal e nominal) ................................................................................................................................................................ 39 15. Estrutura do período e da oração (aspectos sintáticos e semânticos) ....................................................................................................... 36 MATEMÁTICA / RACIOCÍNIO LÓGICO: 1. Aritmética: sistemas de numeração; operações e problemas com números naturais; divisibilidade, múltipla e divisores, m.m.c e m.d.c, critérios de divisibilidade, números primos; operações e problemas envolvendo números racionais na forma fracionária e na forma decimal; valor absoluto. Médias: aritmética simples, aritmética ponderada, geométricas e harmônicas ......................................................... 01 1 Agente de Saneamento Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br 2. Geometria: reconhecimento de figuras planas; ângulos, triângulos, quadriláteros, círculo e suas propriedades. Unidades de medidas: tempo, comprimento, superfície, volume, capacidade e massa ....................................................................................................................... 17 3. Matemática comercial: razão e proporção; divisão proporcional; regra de três simples e compostas; porcentagem; juros simples ........... 26 4. Álgebra: expressões algébricas; equações, inequações e sistema de 1º e 2º graus; problemas de 1º e 2º graus ..................................... 32 5. Problemas de raciocínio lógico ..................................................................................................................................................................... 40 CONHECIMENTOS DE INFORMÁTICA: 1. Hardware: componentes básicos de um microcomputador e seu funcionamento: principais periféricos .................................................... 01 2. Software: sistema operacional Microsoft Windows 7: principais comandos e funções. Conhecimentos do aplicativo do Microsoft Office 2010 ........................................................................................................................................................................................ 05 3. Segurança: requisitos básicos; cópias de segurança; vírus e antivírus ....................................................................................................... 32 4. Internet: conceitos básicos e utilização de ferramentas de navegação........................................................................................................ 33 ATUALIDADES: 1. Fatos e acontecimentos relevantes divulgados nas mídias sociais na área política, geoeconômica e cultural no Brasil e no mundo recentemente .................................................................................................................................................................................................... 01 2. Fatos e informações históricas, culturais e geoeconômicas do Amapá ....................................................................................................... 40 CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS: 1. Princípios de meio ambiente e ecologia, poluição da água, do ar e do solo e origem das contaminações; ciclo hidrológico, distribuição da água no planeta, doenças de veiculação hídrica. Geração, coleta, transporte, reuso, reciclagem, redução e destino final de resíduos sólidos urbano-sanitários, seus impactos ambientais; problemática, histórico, prevenção e controle de poluição por disposição de esgotos domésticos em corpos hídricos. Processos de tratamento de água e esgoto. Tratamento preliminar, primário, secundário e terciário de esgotos domésticos, disposição final adequada de efluentes tratados, desinfecção .................................................................... 01 2. Principais componentes dos sistemas de abastecimento de água e esgotamento sanitário, finalidade e importância; estações de bombeamento e elevatórias, estações de tratamento de água potável e de esgotos sanitários; captação, adução, tratamento, preservação e distribuição de água para consumo humano; ramais prediais, micro e macro medição, economias e ligações, índice de perdas do sistema; coleta, afastamento e tratamento de esgotos sanitários; rede coletora, interceptores, caixas de inspeção; peças e materiais empregados especificamente para água e para esgoto; reuso de água .......................................................................................... 01 3. Princípios de funcionamento, limpeza e conservação de bombas centrífugas, bombas peristálticas dosadoras, roscas e esteiras transportadoras, válvulas, registros, stop logs, comportas, gradeamentos e peneiras mecanizadas, interceptores e emissários de esgoto, tubulações, adutoras, reservatórios de água e caixas de inspeção; Conceitos básicos de hidráulica industrial, mecânica industrial e eletricidade; velocidade, vazão e força de escoamento; pressão e coluna d'água; golpe de aríete ................................................................ 01 4. Noções básicas de química analítica: estrutura de um laboratório de análise química; uso de vidrarias e equipamentos laboratoriais; transporte, limpeza e secagem de utensílios; concentração de substâncias preparo e diluição de soluções; uso de colorímetros portáteis e análises químicas em campo; coleta e preservação de amostras de sistemas de tratamento de água e esgotos; noções de higiene e segurança ocupacional, uso de EPIs e EPCs; emissão, revisão, registro, controle e arquivamento de documentos, boletins analíticos, leitura, registro e interpretação de dados operacionais (vazão, pressão, temperatura, volume, etc.) e demais serviços de natureza administrativa ..................................................................................................................................................................................... 26 5. Produtos químicos utilizados no tratamento de água e esgotos: coagulantes/floculantes (sulfato de alumínio, cloreto férrico, sulfato ferroso, PAC); agentes desinfetantes (cloro gasoso, hipoclorito de sódio, hipoclorito de cálcio, dióxido de cloro, ozônio, ultravioleta); reguladores de pH (hidróxido de sódio, cal vigem); agentes de fluoretação .................................................................................................... 51 2 Agente de Saneamento Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br LEGISLAÇÃO SANEAMENTO BÁSICO: 1. Lei nº 9.433, de 08 de janeiro de 1997: Institui a Política Nacional de Recursos Hídricos .......................................................................... 01 2. Lei nº 11.445, de 05 de janeiro de 2007 ....................................................................................................................................................... 05 3. Decreto nº 217, de 21 de junho de 2010 (Diretrizes nacionais para o saneamento básico) ........................................................................ 12 4. Decreto nº 8.141, de 20 de novembro de 2013: Dispõe sobre o Plano Nacional de Saneamento Básico – PNSB..................................... 22 5. Decreto nº 8.211, de 21 de março de 2014 .................................................................................................................................................. 23 Conhecimentos sobre a história da CAESA ..................................................................................................................................................... 23 3 Agente de Saneamento Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos A PRESENTE APOSTILA NÃO ESTÁ VINCULADA A EMPRESA ORGANIZADORA DO CONCURSO PÚBLICO A QUE SE DESTINA, ASSIM COMO SUA AQUISIÇÃO NÃO GARANTE A INSCRIÇÃO DO CANDIDATO OU MESMO O SEU INGRESSO NA CARREIRA PÚBLICA. O CONTEÚDO DESTA APOSTILA ALMEJA ENGLOBAR AS EXIGENCIAS DO EDITAL, PORÉM, ISSO NÃO IMPEDE QUE SE UTILIZE O MANUSEIO DE LIVROS, SITES, JORNAIS, REVISTAS, ENTRE OUTROS MEIOS QUE AMPLIEM OS CONHECIMENTOS DO CANDIDATO, PARA SUA MELHOR PREPARAÇÃO. ATUALIZAÇÕES LEGISLATIVAS, QUE NÃO TENHAM SIDO COLOCADAS À DISPOSIÇÃO ATÉ A DATA DA ELABORAÇÃO DA APOSTILA, PODERÃO SER ENCONTRADAS GRATUITAMENTE NO SITE DA APOSTILAS OPÇÃO, OU NOS SITES GOVERNAMENTAIS. INFORMAMOS QUE NÃO SÃO DE NOSSA RESPONSABILIDADE AS ALTERAÇÕES E RETIFICAÇÕES NOS EDITAIS DOS CONCURSOS, ASSIM COMO A DISTRIBUIÇÃO GRATUITA DO MATERIAL RETIFICADO, NA VERSÃO IMPRESSA, TENDO EM VISTA QUE NOSSAS APOSTILAS SÃO ELABORADAS DE ACORDO COM O EDITAL INICIAL. QUANDO ISSO OCORRER, INSERIMOS EM NOSSO SITE, www.apostilasopcao.com.br, NO LINK “ERRATAS”, A MATÉRIA ALTERADA, E DISPONIBILIZAMOS GRATUITAMENTE O CONTEÚDO ALTERADO NA VERSÃO VIRTUAL PARA NOSSOS CLIENTES. CASO HAJA ALGUMA DÚVIDA QUANTO AO CONTEÚDO DESTA APOSTILA, O ADQUIRENTE DESTA DEVE ACESSAR O SITE www.apostilasopcao.com.br, E ENVIAR SUA DÚVIDA, A QUAL SERÁ RESPONDIDA O MAIS BREVE POSSÍVEL, ASSIM COMO PARA CONSULTAR ALTERAÇÕES LEGISLATIVAS E POSSÍVEIS ERRATAS. TAMBÉM FICAM À DISPOSIÇÃO DO ADQUIRENTE DESTA APOSTILA O TELEFONE (11) 2856-6066, DENTRO DO HORÁRIO COMERCIAL, PARA EVENTUAIS CONSULTAS. EVENTUAIS RECLAMAÇÕES DEVERÃO SER ENCAMINHADAS POR ESCRITO, RESPEITANDO OS PRAZOS ESTITUÍDOS NO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR. É PROIBIDA A REPRODUÇÃO TOTAL OU PARCIAL DESTA APOSTILA, DE ACORDO COM O ARTIGO 184 DO CÓDIGO PENAL. APOSTILAS OPÇÃO A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos adequado", isto é, o que responde melhor ao questionamento proposto. Por isso, uma resposta pode estar certa para responder à pergunta, mas não ser a adotada como gabarito pela banca examinadora por haver uma outra alternativa mais completa. Ainda cabe ressaltar que algumas questões apresentam um fragmento do texto transcrito para ser a base de análise. Nunca deixe de retornar ao texto, mesmo que aparentemente pareça ser perda de tempo. A descontextualização de palavras ou frases, certas vezes, são também um recurso para instaurar a dúvida no candidato. Leia a frase anterior e a posterior para ter ideia do sentido global proposto pelo autor, desta maneira a resposta será mais consciente e segura. 1. COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS. 2. GÊNEROS E TIPOS TEXTUAIS. 4. COERÊNCIA E COESÃO Os concursos apresentam questões interpretativas que têm por finalidade a identificação de um leitor autônomo. Portanto, o candidato deve compreender os níveis estruturais da língua por meio da lógica, além de necessitar de um bom léxico internalizado. Podemos, tranquilamente, ser bem-sucedidos numa interpretação de texto. Para isso, devemos observar o seguinte: 01. Ler todo o texto, procurando ter uma visão geral do assunto; 02. Se encontrar palavras desconhecidas, não interrompa a leitura, vá até o fim, ininterruptamente; 03. Ler, ler bem, ler profundamente, ou seja, ler o texto pelo monos umas três vezes ou mais; 04. Ler com perspicácia, sutileza, malícia nas entrelinhas; 05. Voltar ao texto tantas quantas vezes precisar; 06. Não permitir que prevaleçam suas ideias sobre as do autor; 07. Partir o texto em pedaços (parágrafos, partes) para melhor compreensão; 08. Centralizar cada questão ao pedaço (parágrafo, parte) do texto correspondente; 09. Verificar, com atenção e cuidado, o enunciado de cada questão; 10. Cuidado com os vocábulos: destoa (=diferente de ...), não, correta, incorreta, certa, errada, falsa, verdadeira, exceto, e outras; palavras que aparecem nas perguntas e que, às vezes, dificultam a entender o que se perguntou e o que se pediu; 11. Quando duas alternativas lhe parecem corretas, procurar a mais exata ou a mais completa; 12. Quando o autor apenas sugerir ideia, procurar um fundamento de lógica objetiva; 13. Cuidado com as questões voltadas para dados superficiais; 14. Não se deve procurar a verdade exata dentro daquela resposta, mas a opção que melhor se enquadre no sentido do texto; 15. Às vezes a etimologia ou a semelhança das palavras denuncia a resposta; 16. Procure estabelecer quais foram as opiniões expostas pelo autor, definindo o tema e a mensagem; 17. O autor defende ideias e você deve percebê-las; 18. Os adjuntos adverbiais e os predicativos do sujeito são importantíssimos na interpretação do texto. Ex.: Ele morreu de fome. de fome: adjunto adverbial de causa, determina a causa na realização do fato (= morte de "ele"). Ex.: Ele morreu faminto. faminto: predicativo do sujeito, é o estado em que "ele" se encontrava quando morreu.; 19. As orações coordenadas não têm oração principal, apenas as ideias estão coordenadas entre si; 20. Os adjetivos ligados a um substantivo vão dar a ele maior clareza de expressão, aumentando-lhe ou determinando-lhe o significado. Eraldo Cunegundes As frases produzem significados diferentes de acordo com o contexto em que estão inseridas. Torna-se, assim, necessário sempre fazer um confronto entre todas as partes que compõem o texto. Além disso, é fundamental apreender as informações apresentadas por trás do texto e as inferências a que ele remete. Este procedimento justificase por um texto ser sempre produto de uma postura ideológica do autor diante de uma temática qualquer. Denotação e Conotação Sabe-se que não há associação necessária entre significante (expressão gráfica, palavra) e significado, por esta ligação representar uma convenção. É baseado neste conceito de signo linguístico (significante + significado) que se constroem as noções de denotação e conotação. O sentido denotativo das palavras é aquele encontrado nos dicionários, o chamado sentido verdadeiro, real. Já o uso conotativo das palavras é a atribuição de um sentido figurado, fantasioso e que, para sua compreensão, depende do contexto. Sendo assim, estabelece-se, numa determinada construção frasal, uma nova relação entre significante e significado. Os textos literários exploram bastante as construções de base conotativa, numa tentativa de extrapolar o espaço do texto e provocar reações diferenciadas em seus leitores. Ainda com base no signo linguístico, encontra-se o conceito de polissemia (que tem muitas significações). Algumas palavras, dependendo do contexto, assumem múltiplos significados, como, por exemplo, a palavra ponto: ponto de ônibus, ponto de vista, ponto final, ponto de cruz ... Neste caso, não se está atribuindo um sentido fantasioso à palavra ponto, e sim ampliando sua significação através de expressões que lhe completem e esclareçam o sentido. Como Ler e Entender Bem um Texto Basicamente, deve-se alcançar a dois níveis de leitura: a informativa e de reconhecimento e a interpretativa. A primeira deve ser feita de maneira cautelosa por ser o primeiro contato com o novo texto. Desta leitura, extraem-se informações sobre o conteúdo abordado e prepara-se o próximo nível de leitura. Durante a interpretação propriamente dita, cabe destacar palavras-chave, passagens importantes, bem como usar uma palavra para resumir a ideia central de cada parágrafo. Este tipo de procedimento aguça a memória visual, favorecendo o entendimento. Não se pode desconsiderar que, embora a interpretação seja subjetiva, há limites. A preocupação deve ser a captação da essência do texto, a fim de responder às interpretações que a banca considerou como pertinentes. ELEMENTOS CONSTITUTIVOS TEXTO NARRATIVO No caso de textos literários, é preciso conhecer a ligação daquele texto com outras formas de cultura, outros textos e manifestações de arte da época em que o autor viveu. Se não houver esta visão global dos momentos literários e dos escritores, a interpretação pode ficar comprometida. Aqui não se podem dispensar as dicas que aparecem na referência bibliográfica da fonte e na identificação do autor. • As personagens: São as pessoas, ou seres, viventes ou não, forças naturais ou fatores ambientais, que desempenham papel no desenrolar dos fatos. Toda narrativa tem um protagonista que é a figura central, o herói ou heroína, personagem principal da história. A última fase da interpretação concentra-se nas perguntas e opções de resposta. Aqui são fundamentais marcações de palavras como não, exceto, errada, respectivamente etc. que fazem diferença na escolha adequada. Muitas vezes, em interpretação, trabalha-se com o conceito do "mais Língua Portuguesa O personagem, pessoa ou objeto, que se opõe aos desígnios do protagonista, chama-se antagonista, e é com ele que a personagem principal contracena em primeiro plano. 1 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos qual a história está sendo contada. Como já vimos, a narração é feita em 1a pessoa ou 3a pessoa. As personagens secundárias, que são chamadas também de comparsas, são os figurantes de influência menor, indireta, não decisiva na narração. O narrador que está a contar a história também é uma personagem, pode ser o protagonista ou uma das outras personagens de menor importância, ou ainda uma pessoa estranha à história. Formas de apresentação da fala das personagens Como já sabemos, nas histórias, as personagens agem e falam. Há três maneiras de comunicar as falas das personagens. Podemos ainda, dizer que existem dois tipos fundamentais de personagem: as planas: que são definidas por um traço característico, elas não alteram seu comportamento durante o desenrolar dos acontecimentos e tendem à caricatura; as redondas: são mais complexas tendo uma dimensão psicológica, muitas vezes, o leitor fica surpreso com as suas reações perante os acontecimentos. Discurso Direto: É a representação da fala das personagens através do diálogo. Exemplo: “Zé Lins continuou: carnaval é festa do povo. O povo é dono da verdade. Vem a polícia e começa a falar em ordem pública. No carnaval a cidade é do povo e de ninguém mais”. • Sequência dos fatos (enredo): Enredo é a sequência dos fatos, a trama dos acontecimentos e das ações dos personagens. No enredo podemos distinguir, com maior ou menor nitidez, três ou quatro estágios progressivos: a exposição (nem sempre ocorre), a complicação, o climax, o desenlace ou desfecho. No discurso direto é frequente o uso dos verbo de locução ou descendi: dizer, falar, acrescentar, responder, perguntar, mandar, replicar e etc.; e de travessões. Porém, quando as falas das personagens são curtas ou rápidas os verbos de locução podem ser omitidos. • Na exposição o narrador situa a história quanto à época, o ambiente, as personagens e certas circunstâncias. Nem sempre esse estágio ocorre, na maioria das vezes, principalmente nos textos literários mais recentes, a história começa a ser narrada no meio dos acontecimentos (“in média”), ou seja, no estágio da complicação quando ocorre e conflito, choque de interesses entre as personagens. O clímax é o ápice da história, quando ocorre o estágio de maior tensão do conflito entre as personagens centrais, desencadeando o desfecho, ou seja, a conclusão da história com a resolução dos conflitos. • Os fatos: São os acontecimentos de que as personagens participam. Da natureza dos acontecimentos apresentados decorre o gênero do texto. Por exemplo o relato de um acontecimento cotidiano constitui uma crônica, o relato de um drama social é um romance social, e assim por diante. Em toda narrativa há um fato central, que estabelece o caráter do texto, e há os fatos secundários, relacionados ao principal. • Espaço: Os acontecimentos narrados acontecem em diversos lugares, ou mesmo em um só lugar. O texto narrativo precisa conter informações sobre o espaço, onde os fatos acontecem. Muitas vezes, principalmente nos textos literários, essas informações são extensas, fazendo aparecer textos descritivos no interior dos textos narrativo. • Tempo: Os fatos que compõem a narrativa desenvolvem-se num determinado tempo, que consiste na identificação do momento, dia, mês, ano ou época em que ocorre o fato. A temporalidade salienta as relações passado/presente/futuro do texto, essas relações podem ser linear, isto é, seguindo a ordem cronológica dos fatos, ou sofre inversões, quando o narrador nos diz que antes de um fato que aconteceu depois. Discurso Indireto: Consiste em o narrador transmitir, com suas próprias palavras, o pensamento ou a fala das personagens. Exemplo: “Zé Lins levantou um brinde: lembrou os dias triste e passados, os meus primeiros passos em liberdade, a fraternidade que nos reunia naquele momento, a minha literatura e os menos sombrios por vir”. • Discurso Indireto Livre: Ocorre quando a fala da personagem se mistura à fala do narrador, ou seja, ao fluxo normal da narração. Exemplo: “Os trabalhadores passavam para os partidos, conversando alto. Quando me viram, sem chapéu, de pijama, por aqueles lugares, deram-me bons-dias desconfiados. Talvez pensassem que estivesse doido. Como poderia andar um homem àquela hora , sem fazer nada de cabeça no tempo, um branco de pés no chão como eles? Só sendo doido mesmo”. (José Lins do Rego) TEXTO DESCRITIVO Descrever é fazer uma representação verbal dos aspectos mais característicos de um objeto, de uma pessoa, paisagem, ser e etc. As perspectivas que o observador tem do objeto são muito importantes, tanto na descrição literária quanto na descrição técnica. É esta atitude que vai determinar a ordem na enumeração dos traços característicos para que o leitor possa combinar suas impressões isoladas formando uma imagem unificada. Uma boa descrição vai apresentando o objeto progressivamente, variando as partes focalizadas e associando-as ou interligando-as pouco a pouco. O tempo pode ser cronológico ou psicológico. O cronológico é o tempo material em que se desenrola à ação, isto é, aquele que é medido pela natureza ou pelo relógio. O psicológico não é mensurável pelos padrões fixos, porque é aquele que ocorre no interior da personagem, depende da sua percepção da realidade, da duração de um dado acontecimento no seu espírito. • Narrador: observador e personagem: O narrador, como já dissemos, é a personagem que está a contar a história. A posição em que se coloca o narrador para contar a história constitui o foco, o aspecto ou o ponto de vista da narrativa, e ele pode ser caracterizado por: - visão “por detrás” : o narrador conhece tudo o que diz respeito às personagens e à história, tendo uma visão panorâmica dos acontecimentos e a narração é feita em 3a pessoa. - visão “com”: o narrador é personagem e ocupa o centro da narrativa que é feito em 1a pessoa. - visão “de fora”: o narrador descreve e narra apenas o que vê, aquilo que é observável exteriormente no comportamento da personagem, sem ter acesso a sua interioridade, neste caso o narrador é um observador e a narrativa é feita em 3a pessoa. • Foco narrativo: Todo texto narrativo necessariamente tem de apresentar um foco narrativo, isto é, o ponto de vista através do Língua Portuguesa • Podemos encontrar distinções entre uma descrição literária e outra técnica. Passaremos a falar um pouco sobre cada uma delas: • Descrição Literária: A finalidade maior da descrição literária é transmitir a impressão que a coisa vista desperta em nossa mente através do sentidos. Daí decorrem dois tipos de descrição: a subjetiva, que reflete o estado de espírito do observador, suas preferências, assim ele descreve o que quer e o que pensa ver e não o que vê realmente; já a objetiva traduz a realidade do mundo objetivo, fenomênico, ela é exata e dimensional. • Descrição de Personagem: É utilizada para caracterização das personagens, pela acumulação de traços físicos e psicológicos, pela enumeração de seus hábitos, gestos, aptidões e temperamento, com a finalidade de situar personagens no contexto cultural, social e econômico . • Descrição de Paisagem: Neste tipo de descrição, geralmente o observador abrange de uma só vez a globalidade do panorama, para depois aos poucos, em ordem de proximidade, abranger as partes mais típicas desse todo. • Descrição do Ambiente: Ela dá os detalhes dos interiores, dos ambientes em que ocorrem as ações, tentando dar ao leitor uma 2 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO • • A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos visualização das suas particularidades, de seus traços distintivos e típicos. Descrição da Cena: Trata-se de uma descrição movimentada, que se desenvolve progressivamente no tempo. É a descrição de um incêndio, de uma briga, de um naufrágio. Descrição Técnica: Ela apresenta muitas das características gerais da literatura, com a distinção de que nela se utiliza um vocabulário mais preciso, salientando-se com exatidão os pormenores. É predominantemente denotativa tendo como objetivo esclarecer convencendo. Pode aplicar-se a objetos, a aparelhos ou mecanismos, a fenômenos, a fatos, a lugares, a eventos e etc. Na escrita, o que fazemos é buscar intenções de sermos entendidos e desejamos estabelecer um contato verbal com os ouvintes e leitores, e todas as frases ou palavras articuladas produzem significações dotadas de intencionalidade, criando assim unidades textuais ou discursivas. Dentro deste contexto da escrita, temos que levar em conta que a coerência é de relevada importância para a produção textual, pois nela se dará uma sequência das ideias e da progressão de argumentos a serem explanadas. Sendo a argumentação o procedimento que tornará a tese aceitável, a apresentação de argumentos atingirá os seus interlocutores em seus objetivos; isto se dará através do convencimento da persuasão. Os mecanismos da coesão e da coerência serão então responsáveis pela unidade da formação textual. TEXTO DISSERTATIVO Dentro dos mecanismos coesivos, podem realizar-se em contextos verbais mais amplos, como por jogos de elipses, por força semântica, por recorrências lexicais, por estratégias de substituição de enunciados. Dissertar significa discutir, expor, interpretar ideias. A dissertação consta de uma série de juízos a respeito de um determinado assunto ou questão, e pressupõe um exame crítico do assunto sobre o qual se vai escrever com clareza, coerência e objetividade. Um mecanismo mais fácil de fazer a comunicação entre as pessoas é a linguagem, quando ela é em forma da escrita e após a leitura, (o que ocorre agora), podemos dizer que há de ter alguém que transmita algo, e outro que o receba. Nesta brincadeira é que entra a formação de argumentos com o intuito de persuadir para se qualificar a comunicação; nisto, estes argumentos explanados serão o germe de futuras tentativas da comunicação ser objetiva e dotada de intencionalidade, (ver Linguagem e Persuasão). A dissertação pode ser argumentativa - na qual o autor tenta persuadir o leitor a respeito dos seus pontos de vista ou simplesmente, ter como finalidade dar a conhecer ou explicar certo modo de ver qualquer questão. A linguagem usada é a referencial, centrada na mensagem, enfatizando o contexto. Quanto à forma, ela pode ser tripartida em: • Introdução: Em poucas linhas coloca ao leitor os dados fundamentais do assunto que está tratando. É a enunciação direta e objetiva da definição do ponto de vista do autor. • Desenvolvimento: Constitui o corpo do texto, onde as ideias colocadas na introdução serão definidas com os dados mais relevantes. Todo desenvolvimento deve estruturar-se em blocos de ideias articuladas entre si, de forma que a sucessão deles resulte num conjunto coerente e unitário que se encaixa na introdução e desencadeia a conclusão. • Conclusão: É o fenômeno do texto, marcado pela síntese da ideia central. Na conclusão o autor reforça sua opinião, retomando a introdução e os fatos resumidos do desenvolvimento do texto. Para haver maior entendimento dos procedimentos que podem ocorrer em um dissertação, cabe fazermos a distinção entre fatos, hipótese e opinião. - Fato: É o acontecimento ou coisa cuja veracidade e reconhecida; é a obra ou ação que realmente se praticou. - Hipótese: É a suposição feita acerca de uma coisa possível ou não, e de que se tiram diversas conclusões; é uma afirmação sobre o desconhecido, feita com base no que já é conhecido. - Opinião: Opinar é julgar ou inserir expressões de aprovação ou desaprovação pessoal diante de acontecimentos, pessoas e objetos descritos, é um parecer particular, um sentimento que se tem a respeito de algo. Sabe-se que a leitura e escrita, ou seja, ler e escrever; não tem em sua unidade a mono característica da dominação do idioma/língua, e sim o propósito de executar a interação do meio e cultura de cada indivíduo. As relações intertextuais são de grande valia para fazer de um texto uma alusão à outros textos, isto proporciona que a imersão que os argumentos dão tornem esta produção altamente evocativa. A paráfrase é também outro recurso bastante utilizado para trazer a um texto um aspecto dinâmico e com intento. Juntamente com a paródia, a paráfrase utiliza-se de textos já escritos, por alguém, e que tornam-se algo espetacularmente incrível. A diferença é que muitas vezes a paráfrase não possui a necessidade de persuadir as pessoas com a repetição de argumentos, e sim de esquematizar novas formas de textos, sendo estes diferentes. A criação de um texto requer bem mais do que simplesmente a junção de palavras a uma frase, requer algo mais que isto. É necessário ter na escolha das palavras e do vocabulário o cuidado de se requisitá-las, bem como para se adotá-las. Um texto não é totalmente auto-explicativo, daí vem a necessidade de que o leitor tenha um emassado em seu histórico uma relação interdiscursiva e intertextual. As metáforas, metomínias, onomatopeias ou figuras de linguagem, entram em ação inseridos num texto como um conjunto de estratégias capazes de contribuir para os efeitos persuasivos dele. A ironia também é muito utilizada para causar este efeito, umas de suas características salientes, é que a ironia dá ênfase à gozação, além de desvalorizar ideias, valores da oposição, tudo isto em forma de piada. O TEXTO ARGUMENTATIVO Baseado em Adilson Citelli A linguagem é capaz de criar e representar realidades, sendo caracterizada pela identificação de um elemento de constituição de sentidos. Os discursos verbais podem ser formados de várias maneiras, para dissertar ou argumentar, descrever ou narrar, colocamos em práticas um conjunto de referências codificadas há muito tempo e dadas como estruturadoras do tipo de texto solicitado. Uma das últimas, porém não menos importantes, formas de persuadir através de argumentos, é a Alusão ("Ler não é apenas reconhecer o dito, mais também o não-dito"). Nela, o escritor trabalha com valores, ideias ou conceitos pré estabelecidos, sem porém com objetivos de forma clara e concisa. O que acontece é a formação de um ambiente poético e sugerível, capaz de evocar nos leitores algo, digamos, uma sensação... Texto Base: CITELLI, Adilson; “O Texto Argumentativo” São Paulo SP, Editora ..Scipione, 1994 - 6ª edição. Para se persuadir por meio de muitos recursos da língua é necessário que um texto possua um caráter argumentativo/descritivo. A construção de um ponto de vista de alguma pessoa sobre algo, varia de acordo com a sua análise e esta dar-se-á a partir do momento em que a compreensão do conteúdo, ou daquilo que fora tratado seja concretado. A formação discursiva é responsável pelo emassamento do conteúdo que se deseja transmitir, ou persuadir, e nele teremos a formação do ponto de vista do sujeito, suas análises das coisas e suas opiniões. Nelas, as opiniões o que fazemos é soltar concepções que tendem a ser orientadas no meio em que o indivíduo viva. Vemos que o sujeito lança suas opiniões com o simples e decisivo intuito de persuadir e fazer suas explanações renderem o convencimento do ponto de vista de algo/alguém. Língua Portuguesa TIPOLOGIA TEXTUAL A todo o momento nos deparamos com vários textos, sejam eles verbais e não verbais. Em todos há a presença do discurso, isto é, a ideia intrínseca, a essência daquilo que está sendo transmitido entre os interlocutores. Esses interlocutores são as peças principais em um diálogo ou em um texto escrito, pois nunca escrevemos para nós mesmos, nem mesmo falamos sozinhos. 3 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos É de fundamental importância sabermos classificar os textos dos quais travamos convivência no nosso dia a dia. Para isso, precisamos saber que existem tipos textuais e gêneros textuais. impacientemente. A mulher parecia ter fugido de um filme romântico dos anos 40." O narrador é uma figura criada pelo autor para apresentar os fatos que constituem o relato, é a voz que conta o que está acontecendo. Esta voz pode ser de uma personagem, ou de uma testemunha que conta os fatos na primeira pessoa ou, também, pode ser a voz de uma terceira pessoa que não intervém nem como ator nem como testemunha. Comumente relatamos sobre um acontecimento, um fato presenciado ou ocorrido conosco, expomos nossa opinião sobre determinado assunto, ou descrevemos algum lugar pelo qual visitamos, e ainda, fazemos um retrato verbal sobre alguém que acabamos de conhecer ou ver. É exatamente nestas situações corriqueiras que classificamos os nossos textos naquela tradicional tipologia: Narração, Descrição e Dissertação. Além disso, o narrador pode adotar diferentes posições, diferentes pontos de vista: pode conhecer somente o que está acontecendo, isto é, o que as personagens estão fazendo ou, ao contrário, saber de tudo: o que fazem, pensam, sentem as personagens, o que lhes aconteceu e o que lhes acontecerá. Estes narradores que sabem tudo são chamados oniscientes. Para melhor exemplificarmos o que foi dito, tomamos como exemplo um Editorial, no qual o autor expõe seu ponto de vista sobre determinado assunto, uma descrição de um ambiente e um texto literário escrito em prosa. A Novela É semelhante ao conto, mas tem mais personagens, maior número de complicações, passagens mais extensas com descrições e diálogos. As personagens adquirem uma definição mais acabada, e as ações secundárias podem chegar a adquirir tal relevância, de modo que terminam por converter-se, em alguns textos, em unidades narrativas independentes. Em se tratando de gêneros textuais, a situação não é diferente, pois se conceituam como gêneros textuais as diversas situações sociocomunciativas que participam da nossa vida em sociedade. Como exemplo, temos: uma receita culinária, um e-mail, uma reportagem, uma monografia, e assim por diante. Respectivamente, tais textos classificar-seiam como: instrucional, correspondência pessoal (em meio eletrônico), texto do ramo jornalístico e, por último, um texto de cunho científico. A Obra Teatral Os textos literários que conhecemos como obras de teatro (dramas, tragédias, comédias, etc.) vão tecendo diferentes histórias, vão desenvolvendo diversos conflitos, mediante a interação linguística das personagens, quer dizer, através das conversações que têm lugar entre os participantes nas situações comunicativas registradas no mundo de ficção construído pelo texto. Nas obras teatrais, não existe um narrador que conta os fatos, mas um leitor que vai conhecendo-os através dos diálogos e/ ou monólogos das personagens. Mas como toda escrita perfaz-se de uma técnica para compô-la, é extremamente importante que saibamos a maneira correta de produzir esta gama de textos. À medida que a praticamos, vamos nos aperfeiçoando mais e mais na sua performance estrutural. Por Vânia Duarte O Conto É um relato em prosa de fatos fictícios. Consta de três momentos perfeitamente diferenciados: começa apresentando um estado inicial de equilíbrio; segue com a intervenção de uma força, com a aparição de um conflito, que dá lugar a uma série de episódios; encerra com a resolução desse conflito que permite, no estágio final, a recuperação do equilíbrio perdido. Devido à trama conversacional destes textos, torna-se possível encontrar neles vestígios de oralidade (que se manifestam na linguagem espontânea das personagens, através de numerosas interjeições, de alterações da sintaxe normal, de digressões, de repetições, de dêiticos de lugar e tempo. Os sinais de interrogação, exclamação e sinais auxiliares servem para moldar as propostas e as réplicas e, ao mesmo tempo, estabelecem os turnos de palavras. Todo conto tem ações centrais, núcleos narrativos, que estabelecem entre si uma relação causal. Entre estas ações, aparecem elementos de recheio (secundários ou catalíticos), cuja função é manter o suspense. Tanto os núcleos como as ações secundárias colocam em cena personagens que as cumprem em um determinado lugar e tempo. Para a apresentação das características destes personagens, assim como para as indicações de lugar e tempo, apela-se a recursos descritivos. As obras de teatro atingem toda sua potencialidade através da representação cênica: elas são construídas para serem representadas. O diretor e os atores orientam sua interpretação. Estes textos são organizados em atos, que estabelecem a progressão temática: desenvolvem uma unidade informativa relevante para cada contato apresentado. Cada ato contém, por sua vez, diferentes cenas, determinadas pelas entradas e saídas das personagens e/ou por diferentes quadros, que correspondem a mudanças de cenografias. Um recurso de uso frequente nos contos é a introdução do diálogo das personagens, apresentado com os sinais gráficos correspondentes (os travessões, para indicar a mudança de interlocutor). A observação da coerência temporal permite ver se o autor mantém a linha temporal ou prefere surpreender o leitor com rupturas de tempo na apresentação dos acontecimentos (saltos ao passado ou avanços ao futuro). Nas obras teatrais são incluídos textos de trama descritiva: são as chamadas notações cênicas, através das quais o autor dá indicações aos atores sobre a entonação e a gestualidade e caracteriza as diferentes cenografias que considera pertinentes para o desenvolvimento da ação. Estas notações apresentam com frequência orações unimembres e/ou bimembres de predicado não verbal. A demarcação do tempo aparece, geralmente, no parágrafo inicial. Os contos tradicionais apresentam fórmulas características de introdução de temporalidade difusa: "Era uma vez...", "Certa vez...". O Poema Os tempos verbais desempenham um papel importante na construção e na interpretação dos contos. Os pretéritos imperfeito e o perfeito predominam na narração, enquanto que o tempo presente aparece nas descrições e nos diálogos. Texto literário, geralmente escrito em verso, com uma distribuição espacial muito particular: as linhas curtas e os agrupamentos em estrofe dão relevância aos espaços em branco; então, o texto emerge da página com uma silhueta especial que nos prepara para sermos introduzidos nos misteriosos labirintos da linguagem figurada. Pede uma leitura em voz alta, para captar o ritmo dos versos, e promove uma tarefa de abordagem que pretende extrair a significação dos recursos estilísticos empregados pelo poeta, quer seja para expressar seus sentimentos, suas emoções, sua versão da realidade, ou para criar atmosferas de mistério de surrealismo, relatar epopeias (como nos romances tradicionais), ou, ainda, para apresentar ensinamentos morais (como nas fábulas). O pretérito imperfeito apresenta a ação em processo, cuja incidência chega ao momento da narração: "Rosário olhava timidamente seu pretendente, enquanto sua mãe, da sala, fazia comentários banais sobre a história familiar." O perfeito, ao contrário, apresenta as ações concluídas no passado: "De repente, chegou o pai com suas botas sujas de barro, olhou sua filha, depois o pretendente, e, sem dizer nada, entrou furioso na sala". A apresentação das personagens ajusta-se à estratégia da definibilidade: são introduzidas mediante uma construção nominal iniciada por um artigo indefinido (ou elemento equivalente), que depois é substituído pelo definido, por um nome, um pronome, etc.: "Uma mulher muito bonita entrou apressadamente na sala de embarque e olhou à volta, procurando alguém Língua Portuguesa O ritmo - este movimento regular e medido - que recorre ao valor sonoro das palavras e às pausas para dar musicalidade ao poema, é parte essencial do verso: o verso é uma unidade rítmica constituída por uma série métrica de sílabas fônicas. A distribuição dos acentos das palavras que 4 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos compõem os versos tem uma importância capital para o ritmo: a musicalidade depende desta distribuição. O corpo da letra dos títulos também é um indicador a considerar sobre a posição adotada pela redação. Lembramos que, para medir o verso, devemos atender unicamente à distância sonora das sílabas. As sílabas fônicas apresentam algumas diferenças das sílabas ortográficas. Estas diferenças constituem as chamadas licenças poéticas: a diérese, que permite separar os ditongos em suas sílabas; a sinérese, que une em uma sílaba duas vogais que não constituem um ditongo; a sinalefa, que une em uma só sílaba a sílaba final de uma palavra terminada em vogal, com a inicial de outra que inicie com vogal ou h; o hiato, que anula a possibilidade da sinalefa. Os acentos finais também incidem no levantamento das sílabas do verso. Se a última palavra é paroxítona, não se altera o número de sílabas; se é oxítona, soma-se uma sílaba; se é proparoxítona, diminui-se uma. A Notícia Transmite uma nova informação sobre acontecimentos, objetos ou pessoas. As notícias apresentam-se como unidades informativas completas, que contêm todos os dados necessários para que o leitor compreenda a informação, sem necessidade ou de recorrer a textos anteriores (por exemplo, não é necessário ter lido os jornais do dia anterior para interpretá-la), ou de ligá-la a outros textos contidos na mesma publicação ou em publicações similares. É comum que este texto use a técnica da pirâmide invertida: começa pelo fato mais importante para finalizar com os detalhes. Consta de três partes claramente diferenciadas: o título, a introdução e o desenvolvimento. O título cumpre uma dupla função - sintetizar o tema central e atrair a atenção do leitor. Os manuais de estilo dos jornais (por exemplo: do Jornal El País, 1991) sugerem geralmente que os títulos não excedam treze palavras. A introdução contém o principal da informação, sem chegar a ser um resumo de todo o texto. No desenvolvimento, incluem-se os detalhes que não aparecem na introdução. A rima é uma característica distintiva, mas não obrigatória dos versos, pois existem versos sem rima (os versos brancos ou soltos de uso frequente na poesia moderna). A rima consiste na coincidência total ou parcial dos últimos fonemas do verso. Existem dois tipos de rimas: a consoante (coincidência total de vogais e consoante a partir da última vogal acentuada) e a assonante (coincidência unicamente das vogais a partir da última vogal acentuada). A métrica mais frequente dos versos vai desde duas até dezesseis sílabas. Os versos monossílabos não existem, já que, pelo acento, são considerados dissílabos. A notícia é redigida na terceira pessoa. O redator deve manter-se à margem do que conta, razão pela qual não é permitido o emprego da primeira pessoa do singular nem do plural. Isso implica que, além de omitir o eu ou o nós, também não deve recorrer aos possessivos (por exemplo, não se referirá à Argentina ou a Buenos Aires com expressões tais como nosso país ou minha cidade). As estrofes agrupam versos de igual medida e de duas medidas diferentes combinadas regularmente. Estes agrupamentos vinculam-se à progressão temática do texto: com frequência, desenvolvem uma unidade informativa vinculada ao tema central. Os trabalhos dentro do paradigma e do sintagma, através dos mecanismos de substituição e de combinação, respectivamente, culminam com a criação de metáforas, símbolos, configurações sugestionadoras de vocábulos, metonímias, jogo de significados, associações livres e outros recursos estilísticos que dão ambiguidade ao poema. Esse texto se caracteriza por sua exigência de objetividade e veracidade: somente apresenta os dados. Quando o jornalista não consegue comprovar de forma fidedigna os dados apresentados, costuma recorrer a certas fórmulas para salvar sua responsabilidade: parece, não está descartado que. Quando o redator menciona o que foi dito por alguma fonte, recorre ao discurso direto, como, por exemplo: TEXTOS JORNALÍSTICOS O ministro afirmou: "O tema dos aposentados será tratado na Câmara dos Deputados durante a próxima semana. Os textos denominados de textos jornalísticos, em função de seu portador (jornais, periódicos, revistas), mostram um claro predomínio da função informativa da linguagem: trazem os fatos mais relevantes no momento em que acontecem. Esta adesão ao presente, esta primazia da atualidade, condena-os a uma vida efêmera. Propõem-se a difundir as novidades produzidas em diferentes partes do mundo, sobre os mais variados temas. O estilo que corresponde a este tipo de texto é o formal. Nesse tipo de texto, são empregados, principalmente, orações enunciativas, breves, que respeitam a ordem sintática canônica. Apesar das notícias preferencialmente utilizarem os verbos na voz ativa, também é frequente o uso da voz passiva: Os delinquentes foram perseguidos pela polícia; e das formas impessoais: A perseguição aos delinquentes foi feita por um patrulheiro. De acordo com este propósito, são agrupados em diferentes seções: informação nacional, informação internacional, informação local, sociedade, economia, cultura, esportes, espetáculos e entretenimentos. A ordem de apresentação dessas seções, assim como a extensão e o tratamento dado aos textos que incluem, são indicadores importantes tanto da ideologia como da posição adotada pela publicação sobre o tema abordado. A progressão temática das notícias gira em tomo das perguntas o quê? quem? como? quando? por quê e para quê?. Os textos jornalísticos apresentam diferentes seções. As mais comuns são as notícias, os artigos de opinião, as entrevistas, as reportagens, as crônicas, as resenhas de espetáculos. Contém comentários, avaliações, expectativas sobre um tema da atualidade que, por sua transcendência, no plano nacional ou internacional, já é considerado, ou merece ser, objeto de debate. A publicidade é um componente constante dos jornais e revistas, à medida que permite o financiamento de suas edições. Mas os textos publicitários aparecem não só nos periódicos como também em outros meios amplamente conhecidos como os cartazes, folhetos, etc.; por isso, nos referiremos a eles em outro momento. Nessa categoria, incluem-se os editoriais, artigos de análise ou pesquisa e as colunas que levam o nome de seu autor. Os editoriais expressam a posição adotada pelo jornal ou revista em concordância com sua ideologia, enquanto que os artigos assinados e as colunas transmitem as opiniões de seus redatores, o que pode nos levar a encontrar, muitas vezes, opiniões divergentes e até antagônicas em uma mesma página. O Artigo de Opinião Em geral, aceita-se que os textos jornalísticos, em qualquer uma de suas seções, devem cumprir certos requisitos de apresentação, entre os quais destacamos: uma tipografia perfeitamente legível, uma diagramação cuidada, fotografias adequadas que sirvam para complementar a informação linguística, inclusão de gráficos ilustrativos que fundamentam as explicações do texto. Embora estes textos possam ter distintas superestruturas, em geral se organizam seguindo uma linha argumentativa que se inicia com a identificação do tema em questão, acompanhado de seus antecedentes e alcance, e que segue com uma tomada de posição, isto é, com a formulação de uma tese; depois, apresentam-se os diferentes argumentos de forma a justificar esta tese; para encerrar, faz-se uma reafirmação da posição adotada no início do texto. É pertinente observar como os textos jornalísticos distribuem-se na publicação para melhor conhecer a ideologia da mesma. Fundamentalmente, a primeira página, as páginas ímpares e o extremo superior das folhas dos jornais trazem as informações que se quer destacar. Esta localização antecipa ao leitor a importância que a publicação deu ao conteúdo desses textos. Língua Portuguesa A efetividade do texto tem relação direta não só com a pertinência dos argumentos expostos como também com as estratégias discursivas usadas para persuadir o leitor. Entre estas estratégias, podemos encontrar as 5 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos seguintes: as acusações claras aos oponentes, as ironias, as insinuações, as digressões, as apelações à sensibilidade ou, ao contrário, a tomada de distância através do uso das construções impessoais, para dar objetividade e consenso à análise realizada; a retenção em recursos descritivos - detalhados e precisos, ou em relatos em que as diferentes etapas de pesquisa estão bem especificadas com uma minuciosa enumeração das fontes da informação. Todos eles são recursos que servem para fundamentar os argumentos usados na validade da tese. TEXTOS DE INFORMAÇÃO CIENTÍFICA Esta categoria inclui textos cujos conteúdos provêm do campo das ciências em geral. Os referentes dos textos que vamos desenvolver situamse tanto nas Ciências Sociais como nas Ciências Naturais. Apesar das diferenças existentes entre os métodos de pesquisa destas ciências, os textos têm algumas características que são comuns a todas suas variedades: neles predominam, como em todos os textos informativos, as orações enunciativas de estrutura bimembre e prefere-se a ordem sintática canônica (sujeito-verbo-predicado). A progressão temática ocorre geralmente através de um esquema de temas derivados. Cada argumento pode encerrar um tópico com seus respectivos comentários. Incluem frases claras, em que não há ambiguidade sintática ou semântica, e levam em consideração o significado mais conhecido, mais difundido das palavras. Estes artigos, em virtude de sua intencionalidade informativa, apresentam uma preeminência de orações enunciativas, embora também incluam, com frequência, orações dubitativas e exortativas devido à sua trama argumentativa. As primeiras servem para relativizar os alcances e o valor da informação de base, o assunto em questão; as últimas, para convencer o leitor a aceitar suas premissas como verdadeiras. No decorrer destes artigos, opta-se por orações complexas que incluem proposições causais para as fundamentações, consecutivas para dar ênfase aos efeitos, concessivas e condicionais. O vocabulário é preciso. Geralmente, estes textos não incluem vocábulos a que possam ser atribuídos um multiplicidade de significados, isto é, evitam os termos polissêmicos e, quando isso não é possível, estabelecem mediante definições operatórias o significado que deve ser atribuído ao termo polissêmico nesse contexto. Para interpretar estes textos, é indispensável captar a postura ideológica do autor, identificar os interesses a que serve e precisar sob que circunstâncias e com que propósito foi organizada a informação exposta. Para cumprir os requisitos desta abordagem, necessitaremos utilizar estratégias tais como a referência exofórica, a integração crítica dos dados do texto com os recolhidos em outras fontes e a leitura atenta das entrelinhas a fim de converter em explícito o que está implícito. A Definição Expande o significado de um termo mediante uma trama descritiva, que determina de forma clara e precisa as características genéricas e diferenciais do objeto ao qual se refere. Essa descrição contém uma configuração de elementos que se relacionam semanticamente com o termo a definir através de um processo de sinonímia. Embora todo texto exija para sua interpretação o uso das estratégias mencionadas, é necessário recorrer a elas quando estivermos frente a um texto de trama argumentativa, através do qual o autor procura que o leitor aceite ou avalie cenas, ideias ou crenças como verdadeiras ou falsas, cenas e opiniões como positivas ou negativas. Recordemos a definição clássica de "homem", porque é o exemplo por excelência da definição lógica, uma das construções mais generalizadas dentro deste tipo de texto: O homem é um animal racional. A expansão do termo "homem" - "animal racional" - apresenta o gênero a que pertence, "animal", e a diferença específica, "racional": a racionalidade é o traço que nos permite diferenciar a espécie humana dentro do gênero animal. A Reportagem Usualmente, as definições incluídas nos dicionários, seus portadores mais qualificados, apresentam os traços essenciais daqueles a que se referem: Fiscis (do lat. piscis). s.p.m. Astron. Duodécimo e último signo ou parte do Zodíaco, de 30° de amplitude, que o Sol percorre aparentemente antes de terminar o inverno. É uma variedade do texto jornalístico de trama conversacional que, para informar sobre determinado tema, recorre ao testemunho de uma figura-chave para o conhecimento deste tópico. A conversação desenvolve-se entre um jornalista que representa a publicação e um personagem cuja atividade suscita ou merece despertar a atenção dos leitores. Como podemos observar nessa definição extraída do Dicionário de La Real Academia Espa1ioJa (RAE, 1982), o significado de um tema base ou introdução desenvolve-se através de uma descrição que contém seus traços mais relevantes, expressa, com frequência, através de orações unimembres, constituídos por construções endocêntricas (em nosso exemplo temos uma construção endocêntrica substantiva - o núcleo é um substantivo rodeado de modificadores "duodécimo e último signo ou parte do Zodíaco, de 30° de amplitude..."), que incorporam maior informação mediante proposições subordinadas adjetivas: "que o Sol percorre aparentemente antes de terminar o inverno". A reportagem inclui uma sumária apresentação do entrevistado, realizada com recursos descritivos, e, imediatamente, desenvolve o diálogo. As perguntas são breves e concisas, à medida que estão orientadas para divulgar as opiniões e ideias do entrevistado e não as do entrevistador. A Entrevista Da mesma forma que reportagem, configura-se preferentemente mediante uma trama conversacional, mas combina com frequência este tecido com fios argumentativos e descritivos. Admite, então, uma maior liberdade, uma vez que não se ajusta estritamente à fórmula pergunta-resposta, mas detém-se em comentários e descrições sobre o entrevistado e transcreve somente alguns fragmentos do diálogo, indicando com travessões a mudança de interlocutor. É permitido apresentar uma introdução extensa com os aspectos mais significativos da conversação mantida, e as perguntas podem ser acompanhadas de comentários, confirmações ou refutações sobre as declarações do entrevistado. As definições contêm, também, informações complementares relacionadas, por exemplo, com a ciência ou com a disciplina em cujo léxico se inclui o termo a definir (Piscis: Astron.); a origem etimológica do vocábulo ("do lat. piscis"); a sua classificação gramatical (s.p.m.), etc. Essas informações complementares contêm frequentemente abreviaturas, cujo significado aparece nas primeiras páginas do Dicionário: Lat., Latim; Astron., Astronomia; s.p.m., substantivo próprio masculino, etc. Por tratar-se de um texto jornalístico, a entrevista deve necessariamente incluir um tema atual, ou com incidência na atualidade, embora a conversação possa derivar para outros temas, o que ocasiona que muitas destas entrevistas se ajustem a uma progressão temática linear ou a temas derivados. O tema-base (introdução) e sua expansão descritiva - categorias básicas da estrutura da definição - distribuem-se espacialmente em blocos, nos quais diferentes informações costumam ser codificadas através de tipografias diferentes (negrito para o vocabulário a definir; itálico para as etimologias, etc.). Os diversos significados aparecem demarcados em bloco mediante barras paralelas e /ou números. Como ocorre em qualquer texto de trama conversacional, não existe uma garantia de diálogo verdadeiro; uma vez que se pode respeitar a vez de quem fala, a progressão temática não se ajusta ao jogo argumentativo de propostas e de réplicas. Prorrogar (Do Jat. prorrogare) V.t.d. l. Continuar, dilatar, estender uma coisa por um período determinado. 112. Ampliar, prolongar 113. Fazer continuar em exercício; adiar o término de. Língua Portuguesa 6 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos observamos que... etc. O uso do impessoal enfatiza a distância existente entre o experimentador e o experimento, enquanto que a primeira pessoa, do plural e do singular enfatiza o compromisso de ambos. A Nota de Enciclopédia Apresenta, como a definição, um tema-base e uma expansão de trama descritiva; porém, diferencia-se da definição pela organização e pela amplitude desta expansão. A Monografia A progressão temática mais comum nas notas de enciclopédia é a de temas derivados: os comentários que se referem ao tema-base constituemse, por sua vez, em temas de distintos parágrafos demarcados por subtítulos. Por exemplo, no tema República Argentina, podemos encontrar os temas derivados: traços geológicos, relevo, clima, hidrografia, biogeografia, população, cidades, economia, comunicação, transportes, cultura, etc. Este tipo de texto privilegia a análise e a crítica; a informação sobre um determinado tema é recolhida em diferentes fontes. Os textos monográficos não necessariamente devem ser realizados com base em consultas bibliográficas, uma vez que é possível terem como fonte, por exemplo, o testemunho dos protagonistas dos fatos, testemunhos qualificados ou de especialistas no tema. Estes textos empregam, com frequência, esquemas taxionômicos, nos quais os elementos se agrupam em classes inclusivas e incluídas. Por exemplo: descreve-se "mamífero" como membro da classe dos vertebrados; depois, são apresentados os traços distintivos de suas diversas variedades: terrestres e aquáticos. As monografias exigem uma seleção rigorosa e uma organização coerente dos dados recolhidos. A seleção e organização dos dados servem como indicador do propósito que orientou o trabalho. Se pretendemos, por exemplo, mostrar que as fontes consultadas nos permitem sustentar que os aspectos positivos da gestão governamental de um determinado personagem histórico têm maior relevância e valor do que os aspectos negativos, teremos de apresentar e de categorizar os dados obtidos de tal forma que esta valorização fique explícita. Uma vez que nestas notas há predomínio da função informativa da linguagem, a expansão é construída sobre a base da descrição científica, que responde às exigências de concisão e de precisão. As características inerentes aos objetos apresentados aparecem através de adjetivos descritivos - peixe de cor amarelada escura, com manchas pretas no dorso, e parte inferior prateada, cabeça quase cônica, olhos muito juntos, boca oblíqua e duas aletas dorsais - que ampliam a base informativa dos substantivos e, como é possível observar em nosso exemplo, agregam qualidades próprias daquilo a que se referem. Nas monografias, é indispensável determinar, no primeiro parágrafo, o tema a ser tratado, para abrir espaço à cooperação ativa do leitor que, conjugando seus conhecimentos prévios e seus propósitos de leitura, fará as primeiras antecipações sobre a informação que espera encontrar e formulará as hipóteses que guiarão sua leitura. Uma vez determinado o tema, estes textos transcrevem, mediante o uso da técnica de resumo, o que cada uma das fontes consultadas sustenta sobre o tema, as quais estarão listadas nas referências bibliográficas, de acordo com as normas que regem a apresentação da bibliografia. O uso do presente marca a temporalidade da descrição, em cujo tecido predominam os verbos estáticos - apresentar, mostrar, ter, etc. - e os de ligação - ser, estar, parecer, etc. O trabalho intertextual (incorporação de textos de outros no tecido do texto que estamos elaborando) manifesta-se nas monografias através de construções de discurso direto ou de discurso indireto. O Relato de Experimentos Contém a descrição detalhada de um projeto que consiste em manipular o ambiente para obter uma nova informação, ou seja, são textos que descrevem experimentos. Nas primeiras, incorpora-se o enunciado de outro autor, sem modificações, tal como foi produzido. Ricardo Ortiz declara: "O processo da economia dirigida conduziu a uma centralização na Capital Federal de toda tramitação referente ao comércio exterior'] Os dois pontos que prenunciam a palavra de outro, as aspas que servem para demarcá-la, os traços que incluem o nome do autor do texto citado, 'o processo da economia dirigida declara Ricardo Ortiz - conduziu a uma centralização...') são alguns dos sinais que distinguem frequentemente o discurso direto. O ponto de partida destes experimentos é algo que se deseja saber, mas que não se pode encontrar observando as coisas tais como estão; é necessário, então, estabelecer algumas condições, criar certas situações para concluir a observação e extrair conclusões. Muda-se algo para constatar o que acontece. Por exemplo, se se deseja saber em que condições uma planta de determinada espécie cresce mais rapidamente, pode-se colocar suas sementes em diferentes recipientes sob diferentes condições de luminosidade; em diferentes lugares, areia, terra, água; com diferentes fertilizantes orgânicos, químicos etc., para observar e precisar em que circunstâncias obtém-se um melhor crescimento. Quando se recorre ao discurso indireto, relata-se o que foi dito por outro, em vez de transcrever textualmente, com a inclusão de elementos subordinadores e dependendo do caso - as conseguintes modificações, pronomes pessoais, tempos verbais, advérbios, sinais de pontuação, sinais auxiliares, etc. A macroestrutura desses relatos contém, primordialmente, duas categorias: uma corresponde às condições em que o experimento se realiza, isto é, ao registro da situação de experimentação; a outra, ao processo observado. Discurso direto: ‘Ás raízes de meu pensamento – afirmou Echeverría nutrem-se do liberalismo’ Discurso indireto: 'Écheverría afirmou que as raízes de seu pensamento nutriam -se do liberalismo' Nesses textos, então, são utilizadas com frequência orações que começam com se (condicionais) e com quando (condicional temporal): Os textos monográficos recorrem, com frequência, aos verbos discendi (dizer, expressar, declarar, afirmar, opinar, etc.), tanto para introduzir os enunciados das fontes como para incorporar os comentários e opiniões do emissor. Se coloco a semente em um composto de areia, terra preta, húmus, a planta crescerá mais rápido. Quando rego as plantas duas vezes ao dia, os talos começam a mostrar manchas marrons devido ao excesso de umidade. Se o propósito da monografia é somente organizar os dados que o autor recolheu sobre o tema de acordo com um determinado critério de classificação explícito (por exemplo, organizar os dados em tomo do tipo de fonte consultada), sua efetividade dependerá da coerência existente entre os dados apresentados e o princípio de classificação adotado. Estes relatos adotam uma trama descritiva de processo. A variável tempo aparece através de numerais ordinais: Em uma primeira etapa, é possível observar... em uma segunda etapa, aparecem os primeiros brotos ...; de advérbios ou de locuções adverbiais: Jogo, antes de, depois de, no mesmo momento que, etc., dado que a variável temporal é um componente essencial de todo processo. O texto enfatiza os aspectos descritivos, apresenta as características dos elementos, os traços distintivos de cada uma das etapas do processo. Se a monografia pretende justificar uma opinião ou validar uma hipótese, sua efetividade, então, dependerá da confiabilidade e veracidade das fontes consultadas, da consistência lógica dos argumentos e da coerência estabelecida entre os fatos e a conclusão. O relato pode estar redigido de forma impessoal: coloca-se, colocado em um recipiente ... Jogo se observa/foi observado que, etc., ou na primeira pessoa do singular, coloco/coloquei em um recipiente ... Jogo observo/observei que ... etc., ou do plural: colocamos em um recipiente... Jogo Língua Portuguesa Estes textos podem ajustar-se a diferentes esquemas lógicos do tipo problema /solução, premissas /conclusão, causas / efeitos. 7 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos Os conectores lógicos oracionais e extra oracionais são marcas linguísticas relevantes para analisar as distintas relações que se estabelecem entre os dados e para avaliar sua coerência. to, ferramentas para consertar algo, diferentes partes de um aparelho, etc.), a outra, desenvolve as instruções. As listas, que são similares em sua construção às que usamos habitualmente para fazer as compras, apresentam substantivos concretos acompanhados de numerais (cardinais, partitivos e múltiplos). A Biografia É uma narração feita por alguém acerca da vida de outra(s) pessoa(s). Quando o autor conta sua própria vida, considera-se uma autobiografia. As instruções configuram-se, habitualmente, com orações bimembres, com verbos no modo imperativo (misture a farinha com o fermento), ou orações unimembres formadas por construções com o verbo no infinitivo (misturar a farinha com o açúcar). Estes textos são empregados com frequência na escola, para apresentar ou a vida ou algumas etapas decisivas da existência de personagens cuja ação foi qualificada como relevante na história. Tanto os verbos nos modos imperativo, subjuntivo e indicativo como as construções com formas nominais gerúndio, particípio, infinitivo aparecem acompanhados por advérbios palavras ou por locuções adverbiais que expressam o modo como devem ser realizadas determinadas ações (separe cuidadosamente as claras das gemas, ou separe com muito cuidado as claras das gemas). Os propósitos dessas ações aparecem estruturados visando a um objetivo (mexa lentamente para diluir o conteúdo do pacote em água fria), ou com valor temporal final (bata o creme com as claras até que fique numa consistência espessa). Nestes textos inclui-se, com frequência, o tempo do receptor através do uso do dêixis de lugar e de tempo: Aqui, deve acrescentar uma gema. Agora, poderá mexer novamente. Neste momento, terá que correr rapidamente até o lado oposto da cancha. Aqui pode intervir outro membro da equipe. Os dados biográficos ordenam-se, em geral, cronologicamente, e, dado que a temporalidade é uma variável essencial do tecido das biografias, em sua construção, predominam recursos linguísticos que asseguram a conectividade temporal: advérbios, construções de valor semântico adverbial (Seus cinco primeiros anos transcorreram na tranquila segurança de sua cidade natal Depois, mudou-se com a família para La Prata), proposições temporais (Quando se introduzia obsessivamente nos tortuosos caminhos da novela, seus estudos de física ajudavam-no a reinstalar-se na realidade), etc. A veracidade que exigem os textos de informação científica manifestase nas biografias através das citações textuais das fontes dos dados apresentados, enquanto a ótica do autor é expressa na seleção e no modo de apresentação destes dados. Pode-se empregar a técnica de acumulação simples de dados organizados cronologicamente, ou cada um destes dados pode aparecer acompanhado pelas valorações do autor, de acordo com a importância que a eles atribui. TEXTOS EPISTOLARES Os textos epistolares procuram estabelecer uma comunicação por escrito com um destinatário ausente, identificado no texto através do cabeçalho. Pode tratar-se de um indivíduo (um amigo, um parente, o gerente de uma empresa, o diretor de um colégio), ou de um conjunto de indivíduos designados de forma coletiva (conselho editorial, junta diretora). Atualmente, há grande difusão das chamadas "biografias não autorizadas" de personagens da política, ou do mundo da Arte. Uma característica que parece ser comum nestas biografias é a intencionalidade de revelar a personagem através de uma profusa acumulação de aspectos negativos, especialmente aqueles que se relacionam a defeitos ou a vícios altamente reprovados pela opinião pública. Estes textos reconhecem como portador este pedaço de papel que, de forma metonímica, denomina-se carta, convite ou solicitação, dependendo das características contidas no texto. Apresentam uma estrutura que se reflete claramente em sua organização espacial, cujos componentes são os seguintes: cabeçalho, que estabelece o lugar e o tempo da produção, os dados do destinatário e a forma de tratamento empregada para estabelecer o contato: o corpo, parte do texto em que se desenvolve a mensagem, e a despedida, que inclui a saudação e a assinatura, através da qual se introduz o autor no texto. O grau de familiaridade existente entre emissor e destinatário é o princípio que orienta a escolha do estilo: se o texto é dirigido a um familiar ou a um amigo, optase por um estilo informal; caso contrário, se o destinatário é desconhecido ou ocupa o nível superior em uma relação assimétrica (empregador em relação ao empregado, diretor em relação ao aluno, etc.), impõe-se o estilo formal. TEXTOS INSTRUCIONAIS Estes textos dão orientações precisas para a realização das mais diversas atividades, como jogar, preparar uma comida, cuidar de plantas ou animais domésticos, usar um aparelho eletrônico, consertar um carro, etc. Dentro desta categoria, encontramos desde as mais simples receitas culinárias até os complexos manuais de instrução para montar o motor de um avião. Existem numerosas variedades de textos instrucionais: além de receitas e manuais, estão os regulamentos, estatutos, contratos, instruções, etc. Mas todos eles, independente de sua complexidade, compartilham da função apelativa, à medida que prescrevem ações e empregam a trama descritiva para representar o processo a ser seguido na tarefa empreendida. A Carta A construção de muitos destes textos ajusta-se a modelos convencionais cunhados institucionalmente. Por exemplo, em nossa comunidade, estão amplamente difundidos os modelos de regulamentos de copropriedade; então, qualquer pessoa que se encarrega da redação de um texto deste tipo recorre ao modelo e somente altera os dados de identificação para introduzir, se necessário, algumas modificações parciais nos direitos e deveres das partes envolvidas. As cartas podem ser construídas com diferentes tramas (narrativa e argumentativa), em tomo das diferentes funções da linguagem (informativa, expressiva e apelativa). Referimo-nos aqui, em particular, às cartas familiares e amistosas, isto é, aqueles escritos através dos quais o autor conta a um parente ou a um amigo eventos particulares de sua vida. Estas cartas contêm acontecimentos, sentimentos, emoções, experimentados por um emissor que percebe o receptor como ‘cúmplice’, ou seja, como um destinatário comprometido afetivamente nessa situação de comunicação e, portanto, capaz de extrair a dimensão expressiva da mensagem. Em nosso cotidiano, deparamo-nos constantemente com textos instrucionais, que nos ajudam a usar corretamente tanto um processador de alimentos como um computador; a fazer uma comida saborosa, ou a seguir uma dieta para emagrecer. A habilidade alcançada no domínio destes textos incide diretamente em nossa atividade concreta. Seu emprego frequente e sua utilidade imediata justificam o trabalho escolar de abordagem e de produção de algumas de suas variedades, como as receitas e as instruções. Uma vez que se trata de um diálogo à distância com um receptor conhecido, opta-se por um estilo espontâneo e informal, que deixa transparecer marcas da oralidade: frases inconclusas, nas quais as reticências habilitam múltiplas interpretações do receptor na tentativa de concluí-las; perguntas que procuram suas respostas nos destinatários; perguntas que encerram em si suas próprias respostas (perguntas retóricas); pontos de exclamação que expressam a ênfase que o emissor dá a determinadas expressões que refletem suas alegrias, suas preocupações, suas dúvidas. As Receitas e as Instruções Referimo-nos às receitas culinárias e aos textos que trazem instruções para organizar um jogo, realizar um experimento, construir um artefato, fabricar um móvel, consertar um objeto, etc. Estes textos reúnem em si as diferentes classes de orações. As enunciativas, que aparecem nos fragmentos informativos, alternam-se com as dubitativas, desiderativas, interrogativas, exclamativas, para manifestar a Estes textos têm duas partes que se distinguem geralmente a partir da especialização: uma, contém listas de elementos a serem utilizados (lista de ingredientes das receitas, materiais que são manipulados no experimen- Língua Portuguesa 8 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos subjetividade do autor. Esta subjetividade determina também o uso de diminutivos e aumentativos, a presença frequente de adjetivos qualificativos, a ambiguidade lexical e sintática, as repetições, as interjeições. Para isso, foi preciso determinar muito bem o sentido de progresso. Do ponto de vista material, considera-se ganho humano apenas aquilo que concorre para equilibrar a ação transformadora do homem sobre a natureza e a integridade da vida natural. Desenvolvimento, sim, mas sustentável: o adjetivo exprime uma condição, para cercear as iniciativas predatórias. Cada novidade tecnológica há de ser investigada quanto a seus efeitos sobre o homem e o meio em que vive. Cada intervenção na natureza há de adequarse a um planejamento que considere a qualidade e a extensão dos efeitos. A Solicitação É dirigida a um receptor que, nessa situação comunicativa estabelecida pela carta, está revestido de autoridade à medida que possui algo ou tem a possibilidade de outorgar algo que é considerado valioso pelo emissor: um emprego, uma vaga em uma escola, etc. Esta assimetria entre autor e leitor um que pede e outro que pode ceder ou não ao pedido, — obriga o primeiro a optar por um estilo formal, que recorre ao uso de fórmulas de cortesia já estabelecidas convencionalmente para a abertura e encerramento (atenciosamente ..com votos de estima e consideração . . . / despeço-me de vós respeitosamente . ../ Saúdo-vos com o maior respeito), e às frases feitas com que se iniciam e encerram-se estes textos (Dirijo-me a vós a fim de solicitar-lhe que ... O abaixo-assinado, Antônio Gonzalez, D.NJ. 32.107 232, dirigi-se ao Senhor Diretor do Instituto Politécnico a fim de solicitar-lhe...) As solicitações podem ser redigidas na primeira ou terceira pessoa do singular. As que são redigidas na primeira pessoa introduzem o emissor através da assinatura, enquanto que as redigidas na terceira pessoa identificam-no no corpo do texto (O abaixo assinado, Juan Antonio Pérez, dirigese a...). A progressão temática dá-se através de dois núcleos informativos: o primeiro determina o que o solicitante pretende; o segundo, as condições que reúne para alcançar aquilo que pretende. Estes núcleos, demarcados por frases feitas de abertura e encerramento, podem aparecer invertidos em algumas solicitações, quando o solicitante quer enfatizar suas condições; por isso, as situa em um lugar preferencial para dar maior força à sua apelação. Em suma: já está ocorrendo, há algum tempo, uma avaliação ética e política de todas as formas de progresso que afetam nossa relação com o mundo e, portanto, a qualidade da nossa vida. Não é pouco, mas ainda não é suficiente. Aos cientistas, aos administradores, aos empresários, aos industriais e a todos nós – cidadãos comuns – cabe a tarefa cotidiana de zelarmos por nossas ações que inflectem sobre qualquer aspecto da qualidade de vida. A tarefa começa em nossa casa, em nossa cozinha e banheiro, em nosso quintal e jardim – e se estende à preocupação com a rua, com o bairro, com a cidade. “Meu coração não é maior do que o mundo”, dizia o poeta. Mas um mundo que merece a atenção do nosso coração e da nossa inteligência é, certamente, melhor do que este em que estamos vivendo. Não custa interrogar, a cada vez que alguém diz progresso, o sentido preciso – talvez oculto - da palavra mágica empregada. (Alaor Adauto de Mello) 1. (A)) (B) Essas solicitações, embora cumpram uma função apelativa, mostram um amplo predomínio das orações enunciativas complexas, com inclusão tanto de proposições causais, consecutivas e condicionais, que permitem desenvolver fundamentações, condicionamentos e efeitos a alcançar, como de construções de infinitivo ou de gerúndio: para alcançar essa posição, o solicitante lhe apresenta os seguintes antecedentes... (o infinitivo salienta os fins a que se persegue), ou alcançando a posição de... (o gerúndio enfatiza os antecedentes que legitimam o pedido). (C) (D) (E) 2. I. A argumentação destas solicitações institucionalizaram-se de tal maneira que aparece contida nas instruções de formulários de emprego, de solicitação de bolsas de estudo, etc. II. III. Texto extraído de: ESCOLA, LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTOS, Ana Maria Kaufman, Artes Médicas, Porto Alegre, RS. (A) (C) EXERCÍCIOS – INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS Atenção: As questões de números 1 a 10 referem-se ao texto que segue. 3. (A) No coração do progresso (B) Há séculos a civilização ocidental vem correndo atrás de tudo o que classifica como progresso. Essa palavra mágica aplica-se tanto à invenção do aeroplano ou à descoberta do DNA como à promoção do papai no novo emprego. “Estou fazendo progressos”, diz a titia, quando enfim acerta a mão numa velha receita. Mas quero chegar logo ao ponto, e convidar o leitor a refletir sobre o sentido dessa palavra, que sempre pareceu abrir todas as portas para uma vida melhor. (C) (D) (E)) Quando, muitos anos atrás, num daqueles documentários de cinema, via-se uma floresta sendo derrubada para dar lugar a algum empreendimento, ninguém tinha dúvida em dizer ou pensar: é o progresso. Uma represa monumental era progresso. Cada novo produto químico era um progresso. As coisas não mudaram tanto: continuamos a usar indiscriminadamente a palavrinha mágica. Mas não deixaram de mudar um pouco: desde que a Ecologia saiu das academias, divulgou-se, popularizou-se e tornou-se, efetivamente, um conjunto de iniciativas em favor da preservação ambiental e da melhoria das condições da vida em nosso pequenino planeta. Língua Portuguesa 4. (A) (C) (E) 9 Centraliza-se, no texto, uma concepção de progresso, segundo a qual este deve ser equacionado como uma forma de equilíbrio entre as atividades humanas e o respeito ao mundo natural. identificado como aprimoramento tecnológico que resulte em atividade economicamente viável. caracterizado como uma atividade que redunde em maiores lucros para todos os indivíduos de uma comunidade. definido como um atributo da natureza que induz os homens a aproveitarem apenas o que é oferecido em sua forma natural. aceito como um processo civilizatório que implique melhor distribuição de renda entre todos os agentes dos setores produtivos. Considere as seguintes afirmações: A banalização do uso da palavra progresso é uma consequência do fato de que a Ecologia deixou de ser um assunto acadêmico. A expressão desenvolvimento sustentável pressupõe que haja formas de desenvolvimento nocivas e predatórias. Entende o autor do texto que a magia da palavra progresso advém do uso consciente e responsável que a maioria das pessoas vem fazendo dela. Em relação ao texto está correto APENAS que se afirmar em I. (B))II. III. (D) I e II. (E) II e III. Considerando-se o contexto, traduz-se corretamente uma frase do texto em: Mas quero chegar logo ao ponto = devo me antecipar a qualquer conclusão. continuamos a usar indiscriminadamente a palavrinha mágica = seguimos chamando de mágico tudo o que julgamos sem preconceito. para cercear as iniciativas predatórias = para ir ao encontro das ações voluntariosas. ações que inflectem sobre qualquer aspecto da qualidade da vida = práticas alheias ao que diz respeito às condições de vida. há de adequar-se a um planejamento = deve ir ao encontro do que está planificado. Cada intervenção na natureza há de adequar-se a um planejamento pelo qual se garanta que a qualidade da vida seja preservada. Os tempos e os modos verbais da frase acima continuarão corretamente articulados caso se substituam as formas sublinhadas, na ordem em que surgem, por houve - garantiria – é (B) haveria - garantiu - teria sido haveria - garantisse – fosse (D) haverá - garantisse - e havia - garantiu – é A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO 5. (A)) (B) (C) (D) (E) 6. (A) (B) (C) (D) (E)) 7. I. II. III. (A) (B)) (C) (D) (E) 8. (A)) (B) (C) (D) (E) A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos As normas de concordância verbal estão plenamente respeitadas na frase: Já faz muitos séculos que se vêm atribuindo à palavra progresso algumas conotações mágicas. Deve-se ao fato de usamos muitas palavras sem conhecer seu sentido real muitos equívocos ideológicos. Muitas coisas a que associamos o sentido de progresso não chega a representarem, de fato, qualquer avanço significativo. Se muitas novidades tecnológicas houvesse de ser investigadas a fundo, veríamos que são irrelevantes para a melhoria da vida. Começam pelas preocupações com nossa casa, com nossa rua, com nossa cidade a tarefa de zelarmos por uma boa qualidade da vida. Está correto o emprego de ambas as expressões sublinhadas na frase: De tudo aquilo que classificamos como progresso costumamos atribuir o sentido de um tipo de ganho ao qual não queremos abrir mão. É preferível deixar intacta a mata selvagem do que destruí-la em nome de um benefício em que quase ninguém desfrutará. A titia, cuja a mão enfim acertou numa velha receita, não hesitou em ver como progresso a operação à qual foi bem sucedida. A precisão da qual se pretende identificar o sentido de uma palavra depende muito do valor de contexto a que lhe atribuímos. As inovações tecnológicas de cujo benefício todos se aproveitam representam, efetivamente, o avanço a que se costuma chamar progresso. Considere as seguintes afirmações, relativas a aspectos da construção ou da expressividade do texto: No contexto do segundo parágrafo, a forma plural não mudaram tanto atende à concordância com academias. No contexto do terceiro parágrafo, a expressão há de adequar-se exprime um dever imperioso, uma necessidade premente. A expressão Em suma, tal como empregada no quarto parágrafo, anuncia a abertura de uma linha de argumentação ainda inexplorada no texto. Está correto APENAS o que se afirmar em I. II. III. I e II. II e III. A palavra progresso frequenta todas as bocas, todas pronunciam a palavra progresso, todas atribuem a essa palavra sentidos mágicos que elevam essa palavra ao patamar dos nomes miraculosos. Evitam-se as repetições viciosas da frase acima substituindo-se os elementos sublinhados, na ordem dada, por: a pronunciam - lhe atribuem - a elevam a pronunciam - atribuem-na - elevam-na lhe pronunciam - lhe atribuem - elevam-lhe a ela pronunciam - a ela atribuem - lhe elevam pronunciam-na - atribuem-na - a elevam 9. (A) Está clara e correta a redação da seguinte frase: Caso não se determine bem o sentido da palavra progresso, pois que é usada indiscriminadamente, ainda assim se faria necessário que reflitamos sobre seu verdadeiro sentido. (B) Ao dizer o poeta que seu coração não é maior do que o mundo, devemos nos inspirar para que se estabeleça entre este e o nosso coração os compromissos que se reflitam numa vida melhor. (C) Nada é desprezível no espaço do mundo, que não mereça nossa atenção quanto ao fato de que sejamos responsáveis por sua melhoria, seja o nosso quintal, nossa rua, enfim, onde se esteja. (D)) Todo desenvolvimento definido como sustentável exige, para fazer jus a esse adjetivo, cuidados especiais com o meio ambiente, para que não venham a ser nocivos seus efeitos imediatos ou futuros. (E) Tem muita ciência que, se saísse das limitações acadêmicas, acabariam por se revelarem mais úteis e mais populares, em vista da Ecologia, cujas consequências se sente mesmo no âmbito da vida prática. Língua Portuguesa 10. (A) (B)) (C) (D) (E) Está inteiramente correta a pontuação do seguinte período: Toda vez que é pronunciada, a palavra progresso, parece abrir a porta para um mundo, mágico de prosperidade garantida. Por mínimas que pareçam, há providências inadiáveis, ações aparentemente irrisórias, cuja execução cotidiana é, no entanto, importantíssima. O prestígio da palavra progresso, deve-se em grande parte ao modo irrefletido, com que usamos e abusamos, dessa palavrinha mágica. Ainda que traga muitos benefícios, a construção de enormes represas, costuma trazer também uma série de consequências ambientais que, nem sempre, foram avaliadas. Não há dúvida, de que o autor do texto aderiu a teses ambientalistas segundo as quais, o conceito de progresso está sujeito a uma permanente avaliação. Leia o texto a seguir para responder às questões de números 11 a 24. De um lado estão os prejuízos e a restrição de direitos causados pelos protestos que param as ruas de São Paulo. De outro está o direito à livre manifestação, assegurado pela Carta de 1988. Como não há fórmula perfeita de arbitrar esse choque entre garantias democráticas fundamentais, cabe lançar mão de medidas pontuais – e sobretudo de bom senso. A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) estima em R$ 3 milhões o custo para a população dos protestos ocorridos nos últimos três anos na capital paulista. O cálculo leva em conta o combustível consumido e as horas perdidas de trabalho durante os engarrafamentos causados por protestos. Os carros enfileirados por conta de manifestações nesses três anos praticamente cobririam os 231 km que separam São Paulo de São Carlos. A Justiça é o meio mais promissor, em longo prazo, para desestimular os protestos abusivos que param o trânsito nos horários mais inconvenientes e acarretam variados transtornos a milhões de pessoas. É adequada a atitude da CET de enviar sistematicamente ao Ministério Público relatórios com os prejuízos causados em cada manifestação feita fora de horários e locais sugeridos pela agência ou sem comunicação prévia. Com base num documento da CET, por exemplo, a Procuradoria acionou um líder de sindicato, o qual foi condenado em primeira instância a pagar R$ 3,3 milhões aos cofres públicos, a título de reparação. O direito à livre manifestação está previsto na Constituição. No entanto, tal direito não anula a responsabilização civil e criminal em caso de danos provocados pelos protestos. O poder público deveria definir, de preferência em negociação com as categorias que costumam realizar protestos na capital, horários e locais vedados às passeatas. Práticas corriqueiras, como a paralisia de avenidas essenciais para o tráfego na capital nos horários de maior fluxo, deveriam ser abolidas. (Folha de S.Paulo, 29.09.07. Adaptado) 11. (A) (B) (C) (D) (E) 12. (A) (B) (C) (D) (E) 10 De acordo com o texto, é correto afirmar que a Companhia de Engenharia de Tráfego não sabe mensurar o custo dos protestos ocorridos nos últimos anos. os prejuízos da ordem de R$ 3 milhões em razão dos engarrafamentos já foram pagos pelos manifestantes. os protestos de rua fazem parte de uma sociedade democrática e são permitidos pela Carta de 1988. após a multa, os líderes de sindicato resolveram organizar protestos de rua em horários e locais predeterminados. o Ministério Público envia com frequência estudos sobre os custos das manifestações feitas de forma abusiva. No primeiro parágrafo, afirma-se que não há fórmula perfeita para solucionar o conflito entre manifestantes e os prejuízos causados ao restante da população. A saída estaria principalmente na sensatez. Carta de 1998. Justiça. Companhia de Engenharia de Tráfego. na adoção de medidas amplas e profundas. A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO 13. (A) (B) (C) (D) (E) 14. (A) (B) (C) (D) (E) 15. (A) (B) (C) (D) (E) 16. (A) (C) 17. (A) (B) (C) (D) (E) 18. (A) (B) (C) (D) (E) 19. (A) (B) (C) (D) (E) A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos De acordo com o segundo parágrafo do texto, os protestos que param as ruas de São Paulo representam um custo para a população da cidade. O cálculo desses custos é feito a partir das multas aplicadas pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET). dos gastos de combustível e das horas de trabalho desperdiçadas em engarrafamentos. da distância a ser percorrida entre as cidades de São Paulo e São Carlos. da quantidade de carros existentes entre a capital de São Paulo e São Carlos. do número de usuários de automóveis particulares da cidade de São Paulo. 20. A quantidade de carros parados nos engarrafamentos, em razão das manifestações na cidade de São Paulo nos últimos três anos, é equiparada, no texto, a R$ 3,3 milhões. ao total de usuários da cidade de São Carlos. ao total de usuários da cidade de São Paulo. ao total de combustível economizado. a uma distância de 231 km. (A) (C) No terceiro parágrafo, a respeito do poder da Justiça em coibir os protestos abusivos, o texto assume um posicionamento de indiferença, porque diz que a decisão não cabe à Justiça. entusiasmo, porque acredita que o órgão já tem poder para impedir protestos abusivos. decepção, porque não vê nenhum exemplo concreto do órgão para impedir protestos em horários de pico. confiança, porque acredita que, no futuro, será uma forma bemsucedida de desestimular protestos abusivos. satisfação, porque cita casos em que a Justiça já teve êxito em impedir protestos em horários inconvenientes e em avenidas movimentadas. De acordo com o texto, a atitude da Companhia de Engenharia de Tráfego de enviar periodicamente relatórios sobre os prejuízos causados em cada manifestação é pertinente. (B) indiferente. irrelevante. (D) onerosa. (E) inofensiva. No quarto parágrafo, o fato de a Procuradoria condenar um líder sindical é ilegal e fere os preceitos da Carta de 1998. deve ser comemorada, ainda que viole a Constituição. é legal, porque o direito à livre manifestação não isenta o manifestante da responsabilidade pelos danos causados. é nula, porque, segundo o direito à livre manifestação, o acusado poderá entrar com recurso. é inédita, porque, pela primeira vez, apesar dos direitos assegurados, um manifestante será punido. Dentre as soluções apontadas, no último parágrafo, para resolver o conflito, destaca-se multa a líderes sindicais. fiscalização mais rígida por parte da Companhia de Engenharia de Tráfego. o fim dos protestos em qualquer via pública. fixar horários e locais proibidos para os protestos de rua. negociar com diferentes categorias para que não façam mais manifestações. No trecho – É adequada a atitude da CET de enviar relatórios –, substituindo-se o termo atitude por comportamentos, obtém-se, de acordo com as regras gramaticais, a seguinte frase: É adequada comportamentos da CET de enviar relatórios. É adequado comportamentos da CET de enviar relatórios. São adequado os comportamentos da CET de enviar relatórios. São adequadas os comportamentos da CET de enviar relatórios. São adequados os comportamentos da CET de enviar relatórios. Língua Portuguesa (A) (C) 21. (A) (C) 22. 23. (A) (B) (C) (D) (E) 24. (A) (B) (C) (D) (E) No trecho – No entanto, tal direito não anula a responsabilização civil e criminal em caso de danos provocados pelos protestos –, a locução conjuntiva no entanto indica uma relação de causa e efeito. (B) oposição. comparação. (D) condição. (E) explicação. “Não há fórmula perfeita de arbitrar esse choque.” Nessa frase, a palavra arbitrar é um sinônimo de julgar. (B) almejar. condenar. (D) corroborar. (E) descriminar. No trecho – A Justiça é o meio mais promissor para desestimular os protestos abusivos – a preposição para estabelece entre os termos uma relação de tempo. (B) posse. causa. (D) origem. (E) finalidade. Na frase – O poder público deveria definir horários e locais –, substituindo-se o verbo definir por obedecer, obtém-se, segundo as regras de regência verbal, a seguinte frase: O poder público deveria obedecer para horários e locais. O poder público deveria obedecer a horários e locais. O poder público deveria obedecer horários e locais. O poder público deveria obedecer com horários e locais. O poder público deveria obedecer os horários e locais. Transpondo para a voz passiva a frase – A Procuradoria acionou um líder de sindicato – obtém-se: Um líder de sindicato foi acionado pela Procuradoria. Acionaram um líder de sindicato pela Procuradoria. Acionaram-se um líder de sindicato pela Procuradoria. Um líder de sindicato será acionado pela Procuradoria. A Procuradoria foi acionada por um líder de sindicato. Leia o texto para responder às questões de números 25 a 34. DIPLOMA E MONOPÓLIO Faz quase dois séculos que foram fundadas escolas de direito e medicina no Brasil. É embaraçoso verificar que ainda não foram resolvidos os enguiços entre diplomas e carreiras. Falta-nos descobrir que a concorrência (sob um bom marco regulatório) promove o interesse da sociedade e que o monopólio só é bom para quem o detém. Não fora essa ignorância, como explicar a avalanche de leis que protegem monopólios espúrios para o exercício profissional? Desde a criação dos primeiros cursos de direito, os graduados apenas ocasionalmente exercem a profissão. Em sua maioria, sempre ocuparam postos de destaque na política e no mundo dos negócios. Nos dias de hoje, nem 20% advogam. Mas continua havendo boas razões para estudar direito, pois esse é um curso no qual se exercita lógica rigorosa, se lê e se escreve bastante. Torna os graduados mais cultos e socialmente mais produtivos do que se não houvessem feito o curso. Se aprendem pouco, paciência, a culpa é mais da fragilidade do ensino básico do que das faculdades. Diante dessa polivalência do curso de direito, os exames da OAB são uma solução brilhante. Aqueles que defenderão clientes nos tribunais devem demonstrar nessa prova um mínimo de conhecimento. Mas, como os cursos são também úteis para quem não fez o exame da Ordem ou não foi bem sucedido na prova, abrir ou fechar cursos de “formação geral” é assunto do MEC, não da OAB. A interferência das corporações não passa de uma prática monopolista e ilegal em outros ramos da economia. Questionamos também se uma corporação profissional deve ter carta-branca para determinar a dificuldade das provas, pois essa é também uma forma de limitar a concorrência – mas trata-se aí de uma questão secundária. (...) (Veja, 07.03.2007. Adaptado) 25. Assinale a alternativa que reescreve, com correção gramatical, as frases: Faz quase dois séculos que foram fundadas escolas de direito e medicina no Brasil. / É embaraçoso verificar que ainda não foram resolvidos os enguiços entre diplomas e carreiras. 11 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO (A) (B) (C) (D) (E) 26. (A) (B) (C) (D) (E) 27. (A) (B) (C) (D) (E) 28. (A) (B) (C) (D) (E) A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos Faz quase dois séculos que se fundou escolas de direito e medicina no Brasil. / É embaraçoso verificar que ainda não se resolveu os enguiços entre diplomas e carreiras. Faz quase dois séculos que se fundava escolas de direito e medicina no Brasil. / É embaraçoso verificar que ainda não se resolveram os enguiços entre diplomas e carreiras. Faz quase dois séculos que se fundaria escolas de direito e medicina no Brasil. / É embaraçoso verificar que ainda não se resolveu os enguiços entre diplomas e carreiras. Faz quase dois séculos que se fundara escolas de direito e medicina no Brasil. / É embaraçoso verificar que ainda não se resolvera os enguiços entre diplomas e carreiras. Faz quase dois séculos que se fundaram escolas de direito e medicina no Brasil. / É embaraçoso verificar que ainda não se resolveram os enguiços entre diplomas e carreiras. Assinale a alternativa que completa, correta e respectivamente, de acordo com a norma culta, as frases: O monopólio só é bom para aqueles que ____________. / Nos dias de hoje, nem 20% advogam, e apenas 1% ____________. / Em sua maioria, os advogados sempre ____________. o retêem / obtem sucesso / se apropriaram os postos de destaque na política e no mundo dos negócios o retém / obtém sucesso / se apropriaram aos postos de destaque na política e no mundo dos negócios o retém / obtêem sucesso / se apropriaram os postos de destaque na política e no mundo dos negócios o retêm / obtém sucesso / sempre se apropriaram de postos de destaque na política e no mundo dos negócios o retem / obtêem sucesso / se apropriaram de postos de destaque na política e no mundo dos negócios Assinale a alternativa em que se repete o tipo de oração introduzida pela conjunção se, empregado na frase – Questionamos também se uma corporação profissional deve ter carta-branca para determinar a dificuldade das provas, ... A sociedade não chega a saber se os advogados são muito corporativos. Se os advogados aprendem pouco, a culpa é da fragilidade do ensino básico. O advogado afirma que se trata de uma questão secundária. É um curso no qual se exercita lógica rigorosa. No curso de direito, lê-se bastante. Assinale a alternativa em que se admite a concordância verbal tanto no singular como no plural como em: A maioria dos advogados ocupam postos de destaque na política e no mundo dos negócios. Como o direito, a medicina é uma carreira estritamente profissional. Os Estados Unidos e a Alemanha não oferecem cursos de administração em nível de bacharelado. Metade dos cursos superiores carecem de boa qualificação. As melhores universidades do país abastecem o mercado de trabalho com bons profissionais. A abertura de novos cursos tem de ser controlada por órgãos oficiais. (B) (C) (D) (E) 31. (A) (B) (C) (D) (E) 32. (A) (B) (C) (D) (E) 33. I. II. III. (A) (B) (C) (D) (E) 34. 29. (A) (B) (C) (D) (E) 30. (A) Assinale a alternativa que apresenta correta correlação de tempo verbal entre as orações. Se os advogados demonstrarem um mínimo de conhecimento, poderiam defender bem seus clientes. Embora tivessem cursado uma faculdade, não se desenvolveram intelectualmente. É possível que os novos cursos passam a ter fiscalização mais severa. Se não fosse tanto desconhecimento, o desempenho poderá ser melhor. Seria desejável que os enguiços entre diplomas e carreiras se resolvem brevemente. A substituição das expressões em destaque por um pronome pessoal está correta, nas duas frases, de acordo com a norma culta, em: I. A concorrência promove o interesse da sociedade. / A concorrência promove-o. II. Aqueles que defenderão clientes. / Aqueles que lhes Língua Portuguesa (A) (B) (C) (D) (E) defenderão. I. O governo fundou escolas de direito e de medicina. / O governo fundou elas. II. Os graduados apenas ocasionalmente exercem a profissão. / Os graduados apenas ocasionalmente exercem-la. I. Torna os graduados mais cultos. / Torna-os mais cultos. II. É preciso mencionar os cursos de administração. / É preciso mencionar-lhes. I. Os advogados devem demonstrar muitos conhecimentos. Os advogados devem demonstrá-los. II. As associações mostram à sociedade o seu papel. / As associações mostram-lhe o seu papel. I. As leis protegem os monopólios espúrios. / As leis protegem-os. II. As corporações deviam fiscalizar a prática profissional. / As corporações deviam fiscalizá-la. Assinale a alternativa em que as palavras em destaque exercem, respectivamente, a mesma função sintática das expressões assinaladas em: Os graduados apenas ocasionalmente exercem a profissão. Se aprendem pouco, a culpa é da fragilidade do ensino básico. A interferência das corporações não passa de uma prática monopolista. Abrir e fechar cursos de “formação geral” é assunto do MEC. O estudante de direito exercita preferencialmente uma lógica rigorosa. Boas razões existirão sempre para o advogado buscar conhecimento. Assinale a alternativa que reescreve a frase de acordo com a norma culta. Os graduados apenas ocasionalmente exercem a profissão. / Os graduados apenas ocasionalmente se dedicam a profissão. Os advogados devem demonstrar nessa prova um mínimo de conhecimento. / Os advogados devem primar nessa prova por um mínimo de conhecimento. Ele não fez o exame da OAB. / Ele não procedeu o exame da OAB. As corporações deviam promover o interesse da sociedade. / As corporações deviam almejar do interesse da sociedade. Essa é uma forma de limitar a concorrência. / Essa é uma forma de restringir à concorrência. Assinale a alternativa em que o período formado com as frases I, II e III estabelece as relações de condição entre I e II e de adição entre I e III. O advogado é aprovado na OAB. O advogado raciocina com lógica. O advogado defende o cliente no tribunal. Se o advogado raciocinar com lógica, ele será aprovado na OAB e defenderá o cliente no tribunal com sucesso. O advogado defenderá o cliente no tribunal com sucesso, mas terá de raciocinar com lógica e ser aprovado na OAB. Como raciocinou com lógica, o advogado será aprovado na OAB e defenderá o cliente no tribunal com sucesso. O advogado defenderá o cliente no tribunal com sucesso porque raciocinou com lógica e foi aprovado na OAB. Uma vez que o advogado raciocinou com lógica e foi aprovado na OAB, ele poderá defender o cliente no tribunal com sucesso. Na frase – Se aprendem pouco, paciência, a culpa é mais da fragilidade do ensino básico do que das faculdades. – a palavra paciência vem entre vírgulas para, no contexto, garantir a atenção do leitor. separar o sujeito do predicado. intercalar uma reflexão do autor. corrigir uma afirmação indevida. retificar a ordem dos termos. Atenção: As questões de números 35 a 42 referem-se ao texto abaixo. SOBRE ÉTICA A palavra Ética é empregada nos meios acadêmicos em três acepções. Numa, faz-se referência a teorias que têm como objeto de estudo o comportamento moral, ou seja, como entende Adolfo Sanchez Vasquez, “a teoria que pretende explicar a natureza, fundamentos e condições da moral, relacionando-a com necessidades sociais humanas.” Teríamos, assim, nessa acepção, o entendimento de que o fenômeno moral pode ser estu12 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos dado racional e cientificamente por uma disciplina que se propõe a descrever as normas morais ou mesmo, com o auxílio de outras ciências, ser capaz de explicar valorações comportamentais. Um segundo emprego dessa palavra é considerá-la uma categoria filosófica e mesmo parte da Filosofia, da qual se constituiria em núcleo especulativo e reflexivo sobre a complexa fenomenologia da moral na convivência humana. A Ética, como parte da Filosofia, teria por objeto refletir sobre os fundamentos da moral na busca de explicação dos fatos morais. Numa terceira acepção, a Ética já não é entendida como objeto descritível de uma Ciência, tampouco como fenômeno especulativo. Trata-se agora da conduta esperada pela aplicação de regras morais no comportamento social, o que se pode resumir como qualificação do comportamento do homem como ser em situação. É esse caráter normativo de Ética que a colocará em íntima conexão com o Direito. Nesta visão, os valores morais dariam o balizamento do agir e a Ética seria assim a moral em realização, pelo reconhecimento do outro como ser de direito, especialmente de dignidade. Como se vê, a compreensão do fenômeno Ética não mais surgiria metodologicamente dos resultados de uma descrição ou reflexão, mas sim, objetivamente, de um agir, de um comportamento consequencial, capaz de tornar possível e correta a convivência. (Adaptado do site Doutrina Jus Navigandi) 35. (A) (B) (C) (D) (E) 36. (A) (B) (C) (D) (E) 37. (A) (B) (C) (D) (E) 38. (A) (C) 39. (A) (B) (C) (D) (E) 40. (A) (B) (C) As diferentes acepções de Ética devem-se, conforme se depreende da leitura do texto, aos usos informais que o senso comum faz desse termo. às considerações sobre a etimologia dessa palavra. aos métodos com que as ciências sociais a analisam. às íntimas conexões que ela mantém com o Direito. às perspectivas em que é considerada pelos acadêmicos. A concepção de ética atribuída a Adolfo Sanchez Vasquez é retomada na seguinte expressão do texto: núcleo especulativo e reflexivo. objeto descritível de uma Ciência. explicação dos fatos morais. parte da Filosofia. comportamento consequencial. No texto, a terceira acepção da palavra ética deve ser entendida como aquela em que se considera, sobretudo, o valor desejável da ação humana. o fundamento filosófico da moral. o rigor do método de análise. a lucidez de quem investiga o fato moral. o rigoroso legado da jurisprudência. Dá-se uma íntima conexão entre a Ética e o Direito quando ambos revelam, em relação aos valores morais da conduta, uma preocupação filosófica. (B) descritiva. prescritiva. (D) contestatária. (E) tradicionalista. Considerando-se o contexto do último parágrafo, o elemento sublinhado pode ser corretamente substituído pelo que está entre parênteses, sem prejuízo para o sentido, no seguinte caso: (...) a colocará em íntima conexão com o Direito. (inclusão) (...) os valores morais dariam o balizamento do agir (...) (arremate) (...) qualificação do comportamento do homem como ser em situação. (provisório) (...) nem tampouco como fenômeno especulativo. (nem, ainda) (...) de um agir, de um comportamento consequencial... (concessivo) As normas de concordância estão plenamente observadas na frase: Costumam-se especular, nos meios acadêmicos, em torno de três acepções de Ética. As referências que se faz à natureza da ética consideram-na, com muita frequência, associada aos valores morais. Não coubessem aos juristas aproximar-se da ética, as leis deixariam de ter a dignidade humana como balizamento. Língua Portuguesa (D) (E) 41. (A) (B) (C) (D) (E) 42. (A) (B) (C) (D) (E) Não derivam das teorias, mas das práticas humanas, o efetivo valor de que se impregna a conduta dos indivíduos. Convém aos filósofos e juristas, quaisquer que sejam as circunstâncias, atentar para a observância dos valores éticos. Está clara, correta e coerente a redação do seguinte comentário sobre o texto: Dentre as três acepções de Ética que se menciona no texto, uma apenas diz respeito à uma área em que conflui com o Direito. O balizamento da conduta humana é uma atividade em que, cada um em seu campo, se empenham o jurista e o filósofo. Costuma ocorrer muitas vezes não ser fácil distinguir Ética ou Moral, haja vista que tanto uma quanto outra pretendem ajuizar à situação do homem. Ainda que se torne por consenso um valor do comportamento humano, a Ética varia conforme a perspectiva de atribuição do mesmo. Os saberes humanos aplicados, do conhecimento da Ética, costumam apresentar divergências de enfoques, em que pese a metodologia usada. Transpondo-se para a voz passiva a frase Nesta visão, os valores morais dariam o balizamento do agir, a forma verbal resultante deverá ser: seria dado. teriam dado. seriam dados. teriam sido dados. fora dado. Atenção: As questões de números 43 a 48 referem-se ao texto abaixo. O HOMEM MORAL E O MORALIZADOR Depois de um bom século de psicologia e psiquiatria dinâmicas, estamos certos disto: o moralizador e o homem moral são figuras diferentes, se não opostas. O homem moral se impõe padrões de conduta e tenta respeitá-los; o moralizador quer impor ferozmente aos outros os padrões que ele não consegue respeitar. A distinção entre ambos tem alguns corolários relevantes. Primeiro, o moralizador é um homem moral falido: se soubesse respeitar o padrão moral que ele impõe, ele não precisaria punir suas imperfeições nos outros. Segundo, é possível e compreensível que um homem moral tenha um espírito missionário: ele pode agir para levar os outros a adotar um padrão parecido com o seu. Mas a imposição forçada de um padrão moral não é nunca o ato de um homem moral, é sempre o ato de um moralizador. Em geral, as sociedades em que as normas morais ganham força de lei (os Estados confessionais, por exemplo) não são regradas por uma moral comum, nem pelas aspirações de poucos e escolhidos homens exemplares, mas por moralizadores que tentam remir suas próprias falhas morais pela brutalidade do controle que eles exercem sobre os outros. A pior barbárie do mundo é isto: um mundo em que todos pagam pelos pecados de hipócritas que não se aguentam. (Contardo Calligaris, Folha de S. Paulo, 20/03/2008) 43. Atente para as afirmações abaixo. I. Diferentemente do homem moral, o homem moralizador não se preocupa com os padrões morais de conduta. II. Pelo fato de impor a si mesmo um rígido padrão de conduta, o homem moral acaba por impô-lo à conduta alheia. III. O moralizador, hipocritamente, age como se de fato respeitasse os padrões de conduta que ele cobra dos outros. (A) (C) 44. (A) (B) 13 Em relação ao texto, é correto o que se afirma APENAS em I. (B) II. III. (D) I e II. (E) II e III. No contexto do primeiro parágrafo, a afirmação de que já decorreu um bom século de psicologia e psiquiatria dinâmicas indica um fator determinante para que concluamos que o homem moderno já não dispõe de rigorosos padrões morais para avaliar sua conduta. consideremos cada vez mais difícil a discriminação entre o homem moral e o homem moralizador. A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO (C) (D) (E) 45. (A) (B) (C) (D) (E) 46. (A) (B) (C) (D) (E) 47. (A) (B) (C) (D) (E) 48. (A) (B) (C) (D) (E) A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos reconheçamos como bastante remota a possibilidade de se caracterizar um homem moralizador. identifiquemos divergências profundas entre o comportamento de um homem moral e o de um moralizador. divisemos as contradições internas que costumam ocorrer nas atitudes tomadas pelo homem moral. O autor do texto refere-se aos Estados confessionais para exemplificar uma sociedade na qual normas morais não têm qualquer peso na conduta dos cidadãos. hipócritas exercem rigoroso controle sobre a conduta de todos. a fé religiosa é decisiva para o respeito aos valores de uma moral comum. a situação de barbárie impede a formulação de qualquer regra moral. eventuais falhas de conduta são atribuídas à fraqueza das leis. Na frase A distinção entre ambos tem alguns corolários relevantes, o sentido da expressão sublinhada está corretamente traduzido em: significativos desdobramentos dela. determinados antecedentes dela. reconhecidos fatores que a causam. consequentes aspectos que a relativizam. valores comuns que ela propicia. Está correta a articulação entre os tempos e os modos verbais na frase: Se o moralizador vier a respeitar o padrão moral que ele impusera, já não podia ser considerado um hipócrita. Os moralizadores sempre haveriam de desrespeitar os valores morais que eles imporão aos outros. A pior barbárie terá sido aquela em que o rigor dos hipócritas servisse de controle dos demais cidadãos. Desde que haja a imposição forçada de um padrão moral, caracterizava-se um ato típico do moralizador. Não é justo que os hipócritas sempre venham a impor padrões morais que eles próprios não respeitam. Está correto o emprego de ambos os elementos sublinhados na frase: O moralizador está carregado de imperfeições de que ele não costuma acusar em si mesmo. Um homem moral empenha-se numa conduta cujo o padrão moral ele não costuma impingir na dos outros. Os pecados aos quais insiste reincidir o moralizador são os mesmos em que ele acusa seus semelhantes. Respeitar um padrão moral das ações é uma qualidade da qual não abrem mão os homens a quem não se pode acusar de hipócritas. Quando um moralizador julga os outros segundo um padrão moral de cujo ele próprio não respeita, demonstra toda a hipocrisia em que é capaz. Atenção: As questões de números 49 a 54 referem-se ao texto abaixo. FIM DE FEIRA Quando os feirantes já se dispõem a desarmar as barracas, começam a chegar os que querem pagar pouco pelo que restou nas bancadas, ou mesmo nada, pelo que ameaça estragar. Chegam com suas sacolas cheias de esperança. Alguns não perdem tempo e passam a recolher o que está pelo chão: um mamãozinho amolecido, umas folhas de couve amarelas, a metade de um abacaxi, que serviu de chamariz para os fregueses compradores. Há uns que se aventuram até mesmo nas cercanias da barraca de pescados, onde pode haver alguma suspeita sardinha oculta entre jornais, ou uma ponta de cação obviamente desprezada. Finda a feira, esvaziada a rua, chega o caminhão da limpeza e os funcionários da prefeitura varrem e lavam tudo, entre risos e gritos. O trânsito é liberado, os carros atravancam a rua e, não fosse o persistente cheiro de peixe, a ninguém ocorreria que ali houve uma feira, frequentada por tão diversas espécies de seres humanos. (Joel Rubinato, inédito) 49. (A) (B) (C) (D) (E) 50. (A) (B) (C) (D) (E) 51. I. II. III. (A) (B) (C) (D) (E) 52. (A) (B) (C) (D) (E) 53. (A) (B) (C) (D) (E) Há feirantes que facilitam o trabalho dessas pessoas: oferecem-lhes o que, de qualquer modo, eles iriam jogar fora. Mas outros parecem ciumentos do teimoso aproveitamento dos refugos, e chegam a recolhê-los para não os verem coletados. Agem para salvaguardar não o lucro possível, mas o princípio mesmo do comércio. Parecem temer que a fome seja debelada sem que alguém pague por isso. E não admitem ser acusados de egoístas: somos comerciantes, não assistentes sociais, alegam. Língua Portuguesa 54. (A) (B) (C) 14 Nas frases parecem ciumentos do teimoso aproveitamento dos refugos e não admitem ser acusados de egoístas, o narrador do texto mostra-se imparcial diante de atitudes opostas dos feirantes. revela uma perspectiva crítica diante da atitude de certos feirantes. demonstra não reconhecer qualquer proveito nesse tipo de coleta. assume-se como um cronista a quem não cabe emitir julgamentos. insinua sua indignação contra o lucro excessivo dos feirantes. Considerando-se o contexto, traduz-se corretamente o sentido de um segmento do texto em: serviu de chamariz respondeu ao chamado. alguma suspeita sardinha possivelmente uma sardinha. teimoso aproveitamento = persistente utilização. o princípio mesmo do comércio = preâmbulo da operação comercial. Agem para salvaguardar = relutam em admitir. Atente para as afirmações abaixo. Os riscos do consumo de uma sardinha suspeita ou da ponta de um cação que foi desprezada justificam o emprego de se aventuram, no primeiro parágrafo. O emprego de alegam, no segundo parágrafo, deixa entrever que o autor não compactua com a justificativa dos feirantes. No último parágrafo, o autor faz ver que o fim da feira traz a superação de tudo o que determina a existência de diversas espécies de seres humanos. Em relação ao texto, é correto o que se afirmar APENAS em I. II. III. I e II. II e III. Está INCORRETA a seguinte afirmação sobre um recurso de construção do texto: no contexto do primeiro parágrafo, a forma ou mesmo nada faz subentender a expressão verbal querem pagar. primeiro parágrafo, a expressão fregueses compradores faz subentender a existência de “fregueses” que não compram nada. segundo parágrafo, a expressão de qualquer modo está empregada com o sentido de de toda maneira. segundo parágrafo, a expressão para salvaguardar está empregada com o sentido de a fim de resguardar. terceiro parágrafo, a expressão não fosse tem sentido equivalente ao de mesmo não sendo. O verbo indicado entre parênteses deverá flexionar-se no plural para preencher de modo correto a lacuna da frase: Frutas e verduras, mesmo quando desprezadas, não ...... (deixar) de as recolher quem não pode pagar pelas boas e bonitas. ......-se (dever) aos ruidosos funcionários da limpeza pública a providência que fará esquecer que ali funcionou uma feira. Não ...... (aludir) aos feirantes mais generosos, que oferecem as sobras de seus produtos, a observação do autor sobre o egoísmo humano. A pouca gente ...... (deixar) de sensibilizar os penosos detalhes da coleta, a que o narrador deu ênfase em seu texto. Não ...... (caber) aos leitores, por força do texto, criticar o lucro razoável de alguns feirantes, mas sim, a inaceitável impiedade de outros. A supressão da vírgula altera o sentido da seguinte frase: Fica-se indignado com os feirantes, que não compreendem a carência dos mais pobres. No texto, ocorre uma descrição o mais fiel possível da tradicional coleta de um fim de feira. A todo momento, dá-se o triste espetáculo de pobreza centralizado nessa narrativa. A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO (D) (E) A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos Certamente, o leitor não deixará de observar a preocupação do autor em distinguir os diferentes caracteres humanos. Em qualquer lugar onde ocorra uma feira, ocorrerá também a humilde coleta de que trata a crônica. DISTINÇÃO ENTRE X E CH: RESPOSTAS 1. A 2. B 3. E 4. C 5. A 6. E 7. B 8. A 9. D 10. B 11. C 12. A 13. B 14. E 15. D 16. A 17. C 18. D 19. E 20. B 21. A 22. E 23. B 24. A 25. E 26. D 27. A 28. C 29. B 30. D 31. E 32. B 33. A 34. C 35. E 36. B 37. A 38. C 39. D 40. E c) Os derivados em -ZAL, -ZEIRO, -ZINHO e –ZITO: cafezal, cinzeiro, chapeuzinho, cãozito, etc. 41. B 42. A 43. C 44. D 45. B 46. A 47. E 48. D 49. B 50. C 51. D 52. E 53. D 54. A 7. Ortografia e Acentuação gráfica (Novas Regras) As dificuldades para a ortografia devem-se ao fato de que há fonemas que podem ser representados por mais de uma letra, o que não é feito de modo arbitrário, mas fundamentado na história da língua. Eis algumas observações úteis: DISTINÇÃO ENTRE J E G 1. Escrevem-se com J: a) As palavras de origem árabe, africana ou ameríndia: canjica. cafajeste, canjerê, pajé, etc. b) As palavras derivadas de outras que já têm j: laranjal (laranja), enrijecer, (rijo), anjinho (anjo), granjear (granja), etc. c) As formas dos verbos que têm o infinitivo em JAR. despejar: despejei, despeje; arranjar: arranjei, arranje; viajar: viajei, viajeis. d) O final AJE: laje, traje, ultraje, etc. e) Algumas formas dos verbos terminados em GER e GIR, os quais mudam o G em J antes de A e O: reger: rejo, reja; dirigir: dirijo, dirija. 2. Escrevem-se com G: a) O final dos substantivos AGEM, IGEM, UGEM: coragem, vertigem, ferrugem, etc. b) Exceções: pajem, lambujem. Os finais: ÁGIO, ÉGIO, ÓGIO e ÍGIO: estágio, egrégio, relógio refúgio, prodígio, etc. c) Os verbos em GER e GIR: fugir, mugir, fingir. 1. Escrevem-se com X a) Os vocábulos em que o X é o precedido de ditongo: faixa, caixote, feixe, etc. c) Maioria das palavras iniciadas por ME: mexerico, mexer, mexerica, etc. d) EXCEÇÃO: recauchutar (mais seus derivados) e caucho (espécie de árvore que produz o látex). e) Observação: palavras como "enchente, encharcar, enchiqueirar, enchapelar, enchumaçar", embora se iniciem pela sílaba "en", são grafadas com "ch", porque são palavras formadas por prefixação, ou seja, pelo prefixo en + o radical de palavras que tenham o ch (enchente, encher e seus derivados: prefixo en + radical de cheio; encharcar: en + radical de charco; enchiqueirar: en + radical de chiqueiro; enchapelar: en + radical de chapéu; enchumaçar: en + radical de chumaço). 2. Escrevem-se com CH: a) charque, chiste, chicória, chimarrão, ficha, cochicho, cochichar, estrebuchar, fantoche, flecha, inchar, pechincha, pechinchar, penacho, salsicha, broche, arrocho, apetrecho, bochecha, brecha, chuchu, cachimbo, comichão, chope, chute, debochar, fachada, fechar, linchar, mochila, piche, pichar, tchau. b) Existem vários casos de palavras homófonas, isto é, palavras que possuem a mesma pronúncia, mas a grafia diferente. Nelas, a grafia se distingue pelo contraste entre o x e o ch. Exemplos: • brocha (pequeno prego) • broxa (pincel para caiação de paredes) • chá (planta para preparo de bebida) • xá (título do antigo soberano do Irã) • chalé (casa campestre de estilo suíço) • xale (cobertura para os ombros) • chácara (propriedade rural) • xácara (narrativa popular em versos) • cheque (ordem de pagamento) • xeque (jogada do xadrez) • cocho (vasilha para alimentar animais) • coxo (capenga, imperfeito) DISTINÇÃO ENTRE S, SS, Ç E C Observe o quadro das correlações: Correlações Exemplos t-c ato - ação; infrator - infração; Marte - marcial ter-tenção abster - abstenção; ater - atenção; conter - contenção, deter - detenção; reter - retenção aspergir - aspersão; imergir - imersão; submergir - submerrg - rs são; rt - rs inverter - inversão; divertir - diversão pel - puls impelir - impulsão; expelir - expulsão; repelir - repulsão corr - curs sent - sens correr - curso - cursivo - discurso; excursão - incursão sentir - senso, sensível, consenso ced - cess ceder - cessão - conceder - concessão; interceder - intergred - gress cessão. exceder - excessivo (exceto exceção) prim - press agredir - agressão - agressivo; progredir - progressão progresso - progressivo tir - ssão imprimir - impressão; oprimir - opressão; reprimir - repressão. admitir - admissão; discutir - discussão, permitir - permissão. (re)percutir - (re)percussão DISTINÇÃO ENTRE S E Z 1. Escrevem-se com S: a) O sufixo OSO: cremoso (creme + oso), leitoso, vaidoso, etc. b) O sufixo ÊS e a forma feminina ESA, formadores dos adjetivos pátrios ou que indicam profissão, título honorífico, posição social, etc.: português – portuguesa, camponês – camponesa, marquês – marquesa, burguês – burguesa, montês, pedrês, princesa, etc. c) O sufixo ISA. sacerdotisa, poetisa, diaconisa, etc. d) Os finais ASE, ESE, ISE e OSE, na grande maioria se o vocábulo for erudito ou de aplicação científica, não haverá dúvida, hipótese, exegese análise, trombose, etc. e) As palavras nas quais o S aparece depois de ditongos: coisa, Neusa, causa. f) O sufixo ISAR dos verbos referentes a substantivos cujo radical termina em S: pesquisar (pesquisa), analisar (análise), avisar (aviso), etc. g) Quando for possível a correlação ND - NS: escandir: escansão; pretender: pretensão; repreender: repreensão, etc. 2. Escrevem-se em Z. a) O sufixo IZAR, de origem grega, nos verbos e nas palavras que têm o mesmo radical. Civilizar: civilização, civilizado; organizar: organização, organizado; realizar: realização, realizado, etc. b) Os sufixos EZ e EZA formadores de substantivos abstratos derivados de adjetivos limpidez (limpo), pobreza (pobre), rigidez (rijo), etc. Língua Portuguesa PALAVRAS COM CERTAS DIFICULDADES ONDE-AONDE Emprega-se AONDE com os verbos que dão ideia de movimento. Equivale sempre a PARA ONDE. AONDE você vai? AONDE nos leva com tal rapidez? 15 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos 2) substantivos próprios (antropônimos, alcunhas, topônimos, nomes sagrados, mitológicos, astronômicos): José, Tiradentes, Brasil, Amazônia, Campinas, Deus, Maria Santíssima, Tupã, Minerva, ViaLáctea, Marte, Cruzeiro do Sul, etc. O deus pagão, os deuses pagãos, a deusa Juno. Naturalmente, com os verbos que não dão ideia de “movimento” emprega-se ONDE ONDE estão os livros? Não sei ONDE te encontrar. MAU - MAL MAU é adjetivo (seu antônimo é bom). Escolheu um MAU momento. Era um MAU aluno. 3) nomes de épocas históricas, datas e fatos importantes, festas religiosas: Idade Média, Renascença, Centenário da Independência do Brasil, a Páscoa, o Natal, o Dia das Mães, etc. 4) nomes de altos cargos e dignidades: Papa, Presidente da República, etc. 5) nomes de altos conceitos religiosos ou políticos: Igreja, Nação, Estado, Pátria, União, República, etc. MAL pode ser: a) advérbio de modo (antônimo de bem). Ele se comportou MAL. Seu argumento está MAL estruturado b) conjunção temporal (equivale a assim que). MAL chegou, saiu c) substantivo: O MAL não tem remédio, Ela foi atacada por um MAL incurável. 6) nomes de ruas, praças, edifícios, estabelecimentos, agremiações, órgãos públicos, etc.: Rua do 0uvidor, Praça da Paz, Academia Brasileira de Letras, Banco do Brasil, Teatro Municipal, Colégio Santista, etc. 7) nomes de artes, ciências, títulos de produções artísticas, literárias e científicas, títulos de jornais e revistas: Medicina, Arquitetura, Os Lusíadas, 0 Guarani, Dicionário Geográfico Brasileiro, Correio da Manhã, Manchete, etc. CESÃO/SESSÃO/SECÇÃO/SEÇÃO CESSÃO significa o ato de ceder. Ele fez a CESSÃO dos seus direitos autorais. A CESSÃO do terreno para a construção do estádio agradou a todos os torcedores. 8) expressões de tratamento: Vossa Excelência, Sr. Presidente, Excelentíssimo Senhor Ministro, Senhor Diretor, etc. SESSÃO é o intervalo de tempo que dura uma reunião: Assistimos a uma SESSÃO de cinema. Reuniram-se em SESSÃO extraordinária. 9) nomes dos pontos cardeais, quando designam regiões: Os povos do Oriente, o falar do Norte. Mas: Corri o país de norte a sul. O Sol nasce a leste. SECÇÃO (ou SEÇÃO) significa parte de um todo, subdivisão: Lemos a noticia na SECÇÃO (ou SEÇÃO) de esportes. Compramos os presentes na SECÇÃO (ou SEÇÃO) de brinquedos. 10) nomes comuns, quando personificados ou individuados: o Amor, o Ódio, a Morte, o Jabuti (nas fábulas), etc. HÁ / A Na indicação de tempo, emprega-se: HÁ para indicar tempo passado (equivale a faz): HÁ dois meses que ele não aparece. Ele chegou da Europa HÁ um ano. A para indicar tempo futuro: Daqui A dois meses ele aparecerá. Ela voltará daqui A um ano. FORMAS VARIANTES Existem palavras que apresentam duas grafias. Nesse caso, qualquer uma delas é considerada correta. Eis alguns exemplos. aluguel ou aluguer hem? ou hein? alpartaca, alpercata ou alpargata imundície ou imundícia amídala ou amígdala infarto ou enfarte assobiar ou assoviar laje ou lajem assobio ou assovio lantejoula ou lentejoula azaléa ou azaleia nenê ou nenen bêbado ou bêbedo nhambu, inhambu ou nambu bílis ou bile quatorze ou catorze cãibra ou cãimbra surripiar ou surrupiar carroçaria ou carroceria taramela ou tramela chimpanzé ou chipanzé relampejar, relampear, relampeguear ou relampar debulhar ou desbulhar porcentagem ou percentagem fleugma ou fleuma EMPREGO DE MAIÚSCULAS E MINÚSCULAS Escrevem-se com letra inicial maiúscula: 1) a primeira palavra de período ou citação. Diz um provérbio árabe: "A agulha veste os outros e vive nua." No início dos versos que não abrem período é facultativo o uso da letra maiúscula. Língua Portuguesa Escrevem-se com letra inicial minúscula: 1) nomes de meses, de festas pagãs ou populares, nomes gentílicos, nomes próprios tornados comuns: maia, bacanais, carnaval, ingleses, ave-maria, um havana, etc. 2) os nomes a que se referem os itens 4 e 5 acima, quando empregados em sentido geral: São Pedro foi o primeiro papa. Todos amam sua pátria. 3) nomes comuns antepostos a nomes próprios geográficos: o rio Amazonas, a baía de Guanabara, o pico da Neblina, etc. 4) palavras, depois de dois pontos, não se tratando de citação direta: "Qual deles: o hortelão ou o advogado?" (Machado de Assis) "Chegam os magos do Oriente, com suas dádivas: ouro, incenso, mirra." (Manuel Bandeira) ACENTUAÇÃO GRÁFICA ORTOGRAFIA OFICIAL Por Paula Perin dos Santos O Novo Acordo Ortográfico visa simplificar as regras ortográficas da Língua Portuguesa e aumentar o prestígio social da língua no cenário internacional. Sua implementação no Brasil segue os seguintes parâmetros: 2009 – vigência ainda não obrigatória, 2010 a 2012 – adaptação completa dos livros didáticos às novas regras; e a partir de 2013 – vigência obrigatória em todo o território nacional. Cabe lembrar que esse “Novo Acordo Ortográfico” já se encontrava assinado desde 1990 por oito países que falam a língua portuguesa, inclusive pelo Brasil, mas só agora é que teve sua implementação. É equívoco afirmar que este acordo visa uniformizar a língua, já que uma língua não existe apenas em função de sua ortografia. Vale lembrar que a ortografia é apenas um aspecto superficial da escrita da língua, e que as diferenças entre o Português falado nos diversos países lusófonos subsistirão em questões referentes à pronúncia, vocabulário e gramática. 16 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos Uma língua muda em função de seus falantes e do tempo, não por meio de Leis ou Acordos. A queixa de muitos estudantes e usuários da língua escrita é que, depois de internalizada uma regra, é difícil “desaprendê-la”. Então, cabe aqui uma dica: quando se tiver uma dúvida sobre a escrita de alguma palavra, o ideal é consultar o Novo Acordo (tenha um sempre em fácil acesso) ou, na melhor das hipóteses, use um sinônimo para referir-se a tal palavra. Mostraremos nessa série de artigos o Novo Acordo de uma maneira descomplicada, apontando como é que fica estabelecido de hoje em diante a Ortografia Oficial do Português falado no Brasil. Alfabeto A influência do inglês no nosso idioma agora é oficial. Há muito tempo as letras “k”, “w” e “y” faziam parte do nosso idioma, isto não é nenhuma novidade. Elas já apareciam em unidades de medidas, nomes próprios e palavras importadas do idioma inglês, como: km – quilômetro, kg – quilograma Show, Shakespeare, Byron, Newton, dentre outros. Trema Não se usa mais o trema em palavras do português. Quem digita muito textos científicos no computador sabe o quanto dava trabalho escrever linguística, frequência. Ele só vai permanecer em nomes próprios e seus derivados, de origem estrangeira. Por exemplo, Gisele Bündchen não vai deixar de usar o trema em seu nome, pois é de origem alemã. (neste caso, o “ü” lê-se “i”) QUANTO À POSIÇÃO DA SÍLABA TÔNICA 1. Acentuam-se as oxítonas terminadas em “A”, “E”, “O”, seguidas ou não de “S”, inclusive as formas verbais quando seguidas de “LO(s)” ou “LA(s)”. Também recebem acento as oxítonas terminadas em ditongos abertos, como “ÉI”, “ÉU”, “ÓI”, seguidos ou não de “S” Ex. Chá Gás Dará Pará vatapá Aliás dá-lo recuperá-los guardá-la réis (moeda) méis pastéis ninguém Mês Sapé Café Vocês pontapés português vê-lo Conhecê-los Fé Véu céu Chapéus parabéns nós cipó avós compôs só robô avó pô-los compô-los dói mói anzóis Jerusalém Resumindo: Só não acentuamos oxítonas terminadas em “I” ou “U”, a não ser que seja um caso de hiato. Por exemplo: as palavras “baú”, “aí”, “Esaú” e “atraílo” são acentuadas porque as semivogais “i” e “u” estão tônicas nestas palavras. 2. Acentuamos as palavras paroxítonas quando terminadas em: • L – afável, fácil, cônsul, desejável, ágil, incrível. • N – pólen, abdômen, sêmen, abdômen. • R – câncer, caráter, néctar, repórter. • X – tórax, látex, ônix, fênix. • PS – fórceps, Quéops, bíceps. • Ã(S) – ímã, órfãs, ímãs, Bálcãs. • ÃO(S) – órgão, bênção, sótão, órfão. • I(S) – júri, táxi, lápis, grátis, oásis, miosótis. • ON(S) – náilon, próton, elétrons, cânon. • UM(S) – álbum, fórum, médium, álbuns. • US – ânus, bônus, vírus, Vênus. Língua Portuguesa Também acentuamos as paroxítonas terminadas em ditongos crescentes (semivogal+vogal): Névoa, infância, tênue, calvície, série, polícia, residência, férias, lírio. 3. Todas as proparoxítonas são acentuadas. Ex. México, música, mágico, lâmpada, pálido, pálido, sândalo, crisântemo, público, pároco, proparoxítona. QUANTO À CLASSIFICAÇÃO DOS ENCONTROS VOCÁLICOS 4. Acentuamos as vogais “I” e “U” dos hiatos, quando: Formarem sílabas sozinhos ou com “S” Ex. Ju-í-zo, Lu-ís, ca-fe-í-na, ra-í-zes, sa-í-da, e-go-ís-ta. • IMPORTANTE Por que não acentuamos “ba-i-nha”, “fei-u-ra”, “ru-im”, “ca-ir”, “Ra-ul”, se todos são “i” e “u” tônicas, portanto hiatos? Porque o “i” tônico de “bainha” vem seguido de NH. O “u” e o “i” tônicos de “ruim”, “cair” e “Raul” formam sílabas com “m”, “r” e “l” respectivamente. Essas consoantes já soam forte por natureza, tornando naturalmente a sílaba “tônica”, sem precisar de acento que reforce isso. 5. Trema Não se usa mais o trema em palavras da língua portuguesa. Ele só vai permanecer em nomes próprios e seus derivados, de origem estrangeira, como Bündchen, Müller, mülleriano (neste caso, o “ü” lê-se “i”) 6. Acento Diferencial O acento diferencial permanece nas palavras: pôde (passado), pode (presente) pôr (verbo), por (preposição) Nas formas verbais, cuja finalidade é determinar se a 3ª pessoa do verbo está no singular ou plural: SINGULAR PLURAL Ele tem Eles têm Ele vem Eles vêm Essa regra se aplica a todos os verbos derivados de “ter” e “vir”, como: conter, manter, intervir, deter, sobrevir, reter, etc. DIVISÃO SILÁBICA Não se separam as letras que formam os dígrafos CH, NH, LH, QU, GU. 1- chave: cha-ve aquele: a-que-le palha: pa-lha manhã: ma-nhã guizo: gui-zo Não se separam as letras dos encontros consonantais que apresentam a seguinte formação: consoante + L ou consoante + R 2emblema: em-ble-ma abraço: a-bra-ço reclamar: re-cla-mar recrutar: re-cru-tar flagelo: fla-ge-lo drama: dra-ma globo: glo-bo fraco: fra-co implicar: im-pli-car agrado: a-gra-do atleta: a-tle-ta atraso: a-tra-so prato: pra-to Separam-se as letras dos dígrafos RR, SS, SC, SÇ, XC. 3- correr: cor-rer desçam: des-çam passar: pas-sar exceto: ex-ce-to fascinar: fas-ci-nar 4- 17 Não se separam as letras que representam um ditongo. mistério: mis-té-rio herdeiro: her-dei-ro cárie: cá-rie A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos Separam-se as letras que representam um hiato. 5- saúde: sa-ú-de cruel: cru-el rainha: ra-i-nha enjoo: en-jo-o Não se separam as letras que representam um tritongo. 6- Paraguai: Pa-ra-guai saguão: sa-guão Consoante não seguida de vogal, no interior da palavra, fica na sílaba que a antecede. 7- torna: tor-na núpcias: núp-cias técnica: téc-ni-ca submeter: sub-me-ter absoluto: ab-so-lu-to perspicaz: pers-pi-caz Consoante não seguida de vogal, no início da palavra, junta-se à sílaba que a segue 8pneumático: pneu-má-ti-co gnomo: gno-mo psicologia: psi-co-lo-gia No grupo BL, às vezes cada consoante é pronunciada separadamente, mantendo sua autonomia fonética. Nesse caso, tais consoantes ficam em sílabas separadas. 9- sublingual: sublinhar: sublocar: sub-lin-gual sub-li-nhar sub-lo-car Preste atenção nas seguintes palavras: trei-no so-cie-da-de gai-o-la ba-lei-a des-mai-a-do im-bui-a ra-diou-vin-te ca-o-lho te-a-tro co-e-lho du-e-lo ví-a-mos a-mné-sia gno-mo co-lhei-ta quei-jo pneu-mo-ni-a fe-é-ri-co dig-no e-nig-ma e-clip-se Is-ra-el mag-nó-lia 8. CLASSE DE PALAVRAS (FLEXÕES E EMPREGOS) 9. COLOCAÇÃO PRONOMINAL. 11. VOZES VERBAIS Morfologia - Estrutura e formação de palavras. Em linguística, um fonema é a menor unidade sonora (fonética) de uma língua que estabelece contraste de significado para diferenciar palavras. Por exemplo, a diferença entre as palavras prato e trato, quando faladas, está apenas no primeiro fonema: P na primeira e T na segunda. Classificação dos Fonemas Os fonemas são classificados em vogais, semivogais e consoantes. VOGAIS Vogal é o fonema produzido pelo ar que, expelido dos pulmões, faz vibrar as cordas vocais e não encontra nenhum obstáculo na sua passagem pelo aparelho fonador. Classificam-se em: Quanto à intensidade - Vogal tônica: é a vogal onde se encontra o acento prosódico principal da palavra. - Vogal subtônica: é a vogal onde se encontra o acento prosódico secundário da palavra. - Vogal átona: é uma vogal onde não existe qualquer acento prosódico. Exemplo: Na palavra automaticamente, o primeiro “e” é a vogal tônica, o segundo “a” é a vogal subtônica, e as demais vogais são átonas. Nota 1: Em alguns idiomas como o chinês não existe o conceito de intensidade da vogal. Em seu lugar, existe o conceito de tom, em que as sílabas são distinguidas pela maneira como são entonadas. Em português, Língua Portuguesa o conceito de “tom” existe quando se diferencia uma pergunta de uma afirmação (ex.: “o açúcar é branco.”; “o açúcar é branco?”) ou em uma frase exclamativa: “(ex.: “como o açúcar é branco!”). Nota 2: Em nenhuma palavra de até três sílabas existem vogais subtônicas em português. E em algumas preposições, artigos, pronomes e conjunções com uma ou duas sílabas (ex.: por, em, para, um, o, pelo), não existem vogais tônicas. Quanto ao timbre Vogais abertas: São as vogais articuladas ao se abrir o máximo a boca. Por exemplo: nas palavras “amora” e “café”, todas as vogais são abertas. Vogais fechadas: São as vogais articuladas ao se abrir o mínimo a boca. Por exemplo: nas palavras “êxodo” e “fôlego”, todas as vogais são fechadas. Alguns gramáticos da língua portuguesa ainda classificam as vogais “e” e “o” na categoria de vogais reduzidas quando são átonas no fim de uma palavra, que em geral são pronunciadas como “i” e “u”. Por exemplo, nas palavras “análise” e “camelo”. Quanto ao modo de articulação Vogais orais: São as vogais pronunciadas completamente através da cavidade oral. Em português, existem sete vogais orais, a saber: “a”, “ê”, “é”, “i”, “ô”, “ó” e “u”. Vogais nasais: São as vogais pronunciadas em que uma parte do ar usado para a pronúncia escapa pela cavidade nasal. Em português, existem seis vogais nasais. Nas palavras: “maçã”, “armazém”, “capim”, “garçom”, “compra” e “fundo”, os grafemas assinalados em negrito representam vogais nasais. Também são nasais os ditongos “ão”, “ãe”, “õe”, “âim” (como em “câimbra”) e o ditongo “ui” da palavra “muito”. Quanto ao ponto de articulação Vogais anteriores: São as vogais pronunciadas com a parte traseira da língua curvada para baixo. Em português, são anteriores as vogais “a”, “â”, “o”, “ó” e “u”. Vogais posteriores: São as vogais pronunciadas com a parte traseira da língua curvada para cima. Em português, são posteriores as vogais “e”, “é” e “i”. Nota 1: Alguns gramáticos da língua portuguesa consideram as vogais “a” e “â” como vogais médias ou vogais centrais, porque nessas vogais, em português, não há curvatura da língua. Nota 2: Em alguns idiomas como o alemão, para cada vogal anterior existe uma posterior correspondente. As vogais posteriores derivadas de vogais anteriores são representadas pelo trema (ä, ö, u). SEMIVOGAIS As semivogais são fonemas que não ocupam a posição de núcleo da sílaba, devendo, portanto, associam-se a uma vogal para formarem uma sílaba. Em português, somente os fonemas representados pelas letras “i” e “u” em ditongos e tritongos são considerados semivogais. Um ditongo é sempre formado por uma vogal mais uma semivogal. Quando a semivogal vem antes da vogal, o ditongo é dito “crescente” (como em “jaguar”). Quando a semivogal vem depois, o ditongo é dito “decrescente” (como em “demais”). Nos ditongos “ui” e “iu”, uma das letras é sempre considerada vogal e a outra é semivogal. No caso dos tritongos, todos eles são formados por uma vogal intercalada entre duas semivogais. CONSOANTES Consoantes são fonemas assilábicos que se produzem após ultrapassar um obstáculo que se opõe à corrente de ar no aparelho fonador. Estes obstáculos incluem os lábios, os dentes, a língua, o palato, o véu palatino e a úvula. Classificam-se da seguinte maneira: Quanto ao papel das cordas vocais - Consoantes surdas: São as consoantes pronunciadas sem que as cordas vocais sejam postas em vibração. São surdas as seguintes consoantes em português: f, k, p, s, t, ch. - Consoantes sonoras: São as consoantes pronunciadas com a vibração das cordas vocais. São sonoras as seguintes consoantes em português: b, d, g, j, l, lh, m, n, nh, r, v, z. 18 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos Quanto ao modo de articulação - Consoantes oclusivas: São as consoantes pronunciadas fechando-se totalmente o aparelho fonador, sem dar espaço para o ar sair. São oclusivas as seguintes consoantes: p, t, k, b, d, g. - Consoantes fricativas: São as consoantes pronunciadas através de uma corrente de ar que se fricciona em um obstáculo. São fricativas as seguintes consoantes em português: f, j, s, ch, v, z. - Consoantes laterais: São as consoantes pronunciadas ao fazer passar a corrente de ar nos dois cantos da boca ao lado da língua. Em português, são laterais apenas as consoantes “l” e “lh”. - Consoantes vibrantes: São as consoantes pronunciadas através da vibração de algum elemento do aparelho fonador, em geral a língua ou o véu palatino. Em português, são vibrantes apenas as duas variedades do “r”, como em “carro” e em “caro”. - Consoantes nasais: São as consoantes em que o ar sai pelas fossas nasais, em vez da boca. Em português, são nasais as consoantes “m”, “n” e “nh”. Quanto ao ponto de articulação - Consoantes bilabiais: São as consoantes pronunciadas com o contato dos dois lábios. Em português, são bilabiais as consoantes: p, b, m. - Consoantes dentais: São as consoantes pronunciadas com a língua entre os dentes. Não existem consoantes dentais em português. Em outros idiomas, pode ser citado como exemplo o “th” do inglês. - Consoantes alveolares: São as consoantes pronunciadas com o contato da língua nos alvéolos dos dentes. Em português, são alveolares as consoantes: t, d, n, s, z, l e o “r” fraco. - Consoantes labiodentais: São as consoantes pronunciadas com o contato dos lábios na arcada superior dos dentes. Em português, são labiodentais as consoantes “f” e “v”. - Consoantes palatais: São as consoantes pronunciadas com o contato da língua com o palato. Em português, são palatais as seguintes consoantes: j, ch, lh e nh. - Consoantes retroflexivas: São as consoantes pronunciadas com a língua curvada. Em português, somente em alguns dialetos do Brasil têm uma consoante retroflexiva, o chamado “r” caipira. - Consoantes velares: São as consoantes pronunciadas com a parte traseira da língua no véu palatino. Em português, são velares as consoantes: k, g e rr (na maioria dos dialetos). - Consoantes uvulares: São as consoantes pronunciadas através da vibração da úvula. Em português, somente o dialeto fluminense tem uma consoante uvular; no caso, o “r” forte. Também é considerado uvular o “h” aspirado de idiomas como o inglês. - Consoantes glotais: São as consoantes pronunciadas através da vibração da glote. Não há consoantes glotais em português e em praticamente nenhum dos idiomas ocidentais. Exemplos de idiomas com consoantes glotais são o hebraico e o árabe. Nota: No Brasil, é perceptível a diferença de pronúncia da palavra tia entre pessoas do Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, por exemplo. De modo geral, para os primeiros, a letra “t” é um fonema palatal (pronunciado mais ou menos como “txia”, enquanto para os segundos representa um fonema alveolar. Ainda que — assim como em prato e trato — os sons correspondentes à letra t de tia sejam diferentes (isto é, letras iguais e sons diferentes), o fonema é um só, visto que, na língua, não se estabelece distinção de significado ao pronunciar-se /tia/ ou /txia/. Fonética Em sentido mais elementar, a Fonética é o estudo dos sons ou dos fonemas, entendendo-se por fonemas os sons emitidos pela voz humana, os quais caracterizam a oposição entre os vocábulos. Por exemplo, em ‘pato’ e ‘bato’ é o som inicial das consoantes p- e b- que opõe entre si as duas palavras. Tal som recebe a denominação de Fonema. Pelo visto, pode-se dizer que cada letra do nosso alfabeto representa um fonema, mas fica a advertência de que num estudo mais profundo a teoria mostra outra realidade, que não convém inserir nas noções elementares de que estamos tratando. A Letra é a representação gráfica, isto é, uma representação escrita de um determinado som. Língua Portuguesa LETRAS FONEMAS EXEMPLOS A Ã (AM, AN) - A ANTA DO CAMPO - ÁRVORE B BÊ BOI BRAVO - BALEIA C SÊ - KÊ CERVO – COBRA D DÊ DROMEDÁRIO - DINOSSAURO E Ê – EM, EN - E ELEFANTE – ENTE – ÉGUA F FÊ FOCA - FLAMINGO G JÊ - GUÊ GIRAFA – GATO H Ø HIPOPÓTAMO - HOMEM I IM - I ÍNDIO - IGREJA J JÊ JIBÓIA - JACARÉ L LÊ - U LEÃO - SOL M MÊ – (~) MACACO – CAMBUÍ N NÊ – (~) NATUREZA – PONTE O Õ (OM, ON) – O – Ô ONÇA – AVÓ – AVÔ P PÊ PORCO - PATO Q KÊ QUERO-QUERO - QUEIJO R RRÊ – RÊ RATO BURRO – ARARA S SÊ – ZÊ – Ø SAPO – CASA – NASCER T TÊ TATU - TUBARÃO U U – UM, UN URUBU – ATUM V U – UM, UN X XÊ – ZÊ – SÊ – Ø - KSÊ VACA - VEADO XARÉU – EXEMPLO – MÁXIMO – EXCETO - TÁXI Z ZÊ ZEBRA - ZORRO Tradicionalmente, costuma-se classificar os fonemas em vogais, semivogais e consoantes, com algumas divergências entre os autores. VOGAIS aeiou As vogais são sons musicais produzidos pela vibração das cordas vocais. São chamados fonemas silábicos, pois constituem o fonema central de toda sílaba. AS VOGAIS SÃO CLASSIFICADAS CONFORME: Função Das Cavidades Bucal E Nasal Orais - a, e, i, o, u Nasais - ã, ê, î, õ, û. Zona De Articulação Média - a Anteriores - e, i Posteriores - o, u Timbre Abertas - á, é, ó Fechadas - ê, ô Reduzidas - fale, hino. Intensidade Tônicas - saci, óvulo, peru Átonas - moço, uva, vida. Semivogais - I U Só há duas semivogais: I e U, quando se incorporam à vogal numa mesma sílaba da palavra, formando-se um ditongo ou tritongo. Por exemplo: cai-ça-ra, te-sou-ro, Pa-ra-guai. 19 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos Características Das Semivogais: Ficam sempre ao lado de outra vogal na mesma sílaba da palavra. São átonas. CONSOANTES As consoantes são fonemas que soam com alguma vogal. Portanto, são fonemas assilábicos, isto é, sozinhos não formam sílaba. BCDFGHJLMNPQRSTVXZ ENCONTROS VOCÁLICOS À sequência de duas ou três vogais em uma palavra, damos o nome de encontro vocálico. Por exemplo, cooperativa. TRÊS SÃO OS ENCONTROS VOCÁLICOS: DITONGO É a reunião de uma vogal junto a uma semivogal, ou a reunião de uma semivogal junto a uma vogal em uma só sílaba. Por exemplo, rei-na-do. OS DITONGOS CLASSIFICAM-SE EM: Crescentes A semivogal antecede a vogal. Ex: quadro. Decrescentes A vogal antecede a semivogal. Ex: rei. Observações: Sendo aberta a vogal do ditongo, diz-se que ele é oral aberto. Ex: céu. Sendo fechada, diz-se que é oral fechado. Ex: ouro. Sendo nasal, diz-se que é nasal. Ex: pão. Após a vogal, as letras E e O, que se reduzem, respectivamente, a I e U, têm valor de semivogal. Ex: mãe; anão. TRITONGO É o encontro, na mesma sílaba, de uma vogal tônica ladeada de duas semivogais. Ex: sa-guão; U-ru-guai. Pelos exemplos dados, conclui-se que os tritongos podem ser nasais ou orais. HIATO É o encontro de duas vogais que se pronunciam separadamente, em duas diferentes emissões de voz. Por exemplo, mi-ú-do, bo-a-to, hi-a-to. O hiato forma um encontro vocálico disjunto, isto é, na separação da palavra em sílabas, cada vogal fica em uma sílaba diferente. SÍLABA Dá-se o nome de sílaba ao fonema ou grupo de fonemas pronunciados numa só emissão de voz. Quanto ao número de sílabas, o vocábulo classifica-se em: Monossílabo Possui uma só sílaba. (fé, sol) Dissílabo Possui duas sílabas. (casa, pombo) Trissílabo Possui três sílabas. (cidade, atleta) Polissílabo Possui mais de três sílabas. (escolaridade, reservatório). TONICIDADE Nas palavras com mais de uma sílaba, sempre existe uma sílaba que se pronuncia com mais força do que as outras: é a sílaba tônica. Por exemplo, em lá-gri-ma, a sílaba tônica é lá; em ca-der-no, der; em A-ma-pá, pá. Considerando-se a posição da sílaba tônica, classificam-se as palavras em: Oxítonas Quando a tônica é a última sílaba. (sabor, dominó) Proparoxítonas Quando a tônica é a antepenúltima. (úmido, cálice) Obs: A maioria das palavras de nossa língua é paroxítona. MONOSSÍLABOS Átonos São os de pronúncia branda, os que têm a vogal fraca, inacentuada. Também são chamados clíticos. Incluem-se na lista dos monossílabos átonos, os artigos, as preposições, as conjunções, os pronomes pessoais oblíquos, as combinações pronominais e o pronome relativo ‘que’. Por exemplo, a, de, nem, lhe, no, me, se. Tônicos São os de pronúncia forte, independentemente de sinal gráfico sobre a sílaba. Por exemplo, pé, gás, foz, dor. Rizotônicas São as palavras cujo acento tônico incide no radical. Por exemplo, descrevo, descreves, descreve. Arrizotônicas São as palavras cujo acento tônico fica fora do radical. Por exemplo, descreverei, descreverás, descreverá. Obs: As denominações rizotônico e arrizotônico dizem respeito especialmente às formas verbais. ENCONTROS CONSONANTAIS O agrupamento de duas ou mais consoantes numa mesma palavra denomina-se encontro consonantal. Os encontros consonantais podem ser: Conjuntos ou inseparáveis, terminados em L ou R. Por exemplo, plebeu e crô-ni-ca. Exceto: sub-li-nhar. Disjuntos ou separáveis por vogal não representada na escrita, mas que é percebida, na pronúncia, entre as duas consoantes. Por exemplo, ritmo, ad-mi-rar, ob-je-ti-vo. DÍGRAFOS São duas letras que representam um só fonema, sendo uma grafia composta para um som simples. Há os seguintes dígrafos: Os terminados em H, representados pelos grupos ch, lh, nh. Por exemplo, chave, malha, ninho. Os constituídos de letras dobradas, representados pelos grupos rr e ss. Por exemplo, carro, pássaro. Os grupos gu, qu, sc, sç, xc, xs. Por exemplo, guerra, quilo, nascer, cresça, exceto. As vogais nasais em que a nasalidade é indicada por m ou n, encerrando a sílaba por em uma palavra. Por exemplo, pomba, campo, onde, canto, manto. Não há como confundir encontro consonantal com dígrafo por uma razão muito simples: os dígrafos são consoantes que se combinam, mas não formam um encontro consonantal por constituírem um só fonema. ESTRUTURA DE PALAVRAS As palavras, em Língua Portuguesa, podem ser decompostas em vários elementos chamados elementos mórficos ou elementos de estrutura das palavras. Exs.: cinzeiro = cinza + eiro endoidecer = en + doido + ecer predizer = pre + dizer Os principais elementos móficos são: RADICAL É o elemento mórfico em que está a ideia principal da palavra. Exs.: amarelecer = amarelo + ecer enterrar = en + terra + ar pronome = pro + nome Paroxítonas Quando a tônica é a penúltima. (quadro, mártir) Língua Portuguesa 20 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos PREFIXO CLASSES GRAMATICAIS É o elemento mórfico que vem antes do radical. Exs.: anti - herói in - feliz SUBSTANTIVOS SUFIXO É o elemento mórfico que vem depois do radical. Exs.: med - onho cear – ense FORMAÇÃO DAS PALAVRAS As palavras estão em constante processo de evolução, o que torna a língua um fenômeno vivo que acompanha o homem. Por isso alguns vocábulos caem em desuso (arcaísmos), enquanto outros nascem (neologismos) e outros mudam de significado com o passar do tempo. Na Língua Portuguesa, em função da estruturação e origem das palavras encontramos a seguinte divisão: • palavras primitivas - não derivam de outras (casa, flor) • palavras derivadas - derivam de outras (casebre, florzinha) • palavras simples - só possuem um radical (couve, flor) • palavras compostas - possuem mais de um radical (couve-flor, aguardente) Para a formação das palavras portuguesas, é necessário o conhecimento dos seguintes processos de formação: Composição - processo em que ocorre a junção de dois ou mais radicais. São dois tipos de composição. Substantivo é a palavra variável em gênero, número e grau, que dá nome aos seres em geral. São, portanto, substantivos. a) os nomes de coisas, pessoas, animais e lugares: livro, cadeira, cachorra, Valéria, Talita, Humberto, Paris, Roma, Descalvado. b) os nomes de ações, estados ou qualidades, tomados como seres: trabalho, corrida, tristeza beleza altura. CLASSIFICAÇÃO DOS SUBSTANTIVOS a) COMUM - quando designa genericamente qualquer elemento da espécie: rio, cidade, pais, menino, aluno b) PRÓPRIO - quando designa especificamente um determinado elemento. Os substantivos próprios são sempre grafados com inicial maiúscula: Tocantins, Porto Alegre, Brasil, Martini, Nair. c) CONCRETO - quando designa os seres de existência real ou não, propriamente ditos, tais como: coisas, pessoas, animais, lugares, etc. Verifique que é sempre possível visualizar em nossa mente o substantivo concreto, mesmo que ele não possua existência real: casa, cadeira, caneta, fada, bruxa, saci. d) ABSTRATO - quando designa as coisas que não existem por si, isto é, só existem em nossa consciência, como fruto de uma abstração, sendo, pois, impossível visualizá-lo como um ser. Os substantivos abstratos vão, portanto, designar ações, estados ou qualidades, tomados como seres: trabalho, corrida, estudo, altura, largura, beleza. • justaposição: quando não ocorre a alteração fonética (girassol, sexta-feira); Os substantivos abstratos, via de regra, são derivados de verbos ou adjetivos trabalhar - trabalho correr - corrida alto - altura belo - beleza • aglutinação: quando ocorre a alteração fonética, com perda de elementos (pernalta, de perna + alta). Derivação - processo em que a palavra primitiva (1º radical) sofre o acréscimo de afixos. São cinco tipos de derivação. • prefixal: acréscimo de prefixo à palavra primitiva (in-útil); • sufixal: acréscimo de sufixo à palavra primitiva (clara-mente); • parassintética ou parassíntese: acréscimo simultâneo de prefixo e sufixo, à palavra primitiva (em + lata + ado). Esse processo é responsável pela formação de verbos, de base substantiva ou adjetiva; • regressiva: redução da palavra primitiva. Nesse processo forma-se substantivos abstratos por derivação regressiva de formas verbais (ajuda / de ajudar); • imprópria: é a alteração da classe gramatical da palavra primitiva ("o jantar" - de verbo para substantivo, "é um judas" - de substantivo próprio a comum). FORMAÇÃO DOS SUBSTANTIVOS a) PRIMITIVO: quando não provém de outra palavra existente na língua portuguesa: flor, pedra, ferro, casa, jornal. b) DERIVADO: quando provem de outra palavra da língua portuguesa: florista, pedreiro, ferreiro, casebre, jornaleiro. c) SIMPLES: quando é formado por um só radical: água, pé, couve, ódio, tempo, sol. d) COMPOSTO: quando é formado por mais de um radical: água-decolônia, pé-de-moleque, couve-flor, amor-perfeito, girassol. COLETIVOS Coletivo é o substantivo que, mesmo sendo singular, designa um grupo de seres da mesma espécie. Veja alguns coletivos que merecem destaque: alavão - de ovelhas leiteiras alcateia - de lobos álbum - de fotografias, de selos antologia - de trechos literários escolhidos armada - de navios de guerra armento - de gado grande (búfalo, elefantes, etc) arquipélago - de ilhas assembleia - de parlamentares, de membros de associações atilho - de espigas de milho atlas - de cartas geográficas, de mapas banca - de examinadores bandeira - de garimpeiros, de exploradores de minérios bando - de aves, de pessoal em geral cabido - de cônegos cacho - de uvas, de bananas cáfila - de camelos cambada - de ladrões, de caranguejos, de chaves cancioneiro - de poemas, de canções Além desses processos, a língua portuguesa também possui outros processos para formação de palavras, como: • Hibridismo: são palavras compostas, ou derivadas, constituídas por elementos originários de línguas diferentes (automóvel e monóculo, grego e latim / sociologia, bígamo, bicicleta, latim e grego / alcaloide, alcoômetro, árabe e grego / caiporismo: tupi e grego / bananal - africano e latino / sambódromo - africano e grego / burocracia - francês e grego); • Onomatopeia: reprodução imitativa de sons (pingue-pingue, zunzum, miau); • Abreviação vocabular: redução da palavra até o limite de sua compreensão (metrô, moto, pneu, extra, dr., obs.) • Siglas: a formação de siglas utiliza as letras iniciais de uma sequência de palavras (Academia Brasileira de Letras - ABL). A partir de siglas, formam-se outras palavras também (aidético, petista) • Neologismo: nome dado ao processo de criação de novas palavras, ou para palavras que adquirem um novo significado. pciconcursos Língua Portuguesa 21 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos caravana - de viajantes cardume - de peixes clero - de sacerdotes colmeia - de abelhas concílio - de bispos conclave - de cardeais em reunião para eleger o papa congregação - de professores, de religiosos congresso - de parlamentares, de cientistas conselho - de ministros consistório - de cardeais sob a presidência do papa constelação - de estrelas corja - de vadios elenco - de artistas enxame - de abelhas enxoval - de roupas esquadra - de navios de guerra esquadrilha - de aviões falange - de soldados, de anjos farândola - de maltrapilhos fato - de cabras fauna - de animais de uma região feixe - de lenha, de raios luminosos flora - de vegetais de uma região frota - de navios mercantes, de táxis, de ônibus girândola - de fogos de artifício horda - de invasores, de selvagens, de bárbaros junta - de bois, médicos, de examinadores júri - de jurados legião - de anjos, de soldados, de demônios malta - de desordeiros manada - de bois, de elefantes matilha - de cães de caça ninhada - de pintos nuvem - de gafanhotos, de fumaça panapaná - de borboletas pelotão - de soldados penca - de bananas, de chaves pinacoteca - de pinturas plantel - de animais de raça, de atletas quadrilha - de ladrões, de bandidos ramalhete - de flores réstia - de alhos, de cebolas récua - de animais de carga romanceiro - de poesias populares resma - de papel revoada - de pássaros súcia - de pessoas desonestas vara - de porcos vocabulário - de palavras FLEXÃO DOS SUBSTANTIVOS Como já assinalamos, os substantivos variam de gênero, número e grau. Gênero Em Português, o substantivo pode ser do gênero masculino ou feminino: o lápis, o caderno, a borracha, a caneta. Podemos classificar os substantivos em: a) SUBSTANTIVOS BIFORMES, são os que apresentam duas formas, uma para o masculino, outra para o feminino: aluno/aluna homem/mulher menino /menina carneiro/ovelha Quando a mudança de gênero não é marcada pela desinência, mas pela alteração do radical, o substantivo denomina-se heterônimo: padrinho/madrinha bode/cabra cavaleiro/amazona pai/mãe b) SUBSTANTIVOS UNIFORMES: são os que apresentam uma única forma, tanto para o masculino como para o feminino. Subdividem-se em: 1. Substantivos epicenos: são substantivos uniformes, que designam animais: onça, jacaré, tigre, borboleta, foca. Língua Portuguesa Caso se queira fazer a distinção entre o masculino e o feminino, devemos acrescentar as palavras macho ou fêmea: onça macho, jacaré fêmea 2. Substantivos comuns de dois gêneros: são substantivos uniformes que designam pessoas. Neste caso, a diferença de gênero é feita pelo artigo, ou outro determinante qualquer: o artista, a artista, o estudante, a estudante, este dentista. 3. Substantivos sobrecomuns: são substantivos uniformes que designam pessoas. Neste caso, a diferença de gênero não é especificada por artigos ou outros determinantes, que serão invariáveis: a criança, o cônjuge, a pessoa, a criatura. Caso se queira especificar o gênero, procede-se assim: uma criança do sexo masculino / o cônjuge do sexo feminino. Alguns substantivos que apresentam problema quanto ao Gênero: São masculinos o anátema o telefonema o teorema o trema o edema o eclipse o lança-perfume o fibroma o estratagema o proclama São femininos o grama (unidade de peso) a abusão o dó (pena, compaixão) a aluvião o ágape a análise o caudal a cal o champanha a cataplasma o alvará a dinamite o formicida a comichão o guaraná a aguardente o plasma o clã a derme a omoplata a usucapião a bacanal a líbido a sentinela a hélice Mudança de Gênero com mudança de sentido Alguns substantivos, quando mudam de gênero, mudam de sentido. Veja alguns exemplos: o cabeça (o chefe, o líder) o capital (dinheiro, bens) o rádio (aparelho receptor) o moral (ânimo) o lotação (veículo) o lente (o professor) a cabeça (parte do corpo) a capital (cidade principal) a rádio (estação transmissora) a moral (parte da Filosofia, conclusão) a lotação (capacidade) a lente (vidro de aumento) Plural dos Nomes Simples 1. Aos substantivos terminados em vogal ou ditongo acrescenta-se S: casa, casas; pai, pais; imã, imãs; mãe, mães. 2. Os substantivos terminados em ÃO formam o plural em: a) ÕES (a maioria deles e todos os aumentativos): balcão, balcões; coração, corações; grandalhão, grandalhões. b) ÃES (um pequeno número): cão, cães; capitão, capitães; guardião, guardiães. c) ÃOS (todos os paroxítonos e um pequeno número de oxítonos): cristão, cristãos; irmão, irmãos; órfão, órfãos; sótão, sótãos. Muitos substantivos com esta terminação apresentam mais de uma forma de plural: aldeão, aldeãos ou aldeães; charlatão, charlatões ou charlatães; ermitão, ermitãos ou ermitães; tabelião, tabeliões ou tabeliães, etc. 3. Os substantivos terminados em M mudam o M para NS. armazém, armazéns; harém, haréns; jejum, jejuns. 4. Aos substantivos terminados em R, Z e N acrescenta-se-lhes ES: lar, lares; xadrez, xadrezes; abdômen, abdomens (ou abdômenes); hífen, hífens (ou hífenes). Obs: caráter, caracteres; Lúcifer, Lúciferes; cânon, cânones. 5. Os substantivos terminados em AL, EL, OL e UL o l por is: animal, animais; papel, papéis; anzol, anzóis; paul, pauis. Obs.: mal, males; real (moeda), reais; cônsul, cônsules. 6. Os substantivos paroxítonos terminados em IL fazem o plural em: fóssil, fósseis; réptil, répteis. Os substantivos oxítonos terminados em IL mudam o l para S: barril, barris; fuzil, fuzis; projétil, projéteis. 7. Os substantivos terminados em S são invariáveis, quando paroxítonos: o pires, os pires; o lápis, os lápis. Quando oxítonas ou monossílabos tônicos, junta-se-lhes ES, retira-se o acento gráfico, português, portugueses; burguês, burgueses; mês, meses; ás, ases. São invariáveis: o cais, os cais; o xis, os xis. São invariáveis, também, os substantivos terminados em X com valor de KS: o tórax, os tórax; o ônix, os ônix. 8. Os diminutivos em ZINHO e ZITO fazem o plural flexionando-se o substantivo primitivo e o sufixo, suprimindo-se, porém, o S do substantivo primitivo: coração, coraçõezinhos; papelzinho, papeizinhos; cãozinho, cãezitos. 22 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos Analítico Substantivos só usados no plural afazeres arredores cãs confins férias núpcias olheiras viveres anais belas-artes condolências exéquias fezes óculos pêsames copas, espadas, ouros e paus (naipes) Plural dos Nomes Compostos 1. Somente o último elemento varia: a) nos compostos grafados sem hífen: aguardente, aguardentes; claraboia, claraboias; malmequer, malmequeres; vaivém, vaivéns; b) nos compostos com os prefixos grão, grã e bel: grão-mestre, grãomestres; grã-cruz, grã-cruzes; bel-prazer, bel-prazeres; c) nos compostos de verbo ou palavra invariável seguida de substantivo ou adjetivo: beija-flor, beija-flores; quebra-sol, quebra-sóis; guardacomida, guarda-comidas; vice-reitor, vice-reitores; sempre-viva, sempre-vivas. Nos compostos de palavras repetidas mela-mela, melamelas; recoreco, recorecos; tique-tique, tique-tiques) Utiliza-se um adjetivo que indique o aumento ou a diminuição do tamanho: boca pequena, prédio imenso, livro grande. Sintético Constrói-se com o auxílio de sufixos nominais aqui apresentados. Principais sufixos aumentativos AÇA, AÇO, ALHÃO, ANZIL, ÃO, ARÉU, ARRA, ARRÃO, ASTRO, ÁZIO, ORRA, AZ, UÇA. Ex.: A barcaça, ricaço, grandalhão, corpanzil, caldeirão, povaréu, bocarra, homenzarrão, poetastro, copázio, cabeçorra, lobaz, dentuça. Principais Sufixos Diminutivos ACHO, CHULO, EBRE, ECO, EJO, ELA, ETE, ETO, ICO, TIM, ZINHO, ISCO, ITO, OLA, OTE, UCHO, ULO, ÚNCULO, ULA, USCO. Exs.: lobacho, montículo, casebre, livresco, arejo, viela, vagonete, poemeto, burrico, flautim, pratinho, florzinha, chuvisco, rapazito, bandeirola, saiote, papelucho, glóbulo, homúncula, apícula, velhusco. Observações: 2. Somente o primeiro elemento é flexionado: a) nos compostos ligados por preposição: copo-de-leite, copos-de-leite; pinho-de-riga, pinhos-de-riga; pé-de-meia, pés-de-meia; burro-semrabo, burros-sem-rabo; b) nos compostos de dois substantivos, o segundo indicando finalidade ou limitando a significação do primeiro: pombo-correio, pomboscorreio; navio-escola, navios-escola; peixe-espada, peixes-espada; banana-maçã, bananas-maçã. A tendência moderna é de pluralizar os dois elementos: pomboscorreios, homens-rãs, navios-escolas, etc. 3. Ambos os elementos são flexionados: a) nos compostos de substantivo + substantivo: couve-flor, couvesflores; redator-chefe, redatores-chefes; carta-compromisso, cartascompromissos. b) nos compostos de substantivo + adjetivo (ou vice-versa): amorperfeito, amores-perfeitos; gentil-homem, gentis-homens; cara-pálida, caras-pálidas. São invariáveis: a) os compostos de verbo + advérbio: o fala-pouco, os fala-pouco; o pisa-mansinho, os pisa-mansinho; o cola-tudo, os cola-tudo; b) as expressões substantivas: o chove-não-molha, os chove-nãomolha; o não-bebe-nem-desocupa-o-copo, os não-bebe-nemdesocupa-o-copo; c) os compostos de verbos antônimos: o leva-e-traz, os leva-e-traz; o perde-ganha, os perde-ganha. Obs: Alguns compostos admitem mais de um plural, como é o caso por exemplo, de: fruta-pão, fruta-pães ou frutas-pães; guardamarinha, guarda-marinhas ou guardas-marinhas; padre-nosso, padres-nossos ou padre-nossos; salvo-conduto, salvos-condutos ou salvo-condutos; xeque-mate, xeques-mates ou xeques-mate. Adjetivos Compostos Nos adjetivos compostos, apenas o último elemento se flexiona. Ex.:histórico-geográfico, histórico-geográficos; latino-americanos, latinoamericanos; cívico-militar, cívico-militares. 1) Os adjetivos compostos referentes a cores são invariáveis, quando o segundo elemento é um substantivo: lentes verde-garrafa, tecidos amarelo-ouro, paredes azul-piscina. • Alguns aumentativos e diminutivos, em determinados contextos, adquirem valor pejorativo: medicastro, poetastro, velhusco, mulherzinha, etc. Outros associam o valor aumentativo ao coletivo: povaréu, fogaréu, etc. • É usual o emprego dos sufixos diminutivos dando às palavras valor afetivo: Joãozinho, amorzinho, etc. • Há casos em que o sufixo aumentativo ou diminutivo é meramente formal, pois não dão à palavra nenhum daqueles dois sentidos: cartaz, ferrão, papelão, cartão, folhinha, etc. • Muitos adjetivos flexionam-se para indicar os graus aumentativo e diminutivo, quase sempre de maneira afetiva: bonitinho, grandinho, bonzinho, pequenito. Apresentamos alguns substantivos heterônimos ou desconexos. Em lugar de indicarem o gênero pela flexão ou pelo artigo, apresentam radicais diferentes para designar o sexo: bode - cabra genro - nora burro - besta padre - madre carneiro - ovelha padrasto - madrasta cão - cadela padrinho - madrinha cavalheiro - dama pai - mãe compadre - comadre veado - cerva frade - freira zangão - abelha frei – soror etc. ADJETIVOS FLEXÃO DOS ADJETIVOS Gênero Quanto ao gênero, o adjetivo pode ser: a) Uniforme: quando apresenta uma única forma para os dois gêneros: homem inteligente - mulher inteligente; homem simples - mulher simples; aluno feliz - aluna feliz. b) Biforme: quando apresenta duas formas: uma para o masculino, outra para o feminino: homem simpático / mulher simpática / homem alto / mulher alta / aluno estudioso / aluna estudiosa Observação: no que se refere ao gênero, a flexão dos adjetivos é semelhante a dos substantivos. Número a) Adjetivo simples Os adjetivos simples formam o plural da mesma maneira que os substantivos simples: pessoa honesta pessoas honestas regra fácil regras fáceis homem feliz homens felizes Observação: os substantivos empregados como adjetivos ficam invariáveis: blusa vinho blusas vinho camisa rosa camisas rosa 2) No adjetivo composto surdo-mudo, os dois elementos variam: surdos-mudos > surdas-mudas. 3) O composto azul-marinho é invariável: gravatas azul-marinho. Graus do substantivo Dois são os graus do substantivo - o aumentativo e o diminutivo, os quais podem ser: sintéticos ou analíticos. Língua Portuguesa 23 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos Eis, para consulta, alguns superlativos absolutos sintéticos: acre - acérrimo ágil - agílimo agradável - agradabilíssimo agudo - acutíssimo amargo - amaríssimo amável - amabilíssimo amigo - amicíssimo antigo - antiquíssimo áspero - aspérrimo atroz - atrocíssimo audaz - audacíssimo benéfico - beneficentíssimo benévolo - benevolentíssimo capaz - capacíssimo célebre - celebérrimo cristão - cristianíssimo cruel - crudelíssimo doce - dulcíssimo eficaz - eficacíssimo feroz - ferocíssimo fiel - fidelíssimo frágil - fragilíssimo frio - frigidíssimo humilde - humílimo (humildíssimo) incrível - incredibilíssimo inimigo - inimicíssimo íntegro - integérrimo jovem - juveníssimo livre - libérrimo magnífico - magnificentíssimo magro - macérrimo maléfico - maleficentíssimo manso - mansuetíssimo miúdo - minutíssimo negro - nigérrimo (negríssimo) nobre - nobilíssimo pessoal - personalíssimo pobre - paupérrimo (pobríssimo) possível - possibilíssimo preguiçoso - pigérrimo próspero - prospérrimo provável - probabilíssimo público - publicíssimo pudico - pudicíssimo sábio - sapientíssimo sagrado - sacratíssimo salubre - salubérrimo sensível - sensibilíssimo simples – simplicíssimo tenro - tenerissimo terrível - terribilíssimo tétrico - tetérrimo velho - vetérrimo visível - visibilíssimo voraz - voracíssimo vulnerável - vuInerabilíssimo b) Adjetivos compostos Como regra geral, nos adjetivos compostos somente o último elemento varia, tanto em gênero quanto em número: acordos sócio-político-econômico causa sócio-político-econômica acordo luso-franco-brasileiro lente côncavo-convexa camisa verde-clara sapato marrom-escuro acordos sócio-político-econômicos causas sócio-político-econômicas acordo luso-franco-brasileiros lentes côncavo-convexas camisas verde-claras sapatos marrom-escuros Observações: 1) Se o último elemento for substantivo, o adjetivo composto fica invariável: camisa verde-abacate camisas verde-abacate sapato marrom-café sapatos marrom-café blusa amarelo-ouro blusas amarelo-ouro 2) Os adjetivos compostos azul-marinho e azul-celeste ficam invariáveis: blusa azul-marinho blusas azul-marinho camisa azul-celeste camisas azul-celeste 3) No adjetivo composto (como já vimos) surdo-mudo, ambos os elementos variam: menino surdo-mudo meninos surdos-mudos menina surda-muda meninas surdas-mudas Graus do Adjetivo As variações de intensidade significativa dos adjetivos podem ser expressas em dois graus: - o comparativo - o superlativo Comparativo Ao compararmos a qualidade de um ser com a de outro, ou com uma outra qualidade que o próprio ser possui, podemos concluir que ela é igual, superior ou inferior. Daí os três tipos de comparativo: - Comparativo de igualdade: O espelho é tão valioso como (ou quanto) o vitral. Pedro é tão saudável como (ou quanto) inteligente. - Comparativo de superioridade: O aço é mais resistente que (ou do que) o ferro. Este automóvel é mais confortável que (ou do que) econômico. - Comparativo de inferioridade: A prata é menos valiosa que (ou do que) o ouro. Este automóvel é menos econômico que (ou do que) confortável. Adjetivos Gentílicos e Pátrios Argélia – argelino Bagdá - bagdali Bizâncio - bizantino Bogotá - bogotano Bóston - bostoniano Braga - bracarense Bragança - bragantino Brasília - brasiliense Bucareste - bucarestino, - Buenos Aires - portenho, buenairense bucarestense Campos - campista Cairo - cairota Caracas - caraquenho Canaã - cananeu Ceilão - cingalês Catalunha - catalão Chipre - cipriota Chicago - chicaguense Córdova - cordovês Coimbra - coimbrão, conimCreta - cretense bricense Cuiabá - cuiabano Córsega - corso EI Salvador - salvadorenho Croácia - croata Espírito Santo - espírito-santense, Egito - egípcio capixaba Equador - equatoriano Évora - eborense Filipinas - filipino Finlândia - finlandês Florianópolis - florianopolitano Formosa - formosano Fortaleza - fortalezense Foz do lguaçu - iguaçuense Gabão - gabonês Galiza - galego Genebra - genebrino Gibraltar - gibraltarino Goiânia - goianense Granada - granadino Groenlândia - groenlandês Guatemala - guatemalteco Guiné - guinéu, guineense Haiti - haitiano Himalaia - himalaico Honduras - hondurenho Hungria - húngaro, magiar Ilhéus - ilheense Iraque - iraquiano Jerusalém - hierosolimita João Pessoa - pessoense Juiz de Fora - juiz-forense La Paz - pacense, pacenho Lima - limenho Macapá - macapaense Macau - macaense Maceió - maceioense Madagáscar - malgaxe Madri - madrileno Manaus - manauense Marajó - marajoara Minho - minhoto Moçambique - moçambicano Mônaco - monegasco Montevidéu - montevideano Natal - natalense Normândia - normando Nova lguaçu - iguaçuano Pequim - pequinês Pisa - pisano Porto - portuense Póvoa do Varzim - poveiro Quito - quitenho Rio de Janeiro (Est.) - fluminense Santiago - santiaguense Rio de Janeiro (cid.) - carioca São Paulo (Est.) - paulista Rio Grande do Norte - potiguar Ao expressarmos uma qualidade no seu mais elevado grau de intensidade, usamos o superlativo, que pode ser absoluto ou relativo: - Superlativo absoluto Neste caso não comparamos a qualidade com a de outro ser: Esta cidade é poluidíssima. Esta cidade é muito poluída. - Superlativo relativo Consideramos o elevado grau de uma qualidade, relacionando-a a outros seres: Este rio é o mais poluído de todos. Este rio é o menos poluído de todos. Observe que o superlativo absoluto pode ser sintético ou analítico: - Analítico: expresso com o auxílio de um advérbio de intensidade muito trabalhador, excessivamente frágil, etc. - Sintético: expresso por uma só palavra (adjetivo + sufixo) – antiquíssimo: cristianíssimo, sapientíssimo, etc. Os adjetivos: bom, mau, grande e pequeno possuem, para o comparativo e o superlativo, as seguintes formas especiais: NORMAL COM. SUP. SUPERLATIVO ABSOLUTO RELATIVO bom melhor ótimo melhor mau pior péssimo pior grande maior máximo maior pequeno menor mínimo menor Língua Portuguesa 24 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO São Paulo (cid.) - paulistano Terra do Fogo - fueguino Três Corações - tricordiano Tripoli - tripolitano Veneza - veneziano A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos Veja, a seguir, alguns desses pronomes: Salvador – salvadorenho, soteropolitano Toledo - toledano Rio Grande do Sul - gaúcho Varsóvia - varsoviano Vitória - vitoriense PRONOME Vossa Alteza Vossa Eminência Vossa Excelência Magnificência Vossa Reverendíssima Vossa Santidade Vossa Senhoria Vossa Majestade Locuções Adjetivas As expressões de valor adjetivo, formadas de preposições mais substantivos, chamam-se LOCUÇÕES ADJETIVAS. Estas, geralmente, podem ser substituídas por um adjetivo correspondente. ABREV. V. A. V .Ema V.Exa V. Mag a V. Revma V.S. V.Sa V.M. EMPREGO príncipes, duques cardeais altas autoridades em geral Vossa reitores de universidades sacerdotes em geral papas funcionários graduados reis, imperadores São também pronomes de tratamento: o senhor, a senhora, você, vocês. EMPREGO DOS PRONOMES PESSOAIS PRONOMES Pronome é a palavra variável em gênero, número e pessoa, que representa ou acompanha o substantivo, indicando-o como pessoa do discurso. Quando o pronome representa o substantivo, dizemos tratar-se de pronome substantivo. • Ele chegou. (ele) • Convidei-o. (o) Quando o pronome vem determinando o substantivo, restringindo a extensão de seu significado, dizemos tratar-se de pronome adjetivo. • Esta casa é antiga. (esta) • Meu livro é antigo. (meu) Classificação dos Pronomes Há, em Português, seis espécies de pronomes: • pessoais: eu, tu, ele/ela, nós, vós, eles/elas e as formas oblíquas de tratamento: • possessivos: meu, teu, seu, nosso, vosso, seu e flexões; • demonstrativos: este, esse, aquele e flexões; isto, isso, aquilo; • relativos: o qual, cujo, quanto e flexões; que, quem, onde; • indefinidos: algum, nenhum, todo, outro, muito, certo, pouco, vários, tanto quanto, qualquer e flexões; alguém, ninguém, tudo, outrem, nada, cada, algo. • interrogativos: que, quem, qual, quanto, empregados em frases interrogativas. PRONOMES PESSOAIS Pronomes pessoais são aqueles que representam as pessoas do discurso: 1ª pessoa: quem fala, o emissor. Eu sai (eu) Nós saímos (nós) Convidaram-me (me) Convidaram-nos (nós) 2ª pessoa: com quem se fala, o receptor. Tu saíste (tu) Vós saístes (vós) Convidaram-te (te) Convidaram-vos (vós) 3ª pessoa: de que ou de quem se fala, o referente. Ele saiu (ele) Eles sairam (eles) Convidei-o (o) Convidei-os (os) Os pronomes pessoais são os seguintes: NÚMERO singular plural PESSOA 1ª 2ª 3ª 1ª 2ª 3ª CASO RETO eu tu ele, ela nós vós eles, elas CASO OBLÍQUO me, mim, comigo te, ti, contigo se, si, consigo, o, a, lhe nós, conosco vós, convosco se, si, consigo, os, as, lhes PRONOMES DE TRATAMENTO Na categoria dos pronomes pessoais, incluem-se os pronomes de tratamento. Referem-se à pessoa a quem se fala, embora a concordância deva ser feita com a terceira pessoa. Convém notar que, exceção feita a você, esses pronomes são empregados no tratamento cerimonioso. Língua Portuguesa 1. Os pronomes pessoais do caso reto (EU, TU, ELE/ELA, NÓS, VÓS, ELES/ELAS) devem ser empregados na função sintática de sujeito. Considera-se errado seu emprego como complemento: Convidaram ELE para a festa (errado) Receberam NÓS com atenção (errado) EU cheguei atrasado (certo) ELE compareceu à festa (certo) 2. Na função de complemento, usam-se os pronomes oblíquos e não os pronomes retos: Convidei ELE (errado) Chamaram NÓS (errado) Convidei-o. (certo) Chamaram-NOS. (certo) 3. Os pronomes retos (exceto EU e TU), quando antecipados de preposição, passam a funcionar como oblíquos. Neste caso, considera-se correto seu emprego como complemento: Informaram a ELE os reais motivos. Emprestaram a NÓS os livros. Eles gostam muito de NÓS. 4. As formas EU e TU só podem funcionar como sujeito. Considera-se errado seu emprego como complemento: Nunca houve desentendimento entre eu e tu. (errado) Nunca houve desentendimento entre mim e ti. (certo) Como regra prática, podemos propor o seguinte: quando precedidas de preposição, não se usam as formas retas EU e TU, mas as formas oblíquas MIM e TI: Ninguém irá sem EU. (errado) Nunca houve discussões entre EU e TU. (errado) Ninguém irá sem MIM. (certo) Nunca houve discussões entre MIM e TI. (certo) Há, no entanto, um caso em que se empregam as formas retas EU e TU mesmo precedidas por preposição: quando essas formas funcionam como sujeito de um verbo no infinitivo. Deram o livro para EU ler (ler: sujeito) Deram o livro para TU leres (leres: sujeito) Verifique que, neste caso, o emprego das formas retas EU e TU é obrigatório, na medida em que tais pronomes exercem a função sintática de sujeito. 5. Os pronomes oblíquos SE, SI, CONSIGO devem ser empregados somente como reflexivos. Considera-se errada qualquer construção em que os referidos pronomes não sejam reflexivos: Querida, gosto muito de SI. (errado) Preciso muito falar CONSIGO. (errado) Querida, gosto muito de você. (certo) Preciso muito falar com você. (certo) Observe que nos exemplos que seguem não há erro algum, pois os pronomes SE, SI, CONSIGO, foram empregados como reflexivos: Ele feriu-se Cada um faça por si mesmo a redação O professor trouxe as provas consigo 6. Os pronomes oblíquos CONOSCO e CONVOSCO são utilizados normalmente em sua forma sintética. Caso haja palavra de reforço, tais pronomes devem ser substituídos pela forma analítica: 25 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos Queriam falar conosco = Queriam falar com nós dois Queriam conversar convosco = Queriam conversar com vós próprios. 7. Os pronomes oblíquos podem aparecer combinados entre si. As combinações possíveis são as seguintes: me+o=mo me + os = mos te+o=to te + os = tos lhe+o=lho lhe + os = lhos nos + o = no-lo nos + os = no-los vos + o = vo-lo vos + os = vo-los lhes + o = lho lhes + os = lhos A combinação também é possível com os pronomes oblíquos femininos a, as. me+a=ma me + as = mas te+a=ta te + as = tas - Você pagou o livro ao livreiro? - Sim, paguei-LHO. Verifique que a forma combinada LHO resulta da fusão de LHE (que representa o livreiro) com O (que representa o livro). 8. As formas oblíquas O, A, OS, AS são sempre empregadas como complemento de verbos transitivos diretos, ao passo que as formas LHE, LHES são empregadas como complemento de verbos transitivos indiretos: O menino convidou-a. (V.T.D ) O filho obedece-lhe. (V.T. l ) Consideram-se erradas construções em que o pronome O (e flexões) aparece como complemento de verbos transitivos indiretos, assim como as construções em que o nome LHE (LHES) aparece como complemento de verbos transitivos diretos: Eu lhe vi ontem. (errado) Nunca o obedeci. (errado) Eu o vi ontem. (certo) Nunca lhe obedeci. (certo) 9. Há pouquíssimos casos em que o pronome oblíquo pode funcionar como sujeito. Isto ocorre com os verbos: deixar, fazer, ouvir, mandar, sentir, ver, seguidos de infinitivo. O nome oblíquo será sujeito desse infinitivo: Deixei-o sair. Vi-o chegar. Sofia deixou-se estar à janela. É fácil perceber a função do sujeito dos pronomes oblíquos, desenvolvendo as orações reduzidas de infinitivo: Deixei-o sair = Deixei que ele saísse. 10. Não se considera errada a repetição de pronomes oblíquos: A mim, ninguém me engana. A ti tocou-te a máquina mercante. Vossa Excelência já aprovou os projetos? Sua Excelência, o governador, deverá estar presente na inauguração. 14. VOCÊ e os demais pronomes de tratamento (VOSSA MAJESTADE, VOSSA ALTEZA) embora se refiram à pessoa com quem falamos (2ª pessoa, portanto), do ponto de vista gramatical, comportam-se como pronomes de terceira pessoa: Você trouxe seus documentos? Vossa Excelência não precisa incomodar-se com seus problemas. COLOCAÇÃO DE PRONOMES Em relação ao verbo, os pronomes átonos (ME, TE, SE, LHE, O, A, NÓS, VÓS, LHES, OS, AS) podem ocupar três posições: 1. Antes do verbo - próclise Eu te observo há dias. 2. Depois do verbo - ênclise Observo-te há dias. 3. No interior do verbo - mesóclise Observar-te-ei sempre. Ênclise Na linguagem culta, a colocação que pode ser considerada normal é a ênclise: o pronome depois do verbo, funcionando como seu complemento direto ou indireto. O pai esperava-o na estação agitada. Expliquei-lhe o motivo das férias. Ainda na linguagem culta, em escritos formais e de estilo cuidadoso, a ênclise é a colocação recomendada nos seguintes casos: 1. Quando o verbo iniciar a oração: Voltei-me em seguida para o céu límpido. 2. Quando o verbo iniciar a oração principal precedida de pausa: Como eu achasse muito breve, explicou-se. 3. Com o imperativo afirmativo: Companheiros, escutai-me. 4. Com o infinitivo impessoal: A menina não entendera que engorda-las seria apressar-lhes um destino na mesa. 5. Com o gerúndio, não precedido da preposição EM: E saltou, chamando-me pelo nome, conversou comigo. 6. Com o verbo que inicia a coordenada assindética. A velha amiga trouxe um lenço, pediu-me uma pequena moeda de meio franco. 1. Nesses casos, a repetição do pronome oblíquo não constitui pleonasmo vicioso e sim ênfase. 11. Muitas vezes os pronomes oblíquos equivalem a pronomes possessivo, exercendo função sintática de adjunto adnominal: Roubaram-me o livro = Roubaram meu livro. Não escutei-lhe os conselhos = Não escutei os seus conselhos. 12. As formas plurais NÓS e VÓS podem ser empregadas para representar uma única pessoa (singular), adquirindo valor cerimonioso ou de modéstia: Nós - disse o prefeito - procuramos resolver o problema das enchentes. Vós sois minha salvação, meu Deus! 13. Os pronomes de tratamento devem vir precedidos de VOSSA, quando nos dirigimos à pessoa representada pelo pronome, e por SUA, quando falamos dessa pessoa: Ao encontrar o governador, perguntou-lhe: Língua Portuguesa 2. 3. 4. Próclise Na linguagem culta, a próclise é recomendada: Quando o verbo estiver precedido de pronomes relativos, indefinidos, interrogativos e conjunções. As crianças que me serviram durante anos eram bichos. Tudo me parecia que ia ser comida de avião. Quem lhe ensinou esses modos? Quem os ouvia, não os amou. Que lhes importa a eles a recompensa? Emília tinha quatorze anos quando a vi pela primeira vez. Nas orações optativas (que exprimem desejo): Papai do céu o abençoe. A terra lhes seja leve. Com o gerúndio precedido da preposição EM: Em se animando, começa a contagiar-nos. Bromil era o suco em se tratando de combater a tosse. Com advérbios pronunciados juntamente com o verbo, sem que haja pausa entre eles. Aquela voz sempre lhe comunicava vida nova. Antes, falava-se tão-somente na aguardente da terra. Mesóclise Usa-se o pronome no interior das formas verbais do futuro do presente e do futuro do pretérito do indicativo, desde que estes verbos não estejam precedidos de palavras que reclamem a próclise. 26 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos Lembrar-me-ei de alguns belos dias em Paris. Dir-se-ia vir do oco da terra. Mas: Não me lembrarei de alguns belos dias em Paris. Jamais se diria vir do oco da terra. Com essas formas verbais a ênclise é inadmissível: Lembrarei-me (!?) Diria-se (!?) O Pronome Átono nas Locuções Verbais 1. Auxiliar + infinitivo ou gerúndio - o pronome pode vir proclítico ou enclítico ao auxiliar, ou depois do verbo principal. Podemos contar-lhe o ocorrido. Podemos-lhe contar o ocorrido. Não lhes podemos contar o ocorrido. O menino foi-se descontraindo. O menino foi descontraindo-se. O menino não se foi descontraindo. 2. Auxiliar + particípio passado - o pronome deve vir enclítico ou proclítico ao auxiliar, mas nunca enclítico ao particípio. "Outro mérito do positivismo em relação a mim foi ter-me levado a Descartes ." Tenho-me levantado cedo. Não me tenho levantado cedo. O uso do pronome átono solto entre o auxiliar e o infinitivo, ou entre o auxiliar e o gerúndio, já está generalizado, mesmo na linguagem culta. Outro aspecto evidente, sobretudo na linguagem coloquial e popular, é o da colocação do pronome no início da oração, o que se deve evitar na linguagem escrita. PRONOMES POSSESSIVOS Os pronomes possessivos referem-se às pessoas do discurso, atribuindo-lhes a posse de alguma coisa. Quando digo, por exemplo, “meu livro”, a palavra “meu” informa que o livro pertence a 1ª pessoa (eu) Eis as formas dos pronomes possessivos: 1ª pessoa singular: MEU, MINHA, MEUS, MINHAS. 2ª pessoa singular: TEU, TUA, TEUS, TUAS. 3ª pessoa singular: SEU, SUA, SEUS, SUAS. 1ª pessoa plural: NOSSO, NOSSA, NOSSOS, NOSSAS. 2ª pessoa plural: VOSSO, VOSSA, VOSSOS, VOSSAS. 3ª pessoa plural: SEU, SUA, SEUS, SUAS. Os possessivos SEU(S), SUA(S) tanto podem referir-se à 3ª pessoa (seu pai = o pai dele), como à 2ª pessoa do discurso (seu pai = o pai de você). Por isso, toda vez que os ditos possessivos derem margem a ambiguidade, devem ser substituídos pelas expressões dele(s), dela(s). Ex.:Você bem sabe que eu não sigo a opinião dele. A opinião dela era que Camilo devia tornar à casa deles. Eles batizaram com o nome delas as águas deste rio. Os possessivos devem ser usados com critério. Substituí-los pelos pronomes oblíquos comunica á frase desenvoltura e elegância. Crispim Soares beijou-lhes as mãos agradecido (em vez de: beijou as suas mãos). Não me respeitava a adolescência. A repulsa estampava-se-lhe nos músculos da face. O vento vindo do mar acariciava-lhe os cabelos. Além da ideia de posse, podem ainda os pronomes exprimir: 1. Cálculo aproximado, estimativa: Ele poderá ter seus quarenta e cinco anos 2. Familiaridade ou ironia, aludindo-se á personagem de uma história O nosso homem não se deu por vencido. Chama-se Falcão o meu homem 3. O mesmo que os indefinidos certo, algum Língua Portuguesa Eu cá tenho minhas dúvidas Cornélio teve suas horas amargas 4. Afetividade, cortesia Como vai, meu menino? Não os culpo, minha boa senhora, não os culpo No plural usam-se os possessivos substantivados no sentido de parentes de família. É assim que um moço deve zelar o nome dos seus? Podem os possessivos ser modificados por um advérbio de intensidade. Levaria a mão ao colar de pérolas, com aquele gesto tão seu, quando não sabia o que dizer. PRONOMES DEMONSTRATIVOS São aqueles que determinam, no tempo ou no espaço, a posição da coisa designada em relação à pessoa gramatical. Quando digo “este livro”, estou afirmando que o livro se encontra perto de mim a pessoa que fala. Por outro lado, “esse livro” indica que o livro está longe da pessoa que fala e próximo da que ouve; “aquele livro” indica que o livro está longe de ambas as pessoas. Os pronomes demonstrativos são estes: ESTE (e variações), isto = 1ª pessoa ESSE (e variações), isso = 2ª pessoa AQUELE (e variações), próprio (e variações) MESMO (e variações), próprio (e variações) SEMELHANTE (e variação), tal (e variação) Emprego dos Demonstrativos 1. ESTE (e variações) e ISTO usam-se: a) Para indicar o que está próximo ou junto da 1ª pessoa (aquela que fala). Este documento que tenho nas mãos não é meu. Isto que carregamos pesa 5 kg. b) Para indicar o que está em nós ou o que nos abrange fisicamente: Este coração não pode me trair. Esta alma não traz pecados. Tudo se fez por este país.. c) Para indicar o momento em que falamos: Neste instante estou tranquilo. Deste minuto em diante vou modificar-me. d) Para indicar tempo vindouro ou mesmo passado, mas próximo do momento em que falamos: Esta noite (= a noite vindoura) vou a um baile. Esta noite (= a noite que passou) não dormi bem. Um dia destes estive em Porto Alegre. e) Para indicar que o período de tempo é mais ou menos extenso e no qual se inclui o momento em que falamos: Nesta semana não choveu. Neste mês a inflação foi maior. Este ano será bom para nós. Este século terminará breve. f) Para indicar aquilo de que estamos tratando: Este assunto já foi discutido ontem. Tudo isto que estou dizendo já é velho. g) Para indicar aquilo que vamos mencionar: Só posso lhe dizer isto: nada somos. Os tipos de artigo são estes: definidos e indefinidos. 2. ESSE (e variações) e ISSO usam-se: a) Para indicar o que está próximo ou junto da 2ª pessoa (aquela com quem se fala): Esse documento que tens na mão é teu? Isso que carregas pesa 5 kg. b) Para indicar o que está na 2ª pessoa ou que a abrange fisicamente: Esse teu coração me traiu. Essa alma traz inúmeros pecados. Quantos vivem nesse pais? c) Para indicar o que se encontra distante de nós, ou aquilo de que desejamos distância: O povo já não confia nesses políticos. Não quero mais pensar nisso. 27 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos d) Para indicar aquilo que já foi mencionado pela 2ª pessoa: Nessa tua pergunta muita matreirice se esconde. O que você quer dizer com isso? e) Para indicar tempo passado, não muito próximo do momento em que falamos: Um dia desses estive em Porto Alegre. Comi naquele restaurante dia desses. f) Para indicar aquilo que já mencionamos: Fugir aos problemas? Isso não é do meu feitio. Ainda hei de conseguir o que desejo, e esse dia não está muito distante. Veja este exemplo: Armando comprou a casa QUE lhe convinha. A palavra que representa o nome casa, relacionando-se com o termo casa é um pronome relativo. PRONOMES RELATIVOS são palavras que representam nomes já referidos, com os quais estão relacionados. Daí denominarem-se relativos. A palavra que o pronome relativo representa chama-se antecedente. No exemplo dado, o antecedente é casa. Outros exemplos de pronomes relativos: Sejamos gratos a Deus, a quem tudo devemos. O lugar onde paramos era deserto. Traga tudo quanto lhe pertence. Leve tantos ingressos quantos quiser. 3. AQUELE (e variações) e AQUILO usam-se: a) Para indicar o que está longe das duas primeiras pessoas e refere-se á 3ª. Aquele documento que lá está é teu? Aquilo que eles carregam pesa 5 kg. b) Para indicar tempo passado mais ou menos distante. Naquele instante estava preocupado. Daquele instante em diante modifiquei-me. Usamos, ainda, aquela semana, aquele mês, aquele ano, aquele século, para exprimir que o tempo já decorreu. 4. Quando se faz referência a duas pessoas ou coisas já mencionadas, usa-se este (ou variações) para a última pessoa ou coisa e aquele (ou variações) para a primeira: Ao conversar com lsabel e Luís, notei que este se encontrava nervoso e aquela tranquila. 5. Os pronomes demonstrativos, quando regidos pela preposição DE, pospostos a substantivos, usam-se apenas no plural: Você teria coragem de proferir um palavrão desses, Rose? Com um frio destes não se pode sair de casa. Nunca vi uma coisa daquelas. 6. MESMO e PRÓPRIO variam em gênero e número quando têm caráter reforçativo: Zilma mesma (ou própria) costura seus vestidos. Luís e Luísa mesmos (ou próprios) arrumam suas camas. 7. O (e variações) é pronome demonstrativo quando equivale a AQUILO, ISSO ou AQUELE (e variações). Nem tudo (aquilo) que reluz é ouro. O (aquele) que tem muitos vícios tem muitos mestres. Das meninas, Jeni a (aquela) que mais sobressaiu nos exames. A sorte é mulher e bem o (isso) demonstra de fato, ela não ama os homens superiores. 8. NISTO, em início de frase, significa ENTÃO, no mesmo instante: A menina ia cair, nisto, o pai a segurou 9. Tal é pronome demonstrativo quando tomado na acepção DE ESTE, ISTO, ESSE, ISSO, AQUELE, AQUILO. Tal era a situação do país. Não disse tal. Tal não pôde comparecer. Pronome adjetivo quando acompanha substantivo ou pronome (atitudes tais merecem cadeia, esses tais merecem cadeia), quando acompanha QUE, formando a expressão que tal? (? que lhe parece?) em frases como Que tal minha filha? Que tais minhas filhas? e quando correlativo DE QUAL ou OUTRO TAL: Suas manias eram tais quais as minhas. A mãe era tal quais as filhas. Os filhos são tais qual o pai. Tal pai, tal filho. É pronome substantivo em frases como: Não encontrarei tal (= tal coisa). Não creio em tal (= tal coisa) PRONOMES RELATIVOS Língua Portuguesa Posso saber o motivo por que (ou pelo qual) desistiu do concurso? Eis o quadro dos pronomes relativos: VARIÁVEIS INVARIÁVEIS Masculino o qual os quais cujo cujos quanto quantos Feminino a qual as quais cuja cujas quanta quantas quem que onde Observações: 1. O pronome relativo QUEM só se aplica a pessoas, tem antecedente, vem sempre antecedido de preposição, e equivale a O QUAL. O médico de quem falo é meu conterrâneo. 2. Os pronomes CUJO, CUJA significam do qual, da qual, e precedem sempre um substantivo sem artigo. Qual será o animal cujo nome a autora não quis revelar? 3. QUANTO(s) e QUANTA(s) são pronomes relativos quando precedidos de um dos pronomes indefinidos tudo, tanto(s), tanta(s), todos, todas. Tenho tudo quanto quero. Leve tantos quantos precisar. Nenhum ovo, de todos quantos levei, se quebrou. 4. ONDE, como pronome relativo, tem sempre antecedente e equivale a EM QUE. A casa onde (= em que) moro foi de meu avô. PRONOMES INDEFINIDOS Estes pronomes se referem à 3ª pessoa do discurso, designando-a de modo vago, impreciso, indeterminado. 1. São pronomes indefinidos substantivos: ALGO, ALGUÉM, FULANO, SICRANO, BELTRANO, NADA, NINGUÉM, OUTREM, QUEM, TUDO Exemplos: Algo o incomoda? Acreditam em tudo o que fulano diz ou sicrano escreve. Não faças a outrem o que não queres que te façam. Quem avisa amigo é. Encontrei quem me pode ajudar. Ele gosta de quem o elogia. 2. São pronomes indefinidos adjetivos: CADA, CERTO, CERTOS, CERTA CERTAS. Cada povo tem seus costumes. Certas pessoas exercem várias profissões. Certo dia apareceu em casa um repórter famoso. PRONOMES INTERROGATIVOS Aparecem em frases interrogativas. Como os indefinidos, referem-se de modo impreciso à 3ª pessoa do discurso. Exemplos: Que há? Que dia é hoje? Reagir contra quê? 28 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos Por que motivo não veio? Quem foi? Qual será? Quantos vêm? Quantas irmãs tens? VERBO CONCEITO “As palavras em destaque no texto abaixo exprimem ações, situandoas no tempo. Queixei-me de baratas. Uma senhora ouviu-me a queixa. Deu-me a receita de como matá-las. Que misturasse em partes iguais açúcar, farinha e gesso. A farinha e o açúcar as atrairiam, o gesso esturricaria dentro elas. Assim fiz. Morreram.” (Clarice Lispector) Essas palavras são verbos. O verbo também pode exprimir: a) Estado: Não sou alegre nem sou triste. Sou poeta. b) Mudança de estado: Meu avô foi buscar ouro. Mas o ouro virou terra. c) Fenômeno: Chove. O céu dorme. VERBO é a palavra variável que exprime ação, estado, mudança de estado e fenômeno, situando-se no tempo. FLEXÕES O verbo é a classe de palavras que apresenta o maior número de flexões na língua portuguesa. Graças a isso, uma forma verbal pode trazer em si diversas informações. A forma CANTÁVAMOS, por exemplo, indica: • a ação de cantar. • a pessoa gramatical que pratica essa ação (nós). • o número gramatical (plural). • o tempo em que tal ação ocorreu (pretérito). • o modo como é encarada a ação: um fato realmente acontecido no passado (indicativo). • que o sujeito pratica a ação (voz ativa). Portanto, o verbo flexiona-se em número, pessoa, modo, tempo e voz. 1. NÚMERO: o verbo admite singular e plural: O menino olhou para o animal com olhos alegres. (singular). Os meninos olharam para o animal com olhos alegres. (plural). 2. PESSOA: servem de sujeito ao verbo as três pessoas gramaticais: 1ª pessoa: aquela que fala. Pode ser a) do singular - corresponde ao pronome pessoal EU. Ex.: Eu adormeço. b) do plural - corresponde ao pronome pessoal NÓS. Ex.: Nós adormecemos. 2ª pessoa: aquela que ouve. Pode ser a) do singular - corresponde ao pronome pessoal TU. Ex.:Tu adormeces. b) do plural - corresponde ao pronome pessoal VÓS. Ex.:Vós adormeceis. 3ª pessoa: aquela de quem se fala. Pode ser a) do singular - corresponde aos pronomes pessoais ELE, ELA. Ex.: Ela adormece. b) do plural - corresponde aos pronomes pessoas ELES, ELAS. Ex.: Eles adormecem. 3. MODO: é a propriedade que tem o verbo de indicar a atitude do falante em relação ao fato que comunica. Há três modos em português. a) indicativo: a atitude do falante é de certeza diante do fato. A cachorra Baleia corria na frente. b) subjuntivo: a atitude do falante é de dúvida diante do fato. Talvez a cachorra Baleia corra na frente. c) imperativo: o fato é enunciado como uma ordem, um conselho, um pedido Corra na frente, Baleia. 4. TEMPO: é a propriedade que tem o verbo de localizar o fato no tempo, em relação ao momento em que se fala. Os três tempos básicos são: Língua Portuguesa a) presente: a ação ocorre no momento em que se fala: Fecho os olhos, agito a cabeça. b) pretérito (passado): a ação transcorreu num momento anterior àquele em que se fala: Fechei os olhos, agitei a cabeça. c) futuro: a ação poderá ocorrer após o momento em que se fala: Fecharei os olhos, agitarei a cabeça. O pretérito e o futuro admitem subdivisões, o que não ocorre com o presente. Veja o esquema dos tempos simples em português: Presente (falo) INDICATIVO Pretérito perfeito ( falei) Imperfeito (falava) Mais- que-perfeito (falara) Futuro do presente (falarei) do pretérito (falaria) Presente (fale) SUBJUNTIVO Pretérito imperfeito (falasse) Futuro (falar) Há ainda três formas que não exprimem exatamente o tempo em que se dá o fato expresso. São as formas nominais, que completam o esquema dos tempos simples. Infinitivo impessoal (falar) Pessoal (falar eu, falares tu, etc.) FORMAS NOMINAIS Gerúndio (falando) Particípio (falado) 5. VOZ: o sujeito do verbo pode ser: a) agente do fato expresso. O carroceiro disse um palavrão. (sujeito agente) O verbo está na voz ativa. b) paciente do fato expresso: Um palavrão foi dito pelo carroceiro. (sujeito paciente) O verbo está na voz passiva. c) agente e paciente do fato expresso: O carroceiro machucou-se. (sujeito agente e paciente) O verbo está na voz reflexiva. 6. FORMAS RIZOTÔNICAS E ARRIZOTÔNICAS: dá-se o nome de rizotônica à forma verbal cujo acento tônico está no radical. Falo - Estudam. Dá-se o nome de arrizotônica à forma verbal cujo acento tônico está fora do radical. Falamos - Estudarei. 7. CLASSIFICACÃO DOS VERBOS: os verbos classificam-se em: a) regulares - são aqueles que possuem as desinências normais de sua conjugação e cuja flexão não provoca alterações no radical: canto cantei - cantarei – cantava - cantasse. b) irregulares - são aqueles cuja flexão provoca alterações no radical ou nas desinências: faço - fiz - farei - fizesse. c) defectivos - são aqueles que não apresentam conjugação completa, como por exemplo, os verbos falir, abolir e os verbos que indicam fenômenos naturais, como CHOVER, TROVEJAR, etc. d) abundantes - são aqueles que possuem mais de uma forma com o mesmo valor. Geralmente, essa característica ocorre no particípio: matado - morto - enxugado - enxuto. e) anômalos - são aqueles que incluem mais de um radical em sua conjugação. verbo ser: sou - fui verbo ir: vou - ia QUANTO À EXISTÊNCIA OU NÃO DO SUJEITO 1. Pessoais: são aqueles que se referem a qualquer sujeito implícito ou explícito. Quase todos os verbos são pessoais. O Nino apareceu na porta. 2. Impessoais: são aqueles que não se referem a qualquer sujeito implícito ou explícito. São utilizados sempre na 3ª pessoa. São impessoais: a) verbos que indicam fenômenos meteorológicos: chover, nevar, ventar, etc. Garoava na madrugada roxa. 29 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos b) HAVER, no sentido de existir, ocorrer, acontecer: Houve um espetáculo ontem. Há alunos na sala. Havia o céu, havia a terra, muita gente e mais Anica com seus olhos claros. c) FAZER, indicando tempo decorrido ou fenômeno meteorológico. Fazia dois anos que eu estava casado. Faz muito frio nesta região? Gutenberg inventou a imprensa. (voz ativa) A imprensa foi inventada por Gutenberg. (voz passiva) Observe que o objeto direto será o sujeito da passiva, o sujeito da ativa passará a agente da passiva e o verbo assumirá a forma passiva, conservando o mesmo tempo. Outros exemplos: Os calores intensos provocam as chuvas. As chuvas são provocadas pelos calores intensos. Eu o acompanharei. Ele será acompanhado por mim. Todos te louvariam. Serias louvado por todos. Prejudicaram-me. Fui prejudicado. Condenar-te-iam. Serias condenado. O VERBO HAVER (empregado impessoalmente) O verbo haver é impessoal - sendo, portanto, usado invariavelmente na 3ª pessoa do singular - quando significa: 1) EXISTIR Há pessoas que nos querem bem. Criaturas infalíveis nunca houve nem haverá. Brigavam à toa, sem que houvesse motivos sérios. Livros, havia-os de sobra; o que faltava eram leitores. 2) ACONTECER, SUCEDER Houve casos difíceis na minha profissão de médico. Não haja desavenças entre vós. Naquele presídio havia frequentes rebeliões de presos. 3) DECORRER, FAZER, com referência ao tempo passado: Há meses que não o vejo. Haverá nove dias que ele nos visitou. Havia já duas semanas que Marcos não trabalhava. O fato aconteceu há cerca de oito meses. Quando pode ser substituído por FAZIA, o verbo HAVER concorda no pretérito imperfeito, e não no presente: Havia (e não HÁ) meses que a escola estava fechada. Morávamos ali havia (e não HÁ) dois anos. Ela conseguira emprego havia (e não HÁ) pouco tempo. Havia (e não HÁ) muito tempo que a polícia o procurava. 4) REALIZAR-SE Houve festas e jogos. Se não chovesse, teria havido outros espetáculos. Todas as noites havia ensaios das escolas de samba. 5) Ser possível, existir possibilidade ou motivo (em frases negativas e seguido de infinitivo): Em pontos de ciência não há transigir. Não há contê-lo, então, no ímpeto. Não havia descrer na sinceridade de ambos. Mas olha, Tomásia, que não há fiar nestas afeiçõezinhas. E não houve convencê-lo do contrário. Não havia por que ficar ali a recriminar-se. Como impessoal o verbo HAVER forma ainda a locução adverbial de há muito (= desde muito tempo, há muito tempo): De há muito que esta árvore não dá frutos. De há muito não o vejo. O verbo HAVER transmite a sua impessoalidade aos verbos que com ele formam locução, os quais, por isso, permanecem invariáveis na 3ª pessoa do singular: Vai haver eleições em outubro. Começou a haver reclamações. Não pode haver umas sem as outras. Parecia haver mais curiosos do que interessados. Mas haveria outros defeitos, devia haver outros. A expressão correta é HAJA VISTA, e não HAJA VISTO. Pode ser construída de três modos: Hajam vista os livros desse autor. Haja vista os livros desse autor. Haja vista aos livros desse autor. CONVERSÃO DA VOZ ATIVA NA PASSIVA Pode-se mudar a voz ativa na passiva sem alterar substancialmente o sentido da frase. Exemplo: Língua Portuguesa EMPREGO DOS TEMPOS VERBAIS a) Presente Emprega-se o presente do indicativo para assinalar: - um fato que ocorre no momento em que se fala. Eles estudam silenciosamente. Eles estão estudando silenciosamente. - uma ação habitual. Corra todas as manhãs. - uma verdade universal (ou tida como tal): O homem é mortal. A mulher ama ou odeia, não há outra alternativa. - fatos já passados. Usa-se o presente em lugar do pretérito para dar maior realce à narrativa. Em 1748, Montesquieu publica a obra "O Espírito das Leis". É o chamado presente histórico ou narrativo. - fatos futuros não muito distantes, ou mesmo incertos: Amanhã vou à escola. Qualquer dia eu te telefono. b) Pretérito Imperfeito Emprega-se o pretérito imperfeito do indicativo para designar: - um fato passado contínuo, habitual, permanente: Ele andava à toa. Nós vendíamos sempre fiado. - um fato passado, mas de incerta localização no tempo. É o que ocorre por exemplo, no início das fábulas, lendas, histórias infantis. Era uma vez... - um fato presente em relação a outro fato passado. Eu lia quando ele chegou. c) Pretérito Perfeito Emprega-se o pretérito perfeito do indicativo para referir um fato já ocorrido, concluído. Estudei a noite inteira. Usa-se a forma composta para indicar uma ação que se prolonga até o momento presente. Tenho estudado todas as noites. d) Pretérito mais-que-perfeito Chama-se mais-que-perfeito porque indica uma ação passada em relação a outro fato passado (ou seja, é o passado do passado): A bola já ultrapassara a linha quando o jogador a alcançou. e) Futuro do Presente Emprega-se o futuro do presente do indicativo para apontar um fato futuro em relação ao momento em que se fala. Irei à escola. f) 30 Futuro do Pretérito Emprega-se o futuro do pretérito do indicativo para assinalar: um fato futuro, em relação a outro fato passado. Eu jogaria se não tivesse chovido. um fato futuro, mas duvidoso, incerto. Seria realmente agradável ter de sair? A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO - A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos Um fato presente: nesse caso, o futuro do pretérito indica polidez e às vezes, ironia. Daria para fazer silêncio?! Modo Subjuntivo a) Presente Emprega-se o presente do subjuntivo para mostrar: - um fato presente, mas duvidoso, incerto. Talvez eles estudem... não sei. - um desejo, uma vontade: Que eles estudem, este é o desejo dos pais e dos professores. b) Pretérito Imperfeito Emprega-se o pretérito imperfeito do subjuntivo para indicar uma hipótese, uma condição. Se eu estudasse, a história seria outra. Nós combinamos que se chovesse não haveria jogo. e) Pretérito Perfeito Emprega-se o pretérito perfeito composto do subjuntivo para apontar um fato passado, mas incerto, hipotético, duvidoso (que são, afinal, as características do modo subjuntivo). Que tenha estudado bastante é o que espero. d) Pretérito Mais-Que-Perfeito - Emprega-se o pretérito mais-que-perfeito do subjuntivo para indicar um fato passado em relação a outro fato passado, sempre de acordo com as regras típicas do modo subjuntivo: Se não tivéssemos saído da sala, teríamos terminado a prova tranquilamente. e) Futuro Emprega-se o futuro do subjuntivo para indicar um fato futuro já concluído em relação a outro fato futuro. Quando eu voltar, saberei o que fazer. VERBOS IRREGULARES DAR Presente do indicativo dou, dás, dá, damos, dais, dão Pretérito perfeito dei, deste, deu, demos, destes, deram Pretérito mais-que-perfeito dera, deras, dera, déramos, déreis, deram Presente do subjuntivo dê, dês, dê, demos, deis, dêem Imperfeito do subjuntivo desse, desses, desse, déssemos, désseis, dessem Futuro do subjuntivo der, deres, der, dermos, derdes, derem MOBILIAR Presente do indicativo Presente do subjuntivo Imperativo AGUAR Presente do indicativo Pretérito perfeito Presente do subjuntivo mobilio, mobílias, mobília, mobiliamos, mobiliais, mobiliam mobilie, mobilies, mobílie, mobiliemos, mobilieis, mobiliem mobília, mobilie, mobiliemos, mobiliai, mobiliem águo, águas, água, aguamos, aguais, águam aguei, aguaste, aguou, aguamos, aguastes, aguaram águe, agues, ague, aguemos, agueis, águem MAGOAR Presente do indicativo magoo, magoas, magoa, magoamos, magoais, magoam Pretérito perfeito magoei, magoaste, magoou, magoamos, magoastes, magoaram Presente do subjuntivo magoe, magoes, magoe, magoemos, magoeis, magoem Conjugam-se como magoar, abençoar, abotoar, caçoar, voar e perdoar APIEDAR-SE Presente do indicativo: apiado-me, apiadas-te, apiada-se, apiedamo-nos, apiedaisvos, apiadam-se Presente do subjuntivo apiade-me, apiades-te, apiade-se, apiedemo-nos, apiedeivos, apiedem-se Nas formas rizotônicas, o E do radical é substituído por A MOSCAR Presente do indicativo musco, muscas, musca, moscamos, moscais, muscam Presente do subjuntivo musque, musques, musque, mosquemos, mosqueis, musquem Nas formas rizotônicas, o O do radical é substituído por U RESFOLEGAR Presente do indicativo resfolgo, resfolgas, resfolga, resfolegamos, resfolegais, resfolgam Presente do subjuntivo resfolgue, resfolgues, resfolgue, resfoleguemos, resfolegueis, resfolguem Nas formas rizotônicas, o E do radical desaparece Língua Portuguesa NOMEAR Presente da indicativo nomeio, nomeias, nomeia, nomeamos, nomeais, nomeiam Pretérito imperfeito nomeava, nomeavas, nomeava, nomeávamos, nomeáveis, nomeavam Pretérito perfeito nomeei, nomeaste, nomeou, nomeamos, nomeastes, nomearam Presente do subjuntivo nomeie, nomeies, nomeie, nomeemos, nomeeis, nomeiem Imperativo afirmativo nomeia, nomeie, nomeemos, nomeai, nomeiem Conjugam-se como nomear, cear, hastear, peritear, recear, passear COPIAR Presente do indicativo copio, copias, copia, copiamos, copiais, copiam Pretérito imperfeito copiei, copiaste, copiou, copiamos, copiastes, copiaram Pretérito mais-que-perfeito copiara, copiaras, copiara, copiáramos, copiáreis, copiaram Presente do subjuntivo copie, copies, copie, copiemos, copieis, copiem Imperativo afirmativo copia, copie, copiemos, copiai, copiem ODIAR Presente do indicativo odeio, odeias, odeia, odiamos, odiais, odeiam Pretérito imperfeito odiava, odiavas, odiava, odiávamos, odiáveis, odiavam Pretérito perfeito odiei, odiaste, odiou, odiamos, odiastes, odiaram Pretérito mais-que-perfeito odiara, odiaras, odiara, odiáramos, odiáreis, odiaram Presente do subjuntivo odeie, odeies, odeie, odiemos, odieis, odeiem Conjugam-se como odiar, mediar, remediar, incendiar, ansiar CABER Presente do indicativo caibo, cabes, cabe, cabemos, cabeis, cabem Pretérito perfeito coube, coubeste, coube, coubemos, coubestes, couberam Pretérito mais-que-perfeito coubera, couberas, coubera, coubéramos, coubéreis, couberam Presente do subjuntivo caiba, caibas, caiba, caibamos, caibais, caibam Imperfeito do subjuntivo coubesse, coubesses, coubesse, coubéssemos, coubésseis, coubessem Futuro do subjuntivo couber, couberes, couber, coubermos, couberdes, couberem O verbo CABER não se apresenta conjugado nem no imperativo afirmativo nem no imperativo negativo CRER Presente do indicativo creio, crês, crê, cremos, credes, crêem Presente do subjuntivo creia, creias, creia, creiamos, creiais, creiam Imperativo afirmativo crê, creia, creiamos, crede, creiam Conjugam-se como crer, ler e descrer DIZER Presente do indicativo digo, dizes, diz, dizemos, dizeis, dizem Pretérito perfeito disse, disseste, disse, dissemos, dissestes, disseram Pretérito mais-que-perfeito dissera, disseras, dissera, disséramos, disséreis, disseram Futuro do presente direi, dirás, dirá, diremos, direis, dirão Futuro do pretérito diria, dirias, diria, diríamos, diríeis, diriam Presente do subjuntivo diga, digas, diga, digamos, digais, digam Pretérito imperfeito dissesse, dissesses, dissesse, disséssemos, dissésseis, dissesse Futuro disser, disseres, disser, dissermos, disserdes, disserem Particípio dito Conjugam-se como dizer, bendizer, desdizer, predizer, maldizer FAZER Presente do indicativo faço, fazes, faz, fazemos, fazeis, fazem Pretérito perfeito fiz, fizeste, fez, fizemos fizestes, fizeram Pretérito mais-que-perfeito fizera, fizeras, fizera, fizéramos, fizéreis, fizeram Futuro do presente farei, farás, fará, faremos, fareis, farão Futuro do pretérito faria, farias, faria, faríamos, faríeis, fariam Imperativo afirmativo faze, faça, façamos, fazei, façam Presente do subjuntivo faça, faças, faça, façamos, façais, façam Imperfeito do subjuntivo fizesse, fizesses, fizesse, fizéssemos, fizésseis, fizessem Futuro do subjuntivo fizer, fizeres, fizer, fizermos, fizerdes, fizerem Conjugam-se como fazer, desfazer, refazer satisfazer PERDER Presente do indicativo perco, perdes, perde, perdemos, perdeis, perdem Presente do subjuntivo perca, percas, perca, percamos, percais. percam Imperativo afirmativo perde, perca, percamos, perdei, percam PODER Presente do Indicativo posso, podes, pode, podemos, podeis, podem Pretérito Imperfeito podia, podias, podia, podíamos, podíeis, podiam Pretérito perfeito pude, pudeste, pôde, pudemos, pudestes, puderam Pretérito mais-que-perfeito pudera, puderas, pudera, pudéramos, pudéreis, puderam Presente do subjuntivo possa, possas, possa, possamos, possais, possam 31 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos Pretérito imperfeito pudesse, pudesses, pudesse, pudéssemos, pudésseis, pudessem Futuro puder, puderes, puder, pudermos, puderdes, puderem Infinitivo pessoal pode, poderes, poder, podermos, poderdes, poderem Gerúndio podendo Particípio podido O verbo PODER não se apresenta conjugado nem no imperativo afirmativo nem no imperativo negativo PROVER Presente do indicativo provejo, provês, provê, provemos, provedes, proveem Pretérito imperfeito provia, provias, provia, províamos, províeis, proviam Pretérito perfeito provi, proveste, proveu, provemos, provestes, proveram Pretérito mais-que-perfeito provera, proveras, provera, provêramos, provêreis, proveram Futuro do presente proverei, proverás, proverá, proveremos, provereis, proverão Futuro do pretérito proveria, proverias, proveria, proveríamos, proveríeis, proveriam Imperativo provê, proveja, provejamos, provede, provejam Presente do subjuntivo proveja, provejas, proveja, provejamos, provejais. provejam Pretérito imperfeito Futuro Gerúndio Particípio provesse, provesses, provesse, provêssemos, provêsseis, provessem prover, proveres, prover, provermos, proverdes, proverem provendo provido QUERER Presente do indicativo quero, queres, quer, queremos, quereis, querem Pretérito perfeito quis, quiseste, quis, quisemos, quisestes, quiseram Pretérito mais-que-perfeito quisera, quiseras, quisera, quiséramos, quiséreis, quiseram Presente do subjuntivo queira, queiras, queira, queiramos, queirais, queiram Pretérito imperfeito quisesse, quisesses, quisesse, quiséssemos quisésseis, quisessem Futuro quiser, quiseres, quiser, quisermos, quiserdes, quiserem REQUERER Presente do indicativo requeiro, requeres, requer, requeremos, requereis. requerem Pretérito perfeito requeri, requereste, requereu, requeremos, requereste, requereram Pretérito mais-que-perfeito requerera, requereras, requerera, requereramos, requerereis, requereram Futuro do presente requererei, requererás requererá, requereremos, requerereis, requererão Futuro do pretérito requereria, requererias, requereria, requereríamos, requereríeis, requereriam Imperativo requere, requeira, requeiramos, requerer, requeiram Presente do subjuntivo requeira, requeiras, requeira, requeiramos, requeirais, requeiram Pretérito Imperfeito requeresse, requeresses, requeresse, requerêssemos, requerêsseis, requeressem, Futuro requerer, requereres, requerer, requerermos, requererdes, requerem Gerúndio requerendo Particípio requerido O verbo REQUERER não se conjuga como querer. REAVER Presente do indicativo reavemos, reaveis Pretérito perfeito reouve, reouveste, reouve, reouvemos, reouvestes, reouveram Pretérito mais-que-perfeito reouvera, reouveras, reouvera, reouvéramos, reouvéreis, reouveram Pretérito imperf. do subjuntivo reouvesse, reouvesses, reouvesse, reouvéssemos, reouvésseis, reouvessem Futuro reouver, reouveres, reouver, reouvermos, reouverdes, reouverem O verbo REAVER conjuga-se como haver, mas só nas formas em que esse apresenta a letra v SABER Presente do indicativo sei, sabes, sabe, sabemos, sabeis, sabem Pretérito perfeito soube, soubeste, soube, soubemos, soubestes, souberam Pretérito mais-que-perfeito soubera, souberas, soubera, soubéramos, soubéreis, souberam Pretérito imperfeito sabia, sabias, sabia, sabíamos, sabíeis, sabiam Presente do subjuntivo soubesse, soubesses, soubesse, soubéssemos, soubésseis, soubessem Futuro souber, souberes, souber, soubermos, souberdes, souberem Língua Portuguesa VALER Presente do indicativo valho, vales, vale, valemos, valeis, valem Presente do subjuntivo valha, valhas, valha, valhamos, valhais, valham Imperativo afirmativo vale, valha, valhamos, valei, valham TRAZER Presente do indicativo trago, trazes, traz, trazemos, trazeis, trazem Pretérito imperfeito trazia, trazias, trazia, trazíamos, trazíeis, traziam Pretérito perfeito trouxe, trouxeste, trouxe, trouxemos, trouxestes, trouxeram Pretérito mais-que-perfeito trouxera, trouxeras, trouxera, trouxéramos, trouxéreis, trouxeram Futuro do presente trarei, trarás, trará, traremos, trareis, trarão Futuro do pretérito traria, trarias, traria, traríamos, traríeis, trariam Imperativo traze, traga, tragamos, trazei, tragam Presente do subjuntivo traga, tragas, traga, tragamos, tragais, tragam Pretérito imperfeito trouxesse, trouxesses, trouxesse, trouxéssemos, trouxésseis, trouxessem Futuro trouxer, trouxeres, trouxer, trouxermos, trouxerdes, trouxerem Infinitivo pessoal trazer, trazeres, trazer, trazermos, trazerdes, trazerem Gerúndio trazendo Particípio trazido VER Presente do indicativo vejo, vês, vê, vemos, vedes, vêem Pretérito perfeito vi, viste, viu, vimos, vistes, viram Pretérito mais-que-perfeito vira, viras, vira, viramos, vireis, viram Imperativo afirmativo vê, veja, vejamos, vede vós, vejam vocês Presente do subjuntivo veja, vejas, veja, vejamos, vejais, vejam Pretérito imperfeito visse, visses, visse, víssemos, vísseis, vissem Futuro vir, vires, vir, virmos, virdes, virem Particípio visto ABOLIR Presente do indicativo aboles, abole abolimos, abolis, abolem Pretérito imperfeito abolia, abolias, abolia, abolíamos, abolíeis, aboliam Pretérito perfeito aboli, aboliste, aboliu, abolimos, abolistes, aboliram Pretérito mais-que-perfeito abolira, aboliras, abolira, abolíramos, abolíreis, aboliram Futuro do presente abolirei, abolirás, abolirá, aboliremos, abolireis, abolirão Futuro do pretérito aboliria, abolirias, aboliria, aboliríamos, aboliríeis, aboliriam Presente do subjuntivo não há Presente imperfeito abolisse, abolisses, abolisse, abolíssemos, abolísseis, abolissem Futuro abolir, abolires, abolir, abolirmos, abolirdes, abolirem Imperativo afirmativo abole, aboli Imperativo negativo não há Infinitivo pessoal abolir, abolires, abolir, abolirmos, abolirdes, abolirem Infinitivo impessoal abolir Gerúndio abolindo Particípio abolido O verbo ABOLIR é conjugado só nas formas em que depois do L do radical há E ou I. AGREDIR Presente do indicativo agrido, agrides, agride, agredimos, agredis, agridem Presente do subjuntivo agrida, agridas, agrida, agridamos, agridais, agridam Imperativo agride, agrida, agridamos, agredi, agridam Nas formas rizotônicas, o verbo AGREDIR apresenta o E do radical substituído por I. COBRIR Presente do indicativo cubro, cobres, cobre, cobrimos, cobris, cobrem Presente do subjuntivo cubra, cubras, cubra, cubramos, cubrais, cubram Imperativo cobre, cubra, cubramos, cobri, cubram Particípio coberto Conjugam-se como COBRIR, dormir, tossir, descobrir, engolir FALIR Presente do indicativo falimos, falis Pretérito imperfeito falia, falias, falia, falíamos, falíeis, faliam Pretérito mais-que-perfeito falira, faliras, falira, falíramos, falireis, faliram Pretérito perfeito fali, faliste, faliu, falimos, falistes, faliram Futuro do presente falirei, falirás, falirá, faliremos, falireis, falirão Futuro do pretérito faliria, falirias, faliria, faliríamos, faliríeis, faliriam Presente do subjuntivo não há Pretérito imperfeito falisse, falisses, falisse, falíssemos, falísseis, falissem Futuro falir, falires, falir, falirmos, falirdes, falirem Imperativo afirmativo fali (vós) Imperativo negativo não há Infinitivo pessoal falir, falires, falir, falirmos, falirdes, falirem Gerúndio falindo Particípio falido 32 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO FERIR Presente do indicativo firo, feres, fere, ferimos, feris, ferem Presente do subjuntivo fira, firas, fira, firamos, firais, firam Conjugam-se como FERIR: competir, vestir, inserir e seus derivados. MENTIR Presente do indicativo minto, mentes, mente, mentimos, mentis, mentem Presente do subjuntivo minta, mintas, minta, mintamos, mintais, mintam Imperativo mente, minta, mintamos, menti, mintam Conjugam-se como MENTIR: sentir, cerzir, competir, consentir, pressentir. FUGIR Presente do indicativo fujo, foges, foge, fugimos, fugis, fogem Imperativo foge, fuja, fujamos, fugi, fujam Presente do subjuntivo fuja, fujas, fuja, fujamos, fujais, fujam IR Presente do indicativo vou, vais, vai, vamos, ides, vão Pretérito imperfeito ia, ias, ia, íamos, íeis, iam Pretérito perfeito fui, foste, foi, fomos, fostes, foram Pretérito mais-que-perfeito fora, foras, fora, fôramos, fôreis, foram Futuro do presente irei, irás, irá, iremos, ireis, irão Futuro do pretérito iria, irias, iria, iríamos, iríeis, iriam Imperativo afirmativo vai, vá, vamos, ide, vão Imperativo negativo não vão, não vá, não vamos, não vades, não vão Presente do subjuntivo vá, vás, vá, vamos, vades, vão Pretérito imperfeito fosse, fosses, fosse, fôssemos, fôsseis, fossem Futuro for, fores, for, formos, fordes, forem Infinitivo pessoal ir, ires, ir, irmos, irdes, irem Gerúndio indo Particípio ido OUVIR Presente do indicativo Presente do subjuntivo Imperativo Particípio ouço, ouves, ouve, ouvimos, ouvis, ouvem ouça, ouças, ouça, ouçamos, ouçais, ouçam ouve, ouça, ouçamos, ouvi, ouçam ouvido PEDIR Presente do indicativo peço, pedes, pede, pedimos, pedis, pedem Pretérito perfeito pedi, pediste, pediu, pedimos, pedistes, pediram Presente do subjuntivo peça, peças, peça, peçamos, peçais, peçam Imperativo pede, peça, peçamos, pedi, peçam Conjugam-se como pedir: medir, despedir, impedir, expedir POLIR Presente do indicativo pulo, pules, pule, polimos, polis, pulem Presente do subjuntivo pula, pulas, pula, pulamos, pulais, pulam Imperativo pule, pula, pulamos, poli, pulam REMIR Presente do indicativo redimo, redimes, redime, redimimos, redimis, redimem Presente do subjuntivo redima, redimas, redima, redimamos, redimais, redimam RIR Presente do indicativo rio, ris, ri, rimos, rides, riem Pretérito imperfeito ria, rias, ria, riamos, ríeis, riam Pretérito perfeito ri, riste, riu, rimos, ristes, riram Pretérito mais-que-perfeito rira, riras, rira, ríramos, rireis, riram Futuro do presente rirei, rirás, rirá, riremos, rireis, rirão Futuro do pretérito riria, ririas, riria, riríamos, riríeis, ririam Imperativo afirmativo ri, ria, riamos, ride, riam Presente do subjuntivo ria, rias, ria, riamos, riais, riam Pretérito imperfeito risse, risses, risse, ríssemos, rísseis, rissem Futuro rir, rires, rir, rirmos, rirdes, rirem Infinitivo pessoal rir, rires, rir, rirmos, rirdes, rirem Gerúndio rindo Particípio rido Conjuga-se como rir: sorrir VIR Presente do indicativo venho, vens, vem, vimos, vindes, vêm Pretérito imperfeito vinha, vinhas, vinha, vínhamos, vínheis, vinham Pretérito perfeito vim, vieste, veio, viemos, viestes, vieram Pretérito mais-que-perfeito viera, vieras, viera, viéramos, viéreis, vieram Futuro do presente virei, virás, virá, viremos, vireis, virão Futuro do pretérito viria, virias, viria, viríamos, viríeis, viriam Imperativo afirmativo vem, venha, venhamos, vinde, venham Presente do subjuntivo venha, venhas, venha, venhamos, venhais, venham Pretérito imperfeito viesse, viesses, viesse, viéssemos, viésseis, viessem Futuro vier, vieres, vier, viermos, vierdes, vierem Infinitivo pessoal vir, vires, vir, virmos, virdes, virem Língua Portuguesa A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos Gerúndio vindo Particípio vindo Conjugam-se como vir: intervir, advir, convir, provir, sobrevir SUMIR Presente do indicativo sumo, somes, some, sumimos, sumis, somem Presente do subjuntivo suma, sumas, suma, sumamos, sumais, sumam Imperativo some, suma, sumamos, sumi, sumam Conjugam-se como SUMIR: subir, acudir, bulir, escapulir, fugir, consumir, cuspir ADVÉRBIO Advérbio é a palavra que modifica a verbo, o adjetivo ou o próprio advérbio, exprimindo uma circunstância. Os advérbios dividem-se em: 1) LUGAR: aqui, cá, lá, acolá, ali, aí, aquém, além, algures, alhures, nenhures, atrás, fora, dentro, perto, longe, adiante, diante, onde, avante, através, defronte, aonde, etc. 2) TEMPO: hoje, amanhã, depois, antes, agora, anteontem, sempre, nunca, já, cedo, logo, tarde, ora, afinal, outrora, então, amiúde, breve, brevemente, entrementes, raramente, imediatamente, etc. 3) MODO: bem, mal, assim, depressa, devagar, como, debalde, pior, melhor, suavemente, tenazmente, comumente, etc. 4) ITENSIDADE: muito, pouco, assaz, mais, menos, tão, bastante, demasiado, meio, completamente, profundamente, quanto, quão, tanto, bem, mal, quase, apenas, etc. 5) AFIRMAÇÃO: sim, deveras, certamente, realmente, efetivamente, etc. 6) NEGAÇÃO: não. 7) DÚVIDA: talvez, acaso, porventura, possivelmente, quiçá, decerto, provavelmente, etc. Há Muitas Locuções Adverbiais 1) DE LUGAR: à esquerda, à direita, à tona, à distância, à frente, à entrada, à saída, ao lado, ao fundo, ao longo, de fora, de lado, etc. 2) TEMPO: em breve, nunca mais, hoje em dia, de tarde, à tarde, à noite, às ave-marias, ao entardecer, de manhã, de noite, por ora, por fim, de repente, de vez em quando, de longe em longe, etc. 3) MODO: à vontade, à toa, ao léu, ao acaso, a contento, a esmo, de bom grado, de cor, de mansinho, de chofre, a rigor, de preferência, em geral, a cada passo, às avessas, ao invés, às claras, a pique, a olhos vistos, de propósito, de súbito, por um triz, etc. 4) MEIO OU INSTRUMENTO: a pau, a pé, a cavalo, a martelo, a máquina, a tinta, a paulada, a mão, a facadas, a picareta, etc. 5) AFIRMAÇÃO: na verdade, de fato, de certo, etc. 6) NEGAÇAO: de modo algum, de modo nenhum, em hipótese alguma, etc. 7) DÚVIDA: por certo, quem sabe, com certeza, etc. Advérbios Interrogativos Onde?, aonde?, donde?, quando?, porque?, como? Palavras Denotativas Certas palavras, por não se poderem enquadrar entre os advérbios, terão classificação à parte. São palavras que denotam exclusão, inclusão, situação, designação, realce, retificação, afetividade, etc. 1) DE EXCLUSÃO - só, salvo, apenas, senão, etc. 2) DE INCLUSÃO - também, até, mesmo, inclusive, etc. 3) DE SITUAÇÃO - mas, então, agora, afinal, etc. 4) DE DESIGNAÇÃO - eis. 5) DE RETIFICAÇÃO - aliás, isto é, ou melhor, ou antes, etc. 6) DE REALCE - cá, lá, sã, é que, ainda, mas, etc. Você lá sabe o que está dizendo, homem... Mas que olhos lindos! Veja só que maravilha! NUMERAL Numeral é a palavra que indica quantidade, ordem, múltiplo ou fração. O numeral classifica-se em: - cardinal - quando indica quantidade. - ordinal - quando indica ordem. 33 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos - multiplicativo - quando indica multiplicação. - fracionário - quando indica fracionamento. Exemplos: Silvia comprou dois livros. Antônio marcou o primeiro gol. Na semana seguinte, o anel custará o dobro do preço. O galinheiro ocupava um quarto da quintal. Emprego do Numeral Na sucessão de papas, reis, príncipes, anos, séculos, capítulos, etc. empregam-se de 1 a 10 os ordinais. João Paulo I I (segundo) ano lll (ano terceiro) Luis X (décimo) ano I (primeiro) Pio lX (nono) século lV (quarto) De 11 em diante, empregam-se os cardinais: Leão Xlll (treze) ano Xl (onze) Pio Xll (doze) século XVI (dezesseis) Luis XV (quinze) capitulo XX (vinte) QUADRO BÁSICO DOS NUMERAIS Algarismos Cardinais Romanos I II Arábicos 1 2 III IV V VI VII VIII IX X XI 3 4 5 6 7 8 9 10 11 XII 12 XIII 13 XIV 14 XV 15 XVI 16 XVII 17 XVIII 18 XIX 19 terceiro quarto quinto sexto sétimo oitavo nono décimo décimo primeiro doze décimo segundo treze décimo terceiro quatorze décimo quarto quinze décimo quinto dezesseis décimo sexto dezessete décimo sétimo dezoito décimo oitavo dezenove décimo nono XX XXX XL 20 30 40 vinte trinta quarenta L 50 cinquenta LX 60 sessenta LXX 70 setenta LXXX XC 80 90 oitenta noventa C CC CCC CD 100 200 300 400 D 500 DC 600 DCC 700 DCCC 800 CM 900 M 1000 um dois Ordinais primeiro segundo três quatro cinco seis sete oito nove dez onze vigésimo trigésimo quadragésimo quinquagésimo sexagésimo septuagésimo octogésimo nonagésimo cem centésimo duzentos ducentésimo trezentos trecentésimo quatrocen- quadringentos tésimo quinhenquingentétos simo seiscentos sexcentésimo setecen- septingentétos simo oitocentos octingentésimo novecen- nongentésitos mo mil milésimo Língua Portuguesa Numerais Multiplica- Fracionários tivos simples duplo meio dobro tríplice terço quádruplo quarto quíntuplo quinto sêxtuplo sexto sétuplo sétimo óctuplo oitavo nônuplo nono décuplo décimo onze avos doze avos treze avos quatorze avos quinze avos dezesseis avos dezessete avos dezoito avos dezenove avos vinte avos trinta avos quarenta avos cinquenta avos sessenta avos setenta avos oitenta avos noventa avos centésimo ducentésimo trecentésimo quadringentésimo quingentésimo sexcentésimo septingentésimo octingentésimo nongentésimo milésimo Se o numeral aparece antes, é lido como ordinal. XX Salão do Automóvel (vigésimo) VI Festival da Canção (sexto) lV Bienal do Livro (quarta) XVI capítulo da telenovela (décimo sexto) Quando se trata do primeiro dia do mês, deve-se dar preferência ao emprego do ordinal. Hoje é primeiro de setembro Não é aconselhável iniciar período com algarismos 16 anos tinha Patrícia = Dezesseis anos tinha Patrícia A título de brevidade, usamos constantemente os cardinais pelos ordinais. Ex.: casa vinte e um (= a vigésima primeira casa), página trinta e dois (= a trigésima segunda página). Os cardinais um e dois não variam nesse caso porque está subentendida a palavra número. Casa número vinte e um, página número trinta e dois. Por isso, deve-se dizer e escrever também: a folha vinte e um, a folha trinta e dois. Na linguagem forense, vemos o numeral flexionado: a folhas vinte e uma a folhas trinta e duas. ARTIGO Artigo é uma palavra que antepomos aos substantivos para determinálos. Indica-lhes, ao mesmo tempo, o gênero e o número. Dividem-se em • definidos: O, A, OS, AS • indefinidos: UM, UMA, UNS, UMAS. Os definidos determinam os substantivos de modo preciso, particular. Viajei com o médico. (Um médico referido, conhecido, determinado). Os indefinidos determinam os substantivos de modo vago, impreciso, geral. Viajei com um médico. (Um médico não referido, desconhecido, indeterminado). lsoladamente, os artigos são palavras de todo vazias de sentido. CONJUNÇÃO Conjunção é a palavra que une duas ou mais orações. Conjunções Coordenativas 1) ADITIVAS: e, nem, também, mas, também, etc. 2) ADVERSATIVAS: mas, porém, contudo, todavia, entretanto, senão, no entanto, etc. 3) ALTERNATIVAS: ou, ou.., ou, ora... ora, já... já, quer, quer, etc. 4) CONCLUSIVAS. logo, pois, portanto, por conseguinte, por consequência. 5) EXPLICATIVAS: isto é, por exemplo, a saber, que, porque, pois, etc. 1) 2) 3) 4) 5) 6) 7) 8) 9) 10) 34 Conjunções Subordinativas CONDICIONAIS: se, caso, salvo se, contanto que, uma vez que, etc. CAUSAIS: porque, já que, visto que, que, pois, porquanto, etc. COMPARATIVAS: como, assim como, tal qual, tal como, mais que, etc. CONFORMATIVAS: segundo, conforme, consoante, como, etc. CONCESSIVAS: embora, ainda que, mesmo que, posto que, se bem que, etc. INTEGRANTES: que, se, etc. FINAIS: para que, a fim de que, que, etc. CONSECUTIVAS: tal... qual, tão... que, tamanho... que, de sorte que, de forma que, de modo que, etc. PROPORCIONAIS: à proporção que, à medida que, quanto... tanto mais, etc. TEMPORAIS: quando, enquanto, logo que, depois que, etc. A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos VALOR LÓGICO E SINTÁTICO DAS CONJUNÇÕES Examinemos estes exemplos: 1º) Tristeza e alegria não moram juntas. 2º) Os livros ensinam e divertem. 3º) Saímos de casa quando amanhecia. No primeiro exemplo, a palavra E liga duas palavras da mesma oração: é uma conjunção. No segundo a terceiro exemplos, as palavras E e QUANDO estão ligando orações: são também conjunções. Conjunção é uma palavra invariável que liga orações ou palavras da mesma oração. No 2º exemplo, a conjunção liga as orações sem fazer que uma dependa da outra, sem que a segunda complete o sentido da primeira: por isso, a conjunção E é coordenativa. No 3º exemplo, a conjunção liga duas orações que se completam uma à outra e faz com que a segunda dependa da primeira: por isso, a conjunção QUANDO é subordinativa. As conjunções, portanto, dividem-se em coordenativas e subordinativas. CONJUNÇÕES COORDENATIVAS As conjunções coordenativas podem ser: 1) Aditivas, que dão ideia de adição, acrescentamento: e, nem, mas também, mas ainda, senão também, como também, bem como. O agricultor colheu o trigo e o vendeu. Não aprovo nem permitirei essas coisas. Os livros não só instruem mas também divertem. As abelhas não apenas produzem mel e cera mas ainda polinizam as flores. 2) Adversativas, que exprimem oposição, contraste, ressalva, compensação: mas, porém, todavia, contudo, entretanto, sendo, ao passo que, antes (= pelo contrário), no entanto, não obstante, apesar disso, em todo caso. Querem ter dinheiro, mas não trabalham. Ela não era bonita, contudo cativava pela simpatia. Não vemos a planta crescer, no entanto, ela cresce. A culpa não a atribuo a vós, senão a ele. O professor não proíbe, antes estimula as perguntas em aula. O exército do rei parecia invencível, não obstante, foi derrotado. Você já sabe bastante, porém deve estudar mais. Eu sou pobre, ao passo que ele é rico. Hoje não atendo, em todo caso, entre. 3) Alternativas, que exprimem alternativa, alternância ou, ou ... ou, ora ... ora, já ... já, quer ... quer, etc. Os sequestradores deviam render-se ou seriam mortos. Ou você estuda ou arruma um emprego. Ora triste, ora alegre, a vida segue o seu ritmo. Quer reagisse, quer se calasse, sempre acabava apanhando. "Já chora, já se ri, já se enfurece." (Luís de Camões) 4) Conclusivas, que iniciam uma conclusão: logo, portanto, por conseguinte, pois (posposto ao verbo), por isso. As árvores balançam, logo está ventando. Você é o proprietário do carro, portanto é o responsável. O mal é irremediável; deves, pois, conformar-te. 5) Explicativas, que precedem uma explicação, um motivo: que, porque, porquanto, pois (anteposto ao verbo). Não solte balões, que (ou porque, ou pois, ou porquanto) podem causar incêndios. Choveu durante a noite, porque as ruas estão molhadas. Observação: A conjunção A pode apresentar-se com sentido adversa- Conjunções subordinativas As conjunções subordinativas ligam duas orações, subordinando uma à outra. Com exceção das integrantes, essas conjunções iniciam orações que traduzem circunstâncias (causa, comparação, concessão, condição ou hipótese, conformidade, consequência, finalidade, proporção, tempo). Abrangem as seguintes classes: 1) Causais: porque, que, pois, como, porquanto, visto que, visto como, já que, uma vez que, desde que. O tambor soa porque é oco. (porque é oco: causa; o tambor soa: efeito). Como estivesse de luto, não nos recebeu. Desde que é impossível, não insistirei. 2) Comparativas: como, (tal) qual, tal a qual, assim como, (tal) como, (tão ou tanto) como, (mais) que ou do que, (menos) que ou do que, (tanto) quanto, que nem, feito (= como, do mesmo modo que), o mesmo que (= como). Ele era arrastado pela vida como uma folha pelo vento. O exército avançava pela planície qual uma serpente imensa. "Os cães, tal qual os homens, podem participar das três categorias." (Paulo Mendes Campos) "Sou o mesmo que um cisco em minha própria casa." (Antônio Olavo Pereira) "E pia tal a qual a caça procurada." (Amadeu de Queirós) "Por que ficou me olhando assim feito boba?" (Carlos Drummond de Andrade) Os pedestres se cruzavam pelas ruas que nem formigas apressadas. Nada nos anima tanto como (ou quanto) um elogio sincero. Os governantes realizam menos do que prometem. 3) Concessivas: embora, conquanto, que, ainda que, mesmo que, ainda quando, mesmo quando, posto que, por mais que, por muito que, por menos que, se bem que, em que (pese), nem que, dado que, sem que (= embora não). Célia vestia-se bem, embora fosse pobre. A vida tem um sentido, por mais absurda que possa parecer. Beba, nem que seja um pouco. Dez minutos que fossem, para mim, seria muito tempo. Fez tudo direito, sem que eu lhe ensinasse. Em que pese à autoridade deste cientista, não podemos aceitar suas afirmações. Não sei dirigir, e, dado que soubesse, não dirigiria de noite. 4) Condicionais: se, caso, contanto que, desde que, salvo se, sem que (= se não), a não ser que, a menos que, dado que. Ficaremos sentidos, se você não vier. Comprarei o quadro, desde que não seja caro. Não sairás daqui sem que antes me confesses tudo. "Eleutério decidiu logo dormir repimpadamente sobre a areia, a menos que os mosquitos se opusessem." (Ferreira de Castro) 5) Conformativas: como, conforme, segundo, consoante. As coisas não são como (ou conforme) dizem. "Digo essas coisas por alto, segundo as ouvi narrar." (Machado de Assis) 6) Consecutivas: que (precedido dos termos intensivos tal, tão, tanto, tamanho, às vezes subentendidos), de sorte que, de modo que, de forma que, de maneira que, sem que, que (não). Minha mão tremia tanto que mal podia escrever. Falou com uma calma que todos ficaram atônitos. Ontem estive doente, de sorte que (ou de modo que) não saí. Não podem ver um cachorro na rua sem que o persigam. Não podem ver um brinquedo que não o queiram comprar. tivo: Sofrem duras privações a [= mas] não se queixam. "Quis dizer mais alguma coisa a não pôde." (Jorge Amado) Língua Portuguesa 7) Finais: para que, a fim de que, que (= para que). Afastou-se depressa para que não o víssemos. Falei-lhe com bons termos, a fim de que não se ofendesse. Fiz-lhe sinal que se calasse. 35 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos 8) Proporcionais: à proporção que, à medida que, ao passo que, quanto mais... (tanto mais), quanto mais... (tanto menos), quanto menos... (tanto mais), quanto mais... (mais), (tanto)... quanto. À medida que se vive, mais se aprende. À proporção que subíamos, o ar ia ficando mais leve. Quanto mais as cidades crescem, mais problemas vão tendo. Os soldados respondiam, à medida que eram chamados. 4) Modal: Sairás sem que te vejam. (sem que = de modo que não) Observação: São incorretas as locuções proporcionais à medida em que, na medida que e na medida em que. A forma correta é à medida que: "À medida que os anos passam, as minhas possibilidades diminuem." (Maria José de Queirós) Preposições são palavras que estabelecem um vínculo entre dois termos de uma oração. O primeiro, um subordinante ou antecedente, e o segundo, um subordinado ou consequente. Exemplos: Chegaram a Porto Alegre. Discorda de você. Fui até a esquina. Casa de Paulo. 9) Temporais: quando, enquanto, logo que, mal (= logo que), sempre que, assim que, desde que, antes que, depois que, até que, agora que, etc. Venha quando você quiser. Não fale enquanto come. Ela me reconheceu, mal lhe dirigi a palavra. Desde que o mundo existe, sempre houve guerras. Agora que o tempo esquentou, podemos ir à praia. "Ninguém o arredava dali, até que eu voltasse." (Carlos Povina Cavalcânti) 10) Integrantes: que, se. Sabemos que a vida é breve. Veja se falta alguma coisa. Conjunção é a palavra que une duas ou mais orações. PREPOSIÇÃO Preposições Essenciais e Acidentais As preposições essenciais são: A, ANTE, APÓS, ATÉ, COM, CONTRA, DE, DESDE, EM, ENTRE, PARA, PERANTE, POR, SEM, SOB, SOBRE e ATRÁS. Certas palavras ora aparecem como preposições, ora pertencem a outras classes, sendo chamadas, por isso, de preposições acidentais: afora, conforme, consoante, durante, exceto, fora, mediante, não obstante, salvo, segundo, senão, tirante, visto, etc. INTERJEIÇÃO Observação: Em frases como Sairás sem que te vejam, Morreu sem que ninguém o chorasse, consideramos sem que conjunção subordinativa modal. A NGB, porém, não consigna esta espécie de conjunção. Interjeição é a palavra que comunica emoção. As interjeições podem ser: - Locuções conjuntivas: no entanto, visto que, desde que, se bem que, por mais que, ainda quando, à medida que, logo que, a rim de que, etc. Muitas conjunções não têm classificação única, imutável, devendo, portanto, ser classificadas de acordo com o sentido que apresentam no contexto. Assim, a conjunção que pode ser: 1) Aditiva (= e): Esfrega que esfrega, mas a nódoa não sai. A nós que não a eles, compete fazê-lo. 2) Explicativa (= pois, porque): Apressemo-nos, que chove. 3) Integrante: Diga-lhe que não irei. 4) Consecutiva: Tanto se esforçou que conseguiu vencer. Não vão a uma festa que não voltem cansados. Onde estavas, que não te vi? 5) Comparativa (= do que, como): A luz é mais veloz que o som. Ficou vermelho que nem brasa. 6) Concessiva (= embora, ainda que): Alguns minutos que fossem, ainda assim seria muito tempo. Beba, um pouco que seja. 7) Temporal (= depois que, logo que): Chegados que fomos, dirigimo-nos ao hotel. 8) Final (= pare que): Vendo-me à janela, fez sinal que descesse. 9) Causal (= porque, visto que): "Velho que sou, apenas conheço as flores do meu tempo." (Vivaldo Coaraci) LOCUÇÃO INTERJETIVA é a conjunto de palavras que têm o mesmo valor de uma interjeição. Minha Nossa Senhora! Puxa vida! Deus me livre! Raios te partam! Meu Deus! Que maravilha! Ora bolas! Ai de mim! 15. ESTRUTURA DO PERÍODO E DA ORAÇÃO (ASPECTOS SINTÁTICOS E SEMÂNTICOS). FRASE Frase é um conjunto de palavras que têm sentido completo. O tempo está nublado. Socorro! Que calor! ORAÇÃO Oração é a frase que apresenta verbo ou locução verbal. A fanfarra desfilou na avenida. As festas juninas estão chegando. PERÍODO Período é a frase estruturada em oração ou orações. O período pode ser: • simples - aquele constituído por uma só oração (oração absoluta). Fui à livraria ontem. • composto - quando constituído por mais de uma oração. Fui à livraria ontem e comprei um livro. A locução conjuntiva sem que, pode ser, conforme a frase: 1) Concessiva: Nós lhe dávamos roupa a comida, sem que ele pedisse. (sem que = embora não) 2) Condicional: Ninguém será bom cientista, sem que estude muito. (sem que = se não,caso não) 3) Consecutiva: Não vão a uma festa sem que voltem cansados. (sem que = que não) Língua Portuguesa alegria: ahl oh! oba! eh! animação: coragem! avante! eia! admiração: puxa! ih! oh! nossa! aplauso: bravo! viva! bis! desejo: tomara! oxalá! dor: aí! ui! silêncio: psiu! silêncio! suspensão: alto! basta! TERMOS ESSENCIAIS DA ORAÇÃO São dois os termos essenciais da oração: 36 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos 3. COMPLEMENTO NOMINAL SUJEITO Sujeito é o ser ou termo sobre o qual se diz alguma coisa. Os bandeirantes capturavam os índios. (sujeito = bandeirantes) O sujeito pode ser: - simples: quando tem um só núcleo As rosas têm espinhos. (sujeito: as rosas; núcleo: rosas) - composto: quando tem mais de um núcleo O burro e o cavalo saíram em disparada. (suj: o burro e o cavalo; núcleo burro, cavalo) - oculto: ou elíptico ou implícito na desinência verbal Chegaste com certo atraso. (suj.: oculto: tu) - indeterminado: quando não se indica o agente da ação verbal Come-se bem naquele restaurante. - Inexistente: quando a oração não tem sujeito Choveu ontem. Há plantas venenosas. PREDICADO Predicado é o termo da oração que declara alguma coisa do sujeito. O predicado classifica-se em: 1. Nominal: é aquele que se constitui de verbo de ligação mais predicativo do sujeito. Nosso colega está doente. Principais verbos de ligação: SER, ESTAR, PARECER, PERMANECER, etc. Predicativo do sujeito é o termo que ajuda o verbo de ligação a comunicar estado ou qualidade do sujeito. Nosso colega está doente. A moça permaneceu sentada. 2. Predicado verbal é aquele que se constitui de verbo intransitivo ou transitivo. O avião sobrevoou a praia. Verbo intransitivo é aquele que não necessita de complemento. O sabiá voou alto. Verbo transitivo é aquele que necessita de complemento. • Transitivo direto: é o verbo que necessita de complemento sem auxílio de proposição. Minha equipe venceu a partida. • Transitivo indireto: é o verbo que necessita de complemento com auxílio de preposição. Ele precisa de um esparadrapo. • Transitivo direto e indireto (bitransitivo) é o verbo que necessita ao mesmo tempo de complemento sem auxílio de preposição e de complemento com auxilio de preposição. Damos uma simples colaboração a vocês. 3. Predicado verbo nominal: é aquele que se constitui de verbo intransitivo mais predicativo do sujeito ou de verbo transitivo mais predicativo do sujeito. Os rapazes voltaram vitoriosos. • Predicativo do sujeito: é o termo que, no predicado verbo-nominal, ajuda o verbo intransitivo a comunicar estado ou qualidade do sujeito. Ele morreu rico. • Predicativo do objeto é o termo que, que no predicado verbo-nominal, ajuda o verbo transitivo a comunicar estado ou qualidade do objeto direto ou indireto. Elegemos o nosso candidato vereador. Complemento nominal é o termo da oração que completa o sentido de um nome com auxílio de preposição. Esse nome pode ser representado por um substantivo, por um adjetivo ou por um advérbio. Toda criança tem amor aos pais. - AMOR (substantivo) O menino estava cheio de vontade. - CHEIO (adjetivo) Nós agíamos favoravelmente às discussões. - FAVORAVELMENTE (advérbio). 4. AGENTE DA PASSIVA Agente da passiva é o termo da oração que pratica a ação do verbo na voz passiva. A mãe é amada PELO FILHO. O cantor foi aplaudido PELA MULTIDÃO. Os melhores alunos foram premiados PELA DIREÇÃO. TERMOS ACESSÓRIOS DA ORAÇÃO TERMOS ACESSÓRIOS são os que desempenham na oração uma função secundária, limitando o sentido dos substantivos ou exprimindo alguma circunstância. São termos acessórios da oração: 1. ADJUNTO ADNOMINAL Adjunto adnominal é o termo que caracteriza ou determina os substantivos. Pode ser expresso: • pelos adjetivos: água fresca, • pelos artigos: o mundo, as ruas • pelos pronomes adjetivos: nosso tio, muitas coisas • pelos numerais: três garotos; sexto ano • pelas locuções adjetivas: casa do rei; homem sem escrúpulos 2. ADJUNTO ADVERBIAL Adjunto adverbial é o termo que exprime uma circunstância (de tempo, lugar, modo etc.), modificando o sentido de um verbo, adjetivo ou advérbio. Cheguei cedo. José reside em São Paulo. 3. APOSTO Aposto é uma palavra ou expressão que explica ou esclarece, desenvolve ou resume outro termo da oração. Dr. João, cirurgião-dentista, Rapaz impulsivo, Mário não se conteve. O rei perdoou aos dois: ao fidalgo e ao criado. 4. VOCATIVO Vocativo é o termo (nome, título, apelido) usado para chamar ou interpelar alguém ou alguma coisa. Tem compaixão de nós, ó Cristo. Professor, o sinal tocou. Rapazes, a prova é na próxima semana. PERÍODO COMPOSTO - PERÍODO SIMPLES No período simples há apenas uma oração, a qual se diz absoluta. Fui ao cinema. O pássaro voou. PERÍODO COMPOSTO No período composto há mais de uma oração. (Não sabem) (que nos calores do verão a terra dorme) (e os homens folgam.) Período composto por coordenação Apresenta orações independentes. (Fui à cidade), (comprei alguns remédios) (e voltei cedo.) TERMOS INTEGRANTES DA ORAÇÃO Chama-se termos integrantes da oração os que completam a significação transitiva dos verbos e dos nomes. São indispensáveis à compreensão do enunciado. Período composto por subordinação Apresenta orações dependentes. (É bom) (que você estude.) 1. OBJETO DIRETO Objeto direto é o termo da oração que completa o sentido do verbo transitivo direto. Ex.: Mamãe comprou PEIXE. 2. OBJETO INDIRETO Objeto indireto é o termo da oração que completa o sentido do verbo transitivo indireto. As crianças precisam de CARINHO. Língua Portuguesa Período composto por coordenação e subordinação Apresenta tanto orações dependentes como independentes. Este período é também conhecido como misto. (Ele disse) (que viria logo,) (mas não pôde.) 37 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos ORAÇÃO COORDENADA Oração coordenada é aquela que é independente. As orações coordenadas podem ser: - Sindética: Aquela que é independente e é introduzida por uma conjunção coordenativa. Viajo amanhã, mas volto logo. Por terem as funções do substantivo, as orações subordinadas substantivas classificam-se em: 1) SUBJETIVA (sujeito) Convém que você estude mais. Importa que saibas isso bem. . É necessário que você colabore. (SUA COLABORAÇÃO) é necessária. 2) OBJETIVA DIRETA (objeto direto) Desejo QUE VENHAM TODOS. Pergunto QUEM ESTÁ AI. - Assindética: Aquela que é independente e aparece separada por uma vírgula ou ponto e vírgula. Chegou, olhou, partiu. A oração coordenada sindética pode ser: 3) OBJETIVA INDIRETA (objeto indireto) Aconselho-o A QUE TRABALHE MAIS. Tudo dependerá DE QUE SEJAS CONSTANTE. Daremos o prêmio A QUEM O MERECER. 1. ADITIVA: Expressa adição, sequência de pensamento. (e, nem = e não), mas, também: Ele falava E EU FICAVA OUVINDO. Meus atiradores nem fumam NEM BEBEM. A doença vem a cavalo E VOLTA A PÉ. 4) COMPLETIVA NOMINAL Complemento nominal. Ser grato A QUEM TE ENSINA. Sou favorável A QUE O PRENDAM. 5) PREDICATIVA (predicativo) Seu receio era QUE CHOVESSE. = Seu receio era (A CHUVA) Minha esperança era QUE ELE DESISTISSE. Não sou QUEM VOCÊ PENSA. 2. ADVERSATIVA: Ligam orações, dando-lhes uma ideia de compensação ou de contraste (mas, porém, contudo, todavia, entretanto, senão, no entanto, etc). A espada vence MAS NÃO CONVENCE. O tambor faz um grande barulho, MAS É VAZIO POR DENTRO. Apressou-se, CONTUDO NÃO CHEGOU A TEMPO. 3. ALTERNATIVAS: Ligam palavras ou orações de sentido separado, uma excluindo a outra (ou, ou...ou, já...já, ora...ora, quer...quer, etc). Mudou o natal OU MUDEI EU? “OU SE CALÇA A LUVA e não se põe o anel, OU SE PÕE O ANEL e não se calça a luva!” (C. Meireles) 4. CONCLUSIVAS: Ligam uma oração a outra que exprime conclusão (LOGO, POIS, PORTANTO, POR CONSEGUINTE, POR ISTO, ASSIM, DE MODO QUE, etc). Ele está mal de notas; LOGO, SERÁ REPROVADO. Vives mentindo; LOGO, NÃO MERECES FÉ. 5. EXPLICATIVAS: Ligam a uma oração, geralmente com o verbo no imperativo, outro que a explica, dando um motivo (pois, porque, portanto, que, etc.) Alegra-te, POIS A QUI ESTOU. Não mintas, PORQUE É PIOR. Anda depressa, QUE A PROVA É ÀS 8 HORAS. ORAÇÃO INTERCALADA OU INTERFERENTE É aquela que vem entre os termos de uma outra oração. O réu, DISSERAM OS JORNAIS, foi absolvido. A oração intercalada ou interferente aparece com os verbos: CONTINUAR, DIZER, EXCLAMAR, FALAR etc. ORAÇÃO PRINCIPAL Oração principal é a mais importante do período e não é introduzida por um conectivo. ELES DISSERAM que voltarão logo. ELE AFIRMOU que não virá. PEDI que tivessem calma. (= Pedi calma) ORAÇÃO SUBORDINADA Oração subordinada é a oração dependente que normalmente é introduzida por um conectivo subordinativo. Note que a oração principal nem sempre é a primeira do período. Quando ele voltar, eu saio de férias. Oração principal: EU SAIO DE FÉRIAS Oração subordinada: QUANDO ELE VOLTAR 6) APOSITIVAS (servem de aposto) Só desejo uma coisa: QUE VIVAM FELIZES = (A SUA FELICIDADE) Só lhe peço isto: HONRE O NOSSO NOME. 7) AGENTE DA PASSIVA O quadro foi comprado POR QUEM O FEZ = (PELO SEU AUTOR) A obra foi apreciada POR QUANTOS A VIRAM. ORAÇÕES SUBORDINADAS ADJETIVAS Oração subordinada adjetiva é aquela que tem o valor e a função de um adjetivo. Há dois tipos de orações subordinadas adjetivas: 1) EXPLICATIVAS: Explicam ou esclarecem, à maneira de aposto, o termo antecedente, atribuindo-lhe uma qualidade que lhe é inerente ou acrescentando-lhe uma informação. Deus, QUE É NOSSO PAI, nos salvará. Ele, QUE NASCEU RICO, acabou na miséria. 2) RESTRITIVAS: Restringem ou limitam a significação do termo antecedente, sendo indispensáveis ao sentido da frase: Pedra QUE ROLA não cria limo. As pessoas A QUE A GENTE SE DIRIGE sorriem. Ele, QUE SEMPRE NOS INCENTIVOU, não está mais aqui. ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS Oração subordinada adverbial é aquela que tem o valor e a função de um advérbio. As orações subordinadas adverbiais classificam-se em: 1) CAUSAIS: exprimem causa, motivo, razão: Desprezam-me, POR ISSO QUE SOU POBRE. O tambor soa PORQUE É OCO. 2) COMPARATIVAS: representam o segundo termo de uma comparação. O som é menos veloz QUE A LUZ. Parou perplexo COMO SE ESPERASSE UM GUIA. 3) CONCESSIVAS: exprimem um fato que se concede, que se admite: POR MAIS QUE GRITASSE, não me ouviram. Os louvores, PEQUENOS QUE SEJAM, são ouvidos com agrado. CHOVESSE OU FIZESSE SOL, o Major não faltava. 4) CONDICIONAIS: exprimem condição, hipótese: SE O CONHECESSES, não o condenarias. Que diria o pai SE SOUBESSE DISSO? ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA Oração subordinada substantiva é aquela que tem o valor e a função de um substantivo. Língua Portuguesa 38 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos 5) CONFORMATIVAS: exprimem acordo ou conformidade de um fato com outro: Fiz tudo COMO ME DISSERAM. Vim hoje, CONFORME LHE PROMETI. 9) 6) CONSECUTIVAS: exprimem uma consequência, um resultado: A fumaça era tanta QUE EU MAL PODIA ABRIR OS OLHOS. Bebia QUE ERA UMA LÁSTIMA! Tenho medo disso QUE ME PÉLO! 11) 7) FINAIS: exprimem finalidade, objeto: Fiz-lhe sinal QUE SE CALASSE. Aproximei-me A FIM DE QUE ME OUVISSE MELHOR. 8) PROPORCIONAIS: denotam proporcionalidade: À MEDIDA QUE SE VIVE, mais se aprende. QUANTO MAIOR FOR A ALTURA, maior será o tombo. 9) TEMPORAIS: indicam o tempo em que se realiza o fato expresso na oração principal: ENQUANTO FOI RICO todos o procuravam. QUANDO OS TIRANOS CAEM, os povos se levantam. 10) MODAIS: exprimem modo, maneira: Entrou na sala SEM QUE NOS CUMPRIMENTASSE. Aqui viverás em paz, SEM QUE NINGUÉM TE INCOMODE. ORAÇÕES REDUZIDAS Oração reduzida é aquela que tem o verbo numa das formas nominais: gerúndio, infinitivo e particípio. Exemplos: • Penso ESTAR PREPARADO = Penso QUE ESTOU PREPARADO. • Dizem TER ESTADO LÁ = Dizem QUE ESTIVERAM LÁ. • FAZENDO ASSIM, conseguirás = SE FIZERES ASSIM, conseguirás. • É bom FICARMOS ATENTOS. = É bom QUE FIQUEMOS ATENTOS. • AO SABER DISSO, entristeceu-se = QUANDO SOUBE DISSO, entristeceu-se. • É interesse ESTUDARES MAIS.= É interessante QUE ESTUDES MAIS. • SAINDO DAQUI, procure-me. = QUANDO SAIR DAQUI, procureme. 10) 12) 13) 14) 15) 16) CONCORDÂNCIA VERBAL CASOS GERAIS 1) 2) 14. CONCORDÂNCIA (VERBAL E NOMINAL) Concordância é o processo sintático no qual uma palavra determinante se adapta a uma palavra determinada, por meio de suas flexões. 3) Principais Casos de Concordância Nominal 1) 2) 3) 4) 5) 6) 7) 8) O artigo, o adjetivo, o pronome relativo e o numeral concordam em gênero e número com o substantivo. As primeiras alunas da classe foram passear no zoológico. O adjetivo ligado a substantivos do mesmo gênero e número vão normalmente para o plural. Pai e filho estudiosos ganharam o prêmio. O adjetivo ligado a substantivos de gêneros e número diferentes vai para o masculino plural. Alunos e alunas estudiosos ganharam vários prêmios. O adjetivo posposto concorda em gênero com o substantivo mais próximo: Trouxe livros e revista especializada. O adjetivo anteposto pode concordar com o substantivo mais próximo. Dedico esta música à querida tia e sobrinhos. O adjetivo que funciona como predicativo do sujeito concorda com o sujeito. Meus amigos estão atrapalhados. O pronome de tratamento que funciona como sujeito pede o predicativo no gênero da pessoa a quem se refere. Sua excelência, o Governador, foi compreensivo. Os substantivos acompanhados de numerais precedidos de artigo vão para o singular ou para o plural. Já estudei o primeiro e o segundo livro (livros). Língua Portuguesa Os substantivos acompanhados de numerais em que o primeiro vier precedido de artigo e o segundo não vão para o plural. Já estudei o primeiro e segundo livros. O substantivo anteposto aos numerais vai para o plural. Já li os capítulos primeiro e segundo do novo livro. As palavras: MESMO, PRÓPRIO e SÓ concordam com o nome a que se referem. Ela mesma veio até aqui. Eles chegaram sós. Eles próprios escreveram. A palavra OBRIGADO concorda com o nome a que se refere. Muito obrigado. (masculino singular) Muito obrigada. (feminino singular). A palavra MEIO concorda com o substantivo quando é adjetivo e fica invariável quando é advérbio. Quero meio quilo de café. Minha mãe está meio exausta. É meio-dia e meia. (hora) As palavras ANEXO, INCLUSO e JUNTO concordam com o substantivo a que se referem. Trouxe anexas as fotografias que você me pediu. A expressão em anexo é invariável. Trouxe em anexo estas fotos. Os adjetivos ALTO, BARATO, CONFUSO, FALSO, etc, que substituem advérbios em MENTE, permanecem invariáveis. Vocês falaram alto demais. O combustível custava barato. Você leu confuso. Ela jura falso. CARO, BASTANTE, LONGE, se advérbios, não variam, se adjetivos, sofrem variação normalmente. Esses pneus custam caro. Conversei bastante com eles. Conversei com bastantes pessoas. Estas crianças moram longe. Conheci longes terras. 4) 5) 6) 7) 8) 9) 39 O verbo concorda com o sujeito em número e pessoa. O menino chegou. Os meninos chegaram. Sujeito representado por nome coletivo deixa o verbo no singular. O pessoal ainda não chegou. A turma não gostou disso. Um bando de pássaros pousou na árvore. Se o núcleo do sujeito é um nome terminado em S, o verbo só irá ao plural se tal núcleo vier acompanhado de artigo no plural. Os Estados Unidos são um grande país. Os Lusíadas imortalizaram Camões. Os Alpes vivem cobertos de neve. Em qualquer outra circunstância, o verbo ficará no singular. Flores já não leva acento. O Amazonas deságua no Atlântico. Campos foi a primeira cidade na América do Sul a ter luz elétrica. Coletivos primitivos (indicam uma parte do todo) seguidos de nome no plural deixam o verbo no singular ou levam-no ao plural, indiferentemente. A maioria das crianças recebeu, (ou receberam) prêmios. A maior parte dos brasileiros votou (ou votaram). O verbo transitivo direto ao lado do pronome SE concorda com o sujeito paciente. Vende-se um apartamento. Vendem-se alguns apartamentos. O pronome SE como símbolo de indeterminação do sujeito leva o verbo para a 3ª pessoa do singular. Precisa-se de funcionários. A expressão UM E OUTRO pede o substantivo que a acompanha no singular e o verbo no singular ou no plural. Um e outro texto me satisfaz. (ou satisfazem) A expressão UM DOS QUE pede o verbo no singular ou no plural. Ele é um dos autores que viajou (viajaram) para o Sul. A expressão MAIS DE UM pede o verbo no singular. A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO 10) 11) 12) 13) 14) A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos Mais de um jurado fez justiça à minha música. As palavras: TUDO, NADA, ALGUÉM, ALGO, NINGUÉM, quando empregadas como sujeito e derem ideia de síntese, pedem o verbo no singular. As casas, as fábricas, as ruas, tudo parecia poluição. Os verbos DAR, BATER e SOAR, indicando hora, acompanham o sujeito. Deu uma hora. Deram três horas. Bateram cinco horas. Naquele relógio já soaram duas horas. A partícula expletiva ou de realce É QUE é invariável e o verbo da frase em que é empregada concorda normalmente com o sujeito. Ela é que faz as bolas. Eu é que escrevo os programas. O verbo concorda com o pronome antecedente quando o sujeito é um pronome relativo. Ele, que chegou atrasado, fez a melhor prova. Fui eu que fiz a lição Quando a LIÇÃO é pronome relativo, há várias construções possíveis. • que: Fui eu que fiz a lição. • quem: Fui eu quem fez a lição. • o que: Fui eu o que fez a lição. Verbos impessoais - como não possuem sujeito, deixam o verbo na terceira pessoa do singular. Acompanhados de auxiliar, transmitem a este sua impessoalidade. Chove a cântaros. Ventou muito ontem. Deve haver muitas pessoas na fila. Pode haver brigas e discussões. CONCORDÂNCIA DOS VERBOS SER E PARECER 1) Nos predicados nominais, com o sujeito representado por um dos pronomes TUDO, NADA, ISTO, ISSO, AQUILO, os verbos SER e PARECER concordam com o predicativo. Tudo são esperanças. Aquilo parecem ilusões. Aquilo é ilusão. 2) Nas orações iniciadas por pronomes interrogativos, o verbo SER concorda sempre com o nome ou pronome que vier depois. Que são florestas equatoriais? Quem eram aqueles homens? 3) Nas indicações de horas, datas, distâncias, a concordância se fará com a expressão numérica. São oito horas. Hoje são 19 de setembro. De Botafogo ao Leblon são oito quilômetros. 4) Com o predicado nominal indicando suficiência ou falta, o verbo SER fica no singular. Três batalhões é muito pouco. Trinta milhões de dólares é muito dinheiro. 5) Quando o sujeito é pessoa, o verbo SER fica no singular. Maria era as flores da casa. O homem é cinzas. 6) Quando o sujeito é constituído de verbos no infinitivo, o verbo SER concorda com o predicativo. Dançar e cantar é a sua atividade. Estudar e trabalhar são as minhas atividades. 7) Quando o sujeito ou o predicativo for pronome pessoal, o verbo SER concorda com o pronome. A ciência, mestres, sois vós. Em minha turma, o líder sou eu. 8) Quando o verbo PARECER estiver seguido de outro verbo no infinitivo, apenas um deles deve ser flexionado. Os meninos parecem gostar dos brinquedos. Os meninos parece gostarem dos brinquedos. Língua Portuguesa 12. REGÊNCIA (VERBAL E NOMINAL) Regência é o processo sintático no qual um termo depende gramaticalmente do outro. A regência nominal trata dos complementos dos nomes (substantivos e adjetivos). Exemplos: - acesso: A = aproximação - AMOR: A, DE, PARA, PARA COM EM = promoção - aversão: A, EM, PARA, POR PARA = passagem A regência verbal trata dos complementos do verbo. ALGUNS VERBOS E SUA REGÊNCIA CORRETA 1. ASPIRAR - atrair para os pulmões (transitivo direto) • pretender (transitivo indireto) No sítio, aspiro o ar puro da montanha. Nossa equipe aspira ao troféu de campeã. 2. OBEDECER - transitivo indireto Devemos obedecer aos sinais de trânsito. 3. PAGAR - transitivo direto e indireto Já paguei um jantar a você. 4. PERDOAR - transitivo direto e indireto. Já perdoei aos meus inimigos as ofensas. 5. PREFERIR - (= gostar mais de) transitivo direto e indireto Prefiro Comunicação à Matemática. 6. INFORMAR - transitivo direto e indireto. Informei-lhe o problema. 7. ASSISTIR - morar, residir: Assisto em Porto Alegre. • amparar, socorrer, objeto direto O médico assistiu o doente. • PRESENCIAR, ESTAR PRESENTE - objeto direto Assistimos a um belo espetáculo. • SER-LHE PERMITIDO - objeto indireto Assiste-lhe o direito. 8. ATENDER - dar atenção Atendi ao pedido do aluno. • CONSIDERAR, ACOLHER COM ATENÇÃO - objeto direto Atenderam o freguês com simpatia. 9. QUERER - desejar, querer, possuir - objeto direto A moça queria um vestido novo. • GOSTAR DE, ESTIMAR, PREZAR - objeto indireto O professor queria muito a seus alunos. 10. VISAR - almejar, desejar - objeto indireto Todos visamos a um futuro melhor. • APONTAR, MIRAR - objeto direto O artilheiro visou a meta quando fez o gol. • pör o sinal de visto - objeto direto O gerente visou todos os cheques que entraram naquele dia. 11. OBEDECER e DESOBEDECER - constrói-se com objeto indireto Devemos obedecer aos superiores. Desobedeceram às leis do trânsito. 12. MORAR, RESIDIR, SITUAR-SE, ESTABELECER-SE • exigem na sua regência a preposição EM O armazém está situado na Farrapos. Ele estabeleceu-se na Avenida São João. 13. PROCEDER - no sentido de "ter fundamento" é intransitivo. Essas tuas justificativas não procedem. • no sentido de originar-se, descender, derivar, proceder, constrói-se com a preposição DE. Algumas palavras da Língua Portuguesa procedem do tupi-guarani 40 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO • A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos 14. ESQUECER E LEMBRAR • quando não forem pronominais, constrói-se com objeto direto: Esqueci o nome desta aluna. Lembrei o recado, assim que o vi. • quando forem pronominais, constrói-se com objeto indireto: Esqueceram-se da reunião de hoje. Lembrei-me da sua fisionomia. 15. • • • • • • • Viajaremos à Colômbia. (Observe: A Colômbia é bela - Venho da Colômbia) no sentido de dar início, realizar, é construído com a preposição A. O secretário procedeu à leitura da carta. Verbos que exigem objeto direto para coisa e indireto para pessoa. perdoar - Perdoei as ofensas aos inimigos. pagar - Pago o 13° aos professores. dar - Daremos esmolas ao pobre. emprestar - Emprestei dinheiro ao colega. ensinar - Ensino a tabuada aos alunos. agradecer - Agradeço as graças a Deus. pedir - Pedi um favor ao colega. 16. IMPLICAR - no sentido de acarretar, resultar, exige objeto direto: O amor implica renúncia. • no sentido de antipatizar, ter má vontade, constrói-se com a preposição COM: O professor implicava com os alunos • no sentido de envolver-se, comprometer-se, constrói-se com a preposição EM: Implicou-se na briga e saiu ferido • Nem todos os nomes de localidades aceitam o artigo: Curitiba, Brasília, Fortaleza, Goiás, Ilhéus, Pelotas, Porto Alegre, São Paulo, Madri, Veneza, etc. Viajaremos a Curitiba. (Observe: Curitiba é uma bela cidade - Venho de Curitiba). • Haverá crase se o substantivo vier acompanhado de adjunto que o modifique. Ela se referiu à saudosa Lisboa. Vou à Curitiba dos meus sonhos. • Antes de numeral, seguido da palavra "hora", mesmo subentendida: Às 8 e 15 o despertador soou. • Antes de substantivo, quando se puder subentender as palavras “moda” ou "maneira": Aos domingos, trajava-se à inglesa. Cortavam-se os cabelos à Príncipe Danilo. • Antes da palavra casa, se estiver determinada: Referia-se à Casa Gebara. • Não há crase quando a palavra "casa" se refere ao próprio lar. Não tive tempo de ir a casa apanhar os papéis. (Venho de casa). • Antes da palavra "terra", se esta não for antônima de bordo. Voltou à terra onde nascera. Chegamos à terra dos nossos ancestrais. Mas: Os marinheiros vieram a terra. O comandante desceu a terra. • Se a preposição ATÉ vier seguida de palavra feminina que aceite o artigo, poderá ou não ocorrer a crase, indiferentemente: Vou até a (á ) chácara. Cheguei até a(à) muralha • A QUE - À QUE Se, com antecedente masculino ocorrer AO QUE, com o feminino ocorrerá crase: Houve um palpite anterior ao que você deu. Houve uma sugestão anterior à que você deu. Se, com antecedente masculino, ocorrer A QUE, com o feminino não ocorrerá crase. Não gostei do filme a que você se referia. Não gostei da peça a que você se referia. O mesmo fenômeno de crase (preposição A) - pronome demonstrativo A que ocorre antes do QUE (pronome relativo), pode ocorrer antes do de: Meu palpite é igual ao de todos Minha opinião é igual à de todos. 17. IR - quando indica tempo definido, determinado, requer a preposição A: Ele foi a São Paulo para resolver negócios. quando indica tempo indefinido, indeterminado, requer PARA: Depois de aposentado, irá definitivamente para o Mato Grosso. 18. CUSTAR - Empregado com o sentido de ser difícil, não tem pessoa como sujeito: O sujeito será sempre "a coisa difícil", e ele só poderá aparecer na 3ª pessoa do singular, acompanhada do pronome oblíquo. Quem sente dificuldade, será objeto indireto. Custou-me confiar nele novamente. Custar-te-á aceitá-la como nora. 13. USO DA CRASE Crase é a fusão da preposição A com outro A. Fomos a a feira ontem = Fomos à feira ontem. EMPREGO DA CRASE • • • • em locuções adverbiais: à vezes, às pressas, à toa... em locuções prepositivas: em frente à, à procura de... em locuções conjuntivas: à medida que, à proporção que... pronomes demonstrativos: aquele, aquela, aqueles, aquelas, aquilo, a, as Fui ontem àquele restaurante. Falamos apenas àquelas pessoas que estavam no salão: Refiro-me àquilo e não a isto. A CRASE É FACULTATIVA • diante de pronomes possessivos femininos: Entreguei o livro a(à) sua secretária. NÃO OCORRE CRASE • antes de nomes masculinos: Andei a pé. Andamos a cavalo. • antes de verbos: Ela começa a chorar. Cheguei a escrever um poema. em expressões formadas por palavras repetidas: Estamos cara a cara. • • antes de pronomes de tratamento, exceto senhora, senhorita e dona: Dirigiu-se a V. Sa com aspereza. Escrevi a Vossa Excelência. Dirigiu-se gentilmente à senhora. • quando um A (sem o S de plural) preceder um nome plural: Não falo a pessoas estranhas. Jamais vamos a festas. • diante de substantivos próprios femininos: Dei o livro à(a) Sônia. CASOS ESPECIAIS DO USO DA CRASE • Antes dos nomes de localidades, quando tais nomes admitirem o artigo A: Língua Portuguesa 41 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos 10. PONTUAÇÃO Pontuação é o conjunto de sinais gráficos que indica na escrita as pausas da linguagem oral. PONTO Eu, apressadamente, queria chamar Socorro; o motorista, porém, mais calmo, resolveu o problema sozinho. DOIS PONTOS • O ponto é empregado em geral para indicar o final de uma frase declarativa. Ao término de um texto, o ponto é conhecido como final. Nos casos comuns ele é chamado de simples. • Também é usado nas abreviaturas: Sr. (Senhor), d.C. (depois de Cristo), a.C. (antes de Cristo), E.V. (Érico Veríssimo). • PONTO DE INTERROGAÇÃO É usado para indicar pergunta direta. Onde está seu irmão? Às vezes, pode combinar-se com o ponto de exclamação. A mim ?! Que ideia! PONTO DE EXCLAMAÇÃO É usado depois das interjeições, locuções ou frases exclamativas. Céus! Que injustiça! Oh! Meus amores! Que bela vitória! Ó jovens! Lutemos! VÍRGULA A vírgula deve ser empregada toda vez que houver uma pequena pausa na fala. Emprega-se a vírgula: • Nas datas e nos endereços: São Paulo, 17 de setembro de 1989. Largo do Paissandu, 128. • No vocativo e no aposto: Meninos, prestem atenção! Termópilas, o meu amigo, é escritor. • Nos termos independentes entre si: O cinema, o teatro, a praia e a música são as suas diversões. • • • • • Com certas expressões explicativas como: isto é, por exemplo. Neste caso é usado o duplo emprego da vírgula: Ontem teve início a maior festa da minha cidade, isto é, a festa da padroeira. Após alguns adjuntos adverbiais: No dia seguinte, viajamos para o litoral. • TRAVESSÃO Marca, nos diálogos, a mudança de interlocutor, ou serve para isolar palavras ou frases – "Quais são os símbolos da pátria? – Que pátria? – Da nossa pátria, ora bolas!" (P. M Campos). – "Mesmo com o tempo revoltoso - chovia, parava, chovia, parava outra vez. – a claridade devia ser suficiente p'ra mulher ter avistado mais alguma coisa". (M. Palmério). • Usa-se para separar orações do tipo: – Avante!- Gritou o general. – A lua foi alcançada, afinal - cantava o poeta. Usa-se também para ligar palavras ou grupo de palavras que formam uma cadeia de frase: • A estrada de ferro Santos – Jundiaí. • A ponte Rio – Niterói. • A linha aérea São Paulo – Porto Alegre. ASPAS • • • • • Após a primeira parte de um provérbio. O que os olhos não veem, o coração não sente. Para enfatizar palavras ou expressões: Apesar de todo esforço, achei-a “irreconhecível" naquela noite. • Em alguns casos de termos oclusos: Eu gostava de maçã, de pêra e de abacate. Títulos de obras literárias ou artísticas, jornais, revistas, etc. "Fogo Morto" é uma obra-prima do regionalismo brasileiro. • Em casos de ironia: A "inteligência" dela me sensibiliza profundamente. Veja como ele é “educado" - cuspiu no chão. São usadas para indicar suspensão ou interrupção do pensamento. Não me disseste que era teu pai que ... Para realçar uma palavra ou expressão. Hoje em dia, mulher casa com "pão" e passa fome... • PARÊNTESES • Para indicar ironia, malícia ou qualquer outro sentimento. Aqui jaz minha mulher. Agora ela repousa, e eu também... PONTO E VÍRGULA • São usadas para: Indicar citações textuais de outra autoria. "A bomba não tem endereço certo." (G. Meireles) Para indicar palavras ou expressões alheias ao idioma em que se expressa o autor: estrangeirismo, gírias, arcaismo, formas populares: Há quem goste de “jazz-band”. Não achei nada "legal" aquela aula de inglês. Com certas conjunções. Neste caso também é usado o duplo emprego da vírgula: Isso, entretanto, não foi suficiente para agradar o diretor. RETICÊNCIAS • Enunciar a fala dos personagens: Ele retrucou: Não vês por onde pisas? Para indicar uma citação alheia: Ouvia-se, no meio da confusão, a voz da central de informações de passageiros do vôo das nove: “queiram dirigir-se ao portão de embarque". Para explicar ou desenvolver melhor uma palavra ou expressão anterior: Desastre em Roma: dois trens colidiram frontalmente. Enumeração após os apostos: Como três tipos de alimento: vegetais, carnes e amido. Separar orações coordenadas de certa extensão ou que mantém alguma simetria entre si. "Depois, lracema quebrou a flecha homicida; deu a haste ao desconhecido, guardando consigo a ponta farpada. " (Meireles, Cecília, "Flor de Poemas"). • Nas indicações cênicas dos textos teatrais: "Mãos ao alto! (João automaticamente levanta as mãos, com os olhos fora das órbitas. Amália se volta)". (G. Figueiredo) • Quando se intercala num texto uma ideia ou indicação acessória: "E a jovem (ela tem dezenove anos) poderia mordê-lo, morrendo de fome." (C. Lispector) Para separar orações coordenadas já marcadas por vírgula ou no seu interior. Língua Portuguesa Empregamos os parênteses: Nas indicações bibliográficas. "Sede assim qualquer coisa. serena, isenta, fiel". 42 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO • A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos Para isolar orações intercaladas: "Estou certo que eu (se lhe ponho Minha mão na testa alçada) Sou eu para ela." ver sobre o tema, tomando nota livremente das ideias que ele suscita. O passo seguinte consiste em organizar essas ideias e encadeá-las segundo a relação que se estabelece entre elas. (M. Bandeira) COLCHETES [ ] Os colchetes são muito empregados na linguagem científica. ASTERISCO O asterisco é muito empregado para chamar a atenção do leitor para alguma nota (observação). BARRA A barra é muito empregada nas abreviações das datas e em algumas abreviaturas. 5. FUNÇÕES DA LINGUAGEM A linguagem escrita tem identidade própria e não pretende ser mera reprodução da linguagem oral. Ao redigir, o indivíduo conta unicamente com o significado e a sonoridade das palavras para transmitir conteúdos complexos, estimular a imaginação do leitor, promover associação de ideias e ativar registros lógicos, sensoriais e emocionais da memória. Redação é o ato de exprimir ideias, por escrito, de forma clara e organizada. O ponto de partida para redigir bem é o conhecimento da gramática do idioma e do tema sobre o qual se escreve. Um bom roteiro de redação deve contemplar os seguintes passos: escolha da forma que se pretende dar à composição, organização das ideias sobre o tema, escolha do vocabulário adequado e concatenação das ideias segundo as regras linguísticas e gramaticais. Para adquirir um estilo próprio e eficaz é conveniente ler e estudar os grandes mestres do idioma, clássicos e contemporâneos; redigir frequentemente, para familiarizar-se com o processo e adquirir facilidade de expressão; e ser escrupuloso na correção da composição, retificando o que não saiu bem na primeira tentativa. É importante também realizar um exame atento da realidade a ser retratada e dos eventos a que o texto se refere, sejam eles concretos, emocionais ou filosóficos. O romancista, o cientista, o burocrata, o legislador, o educador, o jornalista, o biógrafo, todos pretendem comunicar por escrito, a um público real, um conteúdo que quase sempre demanda pesquisa, leitura e observação minuciosa de fatos empíricos. A capacidade de observar os dados e apresentá-los de maneira própria e individual determina o grau de criatividade do escritor. Para que haja eficácia na transmissão da mensagem, é preciso ter em mente o perfil do leitor a quem o texto se dirige, quanto a faixa etária, nível cultural e escolar e interesse específico pelo assunto. Assim, um mesmo tema deverá ser apresentado diferentemente ao público infantil, juvenil ou adulto; com formação universitária ou de nível técnico; leigo ou especializado. As diferenças hão de determinar o vocabulário empregado, a extensão do texto, o nível de complexidade das informações, o enfoque e a condução do tema principal a assuntos correlatos. Organização das ideias. O texto artístico é em geral construído a partir de regras e técnicas particulares, definidas de acordo com o gosto e a habilidade do autor. Já o texto objetivo, que pretende antes de mais nada transmitir informação, deve fazê-lo o mais claramente possível, evitando palavras e construções de sentido ambíguo. Para escrever bem, é preciso ter ideias e saber concatená-las. Entrevistas com especialistas ou a leitura de textos a respeito do tema abordado são bons recursos para obter informações e formar juízos a respeito do assunto sobre o qual se pretende escrever. A observação dos fatos, a experiência e a reflexão sobre seu conteúdo podem produzir conhecimento suficiente para a formação de ideias e valores a respeito do mundo circundante. É importante evitar, no entanto, que a massa de informações se disperse, o que esvaziaria de conteúdo a redação. Para solucionar esse problema, pode-se fazer um roteiro de itens com o que se pretende escre- Língua Portuguesa Vocabulário e estilo. Embora quase todas as palavras tenham sinônimos, dois termos quase nunca têm exatamente o mesmo significado. Há sutilezas que recomendam o emprego de uma ou outra palavra, de acordo com o que se pretende comunicar. Quanto maior o vocabulário que o indivíduo domina para redigir um texto, mais fácil será a tarefa de comunicar a vasta gama de sentimentos e percepções que determinado tema ou objeto lhe sugere. Como regras gerais, consagradas pelo uso, deve-se evitar arcaísmos e neologismos e dar preferência ao vocabulário corrente, além de evitar cacofonias (junção de vocábulos que produz sentido estranho à ideia original, como em "boca dela") e rimas involuntárias (como na frase, "a audição e a compreensão são fatores indissociáveis na educação infantil"). O uso repetitivo de palavras e expressões empobrece a escrita e, para evitá-lo, devem ser escolhidos termos equivalentes. A obediência ao padrão culto da língua, regido por normas gramaticais, linguísticas e de grafia, garante a eficácia da comunicação. Uma frase gramaticalmente incorreta, sintaticamente mal estruturada e grafada com erros é, antes de tudo, uma mensagem ininteligível, que não atinge o objetivo de transmitir as opiniões e ideias de seu autor. Tipos de redação. Todas as formas de expressão escrita podem ser classificadas em formas literárias -- como as descrições e narrações, e nelas o poema, a fábula, o conto e o romance, entre outros -- e nãoliterárias, como as dissertações e redações técnicas. Descrição. Descrever é representar um objeto (cena, animal, pessoa, lugar, coisa etc.) por meio de palavras. Para ser eficaz, a apresentação das características do objeto descrito deve explorar os cinco sentidos humanos -- visão, audição, tato, olfato e paladar --, já que é por intermédio deles que o ser humano toma contato com o ambiente. A descrição resulta, portanto, da capacidade que o indivíduo tem de perceber o mundo que o cerca. Quanto maior for sua sensibilidade, mais rica será a descrição. Por meio da percepção sensorial, o autor registra suas impressões sobre os objetos, quanto ao aroma, cor, sabor, textura ou sonoridade, e as transmite para o leitor. Narração. O relato de um fato, real ou imaginário, é denominado narração. Pode seguir o tempo cronológico, de acordo com a ordem de sucessão dos acontecimentos, ou o tempo psicológico, em que se privilegiam alguns eventos para atrair a atenção do leitor. A escolha do narrador, ou ponto de vista, pode recair sobre o protagonista da história, um observador neutro, alguém que participou do acontecimento de forma secundária ou ainda um espectador onisciente, que supostamente esteve presente em todos os lugares, conhece todos os personagens, suas ideias e sentimentos. A apresentação dos personagens pode ser feita pelo narrador, quando é chamada de direta, ou pelas próprias ações e comportamentos deste, quando é dita indireta. As falas também podem ser apresentadas de três formas: (1) discurso direto, em que o narrador transcreve de forma exata a fala do personagem; (2) discurso indireto, no qual o narrador conta o que o personagem disse, lançando mão dos verbos chamados dicendi ou de elocução, que indicam quem está com a palavra, como por exemplo "disse", "perguntou", "afirmou" etc.; e (3) discurso indireto livre, em que se misturam os dois tipos anteriores. O conjunto dos acontecimentos em que os personagens se envolvem chama-se enredo. Pode ser linear, segundo a sucessão cronológica dos fatos, ou não-linear, quando há cortes na sequência dos acontecimentos. É comumente dividido em exposição, complicação, clímax e desfecho. Dissertação. A exposição de ideias a respeito de um tema, com base em raciocínios e argumentações, é chamada dissertação. Nela, o objetivo do autor é discutir um tema e defender sua posição a respeito dele. Por essa razão, a coerência entre as ideias e a clareza na forma de expressão são elementos fundamentais. 43 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos A organização lógica da dissertação determina sua divisão em introdução, parte em que se apresenta o tema a ser discutido; desenvolvimento, em que se expõem os argumentos e ideias sobre o assunto, fundamentando-se com fatos, exemplos, testemunhos e provas o que se quer demonstrar; e conclusão, na qual se faz o desfecho da redação, com a finalidade de reforçar a ideia inicial. Texto jornalístico e publicitário. O texto jornalístico apresenta a peculiaridade de poder transitar por todos os tipos de linguagem, da mais formal, empregada, por exemplo, nos periódicos especializados sobre ciência e política, até aquela extremamente coloquial, utilizada em publicações voltadas para o público juvenil. Apesar dessa aparente liberdade de estilo, o redator deve obedecer ao propósito específico da publicação para a qual escreve e seguir regras que costumam ser bastante rígidas e definidas, tanto quanto à extensão do texto como em relação à escolha do assunto, ao tratamento que lhe é dado e ao vocabulário empregado. Podemos começar uma redação fazendo uma afirmação, uma declaração, uma descrição, uma pergunta, e de muitas outras maneiras. O que se deve guardar é que uma introdução serve para lançar o assunto, delimitar o assunto, chamar a atenção do leitor para o assunto que vamos desenvolver. Uma introdução não deve ser muito longa para não desmotivar o leitor. Se a redação dever ter trinta linhas, aconselha-se a que o aluno use de quatro a seis para a parte introdutória. DEFEITOS A EVITAR I. Iniciar uma ideia geral, mas que não se relaciona com a segunda parte da redação. II. Iniciar com digressões (o início dever ser curto). III. Iniciar com as mesmas palavras do título. IV. Iniciar aproveitando o título, com se este fosse um elemento d primeira frase. V. Iniciar com chavões Exemplos: Desde os primórdios da Antiguidade... Não é fácil a respeito de... Bem, eu acho que... Um dos problemas mais discutidos na atualidade... O texto publicitário é produzido em condições análogas a essas e ainda mais estritas, pois sua intenção, mais do que informar, é convencer o público a consumir determinado produto ou apoiar determinada ideia. Para isso, a resposta desse mesmo público é periodicamente analisada, com o intuito de avaliar a eficácia do texto. Redação técnica. Há diversos tipos de redação não-literária, como os textos de manuais, relatórios administrativos, de experiências, artigos científicos, teses, monografias, cartas comerciais e muitos outros exemplos de redação técnica e científica. Embora se deva reger pelos mesmos princípios de objetividade, coerência e clareza que pautam qualquer outro tipo de composição, a redação técnica apresenta estrutura e estilo próprios, com forte predominância da linguagem denotativa. Essa distinção é basicamente produzida pelo objetivo que a redação técnica persegue: o de esclarecer e não o de impressionar. As dissertações científicas, elaboradas segundo métodos rigorosos e fundamentadas geralmente em extensa bibliografia, obedecem a padrões de estruturação do texto criados e divulgados pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). A apresentação dos trabalhos científicos deve incluir, nessa ordem: capa; folha de rosto; agradecimentos, se houver; sumário; sinopse ou resumo; listas (de ilustrações, tabelas, gráficos etc.); o texto do trabalho propriamente dito, dividido em introdução, método, resultados, discussão e conclusão; apêndices e anexos; bibliografia; e índice. A preparação dos originais também obedece a algumas normas definidas pela ABNT e pelo Instituto Brasileiro de Bibliografia e Documentação (IBBD) para garantia de uniformidade. Essas normas dizem respeito às dimensões do papel, ao tamanho das margens, ao número de linhas por página e de caracteres ou espaços por linha, à entrelinha e à numeração das páginas, entre outras características. ©Encyclopaedia Britannica do Brasil Publicações Ltda. COMO ESCREVER BEM UMA REDAÇÃO Paulo Sergio Rodrigues Os grandes escritores possuem tal convívio e domínio da linguagem escrita como maneira de manifestação que não se preocupam mais em determinar as partes do texto que estão produzindo. A lógica da estruturação do texto vai determinando, simultaneamente, a distribuição das partes do texto, que deve conter começo, meio e fim. O aluno, todavia, não possui muito domínio das palavras ou orações; portanto, torna-se fundamental um cuidado especial para compor a redação em partes fundamentais. Alguns professores costumam determinar em seus manuais de redação outra nomenclatura para as três partes vitais de um texto escrito. Ao invés de começo, meio e fim, elas recebem os nomes de introdução, desenvolvimento e conclusão ou, ainda, início, desenvolvimento e fecho. Todos esses nomes referem-se aos mesmos elementos. Parece-nos que irrelevante o nome que cada pessoa atribui. O importante é que as pessoas saibam que elas devem existir em sua redação. Vejamos, sucintamente, cada uma delas. A. INTRODUÇÃO (início, começo) Língua Portuguesa B. DESENVOLVIMENTO (meio, corpo) A parte substancial e decisória de uma redação é o seu desenvolvimento. É nela que o aluno tem a oportunidade de colocar um conteúdo razoável, lógico. Se o desenvolvimento da redação é sua parte mais importante, deverá ocupar o maior número de linhas. Supondo-se uma redação de trinta linhas, a redação deverá destinar de catorze (14) a dezoito (18) linhas para o corpo ou desenvolvimento da mesma. DEFEITOS A EVITAR • Pormenores, divagações, repetições, exemplos excessivos de tal sorte a não sobrar espaço para a conclusão. C. CONCLUSÃO (fecho, final) Assim como a introdução, o fim deverá ocupar uma pequena parte do texto. Se a redação está planejada para trinta linhas, a parte da conclusão deve ter quatro a seis linhas. Na conclusão, nossas ideias propõem uma solução. O ponto de vista do escritor, apesar de ter aparecido nas outras partes, adquire maior destaque na conclusão. Se alguém introduz um assunto, desenvolve-o brilhantemente, mas não coloca uma conclusão: o leitor sentir-se-á perdido, estupefato. DEFEITOS A EVITAR I. Não finalizar (é o principal defeito) II. Avisar que vai concluir, utilizando expressões como "Em resumo" ou "Concluindo" ERROS COMUNS O Estado de S. Paulo também nos premia com o título Os cem erros mais comuns, e que igualmente merecem ser lido e guardados, pois a gente os comete no dia a dia. São erros gramaticais e ortográficos que devem, por princípio, ser evitados. Alguns, no entanto, como ocorrem com maior frequência, merecem atenção redobrada. Veja quais são e analise o roteiro para fugir deles. 1 - "Mal cheiro", "mau-humorado". Mal opõe-se a bem e mau, a bom. Assim: mau cheiro (bom cheiro), mal-humorado (bem-humorado). Igualmente: mau humor, mal-intencionado, mau jeito, mal-estar. 2 - "Fazem" cinco anos. Fazer, quando exprime tempo, é impessoal: Faz cinco anos. / Fazia dois séculos. / Fez 15 dias. 3 - "Houveram" muitos acidentes. Haver, como existir, também é invariável: Houve muitos acidentes. / Havia muitas pessoas. / Deve haver muitos casos iguais. 4 - "Existe" muitas esperanças. Existir, bastar, faltar, restar e sobrar admitem normalmente o plural: Existem muitas esperanças. / Bastariam dois dias. / Faltavam poucas peças. / Restaram alguns objetos. / Sobravam ideias. 5 - Para "mim" fazer. Mim não faz, porque não pode ser sujeito. Assim: Para eu fazer, para eu dizer, para eu trazer. 44 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos 6 - Entre "eu" e você. Depois de preposição, usa-se mim ou ti: Entre mim e você. / Entre eles e ti. 7 - "Há" dez anos "atrás". Há e atrás indicam passado na frase. Use apenas há dez anos ou dez anos atrás. 8 - "Entrar dentro". O certo: entrar em. Veja outras redundâncias: Sair fora ou para fora, elo de ligação, monopólio exclusivo, já não há mais, ganhar grátis, viúva do falecido. 9 - "Venda à prazo". Não existe crase antes de palavra masculina, a menos que esteja subentendida a palavra moda: Salto à (moda de) Luís XV. Nos demais casos: A salvo, a bordo, a pé, a esmo, a cavalo, a caráter. 10 - "Porque" você foi? Sempre que estiver clara ou implícita a palavra razão, use "por que" separado: Por que (razão) você foi? / Não sei por que (razão) ele faltou. / Explique por que razão você se atrasou. Porque é usado nas respostas: Ele se atrasou porque o trânsito estava congestionado. 11 - Vai assistir "o" jogo hoje. Assistir como presenciar exige a: Vai assistir ao jogo, à missa, à sessão. Outros verbos com a: A medida não agradou (desagradou) à população. / Eles obedeceram (desobedeceram) aos avisos. / Aspirava ao cargo de diretor. / Pagou ao amigo. / Respondeu à carta. / Sucedeu ao pai. / Visava aos estudantes. 12 - Preferia ir "do que" ficar. Prefere-se sempre uma coisa a outra: Preferia ir a ficar. É preferível segue a mesma norma: É preferível lutar a morrer sem glória. 13 - O resultado do jogo, não o abateu. Não se separa com vírgula o sujeito do predicado. Assim: O resultado do jogo não o abateu. Outro erro: O prefeito prometeu, novas denúncias. Não existe o sinal entre o predicado e o complemento: O prefeito prometeu novas denúncias. 14 - Não há regra sem "excessão". O certo é exceção. Veja outras grafias erradas e, entre parênteses, a forma correta: "paralizar" (paralisar), "beneficiente" (beneficente), "xuxu" (chuchu), "previlégio" (privilégio), "vultuoso" (vultoso), "cincoenta" (cinquenta), "zuar" (zoar), "frustado" (frustrado), "calcáreo" (calcário), "advinhar" (adivinhar), "benvindo" (bem-vindo), "ascenção" (ascensão), "pixar" (pichar), "impecilho" (empecilho), "envólucro" (invólucro). 15 - Quebrou "o" óculos. Concordância no plural: os óculos, meus óculos. Da mesma forma: Meus parabéns, meus pêsames, seus ciúmes, nossas férias, felizes núpcias. 16 - Comprei "ele" para você. Eu, tu, ele, nós, vós e eles não podem ser objeto direto. Assim: Comprei-o para você. Também: Deixe-os sair, mandou-nos entrar, viu-a, mandou-me. 17 - Nunca "lhe" vi. Lhe substitui a ele, a eles, a você e a vocês e por isso não pode ser usado com objeto direto: Nunca o vi. / Não o convidei. / A mulher o deixou. / Ela o ama. 18 - "Aluga-se" casas. O verbo concorda com o sujeito: Alugam-se casas. / Fazem-se consertos. / É assim que se evitam acidentes. / Compramse terrenos. / Procuram-se empregados. 19 - "Tratam-se" de. O verbo seguido de preposição não varia nesses casos: Trata-se dos melhores profissionais. / Precisa-se de empregados. / Apela-se para todos. / Conta-se com os amigos. 20 - Chegou "em" São Paulo. Verbos de movimento exigem a, e não em: Chegou a São Paulo. / Vai amanhã ao cinema. / Levou os filhos ao circo. 21 - Atraso implicará "em" punição. Implicar é direto no sentido de acarretar, pressupor: Atraso implicará punição. / Promoção implica responsabilidade. 22 - Vive "às custas" do pai. O certo: Vive à custa do pai. Use também em via de, e não "em vias de": Espécie em via de extinção. / Trabalho em via de conclusão. 23 - Todos somos "cidadões". O plural de cidadão é cidadãos. Veja outros: caracteres (de caráter), juniores, seniores, escrivães, tabeliães, gângsteres. 24 - O ingresso é "gratuíto". A pronúncia correta é gratúito, assim como circúito, intúito e fortúito (o acento não existe e só indica a letra tônica). Da mesma forma: flúido, condôr, recórde, aváro, ibéro, pólipo. 25 - A última "seção" de cinema. Seção significa divisão, repartição, e sessão equivale a tempo de uma reunião, função: Seção Eleitoral, Seção de Esportes, seção de brinquedos; sessão de cinema, sessão de pancadas, sessão do Congresso. 26 - Vendeu "uma" grama de ouro. Grama, peso, é palavra masculina: um grama de ouro, vitamina C de dois gramas. Femininas, por exemplo, são a agravante, a atenuante, a alface, a cal, etc. 27 - "Porisso". Duas palavras, por isso, como de repente e a partir de. 28 - Não viu "qualquer" risco. É nenhum, e não "qualquer", que se em- Língua Portuguesa prega depois de negativas: Não viu nenhum risco. / Ninguém lhe fez nenhum reparo. / Nunca promoveu nenhuma confusão. 29 - A feira "inicia" amanhã. Alguma coisa se inicia, se inaugura: A feira inicia-se (inaugura-se) amanhã. 30 - Soube que os homens "feriram-se". O que atrai o pronome: Soube que os homens se feriram. / A festa que se realizou... O mesmo ocorre com as negativas, as conjunções subordinativas e os advérbios: Não lhe diga nada. / Nenhum dos presentes se pronunciou. / Quando se falava no assunto... / Como as pessoas lhe haviam dito... / Aqui se faz, aqui se paga. / Depois o procuro. 31 - O peixe tem muito "espinho". Peixe tem espinha. Veja outras confusões desse tipo: O "fuzil" (fusível) queimou. / Casa "germinada" (geminada), "ciclo" (círculo) vicioso, "cabeçário" (cabeçalho). 32 - Não sabiam "aonde" ele estava. O certo: Não sabiam onde ele estava. Aonde se usa com verbos de movimento, apenas: Não sei aonde ele quer chegar. / Aonde vamos? 33 - "Obrigado", disse a moça. Obrigado concorda com a pessoa: "Obrigada", disse a moça. / Obrigado pela atenção. / Muito obrigados por tudo. 34 - O governo "interviu". Intervir conjuga-se como vir. Assim: O governo interveio. Da mesma forma: intervinha, intervim, interviemos, intervieram. Outros verbos derivados: entretinha, mantivesse, reteve, pressupusesse, predisse, conviesse, perfizera, entrevimos, condisser, etc. 35 - Ela era "meia" louca. Meio, advérbio, não varia: meio louca, meio esperta, meio amiga. 36 - "Fica" você comigo. Fica é imperativo do pronome tu. Para a 3.ª pessoa, o certo é fique: Fique você comigo. / Venha pra Caixa você também. / Chegue aqui. 37 - A questão não tem nada "haver" com você. A questão, na verdade, não tem nada a ver ou nada que ver. Da mesma forma: Tem tudo a ver com você. 38 - A corrida custa 5 "real". A moeda tem plural, e regular: A corrida custa 5 reais. 39 - Vou "emprestar" dele. Emprestar é ceder, e não tomar por empréstimo: Vou pegar o livro emprestado. Ou: Vou emprestar o livro (ceder) ao meu irmão. Repare nesta concordância: Pediu emprestadas duas malas. 40 - Foi "taxado" de ladrão. Tachar é que significa acusar de: Foi tachado de ladrão. / Foi tachado de leviano. 41 - Ele foi um dos que "chegou" antes. Um dos que faz a concordância no plural: Ele foi um dos que chegaram antes (dos que chegaram antes, ele foi um). / Era um dos que sempre vibravam com a vitória. 42 - "Cerca de 18" pessoas o saudaram. Cerca de indica arredondamento e não pode aparecer com números exatos: Cerca de 20 pessoas o saudaram. 43 - Ministro nega que "é" negligente. Negar que introduz subjuntivo, assim como embora e talvez: Ministro nega que seja negligente. / O jogador negou que tivesse cometido a falta. / Ele talvez o convide para a festa. / Embora tente negar, vai deixar a empresa. 44 - Tinha "chego" atrasado. "Chego" não existe. O certo: Tinha chegado atrasado. 45 - Tons "pastéis" predominam. Nome de cor, quando expresso por substantivo, não varia: Tons pastel, blusas rosa, gravatas cinza, camisas creme. No caso de adjetivo, o plural é o normal: Ternos azuis, canetas pretas, fitas amarelas. 46 - Lute pelo "meio-ambiente". Meio ambiente não tem hífen, nem hora extra, ponto de vista, mala direta, pronta entrega, etc. O sinal aparece, porém, em mão-de-obra, matéria-prima, infraestrutura, primeira-dama, valerefeição, meio-de-campo, etc. 47 - Queria namorar "com" o colega. O com não existe: Queria namorar o colega. 48 - O processo deu entrada "junto ao" STF. Processo dá entrada no STF. Igualmente: O jogador foi contratado do (e não "junto ao") Guarani. / Cresceu muito o prestígio do jornal entre os (e não "junto aos") leitores. / Era grande a sua dívida com o (e não "junto ao") banco. / A reclamação foi apresentada ao (e não "junto ao") Procon. 49 - As pessoas "esperavam-o". Quando o verbo termina em m, ão ou õe, os pronomes o, a, os e as tomam a forma no, na, nos e nas: As pessoas esperavam-no. / Dão-nos, convidam-na, põe-nos, impõem-nos. 50 - Vocês "fariam-lhe" um favor? Não se usa pronome átono (me, te, se, lhe, nos, vos, lhes) depois de futuro do presente, futuro do pretérito (antigo condicional) ou particípio. Assim: Vocês lhe fariam (ou far-lhe-iam) um favor? / Ele se imporá pelos conhecimentos (e nunca "imporá-se"). / Os amigos nos darão (e não "darão-nos") um presente. / Tendo-me formado (e 45 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos nunca tendo "formado-me"). 51 - Chegou "a" duas horas e partirá daqui "há" cinco minutos. Há indica passado e equivale a faz, enquanto a exprime distância ou tempo futuro (não pode ser substituído por faz): Chegou há (faz) duas horas e partirá daqui a (tempo futuro) cinco minutos. / O atirador estava a (distância) pouco menos de 12 metros. / Ele partiu há (faz) pouco menos de dez dias. 52 - Blusa "em" seda. Usa-se de, e não em, para definir o material de que alguma coisa é feita: Blusa de seda, casa de alvenaria, medalha de prata, estátua de madeira. 53 - A artista "deu à luz a" gêmeos. A expressão é dar à luz, apenas: A artista deu à luz quíntuplos. Também é errado dizer: Deu "a luz a" gêmeos. 54 - Estávamos "em" quatro à mesa. O em não existe: Estávamos quatro à mesa. / Éramos seis. / Ficamos cinco na sala. 55 - Sentou "na" mesa para comer. Sentar-se (ou sentar) em é sentarse em cima de. Veja o certo: Sentou-se à mesa para comer. / Sentou ao piano, à máquina, ao computador. 56 - Ficou contente "por causa que" ninguém se feriu. Embora popular, a locução não existe. Use porque: Ficou contente porque ninguém se feriu. 57 - O time empatou "em" 2 a 2. A preposição é por: O time empatou por 2 a 2. Repare que ele ganha por e perde por. Da mesma forma: empate por. 58 - À medida "em" que a epidemia se espalhava... O certo é: À medida que a epidemia se espalhava... Existe ainda na medida em que (tendo em vista que): É preciso cumprir as leis, na medida em que elas existem. 59 - Não queria que "receiassem" a sua companhia. O i não existe: Não queria que receassem a sua companhia. Da mesma forma: passeemos, enfearam, ceaste, receeis (só existe i quando o acento cai no e que precede a terminação ear: receiem, passeias, enfeiam). 60 - Eles "tem" razão. No plural, têm é assim, com acento. Tem é a forma do singular. O mesmo ocorre com vem e vêm e põe e põem: Ele tem, eles têm; ele vem, eles vêm; ele põe, eles põem. 61 - A moça estava ali "há" muito tempo. Haver concorda com estava. Portanto: A moça estava ali havia (fazia) muito tempo. / Ele doara sangue ao filho havia (fazia) poucos meses. / Estava sem dormir havia (fazia) três meses. (O havia se impõe quando o verbo está no imperfeito e no maisque-perfeito do indicativo.) 62 - Não "se o" diz. É errado juntar o se com os pronomes o, a, os e as. Assim, nunca use: Fazendo-se-os, não se o diz (não se diz isso), vê-se-a, etc. 63 - Acordos "políticos-partidários". Nos adjetivos compostos, só o último elemento varia: acordos político-partidários. Outros exemplos: Bandeiras verde-amarelas, medidas econômico-financeiras, partidos socialdemocratas. 64 - Fique "tranquilo". O u pronunciável depois de q e g e antes de e e i exige trema: Tranquilo, consequência, linguiça, aguentar, Birigui. 65 - Andou por "todo" país. Todo o (ou a) é que significa inteiro: Andou por todo o país (pelo país inteiro). / Toda a tripulação (a tripulação inteira) foi demitida. Sem o, todo quer dizer cada, qualquer: Todo homem (cada homem) é mortal. / Toda nação (qualquer nação) tem inimigos. 66 - "Todos" amigos o elogiavam. No plural, todos exige os: Todos os amigos o elogiavam. / Era difícil apontar todas as contradições do texto. 67 - Favoreceu "ao" time da casa. Favorecer, nesse sentido, rejeita a: Favoreceu o time da casa. / A decisão favoreceu os jogadores. 68 - Ela "mesmo" arrumou a sala. Mesmo, quando equivale a próprio, é variável: Ela mesma (própria) arrumou a sala. / As vítimas mesmas recorreram à polícia. 69 - Chamei-o e "o mesmo" não atendeu. Não se pode empregar o mesmo no lugar de pronome ou substantivo: Chamei-o e ele não atendeu. / Os funcionários públicos reuniram-se hoje: amanhã o país conhecerá a decisão dos servidores (e não "dos mesmos"). 70 - Vou sair "essa" noite. Este designa o tempo no qual se está ou o objeto próximo: Esta noite, esta semana (a semana em que se está), este dia, este jornal (o jornal que estou lendo), este século (o século 20). 71 - A temperatura chegou a 0 "graus". Zero indica singular sempre: Zero grau, zero-quilômetro, zero hora. 72 - A promoção veio "de encontro aos" seus desejos. Ao encontro de é que expressa uma situação favorável: A promoção veio ao encontro dos seus desejos. De encontro a significa condição contrária: A queda do nível dos salários foi de encontro às (foi contra) expectativas da categoria. 73 - Comeu frango "ao invés de" peixe. Em vez de indica substituição: Comeu frango em vez de peixe. Ao invés de significa apenas ao contrário: Língua Portuguesa Ao invés de entrar, saiu. 74 - Se eu "ver" você por aí... O certo é: Se eu vir, revir, previr. Da mesma forma: Se eu vier (de vir), convier; se eu tiver (de ter), mantiver; se ele puser (de pôr), impuser; se ele fizer (de fazer), desfizer; se nós dissermos (de dizer), predissermos. 75 - Ele "intermedia" a negociação. Mediar e intermediar conjugam-se como odiar: Ele intermedeia (ou medeia) a negociação. Remediar, ansiar e incendiar também seguem essa norma: Remedeiam, que eles anseiem, incendeio. 76 - Ninguém se "adequa". Não existem as formas "adequa", "adeque", etc., mas apenas aquelas em que o acento cai no a ou o: adequaram, adequou, adequasse, etc. 77 - Evite que a bomba "expluda". Explodir só tem as pessoas em que depois do d vêm e e i: Explode, explodiram, etc. Portanto, não escreva nem fale "exploda" ou "expluda", substituindo essas formas por rebente, por exemplo. Precaver-se também não se conjuga em todas as pessoas. Assim, não existem as formas "precavejo", "precavês", "precavém", "precavenho", "precavenha", "precaveja", etc. 78 - Governo "reavê" confiança. Equivalente: Governo recupera confiança. Reaver segue haver, mas apenas nos casos em que este tem a letra v: Reavemos, reouve, reaverá, reouvesse. Por isso, não existem "reavejo", "reavê", etc. 79 - Disse o que "quiz". Não existe z, mas apenas s, nas pessoas de querer e pôr: Quis, quisesse, quiseram, quiséssemos; pôs, pus, pusesse, puseram, puséssemos. 80 - O homem "possue" muitos bens. O certo: O homem possui muitos bens. Verbos em uir só têm a terminação ui: Inclui, atribui, polui. Verbos em uar é que admitem ue: Continue, recue, atue, atenue. 81 - A tese "onde"... Onde só pode ser usado para lugar: A casa onde ele mora. / Veja o jardim onde as crianças brincam. Nos demais casos, use em que: A tese em que ele defende essa ideia. / O livro em que... / A faixa em que ele canta... / Na entrevista em que... 82 - Já "foi comunicado" da decisão. Uma decisão é comunicada, mas ninguém "é comunicado" de alguma coisa. Assim: Já foi informado (cientificado, avisado) da decisão. Outra forma errada: A diretoria "comunicou" os empregados da decisão. Opções corretas: A diretoria comunicou a decisão aos empregados. / A decisão foi comunicada aos empregados. 83 - Venha "por" a roupa. Pôr, verbo, tem acento diferencial: Venha pôr a roupa. O mesmo ocorre com pôde (passado): Não pôde vir. Veja outros: fôrma, pêlo e pêlos (cabelo, cabelos), pára (verbo parar), péla (bola ou verbo pelar), pélo (verbo pelar), pólo e pólos. Perderam o sinal, no entanto: Ele, toda, ovo, selo, almoço, etc. 84 - "Inflingiu" o regulamento. Infringir é que significa transgredir: Infringiu o regulamento. Infligir (e não "inflingir") significa impor: Infligiu séria punição ao réu. 85 - A modelo "pousou" o dia todo. Modelo posa (de pose). Quem pousa é ave, avião, viajante, etc. Não confunda também iminente (prestes a acontecer) com eminente (ilustre). Nem tráfico (contrabando) com tráfego (trânsito). 86 - Espero que "viagem" hoje. Viagem, com g, é o substantivo: Minha viagem. A forma verbal é viajem (de viajar): Espero que viajem hoje. Evite também "comprimentar" alguém: de cumprimento (saudação), só pode resultar cumprimentar. Comprimento é extensão. Igualmente: Comprido (extenso) e cumprido (concretizado). 87 - O pai "sequer" foi avisado. Sequer deve ser usado com negativa: O pai nem sequer foi avisado. / Não disse sequer o que pretendia. / Partiu sem sequer nos avisar. 88 - Comprou uma TV "a cores". Veja o correto: Comprou uma TV em cores (não se diz TV "a" preto e branco). Da mesma forma: Transmissão em cores, desenho em cores. 89 - "Causou-me" estranheza as palavras. Use o certo: Causaram-me estranheza as palavras. Cuidado, pois é comum o erro de concordância quando o verbo está antes do sujeito. Veja outro exemplo: Foram iniciadas esta noite as obras (e não "foi iniciado" esta noite as obras). 90 - A realidade das pessoas "podem" mudar. Cuidado: palavra próxima ao verbo não deve influir na concordância. Por isso: A realidade das pessoas pode mudar. / A troca de agressões entre os funcionários foi punida (e não "foram punidas"). 91 - O fato passou "desapercebido". Na verdade, o fato passou despercebido, não foi notado. Desapercebido significa desprevenido. 92 - "Haja visto" seu empenho... A expressão é haja vista e não varia: Haja vista seu empenho. / Haja vista seus esforços. / Haja vista suas críticas. 46 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos 93 - A moça "que ele gosta". Como se gosta de, o certo é: A moça de que ele gosta. Igualmente: O dinheiro de que dispõe, o filme a que assistiu (e não que assistiu), a prova de que participou, o amigo a que se referiu, etc. 94 - É hora "dele" chegar. Não se deve fazer a contração da preposição com artigo ou pronome, nos casos seguidos de infinitivo: É hora de ele chegar. / Apesar de o amigo tê-lo convidado... / Depois de esses fatos terem ocorrido... 95 - Vou "consigo". Consigo só tem valor reflexivo (pensou consigo mesmo) e não pode substituir com você, com o senhor. Portanto: Vou com você, vou com o senhor. Igualmente: Isto é para o senhor (e não "para si"). 96 - Já "é" 8 horas. Horas e as demais palavras que definem tempo variam: Já são 8 horas. / Já é (e não "são") 1 hora, já é meio-dia, já é meianoite. 97 - A festa começa às 8 "hrs.". As abreviaturas do sistema métrico decimal não têm plural nem ponto. Assim: 8 h, 2 km (e não "kms."), 5 m, 10 kg. 98 - "Dado" os índices das pesquisas... A concordância é normal: Dados os índices das pesquisas... / Dado o resultado... / Dadas as suas ideias... 99 - Ficou "sobre" a mira do assaltante. Sob é que significa debaixo de: Ficou sob a mira do assaltante. / Escondeu-se sob a cama. Sobre equivale a em cima de ou a respeito de: Estava sobre o telhado. / Falou sobre a inflação. E lembre-se: O animal ou o piano têm cauda e o doce, calda. Da mesma forma, alguém traz alguma coisa e alguém vai para trás. 100 - "Ao meu ver". Não existe artigo nessas expressões: A meu ver, a seu ver, a nosso ver. ERROS GRAVES "Os dez erros mais graves" é um dos títulos com os quais O Estado de S. Paulo nos homenageia com dicas sobre como errar pouco ao escrever. Vale a pena ler isso e guardar para não cometer erros tão crassos. E olhem que eles são muito mais comuns do que a gente imagina. Vamos à lista dos "dez mais": Alguns erros revelam maior desconhecimento da língua que outros. Os dez abaixo estão nessa situação. 1 - Quando "estiver" voltado da Europa. Nunca confunda tiver e tivesse com estiver e estivesse. Assim: Quanto tiver voltado da Europa. / Quando estiver satisfeito. / Se tivesse saído mais cedo. / Se estivesse em condições. 2 - Que "seje" feliz. O subjuntivo de ser e estar é seja e esteja: Que seja feliz. / Que esteja (e nunca "esteje") alerta. 3 - Ele é "de menor". O de não existe: Ele é menor. 4 - A gente "fomos" embora. Concordância normal: A gente foi embora. E também: O pessoal chegou (e nunca "chegaram"). / A turma falou (e nunca "falaram". 5 - De "formas" que. Locuções desse tipo não têm s: De forma que, de maneira que, de modo que, etc. 6 - Fiquei fora de "si". Os pronomes combinam entre si: Fiquei fora de mim. / Ele ficou fora de si. / Ficamos fora de nós. / Ficaram fora de si. 7 - Acredito "de" que. Não use o de antes de qualquer que: Acredito que, penso que, julgo que, disse que, revelou que, creio que, espero que, etc. 8 - Fale alto porque ele "houve" mal. A confusão está-se tornando muito comum. O certo é: Fale alto porque ele ouve mal. Houve é forma de haver: Houve muita chuva esta semana. 9 - Ela veio, "mais" você, não. É mas, conjunção, que indica ressalva, restrição: Ela veio, mas você, não. 10 - Fale sem "exitar". Escreva certo: hesitar. Veja outros erros de grafia e entre parênteses a forma correta: "areoporto" (aeroporto), "metereologia" (meteorologia), "deiche" (deixe), enchergar (enxergar), "exiga" (exija). E nunca troque menos por "menas", verdadeiro absurdo linguístico. ESTRANGEIRISMOS Há um bom número de palavras estrangeiras empregadas em nosso idioma, as quais ainda não foram devidamente assimiladas, i. é, aportuguesadas. Devem guardar a sua grafia originária. PALAVRAS DERIVADAS DE NOMES ESTRANGEIROS Escrevem-se em tudo pela grafia original, exceto na terminação, que deve ser vernácula. Ex..- bachiano (bakl), beethoveniano, byronismo, comtiano, treudiano, treudismo, garrettiano, goethiano, hegelianismo [gue], hoftmânnico, kantiano, neokantismo, littreano, littreísta, malherbiano, malpl- Língua Portuguesa ghia, maithusiano, oftenbachiano (bak), pasteurizar, rabeiaísiano, shakespeariano, spengleria-no, taylorismo, voltairiano, wertheriano, zwingliano, etc. NORMAS GERAIS - ADMINISTRAÇÃO Esta palavra nunca é nome próprio. Portanto, a gente só se refere à administração de fulano, sicrano ou beltrano, colocando o termo em letras minúsculas. AMBIGUIDADE Tente ao máximo não usar textos ou formas ambíguas. Isso é um defeito grave, pois induz o leitor ao erro. Ambiguidades ocorrem quando: há ausência de vírgulas, o adjunto adverbial foi colocado no lugar errado, há sucessão inadequada de termos, o 'que' foi colocado em outra posição que não logo depois do nome que substitui e, finalmente, quando se abusa da preposição 'de'. Ambíguo quer dizer, literalmente, "que se pode tomar em mais de um sentido". Alguns exemplos: "Gols de bandeja" (o jornal queria se referir a um torneio de futebol disputado por garçons), "Hoje é proibido ficar doente" (a notícia falava de greve em hospitais), "Cachorro faz mal à moça" (a personagem teve indigestão ao comer um cachorro quente com salsicha estragada), "Comeu a mãe e foi parar no hospital" (um menino colocou na boca um animal de nome 'mãe d'água', que provoca queimaduras graves se ingerido), "Vendem-se cobertores para casal de lã (ambiguidade provocada por troca da ordem das palavras), "Estamos liquidando pijamas para homens brancos" (má disposição das palavras na frase), "A ordem do ministro que vai de Brasília..." (ambiguidade do pronome relativo 'que'), "Subindo a serra, avistei vários animais" (ambiguidade provocada pelo gerúndio. Quem subia a serra?), "Eu noivaria com você, Verinha, se tivesse um pouco de dinheiro" (ambiguidade ocasionada por omissão de termos; eu ou você?), "Ele pensava no antigo amor e julgava que a sua agressividade teria contribuído para o término do romance" (ambiguidade ocasionada pelo emprego de um pronome que é válido tanto para 'ele' como para 'ela'; dele ou dela?) APÓSTROFO Sinal que indica supressão de letras e seu uso é restrito a poucos casos. 1 - supressão de letra em versos por exigência de métrica: co'este, esp'rança, etc. 2 - pronúncias populares: tá, teve aqui, etc. 3 - apócope da vogal e, em palavras compostas ligadas de preposição: estrela-d'alva, olhod'água, pau-d'arco, mãe-d'água e poucas mais. Não se usa apóstrofo em combinações pronominais, combinações das preposições, formas aglutinadas e antes de maiúsculas. Neste último caso, para não prejudicar títulos: "O jornalista da Gazeta é Pedro." ASPAS Estes sinais, também chamados de vírgulas-dobradas, têm alguns empregos específicos. 1 - assinalam as transcrições textuais: Caxias disse: "Sigam-me os que forem brasileiros!" 2 - realçam os nomes das obras de arte ou de publicações, sejam elas livros, revistas ou outras. No caso de jornais, usamos o itálico: A notícia do escândalo foi publicada por "O Globo", do Rio de Janeiro. 3 - caracterizam nomes, títulos honoríficos, apelidos e outros: Eles passaram as férias no navio de turismo "Princesa Isabel". 4 - marcam as expressões, palavras, vocábulos, letras, etc., exemplificadas no contexto de uma frase: Encerrou as despedidas com um "até breve" cheio de esperanças. 5 - separam os chamados estrangeirismos, neologismos ou quaisquer palavras que soem estranhas ao contexto: O ideal é substituir o "petit pois" pelo brasileiríssimo ervilha. CARGOS Escreva sempre em letras minúsculas: presidente, secretário, ministro, diretor, prefeito, professor, vereador, etc. Mas tome cuidado com isso, pois às vezes as regras da língua portuguesa consagram algumas formas como nomes próprios. Em caso de dúvida, consulte sempre o dicionário. Ou então o manual de normas de redação da Folha de S. Paulo, e trata muito bem da questão. DATAS E ENDEREÇOS Usamos sempre os dois recursos em nossos textos, para ajudar o leitor que lê o Vitória On Line, o Diário de Vitória ou nossos impressos destinados 47 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos à imprensa. Tanto datas (terça-feira (15) quanto endereços corretos e completos de locais de solenidades, intervenções da Prefeitura, etc., têm que ser citados obrigatoriamente. Somos prestadores de serviços. DECLARAÇÃO TEXTUAL Há um velho princípio jornalístico que diz o seguinte: quanto menos se usa esse tipo de recurso, mais valor ele tem. Portanto, declarações textuais devem ser usadas quando o que a pessoa diz tem muito impacto. Evidentemente, em casos de transcrição de documentos, discursos, etc., o princípio não se aplica. DINHEIRO Sempre que a gente fala de moeda estrangeira, é preciso converter o valor para o Real pela cotação do dia. No caso do dólar é mais fácil. Nos casos das demais moedas é mais difícil, mas os sites de jornais e bancos nos informam com precisão. Basta escrever, por exemplo: "A venda foi feita por US$ 200 mil (R$ 397 mil)." DIVISÃO SILÁBICA Para escansão silábica ou no fim da linha, deve ser feita pelas sílabas pronunciadas, e não por elementos morfológicos. Por princípio geral, separam-se as letras pelas sílabas e nunca partindo o que se pronuncia no mesmo impulso da voz. Como normas particulares, a língua portuguesa registra as seguintes: 1) nunca se partem ditongos nem tritongos: flui-do, herói-co, sa-guôes. 2) encontros de duas consoantes que não sejam iniciais ou isoladas: as-sar, con-vic-ção, ter-ra. 3) encontros de mais de duas consoantes são partidos antes da última ou antes de encontro consonantal perfeito: ist-mo, cir-cuns-cre-ver, com-prar. 4) consoantes iniciais e isoladas, encontros consonantais iniciais e perfeitos terminados em i ou r, ch, ih, nh, gu, qu, formam sílaba com a vogal seguinte: ba-se, a-guar-dar, cinquen-ta. As exceções são bl, br, dl. Como orientações finais, nunca parta o vocábulo de tal forma que no final ou no início da linha apareça uma palavra obscena ou ridícula e, caso coincida um hífen com a repartição da palavra, não será preciso repetir aquele que sai no início da linha seguinte. DOIS PONTOS Usam-se dois pontos em cinco hipóteses: antes de citação, de enumeração, de explicação, de complementação e de conclusão. Antes de citação a pontuação vem seguida de letra maiúscula. Em todas as outras quatro hipóteses, o que a segue é letra minúscula. Exemplos: Antes de citação: "E o homem disse: - Não atire, por favor!" Antes de enumeração: "Comprou diversas bebidas no supermercado: Uísque, licor, cerveja e até refrigerante." Antes de explicação: "Fiquei feliz quando a vi: sabia que ela ia se recuperar." Antes de complementação: "O fígado só tem uma ideologia: cuidado com as imitações." (esta é de Luís Fernando Veríssimo. Antes de conclusão: "O lugar é lindo e as praias, paradisíacas: vamos de qualquer maneira." DOUTOR Desnecessário dizer que jornalisticamente usa-se sempre a profissão da pessoa. "O gastroenterologista Fulano de Tal vai dirigir o programa da Semus...", e vai por aí. Pode-se fazer citação deste termo apenas quando for necessário dizer que uma determinada pessoa fez doutorado. O mesmo princípio aplica-se a "mestre" e "mestrado". ECOLOGIA Como usamos muito este termo, aqui vai um recado: ninguém comete crime contra a ecologia, mas apenas contra o ambiente, a natureza, etc. Ecologia estuda a relação homem-ambiente. Já o ambientalismo é um movimento. ESTE, ESSE, AQUELE Este é algo que está próximo, ao nosso lado. "Este lápis é meu", você diria, segurando seu próprio lápis. Esse está ao largo da pessoa, não perto mas não muito longe. "Esse lápis é seu?", você perguntaria à pessoa da mesa ao lado. Aquele está longe: "Aquele lápis é de alguém aqui?", qualquer um de nós perguntaria, apontando o final da sala. Esta mesma regra serve para "neste", "nesse" e "naquele". ETC. Língua Portuguesa Este termo, etecétera, quer dizer "e mais outros". Deve ser usado homeopaticamente e jamais em títulos. FALA DO ENTREVISTADO Para abrir aspas e deixar o entrevistado falar, é preciso tomar cuidado com o verbo ou outro termo a ser usado. Os que normalmente antecedem as vírgulas são estes: • DIZ - Pode ser usado em quaisquer circunstâncias; • AFIRMA - Igualmente. Só que, para este, recomenda-se utilização quando a afirmação for enfática: '"Não sou corrupto", afirmou o prefeito Celso Pitta'; • CONTA - Significa o mesmo que "relata". Pode ser usado em quaisquer circunstâncias, principalmente quando se trata de relato de algum fato que a fonte esteja fazendo ao jornalista; • RELATA - Acima. O mesmo que "conta"; • REVELA - Só quando a pessoa estiver dizendo uma coisa que ninguém ainda sabia; • CONFIDENCIA - Deve ser evitado ao máximo, porque se assim fosse não estaria no jornal. Pode-se usar apenas da seguinte forma: "Segundo Paulo Maluf confidenciou a Celso Pitta, era preciso ter jogado fora os computadores da prefeitura."; • INFORMA - Deve ser usado quando a pessoa estiver tornando pública uma informação ainda não conhecida e referente a um fato de interesse público; • EXPLICA - Só quando o entrevistado estiver explicando dados relacionados com alguma coisa; • ESCLARECE - Fica nas proximidades do "informa", com a diferença de que só deve ser usado quando houver alguma dúvida relacionada a algo; • ENFATIZA - Usa-se quando alguém destaca um ou mais pontos ligados a uma informação, destacando-os; • DESTACA - O mesmo que o anterior: • LEMBRA - Melhor usar quando o entrevistado estiver falando de fato ocorrido há muito tempo; • RESSALTA - Este, é melhor usar este verbo quando o entrevistado estiver destacando algum fato, ponto ou detalhe do todo; • AVALIA - No caso deste verbo, usa-se corretamente quando o entrevistado estiver fazendo algum julgamento, sobretudo juízo de valor; • SEGUNDO FULANO - Recurso que torna o uso livre; • SEGUNDO INFORMA FULANO - O mesmo que o anterior. O melhor é desprezar o 'informa', pois há restrições a seu uso"; • DE ACORDO COM - Também de uso livre. FOLCLORE A gente jamais usa com sentido de ridículo. No nosso caso, folclore é tudo o que faz parte da cultura popular de nossa cidade, do Espírito Santo, do Brasil. Ou que tenha relação com o conceito. FRASE/ORAÇÃO/PERÍODO/PARÁGRAFO Como a gente erra muito nas construções de textos, vamos transcrever o que o manual da Folha fala sobre isso. É o melhor manual para explicar o item: "Frase designa qualquer enunciado capaz de comunicar alguma coisa a alguém. Pode ser desde uma simples palavra ('Obrigado!') ao mais complexo período proustiano. Quando a frase afirma ou nega alguma coisa, ou seja, quando apresenta estrutura sintática, pode ser chamada de oração: 'Deus é luz.' Toda oração tem verbo ou locução verbal, mesmo que às vezes um deles não esteja expresso. Período é o nome que se dá a frases constituídas de uma ou mais orações. É simples (uma única oração) ou composto (com mais de uma oração): 'Padre Teófilo disse que Deus é luz.' Em textos noticiosos, evite períodos muito longos." Portanto, basta seguir a receita que dá tudo certo. Ela mostra de forma clara como se dá o encadeamento das palavras que acabam formando o que a gente escreve. Já o parágrafo deve conter pensamento completo. Uma ideia pronta e acabada. Ele se liga a um outro, com outra ideia ou pensamento, e assim por diante. Um texto completo é uma série de elos, como os de uma corrente. De parágrafos que se ligam. GÍRIA Evite-a ao máximo. Ela banaliza e pode até confundir o texto. Normalmente, usam-se gírias somente em transcrições de declarações de terceiros. Mesmo assim, é sempre bom usar o bom senso. 48 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos GOLEADOR Esta é para quem escreve sobre esporte: não se deve usar este termo para quem marca apenas um gol numa partida. De dois para cima, tudo bem. E quem faz mais gols em um campeonato deve ser chamado de 'artilheiro'. GORDO Evite. Quando for absolutamente necessário dar esta informação, ou use o peso exato da pessoa ou o termo 'obeso'. GOVERNO Escreva sempre com minúsculas: governo federal, governo estadual, etc. HORÁRIO Vamos uniformizar nosso texto. O dia começa à 0 hora e termina às 24 horas. A madrugada vai de 0 hora às 6 horas; a manhã, das 6 horas às 12 horas (também podemos dizer meio-dia); a tarde, das 12 horas às 18 horas; a noite, das 18 horas às 24 horas. Em horas quebradas, a gente usa 12h45 ou então 15h24, e daí por diante. Tempos marcados são indicados assim: 2h10min36s356. Conferências e congêneres duram sempre "quatro horas e 35 minutos". Finalmente, quando houver diferença de fuso horário, diga "às 21 horas de Paris (16 horas de Brasília)". IDADE Quando for necessário informar, escreva; "Maria do Socorro, de14 anos, esteve ontem..." Quando isso constranger a pessoa, evite. Pessoas idosas, sobretudo mulheres, às vezes não gostam de revelar suas idades. IDENTIFICAÇÃO Pessoas devem ser identificadas pelo cargo, função, condição ou profissão. Quando se tratar de servidor municipal, primeiramente pelo cargo. Aliás, citar o cargo da pessoa é indispensável. E sempre que possível esse cargo deve anteceder o nome, até porque as pessoas costumam ser notícia em função de suas atividades. Exemplo: "O prefeito de Vitória, Luiz Paulo Vellozo Lucas, esteve ontem..." IMPRENSA Imprensa é meio de comunicação escrita. Portanto, usa-se para designar jornal, revista e outros impressos. Não existe "imprensa escrita" porque é pleonasmo. Nem "imprensa falada" porque é errado. Quando a designação abranger a todos, devemos dizer "meios de comunicação". organismos, quando for o caso. MEIO AMBIENTE Não usemos como sinônimo de ecologia, que é uma disciplina, um ramo da biologia. MENOR Evite o termo para se referir a criança ou adolescente. A legislação brasileira vigente proíbe a publicação de nome de criança ou adolescente a que se atribuam infrações. Use as iniciais como explicado em "INICIAIS". METÁFORA Figura de linguagem na qual o significado imediato de uma palavra é substituído por outro. Pode ajudar a tornar o texto didático. Mas evitemos as já desgastadas pelo excesso de uso: aurora da vida, luz no fim do túnel, silêncio sepulcral, página virada e outras. Valente soldado do fogo, por exemplo, é o fim da picada. MÍDIA Designa os meios de comunicação, sendo palavra que o português tirou do inglês. Mídia eletrônica identifica os meios de comunicação eletrônicos como o Diário de Vitória. Mídia impressa são os meios de comunicação impressos. MINORIA Este conceito não é usado apenas por critério quantitativo, mas também político. Minorias étnicas, raciais, religiosas, sexuais, políticas, ideológicas ou de qualquer outro tipo devem ser tratadas sem preconceitos. MORTE Não use falecimento, passamento, trespasse ou outro tipo de eufemismo. Pessoas, bichos e plantas morrem mesmo. MULHERES Trate mulheres que são personagens de notícia da mesma forma que os homens. Informe profissão, cargo e, quando possível, idade. Na segunda menção à pessoa em um mesmo texto, identifique-a pelo sobrenome ou então pela designação com a qual ela é mais conhecida. NARIZ-DE-CERA Parágrafo introdutório que retarda a entrada no assunto específico do texto. É sinal de prolixidade incompatível com o jornalismo. INICIAIS O ideal é evitar abreviar nomes próprios. Quando não houver alternativa, não coloque espaço entre as iniciais: (B.J.L.). NEGRO Significa raça. As pessoas desta raça jamais devem ser chamadas de pretas ou de qualquer outra designação preconceituosa. Preto, por sinal, é uma cor. Assim como amarelo, vermelho, azul, etc. INTERTÍTULOS Devemos usar um por lauda, para tornar mais leve o texto. O ideal é que o primeiro venha logo após o segundo parágrafo. Daí para a frente, um a cada 25/30 linhas. E o intertítulo deve ter uma única palavra. NOMES CIENTÍFICOS Escreva em itálico, com o gênero em maiúscula e a espécie em minúscula. Da seguinte forma: Homo sapiens (espécie humana). IRONIA Evite sempre. Nós fazemos notícia, não fazemos editoriais. JORNAIS E OUTROS Sempre que a gente tiver que escrever nomes de jornais, usemos o recurso do itálico. A Gazeta, TV Tribuna, Notícia Agora, etc. LEAD Em inglês, esta palavra quer dizer "conduzir", "liderar". Atualmente, há muita gente que contesta o princípio do uso do "o quê, que, quando, como, onde e por quê?" na redação das aberturas de matérias jornalísticas. Ainda assim, responder a essas questões na abertura da notícia é o melhor caminho para produzir um bom texto. Como na Prefeitura de Vitória nós lidamos quase sempre com informações de natureza fatual, noticiosas, é imperioso usar o recurso para introduzir o leitor no texto e prender sua atenção. O primeiro parágrafo deve ser, sempre que possível, uma síntese da notícia. Deve dar ao leitor informações suficientes para que ele se sinta informado. O ideal é que tenha cinco linhas. Mas pode ter seis e, em situações extremas, sete. Nunca mais do que isso. Também é preciso que seja escrito em ordem direta (sujeito, verbo e predicado), sempre respeitadas as normais que obrigam a citação do nome da Prefeitura, secretarias ou outros Língua Portuguesa NOMES ESTRANGEIROS Respeite a grafia original, mas ignore toda a espécie de sinais que não tenham correspondentes em português. Em casos de nomes próprios provenientes de línguas com outros alfabetos, o ideal é transliterar de acordo com a pronúncia aproximada. Quando o nome tiver um correspondente consagrado em língua portuguesa, use-o em lugar da grafia original (Nova York em lugar de New York). NOMES PRÓPRIOS Escreva de acordo com o registro original ou com a forma usada profissionalmente pela pessoa. Nomes próprios não seguem regras ortográficas. Em caso de dúvida, peça à pessoa para soletrar seu nome. Ninguém gosta de ver o nome escrito errado. NUMERAIS A maioria dos jornais escreve por extenso números inteiros de zero a dez, além de cem e mil, sejam cardinais ou ordinais. Depois do dez, escrevemos os algarismos. Evite, quando não for obrigatório, o uso de algarismos romanos. OPINIÃO 49 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos Jornalistas devem se abster de opinar ou emitir juízo de valor ao redigir uma notícia. Jornalismo crítico não depende da opinião de quem escreve; um registro, confronto de dados, informações e opiniões alheias podem ser muito mais contundentes do que a opinião de um jornalista. O PREFEITO O prefeito deve ser sempre citado, nas aberturas de texto, por seu nome completo: "Luiz Paulo Vellozo Lucas". Nas sequências das matérias, com o nome pelo qual é chamado normalmente: "Luiz Paulo". Deve-se usar tal princípio para citar todas as autoridades da Prefeitura: secretários, prefeitinhos, etc. E para não haver erros ou reclamações, sempre que uma autoridade nova ingressar no serviço municipal, ela deve ser consultada sobre como gosta de ser chamada. Evidentemente, não devemos usar apelidos, a não ser que sejam consagrados no lugar do nome. ÓRGÃOS SUBORDINADOS Em muitos textos, citamos os órgãos que são subordinados à Prefeitura. Secretarias, administrações regionais, etc. Nestes casos, devemos unir os dois na citação da procedência. Exemplo: "A Prefeitura de Vitória, por intermédio da Secretaria da Saúde (Semus), anuncia hoje..." Ou então: "A Secretaria da Saúde (Semus) da Prefeitura de Vitória anuncia hoje..." PAÍS Com maiúscula, principalmente quando se referir ao Brasil. PALÁCIO Este sempre vem em letras maiúsculas, pois designa sede de poder. Palácio da Alvorada, Palácio Anchieta, Palácio Domingos Martins, Palácio do Governo, etc. O termo Paço Municipal também deve ser grafado com maiúsculas. PALAVRÃO Nem pensar. O nível do jornalismo deve ser sempre preservado. O uso de expressões chulas vulgariza o trabalho jornalístico. Mesmo quando o vulgar é usado pelo entrevistado, deve ser suprimido. A menos que a notícia só exista em unção disso. E, mesmo assim, dependendo do palavrão, ele deve ser escrito só com a primeira letra seguida de três pontinhos. PALAVRAS COMPOSTAS As palavras compostas podem ser estruturadas destas maneiras: substantivo + substantivo: navio-fantasma; substantivo + de + substantivo: águade-colônia; substantivo + adjetivo: amor-perfeito; adjetivo + substantivo: belas-artes; forma verbal + substantivo: porta-estandarte; adjetivo + adjetivo: amarelo-escuro; forma verbal + forma verbal: corre-corre; advérbio + advérbio: menos-mal; advérbio + adjetivo: meio-morto; advérbio + particípio: bem-feito. Há, ainda, outras combinações bem mais complexas: deus-nosacuda, chove-não-molha. PALAVRAS ESTRANGEIRAS Só use se não houver correspondente em português. Ervilha todo mundo sabe o que é. Petit pois, só os professores de francês. Há exceções. Aqui no Brasil, soutien, que a gente escreve como sutiã, é mais comum que "porta-seios". Trata-se de uma palavra que foi aportuguesada. PARLAMENTO/CONGRESSO Não são sinônimos, embora pareça. Parlamento é conceito mais geral, mas há uma tendência da língua de reservar o termo para assembleias de países com regime parlamentarista. Congresso é a palavra mais comum para designar a reunião de duas câmaras em regimes presidencialistas. Nós somos um país que tem regime bicameral e, portanto, Congresso. PASTA Quando este termo significar o cargo que a pessoa exerce, o "P" tem que vir maiúsculo pois está substituindo o cargo: "o titular da Pasta (ministro da Fazenda) viajou ontem para Brasília". PIEGUICE A função do jornalismo é informar e não comover. Emoção, em jornalismo, é resultado de fatos narrados e não de estilo. A propósito, vale a pena lembrar um texto publicado por um grande jornal de São Paulo, na década de 30, e que se referia a uma garota que cometera suicídio: "Tinha 17 anos, na flor da mocidade, virgem e bela, Oh!, destino implacável. Morreu como morrem as flores nas campinas...", e foi embora o poeta de Língua Portuguesa redação com seus lamentos infindáveis... PIRÂMIDE INVERTIDA Técnica de redação jornalística que remete as informações mais importantes para o início do texto e as demais, em hierarquização decrescente, em seguida. Isso servia aos interesses dos jornais, que às vezes precisavam cortar as matérias pelo "pé". Por isso, era costume dizer que pé de matéria e pé de galinha tinham sido feitos para cortar. Não temos este problema no Diário de Vitória, mas a técnica é a ideal, pois ajuda o leitor. Ele tem o principal logo no início da leitura e, se quiser parar antes do final, não perderá nada de muito importante. PLANALTO Nome do palácio que serve como sede do governo brasileiro, em Brasília. Deve ser sempre escrito em maiúscula. PLEONASMO É a redundância de termos. Em texto jornalístico, como vício, é intolerável: "O alpinista João da Cruz subiu para cima da montanha". "O marido de Joana entrou para dentro do quarto". PLURAL DE PALAVRAS COMPOSTAS A regra prática é esta: flexione os elementos variáveis (substantivos e adjetivos) e não flexione os que não forem (verbos, advérbios e prefixos). Exemplos: dois termos variáveis - cirurgiões-dentistas, curtas-metragens; o segundo variável - sempre-vivas, mal-educados; o primeiro variável - pésde-moleque, canetas-tinteiro; nenhum varia - os leva-e-traz, os bota-fora; casos especiais - os louva-a-deus, os diz-que-diz, os bem-te-vis, os bemme-queres e os malmequeres. Outros casos: adjetivos. Quando há dois adjetivos, só o segundo vai para o plural - político-sociais, castanho-claros. As exceções são três: surdos-mudos, azul-marinho e azul-celeste, os dois últimos invariáveis. Quando a primeira palavra é um adjetivo e a segunda um substantivo, o adjetivo composto não tem forma especial de plural: vestidos verde-musgo, salas cor-de-rosa. POR OUTRO LADO E VIA DE REGRA Evite ao máximo esse cacoete de linguagem. "Via de regra", então, nem pensar. Este último teve um destino trágico. Conta-se que em um jornal do Rio de Janeiro, determinado repórter tinha o hábito de usá-lo. O diretor de redação já havia implorado ao moço para parar de escrever assim, mas sem sucesso. Um dia, ele não suportou mais. Pegou o jornal, destacou em vermelho o cacoete e escreveu ao lado: "Meu filho, via de regra é b...". POR QUE/PORQUE Usa-se por que (separado) em frases interrogativas; Por que ela não chegou? Também se usa separado em frases afirmativas quando significam a razão pela qual: Ele não disse por que não veio. Usa-se porque (junto) quando se dá explicação ou causa: Ele não veio porque não quis. Também se usa o porque (junto) nas interrogativas em que a resposta já é sugerida: Você não veio porque estava viajando? Há, finalmente, formas por quê e porquê. Usa-se por quê (acentuado) em final de frase ou quando se quer enfatizar ainda mais uma pausa forte, marcada por vírgula: Ela não chegou ainda por quê?; Não sei por quê, mas acho.." . Já o porquê (junto) é substantivo: "Não entendo o porquê de sua indiferença". POVO Deve-se evitar o termo em sociedades nacionais organizadas em estruturas complexas como a nossa. Não temos problemas étnicos. O ideal é usar população ou sociedade. PREÇO É praxe dizer que o preço está caro ou barato. Mas é errado. Preços só podem ser altos ou baixos. Caras e baratas são as mercadorias: "Eu ia comprar aquela camisa, mas ela está muito cara." PREFEITURA Nós trabalhamos para a Prefeitura de Vitória. Portanto, em todos os textos em que falamos de realizações dela, ou de atos dos quais ela participe direta ou indiretamente, temos que citá-la logo no lead. Se for impossível, no máximo no sub-lead. E citá-la como "Prefeitura de Vitória". Não é preciso dizer "Prefeitura Municipal de Vitória". E nunca devemos dizer "PMV". No geral, escreva com maiúscula quando fizer parte de nome completo: Prefeitura de Vitória. Sempre que for ser feita uma segunda 50 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos menção, use minúscula: os servidores da prefeitura estão fazendo vários cursos de aperfeiçoamento. Quando usarmos apenas Prefeitura, devemos fazê-lo também em caixa alta. Há menos que estejamos falando de forma genérica: "Há prefeitura que não acaba mais no Brasil!" PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA Sempre em maiúsculas. Mesmo quando o termo vier simplificado: "o candidato à Presidência." PRESIDENTE Usar sempre como substantivo comum-de-dois: o presidente, a presidente. PRESIDENTE E OUTROS Deve-se usar o cargo em letras maiúsculas quanto ele substitui o nome. Em minúsculas quando não acontece isso. Exemplos: "O Presidente da República viajou ontem..." Ou então: "O presidente Fernando Henrique Cardoso esteve ontem..." Isso se aplica a governador, prefeito e aos nomes das unidades da federação (estados). A palavra "município" segue a mesma regra. Não há uma norma absoluta para tal procedimento, mas é assim que acontece na maioria dos casos e é recomendado por professores da língua portuguesa. PRIMEIRO MUNDO Escrever com maiúsculas. Assim como Terceiro e Quarto Mundo. O mesmo que bairrismo. Pode levar as pessoas a não entenderem o que se está querendo dizer. A menos que o texto seja sobre isso, evite chamar, por exemplo, um camelô de marreteiro. Ou abóbora com carne seca de jerimum com jabá. Até porque "jabá", em jornalismo, é pecado mortal. REIS E DEMAIS SOBERANOS Sempre com minúscula: O rei da Espanha, Catarina foi imperatriz da Rússia, etc. O mesmo se aplica a outras classificações, como reitor, por exemplo. REPETIÇÃO DE PALAVRAS É sumamente necessário evitar sempre. O emprego de vocabulário amplo enriquece o texto jornalístico. Mas cuidado com uma armadilha: o uso de muitos sinônimos pode levar à imprecisão. Não podemos ficar chamando o advogado de jurista, doutor ou causídico. Neste caso, é melhor repetir o termo. RESENHA A gente faz muito, sobretudo em artes e espetáculos. Deve ser bem informativa, para que o leitor tenha ideia do conteúdo da obra, autor, etc. Mas exige emissão de opinião. Como os nossos textos são todos assinados, problema nenhum. De qualquer forma, as críticas jamais devem ser agressivas. PROFISSÕES Escreva sempre com minúsculas: jornalista, médico, escritor, sanitarista... REVISTA Escreva os nomes por extenso, sem aspas: Manchete, Isto É, Caras, Veja, Época. PROGRAMA DE TV Escreva sempre os nomes dos programas sem aspas e com maiúsculas no início de cada palavra: Jornal Nacional, Fantástico, Jornal da Manchete. SALTO Salto com vara, salto ornamental, salto-mortal. Cuidado, pois alguns têm hífen e outros, não. O mesmo acontece com salva: salva de palmas, salva-vidas. PROPAGANDA Definição de mestre Aurélio Buarque de Holanda: "atividade que visa a influenciar o homem com objetivo religioso, político ou cívico". Tendo finalidade comercial, deve-se usar publicidade. PROVÍNCIA Jamais usar com conotação preconceituosa. O termo refere-se a Estado, mas só é usado em alguns países da Europa, como a Áustria. QUE Evite o excesso, para tornar o texto mais leve. Se for necessário o uso de muito "que", utilize ponto e divida o período em dois ou três. O "quê" acentuado existe da mesma forma que o "por quê" com acento: "Ela tem um quê de Sônia Braga". Neste caso, ele se transforma em substantivo. REGÊNCIA Eis um dos mais extensos e difíceis capítulos da sintaxe. E que provoca muitos erros. Como a maioria das gramáticas aborda só em parte o tema, dúvidas têm que ser tiradas caso a caso, com o uso do dicionário ou livros à disposição. "Português Instrumental", (veja bibliografia) tem bom capítulo sobre o assunto. Vamos dar só três regras básicas: a) - não ligue duas ou mais palavras com regimes diferentes a um mesmo complemento. Não escreva: Gostei e recitei o poema; o correto é: Gostei do poema e o recitei. B) - evite construções com infinitivo precedido das contrações do e da. Não escreva: Já é hora do ministro se demitir. O certo é: Já é hora de o ministro se demitir. C) - não omita preposições necessárias, embora alguns puristas façam isso: Ambos concordaram (em) que essas ideias não tinham senso comum (Machado de Assis). REGIÕES GEOGRÁFICAS Com maiúsculas, se forem oficiais: Triângulo Mineiro, Vale do Canaã. Este mesmo princípio se aplica a regiões geográficas, quando referentes a partes de um território: Região Sul do Espírito Santo, Região Norte, Sul do País, Norte do Estado. OBS: note que, no penúltimo exemplo, país entrou com "P" maiúsculo porque substitui o nome "Brasil". REGIONALISMO Língua Portuguesa SÃO/SANTO Informação aos agnósticos e protestantes de maneira geral: são, para os nomes começados com consoante; santo, para os começados com vogal: "são Tomás de Aquino", "santo André". SE É preciso ter cuidado aqui. Ele pode ter nove funções diferentes, mas jamais será sujeito. Portanto, é errado dizer: aluga-se casas; não se podia evitar os aumentos". Nos dois casos, os sujeitos são casas e aumentos. Então, os verbos têm que concordar com eles: alugam-se casas; não se podiam evitar os aumentos. O termo também costuma causar problemas em mais dois tipos de construção; a) - partícula apassivadora (voz passiva): alugam-se casas (casas são alugadas). b) - índice de indeterminação do sujeito (sujeito indeterminado): aqui passeia-se muito. Tomem cuidado também com construções onde o se é perfeitamente dispensável e até absurdo: É possível se dizer que a língua é difícil; Por se falar nisso; A confusão tornou difícil se perceber quem estava por perto. Nestes casos, basta tirar a partícula e os textos ficam corretos. SEÇÃO/SESSÃO/CESSÃO Eis nova fonte de erros: seção quer dizer parte, divisão: seção de pessoal; sessão significa tempo de duração de alguma coisa: sessão de cinema; finalmente, cessão quer dizer o ato de ceder: fazer cessão de seus direitos. SE NÃO/SENÃO Se não deve ser usado quando a expressão puder ser substituída por caso não ou quando não. Ou então quando introduzir oração como conjunção integrante: Perguntou se não era tarde demais. Senão deve ser usado nos demais casos: Corre, senão a polícia te pega. SIGLA Geralmente elas criam dificuldades para o leitor. Portanto, a não ser que seja uma sigla consagrada (PMDB, por exemplo), a gente deve colocála logo adiante do nome completo: Secretaria Municipal de Esportes (Semesp). Sigla em título, somente se for consagrada. Além disso, quando se tratar de termos não pronunciáveis como palavras, todas as letras devem vir em caixa alta. Se formar uma palavra, alto e baixo. Esta regra tem uma 51 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos única exceção: ONU. É que a sigla foi assim registrada pela organização. • TACHAR/TAXAR Tacha é um tipo de prego. O termo também significa mancha, nódoa, defeito. O vereador foi tachado de corrupto. Já taxa é uma e espécie de imposto. - TEMPOS VERBAIS É preciso tomar cuidado com o uso correto dos tempos verbais. Muitas vezes a gente tenta escrever uma coisa e escreve outra, por não ter este cuidado. Note o exemplo: O desfalque foi grande. O desfalque teria sido grande. No primeiro caso a gente está fazendo uma afirmação. No segundo, praticamente duvidando da informação. Portanto, é preciso não esquecer que os tempos verbais obedecem a regras de correlação. E consultar livros sobre o assunto sempre que houver dúvidas a esse respeito. TÍTULOS DE OBRAS Escrevam os nomes das obras e espetáculos sem aspas e com maiúsculas no início de cada palavra: E o Vento Levou, Mulheres à Beira de um Ataque de Nervos, O Inspetor Geral. TODO DIA/TODO O DIA Sem artigo significa diariamente. Com o artigo, durante o dia inteiro. Coisa parecida acontece com todo mundo e todo o mundo. Sem o artigo significa todos. Com ele, o mundo inteiro. TRANSCRIÇÃO Transcrições literais de trechos de obras devem ser feitas sempre entre aspas. E usadas homeopaticamente, como já foi dito. TRATAMENTO DE PESSOA Depois de identificado pela primeira vez na matéria, o personagem da notícia deve ser citado apenas pelo sobrenome ou nome pelo qual é mais conhecido. "Luiz Paulo", e nunca "Vellozo Lucas". Quando se tratar de político, é necessário dizer o cargo, o partido e o Estado. Da segunda menção em diante, o tratamento deve ser igual ao das demais pessoas. TRATAMENTO DO LEITOR Sempre no singular: Leia matéria no site da Secretaria de Cultura. Não devemos escrever "Leiam..." VÁLIDO Vamos usar apenas no sentido de ter validade ou vigência. VELHO Como isso geralmente significa deteriorado pelo tempo, não vamos usar para designar pessoa. O ideal é dizer a idade. Não sendo possível, pode-se usar idoso. E idosas são pessoas com mais de 60 anos. VIAS E LOGRADOUROS Escreva sempre com minúsculas: avenida Beira Mar, rua General Osório. Mas isso não é regra geral. Praia da Costa, Praça do Índio, Bairro da Penha, Praia de Camburi e outras formam um nome composto. Tudo abrindo com letras maiúsculas. Da mesma forma, Região da Grande São Pedro cabe na explicação que fala das regiões geográficas. - VOZ PASSIVA Evite. Tira a ênfase do noticiário jornalístico. Prefira sempre a voz ativa Fonte: http://www.vitoria.es.gov.br/manual/norgerais.htm AMBIGUIDADE A duplicidade de sentido, seja de uma palavra ou de uma expressão, dá-se o nome de ambiguidade. Ocorre geralmente, nos seguintes casos: Má colocação do Adjunto Adverbial Exemplos: Crianças que recebem leite materno frequentemente são mais sadias. As crianças são mais sadias porque recebem leite frequentemente ou são frequentemente mais sadias porque recebem leite? Eliminando a ambiguidade: Crianças que recebem frequentemente leite materno são mais sadias. Crianças que recebem leite materno são frequentemente mais sadias. Uso Incorreto do Pronome Relativo Gabriela pegou o estojo vazio da aliança de diamantes que estava sobre a cama. O que estava sobre a cama: o estojo vazio ou a aliança de diamantes? Eliminando a ambiguidade: Gabriela pegou o estojo vazio da aliança de diamantes a qual estava sobre a cama. Gabriela pegou o estojo vazio da aliança de diamantes o qual estava sobre a cama. Observação: Neste exemplo, pelo fato de os substantivos estojo e aliança pertencerem a gêneros diferentes, resolveu-se o problema substituindo os substantivos por o qual/a qual. Se pertencessem ao mesmo gênero, haveria necessidade de uma reestruturação diferente. Má Colocação de Pronomes, Termos, Orações ou Frases Aquela velha senhora encontrou o garotinho em seu quarto. O garotinho estava no quarto dele ou da senhora? Eliminando a ambiguidade: Aquela velha senhora encontrou o garotinho no quarto dela. VISAR, ALMEJAR, ASPIRAR Há normas específicas para as transições direta e indireta de verbo, no caso de "visar". Exemplo: "Com o projeto, a Prefeitura de Vitória visa a devolver a Vitória a paisagem urbana que a caracteriza como uma das mais antigas cidades do Brasil." O certo/errado é feito da seguinte maneira: Em projeto de deputada está no senado e visa combater a evasão escolar. O texto não está correto. É que o verbo visar pode ter as seguintes predicações verbais: • Verbo transitivo direto, ou seja, verbo sem preposição alguma, quando significar dirigir a vista ou o olhar a algo, apontar arma de fogo contra alguém ou pôr o sinal de visto em algo. Veja alguns exemplos: A professora visou o garoto mais peralta da turma com um olhar de censura. O atirador visou o alvo demoradamente. A professora visou todos os trabalhos dos alunos. Língua Portuguesa Verbo transitivo indireto, com a preposição a, quando significar ter por fim ou objetivo, almejar, mesmo que o elemento que surgir à frente do verbo seja outro verbo no infinitivo. Veja alguns exemplos: Ele visa a uma vaga em Medicina. Sempre visou a ter muito dinheiro. Quando o verbo aspirar for transitivo indireto, não admitirá o uso do pronome lhe como objeto indireto. Deveremos usar as formas analíticas a ele, a ela, a eles, a elas. Por exemplo: Ao cargo de diretor, aspiro a ele, sim. A frase apresentada deve, então, ser assim escrita: Projeto de deputada está no Senado e visa a combater a evasão escolar. Aquela velha senhora encontrou o garotinho no quarto dele. Ex.: Sentado na varanda, o menino avistou um mendigo. Quem estava sentado na varanda: o menino ou o mendigo? Eliminando a ambiguidade: O menino avistou um mendigo que estava sentado na varanda. O menino que estava sentado na varanda avistou o mendigo. Dissertação A todo instante nos deparamos com situações que exigem a exposição de ideias, argumentos e pontos de vista, muitas vezes precisamos expor aquilo que pensamos sobre determinado assunto. 52 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos Em muitas situações somos induzidos a organizar nossos pensamentos e ideias e utilizar a linguagem para dissertar. Mas o que é dissertar? Dissertar é, através da organização de palavras, frases e textos, apresentar ideias, desenvolver raciocínio, analisar contextos, dados e fatos. Neste momento temos a oportunidade de discutir, argumentar e defender o que pensamos através da fundamentação, justificação, explicação, persuasão e de provas. A elaboração de textos dissertativos requer domínio da modalidade escrita da língua, desde a questão ortográfica ao uso de um vocabulário preciso e de construções sintáticas organizadas, além de conhecimento do assunto que se vai abordar e posição crítica (pessoal) diante desse assunto. A atividade dissertadora desenvolve o gosto de pensar e escrever o que pensa, de questionar o mundo, de procurar entender e transformar a realidade. Passos para escrever o texto dissertativo O texto deve ser produzido de forma a satisfazer os objetivos que o escritor se propôs a alcançar. Há uma estrutura consagrada para a organização desse tipo de texto. Consiste em organizar o material obtido em três partes: a introdução, o desenvolvimento e a conclusão. • Introdução: A introdução deve apresentar de maneira clara o assunto que será tratado e delimitar as questões, referentes ao assunto, que serão abordadas. Neste momento pode-se formular uma tese, que deverá ser discutida e provada no texto, propor uma pergunta, cuja resposta deverá constar no desenvolvimento e explicitada na conclusão. - Desenvolvimento: É a parte do texto em que as ideias, pontos de vista, conceitos, informações de que dispõe serão desenvolvidas; desenroladas e avaliadas progressivamente. - Conclusão: É o momento final do texto, este deverá apresentar um resumo forte de tudo o que já foi dito. A conclusão deve expor uma avaliação final do assunto discutido. Cada uma dessa partes se relaciona umas com as outras, seja preparando-as ou retomando-as, portanto, não são isoladas. A produção de textos dissertativos está ligada à capacidade argumentativa daquele que se dispõe a essa construção. É importante destacar que a obtenção de informações, referentes aos diversos assuntos seja através da leitura, de conversas, de viagens, de experiências do dia-a-dia e dos mais variados veículos de informação podem sanar a carência de informações e consequentemente darem suporte ao produzir um texto. Por Marina Cabral A Argumentação A argumentação é um recurso que tem como propósito convencer alguém, para que esse tenha a opinião ou o comportamento alterado. sistema de regras e a essência de toda moralidade deve ser procurada no respeito que o indivíduo adquire por essas regras” (Piaget, 1994, p.11). A essência da moral é o respeito às regras. A capacidade intelectual de compreender que a regra expressa uma racionalidade em si mesma equilibrada. O trecho citado deve estar de acordo com as ideias do texto, assim tal estratégia poderá funcionar bem. Argumentação por comprovação A sustentação da argumentação se dará a partir das informações apresentadas (dados, estatísticas, percentuais) que o acompanham. Esse recurso é explorado quando o objetivo é contestar um ponto de vista equivocado. Veja: O ministro da Educação, Cristovam Buarque, lança hoje o Mapa da Exclusão Educacional. O estudo do Inep, feito a partir de dados do IBGE e do Censo Educacional do Ministério da Educação, mostra o número de crianças de sete a catorze anos que estão fora das escolas em cada Estado. Segundo o mapa, no Brasil, 1,4 milhão de crianças, ou 5,5 % da população nessa faixa etária (sete a catorze anos), para a qual o ensino é obrigatório, não frequentam as salas de aula. O pior índice é do Amazonas: 16,8% das crianças do estado, ou 92,8 mil, estão fora da escola. O melhor, o Distrito Federal, com apenas 2,3% (7 200) de crianças excluídas, seguido por Rio Grande do Sul, com 2,7% (39 mil) e São Paulo, com 3,2% (168,7 mil). Nesse tipo de citação o autor precisa de dados que demonstre sua tese. Argumentação por raciocínio lógico A criação de relações de causa e efeito é um recurso utilizado para demonstrar que uma conclusão (afirmada no texto) é necessária, e não fruto de uma interpretação pessoal que pode ser contestada. Para a construção de um bom texto argumentativo se faz necessário o conhecimento sobre a questão proposta, fundamentação para serem realizados com sucesso. Narração A narração consiste em arranjar uma sequência de fatos na qual os personagens se movimentam num determinado espaço à medida que o tempo passa. O texto narrativo é baseado na ação que envolve personagens, tempo, espaço e conflito. Seus elementos são: narrador, enredo, personagens, espaço e tempo. Dessa forma, o texto narrativo apresenta uma determinada estrutura: Esquematizando temos: - Apresentação; - Complicação ou desenvolvimento; - Clímax; - Desfecho. Sempre que argumentamos, temos o intuito de convencer alguém a pensar como nós. No momento da construção textual, os argumentos são essenciais, esses serão as provas que apresentaremos, com o propósito de defender nossa ideia e convencer o leitor de que essa é a correta. Há diferentes tipos de argumentos, a escolha certa consolida o texto. Argumentação por citação Sempre que queremos defender uma ideia, procuramos pessoa ‘consagradas’, que pensam como nós acerca do tema em evidência. Apresentamos no corpo de nosso texto a menção de uma informação extraída de outra fonte. A citação pode ser apresentada assim: Assim parece ser porque, para Piaget, “toda moral consiste num Língua Portuguesa Protagonistas e Antagonistas A narrativa é centrada num conflito vivido pelos personagens. Diante disso, a importância dos personagens na construção do texto é evidente. Podemos dizer que existe um protagonista (personagem principal) e um antagonista (personagem que atua contra o protagonista, impedindo-o de alcançar seus objetivos). Há também os adjuvantes ou coadjuvantes, esses são personagens secundários que também exercem papéis fundamentais na história. Narração e Narratividade Em nosso cotidiano encontramos textos narrativos; contamos e/ou ouvimos histórias o tempo todo. 53 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos Mas os textos que não pertencem ao campo da ficção não são considerados narração, pois essas não têm como objetivo envolver o leitor pela trama, pelo conflito. Podemos dizer que nesses relatos há narratividade, que quer dizer, o modo de ser da narração. Os Elementos da Narrativa Os elementos que compõem a narrativa são: - Foco narrativo (1º e 3º pessoa); - Personagens (protagonista, antagonista e coadjuvante); - Narrador (narrador-personagem, narrador-observador). - Tempo (cronológico e psicológico); - Espaço. Narrador e o Foco Narrativo O narrador é elemento fundamental para o sucesso do texto, pois esse é o dono da voz, o que conta os fatos e seu desenvolvimento. Atua como intermediário entre a ação narrada e o leitor. O narrador assume uma posição em relação ao fato narrado (foco narrativo), o seu ponto de vista constitui a perspectiva a partir da qual o narrador conta a história. O foco narrativo em 1ª pessoa Na narração em 1ª pessoa o narrador é um dos personagens, protagonista ou secundário. Nesse caso ele apresenta aquilo que presencia ao participar dos acontecimentos. Dessa forma, nem tudo aquilo que o narrador afirma refere-se à “verdade”, pois ele tem sua própria visão acerca dos fatos; sendo assim expressa sua opinião. Foco narrativo em 3ª pessoa Na narração em 3ª pessoa o narrador é onisciente. Nos oferece uma visão distanciada da narrativa; além de dispor de inúmeras informações que o narrador em 1ª pessoa não oferece. Nesse tipo de narrativa os sentimentos, as ideias, os pensamentos, as intenções, os desejos dos personagens são informados graças à onisciência do narrador que é chamado de narrador observador. O ENREDO O enredo é a estrutura da narrativa, o desenrolar dos acontecimentos gera um conflito que por sua vez é o responsável pela tensão da narrativa. OS PERSONAGENS Os personagens são aqueles que participam da narrativa, podem ser reais ou imaginários, ou a personificação de elementos da natureza, ideias, etc. Dependendo de sua importância na trama os personagens podem ser principais ou secundários. Há personagem que apresenta personalidade e/ou comportamento de forma evidente, comuns em novelas e filmes, tornando-se personagem caricatural. O ESPAÇO O espaço onde transcorrem as ações, onde os personagens se movimentam auxilia na caracterização dos personagens, pois pode interagir com eles ou por eles ser transformado. O TEMPO A duração das ações apresentadas numa narrativa caracteriza o tempo (horas, dias, anos, assim como a noção de passado, presente e futuro). O tempo pode ser cronológico, fatos apresentados na ordem dos acontecimentos, ou psicológico, tempo pertencente ao mundo interior do personagem. Quando lidamos com o tempo psicológico a técnica do flashback é bastante explorada, uma vez que a narrativa volta no tempo por meio das recordações do narrador. Língua Portuguesa Concluindo Ao produzir uma narração o escritor deve estar atento à todas as etapas. Dando ênfase ao elemento que se quer destacar. Uma boa dica é: observar os bons romancistas e contistas, voltando a atenção para seus roteiros, na forma como trabalham os elementos em suas narrativas. A Gramática na Narração A narração pressupõe mudanças, pois há o desenrolar dos fatos e acontecimentos, dessa forma os verbos de ação predominam nos textos narrativos. Descrição Na descrição não há sucessão de acontecimentos no tempo, de sorte que não haverá transformações de estado da pessoa, coisa ou ambiente que está sendo descrito diferentemente da narração, mas sim a apresentação pura e simples do estado do ser descrito em um determinado momento. A descrição se caracteriza por ser o retrato de pessoas, objetos ou cenas. Para produzir o retrato de um ser, de um objeto ou de uma cena, podemos utilizar a linguagem não-verbal, como no caso das fotos, pinturas e gravuras, ou a linguagem verbal (oral ou escrita). A utilização de uma dessas linguagens não exclui necessariamente a outra: pense, por exemplo, nas fotos ou ilustrações com legendas, em que a linguagem verbal é utilizada como complemento da linguagem não-verbal. Pense também num anúncio de animal de estimação perdido em que, ao lado da descrição verbal, também seja apresentada, como complemento àquela informação, a sua foto. A Descrição Verbal A descrição verbal também trabalha com imagens, representadas por palavras devidamente organizadas em frases. Essas imagens podem ou não vir associadas a informações. Pode-se entender a descrição como um tipo de texto em que, por meio da enumeração de detalhes e da relação de informações, dados e características, vai-se construindo a imagem verbal daquilo que se pretende descrever. Observe que, no texto de Arthur Nestrovski, o autor enumera elementos constantes do trabalho de Sebastião Salgado, associando a eles informações que não estão presentes na foto. A descrição, entretanto, não se resume a uma enumeração pura e simples. Se assim fosse, a descrição de Arthur Nestrovski faz da foto de Sebastião Salgado nada nos esclareceria além daquilo da própria foto nos diz. É essencial revelar também traços distintivos, ou seja, aquilo que distingue o objeto descrito dos demais. Observe que, ao descrever a foto, o autor nos revela características que, talvez, não tivéssemos percebido quando a olhamos pela primeira vez, além das impressões que ela lhe causou. Uma observação Dificilmente você encontrará um texto exclusivamente descrito (isso ocorre em catálogos, manuais e demais textos instrucionais). O mais comum é haver trechos descritivos inseridos em textos narrativos e dissertativos. Em romances, por exemplo, que são textos narrativos por excelência, você pode perceber várias passagens descritivas, tanto de personagens como de ambientes. O Ponto de Vista O Ponto de vista é a posição que escolhemos para melhor observar o ser ou o objeto que vamos descrever. No entanto, nas descrições, além da posição física, é fundamental a atitude, ou seja, a predisposição psicológica que temos com relação àquilo que vamos descrever. o ponto de vista (físico e psicológico) que adotarmos acabará determinando os recursos expressivos (vocabulário, figuras, tipo de frase) que utilizaremos na descrição. O ponto de vista físico vai determinar a ordem da apresentação dos detalhes, que devem ser apresentados progressivamente. Observe o que diz Othon M. Garcia, em sua obra Comunicação em prosa moderna p. 217: Nunca é, por exemplo, boa norma apresentar todos os detalhes acumulados em um só período. Deve-se, ao contrário, oferecê-los ao leitor 54 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos pouco a pouco, verificando as partes focalizadas e associando-as ou interligando-as. Na descrição de uma pessoa, por exemplo, podemos, inicialmente, passar uma visão geral e depois, aproximando-se dela, a visão dos detalhes: como são seus olhos, seu nariz, sua boca, seu sorriso, o que esse sorriso revela (inquietação, ironia, desprezo, desespero...), etc. Na descrição de objetos, é importante que, além da imagem visual, sejam transmitidas ao leitor outras referências sensoriais, como as táteis (o objeto é liso ou áspero?), as auditivas (o som que ele emite é grave ou agudo?), as olfativas (o objeto exala algum cheiro?). A descrição de paisagens (uma planície, uma praia, por exemplo) ou de ambientes (como uma sala, um escritório) -- as cenas -- também não devem se limitar a uma visão geral. É preciso ressaltar seus detalhes, e isso não é percebido apenas pela visão. Certamente, numa paisagem ou ambiente haverá ruídos, sensações térmicas, cheiros, que deverão ser transmitidos ao leitor, evitando que a descrição se transforme numa fria e pouco expressiva fotografia. Também poderão integrar a cena pessoas, vultos, animais ou coisas, que lhe dão vida. É, portanto, fundamental destocar esses elementos. A finalidade da descrição, como você sabe, é apresentar-nos o retrato de um ser (uma pessoa, uma coisa, um lugar, uma paisagem, etc.) por meio dos traços que o tornam singular, característico, a ponto de ele não ser confundido com nenhum outro. O fato de o narrador apresentar sua visão pessoal da personagem por meio de juízos de valor (daí o caráter subjetivo da descrição) não deve ser considerado um defeito; na descrição não devemos nos limitar a fornecer ao leitor um retrato frio e sem vida. Ao contrário das fotografias e pinturas, a descrição deve apresentar o ser retratado progressivamente, de modo que os detalhes convirjam para uma imagem unificada daquilo que está sendo descrito. A descrição deve, pois, ir além do simples retrato: deve transmitir ao leitor uma visão pessoal ou uma interpretação do autor acerca daquilo que descreve, de modo a, por meio dos sentidos, nos transmitir uma imagem singular, original e criativa. Mesmo que, salvo a técnica ou científica, toda descrição revela, em maior ou menor grau, a impressão do autor sobre aquilo que descreve. deve ser denotativa. A Gramática da Descrição A descrição apresenta uma gramática muito particular: predominam as frases nominais, as orações centradas em predicados nominais (afinal, estamos descrevendo o " mundo das coisas"; falamos como as coisas são); os adjetivos ganham expressividade tanto na função de adjunto adnominal quanto na de predicativo; os períodos são curtos e prevalece a coordenação; quando há subordinação, predominam as orações adjetivas (adjuntos adnominais de um substantivo). Um recurso comum às descrições é a comparação (para que o interlocutor tenha mais elementos para montar a imagem do ser descrito); daí o emprego constante do conectivo como. Por não trabalhar com a sucessão temporal (como faz a narração), os verbos aparecem no presente (como as coisas são no momento da fala) ou no pretérito, com predomínio do imperfeito (como as coisas eram quando o observador as percebeu); quando há um marco temporal no passado, é possível o emprego do mais-que-perfeito. Coerência Textual Um texto pode ser incoerente em ou para determinada situação se seu autor não consegue inferir um sentido ou uma ideia através da articulação de suas frases e parágrafos e por meio de recursos linguísticos (pontuação, vocabulário, etc.). A coerência textual é a relação lógica entre as ideias, pois essas devem se complementar, é o resultado da não-contradição entre as partes do texto. A coerência de um texto inclui fatores como o conhecimento que o produtor e o receptor têm do assunto abordado no texto, conhecimento de mundo, o conhecimento que esses têm da língua que usam e intertextualidade. Pode-se concluir que texto coerente é aquele do qual é possível estabelecer sentido, é entendido como um princípio de interpretabilidade. Veja o exemplo: “As crianças estão morrendo de fome por causa da riqueza do país.” “Adoro sanduíche porque engorda.” Convém lembrar o que já dissemos anteriormente: excetuando as descrições técnicas ou científicas, dificilmente você encontrará uma descrição absolutamente objetiva, já que sempre haverá alguma interferência do autor com relação àquilo que está sendo descrito. É o grau dessa interferência que vai distinguir a descrição objetiva da subjetiva: nesta, a interferência do autor é sempre maior e costuma se caracterizar pela emissão de juízos de valor; naquela, o autor interfere menos, evita os juízos de valor e tento nos passar uma imagem mais próxima do real. As frases acima são contraditórias, não apresentam informações claras, portanto, são incoerentes. Como você pôde perceber, os bons escritores, ao descreverem um personagem, valorizam detalhes, às vezes pequenos e aparentemente insignificantes, que o individualizam: é o tipo de bigode ou de sobrancelha, o tipo de olho ou o modo de olhar, o vocabulário e o modo de falar, algum tique nervoso, etc. Também não apreendem a realidade apenas por meio da visão; apesar de se falar em "retrato verbal", uma boa descrição não pode prescindir das outras sensações. A percepção da realidade se dá por meio de visão, da audição, do olfato, do tato, da gustação. Por isso mesmo é comum encontrarmos sinestesias em textos descritivos. Os elementos de coesão determinam a transição de ideias entre as frases e os parágrafos. Descrição técnica Um tipo especial de descrição objetiva é a descrição técnica, que procura transmitir a imagem do objeto por meio de uma linguagem técnica, com vocabulário preciso, normalmente ligado a uma área da ciência. É o caso da descrição de peças e aparelhos, de experiências e fenômenos, do funcionamento de mecanismos, da redação de manuais de instrução e de artigos científicos. As palavras destacadas no texto têm o papel de ligar as partes do texto, podemos dizer que elas são responsáveis pela coesão do texto. Coesão Coesão é a conexão, ligação, harmonia entre os elementos de um texto. Percebemos tal definição quando lemos um texto e verificamos que as palavras, as frases e os parágrafos estão entrelaçados, um dando continuidade ao outro. Observe a coesão presente no texto a seguir: “Os sem-terra fizeram um protesto em Brasília contra a política agrária do país, porque consideram injusta a atual distribuição de terras. Porém o ministro da Agricultura considerou a manifestação um ato de rebeldia, uma vez que o projeto de Reforma Agrária pretende assentar milhares de sem-terra.” JORDÃO, R., BELLEZI C. Linguagens. São Paulo: Escala Educacional, 2007, 566 p. Há vários recursos que respondem pela coesão do texto, os principais são: - Nas descrições técnicas devem-se buscar a clareza e a precisão para que se alcance uma comunicação eficaz, objetiva e convincente, que não dê margem a interpretações variadas. Por isso, nestes textos, a linguagem Língua Portuguesa Palavras de transição: são palavras responsáveis pela coesão do texto, estabelecem a inter-relação entre os enunciados (orações, frases, parágrafos), são preposições, conjunções, alguns advérbios e locuções adverbiais. Veja algumas palavras e expressões de transição e seus respectivos 55 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos sentidos: - inicialmente (começo, introdução) - primeiramente (começo, introdução) - primeiramente (começo, introdução) - antes de tudo (começo, introdução) - desde já (começo, introdução) - além disso (continuação) - do mesmo modo (continuação) - acresce que (continuação) - ainda por cima (continuação) - bem como (continuação) - outrossim (continuação) - enfim (conclusão) - dessa forma (conclusão) - em suma (conclusão) - nesse sentido (conclusão) - portanto (conclusão) - afinal (conclusão) - logo após (tempo) - ocasionalmente (tempo) - posteriormente (tempo) - atualmente (tempo) - enquanto isso (tempo) - imediatamente (tempo) - não raro (tempo) - concomitantemente (tempo) - igualmente (semelhança, conformidade) - segundo (semelhança, conformidade) - conforme (semelhança, conformidade) - assim também (semelhança, conformidade) - de acordo com (semelhança, conformidade) - daí (causa e consequência) - por isso (causa e consequência) - de fato (causa e consequência) - em virtude de (causa e consequência) - assim (causa e consequência) - naturalmente (causa e consequência) - então (exemplificação, esclarecimento) - por exemplo (exemplificação, esclarecimento) - isto é (exemplificação, esclarecimento) - a saber (exemplificação, esclarecimento) - em outras palavras (exemplificação, esclarecimento) - ou seja (exemplificação, esclarecimento) - quer dizer (exemplificação, esclarecimento) - rigorosamente falando(exemplificação, esclarecimento). - Coesão por referência: existem palavras que têm a função de fazer referência, são elas: - pronomes pessoais: eu, tu, ele, me, te, os... - pronomes possessivos: meu, teu, seu, nosso... - pronomes demonstrativos: este, esse, aquele... - pronomes indefinidos: algum, nenhum, todo... - pronomes relativos: que, o qual, onde... - advérbios de lugar: aqui, aí, lá... - Coesão por substituição: substituição de um nome (pessoa, objeto, lugar etc.), verbos, períodos ou trechos do texto por uma palavra ou expressão que tenha sentido próximo, evitando a repetição no corpo do texto. Ex: Porto Alegre pode ser substituída por “a capital gaúcha”; Castro Alves pode ser substituído por “O Poeta dos Escravos”; João Paulo II: Sua Santidade; Vênus: A Deusa da Beleza. Assim, a coesão confere textualidade aos enunciados agrupados em conjuntos. Por Marina Cabral Parágrafo Os textos em prosa, sejam eles narrativos, descritivos ou dissertativos, são estruturados geralmente em unidades menores, os parágrafos, identificados por um ligeiro afastamento de sua primeira linha em relação à margem esquerda da folha. Possuem extensão variada: há parágrafos Língua Portuguesa longos e parágrafos curtos. O que vai determinar sua extensão é a unidade temática, já que cada ideia exposta no texto deve corresponder a um parágrafo. "O parágrafo é uma unidade de composição, constituída por um ou mais de um período em que desenvolve determinada ideia central, ou nuclear, a que se agregam outras, secundárias, intimamente relacionadas pelo sentido e logicamente decorrentes dela." [GARCIA, Othon M. Comunicação em prosa moderna. 7.ed. Rio de Janeiro: FGV, 1978, p. 203.] Essa definição não se aplica a todo o tipo de parágrafo: trata-se de um modelo - denominado parágrafo-padrão - que, por ser cultivado por bons escritores modernos, o aluno poderá (e até deverá) imitar: Muito comum nos textos de natureza dissertativa, que trabalham com ideias e exigem maior rigor e objetividade na composição, o parágrafopadrão apresente a seguinte estrutura: a) introdução - também denominada tópico fasal, é constituída de uma ou duas frases curtas, que expressam, de maneira sintética, a ideia principal do parágrafo, definindo seu objetivo; b) desenvolvimento - corresponde a uma ampliação do tópico frasal, com apresentação de ideias secundárias que o fundamentam ou esclarecem; c) conclusão - nem sempre presente, especialmente nos parágrafos mais curtos e simples, a conclusão retoma a ideia central, levando em consideração os diversos aspectos selecionados no desenvolvimento. Nas dissertações, os parágrafos são estruturados a partir de uma ideia que normalmente é apresentada em sua introdução, desenvolvida e reforçada por uma conclusão. Os Parágrafos na Dissertação Escolar As dissertações escolares, normalmente, costumam ser estruturadas em quatro ou cinco parágrafos (um parágrafo para a introdução, dois ou três para o desenvolvimento e um para a conclusão). É claro que essa divisão não é absoluta. Dependendo do tema proposto e da abordagem que se dê a ele, ela poderá sofrer variações. Mas é fundamental que você perceba o seguinte: a divisão de um texto em parágrafos (cada um correspondendo a uma determinada ideia que nele se desenvolve) tem a função de facilitar, para quem escreve, a estruturação coerente do texto e de possibilitar, a quem lê, uma melhor compreensão do texto em sua totalidade. Parágrafo Narrativo Nas narrações, a ideia central do parágrafo é um incidente, isto é, um episódio curto. Nos parágrafos narrativos, há o predomínio dos verbos de ação que se referem a personagens, além de indicações de circunstâncias relativas ao fato: onde ele ocorreu, quando ocorreu, por que ocorreu, etc. O que falamos acima aplica-se ao parágrafo narrativo propriamente dito, ou seja, aquele que relata um fato (lembrando que podemos ter, em um texto narrativo, parágrafos descritivos e dissertativos). Nas narrações existem também parágrafos que servem para reproduzir as falas dos personagens. No caso do discurso direto (em geral antecedido por dois-pontos e introduzido por travessão), cada fala de um personagem deve corresponder a um parágrafo para que essa fala não se confunda com a do narrador ou com a de outro personagem. Parágrafo Descritivo A ideia central do parágrafo descritivo é um quadro, ou seja, um fragmento daquilo que está sendo descrito (uma pessoa, uma paisagem, um ambiente, etc.), visto sob determinada perspectiva, num determinado momento. Alterado esse quadro, teremos novo parágrafo. O parágrafo descritivo vai apresentar as mesmas características da descrição: predomínio de verbos de ligação, emprego de adjetivos que caracterizam o que está sendo descrito, ocorrência de orações justapostas ou coordenadas. Fonte: http://www.brasilescola.com/redacao/paragrafo.htm 56 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos 3. SEMÂNTICA. Quanto à significação, as palavras podem ser: 1. Sinônimas - quando apresentam sentidos semelhantes: falecer e morrer, belo e bonito; longe e distante, etc. 2. Antônimas - quando têm significação oposta: triste e alegre, bondade e maldade, riqueza e pobreza. 3. Homônimas - quando são escritas ou pronunciadas de modo idêntico mas são diferentes quanto ao significado. Os homônimos podem ser: a) perfeitos - quando possuem a mesma grafia (homógrafos) e a mesma pronúncia (homófonos): cura (padre) - cura (do v. curar) verão (estação) - verão (verbo ver) são (sadio) - são (verbo ser) b) imperfeitos - quando têm a mesma grafia mas pronúncia diferente (homógrafos) ou a mesma pronúncia mas grafia diferente (homófonos). Exemplos: selo (substantivo) - selo (verbo selar) / ele (pronome) - ele (letra) 4. Parônimas - quando se assemelham na forma mas têm significados diferentes. Exemplos: descriminar (inocentar) - discriminar (distinguir) / discente (relativo a alunos) - docente (relativo a professores) DENOTAÇAO E CONOTAÇAO A denotação é a propriedade que possui uma palavra de limitar-se a seu próprio conceito, de trazer apenas o seu significado primitivo, original. A conotação é a propriedade que possui uma palavra de ampliar-se no seu campo semântico, dentro de um contexto, podendo causar várias interpretações. Observe os exemplos: Denotação As estrelas do céu. Vesti-me de verde. O fogo do isqueiro. Conotação As estrelas do cinema. O jardim vestiu-se de flores. O fogo da paixão. SENTIDO PRÓPRIO E SENTIDO FIGURADO As palavras podem ser empregadas no sentido próprio ou no sentido figurado: Construí um muro de pedra - sentido próprio Maria tem um coração de pedra – sentido figurado. A água pingava lentamente – sentido próprio. 6. FIGURAS DE LINGUAGEM Consideradas pelos autores clássicos gregos e romanos como integrantes da arte da retórica, de grande importância literária, as figuras de linguagem contribuem também para a evolução da língua. Figuras de linguagem são maneiras de falar diferentes do cotidiano comum, com o fim de chamar a atenção por meio de expressões mais vivas. Visa também dar relevo ao valor autônomo do signo linguístico, o que é característica própria da linguagem literária. As figuras podem ser de dicção (ou metaplasmos), quando dizem respeito à própria articulação dos vocábulos; de palavra (ou tropos), quando envolvem a significação dos termos empregados; de pensamento, que ocorre todas as vezes que se apresenta caprichosamente a linguagem espiritual; ou de construção, quando é conseguida por meios sintáticos. Língua Portuguesa Metaplasmos. Todas as figuras que acrescentam, suprimem, permutam ou transpõem fonemas nas palavras são metaplasmos. Assim, por exemplo, mui em vez de muito; enamorado, em vez de namorado; cuidoso, em vez de cuidadoso; desvario, em vez de desvairo. Figuras de palavras. As principais figuras de palavras são a metáfora, a metonímia e o eufemismo. Recurso essencial na poesia, a metáfora é a transferência de um termo para outro campo semântico, por uma comparação subentendida (como por exemplo quando se chama uma pessoa astuta de "águia"). A metonímia consiste em designar um objeto por meio de um termo designativo de outro objeto, que tem com o primeiro uma dentre várias relações: (1) de causa e efeito (trabalho, por obra); (2) de continente e conteúdo (garrafa, por bebida); (3) lugar e produto (porto, por vinho do Porto); (4) matéria e objeto (cobre, por moeda de cobre); (5) concreto e abstrato (bandeira, por pátria); (6) autor e obra (um Portinari, por um quadro pintado por Portinari); (7) a parte pelo todo (vela, por embarcação). O eufemismo é a expressão que suaviza o significado inconveniente de outra, como chamar uma pessoa estúpida de "pouco inteligente", ou "descuidado", ao invés de "grosseiro". Figuras de construção e de pensamento. Tanto as figuras de construção quanto as de pensamento são às vezes englobadas como "figuras literárias". As primeiras são: assindetismo (falta de conectivos), sindetismo (abuso de conectivos), redundância (ou pleonasmo), reticência (ou interrupção), transposição (ou anástrofe, isto é, a subversão da ordem habitual dos termos). As principais figuras de pensamento são a comparação (ou imagem), a antítese (ou realce de pensamentos contraditórios), a gradação, a hipérbole (ou exagero, como na frase: "Já lhe disse milhares de vezes"), a lítotes (ou diminuição, por humildade ou escárnio, como quando se diz que alguém "não é nada tolo", para indicar que é esperto). Figuras de sintaxe. Quando se busca maior expressividade, muitas vezes usam-se lacunas, superabundâncias e desvios nas estruturas da frase. Nesse caso, a coesão gramatical dá lugar à coesão significativa. Os processos que ocorrem nessas particularidades de construção da frase chamam-se figuras de sintaxe. As mais empregadas são a elipse, o zeugma, o anacoluto, o pleonasmo e o hipérbato. Na elipse ocorre a omissão de termos, facilmente depreendidos do contexto geral ou da situação ("Sei que [tu] me compreendes."). Zeugma é uma forma de elipse que consiste em fazer participar de dois ou mais enunciados um termo expresso em apenas um deles ("Eu vou de carro, você [vai] de bicicleta."). O anacoluto consiste na quebra da estrutura regular da frase, interrompida por outra estrutura, geralmente depois de uma pausa ("Quem o feio ama, bonito lhe parece."). O pleonasmo é a repetição do conteúdo significativo de um termo, para realçar a ideia ou evitar ambiguidade ("Vi com estes olhos!"). Hipérbato é a inversão da ordem normal das palavras na oração, ou das orações no período, com finalidade expressiva, como na abertura do Hino Nacional Brasileiro: "Ouviram do Ipiranga as margens plácidas / de um povo heróico o brado retumbante. ("As margens plácidas do Ipiranga ouviram o brado retumbante de um povo heróico.") ©Encyclopaedia Britannica do Brasil Publicações Ltda. Metaplasmo As palavras, tanto no tempo quanto no espaço, estão sujeitas a alterações fonéticas, que chegam por vezes a desfigurá-las. Só se admite que a palavra "cheio" era, em sua origem latina, o vocábulo plenus, porque leis fonéticas e documentos provam essa identidade. Metaplasmo é a alteração fonética que ocorre na evolução dos fonemas, dos vocábulos e até das frases. Os metaplasmos que dizem respeito aos fonemas são vários. Na transformação do latim em português alguns foram frequentíssimos, como o abrandamento, a queda, a simplificação e a vocalização. No caso do abrandamento, as consoantes fortes (proferidas sem voz) tendem a ser proferidas com voz, quando intervocálicas (lupus > lobo, defensa > defesa). Na queda, as consoantes brandas tendem a desaparer na mesma posição (luna > lua, gelare > gear). Excetuam-se m, r, e por vezes g (amare > amar, legere > ler, regere > reger). O b, excetuando-se também, muda-se em v (debere > dever). Ocorre a simplificação quando as consoantes geminadas reduzem-se a singelas (bucca > boca, caballus > cavalo). O atual digrama ss não constitui exceção, porque pronunciado simplesmente como ç (passus > passo). 57 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos Quanto ao rr, para muitos conserva a geminação, na pronúncia trilada, como no castelhano (terra > terra); para outros os dois erres se simplificam num r uvular, muito próximo do r grasseyé francês. • • Consiste a vocalização na troca das consoantes finais de sílabas interiores em i, ou u: (acceptus > aceito, absente > ausente). Muitos brasileiros estendem isso ao l, como em "sol", que proferem "çóu", criando um ditongo que não existe em português. • • • • Os vocábulos revelam, em sua evolução, metaplasmos que se classificam como de aumento, de diminuição, e de troca. Como exemplos de acréscimos anotam-se os fonemas que se agregam às antigas formas. Em "estrela" há um e inicial, e mais um r, que não havia no originário stella. Observem-se essas evoluções: foresta > floresta, ante > antes. "Brata", oriundo de blatta, diz-se atualmente "barata". Decréscimos são supressões como as observadas na transformação de episcopus em "bispo". Ou em amat > ama, polypus > polvo, enamorar > namorar. Apontam-se trocas em certas transformações. Note-se a posição do r em: pigritia > preguiça, crepare > quebrar, rabia > raiva. Os acentos também se deslocam às vezes, deslizando para a frente (produção), como em júdice > juiz, ou antecipando-se (correpção), como em amassémus > amássemos. A crase (ou fusão) é um caso particular de diminuição, característico aliás da língua portuguesa, e consiste em se reduzirem duas ou três vogais consecutivas a uma só: avoo > avô, avoa > avó, aa > à, maior > mor, põer > pôr. A crase é também normal em casos como "casa amarela" (káz ãmáréla). Os metaplasmos são, em literatura, principalmente na poesia, figuras de dicção. Os poetas apelam para as supressões, para as crases, para os hiatos, como para recursos de valor estilístico. A um poeta é lícito dizer no Brasil: "E o rosto of'rece a ósculos vendidos" (Gonçalves Dias). Quando Bilac versifica: "Brenha rude, o luar beija à noite uma ossada" dá ao encontro u-a um tratamento diferente daquele que lhe notamos adiante em: "Contra esse adarve bruto em vão rodavam "no ar". No ar reduzido a um ditongo constitui uma sinérese. ©Encyclopaedia Britannica do Brasil Publicações Ltda. FIGURAS DE ESTILO METÁFORA = significa transposição. Consiste no uso de uma palavra ou expressão em outro sentido que não o próprio, fundamentando-se na íntima relação de semelhança entre coisas e fatos. A metáfora é sempre uma imagem, isto é, representação mental de uma realidade sensível. É uma espécie de comparação latente ou abreviada. Por exemplo: Paulo é um touro. COMPARAÇÃO = consiste em comparar dois termos, em que vêm expressos termos comparativos, constituindo-se em intermediário entre o sentido próprio e o figurado. Por exemplo: Paulo é forte como um touro. METONÍMIA = significa mudança de nome. Consiste na troca de um nome por outro com o qual esteja em íntima relação por uma circunstância, de modo que um implique o outro. Há metonímia quando se emprega: • o efeito pela causa = Sócrates tomou a morte(= o veneno). • a causa pelo efeito = Vivo do meu trabalho(= do produto de meu trabalho). • o autor pela obra = Eu li Castro Alves(= a obra de Castro Alves). • o continente pelo conteúdo = Traga-me um copo d’água(= a água do copo). • a marca pelo produto = Comprei um gol(= carro). • o conteúdo pelo continente = As ondas fustigavam a areia(= a praia). • o instrumento pela pessoa = Ele é um bom garfo(= comilão). • o sinal pela coisa significada = A cruz dominará o Oriente(= Cristianismo). • o lugar pelo produto = Ele só fuma Havana(= cigarro da cidade de Havana). SINÉDOQUE = consiste em alcançar ou restringir a significação própria de uma palavra. É o emprego do mais pelo menos ou vice-versa, isto é, a troca de um nome pelo outro de modo que um contenha o outro. • a parte pelo todo = No horizonte surgia uma vela(= um navio). • o todo pela parte = O mundo é egoísta(= os homens). Língua Portuguesa o singular pelo plural = O homem é mortal(= os homens). a espécie pelo gênero = Ganhei o pão com o suor do rosto(= alimento). o indivíduo pela classe = Ele é um Atenas(= cidade culta). a espécie pelo indivíduo = No entender do Apóstolo…(São Paulo). a matéria pelo instrumento = Ela possui lindos bronzes(= objetos). o abstrato pelo concreto = A audácia vencerá(= os audaciosos). CATACRESE = é o desvio da significação de uma palavra por outra, ante a inexistência de vocábulo apropriado. Origina-se da semelhança formal entre dois objetos, dois seres. É uma metáfora estereotipada. Por exemplo: Dente de alho; pernas da mesa. ELIPSE = é a omissão de um termo da frase facilmente subentendido. Por exemplo: "Na terra tanta guerra, tanto engano, tanta necessidade aborrecida, no mar tanta tormenta e tanto engano"(Camões). Os casos mais comuns são de verbos (ser e haver), a conjunção integrante(que), a preposição(de) das orações subordinadas substantivas indiretas e completivas nominais, sujeito oculto. ZEUGMA = é a omissão de um termo já expresso anteriormente na frase. Por exemplo: Nem ele entende a nós, nem nós a ele. PLEONASMO = consiste na repetição de uma mesma ideia por meio de vocábulos ou expressões diferentes. Por exemplo: Resta-me a mim somente uma esperança. POLISSÍNDETO = é a repetição de uma conjunção. Por exemplo: E rola, e rebola, como uma bola. ANACOLUTO = consiste na interrupção do esquema sintático inicial da frase, que termina por outro esquema sintático. Por exemplo: Este, o rei que têm não foi nascido príncipe(Camões). ONOMATOPEIA = consiste no uso de palavras que imitam o som ou a voz natural dos seres. Graças a seu valor descritivo, é também excelente subsídio da linguagem afetiva. Por exemplo: Os sinos bimbalhavam ruidosamente. RETICÊNCIA = consiste na proposital suspensão do pensamento, quando se julga o silêncio mais expressivo que as palavras. Por exemplo: Nós dois … e, entre nós dois, implacável e forte. SILEPSE = concordância ideológica. A concordância não é feita com o elemento gramatical expresso, mas sim com a ideia, com o sentido real. A silepse pode ser: de gênero = Vossa Majestade mostrou-se generoso. (V.Majestade = feminino e generoso = masculino); de número = O povo lhe pediram que ficasse. (o povo = singular e pediram = plural); de pessoa = Os brasileiros somos nós.(os brasileiros = 3ª pessoa e somos = 1ª pessoa). ANTÍTESE = consiste na exposição de uma ideia através de conceitos ou pensamentos opostos, quer fazendo confrontos, quer associando-os. Por exemplo: Buscas a vida, e eu a morte; procuras a luz, e eu as trevas. IRONIA = consiste no uso de uma expressão, pela qual dizemos o contrário do que pensamos com intenção sarcástica e entonação apropriada. Por exemplo: A excelente D. Celeste era mestra na arte de judiar dos alunos. EUFEMISMO = consiste no uso de uma expressão em sentido figurado para suavizar, atenuar uma expressão rude ou desagradável. Por exemplo: Ficou rico por meios ilícitos (= roubou). HIPÉRBOLE = consiste em exagerar a realidade, a fim de impressionar o espírito de quem ouve. Por exemplo: Ele se afogava num dilúvio de cartas. PROSOPOPEIA = consiste na personificação de coisas e evocação de deuses ou de mortos. Por exemplo: As estrelas disseram-me: aqui estamos. ANTONOMÁSIA = substituição de um nome próprio por um nome comum, por uma apelido ou por um título que tornou a pessoa conhecida. Por exemplo: O Mártir da Inconfidência (para Tiradentes). PERÍFRASE = rodeio de palavras, circunlóquio: por exemplo: A mais 58 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos antiga das profissões (a prostituição). SINESTESIA = figura que se baseia na soma de sensações percebidas por diferentes órgãos dos sentidos. Por exemplo: A ondulação sonora e táctil entrava pelos meus ouvidos. PARADOXO = expressão contraditória. Por exemplo: Ia divina, num simples vestido roxo, que a vestia como se a despisse (Raul Pompéia). APÓSTROFE = é uma invocação, um chamado emotivo. Por exemplo: Deuses impassíveis… Por que é que nos criastes? (Antero de Quental). GRADAÇÃO = é a disposição das ideias numa ordem gradativa. Por exemplo: Homens simples, fortes, bravos… hoje míseros escravos sem ar, sem luz, sem razão… (Castro Alves). ASSÍNDETO = é a ausência de conectivos numa sequência de frases. Por exemplo: Destrançou os cabelos, soltou-os, trançou-os de novo (Pedro Rabelo). HIPÉRBATO = é uma inversão dos termos da frase, uma alteração na ordem direta. Por exemplo: Já da morte o palor me cobre o rosto (Álvares de Azevedo). ANÁFORA = é a repetição de um termo no início das frases ou versos. Por exemplo: Tem mais sombra no encontro que na espera. Tem mais samba a maldade que a ferida (Chico Buarque de Holanda). ALITERAÇÃO = é a repetição de sons consonantais iguais ou semelhantes. Por exemplo: E as cantilenas de serenos sons amenos fogem fluidas, fluindo à fina flor dos fenos (Eugênio de Castro). ASSONÂNCIA = é a repetição de sons vocálicos iguais ou semelhantes. Por exemplo: Até amanhã, sou Ana da cama, da cana, fulana, sacana (Chico Buarque de Holanda). PARANOMÁSIA = é o encontro de duas palavras muito semelhantes quanto à forma. Por exemplo: Ser capaz, como um rio, (…) de lavar do límpido a mágoa da mancha (Thiago de Mello). Fonte: http://www.micropic.com.br/noronha/grama_fig.htm ELEMENTOS DA COMUNICAÇÃO A comunicação verbal se processa da seguinte forma: o emissor envia mensagem ao receptor. Para que possa ser compreendida, a mensagem requer um contexto, isto é, uma situação a que ela se refere; um código pelo menos parcialmente comum entre o emissor e o receptor e, finalmente, um canal que torne possível a comunicação. No ato de comunicação verbal, podemos dar maior ênfase a um fator do que a outro. Daí a existência de seis funções da linguagem: Observe a força expressiva dos verbos no modo imperativo na tentativa de influenciar o comportamento do receptor. A função referencial centraliza -se no contexto, no referente, e tem por finalidade a própria informação, procurando transmitir dados da realidade de maneira objetiva, utiliza, Sobretudo, a denotação. “O plano econômico divulgado pelo governo é relevante, por repor a reforma fiscal na agenda do dia, mas não passa de uma tentativa de pacto entre União, Estados e Municípios contra o contribuinte”. (Folha de São Paulo, 08/11/92) A função fática centraliza -se no canal e tem por finalidade estabelecer, prolongar ou interromper o processo de comunicação. Quando atendemos ao telefone e dizemos “alô”. Estamos fazendo uso dessa função da linguagem. Veja um exemplo: - Como vai? - Tudo bem! - Claro! Sem dúvida... - Sabe... hum!.., hum! Tá me entendendo? - Claro! é isso aí. A função metalinguística concentra-se no próprio código: procura falar do próprio código, ou verificar-se ele é comum ao emissor e ao receptor. o texto abaixo serve como exemplo de uso dessa função de linguagem: - O médico disse que eu estou com um pólipo no intestino. - Mas o que é pólipo? - Pólipo é um tumor pediculado. - E o que é pediculado? - É um tumor em forma de pedículo. - Mas o que é pedículo? -...Deixa para lá... de qualquer forma, é bom mesmo você ir tirar esse “pólipo”. Dizemos que há metalinguagem quando se utiliza um código para se falar dele próprio. Assim, um filme que discorre sobre o próprio cinema, um poema que fala sobre a própria poesia, são exemplos de utilização da metalinguagem. A função poética centraliza -se na própria mensagem. É importante saber que dificilmente você encontrará um texto que ocorra apenas uma única função da linguagem. Um mesmo texto pode apresentar diversas funções da linguagem. Mas sempre haverá uma predominante. PROVA SIMULADA 01. (A) (B) (C) (D) (E) Assinale a alternativa correta quanto ao uso e à grafia das palavras. Na atual conjetura, nada mais se pode fazer. O chefe deferia da opinião dos subordinados. O processo foi julgado em segunda estância. O problema passou despercebido na votação. Os criminosos espiariam suas culpas no exílio. 02. (A) (B) (C) (D) (E) A alternativa correta quanto ao uso dos verbos é: Quando ele vir suas notas, ficará muito feliz. Ele reaveu, logo, os bens que havia perdido. A colega não se contera diante da situação. Se ele ver você na rua, não ficará contente. Quando você vir estudar, traga seus livros. A função conativa centraliza -se no receptor, na segunda pessoa (com quem está falando), procurando influenciá-lo. O uso do imperativo é a característica dessa função da linguagem. 03. (A) (B) (C) (D) (E) O particípio verbal está corretamente empregado em: Não estaríamos salvados sem a ajuda dos barcos. Os garis tinham chego às ruas às dezessete horas. O criminoso foi pego na noite seguinte à do crime. O rapaz já tinha abrido as portas quando chegamos. A faxineira tinha refazido a limpeza da casa toda. Os anúncios publicitários, na intenção de convencer o receptor, utilizam em larga a função conativa. 04. Assinale a alternativa que dá continuidade ao texto abaixo, em conformidade com a norma culta. . Emotiva . Conativa . Referencial . Fática . Metalinguística . Poética A função emotiva centraliza -se no próprio emissor, na primeira pessoa do discurso, procurando expressar sentimentos e emoções. O uso de interjeições e sinais de pontuação, com o ponto de exclamação e as reticências, é característica dessa função da linguagem. Ex: meu amor, tem dó! Ah! morena, tem pena... Ex: não deixe a peteca cair. Língua Portuguesa 59 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO (A) (B) (C) (D) (E) 05. (A) (B) (C) (D) (E) A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos Nem só de beleza vive a madrepérola ou nácar. Essa substância do interior da concha de moluscos reúne outras características interessantes, como resistência e flexibilidade. Se puder ser moldada, daria ótimo material para a confecção de componentes para a indústria. Se pudesse ser moldada, dá ótimo material para a confecção de componentes para a indústria. Se pode ser moldada, dá ótimo material para a confecção de componentes para a indústria. Se puder ser moldada, dava ótimo material para a confecção de componentes para a indústria. Se pudesse ser moldada, daria ótimo material para a confecção de componentes para a indústria. O uso indiscriminado do gerúndio tem-se constituído num problema para a expressão culta da língua. Indique a única alternativa em que ele está empregado conforme o padrão culto. Após aquele treinamento, a corretora está falando muito bem. Nós vamos estar analisando seus dados cadastrais ainda hoje. Não haverá demora, o senhor pode estar aguardando na linha. No próximo sábado, procuraremos estar liberando o seu carro. Breve, queremos estar entregando as chaves de sua nova casa. (C) (D) (E) 12. (A) (B) (C) (D) (E) 13. 06. (A) (B) (C) (D) (E) De acordo com a norma culta, a concordância nominal e verbal está correta em: As características do solo são as mais variadas possível. A olhos vistos Lúcia envelhecia mais do que rapidamente. Envio-lhe, em anexos, a declaração de bens solicitada. Ela parecia meia confusa ao dar aquelas explicações. Qualquer que sejam as dúvidas, procure saná-las logo. (A) (B) (C) (D) (E) 14. 07. (A) (B) (C) (D) (E) Assinale a alternativa em que se respeitam as normas cultas de flexão de grau. Nas situações críticas, protegia o colega de quem era amiquíssimo. Mesmo sendo o Canadá friosíssimo, optou por permanecer lá durante as férias. No salto, sem concorrentes, seu desempenho era melhor de todos. Diante dos problemas, ansiava por um resultado mais bom que ruim. Comprou uns copos baratos, de cristal, da mais malíssima qualidade. Nas questões de números 08 e 09, assinale a alternativa cujas palavras completam, correta e respectivamente, as frases dadas. 08. Os pesquisadores trataram de avaliar visão público financiamento estatal ciência e tecnologia. (A) à ... sobre o ... do ... para (B) a ... ao ... do ... para (C) à ... do ... sobre o ... a (D) à ... ao ... sobre o ... à (E) a ... do ... sobre o ... à (A) (B) (C) (D) (E) 15. (A) (B) (C) (D) (E) 16. 09. (A) (C) 10. (A) (B) (C) (D) (E) 11. (A) (B) Quanto perfil desejado, com vistas qualidade dos candidatos, a franqueadora procura ser muito mais criteriosa ao contratá-los, pois eles devem estar aptos comercializar seus produtos. ao ... a ... à (B) àquele ... à ... à àquele...à ... a (D) ao ... à ... à (E) àquele ... a ... a Assinale a alternativa gramaticalmente correta de acordo com a norma culta. Bancos de dados científicos terão seu alcance ampliado. E isso trarão grandes benefícios às pesquisas. Fazem vários anos que essa empresa constrói parques, colaborando com o meio ambiente. Laboratórios de análise clínica tem investido em institutos, desenvolvendo projetos na área médica. Havia algumas estatísticas auspiciosas e outras preocupantes apresentadas pelos economistas. Os efeitos nocivos aos recifes de corais surge para quem vive no litoral ou aproveitam férias ali. A frase correta de acordo com o padrão culto é: Não vejo mal no Presidente emitir medidas de emergência devido às chuvas. Antes de estes requisitos serem cumpridos, não receberemos reclamações. Língua Portuguesa (A) (B) (C) (D) (E) 17. (A) (B) 60 Para mim construir um país mais justo, preciso de maior apoio à cultura. Apesar do advogado ter defendido o réu, este não foi poupado da culpa. Faltam conferir três pacotes da mercadoria. A maior parte das empresas de franquia pretende expandir os negócios das empresas de franquia pelo contato direto com os possíveis investidores, por meio de entrevistas. Esse contato para fins de seleção não só permite às empresas avaliar os investidores com relação aos negócios, mas também identificar o perfil desejado dos investidores. (Texto adaptado) Para eliminar as repetições, os pronomes apropriados para substituir as expressões: das empresas de franquia, às empresas, os investidores e dos investidores, no texto, são, respectivamente: seus ... lhes ... los ... lhes delas ... a elas ... lhes ... deles seus ... nas ... los ... deles delas ... a elas ... lhes ... seu seus ... lhes ... eles ... neles Assinale a alternativa em que se colocam os pronomes de acordo com o padrão culto. Quando possível, transmitirei-lhes mais informações. Estas ordens, espero que cumpram-se religiosamente. O diálogo a que me propus ontem, continua válido. Sua decisão não causou-lhe a felicidade esperada. Me transmita as novidades quando chegar de Paris. O pronome oblíquo representa a combinação das funções de objeto direto e indireto em: Apresentou-se agora uma boa ocasião. A lição, vou fazê-la ainda hoje mesmo. Atribuímos-lhes agora uma pesada tarefa. A conta, deixamo-la para ser revisada. Essa história, contar-lha-ei assim que puder. Desejava o diploma, por isso lutou para obtê-lo. Substituindo-se as formas verbais de desejar, lutar e obter pelos respectivos substantivos a elas correspondentes, a frase correta é: O desejo do diploma levou-o a lutar por sua obtenção. O desejo do diploma levou-o à luta em obtê-lo. O desejo do diploma levou-o à luta pela sua obtenção. Desejoso do diploma foi à luta pela sua obtenção. Desejoso do diploma foi lutar por obtê-lo. Ao Senhor Diretor de Relações Públicas da Secretaria de Educação do Estado de São Paulo. Face à proximidade da data de inauguração de nosso Teatro Educativo, por ordem de , Doutor XXX, Digníssimo Secretário da Educação do Estado de YYY, solicitamos a máxima urgência na antecipação do envio dos primeiros convites para o Excelentíssimo Senhor Governador do Estado de São Paulo, o Reverendíssimo Cardeal da Arquidiocese de São Paulo e os Reitores das Universidades Paulistas, para que essas autoridades possam se programar e participar do referido evento. Atenciosamente, ZZZ Assistente de Gabinete. De acordo com os cargos das diferentes autoridades, as lacunas são correta e adequadamente preenchidas, respectivamente, por Ilustríssimo ... Sua Excelência ... Magníficos Excelentíssimo ... Sua Senhoria ... Magníficos Ilustríssimo ... Vossa Excelência ... Excelentíssimos Excelentíssimo ... Sua Senhoria ... Excelentíssimos Ilustríssimo ... Vossa Senhoria ... Digníssimos Assinale a alternativa em que, de acordo com a norma culta, se respeitam as regras de pontuação. Por sinal, o próprio Senhor Governador, na última entrevista, revelou, que temos uma arrecadação bem maior que a prevista. Indagamos, sabendo que a resposta é obvia: que se deve a uma A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO (C) (D) (E) 18. (A) (B) (C) (D) (E) A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos sociedade inerte diante do desrespeito à sua própria lei? Nada. O cidadão, foi preso em flagrante e, interrogado pela Autoridade Policial, confessou sua participação no referido furto. Quer-nos parecer, todavia, que a melhor solução, no caso deste funcionário, seja aquela sugerida, pela própria chefia. Impunha-se, pois, a recuperação dos documentos: as certidões negativas, de débitos e os extratos, bancários solicitados. O termo oração, entendido como uma construção com sujeito e predicado que formam um período simples, se aplica, adequadamente, apenas a: Amanhã, tempo instável, sujeito a chuvas esparsas no litoral. O vigia abandonou a guarita, assim que cumpriu seu período. O passeio foi adiado para julho, por não ser época de chuvas. Muito riso, pouco siso – provérbio apropriado à falta de juízo. Os concorrentes à vaga de carteiro submeteram-se a exames. Leia o período para responder às questões de números 19 e 20. O livro de registro do processo que você procurava era o que estava sobre o balcão. 19. No período, os pronomes o e que, na respectiva sequência, remetem a (A) processo e livro. (B) livro do processo. (C) processos e processo. (D) livro de registro. (E) registro e processo. 20. I. II. III. IV. (A) (B) (C) (D) (E) 21. I. II. III. IV. (A) (C) 22. (A) (B) (C) (D) (E) 23. (A) (B) (C) (D) (E) 24. Analise as proposições de números I a IV com base no período acima: há, no período, duas orações; o livro de registro do processo era o, é a oração principal; os dois quê(s) introduzem orações adverbiais; de registro é um adjunto adnominal de livro. Está correto o contido apenas em II e IV. III e IV. I, II e III. I, II e IV. I, III e IV. O Meretíssimo Juiz da 1.ª Vara Cível devia providenciar a leitura do acórdão, e ainda não o fez. Analise os itens relativos a esse trecho: as palavras Meretíssimo e Cível estão incorretamente grafadas; ainda é um adjunto adverbial que exclui a possibilidade da leitura pelo Juiz; o e foi usado para indicar oposição, com valor adversativo equivalente ao da palavra mas; em ainda não o fez, o o equivale a isso, significando leitura do acórdão, e fez adquire o respectivo sentido de devia providenciar. Está correto o contido apenas em II e IV. (B) III e IV. I, II e III. (D) I, III e IV. (E) II, III e IV. O rapaz era campeão de tênis. O nome do rapaz saiu nos jornais. Ao transformar os dois períodos simples num único período composto, a alternativa correta é: O rapaz cujo nome saiu nos jornais era campeão de tênis. O rapaz que o nome saiu nos jornais era campeão de tênis. O rapaz era campeão de tênis, já que seu nome saiu nos jornais. O nome do rapaz onde era campeão de tênis saiu nos jornais. O nome do rapaz que saiu nos jornais era campeão de tênis. O jardineiro daquele vizinho cuidadoso podou, ontem, os enfraquecidos galhos da velha árvore. Assinale a alternativa correta para interrogar, respectivamente, sobre o adjunto adnominal de jardineiro e o objeto direto de podar. Quem podou? e Quando podou? Qual jardineiro? e Galhos de quê? Que jardineiro? e Podou o quê? Que vizinho? e Que galhos? Quando podou? e Podou o quê? O público observava a agitação dos lanterninhas da plateia. Língua Portuguesa (A) (B) (C) (D) (E) 25. I. II. III. IV. V. (A) (C) 26. (A) (B) (C) (D) (E) 27. (A) (B) (C) (D) (E) 28. (A) (C) 29. (A) (B) (C) (D) (E) 30. (A) (B) (C) (D) (E) 61 Sem pontuação e sem entonação, a frase acima tem duas possibilidades de leitura. Elimina-se essa ambiguidade pelo estabelecimento correto das relações entre seus termos e pela sua adequada pontuação em: O público da plateia, observava a agitação dos lanterninhas. O público observava a agitação da plateia, dos lanterninhas. O público observava a agitação, dos lanterninhas da plateia. Da plateia o público, observava a agitação dos lanterninhas. Da plateia, o público observava a agitação dos lanterninhas. Felizmente, ninguém se machucou. Lentamente, o navio foi se afastando da costa. Considere: felizmente completa o sentido do verbo machucar; felizmente e lentamente classificam-se como adjuntos adverbiais de modo; felizmente se refere ao modo como o falante se coloca diante do fato; lentamente especifica a forma de o navio se afastar; felizmente e lentamente são caracterizadores de substantivos. Está correto o contido apenas em I, II e III. (B) I, II e IV. I, III e IV. (D) II, III e IV. (E) III, IV e V. O segmento adequado para ampliar a frase – Ele comprou o carro..., indicando concessão, é: para poder trabalhar fora. como havia programado. assim que recebeu o prêmio. porque conseguiu um desconto. apesar do preço muito elevado. É importante que todos participem da reunião. O segmento que todos participem da reunião, em relação a É importante, é uma oração subordinada adjetiva com valor restritivo. substantiva com a função de sujeito. substantiva com a função de objeto direto. adverbial com valor condicional. substantiva com a função de predicativo. Ele realizou o trabalho como seu chefe o orientou. A relação estabelecida pelo termo como é de comparatividade. (B) adição. conformidade. (D) explicação. (E) consequência. A região alvo da expansão das empresas, _____, das redes de franquias, é a Sudeste, ______ as demais regiões também serão contempladas em diferentes proporções; haverá, ______, planos diversificados de acordo com as possibilidades de investimento dos possíveis franqueados. A alternativa que completa, correta e respectivamente, as lacunas e relaciona corretamente as ideias do texto, é: digo ... portanto ... mas como ... pois ... mas ou seja ... embora ... pois ou seja ... mas ... portanto isto é ... mas ... como Assim que as empresas concluírem o processo de seleção dos investidores, os locais das futuras lojas de franquia serão divulgados. A alternativa correta para substituir Assim que as empresas concluírem o processo de seleção dos investidores por uma oração reduzida, sem alterar o sentido da frase, é: Porque concluindo o processo de seleção dos investidores ... Concluído o processo de seleção dos investidores ... Depois que concluíssem o processo de seleção dos investidores ... Se concluído do processo de seleção dos investidores... Quando tiverem concluído o processo de seleção dos investidores ... RESPOSTAS A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos 01. D 11. B 21. B 02. A 12. A 22. A 03. C 13. C 23. C 04. E 14. E 24. E 05. A 15. C 25. D 06. B 16. A 26. E 07. D 17. B 27. B 08. E 18. E 28. C 09. C 19. D 29. D 10. D 20. A 30. B _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ ___________________________________ _______________________________________________________ ___________________________________ _______________________________________________________ ___________________________________ _______________________________________________________ ___________________________________ _______________________________________________________ ___________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ Língua Portuguesa 62 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos BASE DE UM SISTEMA DE NUMERAÇÃO É o conjunto de nomes ou símbolos necessários para representar qualquer número. Base 7 - No sistema de base 7, os elementos de um conjunto são contados de 7 em 7, por meio dos algarismos 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6 e 7. Contandose os 365 dias do ano de 7 em 7, obtemos o número de semanas num ano. Base 5 - No sistema de base 5 ou quinário, contamos de 5 em 5, empregando os algarismos 0, 1, 2, 3, 4 e 5. Base 2 - No sistema de base 2 ou binário contamos de 2 em 2, utilizando apenas os algarismos 0 e 1. Os computadores eletrônicos empregam o sistema binário, traduzindo o algarismo 1 por uma lâmpada acesa (circuito fechado) e o algarismo 0 por uma lâmpada apagada (circuito aberto). E a leitura dos números é feita no quadro do computador de acordo com o que as lâmpadas acusam. 1.ARITMÉTICA:SISTEMAS DE NUMERAÇÃO; OPERAÇÕES E PROBLEMAS COM NÚMEROS NATURAIS; DIVISIBILIDADE, MÚLTIPLA E DIVISORES, M.M.C E M.D.C, CRITÉRIOS DE DIVISIBILIDADE, NÚMEROS PRIMOS; OPERAÇÕES E PROBLEMAS ENVOLVENDO NÚMEROS RACIONAIS NA FORMA FRACIONÁRIA E NA FORMA DECIMAL; VALOR ABSOLUTO. MÉDIAS: ARITMÉTICA SIMPLES, ARITMÉTICA PODERADA, GEOMÉTRICAS E HARMÔNICAS. NÚMEROS DECIMAIS Toda fração com denominador 10, 100, 1000,...etc, chama-se fração decimal. SISTEMA DE NUMERAÇÃO DECIMAL Ex: Numeração: Processo de representação dos números, utilizando-se símbolos e palavras. 3 4 7 , etc , , 10 100 100 Escrevendo estas frações na forma decimal temos: Sistema de numeração: É um sistema de contagem ou um conjunto de regras para indicarmos os números. 3 = três décimos, 10 4 = quatro centésimos 100 7 = sete milésimos 1000 Base de uma contagem: É o número de elementos do agrupamento que se faz para contar os elementos do conjunto. Ex.: Quando os palitos de uma caixa de fósforos são contados um a um, diz-se que foi empregada a base 1. Escrevendo estas frações na forma decimal temos: Sistema de número decimal Principio da posição decimal: Todo algarismo colocado imediatamente à esquerda do outro, representa unidade de ordem, imediatamente superiores a este (10 vezes maior) sendo que o primeiro algarismo à direita representa unidade simples. 3 =0,3 10 7 = 0,007 1000 Características fundamentais: 1) Base dez, na contagem. 2) Os dez algarismos: 1, 2, 3, 4, 5, 8, 7, 8, 9, O para formarem os numerais. 3) O princípio da posição decimal, para a colocação dos algarismos. Ordens: são as unidades, dezenas, centenas, milhares etc., também chamadas posições. Valor relativo ou posicional de um algarismo: É o número de unidades simples, dezenas, centenas, milhares, etc., que ele representa de acordo com sua posição no numeral. Valor absoluto de um algarismo: É o valor que ele representa quando considerado isoladamente. 8 1 9 7 ORDENS 7 = unidades – valor absoluto: 7, posicional: 7 9 = dezenas – valor absoluto: 9; posicional: 90 1 = centenas – valor absoluto: 1; posicional: 100 8 = milhares = valor absoluto: 8; posicional: 8000 4 = 0,04 100 Outros exemplos: 1) 34 = 3,4 10 2) 635 2187 = 6,35 3) =218,7 100 10 Note que a vírgula “caminha” da direita para a esquerda, a quantidade de casas deslocadas é a mesma quantidade de zeros do denominador. Exercícios. Representar em números decimais: 1) 35 10 Respostas: 2) 1) 3,5 473 100 2) 4,73 3) 430 1000 3) 0,430 Leitura de um número decimal Ex.: Nota: Os números podem ser representados utilizando-se outras bases que não a base decimal; tais bases formarão novos sistemas numéricos onde seus elementos diferirão daqueles constituintes do sistema decimal. Tomando-se um número de determinado sistema como referencial, pode-se realizar mudança de base determinando o numeral que lhe será correspondente na nova base. Nota: símbolo “zero” serve para indicar as ordens vazias. Enquanto os algarismos de um a nove são chamados de algarismos significativos, “zero” (0) é chamado algarismo insignificativo. O conjunto dos números 1, 2, 3, 4, ........,n, que surgiram naturalmente de um processo de contagem reunido ao conjunto formado pelo “zero” (O), forma o conjunto dos números naturais, que se escreve: N = {0, 1, 2, 3, 4, ......., n, ............} Matemática/Raciocínio Lógico 1 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos Exercícios 1) Transformar as frações em números decimais. OPERAÇÕES COM NÚMEROS DECIMAIS Adição e Subtração Coloca-se vírgula sob virgula e somam-se ou subtraem-se unidades de mesma ordem. Exemplo 1: 1) 2) 1) 3) 4) 5) Exemplo 2: 47,3 - 9,35 47,30 9,35 ______ 37,95 3) 2) 0,8 1 4 3) 0,25 2) 25,8 : 0,2 1) 4 2) 129 5) 200,0833.... 3) 35,07 Multiplicação de um número decimal por 10, 100, 1000 Para tornar um número decimal 10, 100, 1000..... vezes maior, deslocase a vírgula para a direita, respectivamente, uma, duas, três, . . . casas decimais. 2,75 x 10 = 27,5 6,50 x 100 = 650 0,125 x 100 = 12,5 2,780 x 1.000 = 2.780 0,060 x 1.000 = 60 0,825 x 1.000 = 825 DIVISÃO Para dividir os números decimais, procede-se assim: 1) iguala-se o número de casas decimais; 2) suprimem-se as vírgulas; 3) efetua-se a divisão como se fossem números inteiros. Multiplicação com números decimais Multiplicam-se dois números decimais como se fossem inteiros e separam-se os resultados a partir da direita, tantas casas decimais quantos forem os algarismos decimais dos números dados. Exemplo: 5,32 x 3,8 5,32 → 2 casas, x 3,8→ 1 casa após a virgula ______ 4256 1596 + ______ 20,216 → 3 casas após a vírgula Exemplos: ♦ 6 : 0,15 = 0,15 Dividindo 785 por 500 obtém-se quociente 1 e resto 285 Como 285 é menor que 500, acrescenta-se uma vírgula ao quociente e zeros ao resto ♦ 2 : 4 0,5 Como 2 não é divisível por 4, coloca-se zero e vírgula no quociente e zero no dividendo ♦ 0,35 : 7 = 0,350 7,00 350 : 700 = 0,05 Como 35 não divisível por 700, coloca-se zero e vírgula no quociente e um zero no dividendo. Como 350 não é divisível por 700, acrescenta-se outro zero ao quociente e outro ao dividendo 2) 629,9 DIVISÃO DE NÚMEROS DECIMAIS Divisão de um número decimal por 10, 100, 1000 Igualamos as casas decimais entre o dividendo e o divisor e quando o dividendo for menor que o divisor acrescentamos um zero antes da vírgula no quociente. Ex.: a) 3:4 3 |_4_ 30 0,75 20 0 Para tornar um número decimal 10, 100, 1000, .... vezes menor, desloca-se a vírgula para a esquerda, respectivamente, uma, duas, três, ... casas decimais. Exemplos: 25,6 : 10 = 2,56 04 : 10 = 0,4 315,2 : 100 = 3,152 018 : 100 = 0,18 0042,5 : 1.000 = 0,0425 0015 : 1.000 = 0,015 46 | 20 60 2,3 0 Obs.: Para transformar qualquer fração em número decimal basta dividir o numerador pelo denominador. Ex.: 2/5 = 2 | 5 , então 2/5=0,4 20 0,4 Matemática/Raciocínio Lógico 6,00 000 40 Igualam – se as casas decimais. Cortam-se as vírgulas.  7,85 : 5 = 7,85 : 5,00 785 : 500 = 1,57 Exercícios. Efetuar as operações: 1) 2,41 . 6,3 2) 173,4 . 3,5 + 5 . 4,6 3) 31,2 . 0,753 = 4 5 Efetuar as operações: 1,6 : 0,4 45,6 : 1,23 178 : 4,5-3,4.1/2 235,6 : 1,2 + 5 . 3/4 Respostas: 4) 37,855 Exercícios. Efetuar as operações: 1) 0,357 + 4,321 + 31,45 2) 114,37 - 93,4 3) 83,7 + 0,53 - 15, 3 Respostas: 1) 36,128 2) 20,97 3) 68,93 b) 4,6:2 4,6 |2,0 2) Respostas: 1) 0,2 10 + 0,453 + 2,832 10,000 + 0,453 2,832 _______ 13,285 Respostas: 1) 15,183 3) 23,4936 1 5 2 milhar centena dezena Unidade décisimples mo centésimo milésimo 1 000 100 10 1 0,01 0,001 0,1 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos • ∃x significo “existe x” é o quantificador existencial e significo “existe”. O símbolo ∃ | x significa “existe um único x”. LEITURA DE UM NÚMERO DECIMAL Procedemos do seguinte modo: 1º) Lemos a parte inteira (como um número natural). 2º) Lemos a parte decimal (como um número natural), acompanhada de uma das palavras: décimos, se houver uma ordem (ou casa) decimal centésimos, se houver duas ordens decimais; milésimos, se houver três ordens decimais. Exemplos: 1) 1,2 2) 12,75 3) 8,309 ADIÇÃO Lê-se: "um inteiro e dois décimos". Lê-se: "doze inteiros e setenta e cinco centésimos". Lê-se: "oito inteiros e trezentos e nove milésimos''. b) 0,38 c) 0,421 Comutativa ∀ a, b ∈ N, a + b = b + a Comutativa ∀ a, b ∈ N, a . b = b . a Associativo Associativa ∀ a, b, c ∈ N, a + (b + c) = (a + ∀ a, b, c ∈ N, a . (b . c) = (a b) + c . b) . c Elemento Neutro ∃ 0 ∈ N, tal que ∀ a ∈ N a+0=0+a=a Observações: 1) Quando a parte inteira é zero, apenas a parte decimal é lida. Exemplos: a) 0,5 Fechamento ∀ a, b ∈ N, a + b = c ∈ N MULTIPLICAÇÃO Fechamento ∀ a, b ∈ N, a . b = c ∈ N - Lê-se: "cinco décimos". - Lê-se: "trinta e oito centésimos". - Lê-se: "quatrocentos e vinte e um milésimos". Elemento Neutro ∃ 1 ∈ N, tal que ∀ a ∈ N a.1=1.a=a Distributiva da Multiplicação em Relação à Adição ∀ a, b, c ∈ N, a . (b + c) = a . b + a . c OPERAÇÕES COM NÚMEROS NATURAIS ADIÇÃO E SUBTRAÇÃO Veja a operação: 2 + 3 = 5 . 2) Um número decimal não muda o seu valor se acrescentarmos ou suprimirmos zeros â direita do último algarismo. Exemplo. 0,5 = 0,50 = 0,500 = 0,5000 " ....... A operação efetuada chama-se adição e é indicada escrevendo-se o sinal + (lê-se: “mais") entre os números. 3) Todo número natural pode ser escrito na forma de número decimal, colocando-se a vírgula após o último algarismo e zero (ou zeros) a sua direita. Exemplos: 34 = 34,00... 176 = 176,00... Os números 2 e 3 são chamados parcelas. 0 número 5, resultado da operação, é chamado soma. 2 → parcela + 3 → parcela 5 → soma NÚMEROS NATURAIS A reta dos números naturais Consideremos uma régua numerada de 1 a 30. Nela estão representados os números naturais de 1 a 30, ou seja, o conjunto dos números naturais de 1 a 30. O conjunto dos números naturais é infinito e é assim representado: N = {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 ,9, 10, 11, 12, .........} A adição de três ou mais parcelas pode ser efetuada adicionando-se o terceiro número à soma dos dois primeiros ; o quarto número à soma dos três primeiros e assim por diante. Sucessivas ampliações dos campos numéricos Você já tem algum conhecimento o respeito dos campos ou conjuntos numéricos com os quais iremos trabalhar nesta unidade. Mostraremos como se ampliam sucessivamente esses conjuntos, a partir do conjunto N, e também como se acrescentam outras propriedades para as operações como elementos dos novos conjuntos. Veja agora outra operação: 7 - 3 = 4 Quando tiramos um subconjunto de um conjunto, realizamos a operação de subtração, que indicamos pelo sinal - . → minuendo 7 - 3 → subtraendo → resto ou diferença 4 3+2+6 = 5 + 6 = 11 0 minuendo é o conjunto maior, o subtraendo o subconjunto que se tira e o resto ou diferença o conjunto que sobra. O CONJUNTO N E SUAS PROPRIEDADES Seja o conjunto N: N = { 0, 1, 2, 3. ... , n, ...} Somando a diferença com o subtraendo obtemos o minuendo. Dessa forma tiramos a prova da subtração. 4+3=7 Você deve se lembrar que este conjunto tem sua origem a partir de conjuntos finitos e eqüipotentes: a uma classe de todos os conjuntos eqüipotentes entre si associou-se o mesmo cardinal, o mesmo número e a mesma representação ou numeral. EXPRESSÕES NUMÉRICAS Para calcular o valor de uma expressão numérica envolvendo adição e subtração, efetuamos essas operações na ordem em que elas aparecem na expressão. Propriedades das operações em N Para expressar matematicamente as propriedades das operações em N e nos sucessivos conjuntos, usaremos a notação usual e prática dos quantificadores. São eles: • ∀x significa “qualquer que seja x é o quantificador universal e significa “qualquer que seja”; Matemática/Raciocínio Lógico Exemplos: 35 – 18 + 13 = 17 + 13 = 30 3 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos Veja outro exemplo: 47 + 35 - 42 - 15 = 82 - 42 - 15= 40 - 15 = 25 Quando uma expressão numérica contiver os sinais de parênteses ( ), colchetes [ ] e chaves { }, procederemos do seguinte modo: 1º 2º 3º 1) 2) MULTIPLICAÇÃO Observe: 4 X 3 =12 A operação efetuada chama-se multiplicação e é indicada escrevendose um ponto ou o sinal x entre os números. Efetuamos as operações indicadas dentro dos parênteses; efetuamos as operações indicadas dentro dos colchetes; efetuamos as operações indicadas dentro das chaves. Os números 3 e 4 são chamados fatores. O número 12, resultado da operação, é chamado produto. 3 X 4 = 12 35 +[ 80 - (42 + 11) ] = = 35 + [ 80 - 53] = = 35 + 27 = 62 3 X 4 12 18 + { 72 – [ 43 + (35 - 28 + 13) ] } = = 18 + { 72 – [ 43 + 20 ] } = = 18 + { 72 – 63} = = 18 + 9 = 27 produto Por convenção, dizemos que a multiplicação de qualquer número por 1 é igual ao próprio número. CÁLCULO DO VALOR DESCONHECIDO A multiplicação de qualquer número por 0 é igual a 0. Quando pretendemos determinar um número natural em certos tipos de problemas, procedemos do seguinte modo: - chamamos o número (desconhecido) de x - escrevemos a igualdade correspondente - calculamos o seu valor A multiplicação de três ou mais fatores pode ser efetuada multiplicando-se o terceiro número pelo produto dos dois primeiros; o quarto numero pelo produto dos três primeiros; e assim por diante. 3 x 4 x 2 x 5 = 12 x 2 x 5 24 x 5 = 120 Exemplos: 1) Qual o número que, adicionado a 15, é igual a 31? Solução: Seja x o número desconhecido. A igualdade correspondente será: x + 15 = 31 EXPRESSÕES NUMÉRICAS Sinais de associação O valor das expressões numéricas envolvendo as operações de adição, subtração e multiplicação é obtido do seguinte modo: efetuamos as multiplicações efetuamos as adições e subtrações, na ordem em que aparecem. Calculando o valor de x temos: x + 15 = 31 x = 31 - 15 x = 16 Quando um número passa de um lado para outro da igualdade ele muda de sinal. 2) Subtraindo 25 de um certo número obtemos 11. Qual é esse número? Solução: Seja x o número desconhecido. A igualdade correspondente será: x - 25 = 11 x = 11 + 25 x = 36 1) 3.4 + 5.8- 2.9= =12 + 40 - 18 = 34 2) 9 . 6 - 4 . 12 + 7 . 2 = = 54 - 48 + 14 = = 20 Não se esqueça: Se na expressão ocorrem sinais de parênteses colchetes e chaves, efetuamos as operações na ordem em que aparecem: 1º) as que estão dentro dos parênteses 2º) as que estão dentro dos colchetes 3º) as que estão dentro das chaves. Passamos o número 25 para o outro lado da igualdade e com isso ele mudou de sinal. 3) Qual o número natural que, adicionado a 8, é igual a 20? Solução: x + 8 = 20 x = 20 - 8 x = 12 Exemplo: 22 + {12 +[ ( 6 . 8 + 4 . 9 ) - 3 . 7] – 8 . 9 } = 22 + { 12 + [ ( 48 + 36 ) – 21] – 72 } = = 22 + { 12 + [ 84 – 21] – 72 } = = 22 + { 12 + 63 – 72 } = = 22 + 3 = = 25 4) Determine o número natural do qual, subtraindo 62, obtemos 43. Solução: x - 62 = 43 x = 43 + 62 x = 105 DIVISÃO Observe a operação: 30 : 6 = 5 Para sabermos se o problema está correto é simples, basta substituir o x pelo valor encontrado e realizarmos a operação. No último exemplo temos: Também podemos representar a divisão das seguintes maneiras: x = 105 30 105 - 62 = 43 Matemática/Raciocínio Lógico fatores 6 ou 30 =5 6 5 4 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos O dividendo (D) é o número de elementos do conjunto que dividimos o divisor (d) é o número de elementos do subconjunto pelo qual dividimos o dividendo e o quociente (c) é o número de subconjuntos obtidos com a divisão. 7) Adicionando 1 ao dobro de certo número obtemos 7. Qual é esse numero? 2 . x +1 = 7 2x = 7 - 1 2x = 6 x =6:2 x =3 O número procurado é 3. Prova: 2. 3 +1 = 7 8) Subtraindo 12 do triplo de certo número obtemos 18. Determinar esse número. 3 . x -12 = 18 3 x = 18 + 12 3 x = 30 x = 30 : 3 x = 10 9) Dividindo 1736 por um número natural, encontramos 56. Qual o valor deste numero natural? 1736 : x = 56 1736 = 56 . x 56 . x = 1736 x. 56 = 1736 x = 1736 : 56 x = 31 10) O dobro de um número é igual a 30. Qual é o número? 2.x = 30 2x = 30 x = 30 : 2 x = 15 11) O dobro de um número mais 4 é igual a 20. Qual é o número ? 2 . x + 4 = 20 2 x = 20 - 4 2 x = 16 x = 16 : 2 x=8 12) Paulo e José têm juntos 12 lápis. Paulo tem o dobro dos lápis de José. Quantos lápis tem cada menino? José: x Paulo: 2x Paulo e José: x + x + x = 12 3x = 12 x = 12 : 3 x=4 José: 4 - Paulo: 8 13) A soma de dois números é 28. Um é o triplo do outro. Quais são esses números? um número: x o outro número: 3x x + x + x + x = 28 (os dois números) 4 x = 28 x = 28 : 4 x = 7 (um número) Essa divisão é exata e é considerada a operação inversa da multiplicação. SE 30 : 6 = 5, ENTÃO 5 x 6 = 30 observe agora esta outra divisão: 32 6 2 5 32 = dividendo 6 = divisor 5 = quociente 2 = resto Essa divisão não é exata e é chamada divisão aproximada. ATENÇÃO: 1) Na divisão de números naturais, o quociente é sempre menor ou igual ao dividendo. 2) O resto é sempre menor que o divisor. 3) O resto não pode ser igual ou maior que o divisor. 4) O resto é sempre da mesma espécie do dividendo. Exemplo: dividindo-se laranjas por certo número, o resto será laranjas. 5) É impossível dividir um número por 0 (zero), porque não existe um número que multiplicado por 0 dê o quociente da divisão. PROBLEMAS 1) Determine um número natural que, multiplicado por 17, resulte 238. X . 17 = 238 X = 238 : 17 X = 14 Prova: 14 . 17 = 238 2) Determine um número natural que, dividido por 62, resulte 49. x : 62 = 49 x = 49 . 62 x = 3038 3) Determine um número natural que, adicionado a 15, dê como resultado 32 x + 15 = 32 x = 32 - 15 x =17 4) Quanto devemos adicionar a 112, a fim de obtermos 186? x – 112 = 186 x = 186 - 112 x = 74 5) Quanto devemos subtrair de 134 para obtermos 81? 134 – x = 81 - x = 81 - 134 - x = - 53 (multiplicando por -1) x = 53 Prova: 134 - 53 = 81 6) 3x = 3 . 7 = 21 (o outro número). Resposta: 7 e 21 14) Ricardo pensou em um número natural, adicionou-lhe 35, subtraiu 18 e obteve 40 no resultado. Qual o número pensado? x + 35 - 18 = 40 x= 40 - 35 + 18 x = 23 Prova: 23 + 35 - 18 = 40 Matemática/Raciocínio Lógico 5 Pedro e Marcelo possuem juntos 30 bolinhas. Marcelo tem bolinhas a mais que Pedro. Quantas bolinhas tem cada um? Pedro: x Marcelo: x + 6 x + x + 6 = 30 ( Marcelo e Pedro) 2 x + 6 = 30 2 x = 30 - 6 2 x = 24 x = 24 : 2 x = 12 (Pedro) Marcelo: x + 6 =12 + 6 =18 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos 4ª) para elevar um produto a um expoente, eleva-se cada fator a esse expoente. (a. b)m = am . bm EXPRESSÕES NUMÉRICAS ENVOLVENDO AS QUATRO OPERAÇÕES Sinais de associação: O valor das expressões numéricas envolvendo as quatro operações é obtido do seguinte modo: - efetuamos as multiplicações e as divisões, na ordem em que aparecem; - efetuamos as adições e as subtrações, na ordem em que aparecem; Exemplo 1) 3 .15 + 36 : 9 = = 45 + 4 = 49 Exemplo 2) 18 : 3 . 2 + 8 - 6 . 5 : 10 = = 6 . 2 + 8 - 30 : 10 = = 12 + 8 - 3 = = 20 - 3 = 17 Exemplos: (4 . 7)3 = 43 . 73 ; RADICIAÇÃO Suponha que desejemos determinar um número que, elevado ao quadrado, seja igual a 9. Sendo x esse número, escrevemos: X2 = 9 De acordo com a potenciação, temos que x = 3, ou seja: 32 = 9 A operação que se realiza para determinar esse número 3 é chamada radiciação, que é a operação inversa da potenciação. Indica-se por: 2 POTENCIAÇÃO 9 =3 (lê-se: raiz quadrada de 9 é igual a 3) Daí , escrevemos: Considere a multiplicação: 2 . 2 . 2 em que os três fatores são todos iguais a 2. Esse produto pode ser escrito ou indicado na forma 23 (lê-se: dois elevado à terceira potência), em que o 2 é o fator que se repete e o 3 corresponde à quantidade desses fatores. Assim, escrevemos: 23 = 2 . 2 . 2 = 8 (3 fatores) 2 9 = 3 ⇔ 32 = 9 Na expressão acima, temos que: - o símbolo chama-se sinal da raiz - o número 2 chama-se índice - o número 9 chama-se radicando - o número 3 chama-se raiz, A operação realizada chama-se potenciação. O número que se repete chama-se base. O número que indica a quantidade de fatores iguais a base chama-se expoente. O resultado da operação chama-se potência. 23 = 8 3 expoente base potência - o símbolo 2 9 chama-se radical As raízes recebem denominações de acordo com o índice. Por exemplo: 2 raiz quadrada de 36 3 raiz cúbica de 125 36 125 4 81 5 32 Observações: 1) os expoentes 2 e 3 recebem os nomes especiais de quadrado e cubo, respectivamente. 2) As potências de base 0 são iguais a zero. 02 = 0 . 0 = 0 3) As potências de base um são iguais a um. Exemplos: 13 = 1 . 1 . 1 = 1 15 = 1 . 1 . 1 . 1 . 1 = 1 4) Por convenção, tem-se que: a potência de expoente zero é igual a 1 (a0 = 1, a ≠ 0) 30 = 1 ; 50 = 1 ; 120 = 1 a potência de expoente um é igual à base (a1 = a) 21 = 2 ; 71 = 7 ; 1001 =100 raiz quarta de 81 raiz quinta de 32 e assim por diante No caso da raiz quadrada, convencionou-se não escrever o índice 2. 2 49 = Exemplo : 49 = 7, pois 72 = 49 EXERCÍCIOS 01) Calcule: a) 10 - 10 : 5 = b) 45 : 9 + 6 = c) 20 + 40 : 10 = d) 9. 7 - 3 = e) 30 : 5 + 5 = f) 6 . 15 - 56 : 4 = g) 63 : 9 . 2 - 2 = h) 56 - 34 : 17 . 19 = i) 3 . 15 : 9 + 54 :18 = j) 24 -12 : 4+1. 0 = PROPRIEDADES DAS POTÊNCIAS 1ª) para multiplicar potências de mesma base, conserva-se a base e adicionam-se os expoentes. am . an = a m + n Exemplos: 32 . 38 = 32 + 8 = 310 5 . 5 6 = 51 + 6 = 57 Respostas: a) 8 c) 24 e) 11 g) 12 i) 8 2ª) para dividir potências de mesma base, conserva-se a base e subtraem-se os expoentes. am : an = am - n Exemplos: 37 : 33 = 3 7 – 3 = 74 510 : 58 = 5 10 – 8 = 52 02) a) b) c) d) e) f) 3ª) para elevar uma potência a um outro expoente, conserva-se base e multiplicam-se os expoentes. Exemplo: (32)4 = 32 . 4 = 38 Matemática/Raciocínio Lógico (3. 5)2 = 32 . 52 6 b) 11 d) 60 f) 76 h) 18 j) 21 Calcule o valor das expressões: 23 + 32 = 3 . 52 - 72 = 2 . 33 - 4. 23 = 53 - 3 . 62 + 22 - 1 = (2 + 3)2 + 2 . 34 - 152 : 5 = 1 + 72 - 3 . 24 + (12 : 4)2 = A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos Respostas: a) 17 c) 22 e) 142 PROBLEMAS b) 26 d) 20 f) 11 Vamos calcular o valor de x nos mais diversos casos: 1) x + 4 = 10 Obtêm-se o valor de x, aplicando a operação inversa da adição: x = 10 - 4 x=6 03) Uma indústria de automóveis produz, por dia, 1270 unidades. Se cada veículo comporta 5 pneus, quantos pneus serão utilizados ao final de 30 dias? (Resposta: 190.500) 2) 5x = 20 Aplicando a operação inversa da multiplicação, temos: x = 20 : 5 x=4 04) Numa divisão, o divisor é 9,o quociente é 12 e o resto é 5. Qual é o dividendo? (113) 05) Numa divisão, o dividendo é 227, o divisor é 15 e o resto é 2. Qual é o quociente? (15) 06) Numa divisão, o dividendo é 320, o quociente é 45 e o resto é 5. Qual é o divisor? (7) 3) x - 5 = 10 Obtêm-se o valor de x, aplicando a operação inversa da subtração: x = 10 + 5 x =15 07) Num divisão, o dividendo é 625, o divisor é 25 e o quociente é 25. Qual ê o resto? (0) 4) x : 2 = 4 Aplicando a operação inversa da divisão, temos: x=4.2 x=8 08) Numa chácara havia galinhas e cabras em igual quantidade. Sabendo-se que o total de pés desses animais era 90, qual o número de galinhas? Resposta: 15 ( 2 pés + 4 pés = 6 pés ; 90 : 6 = 15). OPERAÇÕES COM NÚMEROS INTEIROS 09) O dobro de um número adicionado a 3 é igual a 13. Calcule o número.(5) Conhecemos o conjunto N dos números naturais: N = { 0, 1, 2, 3, 4, 5, .....,} 10) Subtraindo 12 do quádruplo de um número obtemos 60. Qual é esse número (Resp: 18) Assim, os números precedidos do sinal + chamam-se positivos, e os precedidos de - são negativos. Exemplos: Números inteiros positivos: {+1, +2, +3, +4, ....} Números inteiros negativos: {-1, -2, -3, -4, ....} 11) Num joguinho de "pega-varetas", André e Renato fizeram 235 pontos no total. Renato fez 51 pontos a mais que André. Quantos pontos fez cada um? (92 e 143) O conjunto dos números inteiros relativos é formado pelos números inteiros positivos, pelo zero e pelos números inteiros negativos. Também o chamamos de CONJUNTO DOS NÚMEROS INTEIROS e o representamos pela letra Z, isto é: Z = {..., -3, -2, -1, 0, +1, +2, +3, ... } 12) Subtraindo 15 ao triplo de um número obtemos 39. Qual é o número? (18) 13) Distribuo 50 balas, em iguais quantidades, a 3 amigos. No final sobraram 2. Quantas balas coube a cada um? (16) O zero não é um número positivo nem negativo. Todo número positivo é escrito sem o seu sinal positivo. Exemplo: + 3 = 3 ; +10 = 10 14) A diferença entre dois números naturais é zero e a sua soma é 30. Quais são esses números? (15) Então, podemos escrever: Z = {..., -3, -2, -1, 0, 1, 2, 3, ...} N é um subconjunto de Z. 15) Um aluno ganha 5 pontos por exercício que acerta e perde 3 pontos por exercício que erra. Ao final de 50 exercícios tinha 130 pontos. Quantos exercícios acertou? (35) REPRESENTAÇÃO GEOMÉTRICA Cada número inteiro pode ser representado por um ponto sobre uma reta. Por exemplo: 16) Um edifício tem 15 andares; cada andar, 30 salas; cada sala, 3 mesas; cada mesa, 2 gavetas; cada gaveta, 1 chave. Quantas chaves diferentes serão necessárias para abrir todas as gavetas? (2700). ... ... 17) Se eu tivesse 3 dúzias de balas a mais do que tenho, daria 5 e ficaria com 100. Quantas balas tenho realmente? (69) -2 B’ -1 A’ 0 0 +1 A +2 B +3 C +4 ... D ... Ao ponto zero, chamamos origem, corresponde o número zero. 18) A soma de dois números é 428 e a diferença entre eles é 34. Qual é o número maior? (231) Nas representações geométricas, temos à direita do zero os números inteiros positivos, e à esquerda do zero, os números inteiros negativos. 19) Pensei num número e juntei a ele 5, obtendo 31. Qual é o número? (26) Observando a figura anterior, vemos que cada ponto é a representação geométrica de um número inteiro. 20) Qual o número que multiplicado por 7 resulta 56? (8) Exemplos:  ponto C é a representação geométrica do número +3  ponto B' é a representação geométrica do número -2 21) O dobro das balas que possuo mais 10 é 36. Quantas balas possuo? (13). ADIÇÃO DE DOIS NÚMEROS INTEIROS 1) A soma de zero com um número inteiro é o próprio número inteiro: 0 + (-2) = -2 22) Raul e Luís pescaram 18 peixinhos. Raul pescou o dobro de Luís. Quanto pescou cada um? (12 e 6) Matemática/Raciocínio Lógico -3 C’ 7 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos 2) A soma de dois números inteiros positivos é um número inteiro positivo igual à soma dos módulos dos números dados: (+700) + (+200) = +900 Observação: Permitindo a eliminação dos parênteses, os sinais podem ser resumidos do seguinte modo: (+)=+ +(-)=- (+)=- - (- )=+ 3) A soma de dois números inteiros negativos é um número inteiro negativo igual à soma dos módulos dos números dados: (-2) + (-4) = -6 Exemplos: 4) A soma de dois números inteiros de sinais contrários é igual à diferença dos módulos, e o sinal é o da parcela de maior módulo: (-800) + (+300) = -500 - ( -2) = +2 - (+3) = -3 +(-6 ) = -6 +(+1) = +1 PROPRIEDADE DA SUBTRAÇÃO A subtração possui uma propriedade. ADIÇÃO DE TRÊS OU MAIS NÚMEROS INTEIROS A soma de três ou mais números inteiros é efetuada adicionando-se todos os números positivos e todos os negativos e, em seguida, efetuandose a soma do número negativo. Exemplos: 1) (+6) + (+3) + (-6) + (-5) + (+8) = (+17) + (-11) = +6 FECHAMENTO: A diferença de dois números inteiros é sempre um número inteiro. MULTIPLICAÇÃO DE NÚMEROS INTEIROS 1º CASO: OS DOIS FATORES SÃO NÚMEROS INTEIROS POSITIVOS Lembremos que: 3 . 2 = 2 + 2 + 2 = 6 Exemplo: (+3) . (+2) = 3 . (+2) = (+2) + (+2) + (+2) = +6 2) (+3) + (-4) + (+2) + (-8) = (+5) + (-12) = -7 PROPRIEDADES DA ADIÇÃO A adição de números inteiros possui as seguintes propriedades: Logo: (+3) . (+2) = +6 Observando essa igualdade, concluímos: na multiplicação de números inteiros, temos: (+) . (+) =+ 1ª) FECHAMENTO A soma de dois números inteiros é sempre um número inteiro: (-3) + (+6) = + 3 ∈ Z 2º CASO: UM FATOR É POSITIVO E O OUTRO É NEGATIVO Exemplos: 1) (+3) . (-4) = 3 . (-4) = (-4) + (-4) + (-4) = -12 2ª) ASSOCIATIVA Se a, b, c são números inteiros quaisquer, então: a + (b + c) = (a + b) + c Exemplo: ou seja: (+3) . (-4) = -12 (+3) +[(-4) + (+2)] = [(+3) + (-4)] + (+2) (+3) + (-2) = (-1) + (+2) +1 = +1 2) Lembremos que: -(+2) = -2 (-3) . (+5) = - (+3) . (+5) = -(+15) = - 15 ou seja: (-3) . (+5) = -15 3ª) ELEMENTO NEUTRO Se a é um número inteiro qualquer, temos: a+ 0 = a e 0 + a = a Conclusão: na multiplicação de números inteiros, temos: (+).(-)=(-).(+)=Exemplos : (+5) . (-10) = -50 (+1) . (-8) = -8 (-2 ) . (+6 ) = -12 (-7) . (+1) = -7 Isto significa que o zero é elemento neutro para a adição. Exemplo: (+2) + 0 = +2 e 0 + (+2) = +2 4ª) OPOSTO OU SIMÉTRICO Se a é um número inteiro qualquer, existe um único número oposto ou simétrico representado por (-a), tal que: (+a) + (-a) = 0 = (-a) + (+a) 3º CASO: OS DOIS FATORES SÃO NÚMEROS INTEIROS NEGATIVOS Exemplo: (-3) . (-6) = -(+3) . (-6) = -(-18) = +18 isto é: (-3) . (-6) = +18 Exemplos: (+5) + ( -5) = 0 ( -5) + (+5) = 0 5ª) COMUTATIVA Se a e b são números inteiros, então: a+b=b+a Conclusão: na multiplicação de números inteiros, temos: ( - ) . ( - ) = + Exemplos: (-4) . (-2) = +8 Exemplo: (+4) + (-6) = (-6) + (+4) -2 = -2 As regras dos sinais anteriormente vistas podem ser resumidas na seguinte: (+).(+)=+ (+).(-)=(- ).( -)=+ (-).(+)=- SUBTRAÇÃO DE NÚMEROS INTEIROS Em certo local, a temperatura passou de -3ºC para 5ºC, sofrendo, portanto, um aumento de 8ºC, aumento esse que pode ser representado por: (+5) - (-3) = (+5) + (+3) = +8 Quando um dos fatores é o 0 (zero), o produto é igual a 0: (+5) . 0 = 0 PRODUTO DE TRÊS OU MAIS NÚMEROS INTEIROS Exemplos: 1) (+5 ) . ( -4 ) . (-2 ) . (+3 ) = (-20) . (-2 ) . (+3 ) = (+40) . (+3 ) = +120 Portanto: A diferença entre dois números dados numa certa ordem é a soma do primeiro com o oposto do segundo. Exemplos: 1) (+6) - (+2) = (+6) + (-2 ) = +4 2) (-8 ) - (-1 ) = (-8 ) + (+1) = -7 3) (-5 ) - (+2) = (-5 ) + (-2 ) = -7 2) Na prática, efetuamos diretamente a subtração, eliminando os parênte- ( -4 ) = +4 Matemática/Raciocínio Lógico (-2 ) . ( -1 ) . (+3 ) . (-2 ) = (+2 ) . (+3 ) . (-2 ) = (+6 ) . (-2 ) = -12 Podemos concluir que: Quando o número de fatores negativos é par, o produto sempre é positivo. ses - (+4 ) = -4 (-5) . (-4) = +20 8 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO - A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos Lembramos que a regra dos sinais para a divisão é a mesma que vimos para a multiplicação: (+):(+)=+ (+):( -)=(- ):( -)=+ ( -):(+)=- Quando o número de fatores negativos é ímpar, o produto sempre é negativo. PROPRIEDADES DA MULTIPLICAÇÃO No conjunto Z dos números inteiros são válidas as seguintes propriedades: 1ª) FECHAMENTO Exemplo: (+4 ) . (-2 ) = - 8 ∈ Z Então o produto de dois números inteiros é inteiro. Exemplos: ( +8 ) : ( -2 ) = -4 (+1 ) : ( -1 ) = -1 PROPRIEDADE Como vimos: (+4 ) : (+3 ) ∉ Z Portanto, não vale em Z a propriedade do fechamento para a divisão. Alem disso, também não são válidas as proposições associativa, comutativa e do elemento neutro. 2ª) ASSOCIATIVA Exemplo: (+2 ) . (-3 ) . (+4 ) Este cálculo pode ser feito diretamente, mas também podemos fazê-lo, agrupando os fatores de duas maneiras: (+2 ) . [(-3 ) . (+4 )] = [(+2 ) . ( -3 )]. (+4 ) (+2 ) . (-12) = (-6 ) . (+4 ) -24 = -24 POTENCIAÇÃO DE NÚMEROS INTEIROS CONCEITO De modo geral, temos o seguinte: Se a, b, c representam números inteiros quaisquer, então: a . (b . c) = (a . b) . c A notação (+2 )3 = (+2 ) . (+2 ) . (+2 ) 3ª) ELEMENTO NEUTRO Observe que: (+4 ) . (+1 ) = +4 e (+1 ) . (+4 ) = +4 é um produto de três fatores iguais Analogamente: ( -2 )4 = ( -2 ) . ( -2 ) . ( -2 ) . ( -2 ) Qualquer que seja o número inteiro a, temos: a . (+1 ) = a e (+1 ) . a = a é um produto de quatro fatores iguais Portanto potência é um produto de fatores iguais. O número inteiro +1 chama-se neutro para a multiplicação. 4ª) COMUTATIVA Observemos que: (+2). (-4 ) = - 8 e (-4 ) . (+2 ) = - 8 Na potência (+5 )2 = +25, temos: +5 ---------- base 2 ---------- expoente +25 ---------- potência 0bservacões : (+2 ) 1 significa +2, isto é, (+2 )1 = +2 ( -3 )1 significa -3, isto é, ( -3 )1 = -3 Portanto: (+2 ) . (-4 ) = (-4 ) . (+2 ) Se a e b são números inteiros quaisquer, então: a . b = b . a isto é, a ordem dos fatores não altera o produto. 5ª) DISTRIBUTIVA EM RELAÇÃO À ADIÇÃO E À SUBTRAÇÃO Observe os exemplos: (+3 ) . [( -5 ) + (+2 )] = (+3 ) . ( -5 ) + (+3 ) . (+2 ) (+4 ) . [( -2 ) - (+8 )] = (+4 ) . ( -2 ) - (+4 ) . (+8 ) CÁLCULOS O EXPOENTE É PAR Calcular as potências 1) (+2 )4 = (+2 ) . (+2 ) . (+2 ) . (+2 ) = +16 2) ( -2 )4 = ( -2 ) . ( -2 ) . ( -2 ) . ( -2 ) = +16 Conclusão: Se a, b, c representam números inteiros quaisquer, temos: a) a . [b + c] = a . b + a . c A igualdade acima é conhecida como propriedade distributiva da multiplicação em relação à adição. b) a . [b – c] = a . b - a . c A igualdade acima é conhecida como propriedade distributiva da multiplicação em relação à subtração. isto é, (+2)4 = +16 isto é, (-2 )4 = +16 Observamos que: (+2)4 = +16 e (-2)4 = +16 Então, de modo geral, temos a regra: Quando o expoente é par, a potência é sempre um número positivo. DIVISÃO DE NÚMEROS INTEIROS Outros exemplos: CONCEITO Dividir (+16) por 2 é achar um número que, multiplicado por 2, dê 16. 16 : 2 = ? ⇔ 2 . ( ? ) = 16 (-1)6 = +1 (+3)2 = +9 O EXPOENTE É ÍMPAR Calcular as potências: 1) (+2 )3 = (+2 ) . (+2 ) . (+2 ) = +8 isto é, (+2)3 = + 8 2) ( -2 )3 = ( -2 ) . ( -2 ) . ( -2 ) = -8 ou seja, (-2)3 = -8 0 número procurado é 8. Analogamente, temos: 1) (+12) : (+3 ) = +4 porque (+4 ) . (+3 ) = +12 2) (+12) : ( -3 ) = - 4 porque (- 4 ) . ( -3 ) = +12 3) ( -12) : (+3 ) = - 4 porque (- 4 ) . (+3 ) = -12 4) ( -12) : ( -3 ) = +4 porque (+4 ) . ( -3 ) = -12 Observamos que: (+2 )3 = +8 e ( -2 )3 = -8 A divisão de números inteiros só pode ser realizada quando o quociente é um número inteiro, ou seja, quando o dividendo é múltiplo do divisor. Daí, a regra: Quando o expoente é ímpar, a potência tem o mesmo sinal da base. Outros exemplos: (- 3) 3 = - 27 (+2)4 = +16 Portanto, o quociente deve ser um número inteiro. PROPRIEDADES PRODUTO DE POTÊNCIAS DE MESMA BASE Exemplos: (+2 )3 . (+2 )2 = (+2 )3+22 = (+2 )5 ( -2 )2 . ( -2 )3 . ( -2 )5 = ( -2 ) 2 + 3 + 5 = ( -2 )10 Exemplos: ( -8 ) : (+2 ) = -4 ( -4 ) : (+3 ) = não é um número inteiro Matemática/Raciocínio Lógico (-10) : ( -5 ) = +2 (-12) : (+3 ) = -4 9 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos Para multiplicar potências de mesma base, mantemos a base e somamos os expoentes. Para multiplicar potências de mesma base, mantemos a base e somamos os expoentes. QUOCIENTE DE POTÊNCIAS DE MESMA BASE (+2 ) 5 : (+2 )2 = (+2 )5-2 = (+2 )3 ( -2 )7 : ( -2 )3 = ( -2 )7-3 = ( -2 )4 QUOCIENTE DE POTÊNCIAS DE MESMA BASE (+2 ) 5 : (+2 )2 = (+2 )5-2 = (+2 )3 ( -2 )7 : ( -2 )3 = ( -2 )7-3 = ( -2 )4 Para dividir potências de mesma base em que o expoente do dividendo é maior que o expoente do divisor, mantemos a base e subtraímos os expoentes. Para dividir potências de mesma base em que o expoente do dividendo é maior que o expoente do divisor, mantemos a base e subtraímos os expoentes. POTÊNCIA DE POTÊNCIA [( -4 )3]5 = ( -4 )3 . 5 = ( -4 )15 POTÊNCIA DE POTÊNCIA [( -4 )3]5 = ( -4 )3 . 5 = ( -4 )15 Para calcular uma potência de potência, conservamos a base da primeira potência e multiplicamos os expoentes . POTÊNCIA DE UM PRODUTO [( -2 ) . (+3 ) . ( -5 )]4 = ( -2 )4 . (+3 )4 . ( -5 )4 Para calcular a potência de um produto, sendo n o expoente, elevamos cada fator ao expoente n. Para calcular uma potência de potência, conservamos a base da primeira potência e multiplicamos os expoentes . POTÊNCIA DE UM PRODUTO [( -2 ) . (+3 ) . ( -5 )]4 = ( -2 )4 . (+3 )4 . ( -5 )4 Para calcular a potência de um produto, sendo n o expoente, elevamos cada fator ao expoente n. POTÊNCIA DE EXPOENTE ZERO (+2 )5 : (+2 )5 = (+2 )5-5 = (+2 )0 e (+2 )5 : (+2 )5 = 1 POTÊNCIA DE EXPOENTE ZERO (+2 )5 : (+2 )5 = (+2 )5-5 = (+2 )0 e (+2 )5 : (+2 )5 = 1 Consequentemente: Consequentemente: (+2 )0 = 1 ( -4 )0 (+2 )0 = 1 ( -4 )0 = 1 =1 Qualquer potência de expoente zero é igual a 1. Qualquer potência de expoente zero é igual a 1. Observação: Não confundir -32 com ( -3 )2, porque -32 significa -( 3 )2 e portanto: 2 -3 = -( 3 )2 = -9 Observação: Não confundir -32 com ( -3 )2, porque -32 significa -( 3 )2 e portanto -32 = -( 3 )2 = -9 enquanto que: ( -3 )2 = ( -3 ) . ( -3 ) = +9 Logo: -3 2 ≠ ( -3 )2 enquanto que: ( -3 )2 = ( -3 ) . ( -3 ) = +9 Logo: -3 2 ≠ ( -3 )2 MÚLTIPLOS E DIVISORES CÁLCULOS O EXPOENTE É PAR Calcular as potências (+2 )4 = (+2 ) . (+2 ) . (+2 ) . (+2 ) = +16 isto é, (+2)4 = +16 ( -2 )4 = ( -2 ) . ( -2 ) . ( -2 ) . ( -2 ) = +16 isto é, (-2 )4 = +16 Observamos que: (+2)4 = +16 e (-2)4 = +16 Então, de modo geral, temos a regra: Quando o expoente é par, a potência é sempre um número positivo. Outros exemplos: (-1)6 = +1 (+3)2 = +9 O EXPOENTE É ÍMPAR Exemplos: Calcular as potências: 1) (+2 )3 = (+2 ) . (+2 ) . (+2 ) = +8 isto é, (+2)3 = + 8 2) ( -2 )3 = ( -2 ) . ( -2 ) . ( -2 ) = -8 ou seja, (-2)3 = -8 Observamos que: (+2 )3 = +8 e ( -2 )3 = -8 Daí, a regra: Quando o expoente é ímpar, a potência tem o mesmo sinal da base. Outros exemplos: (- 3) 3 = - 27 (+2)4 = +16 PROPRIEDADES PRODUTO DE POTÊNCIAS DE MESMA BASE Exemplos: (+2 )3 . (+2 )2 = (+2 )3+22 = (+2 )5 ( -2 )2 . ( -2 )3 . ( -2 )5 = ( -2 ) 2 + 3 + 5 = ( -2 )10 Matemática/Raciocínio Lógico DIVISIBILIDADE Um número é divisível por 2 quando termina em 0, 2, 4, 6 ou 8. Ex.: O número 74 é divisível por 2, pois termina em 4. Um número é divisível por 3 quando a soma dos valores absolutos dos seus algarismos é um número divisível por 3. Ex.: 123 é divisível por 3, pois 1+2+3 = 6 e 6 é divisível por 3 Um número é divisível por 5 quando o algarismo das unidades é 0 ou 5 (ou quando termina em o ou 5). Ex.: O número 320 é divisível por 5, pois termina em 0. Um número é divisível por 10 quando o algarismo das unidades é 0 (ou quando termina em 0). Ex.: O número 500 é divisível por 10, pois termina em 0. NÚMEROS PRIMOS Um número natural é primo quando é divisível apenas por dois números distintos: ele próprio e o 1. Exemplos: • O número 2 é primo, pois é divisível apenas por dois números diferentes: ele próprio e o 1. • O número 5 é primo, pois é divisível apenas por dois números distintos: ele próprio e o 1. • O número natural que é divisível por mais de dois números diferentes é chamado composto. • O número 4 é composto, pois é divisível por 1, 2, 4. • O número 1 não é primo nem composto, pois é divisível apenas por um número (ele mesmo). • O número 2 é o único número par primo. 10 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos 3º) Multiplicamos o fator primo 2 pelo divisor 1 e escrevemos o produto obtido na linha correspondente. x1 12 2 2 6 2 3 3 1 DECOMPOSIÇÃO EM FATORES PRIMOS (FATORAÇÃO) Um número composto pode ser escrito sob a forma de um produto de fatores primos. Por exemplo, o número 60 pode ser escrito na forma: 60 = 2 . 2 . 3 . 5 = 22 . 3 . 5 que é chamada de forma fatorada. 4º) Multiplicamos, a seguir, cada fator primo pelos divisores já obtidos, escrevendo os produtos nas linhas correspondentes, sem repeti-los. x1 12 2 2 6 2 4 3 3 1 Para escrever um número na forma fatorada, devemos decompor esse número em fatores primos, procedendo do seguinte modo: Dividimos o número considerado pelo menor número primo possível de modo que a divisão seja exata. Dividimos o quociente obtido pelo menor número primo possível. Dividimos, sucessivamente, cada novo quociente pelo menor número primo possível, até que se obtenha o quociente 1. Exemplo: 60 2 0 30 0 12 2 6 2 3 3 1 2 15 5 3 0 5 1 Portanto: 60 = 2 . 2 . 3 . 5 Os números obtidos à direita dos fatores primos são os divisores do número considerado. Portanto: D(12) = { 1, 2, 4, 3, 6, 12} Exemplos: 1) Na prática, costuma-se traçar uma barra vertical à direita do número e, à direita dessa barra, escrever os divisores primos; abaixo do número escrevem-se os quocientes obtidos. A decomposição em fatores primos estará terminada quando o último quociente for igual a 1. Exemplo: 60 2 30 2 15 3 5 5 1 30 2 15 3 5 5 1 1 2 3, 6 5, 10, 15, 30 D(30) = { 1, 2, 3, 5, 6, 10, 15, 30} MÁXIMO DIVISOR COMUM Recebe o nome de máximo divisor comum de dois ou mais números o maior dos divisores comuns a esses números. Um método prático para o cálculo do M.D.C. de dois números é o chamado método das divisões sucessivas (ou algoritmo de Euclides), que consiste das etapas seguintes: 1ª) Divide-se o maior dos números pelo menor. Se a divisão for exata, o M.D.C. entre esses números é o menor deles. 2ª) Se a divisão não for exata, divide-se o divisor (o menor dos dois números) pelo resto obtido na divisão anterior, e, assim, sucessivamente, até se obter resto zero. 0 ultimo divisor, assim determinado, será o M.D.C. dos números considerados. Na prática, a maneira mais usada é a seguinte: 1º) Decompomos em fatores primos o número considerado. 12 2 6 2 3 3 1 Exemplo: Calcular o M.D.C. (24, 32) 2º) Colocamos um traço vertical ao lado os fatores primos e, à sua direita e acima, escrevemos o numero 1 que é divisor de todos os números. 1 12 2 6 2 3 3 1 Matemática/Raciocínio Lógico D(18) = {1, 2 , 3, 6, 9, 18} 2) DIVISORES DE UM NÚMERO Indicando por D(12) (lê-se: "D de 12”) o conjunto dos divisores do número 12, temos: D (12) = { 1, 2, 3, 4, 6, 12} 1 2 3, 6 9, 18 18 2 9 3 3 3 1 Logo: 60 = 2 . 2 . 3 . 5 Consideremos o número 12 e vamos determinar todos os seus divisores Uma maneira de obter esse resultado é escrever os números naturais de 1 a 12 e verificar se cada um é ou não divisor de 12, assinalando os divisores. 1 - 2 - 3 - 4 - 5 - 6 - 7 - 8 - 9 - 10 - 11 - 12 = = = = = == x1 2 4 3, 6, 12 32 8 24 24 8 1 0 3 Resposta: M.D.C. (24, 32) = 8 11 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos Resposta: MÍNIMO MÚLTIPLO COMUM Recebe o nome de mínimo múltiplo comum de dois ou mais números o menor dos múltiplos (diferente de zero) comuns a esses números. O processo prático para o cálculo do M.M.C de dois ou mais números, chamado de decomposição em fatores primos, consiste das seguintes etapas: 1º) Decompõem-se em fatores primos os números apresentados. 2º) Determina-se o produto entre os fatores primos comuns e nãocomuns com seus maiores expoentes. Esse produto é o M.M.C procurado. Exemplos: Calcular o M.M.C (12, 18) − 25 é, não existe número inteiro cujo quadrado seja -25, isto não existe no conjunto Z dos números inteiros. Conclusão: os números inteiros positivos têm, como raiz quadrada, um número positivo, os números inteiros negativos não têm raiz quadrada no conjunto Z dos números inteiros. RADICIAÇÃO A raiz n-ésima de um número b é um número a tal que an = b. b = a ⇒ an = b n Decompondo em fatores primos esses números, temos: 12 2 18 2 6 2 9 3 3 3 3 3 1 1 12 = 22 . 3 5 raiz 2 radical 3 Outros exemplos : Observação: Esse processo prático costuma ser simplificado fazendose uma decomposição simultânea dos números. Para isso, escrevem-se os números, um ao lado do outro, separando-os por vírgula, e, à direita da barra vertical, colocada após o último número, escrevem-se os fatores primos comuns e não-comuns. 0 calculo estará terminado quando a última linha do dispositivo for composta somente pelo número 1. O M.M.C dos números apresentados será o produto dos fatores. 8 = 2 pois 2 3 = 8 − 8 = - 2 pois ( -2 )3 = -8 PROPRIEDADES (para a ≥ 0, b ≥ 3 Exemplo: Calcular o M.M.C (36, 48, 60) 36, 48, 60 2 18, 24, 30 2 9, 12, 15 2 9, 6, 15 2 9, 3, 15 3 3, 1, 5 3 1, 1 5 5 1, 1, 1 1ª) m 2ª) n 3ª) n 4ª) 5ª) m: p a = a a ⋅b = n a ⋅n b n n: p a:b = n a :n b ( a) m m n n = m an a = m ⋅n a 0) 15 4 310 = 3 3 2 6 = 2⋅ 3 4 5 5 =4 16 16 ( x) 3 6 5 = 3 x5 3 = 12 3 EXPRESSÕES NUMÉRICAS COM NÚMEROS INTEIROS ENVOLVENDO AS QUATRO OPERAÇÕES Resposta: M.M.C (36, 48, 60) = 24 . 32 . 5 = 720 Para calcular o valor de uma expressão numérica com números inteiros, procedemos por etapas. RAÍZ QUADRADA EXATA DE NÚMEROS INTEIROS 1ª ETAPA: a) efetuamos o que está entre parênteses ( ) b) eliminamos os parênteses 2ª ETAPA: a) efetuamos o que está entre colchetes [ ] b) eliminamos os colchetes 3º ETAPA: a) efetuamos o que está entre chaves { } b) eliminamos as chaves CONCEITO Consideremos o seguinte problema: Descobrir os números inteiros cujo quadrado é +25. Solução: (+5 )2 = +25 e ( -5 )2 =+25 Resposta: +5 e -5 Os números +5 e -5 chamam-se raízes quadradas de +25. Raízes quadradas + 3 e -3 + 4 e -4 + 1 e -1 + 8 e -8 + 9 e -9 + 7 e -7 +6 e -6 25 significa a raiz quadrada de 25, isto é 25 = +5 , então: − 25 = −5 O símbolo Como índice radicando pois 25 = 32 18 = 2 . 32 Resposta: M.M.C (12, 18) = 22 . 32 = 36 Outros exemplos: Número +9 +16 +1 +64 +81 +49 +36 32 = 2 5 32 Em cada etapa, as operações devem ser efetuadas na seguinte ordem: 1ª) Potenciação e radiciação na ordem em que aparecem. 2ª) Multiplicação e divisão na ordem em que aparecem. 3ª) Adição e subtração na ordem em que aparecem. Exemplos: 1) 2 + 7 . (-3 + 4) = 2 + 7 . (+1) = 2+7 =9 25 = +5 Agora, consideremos este problema. Qual ou quais os números inteiros cujo quadrado é -25? Solução: (+5 )2 = +25 e (-5 )2 = +25 Matemática/Raciocínio Lógico 12 2) (-1 )3 + (-2 )2 : (+2 ) = -1+ (+4) : (+2 ) = -1 + (+2 ) = -1 + 2 = +1 3) -(-4 +1) – [-(3 +1)] = -(-3) - [-4 ] = +3 + 4 = 7 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO –2( -3 –1)2 +3 . ( -1 – 3)3 + 4 -2 . ( -4 )2 + 3 . ( - 4 )3 + 4 -2 . (+16) + 3 . (- 64) + 4 -32 – 192 + 4 = 220 4) A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos NÚMERO RACIONAL FRACIONÁRIO ou NÚMERO FRACIONÁRIO: = = 1 2 3 = = = ⋅ ⋅ ⋅ (definido pela classe de equivalência 2 4 6 presenta o mesmo número racional 1/2). NOMES DADOS ÀS FRAÇÕES DIVERSAS a) decimais: quando têm como denominador 10 ou uma potência de (-288) : (-12)2 - (-125) : ( -5 )2 = (-288) : (+144) - (-125) : (+25) = (-2 ) - (- 5 ) = -2 + 5 = +3 5) 10 = 6) (-10 - 8) : (+6 ) - (-25) : (-2 + 7 ) = (-18) : (+6 ) - (-25) : (+5 ) = -3 - (- 5) = - 3 + 5 = +2 = d) aparentes: todas as que simbolizam um número natural = 20 = 5, 4 f) a , sendo a e b números naturais, com a condição de b b ≠ 0, corresponde um número fracionário a b por uma parte natural e uma parte fracionária; .O termo a tural é 2 e a parte fracionária 2. TODO NÚMERO NATURAL pode ser representado por uma fração de denominador 1. Logo, é possível reunir tanto os números naturais como os fracionários num único conjunto, denominado conjunto dos números racionais absolutos, ou simplesmente conjunto dos números racionais Q. Qual seria a definição de um número racional absoluto ou simplesmente racional? A definição depende das seguintes considerações: a) O número representado por uma fração não muda de valor quando multiplicamos ou dividimos tanto o numerador como o denominador por um mesmo número natural, diferente de zero. Exemplos: usando um novo símbolo: ≈ ≈ é o símbolo de equivalência para frações 2 2 × 5 10 10 × 2 20 ≈ ≈ ≈ ≈ ≈ ⋅⋅⋅ 3 3 × 5 15 15 × 2 30 b) Classe de equivalência. É o conjunto de todas as frações equivalentes a uma fração dada. fração: 3 ) 1 Agora já podemos definir número racional : número racional é aquele definido por uma classe de equivalência da qual cada fração é um representante. NÚMERO RACIONAL NATURAL ou NÚMERO NATURAL: 0 0 = = ⋅⋅⋅ 1 2 3 , 4 presenta o mesmo número racional 1) e assim por diante. Matemática/Raciocínio Lógico 4 . 7 5 3 , , etc. 12 7 4. PARA SIMPLIFICAR UMA FRAÇÃO, desde que não possua termos primos entre si, basta dividir os dois ternos pelo seu divisor comum. 8 8:4 2 = = 12 12 : 4 3 5. COMPARAÇÃO DE FRAÇÕES. Para comparar duas ou mais frações quaisquer primeiramente convertemos em frações equivalentes de mesmo denominador. De duas frações que têm o mesmo denominador, a maior é a que tem maior numerador. Logo: 6 8 9 1 2 3 < < ⇔ < < 12 12 12 2 3 4 (ordem crescente) De duas frações que têm o mesmo numerador, a maior é a que tem menor denominador. Exemplo: (definido pela classe de equivalência que re- (definido pela classe de equivalência que re-  4  2  A parte na 7 h) irredutível: é aquela que não pode ser mais simplificada, por ter seus termos primos entre si. presenta o mesmo número racional 0) 1 2 1 = = = ⋅⋅⋅ 1 2 8 8 = , etc. 5 5 g) forma mista de uma fração: é o nome dado ao numeral formado chama-se numerador e o termo b denominador. 0= frações iguais: são as que possuem os termos iguais = 3 3 = , 4 4 ser diferente de zero. 1. NÚMERO FRACIONARIO. A todo par ordenado (a, b) de números 3 6 9 12 , , , ,⋅ ⋅ ⋅ (classe de equivalência da 1 2 3 4 8 = 4 , etc. 2 e) ordinárias: é o nome geral dado a todas as frações, com exceção daquelas que possuem como denominador 10, 102, 103 ... Os números racionais são representados por um numeral em forma de naturais, sendo b etc. 5 8 9 , , ,⋅ ⋅ ⋅ etc. 5 1 5 NÚMEROS RACIONAIS fração ou razão, 1 3 2 , , ,⋅ ⋅ ⋅ 2 4 7 c) impróprias: as que indicam quantidades iguais ou maiores que 1 = 2 . ( -3 )2 + (-40) : (+2)3 - 22 = 2 . (+9 ) + (-40) : (+8 ) - 4 = +18 + (-5) - 4 = + 18 - 9 = +9 8) 5 7 , ,⋅ ⋅ ⋅ etc. 10 100 b) próprias: aquelas que representam quantidades menores do que 1 –52 : (+25) - (-4 )2 : 24 - 12 = -25 : (+25) - (+16) : 16 - 1 = -1 - (+1) –1 = -1 -1 –1 = -3 7) que re- 7 7 > 2 5 OPERAÇÕES COM FRAÇÕES ADIÇÃO E SUBTRAÇÃO A soma ou a diferença de duas frações é uma outra fração, cujo calculo recai em um dos dois casos seguintes: 13 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos 1º CASO: Frações com mesmo denominador. Observemos as figuras seguintes: Observações: Para adicionar mais de duas frações, reduzimos todas ao mesmo denominador e, em seguida, efetuamos a operação. Exemplos. 3 5 1 1 b) + + + = 4 6 8 2 18 20 3 12 = + + + = 24 24 24 24 18+ 20+ 3 +12 = = 24 53 = 24 2 7 3 + + = 15 15 15 2+7+3 = = 15 12 4 = = 15 5 a) 3 6 2 6 5 6 Indicamos por: 3 2 5 + = 6 6 6 Havendo número misto, devemos transformá-lo em fração imprópria: Exemplo: 1 5 1 + +3 = 3 12 6 7 5 19 + + = 3 12 6 28 5 38 + + = 12 12 12 28 + 5 + 38 71 = 12 12 2 2 6 5 6 3 6 Indicamos por: 5 2 3 − = 6 6 6 Assim, para adicionar ou subtrair frações de mesmo denominador, procedemos do seguinte modo: • adicionamos ou subtraímos os numeradores e mantemos o denominador comum. • simplificamos o resultado, sempre que possível. Exemplos: Se a expressão apresenta os sinais de parênteses ( ), colchetes [ ] e chaves { }, observamos a mesma ordem: 1º) efetuamos as operações no interior dos parênteses; 2º) as operações no interior dos colchetes; 3º) as operações no interior das chaves. Exemplos: 2 3 5 4 1) +  −  −  = 3 4 2 2 9  1  8 = + − =  12 12  2 17 1 = − = 12 2 17 6 = − = 12 12 11 = 12 3 1 3 +1 4 + = = 5 5 5 5 4 8 4 + 8 12 4 + = = = 9 9 9 9 3 7 3 7−3 4 2 − = = = 6 6 6 6 3 2 2 2−2 0 − = = =0 7 7 7 7   3 1   2 3  2)5 −  −  − 1 +  =   2 3   3 4    9 2   5 3  = 5 −  −  −  +  =   6 6   3 4  Observação: A subtração só pode ser efetuada quando o minuendo é maior que o subtraendo, ou igual a ele. 2º CASO: Frações com denominadores diferentes: Neste caso, para adicionar ou subtrair frações com denominadores diferentes, procedemos do seguinte modo: • Reduzimos as frações ao mesmo denominador. • Efetuamos a operação indicada, de acordo com o caso anterior. • Simplificamos o resultado (quando possível). Exemplos: 5 3 1 2 2) + = 1) + = 8 6 3 4 15 12 4 6 = + = = + = 24 24 12 12 15 + 12 4+6 = = = = 24 12 27 9 = = 10 5 = = 24 8 12  7   20 9  = 5 −  −  +  =  6   12 12   30 7  29 = − − =  6 6  12 23 29 − = 6 12 46 29 = − = 12 12 17 = 12 = 6 Matemática/Raciocínio Lógico 14 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos Calcular o mmc (3,4): MMC(3,4) = 12 NÚMEROS RACIONAIS (12 : 4) ⋅ 3 temos: 1 3 (12 : 3 ) ⋅ 1 e = e 12 12 3 4 4 9 e 12 12 4 1 A fração é equivalente a . 12 3 3 9 A fração equivalente . 4 12 Um círculo foi dividido em duas partes iguais. Dizemos que uma unidade dividida em duas partes iguais e indicamos 1/2. onde: 1 = numerador e 2 = denominador Exercícios: 1) Achar três frações equivalentes às seguintes frações: 1) 1 4 Respostas: 1) Um círculo dividido em 3 partes iguais indicamos (das três partes hachuramos 2). Quando o numerador é menor que o denominador temos uma fração própria. Observe: Observe: 2 3 4 6 8 2) , , 6 9 12 2) 2 3 4 , , 8 12 16 COMPARAÇÃO DE FRAÇÕES a) Frações de denominadores iguais. Se duas frações tem denominadores iguais a maior será aquela: que tiver maior numerador. Ex.: Quando o numerador é maior que o denominador temos uma fração imprópria. 1 3 < 4 4 ou b) Frações com numeradores iguais Se duas frações tiverem numeradores iguais, a menor será aquela que tiver maior denominador. FRAÇÕES EQUIVALENTES Duas ou mais frações são equivalentes, quando representam a mesma quantidade. 3 1 > 4 4 Ex.: 7 7 > 4 5 ou 7 7 < 4 5 c) Frações com numeradores e denominadores receptivamente diferentes. Reduzimos ao mesmo denominador e depois comparamos. Exemplos: 1 2 denominadores iguais (ordem decrescente) > 3 3 4 4 numeradores iguais (ordem crescente) > 3 5 Simplificação de frações Para simplificar frações devemos dividir o numerador e o denominador por um número diferente de zero. Quando não for mais possível efetuar as divisões, dizemos que a fração é irredutível. Exemplo: 18 : 2 9 : 3 3 = = 12 : 2 6 : 3 2 1 2 3 Dizemos que: = = 2 4 6 Fração irredutível ou simplificada. - Para obter frações equivalentes, devemos multiplicar ou dividir o numerador por mesmo número diferente de zero. 1 2 2 Ex: ⋅ = ou 2 2 4 Exercícios: Simplificar 1 3 3 . = 2 3 6 Para simplificar frações devemos dividir o numerador e o denominador, por um mesmo número diferente de zero. Quando não for mais possível efetuar as divisões dizemos que a fração é irredutível. Respostas: Ex.: 3 4 36 45 4 2) 5 2) 1 3 e 3 4 Calcular o mmc (3,4) = 12 18 2 9 3 : = = ⇒ Fração Irredutível ou Simplificada 12 2 6 6 1 3 (12 : 3 ) ⋅ 1 = e e 12 3 4 4 9 e 12 12 1 3 e 3 4 Matemática/Raciocínio Lógico 9 12 Redução de frações ao menor denominador comum Exemplo: Exemplo: 1) 1) 15 (12 : 4) ⋅ 3 12 temos: A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A fração A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos 4 3 9 1 é equivalente a . A fração equivalente . 12 4 12 3 Exemplo: DIVISÃO DE FRAÇÕES Para dividir duas frações conserva-se a primeira e multiplica-se pelo inverso da Segunda. 2 4 ? ⇒ numeradores diferentes e denominadores diferentes 3 5 Exemplo: = m.m.c.(3, 5) = 15 Exercícios. Calcular: (15 : 3).2 (15.5).4 10 12 = (ordem crescente) ? < 15 15 15 15 8 6  2 3  4 1 3)  +  :  −  : 15 25 5 5 3 3 20 Respostas: 1) 6 2) 3) 1 9 1) Exercícios: Colocar em ordem crescente: 5 4 e 3 3 2 2 Respostas: 1) < 5 3 4 5 3 3) < < 3 6 2 1) 2 2 e 5 3 2) 5 2 4 , e 6 3 5 4 5 2) < 3 3 3) 4 2 : 3 9 Eleva o numerador e o denominador ao expoente dado. Exemplo: 3 23 8 2   = 3 = 27 3 3 Exercícios. Efetuar: 3  4 1) Adição e Subtração a) Com denominadores iguais somam-se ou subtraem-se os numeradores e conserva-se o denominador comum. 2 + 5 +1 8 1 5 2 + + = = 3 3 3 3 3 1 4−3 3 4 − = = 5 5 5 5 1) 1 9 2) Respostas: 1) Respostas: 1)  1 3   2 1 + ⋅ −  5 5 3 3 24 4 4 2) 3) = 30 5 15 2 3 4 ⋅ ⋅ 5 2 3 10 5 = 12 6 3)  Matemática/Raciocínio Lógico 9 = 2 3 16 25 1 3 3) 2) 4 5 9  1 +  16  2  2 3) 1 MÉDIA ARITMÉTICA Média aritmética de n números é o quociente da divisão da soma desses números por n. Exemplo: Achar a média aritmética dos números 5,7 e 9. 5 + 7 + 9 21 = 3 3 Ma = Ma = 7 Generalizando, a média aritmética entre os números a,b,c,d,..., 1, será: Ma = a + b + c + d + .... + 1 n Para multiplicar duas ou mais frações devemos multiplicar os numeradores das frações entre si, assim como os seus denominadores. 2) 4 Exercícios. Efetuar: MULTIPLICAÇÃO DE FRAÇÕES Exercícios: Calcular: 4 = 9 Exemplo: 1) 2 3 2 3 6 3 . = x = = 5 4 5 4 20 10 3 Extrai raiz do numerador e do denominador. 1 3 2 mmc. (2, 4, 3) = 12 + + = 2 4 3 (12 : 2).1 + (12 : 4).3 + (12.3).2 6 + 9 + 8 23 = = 12 12 12 4 2 2) − = mmc. (3,9) = 9 3 9 (9 : 3).4 - (9 : 9).2 12 - 2 10 = = 9 9 9 Exemplo: 2 RADICIAÇÃO DE FRAÇÕES 1) 2 5 1 5 1 2 1 1 + + 2) − 3) + − 7 7 7 6 6 3 4 3 8 7 4 2 2) 3) Respostas: 1) = 7 12 6 3 4  1  4  1  3)   −   2   3 2 119 9 1 1) 2) 3) 72 16 16 2)  Respostas: b) Com denominadores diferentes reduz ao mesmo denominador depois soma ou subtrai. Ex: Exercícios. Calcular: 2 1)  Ex: 2 5 ⋅ 5 4 2) POTENCIAÇÃO DE FRAÇÕES OPERAÇÕES COM FRAÇÕES 1) 4 2 4 3 12 6 : = . = = 5 3 5 2 10 5 MÉDIA PONDERADA Ao tirarmos a média aritmética de varias quantidades, devemos levar em considerações certas circunstancias que influem nos valores dessas quantidades. Para calcular a media aritmética ponderada, multiplicamos os números pelos respectivos pesos e dividimos a soma desses produtos pela soma dos pesos. Vamos calcular a media ponderada dos números 15, 20 e 32, atribuindo-lhes respectivamente os pesos 4, 3 e 2. Mp = 16 15 ⋅ 4 + 20 ⋅ 3 + 32 + 2 60 + 60 + 64 184 = = = 20,44 4+3+2 9 9 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos Generalizando, calcular a média ponderada dos números N, N', N", ...... atribuindo-lhes, respectivamente, os pesos p, p', p",... Mp = ÂNGULO A união de duas semi-retas de mesma origem é um ângulo. Np + N' p'+N" p"... p + p'+p"+... MÉDIA HARMÔNICA Calculamos a média harmônica de n números a, b, c,..., dividindo n pela soma dos inversos desses números. Assim: Mh = n 1 1 1 + + + .... a b c ANGULO RASO É formado por semi-retas opostas. Exemplos Calcular a media harmônica dos números 2,3 e 4. Mh = 3 3 = = 2,77 1 1 1 13 + + 2 3 4 12 MÉDIA GEOMÉTRICA Média geométrica ou proporcional de dois números é igual à raiz quadrada do produto desses números. Assim, a média geométrica entre 6 e 24 será: ANGULOS SUPLEMENTARES São ângulos que determinam por soma um ângulo raso. Mg = 6x24 = 12 2. GEOMETRIA: RECONHECIMENTO DE FIGURAS PLANAS; ÂNGULOS, TRIANGULOS, QUADRILÁTEROS, CÍRCULO E SUAS PROPRIEDADES. UNIDADES DE MEDIDAS: TEMPO, COMPRIMENTO, SUPERFÍCIE, VOLUME, CAPACIDADE E MASSA. GEOMETRIA PLANA CONGRUÊNCIA DE ÂNGULOS O conceito de congruência é primitivo. Não há definição. lntuitivamente, quando imaginamos dois ângulos coincidindo ponto a ponto, dizemos que possuem a mesma medida ou são congruentes (sinal de congruência: ≅ ). 1.POSTULADOS a) A reta é ilimitada; não tem origem nem extremidades. b) Na reta existem infinitos pontos. c) Dois pontos distintos determinam uma única reta (AB). 2. SEMI-RETA Um ponto O sobre uma reta divide-a em dois subconjuntos, denominando-se cada um deles semi-reta. ÂNGULO RETO Considerando ângulos suplementares e congruentes entre si, diremos que se trata de ângulos retos. 3. SEGMENTO Sejam A e B dois pontos distintos sobre a determinadas as semi-retas: AB e reta AB . Ficam BA . AB ∩ BA = AB A intersecção das duas semi-retas define o segmento MEDIDAS 1 reto ↔ 90° (noventa graus) 1 raso ↔ 2 retos ↔ 180° AB . 1° ↔ 60' (um grau - sessenta minutos) 1' ↔ 60" (um minuto - sessenta segundos) Matemática/Raciocínio Lógico 17 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos ) ) a ≅ m ) ) b ≅n ) )  ângulos correspondentes congruentes c ≅ p ) ) d ≅ q  As subdivisões do segundo são: décimos, centésimos etc. Consequências: 4 ângulos alternos congruentes: ) ) d ≅ n = 180 0 (alternos ) ) c ≅ m = 180 0 internos) 90o = 89o 59’ 60” ÂNGULOS COMPLEMENTARES São ângulos cuja soma é igual a um reto. ) ) a ≅ p (alternos ) ) b ≅ q externos) 5 ângulos colaterais suplementares: ) ) a + q = 180 o  ) ) (colaterais externos) b + p = 180 o  ) ) d + m = 180 o  (colaterais internos) ) ) c + n = 180 o  1. REPRESENTAÇÃO x é o ângulo; (90° - x) seu complemento e (180° - x) seu suplemento. BISSETRIZ É a semi-reta que tem origem no vértice do ângulo e o divide em dois ângulos congruentes. 2. EXERCÍCIOS RESOLVIDOS Determine o complemento de 34°15'34". Resolução: 89° 59' 60" - 34° 15' 34" 55° 44' 26" Resp.: 55° 44' 26" As medidas 2x + 20° e 5x - 70° são de ângulos opostos pelo vértice. Determine-as. Resolução: 2x + 20° = 5x - 70° ⇔ ⇔ - 70° + 20° = 5x - 2x ⇔ ⇔ 90° = 3x ⇔ x = 30° ANGULOS OPOSTOS PELO VÉRTICE São ângulos formados com as semi-retas apostas duas a duas. Resp. : 30° 3. Ângulos apostos pelo vértice são congruentes (Teorema). x + y = 90o x + y = 90 o   ⇔ x 2 ⇔ x 2  = +1 = +1   y 7 7  y o x + y = 90o x + y = 90   ⇔  90o 9 x + y 9 =  y  y =7 7   TEOREMA FUNDAMENTAL SOBRE RETAS PARALELAS Se uma reta transversal forma com duas retas de um plano ângulos correspondentes congruentes, então as retas são paralelas. ⇒ x = 20° e y = 70° Resp.: As medidas são 20° e 70°. 4. Matemática/Raciocínio Lógico As medidas de dois ângulos complementares estão entre si como 2 está para 7. Calcule-as. Resolução: Sejam x e y as medidas de 2 ângulos complementares. Então: 18 Duas retas paralelas cortadas por uma transversal formam 8 ângulos. Sendo 320° a soma dos ângulos obtusos internos, calcule os demais ângulos. A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos Resolução: De acordo com a figura seguinte, teremos pelo enunciado: â + â = 320° ⇔ 2â = 320° ⇔ Soma dos ângulos externos: ) ) ) Aex + B ex + Cex = 360° â = 160° - – Classificação Sendo b a medida dos ângulos agudos, vem: ) ) a+b = 180° ou 160° + ) b = 180° ) ⇒ b = 20° Resp.: Os ângulos obtusos medem 160° e os agudos 20°. 5) Na figura, determine x. Resolução: Pelos ângulos alternos internos: x + 30° = 50° ⇒ TRIÂNGULOS - x = 20° – Ângulos ∆ ABC = AB ∪ BC ∪ CA AB; BC; CA são os lados ) ) ) A; B; C são ângulos internos ) ) ) A ex ; Bex ; C ex são angulos externos Obs. : Se o triângulo possui os 3 ângulos menores que 90°, é acutângulo; e se possui um dos seus ângulos maior do que 90°, é obtusângulo. - Congruência de triângulos Dizemos que dois triângulos são congruentes quando os seis elementos de um forem congruentes com os seis elementos correspondentes do outro. LEI ANGULAR DE THALES: ) ) ) A + B + C = 180° ) ) A ≅ A' ) ) B ≅ B' ) ) C ≅ C ' e  AB   BC   AC ≅ A' B' ≅ B 'C ' ≅ A' C' ⇔ ∆ABC ≅ ∆A' B' C' Conseqüências: ) ) ) ) ) A + A ex = 180°  ) ) )  ⇒ Aex = B + C A + B + C = 180° - Analogamente: ALA : ) ) Bex = A + ) ) C ex = B + LAL: LLL: ) C ) A Matemática/Raciocínio Lógico LAAO : 19 - Critérios de congruência Dois triângulos serão congruentes se possuírem dois lados e o ângulo entre eles congruentes. Dois triângulos serão congruentes se possuírem os três lados respectivamente congruentes. Dois triângulos serão congruentes se possuírem dois ângulos e o lado entre eles congruentes. Dois triângulos serão congruentes se possuírem dois ângulos e o lado oposto a um deles congruentes. A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO 1 A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos • - Pontos notáveis do triângulo O segmento que une o vértice ao ponto médio do lado oposto é denominado MEDIANA. O encontro das medianas é denominado BARICENTRO. O perímetro de um triângulo é 13 cm. Um dos lados é o dobro do outro e a soma destes dois lados é 9 cm. Calcule as medidas dos lados. Resolução: G é o baricentro Propriedade: AG = 2GM BG = 2GN CG = 2GP 2 a + b + c = 13 a = 2b a + b = 9 3b = 9 b =3 A perpendicular baixada do vértice ao lado oposto é denominada ALTURA. O encontro das alturas é denominado ORTOCENTRO. Portanto: e a = c = As medidas são : 3 cm; 4 cm; 6 cm • Num triângulo isósceles um dos ângulos da base mede 47°32'. Calcule o ângulo do vértice. Resolução: 3 4 INCENTRO é o encontro das bissetrizes internas do triângulo. (É centro da circunferência inscrita.) CIRCUNCENTRO é o encontro das mediatrizes dos lados do triângulo, lÉ centro da circunferência circunscrita.) – Desigualdades Teorema: Em todo triângulo ao maior lado se opõe o maior ângulo e vice-Versa. x + 47° 32' + 47° 32' = 180° ⇔ x + 94° 64' = 180° ⇔ x + 95° 04' = 180° ⇔ x = 180° - 95° 04' x = 84° 56' rascunho: 179° 60' - 95° 04' 84° 56' Resp. : O ângulo do vértice é 84° 56'. Em qualquer triângulo cada lado é menor do que a soma dos outros dois. • - EXERCÍCIOS RESOLVIDOS Sendo 8cm e 6cm as medidas de dois lados de um triângulo, determine o maior número inteiro possível para ser medida do terceiro lado em cm. • a) Resolução: ⇔ Determine x nas figuras: b) x < 6 + 8 ⇒ x < 14 6 < x + 8 ⇒ x > -2 8 < x + 6 ⇒ x > 2 ⇒ 2 < x < 14 Assim, o maior numero inteiro possível para medir o terceiro lado é 13. Matemática/Raciocínio Lógico 20 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos Resolução: a) 80° + x = 120° ⇒ x = 40° b) x + 150° + 130° = 360° ⇒ x = 80° • Determine x no triângulo: Resolução: Propriedades: • Lados opostos congruentes. • Ângulos apostos congruentes. • Diagonais se encontram no ponto médio ) ∆ABC isósceles, vem: B ≅ ) ) ) ) B ≅ C = 50° , pois A + B + Sendo Assim, x = 80° + 50° ⇒ Retângulo: "Paralelogramo com um ângulo reto". ) C e portanto: ) C = 180° . c) x = 130° POLIGONOS O triângulo é um polígono com o menor número de lados possível (n = 3), De um modo geral dizemos; polígono de n lados. Propriedades: • Todas as do paralelogramo. • Diagonais congruentes. - Número de diagonais - d) Losango: "Paralelogramo com os quatro lados congruentes". d = n ( n - 3) 2 ( n = número de lados ) De 1 vértice saem (n - 3) diagonais. De n vértices saem n . (n - 3) diagonais; mas, cada uma é considerada duas vezes. d = Logo ; n ( n - 3) 2 - - Soma dos ângulos internos - - Soma dos ângulos externos Propriedades: 1. Todas as do paralelogramo. 2. Diagonais são perpendiculares. 3. Diagonais são bissetrizes internas. Si = 180° ( n - 2 ) Quadrado: "Retângulo e losango ao mesmo tempo". e) Se = - – Quadriláteros Trapézio: "Dois lados paralelos". a) AB // DC Obs: um polígono é regular quando é equiângulo e equilátero. SEMELHANÇAS Paralelogramo: “Lados opostos paralelos dois a dois”. b) AB // DC 1. TEOREMA DE THALES Um feixe de retas paralelas determina sobre um feixe de retas concorrentes segmentos correspondentes proporcionais. e AD // BC Matemática/Raciocínio Lógico 21 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos 4. RELAÇÕES MÉTRICAS NO TRIÂNGULO RETÂNGULO Na figura: AB EF MN = = = ... CD GH PQ AC EG MP = = = ... BC FG NP etc... A é vértice do ângulo reto (Â = 90° ) ) ) B + C = 90° m = projeção do cateto c sobre a hipotenusa a n = projeção do cateto b sobre a hipotenusa a H é o pé da altura AH = h. 4.1. – Relações 2. SEMELHANÇA DE TRIÂNGULOS Dada a correspondência entre dois triângulos, dizemos que são semelhantes quando os ângulos correspondentes forem congruentes e os lados correspondentes proporcionais. ∆AHB ~ ∆CAB ⇔ 1. ⇔ AB 2 = CB ⋅ HB 3. CRITÉRIOS DE SEMELHANÇA a) (AA~ ) Dois triângulos possuindo dois ângulos correspondentes congruentes são semelhantes. • (LAL~) Dois triângulos, possuindo dois lados proporcionais e os ângulos entre eles formados congruentes, são semelhantes. • (LLL) Dois triângulos, possuindo os três lados proporcionais, são semelhantes. c2 = a . m ou ∆AHC ~ ∆BAC ⇔ 2. (I) AC HC = ⇔ BC AC ⇔ AC 2 = BC ⋅ HC Representação: ) ) A ≅ A' ) ) ∆ABC ~ ∆A'B'C'⇔ B ≅ B' ) ) C ≅ C' AB HB ⇔ ⇔ CB AB ou (II) b2 = a . n Cada cateto é média proporcional entre a hipotenusa e a sua projeção sobre a mesma. e ∆AHB ~ ∆CHA ⇔ 3. AB BC AC = = =k A'B' B'C' A'C' AH HB = ⇔ CH HA ⇔ AH 2 = CH ⋅ HB ou h2 = m . n razão de semelhança (III) A altura é média proporcional entre os segmentos que determina sobre a hipotenusa Exemplo: calcule x Conseqüências: (I) + (II) vem: c 2 + b 2 = am + an ⇔ ⇔ c 2 + b 2 = a (m + n ) ⇔ a ⇔ c +b = a 2 2 2 4.2. - Teorema de Pitágoras Resolução : a2 + b2 = ∆ABC ~ ∆MNC ⇔ AB AC x 9 = ⇒ = ∴x = 6 MN MC 4 6 Matemática/Raciocínio Lógico O quadrado da hipotenusa é igual à soma dos quadrados dos catetos. 22 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos P em relação à circunferência. Exemplo: Na figura, M é ponto médio de e Mˆ 2 2 δ 2 = d −R BC , Â = 90° = 90°. Sendo AB = 5 e AC = 2, calcule Al. 6. POLÍGONOS REGULARES a) Quadrado: Resolução: a) Teorema de Pitágoras: BC 2 = AB 2 + AC 2 ⇒ BC 2 = 52 + 2 2 ⇒ MB = AB = lado do quadrado ( l 4) OM = apótema do quadrado (a4) OA = OB = R = raio do círculo 29 2 Relações: ⇒ BC = 29 ≅ 5,38 b) e AB BC ∆ABC ~ ∆MBI ⇔ = MB BI ou 5 29 29 = ⇔ BI = = 2,9 BI 10 29 2 • AB 2 = R 2 + R 2 ⇒ • OM = • Área do quadrado: AB 2 a4 = ⇒ l4 2 S 4 = l 24 b) Triângulo equilátero: Logo, sendo AI = AB - BI, teremos: AI = 5 - 2,9 5. ⇒ AI = 2,1 RELAÇÕES MÉTRICAS NO CÍRCULO AC = l 3 (lado do triângulo) OA = R (raio do círculo) OH = a (apótema do triângulo) Relações:  AC2 = AH2 + HC2 ⇒ h= l3 3 2 (altura em função do lado) Nas figuras valem as seguintes relações: 1. AO = 2 OH ⇒ (o raio é o dobro do apótema) δ 2 =PA . PB=PM . PN R = 2a l3 = R 3 o número δ2 é denominado Potência do ponto Matemática/Raciocínio Lógico  (lado em função do raio) 1. Área: S= l 23 3 4 (área do triângulo equilátero em função do lado) 23 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos c) Hexágono regular:  Trapézio: S= AB = l 6 (lado do hexágono) OA = OB = R (raio do círculo) OM = a (apótema) 7.  Relações: • ∆ OAB a. OM é altura 1. Área: é equilátero ∆O AB S = 6 ⋅ S ∆ABC ⇒ Retângulo:  Paralelogramo:  Triângulo: Resolução: ⇒ ⇒ R 3 a= 2 S= 3R 2 3 2 1. Pitágoras: a2 = b2 + c2 ⇒ S=b.h ⇒ ⇒ a2 =122 + 92 ⇒ a = 15 92 = 15 . m ⇒ m = 5,4 122 = 15 . n ⇒ n = 9,6 2. C2 = a . m 3. b2 = a . n  As diagonais de um losango medem 6m e 8m. Calcule o seu perímetro: Resolução: ⇒ S=b.h S= b ⋅h 2 l 2 = 4 2 = 32 ⇒ O perímetro é:  2 EXERCÍCIOS RESOLVIDOS Num triângulo retângulo os catetos medem 9 cm e 12 cm. Calcule as suas projeções sobre a hipotenusa. ÁREAS DE FIGURAS PLANAS  (B + b )h  Losango: S= l = 5m P = 4 X 5 m = 20 Calcule x na figura: D⋅d 2 Resolução: PA . PB = PM . PN ⇔ Matemática/Raciocínio Lógico 24 ⇒ 2. ( 2 + x ) = 4 X 10 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO 4 + 2 x = 40 ⇔  ⇔ 2 x = 36 A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos ⇔ x=18 Calcule a altura de um triângulo equilátero cuja área é Resolução: 9 3 m2: l2 3 l2 3 S= ⇒9 3= ∴ l = 6m 4 4 l 3 6 3 h= ⇒h= ∴ h=3 3 m 2 2 SISTEMA DE MEDIDAS MEDIDAS DE COMPRIMENTO As medidas lineares de comprimento têm como unidade legal o metro, representado por m. Assim, medir uma distancia significa compara-la com o metro e determinar quantas vezes ela o contém. No quadro abaixo, vemos o metro, seus múltiplos e submúltiplos. Múltiplos Uni Submúltiplos dad e Nome quilô hectôme decâmet met decímet centímet milímetr metro tro ro ro ro ro o Símbo km hm dam m dm cm mm lo Valor 1000 100 m 10 m 1 m 0,1 m 0,01 m 0,001 m m Observando a quadro apresentado, podemos notar que cada unidade de comprimento é dez vezes maior que a unidade imediatamente inferior. Assim, podemos escrever: 1 km = 10 hm 1m = 10 dm 1 hm = 10 dam 1 dm = 10 cm 1 dam = 10 m 1 cm = 10 mm MEDIDAS DE SUPERFÍCIE Medir uma superfície é compará-la com outra superfície tomada como unidade. A medida de uma superfície é chamada área da superfície. A unidade legal de medida da área de uma superfície é a área de um quadrilátero cujos lados medem 1 metro e que tem a seguinte forma: 1m 1m 1m 1m Essa unidade é chamada metro quadrado e representada por m2 . Observando o quadro apresentado, podemos notar que cada unidade de área ê cem vezes maior que a unidade imediatamente inferior. Assim, podemos escrever: 1 km2 = 100 hm2 1m2 = 100 dm2 1 hm2 = 100 dam2 1 dm2 = 100 cm2 1 dam2 = 100 m2 1 cm2 = 100 mm2 MEDIDAS DE VOLUME Medir um solido, ou a -"quantidade de espaço" ocupada por ele significa compara-lo com outro sólido tomado como unidade. A medida de um sólido É chamada volume do sólido. Essa unidade é chamada metro cúbico e é representada por m3. O metro cúbico, seus múltiplos e submúltiplos são apresentados no quadro seguinte: Múltiplos Unidad Submúltiplos e quilômet hectômetr decâmet metro decímet centí milím Nome ro o ro cúbico ro metro etro cúbico cúbico cúbico cúbico cúbico cúbico Valor hectôme tro quadrad o decâmet metro ro quadrad quadrad o o decím etro quadr ado centí metro quadr ado hm3 1 000 000 1 000 000m3 000m3 dam3 m3 cm3 dm3 1000 m3 1 m3 0,001 m3 mm3 0,0000 0,0000 01 m3 00001 m3 Observando o quadro apresentado, podemos notar que cada unidade de volume é mil vezes maior que a unidade imediatamente inferior. Assim, podemos escrever: 1 km3 = 1000 hm3 1m3 = 1000 dm3 1 hm3 = 1000 dam3 1 dm3 = 1000 cm3 1 dam3 = 1000 m3 1 cm3 = 1000 mm3 MEDIDAS DE CAPACIDADE A capacidade, por ser um volume, pode ser medida em unidades volume, já estudadas. Todavia, uma unidade prática - o litro ( l ) – foi definida, de acordo com a seguinte condição: 1 litro = 1 dm3 ou seja, 1 litro equivale ao volume de um cubo de 1 dm de aresta. O litro, seus múltiplos e submúltiplos são apresentados no quadro seguinte: O metro quadrado, seus múltiplos e submúltiplos são apresentados no quadro seguinte: Múltiplos Unidade Submúltiplos Nome quilômet ro quadrad o km3 Símbol o Nome milím etro quadr ado Símbol o Valor Múltiplos Unida de hectoli decalit tro ro litro hl dal l 100 10 l 1l Submúltiplos decilitr centilit o ro dl cl 0,1 l 0,01 l mililitro ml 0,001 l l Símbo km2 lo hm2 dam2 m2 dm2 cm2 mm2 Valor 1 000 000m2 10 000 m2 100 m2 1 m2 0,01 m2 0,000 1 m2 0,000 001 m2 Matemática/Raciocínio Lógico Observando o quadro apresentado, podemos notar que cada unidade de capacidade é dez vezes maior que a unidade imediatamente inferior. Assim, podemos escrever: 1 hl = 10 dal 1dal = 10 litros 1 litro = 10 dl 1 dl = 10 cl 1 cl = 10 ml 25 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos MEDIDAS DE MASSA A unidade legal adotada para medir a massa dos corpos é o quilograma (kg). Na prática, costuma-se usar como unidade-padrão o grama (g), que corresponde a milésima parte do quilograma, o grama, seus múltiplos e submúltiplos são apresentados no seguinte quadro: Múltiplos Nome quilogra ma hectogr ama Unidad e 1º) 2º) 3º) Submúltiplos As principais medidas agrárias utilizadas no Brasil são: 1 Hectare = 10.000 m2 1 Alqueire Paulista = 24.400 m2 1 Alqueire Mineiro = 48.800 m2 3. MATEMÁTICA COMERCIAL: RAZÃO E PROPORÇÃO; DIVISÃO PROPORCIONAL; REGRA DE TRÊS SIMPLES E COMPOSTA; PORCENTAGEM; JUROS SIMPLES. decagr grama decigr centigra miligr ama ama ma ama RAZÕES E PROPORÇÕES Símbol o Valor kg hg dag g dg cg mg 1 000 g 100 g 10 g 1g 0,1 g 0,01 g 0,00 1g Observando o quadro apresentado, podemos notar que cada unidade de massa é dez vezes maior que a unidade imediatamente inferior. Assim, podemos escrever: 1 kg = 10 hg 1 g = 10 dg 1 hg = 10 dag 1 dg = 10 cg 1 dag = 10 g 1 cg = 10 mg MEDIDAS DE TEMPO Por não pertencerem ao sistema métrico decimal, apresentamos aqui um rápido estudo das medidas de tempo. A unidade legal para a medida de tempo é o segundo. os seus múltiplos são apresentados no quadro seguinte: unidade Múltiplos nome segundo minuto hora dia símbolo valor s 1s min 60 s h d 60 min = 3 600 s 24 h = 1 440 min = 86 400 s 1. INTRODUÇÃO Se a sua mensalidade escolar sofresse hoje um reajuste de $ 80,00, como você reagiria? Acharia caro, normal, ou abaixo da expectativa? Esse mesmo valor, que pode parecer caro no reajuste da mensalidade, seria considerado insignificante, se se tratasse de um acréscimo no seu salário. Naturalmente, você já percebeu que os $ 80,00 nada representam, se não forem comparados com um valor base e se não forem avaliados de acordo com a natureza da comparação. Por exemplo, se a mensalidade escolar fosse de $ 90,00, o reajuste poderia ser considerado alto; afinal, o valor da mensalidade teria quase dobrado. Já no caso do salário, mesmo considerando o salário mínimo, $ 80,00 seriam uma parte mínima. . A fim de esclarecer melhor este tipo de problema, vamos estabelecer regras para comparação entre grandezas. 2. RAZÃO Você já deve ter ouvido expressões como: "De cada 20 habitantes, 5 são analfabetos", "De cada 10 alunos, 2 gostam de Matemática", "Um dia de sol, para cada dois de chuva". Em cada uma dessas. frases está sempre clara uma comparação entre dois números. Assim, no primeiro caso, destacamos 5 entre 20; no segundo, 2 entre 10, e no terceiro, 1 para cada 2. Todas as comparações serão matematicamente expressas por um quociente chamado razão. Teremos, pois: De cada 20 habitantes, 5 são analfabetos. Razão = De cada 10 alunos, 2 gostam de Matemática. As medidas de tempo inferiores ao segundo não têm designação própria; utilizamos, então, submúltiplos decimais. Razão = Assim, dizemos: décimos de segundo, centésimos de segundo, ou milésimos de segundo. Para efetuar a mudança de uma unidade para outra, devemos multiplicá-la (ou dividi-la) pelo valor dessa unidade: 10 min = 600 s - eqüivale a 10 . 60 = 600 2400 s = 40 min - eqüivale a 2400 . 60 = 40 12 h = 720 min - eqüivale a 12 . 60 = 720 1 d = 86400s - eqüivale a 1440 min . 60 = 86 400 2 10 c. Um dia de sol, para cada dois de chuva. Utilizam-se também as unidades de tempo estabelecidas pelas convenções usuais do calendário civil e da Astronomia, como, por exemplo, 1 mês, o ano, o século, etc. Da análise do quadro apresentado e da observação 2, podemos afirmar que: 1 min = 60 s 1 h = 60 min = 3 600 s 1 d = 24 h 1 mês = 30 d 1 ano = 12 meses 1 século = 100 anos 5 20 Razão = 1 2 A razão entre dois números a e b, com b quociente ≠ 0, é o a , ou a : b. b Nessa expressão, a chama-se antecedente e b, conseqüente. Outros exemplos de razão : Em cada 10 terrenos vendidos, um é do corretor. Razão = 1 10 Os times A e B jogaram 6 vezes e o time A ganhou todas. MEDIDAS AGRÁRIAS As medidas agrárias são utilizadas para medição de grandes lotes de terras, tais como: sítios, fazendas, etc. Matemática/Raciocínio Lógico Razão = 26 6 6 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos 3. Uma liga de metal é feita de 2 partes de ferro e 3 partes de zinco. Razão = 2 (ferro) 5 Razão = 3 (zinco). 5 Exemplo: 21 + 7 28 7 = = 12 + 4 16 4 3. PROPORÇÃO Há situações em que as grandezas que estão sendo comparadas podem ser expressas por razões de antecedentes e conseqüentes diferentes, porém com o mesmo quociente. Dessa maneira, quando uma pesquisa escolar nos revelar que, de 40 alunos entrevistados, 10 gostam de Matemática, poderemos supor que, se forem entrevistados 80 alunos da mesma escola, 20 deverão gostar de Matemática. Na verdade, estamos afirmando que 10 estão representando em 40 o mesmo que 20 em 80. Escrevemos: 10 40 = 20 80 A esse tipo de igualdade entre duas razões dá-se o nome de proporção. a c , com b e d ≠ 0, e b d a c = teremos uma proporção se . b d Dadas duas razões Na expressão acima, a e c são chamados de antecedentes e b e d de conseqüentes. . A proporção também pode ser representada como a : b : : c : d. Qualquer uma dessas expressões é lida assim: a está para b assim como c está para d. E importante notar que b e c são denominados meios e a e d, extremos. Exemplo: A proporção 3 9 = , 7 21 21 7 = 12 4 21 - 7 14 7 = = 12 - 4 8 4 GRANDEZAS PROPORCIONAIS E DIVISÃO PROPORCIONAL 1. INTRODUÇÃO: No dia-a-dia, você lida com situações que envolvem números, tais como: preço, peso, salário, dias de trabalho, índice de inflação, velocidade, tempo, idade e outros. Passaremos a nos referir a cada uma dessas situações mensuráveis como uma grandeza. Você sabe que cada grandeza não é independente, mas vinculada a outra conveniente. O salário, por exemplo, está relacionado a dias de trabalho. Há pesos que dependem de idade, velocidade, tempo etc. Vamos analisar dois tipos básicos de dependência entre grandezas proporcionais. 2. PROPORÇÃO DIRETA Grandezas como trabalho produzido e remuneração obtida são, quase sempre, diretamente proporcionais. De fato, se você receber $ 2,00 para cada folha que datilografar, sabe que deverá receber $ 40,00 por 20 folhas datilografadas. Podemos destacar outros exemplos de grandezas diretamente proporcionais: Velocidade média e distância percorrida, pois, se você dobrar a velocidade com que anda, deverá, num mesmo tempo, dobrar a distância percorrida. Área e preço de terrenos. ou 3 : 7 : : 9 : 21, é Altura de um objeto e comprimento da sombra projetada por ele. lida da seguinte forma: 3 está para 7 assim como 9 está para 21. Temos ainda: 3 e 9 como antecedentes, 7 e 21 como conseqüentes, 7 e 9 como meios e 3 e 21 como extremos. 3.1 Propriedade fundamental O produto dos extremos é igual ao produto dos meios: a b = c ⇔ ad = bc ; b, c ≠ 0 d Exemplo: Se 6 24 = , então 24 96 6.96 = 24 . 24 = 576. 3.2 Adição (ou subtração) dos antecedentes e conseqüentes Em toda proporção, a soma (ou diferença) dos antecedentes está para a soma (ou diferença) dos conseqüentes assim como cada antecedente está para seu conseqüente. Ou seja: a c = , entao b d a - c a ou = = b - d b Se a + c b + d c d = a b = Duas grandezas São diretamente proporcionais quando, aumentando (ou diminuíndo) uma delas numa determinada razão, a outra diminui (ou aumenta) nessa mesma razão. 3. PROPORÇÃO INVERSA Grandezas como tempo de trabalho e número de operários para a mesma tarefa são, em geral, inversamente proporcionais. Veja: Para uma tarefa que 10 operários executam em 20 dias, devemos esperar que 5 operários a realizem em 40 dias. Podemos destacar outros exemplos de grandezas inversamente proporcionais: Velocidade média e tempo de viagem, pois, se você dobrar a velocidade com que anda, mantendo fixa a distância a ser percorrida, reduzirá o tempo do percurso pela metade. Número de torneiras de mesma vazão e tempo para encher um tanque, pois, quanto mais torneiras estiverem abertas, menor o tempo para completar o tanque. Podemos concluir que: Duas grandezas são inversamente proporcionais quando, aumentando (ou diminuindo) uma delas numa determinada razão, a outra diminui (ou aumenta) na mesma razão. c , d Essa propriedade é válida desde que nenhum denominador seja nulo. Matemática/Raciocínio Lógico Assim: Vamos analisar outro exemplo, com o objetivo de reconhecer a natureza da proporção, e destacar a razão. Considere a situação de um grupo de pessoas que, em férias, se instale num acampamento que cobra $100,00 a diária individual. 27 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos Observe na tabela a relação entre o número de pessoas e a despesa diária: Número de pessoas 1 2 4 5 10 Despesa diária ( $ ) 100 200 400 500 1.000 Você pode perceber na tabela que a razão de aumento do número de pessoas é a mesma para o aumento da despesa. Assim, se dobrarmos o número de pessoas, dobraremos ao mesmo tempo a despesa. Esta é portanto, uma proporção direta, ou melhor, as grandezas número de pessoas e despesa diária são diretamente proporcionais. Suponha também que, nesse mesmo exemplo, a quantia a ser gasta pelo grupo seja sempre de $2.000,00. Perceba, então, que o tempo de permanência do grupo dependerá do número de pessoas. Analise agora a tabela abaixo: Número de pessoas 1 Tempo de permanência (dias) 20 2 4 5 4.2 Inversamente proporcional E se nosso problema não fosse efetuar divisão em partes diretamente proporcionais, mas sim inversamente? Por exemplo: suponha que as duas pessoas, A e B, trabalharam durante um mesmo período para fabricar e vender por $ 160,00 um certo artigo. Se A chegou atrasado ao trabalho 3 dias e B, 5 dias, como efetuar com justiça a divisão? O problema agora é dividir $160,00 em partes inversamente proporcionais a 3 e a 5, pois deve ser levado em consideração que aquele que se atrasa mais deve receber menos. Dividir um número em partes inversamente proporcionais a outros números dados é encontrar partes desse número que sejam diretamente proporcionais aos inversos dos números dados e cuja soma reproduza o próprio número. No nosso problema, temos de dividir 160 em partes inversamente proporcionais a 3 e a 5, que são os números de atraso de A e B. Vamos formalizar a divisão, chamando de x o que A tem a receber e de y o que B tem a receber. x + y = 160 10 Teremos: 10 5 4 2 x + y 1 1 + 3 5 Dividir um número em partes diretamente proporcionais a outros números dados é encontrar partes desse número que sejam diretamente proporcionais aos números dados e cuja soma reproduza o próprio número. No nosso problema, temos de dividir 660 em partes diretamente proporcionais a 6 e 5, que são as horas que A e B trabalharam. Vamos formalizar a divisão, chamando de x o que A tem a receber, e de y o que B tem a receber. Teremos então: X + Y = 660 X 6 = Y 5 Esse sistema pode ser resolvido, usando as propriedades de proporção. Assim: 160 = 8 15 6 ⋅ 660 11 Matemática/Raciocínio Lógico ⇒ x + y = 8 15 x 1 3 ⇒ x = 160 1 ⋅ ⇒ 8 3 15 1 15 ⋅ ⇒ x = 100 3 8 Como x + y = 160, então y = 60. Concluíndo, A deve receber $ 100,00 e B, $ 60,00. 4.3 Divisão proporcional composta Vamos analisar a seguinte situação: Uma empreiteira foi contratada para pavimentar uma rua. Ela dividiu o trabalho em duas turmas, prometendo pagá-las proporcionalmente. A tarefa foi realizada da seguinte maneira: na primeira turma, 10 homens trabalharam durante 5 dias; na segunda turma, 12 homens trabalharam durante 4 dias. Estamos considerando que os homens tinham a mesma capacidade de trabalho. A empreiteira tinha $ 29.400,00 para dividir com justiça entre as duas turmas de trabalho. Como fazê-lo? Essa divisão não é de mesma natureza das anteriores. Trata-se aqui de uma divisão composta em partes proporcionais, já que os números obtidos deverão ser proporcionais a dois números e também a dois outros. Na primeira turma, 10 homens trabalharam 5 dias, produzindo o mesmo resultado de 50 homens, trabalhando por um dia. Do mesmo modo, na segunda turma, 12 homens trabalharam 4 dias, o que seria equivalente a 48 homens trabalhando um dia. Para a empreiteira, o problema passaria a ser, portanto, de divisão diretamente proporcional a 50 (que é 10 . 5), e 48 (que é 12 . 4). Para dividir um número em partes de tal forma que uma delas seja proporcional a m e n e a outra a p e q, basta divida esse número em partes proporcionais a m . n e p . q. = 360 Como X + Y = 660, então Y = 300 Concluindo, A deve receber $ 360,00 enquanto B, $ 300,00. x 1 3 ⇒ x = 160 ⋅ = Substituindo X + Y por 660, vem: ⇒ X = x 1 3 = Mas, como x + y = 160, então 4. DIVISÃO EM PARTES PROPORCIONAIS 4. 1 Diretamente proporcional Duas pessoas, A e B, trabalharam na fabricação de um mesmo objeto, sendo que A o fez durante 6 horas e B durante 5 horas. Como, agora, elas deverão dividir com justiça os $ 660,00 apurados com sua venda? Na verdade, o que cada um tem a receber deve ser diretamente proporcional ao tempo gasto na confecção do objeto. 660 X = 11 6 y 1 5 = Resolvendo o sistema, temos: Note que, se dobrarmos o número de pessoas, o tempo de permanência se reduzirá à metade. Esta é, portanto, uma proporção inversa, ou melhor, as grandezas número de pessoas e número de dias são inversamente proporcionais. X + Y 6 + 5 x 1 3 Convém lembrar que efetuar uma divisão em partes inversamente proporcionais a certos números é o mesmo que fazer a divisão em partes diretamente proporcionais ao inverso dos números dados. Resolvendo nosso problema, temos: 28 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos Chamamos de x: a quantia que deve receber a primeira turma; y: a quantia que deve receber a segunda turma. Assim: x y x y = ou = 10 ⋅ 5 12 ⋅ 4 50 48 x + y x ⇒ = 50 + 48 50 29400 x Como x + y = 29400, então = 98 50 29400 ⋅ 50 ⇒ x = ⇒ 15.000 Portanto y = 14 400. Concluindo, a primeira turma deve receber $15.000,00 da empreiteira, e a segunda, $ 14.400,00. 8 x Observe que colocamos na mesma linha valores que se correspondem: 6 horas e 900 km; 8 horas e o valor desconhecido. Já que a proporção é direta, podemos escrever: 6 900 = 8 x Então: 6 . x = 8 . 900 ⇒ x = 7200 = 1 200 6 Concluindo, o automóvel percorrerá 1 200 km em 8 horas. Vamos analisar outra situação em que usamos a regra de três. Concluíndo, o automóvel percorrerá a mesma distância em 12 horas. Regra de três simples é um processo prático utilizado para resolver problemas que envolvam pares de grandezas direta ou inversamente proporcionais. Essas grandezas formam uma proporção em que se conhece três termos e o quarto termo é procurado. REGRA DE TRÊS COMPOSTA Vamos agora utilizar a regra de três para resolver problemas em que estão envolvidas mais de duas grandezas proporcionais. Como exemplo, vamos analisar o seguinte problema. Numa fábrica, 10 máquinas trabalhando 20 dias produzem 2 000 peças. Quantas máquinas serão necessárias para se produzir 1 680 peças em 6 dias? Como nos problemas anteriores, você deve verificar a natureza da proporção entre as grandezas e escrever essa proporção. Vamos usar o mesmo modo de dispor as grandezas e os valores envolvidos. Grandeza 1: número de máquinas Grandeza 2: dias Grandeza 3: número de peças 10 20 2000 x 6 1680 Natureza da proporção: para estabelecer o sentido das setas é necessário fixar uma das grandezas e relacioná-la com as outras. Supondo fixo o número de dias, responda à questão: "Aumentando o número de máquinas, aumentará o número de peças fabricadas?" A resposta a essa questão é afirmativa. Logo, as grandezas 1 e 3 são diretamente proporcionais. Agora, supondo fixo o número de peças, responda à questão: "Aumentando o número de máquinas, aumentará o número de dias necessários para o trabalho?" Nesse caso, a resposta é negativa. Logo, as grandezas 1 e 2 são inversamente proporcionais. Para se escrever corretamente a proporção, devemos fazer com que as setas fiquem no mesmo sentido, invertendo os termos das colunas convenientes. Naturalmente, no nosso exemplo, fica mais fácil inverter a coluna da grandeza 2. 10 6 x 0 Agora, vamos escrever a proporção: Grandeza 2: velocidade Matemática/Raciocínio Lógico 90 8 60 8 ⋅ 90 = ⇒x= = 12 x 90 60 Um automóvel, com velocidade média de 90 km/h, percorre um certo espaço durante 8 horas. Qual será o tempo necessário para percorrer o mesmo espaço com uma velocidade de 60 km/h? Grandeza 1: tempo 60 Escrevendo a proporção, temos: Vamos usar setas indicativas, como fizemos antes, para indicar a natureza da proporção. Se elas estiverem no mesmo sentido, as grandezas são diretamente proporcionais; se em sentidos contrários, são inversamente proporcionais. Nesse problema, para estabelecer se as setas têm o mesmo sentido, foi necessário responder à pergunta: "Considerando a mesma velocidade, se aumentarmos o tempo, aumentará a distância percorrida?" Como a resposta a essa questão é afirmativa, as grandezas são diretamente proporcionais. x x Retomando o problema do automóvel, vamos resolvê-lo com o uso da regra de três de maneira prática. Devemos dispor as grandezas, bem como os valores envolvidos, de modo que possamos reconhecer a natureza da proporção e escrevê-la. 900 90 60 REGRA DE TRÊS SIMPLES 6 8 Como a proporção é inversa, será necessário invertermos a ordem dos termos de uma das colunas, tornando a proporção direta. Assim: REGRA DE TRÊS SIMPLES Grandeza 2: distância percorrida (km) (km/h) A resposta à pergunta "Mantendo o mesmo espaço percorrido, se aumentarmos a velocidade, o tempo aumentará?" é negativa. Vemos, então, que as grandezas envolvidas são inversamente proporcionais. Observação: Firmas de projetos costumam cobrar cada trabalho usando como unidade o homem-hora. O nosso problema é um exemplo em que esse critério poderia ser usado, ou seja, a unidade nesse caso seria homem-dia. Seria obtido o valor de $ 300,00 que é o resultado de 15 000 : 50, ou de 14 400 : 48. Assim: Grandeza 1: tempo (horas) (horas) 29 2000 1680 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos 10 6 2000 = ⋅ x 20 1680  Principal: número sobre o qual se vai calcular a porcentagem.  Taxa: valor fixo, tomado a partir de cada 100 partes do principal.  Porcentagem: número que se obtém somando cada uma das 100 partes do principal até conseguir a taxa. (Lembre-se de que uma grandeza proporcional a duas outras é proporcional ao produto delas.) 10 12000 10 ⋅ 33600 = ⇒x= = 28 x 33600 12000 Concluíndo, serão necessárias 28 máquinas. Regra de três composta é um processo prático utilizado para resolver problemas que envolvem mais de duas grandezas proporcionais. A partir dessas definições, deve ficar claro que, ao calcularmos uma porcentagem de um principal conhecido, não é necessário utilizar a montagem de uma regra de três. Basta dividir o principal por 100 e tomarmos tantas destas partes quanto for a taxa. Vejamos outro exemplo. Exemplo: Calcular 32% de 4.000. Primeiro dividimos 4 000 por 100 e obtemos 40, que é a centésima parte de 4 000. Agora, somando 32 partes iguais a 40, obtemos 32 . 40 ou 1 280 que é a resposta para o problema. Observe que dividir o principal por 100 e multiplicar o resultado dessa PORCENTAGEM 1. INTRODUÇÃO Quando você abre o jornal, liga a televisão ou olha vitrinas, freqüentemente se vê às voltas com expressões do tipo: • "O índice de reajuste salarial de março é de 16,19%." • "O rendimento da caderneta de poupança em fevereiro foi de 18,55%." • "A inflação acumulada nos últimos 12 meses foi de 381,1351. • "Os preços foram reduzidos em até 0,5%." divisão por 32 é o mesmo que multiplicar o principal por Vamos usar esse raciocínio de agora em diante : Porcentagem = taxa X principal JUROS SIMPLES Mesmo supondo que essas expressões não sejam completamente desconhecidas para uma pessoa, é importante fazermos um estudo organizado do assunto porcentagem, uma vez que o seu conhecimento é ferramenta indispensável para a maioria dos problemas relativos à Matemática Comercial. 2. PORCENTAGEM O estudo da porcentagem é ainda um modo de comparar números usando a proporção direta. Só que uma das razões da proporção é um fração de denominador 100. Vamos deixar isso mais claro: numa situação em que você tiver de calcular 40% de $ 300,00, o seu trabalho será determinar um valor que represente, em 300, o mesmo que 40 em 100. Isso pode ser resumido na proporção: Consideremos os seguintes fatos:  Emprestei R$ 100 000,00 para um amigo pelo prazo de 6 meses e recebi, ao fim desse tempo, R$ 24 000,00 de juros.  O preço de uma televisão, a vista, é R$ 4.000,00. Se eu comprar essa mesma televisão em 10 prestações, vou pagar por ela R$ 4.750,00. Portanto, vou pagar R$750,00 de juros. No 1.° fato, R$ 24 000,00 é uma compensação em dinheiro que se recebe por emprestar uma quantia por determinado tempo. No 2.° fato, R$ 750,00 é uma compensação em dinheiro que se paga quando se compra uma mercadoria a prazo. Assim:  Quando depositamos ou emprestamos certa quantia por determinado tempo, recebemos uma compensação em dinheiro.  Quando pedimos emprestada certa quantia por determinado tempo, pagamos uma compensação em dinheiro.  Quando compramos uma mercadoria a prazo, pagamos uma compensação em dinheiro. 40 x = 100 300 Então, o valor de x será de $ 120,00. Sabendo que em cálculos de porcentagem será necessário utilizar sempre proporções diretas, fica claro, então, que qualquer problema dessa natureza poderá ser resolvido com regra de três simples. 3. TAXA PORCENTUAL O uso de regra de três simples no cálculo de porcentagens é um recurso que torna fácil o entendimento do assunto, mas não é o único caminho possível e nem sequer o mais prático. Para simplificar os cálculos numéricos, é necessário, inicialmente, dar nomes a alguns termos. Veremos isso a partir de um exemplo. Pelas considerações feitas na introdução, podemos dizer que : Juros é uma compensação em dinheiro que se recebe ou que se paga. Nos problemas de juros simples, usaremos a seguinte nomenclatura: dinheiro depositado ou emprestado denomina-se capital. O porcentual denomina-se taxa e representa o juro recebido ou pago a cada R$100,00, em 1 ano. Exemplo: Calcular 20% de 800. Calcular 20%, ou 20 100 32 ou 0,32. 100 O período de depósito ou de empréstimo denomina-se tempo. A compensação em dinheiro denomina-se juro. de 800 é dividir 800 em 100 partes e tomar RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS DE JUROS SIMPLES 20 dessas partes. Como a centésima parte de 800 é 8, então 20 dessas partes será 160. Chamamos: 20% de taxa porcentual; porcentagem. Vejamos alguns exemplos: 800 de principal; 160 de 1.° exemplo: Calcular os juros produzidos por um capital de R$ 720 000,00, empregado a 25% ao ano, durante 5 anos. De acordo com os dados do problema, temos: Temos, portanto: Matemática/Raciocínio Lógico 30 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos 25% em 1ano ⇒ 125% (25 . 5) em 5 anos nal do aparelho era de R$ 800,00 e os juros simples cobrados pela firma foram de R$ 160,00. Qual foi a taxa (%) mensal dos juros cobrados? 125 125% = = 1,25 100 Respostas R$ 4 400,00 R$ 70 000,00 R$ 48 000,00 e R$ 248 000,00 R$ 5 220,00 1,1% R$ 1 075,00 e R$ 215,00 R$ 109 600,00 2,5% Nessas condições, devemos resolver o seguinte problema: Calcular 125% de R$ 720 000,00. Dai: x = 125% de 720 000 = 1,25 . 720 000 = 150 000. Resposta: Os juros produzidos são de R$ 150.000,00 2.° exemplo: Apliquei um capital de R$ lo 000,00 a uma taxa de 1,8% ao mês, durante 6 meses. Quanto esse capital me renderá de juros? 1,8% em 1 mês ⇒ 6 . 1,8% = 10,8% em 6 meses 10,8% = 10,8 = 100 0,108 Dai: x = 0,108 . 10 000 = 1080 Resposta: Renderá juros de R$ 1 080,00. 3.° exemplo: Tomei emprestada certa quantia durante 6 meses, a uma taxa de 1,2% ao mês, e devo pagar R$ 3 600,00 de juros. Qual foi a quantia emprestada? De acordo com os dados do problema: 1,2% em 1 mês ⇒ 6 . 1,2% = 7,2% em 6 meses 7,2% = 7,2 = 0,072 100 Nessas condições, devemos resolver o seguinte problema: 3 600 representam 7,2% de uma quantia x. Calcule x. Dai: 3600 = 0,072 . x ⇒ 0,072x = 3 600 ⇒ x= 3600 0,072 x = 50 000 Resposta : A quantia emprestada foi de R$ 50.000,00. 4.° exemplo: Um capital de R$ 80 000,00, aplicado durante 6 meses, rendeu juros de R$ 4 800,00. Qual foi a taxa (em %) ao mês? De acordo com os dados do problema: x% em 1 mês ⇒ (6x)% em 6 meses Devemos, então, resolver o seguinte problema: 4 800 representam quantos % de 80 000? Dai: 4 800 = 6x . 80 000 ⇒ 480 000 x = 4 800 4 800 48 ⇒ x= ⇒ x = 0,01 x= 480 000 4 800 1 0,01 = =1% 100 JUROS COMPOSTOS 1. Introdução O dinheiro e o tempo são dois fatores que se encontram estreitamente ligados com a vida das pessoas e dos negócios. Quando são gerados excedentes de fundos, as pessoas ou as empresas, aplicam-no a fim de ganhar juros que aumentem o capital original disponível; em outras ocasiões, pelo contrário, tem-se a necessidade de recursos financeiros durante um período de tempo e deve-se pagar juros pelo seu uso. Em período de curto-prazo utiliza-se, geralmente, como já se viu, os juros simples. Já em períodos de longo-prazo, utiliza-se, quase que exclusivamente, os juros compostos. 2. Conceitos Básicos No regime dos juros simples, o capital inicial sobre o qual calculam-se os juros, permanece sem variação alguma durante todo o tempo que dura a operação. No regime dos juros compostos, por sua vez, os juros que vão sendo gerados, vão sendo acrescentados ao capital inicial, em períodos determinados e, que por sua vez, irão gerar um novo juro adicional para o período seguinte. Diz-se, então, que os juros capitalizam-se e que se está na presença de uma operação de juros compostos. Nestas operações, o capital não é constante através do tempo; pois aumenta ao final de cada período pela adição dos juros ganhos de acordo com a taxa acordada. Esta diferença pode ser observada através do seguinte exemplo: Exemplo 1: Suponha um capital inicial de $ 1.000,00 aplicado à taxa de 30.0 % a.a. por um período de 3 anos a juros simples e compostos. Qual será o total de juros ao final dos 3 anos sob cada um dos rearmes de juros? Pelo regime de juros simples: J = c . i . t = $ 1.000,00 (0,3) (3) = $ 900,00 Resposta: A taxa foi de 1% ao mês. Resolva os problemas: - Emprestando R$ 50 000,00 à taxa de 1,1% ao mês, durante 8 meses, quanto deverei receber de juros? - Uma pessoa aplica certa quantia durante 2 anos, à taxa de 15% ao ano, e recebe R$ 21 000,00 de juros. Qual foi a quantia aplicada? - Um capital de R$ 200 000,00 foi aplicado durante 1 ano e 4 meses à taxa de 18% ao ano. No final desse tempo, quanto receberei de juros e qual o capital acumulado (capital aplicado + juros)? - Um aparelho de televisão custa R$ 4 500,00. Como vou comprá-lo no prazo de 10 meses, a loja cobrará juros simples de 1,6% ao mês. Quanto vou pagar por esse aparelho. - A quantia de R$ 500 000,00, aplicada durante 6 meses, rendeu juros de R$ 31 000,00. Qual foi a taxa (%) mensal da aplicação - Uma geladeira custa R$ 1 000,00. Como vou compra-la no prazo de 5 meses, a loja vendedora cobrara juros simples de 1,5% ao mês. Quanto pagarei por essa geladeira e qual o valor de cada prestação mensal, se todas elas são iguais. - Comprei um aparelho de som no prazo de 8 meses. O preço origi- Matemática/Raciocínio Lógico Pelo regime de juros compostos: n J = Co (1 + i) − 1 =   [ ] J = $1.000,00 (13 , ) − 1 = $1.197,00 3 Demonstrando agora, em detalhes, o que se passou com os cálculos, temos: Ano Juros simples Juros Compostos 1 $1.000,00(0,3) = $ 300,00 $1.000,00(0,3) = $ 300,00 2 $1.000,00(0,3) = $ 300,00 $1.300,00(0,3) = $ 390,00 3 $1.000,00(0,3) = $ 300,00 $1.690,00(0,3) = $ 507,00 $900,00 $1.197,00 Vamos dar outro exemplo de juros compostos: Suponhamos que você coloque na poupança $ 100,00 e os juros são de 10% ao mês. Decorrido o primeiro mês você terá em sua poupança: 31 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos 100,00 + 10,00 = 110,00 da parte literal. No segundo mês você terá: 110,00 + 11,00 =111,00 Exemplos: 1) 2 x4 y3 z = 2.x4.y3.z1 (somando os expoentes da parte literal temos, 4 + 3 + 1 = 8) grau 8. No terceiro mês você terá: 111,00 + 11,10 = 111,10 Expressão polinômio: É toda expressão literal constituída por uma soma algébrica de termos ou monômios. E assim por diante. Para se fazer o cálculo é fácil: basta calcular os juros de cada mês e adicionar ao montante do mês anterior. Exemplos: 1)2a2b - 5x 2)3x2 + 2b+ 1 Polinômios na variável x são expressões polinomiais com uma só variável x, sem termos semelhantes. 4. ÁLGEBRA: EXPRESSÕES ALGÉBRICAS; EQUAÇÕES, INEQUAÇÕES E SISTEMA DE 1º E 2º GRAUS; PROBLEMAS DE 1º E 2º GRAUS. Exemplo: 5x2 + 2x - 3 denominada polinômio na variável x cuja forma geral é a0 + a1x + a2x2 + a3x3 + ... + anxn, onde a0, a1, a2, a3, ..., an são os coeficientes. Grau de um polinômio não nulo, é o grau do monômio de maior grau. EXPRESSÕES LITERAIS OU ALGÉBRICAS IGUALDADES E PROPRIEDADES Exemplo: 5a2x - 3a4x2y + 2xy São expressões constituídas por números e letras, unidos por sinais de operações. Grau 2+1 = 3, grau 4+2+1= 7, grau 1+1= 2, 7 é o maior grau, logo o grau do polinômio é 7. Exemplo: 3a2; -2axy + 4x2; xyz; x/3 + 2 , é o mesmo que 3.a2; -2.a.x.y + 4.x2; x.y.z; x : 3 + 2, as letras a, x, y e z representam um número qualquer. Chama-se valor numérico de uma expressão algébrica quando substituímos as letras pelos respectivos valores dados: Exercícios 1) Dar os graus e os coeficientes dos monômios: 1) -3x y2 z grau coefciente__________ -a7 x2 z2 grau coeficiente__________ xyz grau coeficiente__________ Exemplo: 3x2 + 2y para x = -1 e y = 2, substituindo os respectivos valores temos, 3.(-1)2 + 2.2 → 3 . 1+ 4 → 3 + 4 = 7 é o valor numérico da expressão. 2) Dar o grau dos polinômios: 1) 2x4y - 3xy2+ 2x grau __________ 2) -2+xyz+2x5 y2 grau __________ Respostas: 1) 1) grau 7, coeficiente –3 2) grau 11, coeficiente –1 3) grau 3, coeficiente 1 2) 1) grau 5 2) grau 7 Exercícios. Calcular os valores numéricos das expressões: 1) 3x - 3y para x = 1 e y =3 2) x + 2a para x =-2 e a = 0 3) 5x2 - 2y + a para x =1, y =2 e a =3 Respostas: 1) -6 2) -2 3) 4 CÁLCULO COM EXPRESSÕES LITERAIS Termo algébrico ou monômio: é qualquer número real, ou produto de números, ou ainda uma expressão na qual figuram multiplicações de fatores numéricos e literais. Exemplo: 5x4 : -2, 3 x ,-4a , Adição e Subtração de monômios e expressões polinômios: eliminam-se os sinais de associações, e reduzem os termos semelhantes. 3 , -x Exemplo: 3x2 + (2x - 1) - (-3a) + (x2 - 2x + 2) - (4a) 3x2 + 2x - 1 + 3a + x2 - 2x + 2 - 4a = 3x2 + 1.x2 + 2x - 2x + 3a - 4a - 1 + 2 = (3+1)x2+(2-2)x+(3-4)a- 1+2 = 4x2 + 0x - 1.a+ 1 = 4x2 - a + 1 Partes do termo algébrico ou monômio. Exemplo: sinal (-) -3x5ybz 3 coeficiente numérico ou parte numérica x5ybz parte literal Obs.: 1) as letras a, b, c ... (início do alfabeto) são usadas como constantes (valor fixo) As letras x, y, z (final do alfabeto) são usadas como variáveis (valor variável) 2) quando o termo algébrico não vier expresso o coeficiente ou parte numérica fica subentendido que este coeficiente é igual a 1. Exemplo: 1) a3bx4 = 1.a3bx4 2) -abc = -1.a.b.c Termos semelhantes: Dois ou mais termos são semelhantes se possuem as mesmas letras elevadas aos mesmos expoentes e sujeitas às mesmas operações. Exemplos: 1) a3 bx, -4a3 bx e 2a3 bx são termos semelhantes. 2) -x3 y, +3x3 y e 8x3 y são termos semelhantes. Grau de um monômio ou termo algébrico: E a soma dos expoentes Matemática/Raciocínio Lógico Obs.: As regras de eliminação de parênteses são as mesmas usadas para expressões numéricas no conjunto Z. Exercícios. Efetuar as operações: 1) 4x+(5a)+(a -3x) + (x -3a) 2) 4x2 - 7x + 6x2 + 2 + 4x - x2 + 1 Respostas: 1) 2x +3a 2) 9x2 - 3x + 3 MULTIPLICAÇÃO DE EXPRESSÕES ALGÉBRICAS Multiplicação de dois monômios: Multiplicam-se os coeficientes e após o produto dos coeficientes escrevem-se as letras em ordem alfabética, dando a cada letra o novo expoente igual à soma de todos os expoentes dessa letra e repetem-se em forma de produto as letras que não são comuns aos dois monômios. Exemplos: 32 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO 1) 2x4 y3 z.3xy2 z3 ab = 2.3.x 4+1 . y 3+2. z 1+3.a.b = 6abx5y5z4 2) -3a2bx.5ab=3.5.a2+.b1 +1.x = -15a3b2 x A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos qualquer uma ( I ou II) por -1, escolhendo a II, temos: 2x + y = 11   x + y = 8 ( - 1) Exercícios: Efetuar as multiplicações. 1) 2x2 yz.4x3 y3 z = 2) -5abx3.2a2 b2 x2 = Respostas: 1) 8x5 y4 z2 2) -10a3 b3 x5 soma-se membro a membro 2x + y = 11 +   - x - y =-8 EQUAÇÕES DO 1.º GRAU x+0 = 3 x=3 Equação: É o nome dado a toda sentença algébrica que exprime uma relação de igualdade. Ou ainda: É uma igualdade algébrica que se verifica somente para determinado valor numérico atribuído à variável. Logo, equação é uma igualdade condicional. Exemplo: 5 + x = 11 ↓ ↓ 1 0.membro 20.membro onde x é a incógnita, variável ou oculta. 2x + y = 11 → - x − y = − 8 Agora, substituindo x = 3 na equação II: x + y = 8, fica: x + y = 8, fica 3 + y = 11, portanto y = 8 Exemplo 3: 5x + 2y = 18  3x y = 2 -Ι - ΙΙ neste exemplo, devemos multiplicar a equação II por 2 (para “desaparecer” a variável y). 5x + 2y = 18  3x y = 2 .(2) RESOLUÇÃO DE EQUAÇÕES 5 x + 2y = 18 ⇒ 6 x − 2y = 4 soma-se membro a membro: 5x + 2y = 18 6x – 2y = 4 Para resolver uma equação (achar a raiz) seguiremos os princípios gerais que podem ser aplicados numa igualdade. Ao transportar um termo de um membro de uma igualdade para outro, sua operação deverá ser invertida. Exemplo: 2x + 3 = 8 + x fica assim: 2x - x = 8 - 3 = 5 ⇒ x = 5 11x+ 0=22 ⇒ 11x = 22 ⇒ x = 22 ⇒x=2 11 Substituindo x = 2 na equação I: 5x + 2y = 18 ⇒ 5 . 2 + 2y = 18 10 + 2y = 18 2y = 18 - 10 2y = 8 y = 8/2 ⇒ y =4 então V = {(2,4)} Note que o x foi para o 1.º membro e o 3 foi para o 2.º membro com as operações invertidas. Dizemos que 5 é a solução ou a raiz da equação, dizemos ainda que é o conjunto verdade (V). Exercícios Resolva as Equações 1) 3x + 7 = 19 2) 4x +20=0 3) 7x - 26 = 3x -6 Respostas: 1) x = 4 ou V = {4} 2) x = -5 ou V = {-5} 3) x = -8 ou V = {-8} Exercícios. Resolver os sistemas de Equação Linear: 7 x − y = 20 5 x + y = 16 5 x + y = 7 8 x − 3 y = 2 1)  2)  8 x − 4 y = 28 2x − 2y = 10 3)  EQUAÇÕES DO 1.º GRAU COM DUAS VARIÁVEIS OU SISTEMA DE EQUAÇÕES LINEARES Respostas: 1) V = {(3,1)} 3) V {(2,3)} 2) V = {(1,2)} Resolução por adição.  x+y=7 ,Soma-se membro a membro.  x + y =1 INEQUAÇÕES DO 1.º GRAU Exemplo 1:  1) x + y —7 ,Sabendo que o valor de x é igual 4 substitua este valor em qualquer uma das equações ( I ou II ), 2) x – y = 1 2x +0 =8 Substitui em I fica: 2x = 8 4+y=7 8 x= 2 Distinguimos as equações das inequações pelo sinal, na equação temos sinal de igualdade (=) nas inequações são sinais de desigualdade. > maior que, ≥ maior ou igual, < menor que , ≤ menor ou igual Exemplo 1: Determine os números naturais de modo que 4 + 2x > 12. y = 7 –4 ⇒ y = 3 4 + 2x > 12 2x > 12 - 4 2x > 8 ⇒ x=4 Se quisermos verificar se está correto, devemos substituir os valores encontrados x e y nas equações x+y=7 x–y=1 4 +3 = 7 4-3=1 Dizemos que o conjunto verdade: V = {(4, 3)} Exemplo 2 : 2x + y = 11   x+y=8 Exemplo 2: Determine os números inteiros de modo que 4 + 2x ≤ 5x + 13 4+2x ≤ 5x + 13 2x - 5x ≤ 13 - 4 -. 3x ≤ 9 . (-1) ⇒ 3x ≥ - 9, quando multiplicamos por (-1), invertemos o sinal dê desigualdade ≤ para ≥, fica: 3x ≥ - 9, onde x ≥ -9/3 ou x ≥ - 3 Note que temos apenas a operação +, portanto devemos multiplicar Matemática/Raciocínio Lógico x >8/2 ⇒ x > 4 Exercícios. Resolva: 33 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO 1) x - 3 ≥ 1 – x, 2) 2x + 1 ≤ 6 x -2 3) 3 – x ≤ -1 + x Respostas: 1) x ≥ 2 A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos 3) 2a2 (2a + 1) 2) 3a (x + 2ay) 2) x ≥ 3/4 3) x ≥ 2 2.º Caso: Trinômio quadrado perfeito (É a “operação inversa” dos produtos notáveis caso 1) Exemplo 1: PRODUTOS NOTÁVEIS 1.º Caso: Quadrado da Soma. (a+b)2 = (a+b). (a+b)= a2 + ab + ab + b2 ↓ ↓ 1.º 2.º ⇒ a + 2ab +b2 Resumindo: “O quadrado da soma é igual ao quadrado do primeiro mais duas vezes o 1.º pelo 2.º mais o quadrado do 2.º. Exercícios. Resolver os produtos notáveis: 1)(a+2)2 2) (3+2a)2 3) (x2+3a)2 Respostas: 1.º caso 1) a2 + 4a + 4 2 4 2 2) 9 + 12a + 4a 3) x + 6x a + 9a2 2.º Caso : Quadrado da diferença (a-b)2 = (a - b). (a - b) = a2 – ab – ab - b2 ↓ ↓ 1.º 2.º ⇒ a - 2ab + b2 a2 + 2ab 2 3.º Caso: Produto da soma pela diferença (a – b) (a + b) = a2 – ab + ab +b2 = a2 - b2 ↓ ↓ ↓ ↓ 1.º 2.º 1.º 2.º FATORAÇÃO ALGÉBRICA 4a2 + 4a + 1 ⇒ extrair as raízes dos extremos 4a2 + 4a + 1 ⇒ 4a2 = 2a , 1 = 1 e o termo central é 2.2a.1 = 4a, então 4a2 + 4a + 1 = (2a + 1)2 Exercícios. Fatorar os trinômios (soma) 1) x2 + 2xy + y2 2) 9a2 + 6a + 1 3) 16 + 8a + a2 Respostas: 2.º caso 2) (3a + 1)2 1) (x + y)2 3) (4 + a)2 Fazendo com trinômio (quadrado da diferença) x2 – 2xy + y2, extrair as raízes dos extremos x2 = x e y 2 = y, o termo central é -2.x.y, então: x2 - 2xy + y2 = (x – y)2 Exemplo 2: 16 - 8a + a2, extrair as raízes dos extremos 16 = 4 e termo central -2.4.a = -8a, então: 16 - 8a + a2 = (4- a)2 Exercícios. Fatorar: 1) x2 - 2xy + y2 3) 4a2 - 8a + 4 a2 = a, 2) 4 - 4a + a2 Respostas: 2.º caso 2) (2 - a)2 1) (x – y)2 3) (4a - 2)2 3.º Caso: (Diferença de dois quadrados) (note que é um binômio) Exemplo 1: a2 - b2, extrair as raízes dos extremos ca: a2 - b2 = (a + b) . (a - b) a2 = a e b2 = b, então fi- 4 = 2, a2 = a, fica: (4 - Exemplo 2: 1.º Caso: Fator Comum Exemplo 1: 2a + 2b: fator comum é o coeficiente 2, fica: 2 .(a+b). Note que se fizermos a distributiva voltamos no início (Fator comum e distributiva são “operações inversas”) 2 Exemplo 2: Resumindo: “O produto da soma pela diferença é igual ao quadrado do 1.º menos o quadrado do 2.º. Exercícios. Efetuar os produtos da soma pela diferença: 1) (a - 2) (a + 2) 2) (2a - 3) (2a + 3) 3) (a2- 1) (a2 + 1) Respostas: 3.º caso 1) a2 – 4 2) 4a2 – 9 3) a2 – 1 2 a2 + 2ab + b ⇒ a = a e b = b e o termo do meio é 2.a.b, então a2 + 2ab + b2 = (a + b)2 (quadrado da soma). Resumindo: “O quadrado da diferença é igual ao quadrado do 1.º menos duas vezes o 1.º pelo 2.º mais o quadrado do 2.º. Exercícios. Resolver os produtos notáveis: 1) (a - 2)2 2) (4 - 3a)2 3) (y2 - 2b)2 Respostas: 2.º caso 1) a2 - 4a +4 2) 16 - 24a + 9a2 3) y4 - 4y2b + 4b2 + b2 ⇒ extrair as raízes quadradas do extremo 4 - a2 , extrair as raízes dos extremos 2 a ) = (2 - a). (2+ a) Exercícios. Fatorar: 1) 5a + 5b 2) ab + ax 3) 4ac + 4ab Respostas: 1.º caso 1) 5 (a+b) 2) a (a+x) 3) 4a (c+b) Exercícios. Fatorar: 1) x2 - y2 2) 9 – b2 3) 16x2 - 1 Respostas: 3.º caso 2) (3 + b) (3 - b) 1) (x + y) (x - y) 3) (4x + 1) (4x - 1) EQUAÇÕES FRACIONÁRIAS Exemplo 2: 3a2 + 6a: Fator comum dos coeficientes (3, 6) é 3, porque MDC (3, 6) = 3. O m.d.c. entre: “a e a2 é “a” (menor expoente), então o fator comum da expressão 3a + 6a é 3a2. Dividindo 3a2: 3a = a e 6a : 3a = 2, fica: 3a. (a + 2). Exercícios. Fatorar: 2) 3ax + 6a2y 3) 4a3 + 2a2 1) 4a2 + 2a Respostas: 1.º caso 1) 2a (2a + 1) Matemática/Raciocínio Lógico São Equações cujas variáveis estão no denominador Ex: 4/x = 2, 1/x + 3/2x = 8, note que nos dois exemplos x ≠ 0, pois o denominador deverá ser sempre diferente de zero. Para resolver uma equação fracionária, devemos achar o m.m.c. dos denominadores e multiplicamos os dois membros por este m.m.c. e simplificamos, temos então uma equação do 1.º grau. 34 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO Ex: A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos 1 7 +3 = , x ≠ 0, m.m.c. = 2x x 2 1 7 +3 = . 2x x 2 2x 14x + 6x = , simplificar x 2 2x 14x + 6x = (cortar o x), fica: x 2 3 4) 5 ⋅ 3 4 = 3 5 . 4 = 3 20 3 ⋅ 5 ⋅ 6 = 3 . 5 . 6 = 90 5) Exercícios. Efetuar as multiplicações 3⋅ 8 1) 2) 2 = x ou x = 2 ou V = { 2 } 3) 24 Respostas: 1) 2 + 6x = 7x ⇒ equação do 1.º grau. Resolvendo temos: 2 = 7x - 6x 5⋅ 5 3 6 ⋅3 4 ⋅3 5 2) 5 3) 3 120 Para a divisão de radicais usamos a propriedade também com índices a iguais = a : b = a:b b Exemplos: Exercícios. Resolver as equações fracionárias: 3 1 3 + = x 2 2x 1 5 2) + 1 = x 2x x≠0 1) 2 10 3 3) = 18 : 2 = 18 : 2 = 9 = 3 20 2) x≠0 Respostas: Equações 1) V = {-3} 18 1) 15 3 5 = 20 : 10 = 20 : 10 = 2 = 3 15 : 3 5 = 3 15 : 5 = 3 3 2) V = 3/2 RADICAIS Exercícios. Efetuar as divisões 4 = 2, 1 = 1, 9 = 3, 16 = 4 , etc., são raízes exatas são 5 = 2,2360679775..., etc. não são raízes exatas, não são 1,73205807..., números inteiros. São números irracionais. Do mesmo modo 3 3 8 =2, 3 = 2 = 1,41421356..., números inteiros, portanto são racionais: 1) 27 = 3 , 2,080083823052.., 3 3 64 = 4 ,etc., são racionais, já 3 Nomes: n a = b : n = índice; a = radicando propriedade 2, 3 2, - 2 são semelhantes observe o n = 2 “raiz quadra3 2) 5 7 , 3 7 , 2 7 são semelhantes Operações: Adição e Subtração Só podemos adicionar e subtrair radicais semelhantes. Exemplos: 1) 3 2 − 2 2 + 5 2 = (3 − 2 + 5 ) 2 = 6 2 2) 5 6 − 3 6 + 7 6 = (5 − 3 + 7) 6 = 9 6 3 3 6 3 5 3 3 3 24 6 2) 2 3) 2 n n a simplificar índice com expoente do radicando. 1)Simplificar, 12 2 Exemplos: da” pode omitir o índice, ou seja, 2 5 = 2 2 3) Exemplos: Exemplos: = sinal da raiz e b = raiz. Dois radicais são semelhantes se o índice e o radicando forem iguais. 1) 3 16 3 Simplificação de Radicais Podemos simplificar radicais, extraindo parte de raízes exatas usando a 9 = 20 = 2,714417616595... são irracionais. 2) Respostas: 1) 1 = 1, 3 3 6 2= 12 = 3 12 decompor 12 em fatores primos: 2 22 ⋅ 3 = 22 ⋅ 3 = 2 3 32 , decompondo 32 fica: 2) Simplificar 32 2 16 2 8 2 4 2 2 2 32 = 22 ⋅ 22 ⋅ 2 = 2 2 ⋅ 2 2 ⋅ 2 = 2 ⋅ 2 ⋅ 2 = 4 2 3 3 Multiplicação e Divisão de Radicais Só podemos multiplicar radicais com mesmo índice e usamos a propriedade: n a ⋅ n b = n ab Exemplos 1) 2 ⋅ 2 = 2.2 = 2) 3 ⋅ 4 = 3 . 4 = 12 3) 3 4 =2 3 ⋅ 3 9 = 3 3 . 9 = 3 27 = 3 Matemática/Raciocínio Lógico 3) Simplificar 128 , decompondo fica: 128 2 64 2 32 2 16 2 8 2 4 2 2 2 1 fica 3 35 3 3 3 128 = 23 ⋅ 23 ⋅ 2 = 23 ⋅ 23 ⋅ 3 2 = 2 ⋅ 2 ⋅ 3 2 = 43 2 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos 1)3y2 + 5y + 0 = 0 2)2x2 - 2x + 1 = 0 2 2 3)5y - 2y + 3 = 04) 6x + 0x +3 = 0 Exercícios Simplificar os radicais: 20 1) 50 2) 3) Respostas: 1) 2 5 3 40 Racionalização de Radiciação Em uma fração quando o denominador for um radical devemos raciona- 2 lizá-lo. Exemplo : devemos multiplicar o numerador e o denominador 3 Respostas: 1) a =3, b = 5 e c = 0 2)a = 2, b = -2 e c = 1 3) a = 5, b = -2 e c =3 3 3) 2. 5 2) 5 2 Equações Completas e Incompletas Pela definição, o coeficiente a sempre diferente de zero, os coeficiente b e c são diferentes de zero. pelo mesmo radical do denominador. 2 3 ⋅ 3 2 3 e 3 = 2 3 = 3⋅3 2 3 = 9 2 3 3 2 3 são frações equivalentes. Dizermos que 3 Exemplos: 3 é o fator 3x2 - 2x - 1= 0 racionalizante. y2 – 2y – 3 = 0 Exercícios. Racionalizar: 1 1) 2) 5 Respostas: 3 2 3 1 ⋅ 2 3 2 2 = 2 3 2 2) 2 3 1 2 ⋅ 22 = 23 4 3 3 2 = Quando uma equação é incompleta, b = 0 ou c = 0, costuma-se escrever a equação sem termos de coeficiente nulo. 2 6 /2 3) Exemplos: x2 - 16 = 0, b = 0 (Não está escrito o termo x) x2 + 4x = 0, c = 0 (Não está escrito o termo independente ou termo constante) x2 = 0, b = 0, c = 0 (Não estão escritos o termo x e termo independente) devemos fazer: 2⋅3 2 y2 + 2y + 5 = 0 3 3) 2 5 /5 1) Outros exemplos: 2 23 4 3 = 4 2 Forma Normal da Equação do 2.º Grau ax 2 + bx + c = 0 Exercícios. Racionalizar: 1) 1 3 2) 4 Respostas: 3 3 22 3) 3 2 3 3 1) 3 16 / 4 2) 3 2 / 2 Exercícios Escreva as equações na forma normal: 1) 7x2 + 9x = 3x2 – 1 2) 5x2 - 2x = 2x2 + 2 Respostas: 1)4x2 + 9x + 1= 0 2) 3x2 - 2x –2 = 0 3) 3 18 / 3 EQUAÇÕES DO 2.º GRAU Definição: Denomina-se equação de 2.º grau com variável toda equação de forma: ax2 + bx + c = 0 onde : x é variável e a,b, c ε R, com a ≠ 0. Exemplos: 3x2 - 6x + 8 = 0 2x2 + 8x + 1 = 0 x2 + 0x – 16 = 0 y2 - y + 9 = 0 - 3y2 - 9y+0 = 0 5x2 + 7x - 9 = 0 Coeficiente da Equação do 2.º Grau Os números a, b, c são chamados de coeficiente da equação do 2.º grau, sendo que: • a representa sempre o coeficiente do termo x2. • b representa sempre o coeficiente do termo x. • c é chamado de termo independente ou termo constante. Exemplos: a)3x2 + 4x + 1= 0 a =3,b = 4,c = 1 c) - 2x2 -3x +1 = 0 a = -2, b = -3, c = 1 São equações completas. Resolução de Equações Completas Para resolver a equação do 2.º Grau, vamos utilizar a fórmula resolutiva ou fórmula de Báscara. A expressão b2 - 4ac, chamado discriminante de equação, é representada pela letra grega ∆ (lê-se deita). ∆ = b2 - 4ac logo se ∆ > 0 podemos escrever: x= RESUMO NA RESOLUÇÃO DE EQUAÇÕES DO 2.º GRAU COMPLETA PODEMOS USAR AS DUAS FORMAS: ou ∆ = b2 - 4ac x= − b ± b2 − 4 a c 2a Exemplos: a) 2x2 + 7x + 3 = 0 b) y2 + 0y + 3 = 0 a = 1,b = 0, c = 3 d) 7y2 + 3y + 0 = 0 a = 7, b = 3, c = 0 Exercícios Destaque os coeficientes: Matemática/Raciocínio Lógico −b± ∆ 2a 36 x= −b± ∆ 2a a = 2, b =7, c = 3 x= 2 − (+ 7 ) ± (7 ) − 4 ⋅ 2 ⋅ 3 − b ± b2 − 4 a c ⇒ x= 2⋅2 2a x= − (+ 7) ± 49 − 24 − (+ 7) ± 25 ⇒x = 4 4 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos − (+ 7) ± 5 −7 + 5 -2 -1 ⇒x'= = = 4 4 4 2 −7 − 5 -12 x"= = =-3 4 4  −1 S =  , - 3  2 − 25 x=± x= S=φ ou S = { } c) 9x2 – 81= 0 9x2 = 81 x2 = ou 81 9 x2 = 9 b) 2x2 +7x + 3 = 0 ∆ b2 - 4.a. c ∆ =72 - 4 . 2 . 3 ∆ = 49 - 24 ∆ = 25 x= ± 9 x=±3 S = { ±3} a = 2, b = 7, c = 3 Equação da forma: ax = 0 onde b = 0, c = 0 A equação incompleta ax = 0 admite uma única solução x = 0. Exemplo: 3x2 =0 − (+ 7) ± 25 − (+ 7) ± 5 ⇒x = 4 4 −7 + 5 -2 -1 e ⇒ ‘x'= = = 4 4 2 −7 − 5 -12 x"= = =-3 4 4  −1 S =  , - 3  2 x= = x2 =0 x2 S={0} = + 0 Exercícios 1) 4x2 - 16 = 0 2) 5x2 - 125 = 0 3) 3x2 + 75x = 0 Observação: fica ao SEU CRITÉRIO A ESCOLHA DA FORMULA. Exercícios Resolva as equações do 2.º grau completa: 1) x2 - 9x +20 = 0 2) 2x2 + x – 3 = 0 3) 2x2 - 7x – 15 = 0 4) x2 +3x + 2 = 0 5) x2 - 4x +4 = 0 Respostas 1) V = { 4,5) 2) V = {1, 3/4 } 3) V = {-3/4,5/2} 4) V = { -1, -2 } 5) V = {2} Equação do 2.º grau Incompleta Estudaremos a resolução das equações incompletas do 2.º grau no conjunto R. Equação da forma: ax2 + bx = 0 onde c = 0 0 3 x2 Respostas: 1) V = { -2, + 2} 2) V = { -5, +5} 3) V = { 0, -25} RELAÇÕES ENTRE COEFICIENTE E RAÍZES Seja a equação ax2 + bx + c = 0 ( a ≠ 0), sejam x’ e x” as raízes dessa equação existem x’ e x” reais dos coeficientes a, b, c. x'= −b+ ∆ 2a e x"= −b− ∆ 2a Relação: Soma das Raízes x'+ x"= −b+ ∆ −b − ∆ ⇒ + 2a 2a Exemplo: 2x2 - 7x = 0 Colocando-se o fator x em evidência (menor expoente) −b + ∆ −b − ∆ 2a −2b b ⇒ x'+ x"= − x'+ x"= a 2a x (2x - 7) = 0 Daí a soma das raízes é igual a -b/a ou seja, x’+ x” = -b/a x'+x"= x=0 Relação da soma: x ' + x " = − ou 2x – 7 = 0 ⇒ x = 7 2 Relação: Produto das Raízes x'⋅ x"= Os números reais 0 e 7/2 são as raízes da equação S = {0; 7/2) Equação da forma: ax2 + c = 0, onde b = 0 x'⋅x"= Exemplos: a) x2 - 81 = 0 x2 (− b + ∆ )⋅ (− b − ∆ ) 4a2 ( ) x = ± 81 →pela relação fundamental. x = ± 9 S = {+9; - 9 } − 25 não representa número real, isto é − 25 ∉ R. x2 −b+ ∆ −b− ∆ ⋅ ⇒ 2a 2a  − b2  − ∆ 2    x'⋅x"=  ⇒ ∆ = b2 − 4 ⋅ a ⋅ c ⇒ 2 4a = 81→transportando-se o termo independente para o 2.º termo. b) x2 +25 = 0 b a ⇒ b2 − b2 + 4ac 4a2 ⇒ x'⋅x"= = -25 a equação dada não tem raízes em R. Matemática/Raciocínio Lógico b2 −  b2 − 4ac    x '⋅x "= 4a2 37 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO x'⋅x"= 4ac 4a2 A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos ⇒ x '⋅x " = c a c Daí o produto das raízes é igual a ou seja: a 3) ax2 + 3ax - 1 = 0 4) x2 + 3x - 2 = 0 Respostas: 1) S = 6 e P = 3 2) S = (a + b) e P = ab 3) S =3 e P =-1/a 4) S = -1 e P = -2 c x '⋅x " = a (Relação de produto) Sua Representação: • Representamos a Soma por S b S=x'+x"= − a • Representamos o Produto pôr P P = x '⋅x " = Exemplos: 1) 9x2 - 72x +45 = 0 a = 9, b = 72, c = 45. 2) 3x2 +21x – 24= 0 a = 3, b = 21,c = -24 c a Aplicações das Relações Se considerarmos a = 1, a expressão procurada é x2 + bx + c: pelas relações entre coeficientes e raízes temos: x’ + x”= -b b = - ( x’ + x”) x’ . x” = c c = x’ . x” Daí temos: x2 + bx + c = 0 b (-72) = 72 = 8 S=x'+x"= − =a 9 9 c 45 P = x '⋅x " = = =5 a 9 Representação Representando a soma x’ + x” = S Representando o produto x’ . x” = P E TEMOS A EQUAÇÃO: x2 - Sx + P = 0 (21) = - 21 = −7 b =3 3 a c + (- 24 ) − 24 P = x '⋅x " = = = = −8 3 3 a S=x'+x"= − Exemplos: a) raízes 3 e -4 S = x’+ x” = 3 + (-4) =3 – 4 = -1 P = x’ .x” = 3 . (-4) = -12 x - Sx + P = 0 x2 + x – 12 = 0 b) 0,2 e 0,3 S = x’+ x” =0,2 + 0,3 = 0,5 P = x . x =0,2 . 0,3 = 0,06 x2 - Sx + P = 0 x2 + 0,5x + 0,06 = 0 a = 4, 3) 4x2 - 16 = 0 c = -16 b = 0, (equação incompleta) b -0 = =0 a 4 c + (- 16 ) − 16 P = x'⋅x " = = = = −4 4 4 a S=x'+x"= − a = a+1 3 4 5 3 10 + 3 13 S = x’+ x” = + = = 2 4 4 4 5 3 15 P=x.x= . = 2 4 8 c) 4) ( a+1)2 - ( a + 1) x + 2a+ 2 = 0 b = - (a+ 1) c = 2a+2 [- (a + 1)] = a + 1 = 1 b =a a +1 a +1 c 2a + 2 2(a + 1) P = x '⋅x " = = =2 = a a +1 a +1 S=x'+x"= − x2 - Sx + P = 0 x2 - Se a = 1 essas relações podem ser escritas: x'+ x"= − x'⋅x"= c 1 Exemplo: x2 -7x+2 = 0 b 1 5 e 2 13 15 x+ =0 4 8 x ' + x " = −b d) 4+ e –4 S = x’ +x” = 4 + (-4) = 4 –4 = 0 P = x’ . x” = 4 . (-4) = -16 x2 – Sx + P = 0 x2 –16 = 0 x '⋅x "=c a = 1, b =-7, c = 2 Exercícios Componha a equação do 2.º grau cujas raízes são: 1) 3 e 2 2) 6 e –5 3) 2 e -4/5 (- 7) = 7 b S=x'+ x"= − =a 1 c 2 P = x '⋅x " = = = 2 a 1 4) 3 + 5 5) 6 e 0 Respostas: 1) x2 -3x+6= 0 2) x2 - x - 30 = 0 3)x2 - 6x/5 - 8/5 = 0 4) x2 - 6x + 4 = 0 5) x2 - 6x = 0 Exercícios Calcule a Soma e Produto 1) 2x2 - 12x + 6 = 0 2) x2 - (a + b)x + ab = 0 Matemática/Raciocínio Lógico 5 e3- 38 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS Um problema de 2.º grau pode ser resolvido por meio de uma equação ou de um sistema de equações do 2.º grau. Para resolver um problema do segundo grau deve-se seguir três etapas: • Estabelecer a equação ou sistema de equações correspondente ao problema (traduzir matematicamente), o enunciado do problema para linguagem simbólica. • Resolver a equação ou sistema • Interpretar as raízes ou solução encontradas RESOLUÇÃO DA EQUAÇÃO BIQUADRADA Para a resolução das equações biquadradas usaremos uma variável auxiliar em substituição à variável considerada. A equação ax4 - bx2 + c = 0, podemos escrever na forma: a(x2)2 +b(x2) +c = 0. Substituição de x2 por y: ay2 + by + c = 0 Cada valor positivo de y na equação dada dará origem às duas raízes da equação. Exemplo de Resolução de Equação Biquadrada, em R: a) x4 - 8x2 + 15 = 0 Fazendo x2 = y e substituição x2 na equação ∆ =b2 –4ac x4 - 8x2 + 15 = 0 ∆ =(8)2 - 4.1.15 2 2 2 (x ) - 8x +15 = 0 ∆ = 64 - 60 y2 - 8y + 15 = 0⇒ ∆ =4 Exemplo: Qual é o número cuja soma de seu quadrado com seu dobro é igual a 15? número procurado : x equação: x2 + 2x = 15 Equação do 2.º grau −8± 4 −8 ± 2 −b ± ∆ → y= → y= → 2 ⋅1 2 2a −8 + 2 10 −8 − 2 6 y'= = =5 y' " = = =3 2 2 2 2 2 2 x = y x = y" a = 1   2 2  y 2 - 8y + 15 = 0b = 8 comox2=y x = 5 x = 3  c = 15  x = ± 5 x = ± 3 y= Resolução: x2 + 2x –15 = 0 x= − 2 ± 64 ∆ =b2 -4ac 2 ⋅1 −2 ± 8 ∆ = (2)2 - 4 . 1 . (-15) 2 −2 + 8 6 x'= = =3 ∆ = 4 + 60 2 2 −2 − 8 −10 x"= = = −5 2 2 x= { S = + 5 ,− 5 ,+ 3 ,− 3 ∆ = 64 Os números são 3 e - 5. Verificação: x2 + 2x –15 = 0 (3)2 + 2 (3) – 15 = 0 9 + 6 – 15 = 0 0=0 (V) { S = ± 5 ,± 3 } b) x4 +3x2 + 2 = 0 Fazendo x = y substituímos x2 na equação ∆ =b2 –4ac x4 +3x2 + 2 = 0 ∆ =(3)2 - 4.1.2 (x2)2 + 3x2 +2 = 0 ∆=9-8 y2 +3y + 2 = 0⇒ ∆=1 x2 + 2x –15 = 0 (-5)2 + 2 (-5) – 15 = 0 25 – 10 – 15 = 0 0=0 (V) Equação do 2.º grau RESOLVA OS PROBLEMAS DO 2.º GRAU: − (3) ± 1 −3 ± 1 −b ± ∆ → y= → y= → 2 ⋅1 2 2a −3 + 1 −2 −3 − 1 −4 y'= = = −1 y"= = = −2 2 2 2 2 a = 1  2 y + 3y + 2 = 0b = 3 c = 2  y= 1) O quadrado de um número adicionado com o quádruplo do mesmo número é igual a 32. 2) A soma entre o quadrado e o triplo de um mesmo número é igual a 10. Determine esse número. 3) O triplo do quadrado de um número mais o próprio número é igual a 30. Determine esse numero. 4) A soma do quadrado de um número com seu quíntuplo é igual a 8 vezes esse número, determine-o. Respostas: 1) 4 e -8 3) -1013 e 3 }  x 2 = y'  x 2 = −1 como x2 = y  x = ± − 1  ∉ R 2) -5 e 2 4) 0 e 3 GRAU SUPERIOR A DOIS EQUAÇÃO BIQUADRADA x 2 = −2 x = ± −2 ∉R Resolva as Equações Biquadradas: 1) 5x4 + 6x + 1 = 0 2) x4 + 6x2 + 10 = 0 3) x4 - 50x2 + 49 = 0 4) x4 - 7x2 + 12 = 0 Respostas: 1)V = ∅ 2)V = ∅ Definição: Denomina-se equação biquadrada com uma variável toda equação da forma: ax4 + bx2 + c=0 onde a, b, e ∈ R e a ≠ 0. 3)V={ -1, 1, -49, 49} Exemplos: a) 3x4- 37x2+ 5 = 0 b) x4-81 =0 d) 3x4- 27x2 = 0 c) 7y4 - 40y2 - 4 = 0 Observações: A-) A equação é do 4.º grau. B-) Os expoentes da variável são números pares. Matemática/Raciocínio Lógico x 2 = y" 4) V = { -2, 2, - 3 , 3 } Vejamos a resolução da equação de grau 3: 1-) Colocar em evidência o menor coeficiente (número) e menor expoente. 2-) O fator em evidência é x = 0. 3-) Resolver equação do 2.º grau completa ou incompleta. 4-) Vamos ter três (3) respostas. 39 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos VEJAMOS A FORMA DA EQUAÇÃO DE GRAU 3: ax3+bx2+cx = 0 A) x ( ax2 + bx + c) = 0 x’ = 0 e ax2 + bx +c = 0 Verificação: 2x − 4 = 6 → 2 ⋅ 20 − 4 = 6 → 40 − 4 = 6 → 36 = 6 → 6 = 6 (V) Exemplos: a) 4x3 - 5x2 + x = 0 x (4x2 - 5x + 1) = 0 S = {20} → x’ = 0 V={20) 2 a = 4  2 4x - 5x + 1b = -5 c = 1  x 2 + 3x - 4 = 0 →  x 2 + 3x - 4  = (0)2 →   b) x2 + 3x - 4 = 0 → ∆ =b2 –4ac → ∆ = 9 +16 → ∆ =25 − (+ 3) ± 25 -3±5 →x= → 2 ⋅1 2 -3 + 5 2 -3 − 5 −8 x'= = = 1 x" = = = −4 2 2 2 2 ∆ =b2 –4ac ∆ =(-5)2 - 4.4.1 ∆=9 x= − (− 5) ± 9 −b± ∆ +5 ± 3 →x = → x= → 2⋅4 2a 8 5+3 8 5−3 2 1 x" = = =1 x' " = = = 8 8 8 8 4 1  S = 0, 1,  4   x= Verificação: x 2 + 3x - 4 = 0 → (1)2 + 3 ⋅ 1 - 4 = 0 → 1+ 3 − 4 = 0 → 0 = 0 → 0 = 0 x 2 + 3x - 4 = 0 → b) x3 – 6x2 = 0 → x2( x – 6) =0 → x2 = 0 ⇒ x = 0 x–6=0 →x=6 S = {0, 0, 6} OU S = {0, 6} (− 4)2 + 3 ⋅ (- 4) - 4 = 0 → 16 − 12 − 4 = 0 → 0 = 0 → 0 = 0 c) x+1= x − 1 → (x + 1)2 = c) x3 - 16x = 0 → x (x2 - 16) = 0 → x = 0 x2 +2x +1 = x –1 → x2 +2x +1 - x +1=0 x2 - 16 = 0 → x2 = 16 → x = ± 16 → x = ± 4 S = { 0,+4,-4} a = 1  x + x + 2 = 0b = +1 c = +2  1) V = { -9, 0} 4)V={0,9} 2) V = { -7,0,3} Definição: Chama-se equação irracional toda equação que tem variável ou incógnita sobre radical: Exemplos: 1+ x = 1− x x 2 − 5x + 4 = 2 x −x=3 Resolução de Equações Irracionais Para resolver uma Equação Irracional deve seguir a regra: a) Elevar ambos os membros a uma potência conveniente a fim de transformá-la numa equação racional. b) A equação obtida nem sempre é equivalente à equação dada. c) A verificação é OBRIGATÓRIA. A IMPORTÂNCIA DA VERIFICAÇÃO A verificação entre as soluções encontradas na equação racional, aquelas que são raízes verdadeiras, caso contrário pode introduzir raízes estranhas à equação dada. Exemplos: a) ( )2 x −1 → ∆ = b2 + 4.a.c ∆ = ( 1)2 – 4 . 1 . 2 → ∆ =-7 S = Ø não existe raiz negativa 5. PROBLEMAS DE RACIOCÍNIO LÓGICO. EQUAÇÃO IRRACIONAL x+2 =5 ( (V) 2 Exercícios. Resolver: 1) 3x3 - 27x2 = 0 2) x3 + 4x2 - 21x = 0 3) y3 + 27y2 -24 = 0 4) x3 - 18x2 + 81x = 0 Respostas: 3)V={0} (V) )2 2 x − 4 = 6 → 2x - 4 = (6 )2 → 2 x − 4 = 36 → 2 x = 36 + 4 → 40 2x = 40 → x = → x = 20 2 Matemática/Raciocínio Lógico COMPREENSÃO DE ESTRUTURAS LÓGICAS Neste roteiro, o principal objetivo será a investigação da validade de ARGUMENTOS: conjunto de enunciados dos quais um é a CONCLUSÃO e os demais PREMISSAS. Os argumentos estão tradicionalmente divididos em DEDUTIVOS e INDUTIVOS. ARGUMENTO DEDUTIVO: é válido quando b premissas, se verdadeiras, a conclusão é também verdadeira. Premissa : "Todo homem é mortal." Premissa : "João é homem." Conclusão : "João é mortal." Esses argumentos serão objeto de estudo neste roteiro. ARGUMENTO INDUTIVO: a verdade das premissas não basta para assegurar a verdade da conclusão. Premissa : "É comum após a chuva ficar nublado." Premissa : "Está chovendo." Conclusão: "Ficará nublado." Não trataremos do estudo desses argumentos neste roteiro. As premissas e a conclusão de um argumento, formuladas em uma linguagem estruturada, permitem que o argumento possa ter uma análise lógica apropriada para a verificação de sua validade. Tais técnicas de análise serão tratadas no decorrer deste roteiro. UMA CLASSIFICAÇÃO DA LÓGICA LÓGICA INDUTIVA: útil no estudo da teoria da probabilidade, não será abordada neste roteiro. LÓGICA DEDUTIVA: que pode ser dividida em: • LÓGICA CLÁSSICA- Considerada como o núcleo da lógica dedutiva. É o que chamamos hoje de CÁLCULO DE PREDICADOS DE 1a ORDEM com ou sem igualdade e de alguns de seus subsistemas. Três Princípios (entre outros) regem a Lógica Clássica: da IDEN40 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO TIDADE, da CONTRADIÇÃO e do TERCEIRO EXCLUÍDO os quais serão abordados mais adiante. • LÓGICAS COMPLEMENTARES DA CLÁSSICA: Complementam de algum modo a lógica clássica estendendo o seu domínio. Exemplos: lógicas modal , deôntica, epistêmica , etc. • LÓGICAS NÃO - CLÁSSICAS: Assim caracterizadas por derrogarem algum ou alguns dos princípios da lógica clássica. Exemplos: paracompletas e intuicionistas (derrogam o princípio do terceiro excluído); paraconsistentes (derrogam o princípio da contradição); não-aléticas (derrogam o terceiro excluído e o da contradição); não-reflexivas (derrogam o princípio da identidade); probabilísticas, polivalentes, fuzzy-logic, etc... "ESBOÇO" DO DESENVOLVIMENTO DA LÓGICA • PERÍODO ARISTOTÉLICO (390 a.C. a 1840 d.C.) A história da Lógica tem início com o filósofo grego ARISTÓTELES (384 - 322a.C.) de Estagira (hoje Estavo) na Macedônia. Aristóteles criou a ciência da Lógica cuja essência era a teoria do silogismo (certa forma de argumento válido). Seus escritos foram reunidos na obra denominada Organon ou Instrumento da Ciência. Na Grécia, distinguiram-se duas grandes escolas de Lógica, a PERIPATÉTICA (que derivava de Aristóteles) e a ESTÓICA fundada por Zenão (326-264a.C.). A escola ESTÓICA foi desenvolvida por Crisipo (280-250a.C.) a partir da escola MEGÁRIA (fundada por Euclides, um seguidor de Sócrates). Segundo Kneale e Kneale (O Desenvolvimento da Lógica), houve durante muitos anos uma certa rivalidade entre os Peripatéticos e os Megários e que isto talvez tenha prejudicado o desenvolvimento da lógica, embora na verdade as teorias destas escolas fossem complementares. GOTTFRIED WILHELM LEIBNIZ (1646-1716) merece ser citado, apesar de seus trabalhos terem tido pouca influência nos 200 anos seguidos e só foram apreciados e conhecidos no século XIX. PERÍODO BOOLEANO: (1840 a 1910) • Inicia-se com GEORGE BOOLE (1815-1864) e AUGUSTUS DE MORGAN (1806-1871). Publicaram os fundamentos da chamada Álgebra da lógica, respectivamente com MATHEMATICAL ANALYSIS OF LOGIC e FORMAL LOGIC. • GOTLOB FREGE (1848-1925) um grande passo no desenvolvimento da lógica com a obra BEGRIFFSSCHRIFT de 1879. As idéias de Frege só foram reconhecidas pelos lógicos mais ou menos a partir de 1905. É devido a Frege o desenvolvimento da lógica que se seguiu. • GIUSEPPE PEANO (1858-1932) e sua escola com Burali-Forti, Vacca, Pieri, Pádoa, Vailati, etc. Quase toda simbologia da matemática se deve a essa escola italiana. - PERÍODO ATUAL: (1910- ........) • Com BERTRAND RUSSELL (1872-1970) e ALFRED NORTH WHITEHEAD (1861-1947) se inicia o período atual da lógica, com a obra PRINCIPIA MATHEMATICA. • DAVID HILBERT (1862-1943) e sua escola alemã com von Neuman, Bernays, Ackerman e outros. • KURT GÖDEL (1906-1978) e ALFRED TARSKI (1902-1983) com suas importantes contribuições. Surgem as Lógicas não-clássicas: N.C.A. DA COSTA (Universidade de São Paulo) com as lógicas paraconsistentes, L. A. ZADEH (Universidade de Berkeley-USA) com a lógica "fuzzy" e as contribuições dessas lógicas para a Informática, no campo da Inteligência Artificial com os Sistemas Especialistas. Hoje as especialidades se multiplicam e as pesquisas em Lógica englobam muitas áreas do conhecimento. CÁLCULO PROPOSICIONAL Como primeira e indispensável parte da Lógica Matemática temos o CÁLCULO PROPOSICIONAL ou CÁLCULO SENTENCIAL ou ainda CÁLCULO DAS SENTENÇAS. CONCEITO DE PROPOSIÇÃO PROPOSIÇÃO: sentenças declarativas afirmativas (expressão de uma linguagem) da qual tenha sentido afirmar que seja verdadeira ou que seja falsa. • A lua é quadrada. • A neve é branca. • Matemática é uma ciência. Não serão objeto de estudo as sentenças interrogativas ou exclamativas. Matemática/Raciocínio Lógico A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos OS SÍMBOLOS DA LINGUAGEM DO CÁLCULO PROPOSICIONAL • VARIÁVEIS PROPOSICIONAIS: letras latinas minúsculas p,q,r,s,.... para indicar as proposições (fórmulas atômicas) . Exemplos: A lua é quadrada: p A neve é branca : q • CONECTIVOS LÓGICOS: As fórmulas atômicas podem ser combinadas entre si e, para representar tais combinações usaremos os conectivos lógicos : ∧: e , ∨: ou , → : se...então , ↔ : se e somente se , ∼: não Exemplos: • A lua é quadrada e a neve é branca. : p ∧ q (p e q são chamados conjunctos) • A lua é quadrada ou a neve é branca. : p ∨ q ( p e q são chamados disjunctos) • Se a lua é quadrada então a neve é branca. : p → q (p é o antecedente e q o consequente) • A lua é quadrada se e somente se a neve é branca. : p ↔ q • A lua não é quadrada. : ∼p • SÍMBOLOS AUXILIARES: ( ), parênteses que servem para denotar o "alcance" dos conectivos; Exemplos: • Se a lua é quadrada e a neve é branca então a lua não é quadrada. : ((p ∧ q) → ∼ p) • A lua não é quadrada se e somente se a neve é branca. : ((∼ ∼ p) ↔q)) • DEFINIÇÃO DE FÓRMULA : 1. Toda fórmula atômica é uma fórmula. 2. Se A e B são fórmulas então (A ∨ B) , (A ∧ B) , (A → B) , (A ↔ B) e (∼ ∼ A) também são fórmulas. 3. São fórmulas apenas as obtidas por 1. e 2. . Com o mesmo conectivo adotaremos a convenção pela direita. Exemplo: a fórmula p ∨ q ∧ ∼ r → p → ∼ q deve ser entendida como (((p ∨ q) ∧ (∼ ∼ r)) → ( p → (∼ ∼ q))) AS TABELAS VERDADE A lógica clássica é governada por três princípios (entre outros) que podem ser formulados como segue: • Princípio da Identidade: Todo objeto é idêntico a si mesmo. • Princípio da Contradição: Dadas duas proposições contraditórias (uma é negação da outra), uma delas é falsa. • Princípio do Terceiro Excluído: Dadas duas proposições contraditórias, uma delas é verdadeira. Com base nesses princípios as proposições simples são ou verdadeiras ou falsas - sendo mutuamente exclusivos os dois casos; daí dizer que a lógica clássica é bivalente. Para determinar o valor (verdade ou falsidade) das proposições compostas (moleculares), conhecidos os valores das proposições simples (atômicas) que as compõem usaremos tabelas-verdade : 1.Tabela verdade da "negação" : ~p é verdadeira (falsa) se e somente se p é falsa (verdadeira). p ~p V F F V 2. Tabela verdade da "conjunção": a conjunção é verdadeira se e somente os conjunctos são verdadeiros. p q p∧q V V V V F F F V F F F F 3. Tabela verdade da "disjunção" : a disjunção é falsa se, e somente, os disjunctos são falsos. p q p∨q V V V V F V F V V F F F 41 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO 4. Tabela verdade da "implicação": a implicação é falsa se, e somente se, o antecedente é verdadeiro e o consequente é falso. p q p→q V V V V F F F V V F F V 5. Tabela verdade da "bi-implicação": a bi-implicação é verdadeira se, e somente se seus componentes são ou ambos verdadeiros ou ambos falsos p q p↔q V V V V F F F V F F F V Exemplo: Construir a tabela verdade da fórmula : ((p ∨ q) → ~p) → (q ∧ p) p q ((p ∨ q) → ∼p) → (q ∧ p) V V V F F V V V F V F F F V F V V V V F F F F F V V F F • NÚMERO DE LINHAS DE UMA TABELA-VERDADE: Cada proposição simples (atômica) tem dois valores V ou F, que se excluem. Para n atômicas distintas, há tantas possibilidades quantos são os arranjos com repetição de 2 (V e F) elementos n a n. Segue-se que o número de linhas da tabela verdade é 2n. Assim, para duas proposições são 22 = 4 linhas; para 3 proposições são 23 = 8; etc. Exemplo: a tabela - verdade da fórmula ((p ∧ q) → r) terá 8 linhas como segue : p q r ((p ∧ q) → r ) V V V V V V V F V F V F V F V V F F F V F V V F V F V F F V F F V F V F F F F V NOTA: "OU EXCLUSIVO" É importante observar que "ou" pode ter dois sentidos na linguagem habitual: inclusivo (disjunção) ∨ ("vel") e exclusivo ∨ ( "aut") onde p ∨q significa ((p ∨ q) ∧∼ (p ∧ q)). p q ((p ∨ q) ∧ ∼ (p ∧ q)) V V V F F V V F V V V F F V V V V F F F F FV F CONSTRUÇÃO DE TABELAS-VERDADE 1. TABELA-VERDADE DE UMA PROPOSIÇÃO COMPOSTA Dadas várias proposições simples p, q, r,..., podemos combiná-las pelos conectivos lógicos: ∼ , Λ , V , → , ↔ e construir proposições compostas, tais como: P (p, q) = ∼ p V (p →q) Q (p, q) = (p ↔ ∼ q) Λq R (p, q, r) = ( p → ∼ q V r ) Λ ∼ ( q V ( p ↔ ∼ r ) ) Então, com o emprego das tabelas-verdade das operações lógicas fundamentais: ∼ p, p Λ q, p V q, p →q, p ↔ q é possível construir a tabela-verdade correspondente a qualquer proposição composta dada, tabela-verdade esta que mostrará exatamente os casos em que a proposição composta será verdadeira(V) ou falsa(F), admitindo-se, como é sabido, que o seu valor lógico só depende dos valores lógicos das proposições simples componentes. 2. NÚMERO DE LINHAS DE UMA TABELA-VERDADE O número de linhas da tabela-verdade de uma proposição composta depende do número de proposições simples que a integram, sendo dado pelo seguinte teorema: Matemática/Raciocínio Lógico A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos A tabela-verdade de uma proposição composta com n proposições simples componentes contém 2n linhas. Dem. Com efeito, toda proposição simples tem dois valores lógicos: V e F, que se excluem. Portanto, para uma proposição composta P(p1, p2, ... pn) com n proposições simples componentes p1, p2, ... pn há tantas possibilidades de atribuição dos valores lógicos V e F a tais componentes quantos são os arranjos com repetição n a n dos dois elementos V e F, isto é, A2, n = 2n, segundo ensina a Análise Combinatória. 3. CONSTRUÇÃO DA TABELA-VERDADE DE UMA PROPOSIÇÃO COMPOSTA Para a construção prática da tabela-verdade de uma proposição composta começa-se por contar o número de proposições simples que a integram. Se há n proposições simples componentes: p1, p2, ... pn então a tabela-verdade contém 2n linhas. Posto isto, à 1ª proposição simples p1 atribuem-se 2n/2 = 2n - 1 valores V seguidos de 2n – 2 valores F; à 2ª proposição simples p2 atribuem-se 2n/4 = 2n - 2 valores V, seguidos de 2n - 2 valores F, seguidos de 2n - 2 valores V, seguidos, finalmente, de 2n - 2 valores F; e assim por diante. De modo genérico, a k-ésima proposição simples pk(k ≤ n) atribuem-se alternadamente 2n/ 2k = 2n - k valores V seguidos de igual número de valores F. No caso, p. ex., de uma proposição composta com cinco (5) proposições simples componentes, a tabela-verdade contém 25 = 32 linhas, e os grupos de valores V e F se alternam de 16 em 16 para a 1ª proposição simples p1, de 8 em 8 para a 2ª proposição simples p2, de 4 em 4 para a 3ª proposição simples p3, de 2 em 2 para a 4ª proposição simples p4, e, enfim, de 1 em 1 para a 5ª proposição simples p5. 4. EXEMPLIFICAÇAO (1) Construir a tabela-verdade da proposição: P ( p, q) = ∼ (p Λ ∼ q) 1ª Resolução - Forma-se, em primeiro lugar, o par de colunas correspondentes às duas proposições simples componentes p e q. Em seguida, forma-se a coluna para ∼ q. Depois, forma-se a coluna para p Λ ∼ q. Afinal, forma-se a coluna relativa aos valores lógicos da proposição composta dada. p q ∼q pΛ∼q ∼ (p Λ ∼ q) V V F F V V F V V F F V F F V F F V F V 2.ª Resolução — Formam-se primeiro as colunas correspondentes às duas proposições simples p e q. Em seguida, à direita, traça-se uma coluna para cada uma dessas proposições e para cada um dos conectivos que figuram na proposição composta dada. p q (p q) ∼ Λ ∼ V F V V F V F F Depois, numa certa ordem, completam-se essas colunas, escrevendo cm cada uma delas os valores lógicos convenientes, no modo abaixo indicado: p q (p q) ∼ Λ ∼ V V V V F F F V F F V V V F F V V F F F V F F V F F V F 4 1 3 2 1 Os valores lógicos da proposição composta dada encontram-se na coluna completada em último lugar (coluna 4). Portanto, os valores lógicos da proposição composta dada correspondentes a todas as possíveis atribuições dos valores lógicos V e F às proposições simples componentes p e q (VV, VF, FV e FF) são V, F, V e V, isto é, simbolicamente: P(VV)=V, P(VF)=F, P(FV)=V, P(FF)=V ou seja, abreviadamente: P(VV, VF, FV, FF) = VFVV Observe-se que a proposição P(p, q) associa a cada um dos elementos do conjunto U — { VV, VF, FV, FF } um único elemento do conjunto {V, F} isto é, P(p, q) outra coisa não é que uma função de U em {V, F} P(p,q) : U → {V,F} 42 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos cuja representação gráfica por um diagrama sagital é a seguinte: 2ª Resolução: 3ª Resolução — Resulta de suprimir na tabela-verdade anterior as duas primeiras colunas da esquerda relativas às proposições simples componentes p e q que dá a seguinte tabela-verdade simplificada para a proposição composta dada: (p q) Λ ∼ ∼ V V F F V F V V V F V F F F V V F F V F 4 1 3 2 1 Construir a tabela-verdade da proposição: P (p, q) = ∼ ( p Λ q) V ∼ (q ↔ p) 1ª Resolução: p q p Λ q q ↔ p ∼ ( p Λ q) ∼ (q ↔ p) p V V V V F F F F q V V F F V V F F r V F V F V F V F p V V V V F F F F 1 V V V V V F V F V 3 ∼ F V F V F V F V 2 → F V F F V V V F 4 r V F V F V F V F 1 q V V F F V V F F 1 Λ F V F F F V F F 3 ∼ F V F V F V F V 2 r V F V F V F V F 1 Portanto, simbolicamente: P(VVV) = F, P(VVF) = V, P(VFV) = F, P(FVV) = V, P(FVF) V, P(FFV) = V, P(VFF) = F P(FFF) = F ou seja, abreviadamente: P(VVV, VVF, VFV, VFF, FVV, FVF, FFV, FFF) = FVFFVVVF Observe-se que a proposição P(p, q, r) outra coisa n~o é que uma função de U = {VVV, VVF, VFV, VFF, FVV, FVF, FFV, FFF} em {V, F} , cuja representação gráfica por um diagrama sagital é a seguinte: (2) V V F F V F V F V F F F V F F V 2ª Resolução: p q ∼ V V F V F V F V V F F V 3 F V V V Λ V F F F 2 (p V V F F 1 q) V F V F 1 ∼ ( p Λ q) V ∼ (q ↔ p) F V V V F V V F ∼ F V V F 3 V F V V V 4 (q V F V F 1 ↔ V F F V 2 p) V V F F 1 3ª Resolução: Portanto, simbolicamente: P(VV)=F, P(VF)=V, P(FV)=V, P(FF)=V ou seja, abreviadamente: P(VV, VF, FV, FF) = FVVV Observe-se que P(p, a) outra coisa não é que uma função de U = { VV, VF, FV, FF} em (V, F} , cuja representação gráfica por um diagrama sagital é a seguinte: 3ª Resolução: ∼ F V V V 3 (3) Λ V F F F 2 (p V V F F 1 q) V F V F 1 V F V V V 4 ∼ F V V F 3 (q V F V F 1 ↔ V F F V 2 p) V V F F 1 r V F V F V F V F ∼r F V F V F V F V pV∼r qΛ∼r V F V V V F V F F F V V F F V F Matemática/Raciocínio Lógico pV∼r→qΛ∼r F V F F V V V F V V V V F V F V 3 ∼ F V F V F V F V 2 r V F V F V F V F 1 → F V F F V V V F 4 Λ F V F F F V F F 3 q V V F F V V F F 1 ∼ F V F V F V F V 2 r V F V F V F V F 1 p q r V V V V F F F F V V F F V V F F V F V F V F V F (p → V V V V V F V F F V F V F V F V 1 2 q) V V F F V V F F 1 Λ V F F F V F V V 3 (q → V V V F F V F V V V V F F V F V 1 2 r) V F V F V F V F 1 Portanto, simbolicamente: P(VVV) = V, P(VVF) = V, P(VFV) = V, P(FVV) = V, P(FVF) V, P(FFV) = V, Construir a tabela-verdade da proposição: P(p, q, r) = p V ∼ r → q Λ ∼ r q V V F F V V F F V (4) Construir a tabela-verdade da proposição: P(p, q, r) = (p → q) Λ (q → r) → (p → r) Resolução: → V V V V V V V V 4 (p → V V V F V V V F F V F V F V F V 1 2 r) V F V F V F V F 1 P(VFF) = V P(FFF) = V ou seja, abreviadamente: P(VVV, VVF, VFV, VFF, FVV, FVF, FFV, FFF) = VVVVVVVV 1ª Resolução: p V V V V F F F F p V V V V F F F F 1 Observe-se que a última coluna (coluna 4) da tabela-verdade da proposição P(p, q, r) só encerra a letra V(verdade), isto é, o valor lógico desta proposição é sempre V quaisquer que sejam os valores lógicos das proposições componentes p, q e r. (5) Construir a tabela-verdade da proposição: P(p, q, r) =(p → ( ~ q V r )) Λ ~ (q V (p ↔~ r)) 43 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos Resolução: (p V V V V F F F F 1 → V F V V V V V V 4 (~ q V r )) F F V V F F V V 2 V V F F V V F F 1 V F V V V F V V 3 V F V F V F V F 1 Λ F F V F F F F V 6 ~ (q V (p F F V F F F F V 5 V V F F V V F F 1 V V F V V V V F 4 V V V V F F F F 1 ↔ F V F V V F V F 3 ~ r)) F V F V F V F V 2 V F V F V F V F 1 Note-se que é uma tabela-verdade simplificada da proposição P(p, q, r), pois, não encerra as colunas relativas às proposições componentes p, q e r. Portanto, simbolicamente: P(VVV) = F, P(VVF) = F, P(VFV) = V, P(VFF) = F P(FVV) = F, P(FVF)= F, P(PFV) = F, P(FFF) = V ou seja, abreviadamente: P(VVV, VVF, VFV, VFF, FVV, FVF, FFV, FFF) = FFVFFFFV 5. VALOR LÓGICO DE UMA PROPOSIÇÃO COMPOSTA Dada uma proposição composta P(p, q, r,.. .), pode-se sempre determinar o seu valor lógico (V ou F) quando são dados ou conhecidos os valores lógicos respectivos das proposições componentes p, q, r . Exemplos: (1) Sabendo que os valores lógicos das proposições p e q são respectivamente V e F, determinar o valor lógico (V ou F) da proposição: P(p, q) = ∼ (p V q) ↔ ∼ p Λ ∼ q Resolução — Temos, sucessivamente: V(P) = ∼ (V V F) ↔ ∼ V Λ ∼ F = ∼ V ↔ F Λ V = F ↔ F = V Sejam as proposições p: π =3 e q: sen π 2 =0. Determinar o valor lógico (V ou F) da proposição: P(p, q) = (p → q) → (p → p Λ q) Resolução — As proposições componentes p e q são ambas falsas, isto é, V(p) = F e V(q) = F. Portanto: V(P) = (F→F) → (F → F Λ F) = V → (F → F) = V → V = V (3) Sabendo que V(p) = V, V(q) = F e V(r) E, determinar o valor lógico (V ou F) da proposição: =P(p, q, r) = (q ↔ (r → ∼p)) V ((∼ q → p) ↔ r) Resolução - Temos, sucessivamente: V(P) = ( F ↔ ( F → ∼ V)) V ((∼ F → V ) ↔ F) = = ( F ↔ ( F → F)) V ((V → V ) ↔ F) = = ( F ↔ V)) V (( V ↔F ) = F V F = F (4) Sabendo que V(r) V, determinar o valor lógico (V ou F) da proposição: p ∼ q V r. Resolução — Como r é verdadeira (V), a disjunção ∼ q V r é verdadeira(V). Logo, a condicional dada é verdadeira(V), pois, o seu consequente é verdadeiro (V). (5) Sabendo que V(q) = V, determinar o valor lógico (V ou F) da proposição:: (p → q) → ( ∼ q → ∼ p). Resolução — Como q é verdadeira (V), então ∼ q é falsa (F). Logo, a condicional ∼ q → p é verdadeira(V), pois, o seu antecedente é falso(F). Por consequência, a condicional dada é verdadeira(V), pois, o seu consequente é verdadeiro(V). (6) Sabendo que as proposições “x = 0”, e “x = y” são verdadeiras e que a proposição “y = z” é falsa, determinar o valor lógico (V ou F) da proposição: x ≠ 0 V x ≠ y → y ≠z Resolução - Temos, sucessivamente: ∼ V V ∼V → ∼F = F V F → V = F → V = V Matemática/Raciocínio Lógico ARGUMENTOS. REGRAS DE INFERÊNCIA 1. DEFINIÇÃO DE ARGUMENTO Sejam P1, P2, ... , Pn ( n ≥ 1) e Q proposições quaisquer, simples ou compostas. Definição - Chama-se argumento toda a afirmação de que uma dada sequência finita P1, P2, ... , Pn ( n ≥ 1) de proposições tem como consequência ou acarreta uma proposição final Q. As proposições P1, P2, ... , Pn dizem-se as premissas do argumento, e a proposição final Q diz-se a conclusão do argumento. Um argumento de premissas P1, P2, ... , Pn e de conclusão Q indica-se por: P1, P2, ... , Pn |— Q e se lê de uma das seguintes maneiras: (i) “P1, P2 ,..., Pn acarretam Q” (ii) “Q decorre de P1, P2 ,..., Pn” (iii) “ Q se deduz de P1, P2 ,..., Pn” (iv) “Q se infere de P1, P2 ,..., Pn” Um argumento que consiste em duas premissas e uma conclusão chama-se silogismo. 2. VALIDADE DE UM ARGUMENTO Definição - Um argumento P1, P2, ... , Pn |— Q diz-se válido se e somente se a conclusão Q é verdadeira todas as vezes que as premissas P1, P2 ,..., Pn são verdadeiras. Em outros termos, um argumento P1, P2, ... , Pn |— Q é válido se e somente se for V o valor lógico da conclusão Q todas as vezes que as premissas P1, P2 ,..., Pn tiverem o valor lógico V. Portanto, todo argumento válido goza da seguinte propriedade característica: A verdade das premissas é incompatível com a falsidade da conclusão. Um argumento não-válido diz-se um sofisma. Deste modo, todo argumento tem um valor lógico, digamos V se é válido (correto, legítimo) ou F se é um sofisma (incorreto, ilegítimo). As premissas dos argumentos são verdadeiras ou, pelo menos admitidas como tal. Aliás, a Lógica só se preocupa com a validade dos argumentos e não com a verdade ou a falsidade das premissas e das conclusões. A validade de um argumento depende exclusivamente da relação existente entre as premissas e a conclusão. Portanto, afirmar que um dado argumento é válido significa afirmar que as premissas estão de tal modo relacionadas com a conclusão que não é possível ter a conclusão falsa se as premissas são verdadeiras. 3. CRITÉRIO DE VALIDADE DE UM ARGUMENTO Teorema — Um argumento P1, P2, ... , Pn |— Q é válido se e somente se a condicional: (P1 Λ P2 Λ ... Λ Pn ) → Q (1) é tautológica. Dem. Com efeito, as premissas P1, P2, ... , Pn são todas verdadeiras se e somente se a proposição P1 Λ P2 Λ ... Λ Pn é verdadeira. Logo, o argumento P1, P2, ... , Pn |— Q é válido se e somente se a conclusão Q é verdadeira todas as vezes que a proposição P1 Λ P2 Λ ... Λ Pn é verdadeira, ou seja, se e somente se a proposição P1 Λ P2 Λ ... Λ Pn implica logicamente a conclusão Q: P1 Λ P2 Λ ... Λ Pn ⇒ Q ou, o que é equivalente, se a condicional (1) é tautológica. NOTA - Se o argumento P1 (p, q, r,...),..., Pn(p, q, r,...) |— Q(p, q, r,...) é válido, então o argumento da “mesma forma”: P1 (P, Q, R,...),..., Pn(P, Q, R,...) |— Q(P, Q, R,...) também é válido, quaisquer que sejam as proposições R, S, T, ... Exemplificando, do argumento válido p |— p V q (1) segue-se a validade dos argumentos: (~p Λ r) |— (~ p Λ r) V (~ s → r ); (p → V s) |— (p → r V s) V (~ r Λ s) pois, ambos têm a mesma forma de (1). Portanto, a validade ou não-validade de um argumento depende apenas da sua forma e não de seu conteúdo ou da verdade c falsidade das proposições que o integram. Argumentos diversos podem ter a mesma 44 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos forma, e como é a forma que determina a validade, é lícito falar da validade de uma dada forma ao invés de falar da validade de um dado argumento. E afirmar que uma dada forma é válida equivale a asseverar que não existe argumento algum dessa forma com premissas verdadeiras e uma conclusão falsa, isto é, todo argumento de forma válida é um argumento válido. Vice-versa, dizer que um argumento é válido equivale a dizer que tem forma válida. II. Regra de Simplificação (SIMP): (i) p Λ q p III. Regra da Conjunção (CONJ): p (i) q pVq 4. CONDICIONAL ASSOCIADA A UM ARGUMENTO Consoante o Teorema anterior (§3), dado um argumento qualquer: P1, P2, ... , Pn |— Q a este argumento corresponde a condicional: (P1 Λ P2 Λ ... Λ Pn ) → Q com antecedente é a conjunção das premissas e cujo consequente é a conclusão, denominada “condicional associada” ao argumento dado. Reciprocamente, a toda condicional corresponde um argumento cujas premissas são as diferentes proposições cuja conjunção formam o antecedente e cuja conclusão é o consequente. Exemplificando, a “condicional associada” ao argumento: p Λ ~q, p → ~ r, q V ~ s |— ~ (r V s) é ( p Λ ~q) Λ ( p → ~ r) Λ ( q V ~ s) → ~ (r V s) IV. 5. ARGUMENTOS VÁLIDOS FUNDAMENTAIS São argumentos válidos fundamentais ou básicos (de uso corrente) os constantes da seguinte lista: II. Adição (AD): (i) p |— p V q; Conjunção (CONJ): (i) p, q |— p Λ q; (ii) p, q |— q Λ p IV. Absorção (ABS): p → q |— p → ( p Λ q) V. Modus ponens (MP): p→q, p |—q VI. Modus tollens (MI): p→q, ~ q|— p VII. Silogismo disjuntivo (SD): (i) p V q, ~ p |— q; (ii) p V q, ~ q |— p III. Regra Modus ponens (MP): p→q p q VI: Regra Modus tollens (MI): p→q ~q ~p VII. Regra do Silogismo disjuntivo (SD): (i) p V q (ii) ~p q Regra do Dilema destrutivo (DD): p→q r→s ~qV~s ~pV~r Com o auxílio destas dez regras de inferência pode-se demonstrar a validade de uni grande número de argumentos mais complexos. 1. Regra da Adição - Dada uma proposição p, dela se pode deduzir a sua disjunção com qualquer outra proposição, isto é, deduzir p V q, ou p V r, ou s V p, ou t V p, etc. Dilema construtivo (DC): p → q, r → s, p V r |— q V s Dilema destrutivo (DD): p → q, r → s, ~ q V ~ s |— ~ p V ~ r A validade destes dez argumentos é consequência imediata das tabelas-verdade. Exemplos: (a) (1) p P (2) pV~q (c) 6. REGRAS DE INFERÊNCIA Os argumentos básicos da lista anterior são usados para fazer “inferências”, isto é, executar os “passos” de uma dedução ou demonstração, e por isso chamam-se também, regras de inferência, sendo habitual escrevêlos na forma padronizada abaixo indicada colocando as premissas sobre um traço horizontal e, em seguida, a conclusão sob o mesmo traço. Regra da Adição (AD): (i) p pVq Matemática/Raciocínio Lógico Regra do Dilema construtivo (DC): p→q r→s pVr qVs X. X. I. pVq ~q p 7. EXEMPLOS DO USO DAS REGRAS DE INFERÊNCIA Damos a seguir exemplos simples do uso de cada uma das regras de inferência na dedução de conclusões a partir de premissas dadas. VIII. Silogismo hipotético (5H): p → q, q → r |— p → r IX. Regra da Absorção (ABS): p→q V. IX. (ii) p Λ q |— q qV p VIII. Regra do Silogismo hipotético (SH): p→q q→r p→r (ii) p |— q V p Simplificação (SIMP): (i) p Λ q |— p; p q (ii) p → (p Λ q) e o “argumento correspondente” à condicional: ( p → q V r ) Λ ~ s Λ ( q V r → s) → ( s → p V ~q ) é p → q V r , ~ s, q V r → s |— s → p V ~q I. pΛq q (ii) (ii) p qV p (c) (1) (2) (1) (2) pΛq P (p Λ q) V r x≠0 P x≠0Vx≠1 (b) (1) (2) ~p P qV~p (b) (1) p V q P (2) (r Λ s) V (p V q) (b) (1) x ≠ 0 P (2) x = 2 V x < 1 II. Regra da Simplificação — Da conjunção p Λ q de duas proposições se pode deduzir cada uma das proposições, p ou q. Exemplos: (a) (1) (b) (1) p Λ ~ q P (p V q) Λ r P (2) pVq (2) ~ q 45 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO (c) (1) (2) A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos x>0Λx≠1 P x≠1 (b) x∈AΛx∈B P x∈A (1) (2) III. Regra da Conjunção -- Permite deduzir de duas proposições dadas p e q (premissas) a sua conjunção p Λ q ou q Λ p (conclusão). (a) (c) (1) (2) (3) pVq P ~r P (p V q) Λ ~ r (b) (1) (2) (3) x<5 P x>1 P x > 1Λ x < 5 (d) (1) (2) (3) pVq P qVr P (p Λ q) V (q V r) (1) (2) (3) x∈A P x∉B P x∉BΛx∈A IV. Regra da Absorção Esta regra permite, dada uma condicional - como premissa, dela deduzir como conclusão uma outra condicional com o mesmo antecedente p e cujo consequente é a conjunção p Λ q das duas proposições que integram a premissa, isto é, p → p Λ q. Exemplos: (a) (1) x=2→x<3 P (2) x=2→x=2Λx<3 (b) (1) x ∈ A → x ∈ A ∪ B P (2) x ∈ A → x ∈ A Λ x ∈ A ∪ B V. Regra Modus ponens - Também é chamada Regra de separação e permite deduzir q (conclusão) a partir de p → q e p (premissas). Exemplos: (a) (b) (e) (1) (2) (3) ~p→~q ~p ~q (b) P P (1) (2) (3) p→q Λr p q Λr (1) (2) (3) x≠0→x+y >1 x≠0 x+y >1 (c) P P P P pΛq→r pΛq r (1) (2) (3) ~pVr→sΛ~q ~pVr sΛ~q (1) (2) (3) (f) P P (1) (2) (3) x∈A∩B→x∈A P x∈A∩B P x∈A VII. Regra do Silogismo disjuntivo — Permite deduzir da disjunção p V q de duas proposições e da negação ~ p (ou ~ q) de uma delas a outra proposição q (ou p). (b) (1) (2) (3) P (b) (1) (2) (3) ~pV~q ~~ p ~q x=0Vx=1 P x ≠1 P x=0 (d) (1) (2) (3) ~ (p → q) V r P ~ ~ (p → q) P r Matemática/Raciocínio Lógico (a) (1) (2) (3) ~p→~q ~q→~r ~p→~r (c) (1) (2) (3) (p → q) → r P r → (q Λ s) P (p → q) → (q Λ s) P P P (b) (1) (2) (3) (d) (1) (2) (3) ~p→qVr qVr→~s ~ p → ~s P P |x|=0→x=0 P x=0→x+1=1 P |x|=0→x+1=1 IX. Regra do Dilema construtivo — Nesta regra, as premissas são duas condicionais e a disjunção dos seus antecedentes, e a conclusão é a disjunção dos consequentes destas condicionais. (a) (1) (b) (1) x < y → x = 2 P (p Λ q) → ~ r P (2) (2) x < y → x = 2 P s→t P (3) (3) x 2 X.Regra do Dilema destrutivo Nesta regra, as premissas são duas condicionais e a disjunção da negação dos seus consequentes, e a conclusão é a disjunção da negação dos antecedentes destas condicionais. (a) (1) (b) (1) x + y = 7→ x = 2 P ~q→r P (2) (2) y - x =2 → x = 3 P p→~s P (3) ~ r V ~~s P (3) x ≠ 2 V x ≠ 3 P (4) ~~ q V ~p (4) x + y ≠ 7 V y –x ≠ 2 P P VI. Regra Modus tollens - Permite, a partir das premissas p → q (condicional) o ~ q (negação do consequente), deduzir como conclusão ~ p (negação do antecedente). Exemplos: (a) (1) q Λ r → s P (2) ~ s P (3) ~ (q Λ r) (b) (1) p → ~ q P (2) ~ ~ q P (3) ~ p (c) (1) p → q Λ r P (2) ~(q Λ r) P (3) ~ p (d) (1) x ≠ 0 → x = y P (2) x ≠ y P (3) x = 0 Exemplos: (a) (1) (p Λ q) V r (2) ~r (3) pΛq VIII. Regra do Silogismo hipotético Esta regra permite, dadas duas condicionais: p → q e q → r (premissas), tais que o consequente da primeira coincide com o antecedente da segunda, deduzir uma terceira condicional p → r (conclusão) cujo antecedente e consequente são respectivamente o antecedente da premissa p → q e o consequente da outra premissa q → r (transitividade da seta → ). Raciocínio lógico envolvendo problemas aritméticos, geométricos e matriciais. 4. (A) (B) (C) (D) (E) Todos os marinheiros são republicanos. Assim sendo, o conjunto dos marinheiros contém o conjunto dos republicanos. o conjunto dos republicanos contém o conjunto dos marinheiros. todos os republicanos são marinheiros. algum marinheiro não é republicano. nenhum marinheiro é republicano. 2. (A) (B) (C) (D) (E) Assinale a alternativa que apresenta uma contradição. Todo espião não é vegetariano e algum vegetariano é espião. Todo espião é vegetariano e algum vegetariano não é espião. Nenhum espião é vegetariano e algum es pião não é vegetariano. Algum espião é vegetariano e algum es pião não é vegetariano. Todo vegetariano é espião e algum espião não é vegetariano. 3. Todos os que conhecem João e Maria admiram Maria. Alguns que conhecem Maria não a admiram. Logo, todos os que conhecem Maria a admiram. ninguém admira Maria. alguns que conhecem Maria não conhecem João. quem conhece João admira Maria. só quem conhece João e Maria conhece Maria. (A) (B) (C) (D) (E) 4. (A) (B) (C) (D) (E) 5. (A) 46 Válter tem inveja de quem é mais rico do que ele. Geraldo não é mais rico do que quem o inveja. Logo, quem não é mais rico do que Válter é mais pobre do que Válter. Geraldo é mais rico do que Válter. Válter não tem inveja de quem não é mais rico do que ele. Válter inveja só quem é mais rico do que ele. Geraldo não é mais rico do que Válter. Em uma avenida reta, a padaria fica entre o posto de gasolina e a banca de jornal, e o posto de gasolina fica entre a banca de jornal e a sapataria. Logo, a sapataria fica entre a banca de jornal e a padaria. A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO (B) (C) (D) (E) a banca de jornal fica entre o posto de gasolina e a padaria. o posto de gasolina fica entre a padaria e a banca de jornal. a padaria fica entre a sapataria e o posto de gasolina. o posto de gasolina fica entre a sapataria e a padaria. 6. Um técnica de futebol, animado com as vitórias obtidas pela sua equipe nos últimos quatro jogos, decide apostar que essa equipe também vencerá o próximo jogo. Indique a Informação adicional que tornaria menos provável a vitória esperada. Sua equipe venceu os últimos seis jogos, em vez de apenas quatro. Choveu nos últimos quatro jogos e há previsão de que não choverá no próximo jogo. Cada um dos últimos quatro jogos foi ganho por uma diferença de mais de um gol. O artilheiro de sua equipe recuperou-se do estiramento muscular. Dois dos últimos quatro jogos foram realizados em seu campo e os outros dois, em campo adversário. (A) (B) (C) (D) (E) 7. (A) (B) (C) (D) (E) 8. (A) 9. (A) (B) (C) (D) (E) 10. Marta corre tanto quanto Rita e menos do que Juliana. Fátima corre tanto quanto Juliana. Logo, Fátima corre menos do que Rita. Fátima corre mais do que Marta. Juliana corre menos do que Rita. Marta corre mais do que Juliana. Juliana corre menos do que Marta. Há 4 caminhos para se ir de X a Y e 6 caminhos para se ir de Y a Z. O número de caminhos de X a Z que passam por Y é 10. (B) 12. (C) 18. (D) 24. (E) 32. Todas as plantas verdes têm clorofila. Algumas plantas que tem clorofila são comestíveis. Logo, algumas plantas verdes são comestíveis. algumas plantas verdes não são comestíveis. algumas plantas comestíveis têm clorofila. todas as plantas que têm clorofila são comestíveis. todas as plantas vendes são comestíveis. (A) (B) (C) (D) (E) A proposição 'É necessário que todo acontecimento tenha causa' é equivalente a É possível que algum acontecimento não tenha causa. Não é possível que algum acontecimento não tenha causa. É necessário que algum acontecimento não tenha causa. Não é necessário que todo acontecimento tenha causa. É impossível que algum acontecimento tenha causa. 11. (A) Continuando a sequência 47, 42, 37, 33, 29, 26, ... , temos 21. (B) 22. (C) 23. (D) 24. (E) 25. 12. ' ... ó pensador crítico precisa ter uma tolerância e até predileção por estados cognitivos de conflito, em que o problema ainda não é totalmente compreendido. Se ele ficar aflito quando não sabe 'a resposta correta', essa ansiedade pode impedir a exploração mais completa do problema.' (David Canaher, Senso Crítico). O autor quer dizer que o pensador crítico precisa tolerar respostas corretas. nunca sabe a resposta correta. precisa gostar dos estados em que não sabe a resposta correta. que não fica aflito explora com mais dificuldades os problemas. não deve tolerar estados cognitivos de conflito. (A) (B) (C) (D) (E) 13. (A) (B) (C) (D) (E) As rosas são mais baratas do que os lírios. Não tenho dinheiro suficiente para comprar duas dúzias de rosas. Logo, tenho dinheiro suficiente para comprar uma dúzia de rosas. não tenho dinheiro suficiente para comprar uma dúzia de rosas. não tenho dinheiro. suficiente para comprar meia dúzia de lírios. não tenho dinheiro suficiente para comprar duas dúzias de lírios. tenho dinheiro suficiente para comprar uma dúzia de lírios. Matemática/Raciocínio Lógico A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos 14. (A) (B) (C) (D) (E) Se você se esforçar, então irá vencer. Assim sendo, seu esforço é condição suficiente para vencer. seu esforço é condição necessária para vencer. se você não se esforçar, então não irá vencer. você vencerá só se se esforçar. mesmo que se esforce, você não vencerá. 15. (A) (B) (C) (D) (E) Se os tios de músicos sempre são músicos, então os sobrinhos de não músicos nunca são músicos. os sobrinhos de não músicos sempre são músicos. os sobrinhos de músicos sempre são músicos. os sobrinhos de músicos nunca são músicos. os sobrinhos de músicos quase sempre são músicos. 16. O paciente não pode estar bem e ainda ter febre. O paciente está bem. Logo, o paciente tem febre e não está bem. tem febre ou não está bem. tem febre. não tem febre. não está bem. (A) (B) (C) (D) (E) INSTRUÇÃO: Utilize o texto a seguir para responder às questões de nº 17 e 18. "O primeiro impacto da nova tecnologia de aprendizado será sobre a educação universal. Através dos tempos, as escolas, em sua maioria, gastaram horas intermináveis tentando ensinar coisas que eram melhor aprendidas do que ensinadas, isto é, coisas que são aprendidas de forma comportamental e através de exercícios, repetição e feedback. Pertencem a esta categoria todas as matérias ensinadas no primeiro grau, mas também muitas daquelas ensinadas em estágios posteriores do processo educacional. Essas matérias - seja ler e escrever, aritmética, ortografia, história, biologia, ou mesmo matérias avançadas como neurocirurgia, diagnóstico médico e a maior parte da engenharia - são melhor aprendidas através de programas de computador. O professor motiva, dirige, incentiva. Na verdade, ele passa a ser um líder e um recurso. Na escola de amanhã os estudantes serão seus próprios instrutores, com programas de computador como ferramentas. Na verdade, quanto mais jovens forem os estudantes, maior o apelo do computador para eles e maior o seu sucesso na sua orientação e instrução. Historicamente, a escola de primeiro grau tem sido totalmente intensiva de mão-de-obra. A escola de primeiro grau de amanhã será fortemente intensiva de capital. Contudo, apesar da tecnologia disponível, a educação universal apresenta tremendos desafios. Os conceitos tradicionais de educação não são mais suficientes. Ler, escrever e aritmética continuarão a ser necessários como hoje, mas a educação precisará ir muito além desses itens básicos. Ela irá exigir familiaridade com números e cálculos; uma compreensão básica de ciência e da dinâmica da tecnologia; conhecimento de línguas estrangeiras. Também será necessário aprender a ser eficaz como membro de uma organização, como empregado." (Peter Drucker, A sociedade póscapitalista). 17. Para Peter Drucker, o ensino de matérias como aritmética, ortografia, história e biologia (A) deve ocorrer apenas no primeiro grau. (B) deve ser diferente do ensino de matérias como neurocirurgia e diagnóstico médico. (C) será afetado pelo desenvolvimento da informática. (D) não deverá se modificar, nas próximas décadas. (E) deve se dar através de meras repetições e exercícios. 18. (A) (B) (C) (D) (E) 47 Para o autor, neste novo cenário, o computador terá maior eficácia educacional quanto mais jovem for o estudante. tende a substituir totalmente o professor em sala de aula. será a ferramenta de aprendizado para os professores. tende a ser mais utilizado por médicos. será uma ferramenta acessória na educação. A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO 19. (A) (B) (C) (D) (E) 20. (A) (B) (C) (D) (E) Assinale a alternativa em que se chega a uma conclusão por um processo de dedução. Vejo um cisne branco, outro cisne branco, outro cisne branco ... então todos os cisnes são brancos. Vi um cisne, então ele é branco. Vi dois cisnes brancos, então outros cisnes devem ser brancos. Todos os cisnes são brancos, então este cisne é branco. Todos os cisnes são brancos, então este cisne pode ser branco. Cátia é mais gorda do que Bruna. Vera é menos gorda do que Bruna. Logo, Vera é mais gorda do que Bruna. Cátia é menos gorda do que Bruna. Bruna é mais gorda do que Cátia. Vera é menos gorda do que Cátia. Bruna é menos gorda do que Vera. 21. Todo cavalo é um animal. Logo, (A) toda cabeça de animal é cabeça de cavalo. (B) toda cabeça de cavalo é cabeça de animal. (C) todo animal é cavalo. (D) nem todo cavalo é animal. (E) nenhum animal é cavalo. 22. (A) Em uma classe, há 20 alunos que praticam futebol mas não praticam vôlei e há 8 alunos que praticam vôlei mas não praticam futebol. O total dos que praticam vôlei é 15. Ao todo, existem 17 alunos que não praticam futebol. O número de alunos da classe é 30. (B) 35. (C) 37. (D) 42. (E) 44. INSTRUÇÃO: Utilize o texto a seguir para responder às questões de nº 23 e 24. "Os homens atribuem autoridade a comunicações de posições superiores, com a condição de que estas comunicações sejam razoavelmente consistentes com as vantagens de escopo e perspectiva que são creditadas a estas posições. Esta autoridade é, até um grau considerável, independente da habilidade pessoal do sujeito que ocupa a posição. E muitas vezes reconhecido que, embora este sujeito possa ter habilidade pessoal limitada, sua recomendação deve ser superior pela simples razão da vantagem de posição. Esta é a autoridade de posição. Mas é óbvio que alguns homens têm habilidade superior. O seu conhecimento e a sua compreensão, independentemente da posição, geram respeito. Os homens atribuem autoridade ao que eles dizem, em uma organização, apenas por esta razão. Esta é a autoridade de liderança.' (Chester Barnard, The Functions of the Executive). 23. (A) (B) (C) (D) (E) 24. (A) (B) (C) (D) (E) 25. (A) (B) (C) Para o autor, autoridade de posição e autoridade de liderança são sinônimos. autoridade de posição é uma autoridade superior à autoridade de liderança. a autoridade de liderança se estabelece por características individuais de alguns homens. a autoridade de posição se estabelece por habilidades pessoais superiores de alguns líderes. tanto a autoridade de posição quanto a autoridade de liderança são ineficazes. Durante o texto, o autor procura mostrar que as pessoas não costumam respeitar a autoridade de posição. também respeitam autoridade que não esteja ligada a posições hierárquicas superiores. respeitam mais a autoridade de liderança do que de posição. acham incompatíveis os dois tipos de autoridade. confundem autoridade de posição e liderança. Utilizando-se de um conjunto de hipóteses, um cientista deduz uma predição sobre a ocorrência de um certo eclipse solar. Todavia, sua predição mostra-se falsa. O cientista deve logicamente concluir que todas as hipóteses desse conjunto são falsas. a maioria das hipóteses desse conjunto é falsa. pelo menos uma hipótese desse conjunto é falsa. Matemática/Raciocínio Lógico A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos (D) (E) pelo menos uma hipótese desse conjunto é verdadeira. a maioria das hipóteses desse conjunto é verdadeira. 26. (A) (B) (C) (D) (E) Se Francisco desviou dinheiro da campanha assistencial, então ele cometeu um grave delito. Mas Francisco não desviou dinheiro da campanha assistencial. Logo, Francisco desviou dinheiro da campanha assistencial. Francisco não cometeu um grave delito. Francisco cometeu um grave delito. alguém desviou dinheiro da campanha assistencial. alguém não desviou dinheiro da campanha assistencial. 27. (A) (B) (C) (D) (E) Se Rodrigo mentiu, então ele é culpado. Logo, se Rodrigo não é culpado, então ele não mentiu. Rodrigo é culpado. se Rodrigo não mentiu. então ele não é culpado. Rodrigo mentiu. se Rodrigo é culpado, então ele mentiu. 28. (A) (C) Continuando a sequência de letras F, N, G, M, H . . ..., ..., temos, respectivamente, O, P. (B) I, O. E, P. (D) L, I. (E) D, L. 29. (A) (C) Continuando a sequência 4, 10, 28, 82, ..., temos 236. (B) 244. 246. (D) 254. (E) 256. 30. Assinale a alternativa em que ocorre uma conclusão verdadeira (que corresponde à realidade) e o argumento inválido (do ponto de vista lógico). Sócrates é homem, e todo homem é mortal, portanto Sócrates é mortal. Toda pedra é um homem, pois alguma pedra é um ser, e todo ser é homem. Todo cachorro mia, e nenhum gato mia, portanto cachorros não são gatos. Todo pensamento é um raciocínio, portanto, todo pensamento é um movimento, visto que todos os raciocínios são movimentos. Toda cadeira é um objeto, e todo objeto tem cinco pés, portanto algumas cadeiras tem quatro pés. (A) (B) (C) (D) (E) 31. • • • • (A) (C) Cinco ciclistas apostaram uma corrida. "A" chegou depois de "B". "C" e "E" chegaram ao mesmo tempo. "D" chegou antes de "B". quem ganhou, chegou sozinho. Quem ganhou a corrida foi A. (B) B. C. (D) D. (E) E. Gabarito: 1-B; 2-A; 3-C; 4-E; 5-E; 6-B; 7-B; 8-D; 9-C; 10-B; 11-C; 12-C; 13-D; 14-A; 15-A; 16-D; 17-C; 18-A; 19-D; 20-D; 21-B; 22-E; 23-C; 24-B; 25-C; 26-E; 27-A; 28-D; 29-B; 30-E; 31-D. RACIOCÍNIO LÓGICO Os problemas seguintes requerem raciocínio para sua solução. A fim de provar que uma resposta é correta, uma vez encontrada, necessita-se de um raciocínio cujas premissas estejam contidas no enunciado do problema, e cuja conclusão seja a resposta ao mesmo. Se a resposta é correta, poder-se-á construir um raciocínio válido. 0 leitor é solicitado, ao trabalhar com estes problemas, a preocupar-se não só em encontrar as respostas corretas, mas em formular também os raciocínios que provem a correção das respostas. Daremos, a seguir, alguns exercícios resolvidos para que o candidato possa inteirar-se do funcionamento do assunto. 48 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos Exercício 1 Assinale a alternativa que não faz parte do conjunto dado: a) São Paulo b) Campinas c) Porto Alegre d) Santos e) Franca Resposta: C – São Paulo, Campinas, Santos e Franca são cidades do Estado de São Paulo, ao passo que Porto Alegre não é cidade do nosso Estado. a) b) c) d) e) a) b) c) d) e) a) b) c) d) e) Exercício 2 Assinale o número que completa a sequência apresentada: 1, 3, 5, 7, 9, ... 13 11 15 17 19 Resposta: b – Os números 1, 3, 5, 7, 9 formam uma sequência, ou seja, a sequência dos números ímpares. Portanto, o próximo número é 11. Exercício 3 REAL está para BRASIL assim como DÓLAR está para ................. Estados Unidos França Canadá Austrália Alemanha Resposta – A - Real é a moeda brasileira e dólar é a moeda dos Estados Unidos. Exercício 4 O carro amarelo anda mais rapidamente do que o vermelho e este mais rapidamente que o azul. Qual o carro que está se movimentando com maior velocidade? o amarelo o azul o vermelho o vermelho e o azul impossível responder Resposta – A – Lendo direitinho o enunciado vemos claramente que o carro amarelo anda mais depressa. a) b) c) d) e) Exercício 5 Um tijolo pesa 1 quilo mais meio tijolo. Quanto pesam três tijolos? 5 kg 4 kg 4,5 kg 5,5 kg 3,5 kg Resposta C – Pelo enunciado, um tijolo pesa um quilo e meio. Portanto, três tijolos deverão pesar 3 x 1,5 = 4,5 kg. Enunciado para as próximas questões: Cinco moças estão sentadas na primeira fila da sala de aula: são Maria, Mariana, Marina, Marisa e Matilde. Marisa está numa extremidade e Marina na outra. Mariana senta-se ao lado de Marina e Matilde, ao lado de Marisa. Responda as perguntas: 6. Quantas estão entre Marina e Marisa? 7. Quem está no meio? 8. Quem está entre Matilde e Mariana? 9. Quem está entre Marina e Maria? 10. Quantas estão entre Marisa e Mariana? Se lermos direitinho o enunciado podemos concluir e fazer um desenho para ilustrar e assim responder a todas as perguntas: MARISA MATILDE MARIA MARIANA 8. Maria 9. Mariana 10. duas Exercício 11 Qual o número que falta no quadro a seguir? 5 10 5 6 14 8 3 10 ...... Resposta: 7 – A soma dos extremos é o número central. 5 + 5 = 10 6 + 8 = 14 3 + 7 = 10 a) b) c) d) e) a) b) c) d) e) Exercício 13 ALTO está para BAIXO, assim como GRANDE está para ................. nanico baixinho pequeno gabiru mínimo Resposta: C – O contrário de grande é pequeno. a) b) c) d) e) Exercício 14 Assinale a alternativa que não tem as mesmas características das demais, quanto às patas: formiga aranha abelha traça borboleta Resposta – b – Aranha tem oito patas. As outras têm seis. a) b) c) d) e) Exercício 15 Assinale qual destes animais, cujos nomes estão ocultos entre as letras, é o menor: OSÃBI TOGA LIVAJA ATOR RAFAGI Resposta: D – RATO (as outras: bisão, gato, javali, girafa) Exercício 16 Escreva o número que falta: 20 17 14 ...... 8 5 Resposta: 11 20 – 3 = 17; 17 – 3 = 14; 14 – 3 = 11; 11 – 3 = 8; 8 – 3 = 5 Exercício 17 O vaqueiro está tocando as vaca numa estrada. Uma delas anda na frente de duas outras, uma anda entre duas e uma anda atrás de duas. Quantas eram as vacas? Resposta: 3 VACA VACA VACA MARINA Respostas: 6. três 7. Maria Matemática/Raciocínio Lógico Exercício 12 Qual a palavra que não faz parte do grupo? LIVRO REVISTA JORNAL ENCICLOPÉDIA CARNE Resposta E – Os quatro primeiros são vendidos em livrarias e carne não. Exercício 18 Como dispor oito oitos de forma que a soma seja 1.000? 49 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos Resposta: 888 + 88 + 8 + 8 + 8 = 1.000 a) b) c) d) Exercício 19 A mãe de Takada tem cinco filhos: Tanaco, Taneco, Tanico, Tanoco. Qual é o quinto filho? Tanuco Takuda Tanuka Takada Resposta: D – Takada. É claro que é Takada, que também é sua filha, de acordo com o enunciado do problema. a) b) c) d) Exercício 29 Assinale o número que falta: 10 20 30 11 13 17 .... 33 47 Resposta: 21 (21 é a soma dos dois números superiores: 10 + 11 = 21). Exercício 20 Sabendo-se que seis raposas, em seis minutos, comem seis galinhas, pergunta-se: Quantas raposas, em sessenta minutos, comem sessenta galinhas? Resposta: 6 raposas (é só fazer o cálculo). Exercício 30 Coloque a letra que falta: A C E G I ....... A resposta é K, pois as letras pulam de duas em duas. Sempre que aparecerem problemas com letras, deve-se levar em conta a letra K. Exercício 21 Coloque a sílaba que completa a primeira palavra e começa a segunda e com ambas forma uma terceira. RE (........) TA Resposta: GA – REGA – GATA – REGATA a) b) c) d) e) a) b) c) d) a) b) c) d) Exercício 22 Assinale qual das marcas a seguir não é de carro: ROFD OLWVGASKNE VROCHETEL TONREMING TAIF Resposta: REMINGTON – é máquina de escrever e as outras marcas de automóvel (Ford, Volkswagen, Chevrolet, Fiat). Exercício 23 Complete o número que falta: 10 20 30 12 15 ....... 15 20 35 27 31 33 29 Resposta: a (12 + 15 = 27) Exercício 24 Ao medir uma vara verificou-se que ela tem 5 metros mais a metade de seu próprio comprimento. Qual o real comprimento da vara? 12 metros 10 metros 8 metros 16 metros Resposta: B Exercício 25 O pai do meu neto é o neto de meu pai. Quantas pessoas estão envolvidas nesse relacionamento de parentesco? Resposta: 4 a) b) c) d) Exercício 26 Um macaco caiu no fundo de um poço de 30 metros de profundidade. Em cada hora ele sobe 5 m e escorrega 4 m. Depois de quantas horas sairá do poço? 30 horas 24 horas 28 horas 26 horas Resposta: D – 26 horas Exercício 27 A sala tem quatro cantos. Cada canto tem um gato. Cada gato vê três gatos. Quantos gatos estão na sala: Resposta: 4 gatos. Matemática/Raciocínio Lógico Exercício 28 Porque prefere o barbeiro carioca cortar o cabelo de dois capixabas a cortar o cabelo de um paulista? porque ganha o dobro do dinheiro porque paulista gosta de pedir desconto porque paulista gosta de dar o calote porque paulista não corta cabelo com carioca Resposta: A Exercício 31 Escreva o número que falta: 50 45 40 35 .... 25 20 Resposta: 30 (os números decrescem de cinco em cinco). Exercício 32 Assinale o número que continua a sequência: 12 34 56 ...... a) 78 b) 76 c) 62 d) 98 Resposta: A (os números “pulam” de 22 cada vez: 12 + 22 = 34 etc.) Exercício 33 Para que haja uma representação teatral não pode faltar: a) palco b) bilheteria c) ator (ou atriz) d) auditório e) texto Resposta C – (é impossível uma representação teatral sem ator ou atriz). TESTES 01) A) B) C) Considere as afirmações: se Patrícia é uma boa amiga, Vítor diz a verdade; se Vítor diz a verdade, Helena não é uma boa amiga; se Helena não é uma boa amiga, Patrícia é uma boa amiga. A análise do encadeamento lógico dessas três afirmações permite concluir que elas: a) b) implicam necessariamente que Patrícia é uma boa amiga são consistentes entre si, quer Patrícia seja uma boa amiga, quer Patrícia não seja uma boa amiga implicam necessariamente que Vítor diz a verdade e que Helena não é uma boa amiga são equivalentes a dizer que Patrícia é uma boa amiga c) d) 02) a) b) c) d) 50 Na questão, observe que há uma relação entre o primeiro e o segundo grupos de letras. A mesma relação deverá existir entre o terceiro grupo e um dos cinco grupos que aparecem nas alternativas, ou seja, aquele que substitui corretamente o ponto de interrogação. Considere que a ordem alfabética adotada é a oficial e exclui as letras K, W e Y. CASA : LATA : : LOBO : ? SOCO TOCO TOMO VOLO A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO 03) a) b) c) d) 04) a) c) 05) a) c) 06) I. II. a) b) c) d) 07) a) b) c) d) Uma das formas mais simples de argumentar consiste em duas frases, uma das quais é conclusão da outra, que é chamada premissa. Dentre as opções a seguir, assinale aquela em que a associação está correta. Premissa: Os exames finais devem ser extintos. Conclusão: Os exames finais dão muito trabalho a alunos e a professores. Premissa: Os índios brasileiros eram culturalmente primitivos. Conclusão: Os índios brasileiros cultuavam vários deuses. Premissa: N é um número inteiro múltiplo de 6. Conclusão: N não é um número ímpar. Premissa: É possível que um candidato ganhe as eleições presidenciais. Conclusão: O tal candidato tem muitos eleitores no interior do país. Em uma carpintaria há mestres-carpinteiros e aprendizes. Os mestres têm todos a mesma capacidade de trabalho. Os aprendizes, também. Se 8 mestres juntamente com 6 aprendizes têm a mesma capacidade de produção de 6 mestres juntamente com 10 aprendizes, a capacidade de um dos mestres, sozinho, corresponde à de: 2 aprendizes. b) 3 aprendizes. 4 aprendizes. d) 5 aprendizes. Regina e Roberto viajaram recentemente e voltaram três dias antes do dia depois do dia de antes de amanhã. Hoje é terça-feira. Em que dia Regina e Roberto voltaram? Quarta-feira. b) Quinta-feira. Sexta-feira. d) Domingo. Considere as seguintes afirmativas: Todas as pessoas inteligentes gostam de cinema; Existem pessoas antipáticas e inteligentes. Admitindo-se que as afirmações acima são corretas, pode-se concluir que: todas as pessoas que gostam de cinema são inteligentes. toda pessoa antipática é inteligente. podem existir pessoas antipáticas que não gostem de cinema. as afirmações a, b e c são todas falsas. Considere uma pergunta e duas informações as quais assumiremos como verdadeiras. Pergunta: Entre João, Nuno e Luís, quem é o mais baixo? Informação 1: João é mais alto do que Luís. Informação 2: Nuno é mais alto do que Luís. Diante desses dados conclui-se que: a primeira informação, sozinha, é suficiente para que se responda corretamente à pergunta, e a segunda, insuficiente. a segunda informação, sozinha, é suficiente para que se responda corretamente à pergunta, e a primeira, insuficiente. as duas informações, em conjunto, são suficientes para que se responda corretamente à pergunta, e cada uma delas, sozinha, é insuficiente. as duas informações, em conjunto, são insuficientes para que se responda corretamente à pergunta. 08) a) b) c) d) Se Lucia é pintora, então ela é feliz. Portanto: Se Lucia não é feliz, então ela não é pintora. Se Lucia é feliz, então ela é pintora. Se Lucia é feliz, então ela não é pintora. Se Lucia não é pintora, então ela é feliz. 09) Considere que, em um determinado instante, P passageiros aguardavam seu voo em uma sala de embarque de certo aeroporto. Na primeira chamada embarcaram os idosos, que correspondiam à metade de P; na segunda, embarcaram as mulheres não idosas, cuja quantidade correspondia à metade do número de passageiros que haviam ficado na sala; na terceira, embarcaram alguns homens, em quantidade igual à metade do número de passageiros que ainda restavam na sala. Se, logo após as três chamadas, chegaram à sala mais 24 passageiros e, nesse momento, o total de passageiros na sala passou a ser a metade de P, então na: primeira chamada embarcaram 34 passageiros. a) Matemática/Raciocínio Lógico A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos b) c) d) primeira chamada embarcaram 36 passageiros. segunda chamada embarcaram 16 passageiros. segunda chamada embarcaram 18 passageiros. 10) Dizer que "André é artista ou Bernardo não é engenheiro" é logicamente equivalente a dizer que: André é artista se e somente se Bernardo não é engenheiro. Se André é artista, então Bernardo não é engenheiro. Se André não é artista, então Bernardo é engenheiro Se Bernardo é engenheiro, então André é artista. a) b) c) d) 11) a) c) 12) a) b) c) d) 13) a) b) c) d) 14) a) c) 15) a) b) c) d) 16) a) b) c) d) 51 Um trapézio ABCD, com altura igual a h, possui bases AB = a e CD = b, com a > b. As diagonais deste trapézio determinam quatro triângulos. A diferença entre as áreas dos triângulos que têm por bases AB e CD respectivamente e por vértices opostos a interseção das diagonais do trapézio é igual a: (a + b)/2 b) (a + b)h/2 (a - b)h/2 d) (a - b)/2 Um psicólogo faz terapia de grupo com quatro pessoas: João, Pedro, Paulo e José. Em um determinado dia, sua sessão foi realizada em uma mesa retangular com dois lugares de cada lado oposto da mesa e com o psicólogo e Paulo nas cabeceiras. Sendo assim, um lugar na mesa estava vago e este não estava perto do psicólogo. Dado esse cenário, pode-se afirmar, com certeza, que: o lugar vago estava perto do Paulo. o lugar vago estava perto do José. o lugar vago estava perto do João. o lugar vago estava perto do Pedro. Se o jardim não é florido, então o gato mia. Se o jardim é florido, então o passarinho não canta. Ora, o passarinho canta. Logo: o jardim é florido e o gato mia o jardim é florido e o gato não mia o jardim não é florido e o gato mia o jardim não é florido e o gato não mia Três amigas, Tânia, Janete e Angélica, estão sentadas lado a lado em um teatro. Tânia sempre fala a verdade; Janete às vezes fala a verdade; Angélica nunca fala a verdade. A que está sentada à esquerda diz: "Tânia é quem está sentada no meio". A que está sentada no meio diz: "Eu sou Janete". Finalmente, a que está sentada à direita diz: "Angélica é quem está sentada no meio". A que está sentada à esquerda, a que está sentada no meio e a que está sentada à direita são, respectivamente: Janete, Tânia e Angélica b) Janete, Angélica e Tânia Angélica, Janete e Tânia d) Angélica, Tânia e Janete Com a promulgação de uma nova lei, um determinado concurso deixou de ser realizado por meio de provas, passando a análise curricular a ser o único material para aprovação dos candidatos. Neste caso, todos os candidatos seriam aceitos, caso preenchessem e entregassem a ficha de inscrição e tivessem curso superior, a não ser que não tivessem nascido no Brasil e/ou tivessem idade superior a 35 anos. José preencheu e entregou a ficha de inscrição e possuía curso superior, mas não passou no concurso. Considerando o texto acima e suas restrições, qual das alternativas abaixo, caso verdadeira, criaria uma contradição com a desclassificação de José? José tem menos de 35 anos e preencheu a ficha de inscrição corretamente. José tem mais de 35 anos, mas nasceu no Brasil. José tem menos de 35 anos e curso superior completo. José tem menos de 35 anos e nasceu no Brasil. Se Beatriz não é mãe de Ana, é tia de Paula. Se Beatriz é irmã de Flávio, é mãe de Ana. Se Beatriz é mãe de Ana, não é irmã de Flávio. Se Beatriz não é irmã de Flávio, não é tia de Paula. Logo, Beatriz: não é mãe de Ana, é irmã de Flávio e não é tia de Paula. é mãe de Ana, é irmã de Flávio e não é tia de Paula. não é mãe de Ana, é irmã de Flávio e é tia de Paula. é mãe de Ana, não é irmã de Flávio e não é tia de Paula. A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO 17) a) c) 18) a) 19) a) b) c) d) 20) a) b) c) d) 21) a) b) c) d) 22) a) b) c) d) 23) a) c) Em uma empresa, há 12 dirigentes de níveis hierárquicos distintos capacitados para a elaboração de determinado estudo: 5 diretores e 7 gerentes. Para isso, entre esses 12 dirigentes, 4 serão sorteados aleatoriamente para integrarem um grupo que realizará o referido estudo. A probabilidade de os 4 dirigentes sorteados serem do mesmo nível hierárquico está entre: 0,01 e 0,05. b) 0,06 e 0,10. 0,11 e 0,15. d) 0,16 e 0,20. Estava olhando para o Norte. Girei 90º para a esquerda e passei, portanto, a olhar para o Oeste. Girei 180º e depois girei 45º à esquerda. Depois girei 90º à esquerda e, depois, 135º à direita. Passei, nesse momento, a olhar para o: Norte; b) Leste; c) Nordeste; d) Sudeste; O rei ir à caça é condição necessária para o duque sair do castelo, e é condição suficiente para a duquesa ir ao jardim. Por outro lado, o conde encontrar a princesa é condição necessária e suficiente para o barão sorrir e é condição necessária para a duquesa ir ao jardim. O barão não sorriu. Logo: A duquesa foi ao jardim ou o conde encontrou a princesa. Se o duque não saiu do castelo, então o conde encontrou a princesa. O rei não foi à caça e o conde não encontrou a princesa. O rei foi à caça e a duquesa não foi ao jardim. Antônio, Bento, Ciro e Dorival são profissionais liberais. Um deles é advogado, outro é paisagista, outro é veterinário e outro é professor. Sabe-se que: o veterinário não é Antônio e nem Ciro; Bento não é veterinário e nem paisagista; Ciro não é advogado e nem paisagista. A conclusão correta quanto à correspondência entre carreira e profissional está indicada em: advogado – Dorival paisagista - Dorival paisagista – Antônio advogado - Antônio Um psicólogo faz terapia de grupo com quatro pessoas: João, Pedro, Paulo e José. Em um determinado dia, sua sessão foi realizada em uma mesa retangular com dois lugares de cada lado oposto da mesa e com o psicólogo e Paulo nas cabeceiras. Sendo assim, um lugar na mesa estava vago e este não estava perto do psicólogo. Dado esse cenário, pode-se afirmar, com certeza, que: o lugar vago estava perto do Paulo. o lugar vago estava perto do José. o lugar vago estava perto do João. o lugar vago estava perto do Pedro. Em um certo aeroporto, Ana caminhava à razão de um metro por segundo. Ao utilizar uma esteira rolante de 210 metros, que se movimenta no mesmo sentido em que ela caminhava, continuou andando no mesmo passo. Ao chegar ao final da esteira, Ana verificou ter levado exatamente 1 minuto para percorrer toda a extensão da esteira. Se Ana não tivesse continuado a caminhar quando estava sobre a esteira, o tempo que levaria para ser transportada do início ao fim da esteira seria igual a: 1 minuto e 20 segundos. 1 minuto e 24 segundos. 1 minuto e 30 segundos. 1 minuto e 40 segundos. Um crime foi cometido por uma e apenas uma pessoa de um grupo de cinco suspeitos: Armando, Celso, Edu, Juarez e Tarso. Perguntados sobre quem era o culpado, cada um deles respondeu: Armando: "Sou inocente" Celso: "Edu é o culpado" Edu: "Tarso é o culpado" Juarez: "Armando Disse a verdade" Tarso: "Celso mentiu" Sabendo-se que apenas um dos suspeitos mentiu e que todos os outros disseram a verdade, pode-se concluir que o culpado é: Armando b) Celso Edu d) Tarso Matemática/Raciocínio Lógico A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos 24) a) c) 25) a) b) c) d) 26) • • • a) b) c) d) Três amigos, Mário, Nilo e Oscar, juntamente com suas esposas, sentaram-se, lado a lado, à beira do cais, para apreciar o pôr-do-sol. Um deles é flamenguista, outro é palmeirense, e outro vascaíno. Sabe-se, também, que um é arquiteto, outro é biólogo, e outro é cozinheiro. Nenhum deles sentou-se ao lado da esposa, e nenhuma pessoa sentou-se ao lado de outra do mesmo sexo. As esposas chamam-se, não necessariamente nesta ordem, Regina, Sandra e Tânia. O arquiteto sentou-se em um dos dois lugares do meio, ficando mais próximo de Regina do que de Oscar ou do que do flamenguista. O vascaíno está sentado em uma das pontas, e a esposa do cozinheiro está sentada à sua direita. Mário está sentado entre Tânia, que está à sua esquerda, e Sandra. As esposas de Nilo e de Oscar são, respectivamente: Regina e Sandra b) Tânia e Sandra Sandra e Tânia d) Regina e Tânia Se é verdade que “Nenhum artista é atleta”, então também será verdade que: todos não-artistas são não-atletas nenhum atleta é não-artista nenhum artista é não-atleta pelo menos um não-atleta é artista Os advogados Clóvis, Rui e Raimundo trabalham em agências diferentes de um mesmo banco, denominadas Norte, Sul e Leste. Exercem, não necessariamente nesta ordem, suas funções nos setores de Financiamento, Cobrança e Ouvidoria. Sabe-se, ainda, que: Clóvis e o advogado da Agência Leste não trabalham na Ouvidoria. O advogado da Agência Norte não é Clóvis nem Rui. Na Agência Sul, o advogado não trabalha na Ouvidoria nem no Financiamento. É possível concluir que: Clóvis trabalha no setor de Cobranças da Agência Norte. Rui, o advogado da Agência Leste, trabalha no setor de Ouvidoria. nem Raimundo, nem Rui trabalham no setor de Financiamento. nas Agências Sul e Norte, os advogados não trabalham com Financiamento. 27) Uma grande empresa multinacional oferece a seus funcionários cursos de português, inglês e italiano. Sabe-se que 20 funcionários cursam italiano e inglês; 60 funcionários cursam português e 65 cursam inglês; 21 funcionários não cursam nem português nem italiano; o número de funcionários que praticam só português é idêntico ao número dos funcionários que praticam só italiano; 17 funcionários praticam português e italiano; 45 funcionários praticam português e inglês; 30, entre os 45, não praticam italiano. Com estas informações pode-se concluir que a diferença entre o total de funcionários da empresa e o total de funcionários que não estão matriculados em qualquer um dos cursos é igual a: a) 93 b) 83 c) 103 d) 113 28) a) b) c) d) 29) a) b) c) d) 52 Suponha que exista uma pessoa que só fala mentiras às terças, quartas e quintas-feiras, enquanto que, nos demais dias da semana, só fala a verdade. Nessas condições, somente em quais dias da semana seria possível ela fazer a afirmação "Eu menti ontem e também mentirei amanhã."? Terça e quinta-feira. Terça e sexta-feira. Quarta e quinta-feira. Quarta-feira e sábado. Paulo, João, Beto, Marcio e Alfredo estão numa festa. Sabendo-se que cada um deles possui diferentes profissões: advogado, administrador, psicólogo, físico e médico. Temos: o advogado gosta de conversar com beto, Marcio e João, mas odeia conversar com o médico Beto joga futebol com o físico Paulo, Beto e marcio jogam vôlei com o administrador alfredo move uma ação trabalhista contra o médico. Podemos afirmar que Paulo é.... Paulo é o advogado, João é o administrador Alfredo é o advogado, Paulo é o médico. Marcio é o psicólogo, Alfredo é o médico Beto é o físico, Alfredo é o administrador A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO 30) a) b) c) d) Considerando-se que todos os Gringles são Jirnes e que nenhum Jirnes é Trumps, a afirmação de que nenhum Trumps pode ser Gringles é: Necessariamente verdadeira. Verdadeira, mas não necessariamente. Necessariamente falsa. Falsa, mas não necessariamente. A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos 38) a) 39) 31) a) 32) III a) b) c) d) 33) a) 34) a) 35) a) b) c) d) 36) a) b) c) d) 37) a) c) Para entrar na sala da diretoria de uma empresa é preciso abrir dois cadeados. Cada cadeado é aberto por meio de uma senha. Cada senha é constituída por 3 algarismos distintos. Nessas condições, o número máximo de tentativas para abrir os cadeados é 518.400 b) 1.440 c) 720 d) 120 Uma companhia de ônibus realiza viagens entre as cidades de Corumbá e Bonito. Dois ônibus saem simultaneamente, um de cada cidade, para percorrerem o mesmo trajeto em sentido oposto. O ônibus 165 sai de Corumbá e percorre o trajeto a uma velocidade de 120 km/h. Enquanto isso, o 175 sai de Bonito e faz a sua viagem a 90 km/h. Considerando que nenhum dos dois realizou nenhuma parada no trajeto, podemos afirmar que: Quando os dois se cruzarem na estrada, o ônibus 175 estará mais perto de Bonito do que o 165. Quando os dois se cruzarem na estrada, o ônibus 165 terá andado mais tempo do que o 175. Somente a hipótese (I) está errada. Somente a hipótese (II) está errada. Ambas as hipóteses estão erradas. Nenhuma das hipóteses está errada. a) 40) A hipotenusa de um triangulo retângulo mede 10 cm, e um de seus catetos mede 6 cm. A área deste triangulo é igual a: 24 cm2 b) 30 cm2 c) 40 cm2 d) 48 cm2 O menor complementar de um elemento genérico xij de uma matriz X é o determinante que se obtém suprimindo a linha e a coluna em que esse elemento se localiza. Uma matriz Y = yij, de terceira ordem, é a matriz resultante da soma das matrizes A = (aij) e B = (bij). Sabendose que (aij) = (i+j)2 e que bij = i2 , então o menor complementar do elemento y23 é igual a: 0 b) -8 c) -80 d) 8 Maria vai de carona no carro de sua amiga e se propõe a pagar a tarifa do pedágio, que é de R$ 3,80. Verificou que tem no seu portaníqueis moedas de todos os valores do atual sistema monetário brasileiro, sendo: duas moedas do menor valor, três do maior valor e uma moeda de cada um dos outros valores. Sendo assim, ela tem o suficiente para pagar a tarifa e ainda lhe sobrarão: doze centavos. onze centavos. dez centavos. nove centavos. Existem três caixas I, II e III contendo transistores. Um técnico constatou que: se passasse 15 transistores da caixa I para a caixa II, esta ficaria com 46 transistores a mais do que a caixa I tinha inicialmente; se passasse 8 transistores da caixa II para a caixa III, esta ficaria com 30 transistores a mais do que a caixa II tinha inicialmente. Se o total de transistores nas três caixas era de 183, então o número inicial de transistores em: I era um número par. II era um número ímpar. III era um número menor que 85. I e III era igual a 119. Para asfaltar 1 quilômetro de estrada, 30 homens gastaram 12 dias trabalhando 8 horas por dia, enquanto que 20 homens, para asfaltarem 2 quilômetros da mesma estrada, trabalhando 12 horas por dia, gastam x dias. Calcule o valor de x. 30 b) 22 25 d) 24 Matemática/Raciocínio Lógico a) 41) a) b) c) d) 42) a) b) c) d) 43) a) b) c) d) 53 Uma circunferência sobre um plano determina duas regiões nesse mesmo plano. Duas circunferências distintas sobre um mesmo plano determinam, no máximo, 4 regiões. Quantas regiões, no máximo, 3 circunferências distintas sobre um mesmo plano podem determinar nesse plano? 4 b) 7 c) 5 d) 8 Luís é prisioneiro do temível imperador Ivan. Ivan coloca Luís à frente de três portas e lhe diz: “Atrás de uma destas portas encontra-se uma barra de ouro, atrás de cada uma das outras, um tigre feroz. Eu sei onde cada um deles está. Podes escolher uma porta qualquer. Feita tua escolha, abrirei uma das portas, entre as que não escolheste, atrás da qual sei que se encontra um dos tigres, para que tu mesmo vejas uma das feras. Aí, se quiseres, poderás mudar a tua escolha”. Luís, então, escolhe uma porta e o imperador abre uma das portas não-escolhidas por Luís e lhe mostra um tigre. Luís, após ver a fera, e aproveitando-se do que dissera o imperador, muda sua escolha e diz: “Temível imperador, não quero mais a porta que escolhi; quero, entre as duas portas que eu não havia escolhido, aquela que não abriste”. A probabilidade de que, agora, nessa nova escolha, Luís tenha escolhido a porta que conduz à barra de ouro é igual a: 1/2. b) 1/3. c) 2/3. d) 2/5. Num concurso para preencher uma vaga para o cargo de gerente administrativo da empresa M, exatamente quatro candidatos obtiveram a nota máxima. São eles, André, Bruno, Célio e Diogo. Para decidir qual deles ocuparia a vaga, os quatro foram submetidos a uma bateria de testes e a algumas entrevistas. Ao término dessa etapa, cada candidato fez as seguintes declarações: André declarou: Se Diogo não foi selecionado, então Bruno foi selecionado. Bruno declarou: André foi selecionado ou eu não fui selecionado. Célio declarou: Se Bruno foi selecionado, então eu não fui selecionado. Diogo declarou: Se André não foi selecionado, então Célio foi. Admitindo-se que, das quatro afirmações acima, apenas a declaração de Diogo seja falsa, é correto concluir que o candidato selecionado para preencher a vaga de gerente administrativo foi: Célio b) André c) Bruno d) Diogo Os 61 aprovados em um concurso, cujas notas foram todas distintas, foram distribuídos em duas turmas, de acordo com a nota obtida no concurso: os 31 primeiros foram colocados na turma A e os 30 seguintes na turma B. As médias das duas turmas no concurso foram calculadas. Depois, no entanto, decidiu-se passar o último colocado da turma A para a turma B. Com isso: A média da turma A melhorou, mas a da B piorou. A média da turma A piorou, mas a da B melhorou. As médias de ambas as turmas melhoraram. As médias de ambas as turmas pioraram. Chama-se tautologia a toda proposição que é sempre verdadeira, independentemente da verdade dos termos que a compõem. Um exemplo de tautologia é: se João é alto, então João é alto ou Guilherme é gordo se João é alto, então João é alto e Guilherme é gordo se João é alto ou Guilherme é gordo, então Guilherme é gordo se João é alto ou Guilherme é gordo, então João é alto e Guilherme é gordo Na Consoantelândia, fala-se o consoantês. Nessa língua, existem 10 letras: 6 do tipo I e 4 do tipo II. As letras do tipo I são: b, d, h, k, l, t. As letras do tipo II são: g, p, q, y. Nessa língua, só há uma regra de acentuação: uma palavra só será acentuada se tiver uma letra do tipo II precedendo uma letra do tipo I. Pode-se afirmar que: dhtby é acentuada. pyg é acentuada. kpth não é acentuada. kydd é acentuada. A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO 44) a) c) d) 45) a) b) c) d) 46) a) c) A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos A seção "Dia a dia", do Jornal da Tarde de 6 de janeiro de 1996, trazia esta nota:"Técnicos da CETESB já tinham retirado, até o fim da tarde de ontem, 75 litros da gasolina que penetrou nas galerias de águas pluviais da Rua João Boemer, no Pari, Zona Norte. A gasolina se espalhou pela galeria devido ao tombamento de um tambor num posto de gasolina desativado." De acordo com a nota, a que conclusão se pode chegar a respeito da quantidade de litros de gasolina vazada do tambor para as galerias pluviais? Corresponde a 75 litros. b) É menor do que 75 litros. É maior do que 75 litros. É impossível ter qualquer ideia a respeito da quantidade de gasolina. Certo dia, durante o expediente do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais, três funcionários Antero, Boris e Carmo executaram as tarefas de arquivar um lote de processos, protocolar um lote de documentos e prestar atendimento ao público, não necessariamente nesta ordem. Considere que: cada um deles executou somente uma das tarefas mencionadas; todos os processos do lote, todos os documentos do lote e todas as pessoas atendidas eram procedentes de apenas uma das cidades: Belo Horizonte, Uberaba e Uberlândia, não respectivamente; Antero arquivou os processos; os documentos protocolados eram procedentes de Belo Horizonte; a tarefa executada por Carmo era procedente de Uberlândia. Nessas condições, é correto afirmar que: Carmo protocolou documentos. a tarefa executada por Boris era procedente de Belo Horizonte. Boris atendeu às pessoas procedentes de Uberaba. as pessoas atendidas por Antero não eram procedentes de Uberaba. Se Rasputin não tivesse existido, Lenin também não existiria. Lenin existiu. Logo, Lenin e Rasputin não existiram. b) Lenin não existiu. Rasputin existiu. d) Rasputin não existiu. Assinale a alternativa correspondente ao número de cinco dígitos no qual o quinto dígito é a metade do quarto e um quarto do terceiro dígito. O terceiro dígito é a metade do primeiro e o dobro do quarto. O segundo dígito é três vezes o quarto e tem cinco unidades a mais que o quinto. a) 17942 b) 25742 c)c65384 d)c86421 TESTE DE HABILIDADE VERBAL 1) 2) 3) 4) 5) 6) a) 49) a) b) c) d) De quantos modos é possível formar um subconjunto, com exatamente 3 elementos, do conjunto {1, 2, 3, 4, 5, 6} no qual NÃO haja elementos consecutivos? 4 b) 6 c) 8 d) 18 Se todos os jaguadartes são momorrengos e todos os momorrengos são cronópios então pode-se concluir que: É possível existir um jaguadarte que não seja momorrengo. É possível existir um momorrengo que não seja jaguadarte. Todos os momorrengos são jaguadartes. É possível existir um jaguadarte que não seja cronópio. 50) Em uma urna temos 3 bolas azuis, cada uma com 5 cm³ de volume, 3 cubos pretos, cada um com 2 cm³ de volume e 1 cubo azul de 3 cm³ de volume. Retirando-se quatro objetos da urna, sem reposição, necessariamente um deles: a) terá volume menor do que 3 cm³. b) terá volume maior do que 3 cm³. c) será uma bola. d) será azul. RESPOSTAS 1. B 11. 2. B 12. 3. C 13. 4. A 14. 5. D 15. 6. C 16. 7. C 17. 8. A 18. 9. C 19. 10. D 20. C A C B D D B B C C 21. 22. 23. 24. 25. 26. 27. 28. 29. 30. A B D C D D A A B A 31. 32. 33. 34. 35. 36. 37. 38. 39. 40. Matemática/Raciocínio Lógico B C A C A D D D C D 41. 42. 43. 44. 45. 46. 47. 48. 49. 50. C A D C B C D A A D Escreva, dentro do parêntese, a palavra sinônima das demais. REPREENSÃO (..............) CACHIMBO Escreva a sílaba que completa a primeira palavra, inicia a segunda e com ambas forma uma terceira. B R E (..............) D A 7) Assinale a palavra que não se relaciona com as demais. GIOSÁ MISNA ACERÁ COERF 8) Escreva, dentro do parêntese, a palavra que precede as demais, constituindo-se com elas unidades semânticas. DA RUA DA CARA (................) D`GUA DE- PEIXE 9) Escreva, dentro do parêntese, a palavra que se relaciona com as duas outras. RECENTE (...............) NOTÍCIA 47) 48) Escreva, dentro do parêntese, a palavra que se relaciona com as demais. PARA LAVAR (..............) DE GUERRA Escreva, dentro do parêntese, a palavra que completa a primeira e inicia a segunda . DE (..............) NEL Assinale a palavra que não se relaciona com as demais. BOUFETL CETSOLOB VILOBLO LIVEROIR Escreva, dentro do parêntese, o termo que admite os seguintes prefixos, formando palavras correntes da língua. 10) Escreva, dentro do parêntese, a palavra que completa a primeira, inicia a segunda e com ambas forma uma terceira. AR (...............) R 11) Assinale a palavra que não se relaciona com as demais. FRNAÊCS NÊGLSI ORGELIÓ SEAHPNOL 12) Escreva, dentro do parêntese, a palavra que precede as demais, constituindo-se com elas unidades semânticas. CIVIL LIVRO (..............) ROUPA CHUVA 13) Escreva, dentro do parêntese, a palavra que completa a primeira, inicia a segunda e com ambas forma uma terceira . C (..............) DO Conceito: peça do vestuário. 14) Escreva, dentro do parêntese, a palavra sinônima das duas outras. FISIONOMIA (..............) VENTO 15) Assinale a palavra que não se relaciona com as demais. TROAT RSÔCA BLOHCAA BIOSCTOI TGRIE 54 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO 16) Escreva, dentro do parêntese, o termo que admite esses prefixos, formando com eles palavras correntes da língua. A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos 28) Assinale a palavra que não tem relação com as demais. ABRÍLASI ECFIER CRTUIIAB TOSPEER 29) Escreva, dentro do parêntese, o termo que completa a primeira palavra, inicia a segunda, e com ambas formas uma terceira. A T O R (..............) D O R. 17) Escreva, dentro do parêntese, a palavra que completa a primeira, inicia a segunda e com ambas forma uma terceira. R E (..............) T E R Conceito: voltar 18) Assinale a palavra que não se relaciona com as demais. ARCOV AJENAL SORA AMAGRIDAR íLORI 19) Escreva, dentro do parêntese,- a palavra que tem o mesmo significado que as duas outras. U N E (..............) R E S I D Ê N C I A 20) Escreva, dentro do parêntese, a palavra que corresponde às duas outras. INSETO (..............) ALVO DE TIRO 21) Escreva, dentro do parêntese, a palavra que significa as duas outras. INSTRUMENTO DE DESENHO (........) RITMO 22) Escreva, dentro do parêntese, a palavra que completa a primeira, inicia a segunda e com ambas forma uma terceira. B (................) C O Conceito final: flutua 30) Escreva, dentro do parêntese, o termo que admite esses prefixos formando com eles palavras correntes da língua. 31) Assinale a palavra que não se relaciona com as demais. ALC RAIEA IMCETNO ÓVITRAI 32) Escreva, dentro do parêntese, a palavra que completa a primeira, inicia a segunda e com ambas forma uma terceira. D E S (..............) R. Conceito final: separar 33) Assinale a palavra que não se relaciona com as demais. ZERCIUOR LIABR NTAERAZU DLÓRA PETSEA 34) Escreva, dentro do parêntese, o termo que admite esses prefixos formando com eles palavras correntes da língua. 23) Assinale a palavra que não se relaciona com as demais. MDÉIOC ETISNDAT EMBROSTE VODAAGOD 24) Escreva, dentro do parêntese, o termo que admite esses prefixos, formando com eles palavras correntes da língua. 35) Escreva, dentro do parêntese, o termo que completa a primeira palavra, inicia a segunda e forma com ambas uma terceira. L (..............) R Conceito final: justiçar 36) Escreva, dentro do parêntese, a palavra que corresponde as duas outras, T A B A C O (..............) L U T O 37) Escreva, dentro parêntese, o termo.que admite esses prefixos formando com eles palavras correntes da língua 25) Escreva, dentro do parêntese, a palavra que completa a primeira, inicia a segunda, e com ambas forma uma terceira. A L (..............) C E 26) Escreva, dentro do parêntese, a palavra que tem o mesmo significado que as duas outras. POESIA (..............) ATRÁS. 38) Assinale o nome que não se relaciona com os demais. UECLIDES AD CNUHA OWSLAOD CZRU UHMBREOT ED ACPOMS AMDOHAC ED SISAS 39) Escreva, dentro do parêntese, a palavra que corresponde às duas outras. ANIMAL (..............) CALOURO 27) Escreva, dentro do parêntese, o termo que admite esses prefixos, formando com eles palavras correntes da língua, Matemática/Raciocínio Lógico 40) Escreva, dentro do parêntese, a palavra que completa a primeira, inicia a segunda e, com ambas, forma uma terceira. T R A N S (..........) T E 55 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos RESPOSTA DO TESTE DE HABILIDADE VERBAL 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16. 17. 18. 19. 20. 21 22. 23. 34. 25. 26. 27. 28. 29. 30. 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 TANQUE. CORO. LIVREIRO.(As demais palavras referem-se a esportes: futebol, cestobol, volibol). UMA. PITO. CA. COFRE. (Todas as demais palavras referem-se a Estados do Brasil: Minas,Goiás, Ceará). OLHO. NOVA. RASA. RELÓGIO. (As demais palavras referem-se a nacionalidades: francês, inglês espanhol). GUARDA. ALÇA. AR. TIGRE ou (GRITE) (As demais palavras correspondem a alimentos: rosca bolacha, biscoito, torta). ORA. VER. JANELA. (As demais palavras correspondem a flores: cravo, rosa, margarida, lírio). CASA. MOSCA. COMPASSO. AR. SETEMBRO. (As demais palavras correspondem a profissões: médico, dentista, advogado). ELA. FA. VERSO. ATO. ESPERTO. (As demais palavras correspondem a capitais: Brasília, Recife, Curitiba). DOA. EIA. VITÓRIA. (As demais palavras correspondem a material de construção: cal, areia, cimento). LIGA. NATUREZA. (As demais palavras correspondem a moedas: cruzeiro, libra, dólar, peseta). ACA. INCHA. FUMO. AMA. OSWALDO CRUZ. (Célebre como médico sanitarista; os demais são homens de letras, escritores: Euclides da Cunha, Machado de Assis, Humberto de Campos). BICHO. POR. TESTE DE HABILIDADE NUMÉRICA 1) 2) Escreva o número que falta. 18 20 24 32 Escreva o número que falta. ? 3) Escreva o número que falta. 212 179 146 113 4) Escreva o número que falta. 5) Escreva o número que falta. 6 8 10 11 ? 14 14 6) Escreva, dentro do parêntese, o número que falta. 17 (112) 39 28 ( . . . ) 49 7) Escreva o número que falta. 7 13 24 45 8) ? ? Escreva o número que falta. 3 9 3 5 7 1 7 1 ? 9) Escreva, dentro do parêntese, o número que falta. 234 (333) 567 345 (. . .) 678 10) Escreva o número que falta. 11) Escreva o número que falta. 4 5 7 11 19 ? 12) Escreva o número que falta. 6 7 9 13 21 ? 34 ? 13) Escreva o número que falta. 4 8 6 6 2 4 8 6 ? 14) Escreva o número que falta. 64 48 40 36 15) Escreva, dentro do parêntese, o número que falta. 718 (26) 582 474 (. . .) 226 16) Escreva o número que falta. 17) Escreva o número que falta. 15 13 12 11 Matemática/Raciocínio Lógico 56 9 9 ? A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos 32) Escreva o número que falta. 18) Escreva o número que falta. 9 4 1 6 6 2 1 9 ? 19) Escreva o número que falta. 11 12 14 ? 26 42 20) Escreva o número que falta. 8 5 2 4 2 0 9 6 ? 21) Escreva o número que falta. 33) Escreva o número que falta. 0 3 8 15 34) Escreva o número que falta. 1 3 2 ? ? 3 7 35) Escreva, dentro do parêntese, o número que falta. 447 (336) 264 262 (. . .) 521 36) Escreva o número que falta. 4 7 9 11 22) Escreva, dentro do parêntese, o número que falta. 341 (250) 466 282 (. . .) 398 14 15 19 ? 37) Escreva o número que falta. 3 7 16 6 13 28 9 19 ? 23) Escreva o número que falta. 38) Escreva o número que falta. 24) Escreva, dentro do parêntese, o número que falta. 12 (336) 14 15 (. . .) 16 39) Escreva os números que faltam. 25) Escreva o número que falta. 4 7 6 8 4 8 6 5 ? 26) Escreva o número que falta. 7 14 10 12 14 9 ? 40) Escreva o número que falta. 27) Escreva o número que falta. 28) Escreva, dentro do parêntese, o número que falta. 17 (102) 12 14 (. . .) 11 29) Escreva o número que falta. 172 84 40 18 30) Escreva o número que falta. 1 5 13 29 31) Escreva o número que falta. ? ? Matemática/Raciocínio Lógico 41) Escreva, dentro do parêntese e fora deste os números que faltam. 9 (45) 81 8 (36) 64 10 (. . ) ? 42) Escreva, dentro do parêntese, o número que falta. 643 (111) 421 269 (. . .) 491 43) Escreva o número que falta. 57 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos 44) Escreva o número que falta. 2) Assinale a figura que não tem relação com as demais. 3) Assinale a figura que não tem relação com as demais. 4) Escolha, dentre as numeradas, a figura que corresponde à incógnita. 5) Assinale a figura que não tem relação com as demais. 6) Assinale a figura que não tem relação com as demais. 7) Assinale a figura que não tem relação com as demais. 8) Assinale a figura que não tem relação com as demais. 9) Assinale a figura que não tem relação com as demais. 45) Escreva o número que falta. 46) Escreva o número que falta. 7 19 37 61 ? 47) Escreva o número que falta. 48) Escreva o número que falta. 49) Escreva o número que falta. 857 969 745 1193 ? * 50) Escreva o número que falta. 5 41 149 329 ? Não ter relação no sentido de não conservar as mesmas relações com as demais, por questão de detalhe, posição etc. 10) Assinale a figura que não tem relação com as demais. TESTE DE HABILIDADE VÍSUO-ESPACIAL 1) Assinale a figura que não tem relação* com as demais. 11) Assinale a figura que não tem relação com as demais. Matemática/Raciocínio Lógico 58 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO 12) Assinale a figura que não tem relação com as demais. A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos 21) Assinale a figura que não tem relação com as demais. 13) Assinale a figura que não tem relação com as demais. 22) Assinale a figura que não tem relação com as demais. 14) Assinale a figura que não tem relação com as demais. 15) Assinale a figura que não tem relação com as demais. 23) Assinale a figura que não tem relação com as demais. 16) Assinale a figura que não tem relação com as demais. 24) Assinale a figura que não tem relação com as demais. 17) Assinale a figura que não tem relação com as demais. 25) Assinale afigura que não tem relação com es demais. 18) Assinale a figura que não tem relação com as demais. 26) Assinale a figura que não tem relação com as demais. 19) Assinale a figura que não tem relação com as demais. 27) Assinale a figura que não tem relação com as demais. 20) Assinale a figura que não tem relação com as demais. Matemática/Raciocínio Lógico 59 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO 28) Assinale a figura que não tem relação com as demais. A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos 34) Assinale as duas figuras que não tem relação com as demais. 35) Escolha, dentre as figuras numeradas, a que corresponde à incógnita. 29) Assinale a figura que não tem relação com as demais. 36) Assinale a figura que não tem relação com as demais. 30) Escolha, dentre as figuras numeradas, a que corresponde à incógnita. 37) Assinale a figura que não tem relação com as demais. 31) Assinale a figura que não tem relação com as demais. 38) Escolha, dentre as figuras numeradas, a que corresponde à incógnita. 32) Assinale a figura que não tem relação com as demais. 39) Assinale as três figuras que não têm relação com as demais. 33) Assinale as figuras que não têm relação com as demais. Matemática/Raciocínio Lógico 60 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO 40) Assinale as figuras que não têm relação com as demais. A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos 45) Assinale as três figuras que não têm relação com as demais. 41) Escolha, dentre as figuras numeradas, a que corresponde à incógnita. 46) Assinale as duas figuras que não têm relação com as demais. 42) Assinale a figura que não tem relação com as demais. 47) Assinale as três figuras que não têm relação com as demais. 43) Escolha, dentre as figuras numeradas, a que corresponde à incógnita. 48) Assinale as três figuras que não têm relação com as demais. 44) Assinale as três figuras que não têm relação com as demais. 49) Assinale as três figuras que não têm relação com as demais. Matemática/Raciocínio Lógico 61 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO 50) Escolha, dentre as figuras numeradas, a que corresponde à incógnita. TESTE DE HABILIDADE NUMËRICA - Respostas A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos 25. 2. (A terceira coluna é o dobro da diferença entre a primeira e a segunda). 26 19. (Existem duas séries, uma aumenta de 3, 4 e 5; a outra diminui de 2 e 3 sucessivamente). 27 3. (Subtraia a soma da segunda e da quarta patas da soma da primeira e terceira patas para obter o número da cauda). 28 77. (O número inserto no parêntese é a metade do produto dos números de fora do parêntese). 29 7. (Divida por dois cada número e subtraia 2 para obter o termo seguinte). 30 61. (Some o dobro da diferença entre os números sucessivos a cada um, para obter o seguinte). 1 2 48. (Some 2, 4, 8 e, finalmente 16). 24. (No sentido contrário aos ponteiros do relógio, os números aumentam em 2, 3, 4, 5 e 6). 31 11. (Multiplique por dois cada número e some 1 para obter o número do setor oposto). 3 80. (Subtraia 33 de cada número). 32 46. (Junte 1 a cada número e logo multiplique-o por dois para obter o número seguinte). 4 5. (Os braços para cima se somam e os para baixo se subtraem, para obter o número da cabeça). 18. (Existem duas séries alternadas, uma que aumenta de 4 em 4 e a outra de 3 em 3). 33 24. (A série aumenta em 3, 5, 7 e 9). 34 5. (Existem duas séries alternadas; uma que aumenta de 2 em 2 e outra que aumenta de 1 em 1). 35 518. (O número inserto no parêntese é o dobro da diferença dos números que estão fora do mesmo), 36 19. (Há duas séries alternadas; uma que aumenta de 5 em 5 e outra que aumenta de 4 em 4). 37 40. (Os números da segunda coluna se formam tomando os da primeira, multiplicando-os por 2 e juntando 1; os da terceira coluna, tomando os da segunda, multiplicando-os por 2 e juntando 2. Assim: [2 x 19] + 2 = 40). 38 3. (Subtraia a soma dos números das pernas, da soma dos números dos braços para obter o número da cabeça). 5 6 154. (Some os números de fora do parêntese e multiplique por 2). 7 86. (Multiplique o número por dois e subtraia 1, 2, 3 e 4). 8 3. (Subtraia os números das duas primeiras colunas e divida por 2). 9 333. (Subtraia o número da esquerda do número da direita para obter o número inserto no parêntese). 10 5. (O número da cabeça é igual a semi--soma dos números dos pés). 11 35. (A série aumenta em 1, 2, 4, 8 e 16 unidades sucessivamente). 12 37. (Multiplique cada termo por 2 e subtraia 5 para obter o seguinte). 13 7. (Os números da terceira coluna são a semi-soma dos números das outras duas colunas). 39 (Os numeradores aumentam de 3,4, 5 e 6, enquanto que os denominadores aumentam de 4, 5, 6 e 7). 14 33. (A série diminui em 16, 8, 4, 2 e 1 sucessivamente). 40 152. (Multiplique cada número por 2 e some 2, 3, 4, 5 e 6). 15 14. (Some os números de fora do parêntese e divida por 50 para obter o número inserto no mesmo). 41 16 17 3. (No sentido dos ponteiros do relógio, multiplique por 3). 6. (Existem duas séries alternadas: uma diminui de 3 em 3; a outra de 2 em 2). 42 55 e 100. (O número procurado atrás do parêntese é igual ao quadrado do número diante do parêntese. O número inserto no parêntese é igual à semi--soma dos números de fora do mesmo). 111 (O número inserto no parêntese é a metade da diferença dos números de fora do parêntese). 18 4. (Cada fileira soma 14). 19 20 43 66. (Multiplique por 2 o número precedente, no sentido dos ponteiros do relógio e subtraia 2). 18. (Dobre cada termo e subtraia 10 para obter o seguinte). 44 3. (Os números diminuem em saltos iguais, 3 na primeira fileira, 2 na segunda e 3 na terceira). 179. (Cada número se obtém multiplicando por dois o precedente e juntando-se 1, 3, 5, 7 e finalmente 9). 45 6. (Há duas séries alternadas. Cada uma se eleva ao quadrado e se soma um 2 constante). A primeira é: O 3 6 9 Quadrado; O 9 36 81 Mais dois: 2 11 38 83 A segunda é 5 4 3 2 Quadrado: 25 16 9 4 Mais dois: 27 18 11 6 46 91. (Some 1 ao primeiro número (7+1 = 8), junte esta soma ao segundo número (8 + 19 = 27) e seguir até que se obtenha: (125 +o número que falta = ?). 21 18. (Os números são o dobro de seus opostos diametralmente). 22 232. (Subtraia a parte esquerda da parte direita e multiplique o resultado por dois). 23 21. (Os números aumentam em intervalos de 2, 4, 6 e 8). 24 480. (O número inserto no parêntese é o dobro do produto dos números de fora do mesmo). Matemática/Raciocínio Lógico 62 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos As somas obtidas até aqui formam a série 1, 8, 27, 64, 125 que são os cubos 1, 2, 3, 4 e 5. Para completar a série, tome-se o cubo de 6 que é = 216). Assim, [125.+ ? = 216]. 47 64. (Os números e respectivos quadrados ficam em setores opostos). 48 6. (Some todos os números que se acham nos ângulos dos triângulos e subtraia os que estão fora. Obtém-se, assim, o número do círculo). 49 297. (A diferença se multiplica por dois cada vez, e se soma ou se subtrai alternadamente dos números sucessivos). 50 581. (Começar a série: 0 2 Multiplicar por 3 O Elevar ao quadrado: O 36 Somar 5: 5 41 21 5. (1 e 3, e 2 e 4 são duplas que podem se sobreporem girando 45°. A figura 5 não pode sobrepor-se porque a cruz e o círculo interiores ficariam em posição diferente). 22 4. (Os setores preto, branco ou hachur giram em sentido contrário aos ponteiros do relógio; na figura 4 os setores branco e hachur estão em posição diferente). 23 1. (Todas as outras figuras podem girar até se sobreporem). 24 4. (Todas as outras figuras podem girar até se sobreporem). 25 4. (Todas as outras figuras podem girar até se sobreporem). 26 3. (1 e 4 formam urna dupla e o mesmo ocorre com 2 e 5. Em cada dupla os retângulos preto e hachur alternam sua posição; a figura 3 tem o sombreado em posição diferente). 4 6 8 6 12 18 27 5. (Todas as outras figuras podem girar até se sobreporem). 144 324 576 28 6. (As outras figuras podem girar até se sobreporem). 149 329 581). 29 30 3. (Todas as outras figuras podem girar até se sobreporem). 3. (A figura principal gira no sentido dos ponteiros do relógio; a seta, no sentido contrário). 31 3. (Todas as outras figuras podem girar até se sobreporem). 24 TESTE DE HABILIDADE VÍSUO – ESPACIAL Respostas 1 4. (Todas as outras figuras podem inverterem-se sem qualquer diferença). 32 5. (Todas as outras figuras podem girar até se sobreporem). 2 3. (Todas as outras figuras podem girar até se sobreporem). 33 3 4 . (Todas as outras figuras podem girar até se sobreporem). 1 e 2. (As outras figuras podem girar até se sobreporem; 1 e 2 não o podem). 4 1. (A figura principal gira 180° e o círculo pequeno passa para o outro lado). 5 1. (Todas as outras figuras podem girar até se sobreporem). 6. 4. (A figura gira 90° cada vez, em sentido contrário aos ponteiros do relógio, exceto a 4 que gira no sentido dos mencionados ponteiros). 7 2 e 5. (As outras figuras podem girar até se sobreporem; 2 e 5 não o podem). 35 2. (A figura principal gira 90° no sentido contrário aos ponteiros do relógio junto com as figuras pequenas, que por sua vez trocam por sua oposta após o giro; isto é, as da parte superior passam para a base e as da base a parte superior) . 4. (Todas as outras figuras podem girar até se sobreporem). 36 8. (As outras figuras podem girar até se sobreporem). 8 4. (A figura gira 90° cada vez em sentido contrário aos ponteiros do relógio, exceto o 4 que gira no mesmo sentido dos mencionados ponteiros). 37 3. (Todas as outras figuras seguem a regra de que o desenho completo gira 90° cada vez; na figura 3 o sombreado gira incorretamente). 9 4. (Todas as outras figuras podem girar até se sobreporem no plano do papel). 38 3, (A figura principal gira 180° (de cima para baixo) e as três listras pretas passaram a ser duas; as três pequenas alteram sua posição passando a contígua em sentido contrário aos ponteiros do relógio). 10 2. (Todas as outras figuras podem girar até se sobreporem). 39 1, 3 e 6. (As outras figuras podem girar até se sobreporem). 11 3. (As outras três figuras são esquemas de urna mão esquerda; a de n.° 3 é o esquema de urna mão direita). 40 3 e 6. (As outras figuras podem girar até se sobreporem). 12 3. (A figura gira 45° cada vez em sentido contrário aos ponteiros do relógio, porém o sombreado preto avança urna posição a mais, exceto em 3, que é, portanto, a figura que não corresponde as demais). 41 2. (O que na primeira figura é redondo torna-se quadrado; o que aponta para cima passa a apontar para baixo). 42 7. (Todas as figuras podem girar até se sobreporem). 43 13 5. (Todas as outras figuras podem girar até se sobreporem). 14 1. (Todas as outras figuras podem girar até se sobreporem). 15 4. (Todas as outras figuras podem girar até se sobreporem). 16 5. (O conjunto completo de 4 círculos gira num ângulo de 90° cada vez. Em 5 os círculos com + e o com x trocaram suas posições. Em todas as demais figuras o + está na mesma fileira que o círculo preto). 17 6. (Todas as outras figuras podem girar até se sobreporem). 18 3. (Todas as outras figuras podem girar até se sobreporem). 19 2. (Todas as outras figuras podem girar até se sobreporem). 3. (As figuras superior e inferior alteram suas posições; a figura interior superior permanece; porém o sombreado da figura da base troca com o da parte não sombreada. Os contornos da direita e esquerda da figura principal alternam sua posição). 5, 6 e 8. (As outras figuras podem girar até se sobreporem). 2, 6 e 7. (As outras figuras podem girar até se sobreporem). 1 e 4. (As outras figuras podem girar até se sobreporem). 1, 6 e 8. (As outras figuras podem girar até se sobreporem). 1, 6 e 7. (As outras figuras podem girar até se sobreporem). 2, 3 e 7. (As outras figuras podem girar até se sobreporem). 2. (O sombreado passa das figuras exteriores as interiores e viceversa; a posição — vertical ou horizontal — permanece constante). 20 2. (Todas as outras figuras podem girar até se sobreporem). Testes extraídos de: FAÇA SEU TESTE - Volumes 1 a 7 Editora Mestre Jou - São Paulo Matemática/Raciocínio Lógico 44 45 46 47 48 49 50 63 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos ___________________________________ _______________________________________________________ ___________________________________ _______________________________________________________ ___________________________________ _______________________________________________________ ___________________________________ _______________________________________________________ ___________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ 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Trocar o disco rígido por um mais espaçoso, instalar mais memória RAM ou mesmo uma placa de vídeo mais robusta são tarefas bem mais fáceis do que em outros tipos de computador. Os notebooks (termo cuja tradução literal é cadernos), são a versão móvel dos desktops. E este é o seu grande trunfo: poder ser levado para tudo quanto é lado. E com o aprimoramento dos processadores voltados para esse tipo de equipamento, muitos notebooks – também conhecidos como laptops ou computadores de colo – não perdem em nada para os desktops quando o assunto é desempenho. Aliás, há modelos portáteis tão poderosos e grandes que até foram classificados em outra categoria de computador: a dos desknotes, notebooks com telas de 17 polegadas ou mais, que mais servem para ficar na mesa do que na mochila. O lado ruim dos notes tradicionais é que são mais limitados em termos de upgrade, já que além de não contarem com a mesma diversidade de componentes que os seus irmãos de mesa, uma expansão de funções em um notebook é bem mais cara. CONHECIMENTOS EM INFORMÁTICA 1. HARDWARE: COMPONENTES BÁSICOS DE UM MICROCOMPUTADOR E SEU FUNCIONAMENTO: PRINCIPAIS PERIFÉRICOS. Definição A informática é a ciência que tem como objetivo estudar o tratamento da informação através do computador. Este conceito ou esta definição é ampla devido a que o termo informática é um campo de estudo igualmente amplo. A informática ajuda ao ser humano na tarefa de potencializar as capacidades de comunicação, pensamento e memória. A informática é aplicada em várias áreas da atividade social, e podemos perfeitamente usar como exemplo as aplicações multimídia, arte, desenho computadorizado, ciência, vídeo jogos, investigação, transporte público e privado, telecomunicações, robótica de fabricação, controle e monitores de processos industriais, consulta e armazenamento de informação, e até mesmo gestão de negócios. A informática se popularizou no final do século XX, quando somente era usada para processos industriais e de uso muito limitado, e passou a ser usada de forma doméstica estendendo seu uso a todo aquele que pudesse possuir um computador. A informática, à partir de essa época começou a substituir os costumes antigos de fazer quase tudo a mão e potencializou o uso de equipamentos de música, televisores, e serviços tão essenciais nos dias atuais como a telecomunicação e os serviços de um modo geral. O termo informática provém das palavras de origem francesa “informatique” (união das palavras “information”, Informática e “Automatique”, automática. Se trata de um ramo da engenharia que tem relação ao tratamento da informação automatizada mediante o uso de máquinas. Este campo de estudo, investigação e trabalho compreende o uso da computação para solucionar problemas vários mediante programas, desenhos, fundamentos teóricos científicos e diversas técnicas. A informática produziu um custo mais baixo nos setores de produção e o incremento da produção de mercadorias nas grandes indústrias graças a automatização dos processos de desenho e fabricação. Com aparecimento de redes mundiais, entre elas, a mais famosa e conhecida por todos hoje em dia, a internet, também conhecida como a rede das redes, a informação é vista cada vez mais como um elemento de criação e de intercambio cultural altamente participativo. A Informática, desde o seu surgimento, facilitou a vida dos seres humanos em vários sentidos e nos dias de hoje pode ser impossível viver sem o uso dela.queconceito.com.Br All-in-one ou Tudo-em-um Como o próprio nome diz, esse computador de mesa – ou desktop – traz tudo dentro de uma única peça. Nada de monitor de um lado e CPU do outro: tudo o que vai neste último foi incorporado ao gabinete do monitor, o que inclui placa-mãe, disco rígido, drive óptico, portas USB e por aí vai. Já teclado e mouse continuam de fora. Mas o bom é que diversos modelos de computador AIO vêm com modelos sem fios desse acessório. Ou seja, se você for o felizardo comprador de um PC do tipo com uma tela de 20 polegadas ou superior, mais placa sintonizadora de TV (digital, de preferência) poderá usá-lo com um televisor turbinado. Imagina poder assistir TV, gravar a programação, dar stop na transmissão de TV ao vivo e, ainda por cima, dar uma “internetada” na hora do intervalo? E, pra completar, sem ver a bagunça de cabos típica dos desktops convencionais e ainda contar com tela touschscreen – como o modelo ao lado, o HP TouchSmart? Os pontos negativos desse equipamento são o custo, bem mais alto do que o de um desktop convencional. Tablet PC Há anos que a indústria aposta nos tablets PCs, computadores portáteis que contam com tela sensível ao toque rotacionável. A possibilidade de torcer a tela e dobrá-la sobre o teclado faz com que seja possível segurá-lo com uma mão (o que pode ser um pouco penoso por causa do peso) e escrever ou desenhar na tela com a outra por meio de uma canetinha conhecida como stylus. Os ancestrais diretos dos tablets atuais já viveram dias melhores no mercado. No entanto, ainda são lançados modelos do tipo todos os anos, como o netbook conversível Asus EeePC Touch T101MT que testamos há alguns dias. Voltados principalmente para o mercado corporativo, dificilmente você, usuário doméstico, verá um desses sendo usado por aí. Netbook Versão reduzida e bem mais econômica dos notebooks, os netbooks surgiram como a mais nova sensação do mercado – mas não conseguiram manter o pique. A queda do preço dos notebooks e o surgimento de outros tipos de computador reduziram o alcance desses pequenos. Como contam com pouquíssimos recursos computacionais, são voltados para o usuário que vive em trânsito e só precisa acessar a internet para baixar e-mails, visitar um site ou outro e só. Nem com drive óptico eles vêm, o que obriga o proprietário a comprar um drive externo ou depender de arquivos que possam ser rodados a partir de pen drives caso necessite instalar mais programas. E como são equipados com telas de até 10 polegadas e processadores da família Intel Atom, dificilmente o usuário conseguirá rodar algum programa diferente do que os que já vêm com ele. Por outro lado, em matéria de consumo de bateria, os netbooks são imbatíveis: há modelos que aguentam até 10 horas longe da tomada em uso normal. Tipos De Computadores Emerson Rezende Podemos dizer com tranquilidade que vivemos atualmente um verdadeiro “boom” no que se refere à diversidade de formas, preços, tamanhos e cores de computadores pessoais. A variedade é tão grande que o consumidor pode se sentir perdido em meio a tantas opções ou, na pior das hipóteses, até mesmo enganado ou prejudicado. Afinal, já pensou adquirir determinado equipamento e descobrir que poderia ter comprado outro? E que ele só não fez isso porque não havia sido informado, seja pela imprensa especializada, pelos “amigos que manjam de informática” ou, pior, pelo vendedor da loja? Quem detém a informação, detém o poder, caro leitor internauta. Vamos mostrar aqui alguns exemplos do quanto o formato dos computadores pessoais (PCs) pode variar. E detalhe: com exceção do tablet, todos os modelos estão à venda por aí. Desktops e notebooks Vamos dar uma repassada nos tipos básicos de computador. Os desktops são os computadores de mesas. Compostos por monitor, mouse, teclado e a Unidade de Processamento Central (CPU), aquele módulo onde ficam o drive óptico, disco rígido e demais componentes, é o formato mais tradicional dos PCs. A maior vantagem dos desktops é maior possibilidade Conhecimentos de Informática Nettop Eis um dos formatos (ou fatores de forma, para os mais técnicos) de computador mais surpreendente que você pode encontrar. Trata-se da versão de mesa dos netbooks. Ou seja, pegue um desses, tire a tela , o teclado e coloque tudo isso em um gabinete do tamanho de uma caixa de DVD (ok, um pouco maior, vai) e você terá um glorioso nettop. Feitos inicialmente para serem uma versão econômica de PCs para uso comercial – como caixas de lojas e supermercados, por exemplo – logo surgiram modelos para serem conectados à TV, como o aparelho produzido pela 1 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos Positivo Informática ao lado. Com saída HDMI, leitor de disco Blu-Ray e um processador Intel Atom que trabalha em conjunto com um chip gráfico poderoso, esse computador ainda traz o poder do Windows Media Center para dar mais inteligência à sua TV. O lado ruim do nettop é que ainda há pouquíssimos modelos no mercado e, os que já foram lançados, não são nada baratos. indústria telefônica e seu uso em monitores de computadores ainda está em fase de expansão. Secure Digital Card No básico, cartões SD são pequenos cartões que são usados popularmente em câmeras, celulares e GPS, para fornecer ou aumentar a memória desses dispositivos. Existem muitas versões, mas a mais conhecida, sem dúvida é o micro-SD, o cartão de memória que funciona na maioria dos celulares. Dispositivos de Entrada e Saída do Computador Dispositivos de entrada/saída é um termo que caracteriza os tipos de dispositivo de um computador. Imput/Output é um termo da informática referente aos dispositivos de Entrada e Saída. Quando um hardware insere dados no computador, dizemos que ele é um dispositivo de entrada. Agora quando esses dados são colocados a mostra, ou quando saem para outros dispositivos, dizemos que estes hardwares são dispositivos de saída. Saber quais são os dispositivos de entrada e saída de um computador é fácil. Não pense que é um bicho de sete cabeças. Listarei neste artigo os principais dispositivos de entrada e saída do computador. Os cartões de memória Secure Digital Card ou SD Card são uma evolução da tecnologiaMultiMediaCard (ou MMC). Adicionam capacidades de criptografia e gestão de direitos digitais (daí oSecure), para atender às exigências da indústria da música e uma trava para impedir alterações ou a exclusão do conteúdo do cartão, assim como os disquetes de 3½". Se tornou o padrão de cartão de memória com melhor custo/benefício do mercado (ao lado do Memory Stick), desbancando o concorrente Compact Flash, devido a sua popularidade e portabilidade, e conta já com a adesão de grandes fabricantes como Canon,Kodak e Nikon que anteriormente utilizavam exclusivamente o padrão CF (sendo que seguem usando o CF apenas em suas câmeras profissionais). Além disso, está presente também em palmtops, celulares (nos modelos MiniSD, MicroSD e Transflash), sintetizadores MIDI, tocadores de MP3 portáteis e até em aparelhos de som automotivo. Dispositivo de Entrada do Computador Teclado – Principal dispositivo de entrada do computador. É nele que você insere caracteres e comandos do computador. No início da computação sua existência era primordial para que o ser humano pudesse interagi com o computador. O inserimento de dados eram feitos através dos prompt de comandos. Mouse – Não menos importante que os teclados os mouses ganharam grande importância com advento da interface gráfica. É através dos botões do mouse que interagirmos com o computador. Os sistemas operacionais de hoje estão voltados para uma interface gráfica e intuitiva onde é difícil imaginar alguém usando um computador sem este periférico de entrada. Ícones de programas, jogos e links da internet, tudo isto é clicado através dos mouses. Touchpad – É um dispositivo sensível ao toque que na informática tem a mesma função que o mouse. São utilizados principalmente em Notebooks. Web Cam – Câmera acoplada no computador e embutida na maioria dos notebooks. Dependendo do programa usado, sua função e capturar imagens que podem ser salvos tanto como arquivos de imagem ou como arquivos de vídeo. Scanner – Periférico semelhante a uma copiadora, mas com função contraria. O escâner tem a função de capturar imagens e textos de documentos expostos sobre a sua superfície. Estes dados serão armazenados no próprio computador. Microfone – Periférico de entrada com a função de gravação de voz e testes de pronuncias. Também podem ser usados para conversação online. Hardware O hardware pode ser definido como um termo geral para equipamentos como chaves, fechaduras, dobradiças, trincos, puxadores, fios, correntes, material de canalização, ferramentas, utensílios, talheres e peças de máquinas. No âmbito eletrônico o termo "hardware" é bastante utilizado, principalmente na área de computação, e se aplica à unidade central de processamento, à memória e aos dispositivos de entrada e saída. O termo "hardware" é usado para fazer referência a detalhes específicos de uma dada máquina, incluindo-se seu projeto lógico pormenorizado bem como a tecnologia de embalagem da máquina. O software é a parte lógica, o conjunto de instruções e dados processado pelos circuitos eletrônicos do hardware. Toda interação dos usuários de computadores modernos é realizada através do software, que é a camada, colocada sobre o hardware, que transforma o computador em algo útil para o ser humano. O termo "hardware" não se refere apenas aos computadores pessoais, mas também aos equipamentos embarcados em produtos que necessitam de processamento computacional, como os dispositivos encontrados em equipamentos hospitalares, automóveis, aparelhos celulares (em Portugal telemóveis), entre outros. Na ciência da computação a disciplina que trata das soluções de projeto de hardware é conhecida como arquitetura de computadores. Para fins contábeis e financeiros, o hardware é considerado um bem de capital. Dispositivo de Saída do Computador Monitor – Principal dispositivo de saída de um computador. Sua função é mostrar tudo que está sendo processado pelo computador. Impressora – Dispositivo com a função de imprimir documentos para um plano, folha A4, A3, A2, A1 e etc. Este documento pode ser um desenho, textos, fotos e gravuras. Existem diversos tipos de impressora as mais conhecidas são a matricial, jato de tinta, a laser e a Plotter. Caixas de Som – Dispositivo essencial para quem desejar processar arquivos de áudio como MP3, WMA e AVI. Dispositivos de Entrada e Saída O avanço da tecnologia deu a possibilidade de se criar um dispositivo com a capacidade de enviar e transmitir dados. Tais periféricos são classificados como dispositivos de entrada e saída. São eles: Pen Drives – Tipo de memória portátil e removível com capacidade de transferir dados ou retirar dados de um computador. Impressora Multifuncional - Como o próprio nome já diz este tipo impressora poder servir tanto como copiadora ou scanner. Monitor Touchscreen – Tela de monitor sensível ao toque. Através dela você recebe dados em forma de imagem e também enviar dados e comandos ao computador através do toque. A tecnologia é mais usada na Conhecimentos de Informática História do Hardware A Humanidade tem utilizado dispositivos para auxiliar a computação há milênios. Pode se considerar que o ábaco, utilizado para fazer cálculos, tenha sido um dos primeiros hardwares usados pela humanidade. A partir do século XVII surgem as primeiras calculadoras mecânicas. Em 1623 Wilhelm Schickard construiu a primeira calculadora mecânica. APascalina de Blaise Pascal (1642) e a calculadora de Gottfried Wilhelm von Leibniz (1670) vieram a seguir. 2 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos arquitetura, o utilizador está restringido a escolher de entre os produtos da empresa e não pode montar o seu próprio computador. Neste momento, a Apple não pertence exatamente a uma arquitetura fechada, mas a ambas as arquiteturas, sendo a única empresa que produz computadores que podem correr o seu sistema operativo de forma legal, mas também fazendo parte do mercado de compatíveis IBM. Principais componentes  1 Microprocessador (Intel, AMD e VIA)  2 Disco rígido (memória de massa, não volátil, utilizada para escrita e armazenamento dos dados)  3 Periféricos (impressora, scanner, webcam, etc.)  4 Softwares (sistema operativo, softwares específicos)  5 BIOS ou EFI  6 Barramento  7 Memória RAM  8 Dispositivos de multimídia (som, vídeo, etc.)  9 Memórias Auxiliares (hd, cdrom, floppy etc.)  10 Memória cache  11 Teclado  12 Mouse  13 Placa-Mãe Em 1822 Charles Babbage apresenta sua máquina diferencial e em 1835 descreve sua máquina analítica. Esta máquina tratava-se de um projeto de um computador programável de propósito geral, empregando cartões perfurados para entrada e uma máquina de vapor para fornecer energia. Babbage é considerado o pioneiro e pai da computação. 8Ada Lovelace, filha de lord Byron, traduziu e adicionou anotações ao Desenho da Máquina Analítica. A partir disto, a tecnologia do futuro foi evoluindo passando pela criação de calculadoras valvuladas, leitores de cartões perfurados, máquinas a vapor e elétrica, até que se cria o primeiro computador digital durante a segunda guerra mundial. Após isso, a evolução dos hardwares vem sendo muita rápida e sofisticada. A indústria do hardware introduziu novos produtos com reduzido tamanho como um sistema embarcado, computadores de uso pessoal, telefones, assim como as novas mídias contribuindo para a sua popularidade. Sistema binário Os computadores digitais trabalham internamente com dois níveis de tensão (0:1), pelo que o seu sistema de numeração natural é o sistema binário (aceso, apagado). Conexões do hardware Uma conexão para comunicação em série é feita através de um cabo ou grupo de cabos utilizados para transferir informações entre a CPU e um dispositivo externo como o mouse e o teclado, um modem, um digitalizador (scanner) e alguns tipos de impressora. Esse tipo de conexão transfere um bit de dado de cada vez, muitas vezes de forma lenta. A vantagem de transmissão em série é que é mais eficaz a longas distâncias. Uma conexão para comunicação em paralelo é feita através de um cabo ou grupo de cabos utilizados para transferir informações entre a CPU e um periférico como modem externo, utilizado em conexões discadas de acesso a rede, alguns tipos de impressoras, um disco rÍgido externo dentre outros. Essa conexão transfere oito bits de dado de cada vez, ainda assim hoje em dia sendo uma conexão mais lenta que as demais. Uma conexão para comunicação USB é feita através de um cabo ou um conjunto de cabos que são utilizados para trocar informações entre a CPU e um periférico como webcams, um teclado, um mouse, uma câmera digital, um pda, um mp3 player. Ou que se utilizam da conexão para armazenar dados como por exemplo um pen drive. As conexões USBs se tornaram muito populares devido ao grande número de dispositivos que podiam ser conectadas a ela e a utilização do padrão PnP (Plug and Play). A conexão USB também permite prover a alimentação elétrica do dispositivo conectada a ela. Redes Existem alguns hardwares que dependem de redes para que possam ser utilizados, telefones, celulares, máquinas de cartão de crédito, as placas modem, os modems ADSL e Cable, os Acess points, roteadores, entre outros. A criação de alguns hardwares capazes de conectar dois ou mais hardwares possibilitou a existência de redes de hardware, a criação de redes de computadores e da rede mundial de computadores (Internet) é, hoje, um dos maiores estímulos para que as pessoas adquiram hardwares de computação. Overclock Overclock é uma expressão sem tradução (seria algo como sobre-pulso (de disparo) ou ainda aumento do pulso). Pode-se definir o overclock como o ato de aumentar a frequência de operação de um componente (em geral chips) que compõe um dispositivo (VGA ou mesmo CPU) no intuito de obter ganho de desempenho. Existem várias formas de efetuar o overclock, uma delas é por software e outra seria alterando a BIOS do dispositivo. Exemplos de hardware  Caixas de som  Cooler  Dissipador de calor  CPU ou Microprocessador  Dispositivo de armazenamento (CD/DVD/Blu-ray, Disco Rídido (HD), pendrive/cartão de memória)  Estabilizador  Gabinete  Hub ou Concentrador  Impressora  Joystick  Memória RAM  Microfone  Modem  Monitor  Mouse  No-Break ou Fonte de alimentação ininterrupta  Placa de captura  Placa sintonizadora de TV  Placa de som  Placa de vídeo  Placa-mãe  Scanner ou Digitalizador  Teclado  Webcam Arquiteturas de computadores A arquitetura dos computadores pode ser definida como "as diferenças na forma de fabricação dos computadores". Com a popularização dos computadores, houve a necessidade de um equipamento interagir com o outro, surgindo a necessidade de se criar um padrão. Em meados da década de 1980, apenas duas "arquiteturas" resistiram ao tempo e se popularizaram foram: o PC (Personal Computer ou em português Computador Pessoal), desenvolvido pela empresa IBM e Macintosh (carinhosamente chamado de Mac) desenvolvido pela empresa Apple Inc.. Como o IBM-PC se tornou a arquitetura "dominante" na época, acabou tornando-se padrão para os computadores que conhecemos hoje. Arquitetura aberta A arquitectura aberta (atualmente mais utilizada, criada inicialmente pela IBM) é a mais aceita atualmente, e consiste em permitir que outras empresas fabriquem computadores com a mesma arquitetura, permitindo que o usuário tenha uma gama maior de opções e possa montar seu próprio computador de acordo com suas necessidades e com custos que se enquadrem com cada usuário. Arquitetura fechada A arquitetura fechada consiste em não permitir o uso da arquitetura por outras empresas, ou senão ter o controle sobre as empresas que fabricam computadores dessa arquitetura. Isso faz com que os conflitos de hardware diminuam muito, fazendo com que o computador funcione mais rápido e aumentando a qualidade do computador. No entanto, nesse tipo de Conhecimentos de Informática 3 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos  Dispositivo de armazenamento Por meios ópticos. Exemplos: CD, DVD.  Por meios eletrônicos (SSDs) - chip - Exemplos: cartão de memória, pen drive. Frisando que: Memória RAM é um dispositivo de armazenamento temporário de informações. Dispositivos de armazenamento por meio magnético Os dispositivos de armazenamento por meio magnético são os mais antigos e mais utilizados atualmente, por permitir uma grande densidade de informação, ou seja, armazenar grande quantidade de dados em um pequeno espaço físico. São mais antigos, porém foram se aperfeiçoando no decorrer do tempo. Para a gravação, a cabeça de leitura e gravação do dispositivo gera um campo magnético que magnetiza os dipolos magnéticos, representando assim dígitos binários (bits) de acordo com a polaridade utilizada. Para a leitura, um campo magnético é gerado pela cabeça de leitura e gravação e, quando em contacto com os dipolos magnéticos da mídia verifica se esta atrai ou repele o campo magnético, sabendo assim se o pólo encontrado na molécula é norte ou sul. Como exemplo de dispositivos de armazenamento por meio magnético, podemos citar os Discos Rígidos . Os dispositivos de armazenamento magnéticos que possuem mídias removíveis normalmente não possuem capacidade e confiabilidade equivalente aos dispositivos fixos, pois sua mídia é frágil e possui capacidade de armazenamento muito pequena se comparada a outros tipos de dispositivos de armazenamento magnéticos. Dispositivos de armazenamento por meio óptico Dispositivo de armazenamento é um dispositivo capaz de armazenar informações (dados) para posterior consulta ou uso. Essa gravação de dados pode ser feita praticamente usando qualquer forma de energia, desde força manual humana como na escrita, passando por vibrações acústicas em gravações fonográficas até modulação de energia eletromagnética em fitas magnéticas e discos ópticos. Os dispositivos de armazenamento por meio óptico são os mais utilizados para o armazenamento de informações multimídia, sendo amplamente aplicados no armazenamento de filmes, música, etc. Apesar disso também são muito utilizados para o armazenamento de informações e programas, sendo especialmente utilizados para a instalação de programas no computador. Um dispositivo de armazenamento pode guardar informação, processar informação ou ambos. Um dispositivo que somente guarda informação é chamado mídia de armazenamento. Dispositivos que processam informações (equipamento de armazenamento de dados) podem tanto acessar uma mídia de gravação portátil ou podem ter um componente permanente que armazena e recupera dados. Exemplos de dispositivos de armazenamento por meio óptico são os CD-ROMs, CD-RWs, DVD-ROMs, DVD-RWs etc. A leitura das informações em uma mídia óptica se dá por meio de um feixe laser de alta precisão, que é projetado na superfície da mídia. A superfície da mídia é gravada com sulcos microscópicos capazes de desviar o laser em diferentes direções, representando assim diferentes informações, na forma de dígitos binários (bits). A gravação das informações em uma mídia óptica necessita de uma mídia especial, cuja superfície é feita de um material que pode ser “queimado” pelo feixe laser do dispositivo de armazenamento, criando assim os sulcos que representam os dígitos binários (bits). Armazenamento eletrônico de dados é o armazenamento que requer energia elétrica para armazenar e recuperar dados. A maioria dos dispositivos de armazenamento que não requerem visão e um cérebro para ler os dados se enquadram nesta categoria. Dados eletromagnéticos podem ser armazenados em formato analógico ou digital em uma variedade de mídias. Este tipo de dados é considerado eletronicamente codificado, sendo ou não armazenado eletronicamente em um dispositivo semicondutor (chip), uma vez que certamente um dispositivo semicondutor foi utilizado para gravá-la em seu meio. A maioria das mídias de armazenamento processadas eletronicamente (incluindo algumas formas de armazenamento de dados de computador) são considerados de armazenamento permanente (não volátil), ou seja, os dados permanecem armazenados quando a energia elétrica é removida do dispositivo. Em contraste, a maioria das informações armazenadas eletronicamente na maioria dos tipos de semicondutores são microcircuitos memória volátil, pois desaparecem com a remoção da energia elétrica. Dispositivos de armazenamento por meio eletrônico (SSDs) Este tipo de dispositivos de armazenamento é o mais recente e é o que mais oferece perspectivas para a evolução do desempenho na tarefa de armazenamento de informação. Esta tecnologia também é conhecida como memórias de estado sólido ou SSDs (solid state drive) por não possuírem partes móveis, apenas circuitos eletrônicos que não precisam se movimentar para ler ou gravar informações. Os dispositivos de armazenamento por meio eletrônico podem ser encontrados com as mais diversas aplicações, desde Pen Drives, até cartões de memória para câmeras digitais, e, mesmo os discos rígidos possuem uma certa quantidade desse tipo de memória funcionando como buffer. Com exceção de Códigos de barras e OCR, o armazenamento eletrônico de dados é mais fácil de se revisar e pode ser mais econômico do que métodos alternativos, devido à exigência menor de espaço físico e à facilidade na troca (re-gravação) de dados na mesma mídia. Entretanto, a durabilidade de métodos como impressão em papel é ainda superior à muitas mídias eletrônicas. As limitações relacionadas à durabilidade podem ser superadas ao se utilizar o método de duplicação dos dados eletrônicos, comumente chamados de cópia de segurança ou back-up. A gravação das informações em um dispositivo de armazenamento por meio eletrônico se dá através dos materiais utilizados na fabricação dos chips que armazenam as informações. Para cada dígito binário (bit) a ser armazenado nesse tipo de dispositivo existem duas portas feitas de material semicondutor, a porta flutuante e a porta de controle. Entre estas duas portas existe uma pequena camada de óxido, que quando carregada com elétrons representa um bit 1 e quando descarregada representa um bit 0. Esta tecnologia é semelhante à tecnologia utilizada nas memórias RAM Tipos de dispositivos de armazenamento:  Por meios magnéticos. Exemplos: Disco Rígido, disquete. Conhecimentos de Informática 4 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos do tipo dinâmica, mas pode reter informação por longos períodos de tempo, por isso não é considerada uma memória RAM propriamente dita. MHz), lembrando que o i7 tem 8 núcleos, cada um com estas especificações. Os dispositivos de armazenamento por meio eletrônico tem a vantagem de possuir um tempo de acesso muito menor que os dispositivos por meio magnético, por não conterem partes móveis. O principal ponto negativo desta tecnologia é o seu custo ainda muito alto, portanto dispositivos de armazenamento por meio eletrônico ainda são encontrados com pequenas capacidades de armazenamento e custo muito elevado se comparados aos dispositivos magnéticos. Processadores bons são indispensáveis para as mais simples aplicações no dia a dia. Tarefas como abrir um arquivo, até rodar os games mais atuais, o processador é quem faz tudo isso acontecer. A Tecnologia dos processadores está evoluindo cada vez mais. Atualmente temos processadores domésticos com 8 núcleos, e cada vez aumenta mais a capacidade de processamento dos novos produtos lançados no mercado. Yuri Pacievitch Processador Memória RAM e ROM O processador, também chamado de CPU (central processing unit), é o componente de hardware responsável por processar dados e transformar em informação. Ele também transmite estas informações para a placa mãe, que por sua vez as transmite para onde é necessário (como o monitor, impressora, outros dispositivos). A placa mãe serve de ponte entre o processador e os outros componentes de hardware da máquina. Outras funções do processador são fazer cálculos e tomar decisões lógicas. De uma forma bastante simplificada, memória é um dispositivo que possui a função de guardar dados em forma de sinais digitais por certo tempo. Existem dois tipos de memórias: RAM e ROM. A memória RAM (Random Access Memory) é aquela que permite a gravação e a regravação dos dados, no entanto, se o computador for desligado, por exemplo, perde as informações registradas. Já a memória ROM (Read Only Memory) permite a gravação de dados uma única vez, não sendo possível apagar ou editar nenhuma informação, somente acessar a mesma. 2. SOFTWARE: SISTEMA OPERACIONAL MICROSOFT WINDOWS 7: PRINCIPAIS COMANDOS E FUNÇÕES. CONHECIMENTO DO APLICATIVO DO MICROSOFT OFFICE 2010. Software, logiciário ou suporte lógico é uma sequência de instruções a serem seguidas e/ou executadas, na manipulação, redirecionamento ou modificação de um dado/informação ou acontecimento. Software também é o nome dado ao comportamento exibido por essa seqüência de instruções quando executada em um computador ou máquina semelhante além de um produto desenvolvido pela Engenharia de software, e inclui não só o programa de computador propriamente dito, mas também manuais e especificações. Para fins contábeis e financeiros, o Software é considerado um bem de capital. Este produto passa por várias etapas como: análise econômica, análise de requisitos, especificação, codificação,teste, documentação, Treinamento, manutenção e implantação nos ambientes. Software como programa de computador Um programa de computador é composto por uma sequência de instruções, que é interpretada e executada por um processador ou por uma máquina virtual. Em um programa correto e funcional, essa sequência segue padrões específicos que resultam em um comportamento desejado. O termo "software" foi criado na década de 1940, e é um trocadilho com o termo hardware. Hardware, em inglês, significa ferramenta física. Software seria tudo o que faz o computador funcionar excetuando-se a parte física dele. Um programa pode ser executado por qualquer dispositivo capaz de interpretar e executar as instruções de que é formado. Quando um software está representado como instruções que podem ser executadas diretamente por um processador dizemos que está escrito em linguagem de máquina. A execução de um software também pode ser intermediada por um programa interpretador, responsável por interpretar e executar cada uma de suas instruções. Uma categoria especial e o notável de interpretadores são as máquinas virtuais, como a máquina virtual Java (JVM), que simulam um computador inteiro, real ou imaginado. O dispositivo mais conhecido que dispõe de um processador é o computador. Atualmente, com o barateamento dos microprocessadores, existem outras máquinas programáveis, como telefone celular, máquinas de automação industrial, calculadora etc. Algumas características do processador em geral: • Frequência de Processador (Velocidade, clock). Medido em hertz, define a capacidade do processador em processar informações ao mesmo tempo. • Cores: O core é o núcleo do processador. Existem processadorescore e multicore, ou seja, processadores com um núcleo e com vários núcleos na mesma peça. • Cache: A memória Cache é um tipo de memória auxiliar, que faz diminuir o tempo de transmissão de informações entre o processador e outros componentes • Potência: Medida em Watts é a quantia de energia que é consumida por segundo. 1W = 1 J/s (Joule por segundo) A Evolução dos processadores é surpreendente. A primeira marca no mercado foi a INTEL, com o a CPU 4004, lançado em 1970. Este CPU era para uma calculadora. Por isto, muitos dizem que os processadores começaram em 1978, com a CPU 8086, também da Intel. Alguns anos mais tarde, já em 2006, é lançado o CORE 2 DUO, um super salto na tecnologia dos processadores. Para comparar: CPU 8086: Numero de transistores 29000 Frequência máxima 8 Mhz Tamanho do registro da CPU 16 bits Tamanho da BUS externa 16 bits Core i7 Suporte: Socket LGA 1366 Frequência (MHz): 3,2 GHz Bus processador: 4,8 GTps Gravação: 32 nm Tamanho Cache L1: 6 x 64 KB Tamanho Cache L2: 6 x 256 KB Tamanho Cache L3: 12 MB Arquitetura: Core i7 Westmere • o o o o • o o o o o o o o A construção de um programa de computador Um programa é um conjunto de instruções para o processador (linguagem de máquina). Entretanto, pode-se utilizar linguagens de programação, que traduza comandos em instruções para o processador. Nota-se a diferença entre os processadores. O CPU 8086 tem frequência de 8 MHz, enquanto que o i7 tem uma frequência de 3,2 GHz (3200 Conhecimentos de Informática 5 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos  ferramentas de Correção e Otimização  Servidores  Software de programação: O conjunto de ferramentas que Normalmente, programas de computador são escritos em linguagens de programação, pois estas foram projetadas para aproximar-se das linguagens usadas por seres humanos. Raramente a linguagem de máquina é usada para desenvolver um programa. Atualmente existe uma quantidade muito grande de linguagens de programação, dentre elas as mais populares no momento são Java, Visual Basic, C, C++, PHP, dentre outras. Alguns programas feitos para usos específicos, como por exemplo software embarcado ou software embutido, ainda são feitos em linguagem de máquina para aumentar a velocidade ou diminuir o espaço consumido. Em todo caso, a melhoria dos processadores dedicados também vem diminuindo essa prática, sendo a C uma linguagem típica para esse tipo de projeto. Essa prática, porém, vem caindo em desuso, principalmente devido à grande complexidade dos processadores atuais, dos sistemas operacionais e dos problemas tratados. Muito raramente, realmente apenas em casos excepcionais, é utilizado o código de máquina, a representação numérica utilizada diretamente pelo processador. O programa é inicialmente "carregado" na memória principal. Após carregar o programa, o computador encontra o Entry Point ou ponto inicial de entrada do programa que carregou e lê as instruções sucessivamente byte por byte. As instruções do programa são passadas para o sistema ou processador onde são traduzidas da linguagens de programação para a linguagem de máquina, sendo em seguida executadas ou diretamente para o hardware, que recebe as instruções na forma de linguagem de máquina. Tipos de programas de computador Qualquer computador moderno tem uma variedade de programas que fazem diversas tarefas. Eles podem ser classificados em duas grandes categorias: 1. Software de sistema que incluiu o firmware (O BIOS dos computadores pessoais, por exemplo), drivers de dispositivos, o sistema operacional e tipicamente uma interface gráfica que, em conjunto, permitem ao usuário interagir com o computador e seus periféricos. 2. Software aplicativo, que permite ao usuário fazer uma ou mais tarefas específicas. Aplicativos podem ter uma abrangência de uso de larga escala, muitas vezes em âmbito mundial; nestes casos, os programas tendem a ser mais robustos e mais padronizados. Programas escritos para um pequeno mercado têm um nível de padronização menor. Ainda é possível usar a categoria Software embutido ou software embarcado, indicando software destinado a funcionar dentro de uma máquina que não é um computador de uso geral e normalmente com um destino muito específico.  Software aplicativo: é aquele que permite aos usuários executar uma ou mais tarefas específicas, em qualquer campo de atividade que pode ser automatizado especialmente no campo dos negócios. Inclui, entre outros:  Aplicações de controle e sistemas de automação industrial.  aplicações de informática para o escritório.  Software educacional.  Software de negócios.  Banco de dados.  Telecomunicações.  video games.  Software médico.  Software de calculo numérico e simbólico. Atualmente, temos um novo tipo de software. O software como serviço, que é um tipo de software armazenado num computador que se acessa pela internet, não sendo necessário instalá-lo no computador do usuário. Geralmente esse tipo de software é gratuito e tem as mesmas funcionalidades das versões armazenadas localmente. Outra classificação possível em 3 tipos é:  Software de sistema: Seu objetivo é separar usuário e programador de detalhes do computador específico que está sendo usado. O software do sistema lhe dá ao usuário interfaces de alto nível e ferramentas que permitem a manutenção do sistema. Inclui, entre outros:  Sistemas operacionais  Drivers  ferramentas de diagnóstico Conhecimentos de Informática permitem ao programador desenvolver programas de computador usando diferentes alternativas e linguagens de programação, de forma prática. Inclui, entre outros:  Editores de texto  Compiladores  Intérpretes  linkers  Depuradores Ambientes de Desenvolvimento Integrado : Agrupamento das ferramentas anteriores, geralmente em um ambiente visual, de modo que o programador não precisa digitar vários comandos para a compilação, interpretação, depuração, etc. Geralmente equipados com uma interface de usuário gráfica avançada. Fonte Wikipedia MICROSOFT WINDOWS 7: BARRA DE TAREFAS, MENUS DO SISTEMA, ÁREA DE TRABALHO, ÁREA DE TRANSFERÊNCIA, PROGRAMAS E APLICATIVOS BÁSICOS DO SISTEMA OPERACIONAL. CONCEITOS DE ARQUIVOS, PASTAS, SUBPASTAS E ATALHOS. MANIPULAÇÃO DE PASTAS E ARQUIVOS, COMPACTAR E DESCOMPACTAR PASTAS E ARQUIVOS. PROPRIEDADES DE ARQUIVOS (NOME, TIPO, TAMANHO). COMPARTILHAMENTO DE PASTAS E ARQUIVOS. Como Criar Contas de Usuário com as Ferramentas Administrativas do Windows Na plataforma Windows a tarefa de criar contas de usuário não se deve apenas ao item Contas de Usuário do Painel de Controle. Existe um outro caminho que permite a mesma funcionalidade, porém com mais detalhes, este caminho é através das Ferramentas Administrativas do Windows. Para que você entenda com mais clareza veja o tutorial abaixo realizado no Windows 7. Acesse o Painel de Controle e entre no item Ferramentas Administrativas, em seguida acesse as ferramentas do item Gerenciamento do Computador. Acessando o Gerenciamento do Computador você visualizará o menu de navegação localizado a esquerda do painel e no painel central todas as contas disponíveis para acesso ao Windows. Para criar uma nova conta utilize o painel de navegação, em Ferramentas do Sistema expanda o item Usuários e Grupos Locais para visualizar a pasta Usuários. Clique com o botão direito do mouse na pasta Usuários e selecione Novo Usuário... Em seguida observamos a janela Novo Usuário, onde você digitará as informações pertinentes do novo usuário para o Windows onde apenas o campo Nome de Usuário é obrigatório. A senha deve ser inserida, quanto maior e mais complexa melhor para sua segurança, caso não deseje colocá-la apenas deixe em branco. Os itens restantes podem ser configurados de acordo com as necessidades do administrador do computador e do novo usuário. 6 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos Após criar a nova conta é necessário realizar o logoff (via menu Iniciar) da conta atual, e automaticamente o novo usuário aparecerá na tela de boas-vindas do Windows 7. Lembrando que todo este procedimento só poderá ser realizado pelo usuário administrador ou pela própria conta de administrador padrão do sistema assim como toda e qualquer alteração só poderá ser feita via administrador. Depois de personalizar ao seu gosto clique em Salvar alterações para aplicar as configurações. Como criar um slide para a área de trabalho do Windows 7 No Windows 7 os planos de fundo da área de trabalho estão mais personalizados do que no Windows vista. Agora você pode selecionar várias imagens ao mesmo tempo com o objetivo de criar um slide, e configurá-las para que mudem aleatoriamente. No Painel de controle acesse o ícone Personalização, e em seguida você poderá escolher dentre alguns pacotes de imagens para criar um slide para o plano de fundo da sua área de trabalho. Dentre essas imagens é possível escolher fotos, imagens da internet, enfim, que ficará ao seu critério. Na imagem abaixo você pode escolher dentre vários pacotes de planos de fundo. Basta selecionar o desejado e partir para configurá-los. Como personalizar a barra de tarefas do Windows 7 No Windows 7 a barra de tarefas apresenta alguns novos recursos que o Windows Vista não possui, uma das principais novidades é a combinação de telas quando utilizadas do mesmo programa. Na imagem abaixo você poderá enxergar como configurar e personalizar ao seu gosto. Para acessála clique com o botão direito no menu Iniciar e clique em Propriedades. Primeiro vamos ás caixinhas de seleção, nelas você poderá aplicar os seguintes recursos: Nos itens Plano de fundo da área de trabalho é possível configurar o tempo em que um slide muda para outro e cor de janela. Isso você verá na tela abaixo. - Bloquear barra de tarefas (Para fixá-la obrigatoriamente na parte inferior da área de trabalho) - Ocultar Automaticamente a barra de tarefas (Para usá-la somente quando passar o mouse) - Usar ícones pequenos (Ajuda a diminuir o tamanho total da barra de tarefas) No recurso de seleção a seguir você poderá definir o local dessa barra para as posições: Superior, Direita, Esquerda ou Inferior. Conhecimentos de Informática 7 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos E o mais novo recurso é o da combinação de janelas, perfeito para aqueles que utilizam muitos programas ao mesmo tempo, pois agora você não se preocupará de ter que ficar olhando para um monte de janelas. brio entre a aparência e o desempenho. Após escolher os itens clique em Aplicar e Ok para que a configuração desejada entre em vigor no Windows 7. As opções são: - Sempre combinar, ocultar rótulos (Não importando a quantidade de programas a barra combinará as janelas somente pelo ícone do programa, ou seja, sem rótulos) Como utilizar as Notas autoadesivas do Windows 7 Dentre os programas novos que acompanham no novo sistema Windows 7 temos as Notas Autoadesivas que simula uma espécie de etiqueta adesiva de anotação. É um novo recurso que permite a inserção de pequenos textos que servem para avisos, recados, etc. Para utilizá-las, basta clicar sobre Notas Autoadesivas na lista de programas no menu Acessórios do menu Iniciar. Ao executar uma nova nota será inserida na área de trabalho pronta para receber textos. Você também poderá modificar a cor clicando com o botão direito sobre a nota e selecionar dentre as cores disponíveis. Para adicionar uma nova nota posicione a seta do mouse em sua área superior e clique no botão +. Para fechá-la clique no botão x na outra extremidade da nota, mas lembre-se que dessa maneira o texto digitado não será salvo. O programa salva as notas automaticamente se for fechado, sendo que as notas só aparecerão na área de trabalho com o programa em execução, você poderá checar que estará minimizado na barra de tarefas e as notas estarão sendo exibidas. - Combinar quando a barra de tarefas estiver cheia (Exibirá normalmente as janelas do modo tradicional com os rótulos até o quanto a barra suportar, quando ultrapassar combinará os rótulos sumirão) - Nunca combinar (As janelas serão exibidas tradicionalmente como nos sistemas anteriores) E por último as notificações dos ícones da parte direita da barra de tarefas que também não são novidades para nós usuários das versões anteriores do Windows. Após configurar á seu gosto clique em Aplicar e Ok. Como Configurar Grupo Doméstico no Windows 7 Um novo recurso no sistema Windows 7 é a possibilidade de criar grupos domésticos que facilita todo um processo para realizar o compartilhamento de impressora e arquivos. Muito útil para Administradores de redes. É uma forma mais simples de se configurar uma "rede" lógica. Tendo uma estrutura física que garanta o interligamento de máquinas é possível criar um grupo doméstico em uma única máquina e distribuir para as outras com Windows 7. Siga o tutorial abaixo. Para criar o grupo acesse a Central de Rede e Compartilhamento do Windows 7 pelo Painel de controle. Como ajustar efeitos visuais no Windows 7 No Windows 7 você também pode configurar alguns recursos visuais para melhorar o desempenho. Para acessar rapidamente utilize as teclas Windows + Pause Break, clique em Configurações avançadas do sistema e entre na aba avançado, na guia Desempenho clique no botão Configurações para visualizar as Opções de desempenho. Em seguida clique em Escolher o que você deseja compartilhar. Na janela opções de desempenho você verá as opções de ajuste de efeitos visuais. Onde 2 são contraditórias, Ajustar para obter uma melhor aparência e Ajustar para obter um melhor desempenho. Pois a 1° opção citada define cada item da lista marcado para utilizar todos os recursos visuais do sistema de vídeo otimizando a aparência a todo vapor, e a 2° opção desmarcar todos os itens da lista definindo o sistema de vídeo para a configuração mínima, porém otimizando o desempenho do sistema operacional justificando que quanto mais recursos visuais menor é o desempenho do computador e vice-versa. Mas com a opção Personalizar você poderá escolher o item a qual deseje que o sistema de vídeo utilize, dessa maneira haverá um maior equilí- Conhecimentos de Informática 8 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos Marque as bibliotecas desejadas para o compartilhar e clique em Avançar. Ao executá-lo pela primeira vez o programa mostrará uma mensagem indicando a necessidade de verificação, na imagem acima a mensagem se refere que a verificação já foi realizada com sucesso e sem detecção nenhuma. Quanto ao escaneamento você poderá realizar 3 tipos: Verificação Rápida, Completa ou Personalizada. As 2 primeiras verificações são iniciadas automaticamente ao se clicá-las, quanto a verificação Personalizada será possível selecionar os diretórios do seu sistema para ser scaneado. Para acioná-la clique na setinha ao lado do botão Verificar, em seguida clique em Verificação Personalizada. O próximo passo é anotar a senha gerada pelo grupo e repassar para as outras máquinas (usuários) se conectarem ao grupo doméstico criado. Ao estar conectados poderão compartilhar tudo que foi configurado para o grupo. Para que outro usuário se conecte ao grupo basta entrar no Centro de Rede e Compartilhamento, clicar em Disponível para ingressar, inserir a senha gerada e pronto. Depois de ingressar o usuário poderá acessar os arquivos compartilhados pelo Windows explorer. Clique no botão Selecionar e marque as unidades desejadas para realizar a verificação e clique em Ok e você voltará para a janela anterior. Como utilizar o Windows Defender no Windows 7 Uma combinação interessante e razoavelmente eficaz de proteção no Windows 7 é a utilização manual do Windows Defender aliado a um bom antivírus. A execução contínua de um bom programa antivírus constantemente atualizado ajuda muito a proteger o seu computador de vírus, spywares, etc. No caso do Windows Defender é aconselhável sua ativação manual a cada período prolongado do seu computador. Para executá-lo rapidamente faça o seguinte: Abra o menu Iniciar, no campo Pesquisar programas e arquivos, digite Windows defender. O ícone do programa surgirá no painel superior do campo de pesquisa do menu Iniciar. Conhecimentos de Informática 9 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos Em seguida clique no botão Verificar agora e aguarde o término da verificação. 3. Digite um nome para identificar o ponto e evitar enganos posteriormente: Lembre-se que o Windows Defender não é um Antivírus, e que deve ser utilizado juntamente com qualquer antivírus legítimo para que seu Windows 7 mantenha-se protegido. Criando Ponto de Restauração no Windows 7 Durante o uso do computador, instalamos e removemos dezenas de programas do sistema operacional. Estas mudanças podem causar falhas e problemas sérios ao Windows, em especial quando lidamos com desenvolvedores ruins e certas aplicações específicas, como antivírus e temas para a Área de Trabalho. Muitas vezes instalamos o aplicativo e tudo parece correr bem, até que algumas funções passam a apresentar erros e outras simplesmente não funcionam mais. Tudo o que queremos nessa hora é voltar no tempo, o que pode ser feito graças à Restauração do Sistema. A função também serve como tentativa de solucionar qualquer comportamento diferente que o Windows passe a apresentar, o que pode ser causado por diversos fatores – falhas inexplicadas do sistema, atualizações feitas de modo errado, vírus. 4. Clique em criar e aguarde o término do processo. Fácil assim, seu primeiro ponto de restauração do sistema está criado! Agora vamos ensiná-lo a reverter situações complicadas que o Windows 7 possa apresentar. O processo é tão fácil quanto o primeiro e em boa parte dos casos gera resultados satisfatórios para os usuários. Restaure o sistema 1. Abra novamente o Menu Iniciar e digite Restauração para encontrar o processo: Como funciona Ao criarmos um ponto de retorno dentro da Restauração do Sistema, fazemos com que o computador memorize todas as configurações inerentes ao funcionamento da máquina, o que em geral acontece no registro do Windows. Desta forma, temos a segurança de poder voltar atrás quando instalamos um aplicativo danoso à saúde do sistema operacional. Criar um ponto de restauração no Windows 7 é muito fácil e demanda poucos segundos de atenção. Siga os seguintes passos para realizar o processo: Crie o ponto de restauração 1. Clique no botão Iniciar e digite Criar ponto na lacuna de pesquisa para encontrar a função, como indicado na figura: 2. Caso a restauração recomendada não seja a que você criou, marque a seleção Escolher um outro ponto de restauração: 2. Selecione a função Criar, localizada na parte inferior da janela: Conhecimentos de Informática 10 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos 3. Escolha o ponto de sua preferência e clique para avançar: causados por aplicativos instalados e danos feitos ao registro, a tarefa recupera o bom funcionamento do computador na grande maioria dos casos. Fonte: computerdicas 4. Salve seus arquivos importantes e somente após ter certeza de que tudo está correto clique em Concluir para começar a restauração. Em alguns casos podem ser necessários diversos minutos para retornar o seu Windows 7 a um ponto anterior no tempo. Para problemas causados por aplicativos instalados e danos feitos ao registro, a tarefa recupera o bom funcionamento do computador na grande maioria dos casos. Fonte: computerdicas Em alguns casos podem ser necessários diversos minutos para retornar o seu Windows 7 a um ponto anterior no tempo. Para problemas MICROSOFT WORD 2010: EDIÇÃO E FORMATAÇÃO DE TEXTOS, CABEÇALHOS, RODAPÉS, PARÁGRAFOS, DIVISÃO EM COLUNAS, ESTRUTURA BÁSICA DE DOCUMENTOS, FORMATAÇÃO DE FONTES, TABULAÇÃO, MARCADORES NUMÉRICOS E MARCADORES SIMBÓLICOS, FORMATAÇÃO DE TABELAS, IMPRESSÃO, VERIFICAÇÃO E CORREÇÃO ORTOGRÁFICA, VERIFICAÇÃO E CORREÇÃO GRAMATICAL, NUMERAÇÃO DE PÁGINAS, QUEBRA DE SEÇÕES, ÍNDICES, INSERÇÃO E FORMATAÇÃO DE OBJETOS, LEGENDAS, CAMPOS PREDEFINIDOS, CAIXAS DE TEXTO, MALA DIRETA E TECLAS DE ATALHO. Seguido os passos teremos a seguinte tela inicial: Botões de Controle Barra de Título Barra de Menus Régua Barra de Rolagem Área de Trabalho Barra de Status INTRODUÇÃO O Office Word está com um novo formato, uma nova interface do usuário que substitui os menus, as barras de ferramentas e a maioria dos painéis de tarefas das versões anteriores do Word com um único mecanismo simples e fácil de aprender. Conhecimentos de Informática 11 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos A nova interface do usuário foi criada para ajudá-lo a ser mais produtivo no Word, para facilitar a localização dos recursos certos para diversas tarefas, para descobrir novas funcionalidades e ser mais eficiente. A principal substituição de menus e barras de ferramentas no Office Word é a Faixa de Opções. Criada para uma fácil navegação, a Faixa de Opções consiste de guias organizadas ao redor de situações ou objetos específicos. Os controles em cada guia são organizados em diversos grupos. A Faixa de Opções pode hospedar um conteúdo mais rico que o dos menus e das barras de ferramentas, incluindo botões, galerias e caixas de diálogo. SALVANDO O DOCUMENTO Definição: salvar um documento significa guardá-lo em algum lugar no computador para quando você quiser utilizá-lo novamente é só abri-lo que tudo o que você fez estará lá intacto do jeito que você deixou e escolha Salvar como (CTRL+B) 1º Salvando clique em 2º Nesta tela é que você define onde será salvo e o nome desse arquivo depois clique em salvar Diferença entre salvar e salvar como 1. Salvar como: é usado sempre que o documento for salvo pela primeira vez, mesmo se for clicado em salvar aparecerá à tela do salvar como. 2. Salvar: É usado quando o documento já esta salvo e você o abre para fazer alguma alteração nesse caso usa-se o salvar. novo clique no Botão Refazer ou (CTRL+Y) A opção refazer digitação esta localizada ABRINDO DOCUMENTO no topo da tela 1º Clique em e escolha Abrir (CTRL+A) 2º Nesta tela é só procurar o arquivo onde foi salvo VISUALIZAR IMPRESSÃO Definição: visualiza o documento como ele vai ficar quando for impresso. A opção visualizar impressão esta localizada no topo da tela por pa- drão o botão visualizar impressão não aparece. 1º Colocar o botão clique na seta ao lado do Refazer digitação vai aparecer um submenu marque a opção visualização de impressão DESFAZER Definição: Desfaz a digitação, supomos que você tenha digitado uma linha por engano é só clicar no botão desfazer que ele vai desfazendo digitação. A opção desfazer é localizado no topo da tela (CTRL+Z) 2º clique sobre REFAZER Definição: supõe-se que você tenha digitado dez linhas a apagou por engano nove linhas, para você não ter que digitar as nove linhas tudo de Conhecimentos de Informática 12 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos Obs. Coloque o cursor do mouse sobre a tela branca vai aparecer uma lupa com um sinal de + significa que você pode aumentar o zoom quando dentro da lupa aparecer um sinal de – significa para reduzir o zoom 3º Sair da Visualização aperte a tecla ESC ou Definição: O criar um novo documento em branco 1º Clique no Botão Microsoft Office e, em seguida, clique em Novo ou CTRL+O VISUALIZAR DUAS PÁGINAS Definição: Serve para quando for necessário visualizar mais de uma página ao mesmo tempo em que está localizada na mesma tela anterior MUDANDO DE PAGINA Definição: Essas opções PRÓXIMA PÁGINA e PÁGINA ANTERIOR que aparecem quando você visualiza impressão elas permitem que você visualize todas as páginas de seu documento sem precisar sair do visualizar impressão. 1º clique Navega para a próxima página do documento Navega para página anterior do documento ZOOM Definição: Zoom significa Aumentar ou diminuir a visualização do documento você define o zoom em porcentagem quando o zoom é aumentado você consegue visualizar o seu documento mais próximo da tela, quando ele é diminuído você consegue visualizar o documento mais distante da tela. 1º Aba Exibição clique 3º Nesta tela que é definido o tamanho do zoom Conhecimentos de Informática 13 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos 2º Escolha Documento em Branco e Criar IMPRESSÃO RÁPIDA Definição: imprime em folha Por padrão esse botão não aparece no topo para colocá-lo 2º Clique em imprimir a caixa de diálogo abaixo é onde é definida a impressão 1º clique sobre a Impressora IMPRIMIR Definição: Outro modo de imprimir um documento aqui poderá escolher quais páginas, quantas cópias serão impressas, enquanto na impressão rápida ele imprime o documento inteiro se tiver 10 páginas as 10 serão impressas. 1º clique sobre ou (CTRL+P) Definição: Em Intervalo de Página • Todos: Significa que todas as páginas do documento serão impressas • Página Atual: Significa que apenas a página que tiver o cursor nela será impressa • Paginas: Neste campo são definidas quais páginas serão impressas ex: 1, 2,3 coloque a vírgula como separador Em Cópias • Numero de Cópias: escolha a quantidade de cópias que você irá querer clicando na setinha pra cima para aumentar e setinha pra baixo para diminuir a quantidade de cópias ORTOGRAFIA E GRAMÁTICA Definição: a verificação de ortografia permite a correção de erros ortográficos e de palavras digitadas erradas, existe o erro que aparece com um risco verde em baixo da palavra significando que aquela palavra tem erro ortográfico, ou seja, excesso de espaço, conjugação do verbo errado, erro de crase, etc. Existe também outro erro quando a palavra aparece com um risco vermelho este tipo de erro aparece quando a palavra digitada não existe no dicionário do Word. Obs. Um exemplo utilizando os dois erros o Verde e o Vermelho 1º O primeiro erro é o verde está entre Carga e o do contém entre essas duas palavras um excesso de espaço, ou seja, ao invés de se colocar apenas um espaço foi colocado dois. Ex: Carga do Sistema Operacional 2º O Segundo erro é o vermelho o ocasionamento deste erro foi que no Conhecimentos de Informática 14 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos dicionário do Word a palavra que existe é ortográfico e não ortografio. Ex:Verifique a ortografio Corrigindo o erro: Existem duas formas de se corrigir erros ortográficos 1º forma: 1. Clique com o botão direito sobre o erro verde 2. Olha que beleza o Word acusou o erro, esta mostrando que existe excesso de espaço entre as palavras em questão para corrigi-la clique sobre a opção que lhe é mostrada que é verificar o excesso de espaço entre as palavras que o erro é corrigido automaticamente. Próximo erro: O Word acusou outro erro e mostra várias opções para que você escolha procure a palavra que é correta e clique em Alterar no nosso caso a correta é a primeira que ele mostra selecione-a e clique em Alterar Clique com o botão direito sobre o erro vermelho O Word mostra várias opções que ele encontrou em seu dicionário basta escolher a correta e clicar em cima, no nosso caso a primeira opção é a correta clique-a, caso nenhuma das opções que o Word mostrar fosse a correta clique na opção Ignorar que o Word não corrigirá a palavra em questão se em seu texto tiver 10 palavras Ex: “ortografio” caso você queira ignorar este erro, ou seja, mantê-lo não precisa ignorar um por um, clique na opção Ignorar tudo que todas as palavras “ortografio “serão ignoradas”. SELECIONANDO TEXTO Definição: Para selecionar um texto coloque o cursor do mouse antes da primeira palavra do texto quando o cursor virar um I clique com o botão esquerdo e o segure arrastando-o, olhe no exemplo abaixo a parte roxa é a parte do texto selecionada. Ex: COPIANDO TEXTO Definição: Quando é necessário utilizar um determinado texto em outro documento não é necessário digitar tudo novamente faça o seguinte. 1º selecione parte do texto a ser copiado 2º Na Aba Inicio clique sobre Copiar ou (CTRL+C) COLAR O TEXTO Definição: Colar significa pegar o texto que foi copiado e colocá-lo em outro lugar. 1º Após ter copiado o texto no exemplo anterior 2º Forma: é usar o Corretor ortográfico 2º Na Aba Início clique em Colar 1º Aba Revisão ou (F7) Observe a tela abaixo: o Word acusou excesso de espaço entre as duas palavras caso esteja correto, clique no botão Ignorar uma vez caso esteja errado escolha a sugestão do corretor que é Verifique o excesso de espaço entre as palavras clique no botão Alterar no nosso caso o excesso de espaço está errado, clique em Alterar. ou (CTRL+V) RECORTAR TEXTO Definição: Recortar um texto é o ato de se transferir de um lugar para outro, sendo diferente do copiar que copia o texto e mantém o texto no lugar, enquanto que o recortar arranca-o daquele lugar onde está para outro que você escolher. 1º selecione o texto a ser recortado 2º na Aba Inicio clique sobre Recortar ou (CTRL+X) Formatando o Texto Para mudar o visual do texto, selecione o texto, clique na guia Início e utilize as ferramentas da seção Fonte, da seção Parágrafo e da seção Estilo. Conhecimentos de Informática 15 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos Seção Fonte desmarque a opção Cor da fonte Definição: Cor da fonte é utilizada quando se deseja alterar a cor do texto ou de uma palavra 1º Selecione o texto a ser mudada a cor 2º Aba Início clique em Cor da Fonte Você pode alterar o tipo da fonte, o tamanho da fonte, aplicar o negrito, itálico ou sublinhado ao texto selecionado, desenhar uma linha no meio do texto selecionado, criar letras pequenas abaixo ou acima da linha do texto, alterar todo o texto selecionado para maiúsculas, minúsculas ou outros usos comuns de maiúsculas/minúsculas, fazer o texto parecer como se tivesse sido marcado com um marca-texto e alterar a cor do texto. Você pode também abrir a caixa de diálogo Fonte, pressionando CTRL+ D. Obs. Quando falar fonte significa letra Tipo da fonte Definição: Tipo da fonte permite ao usuário a mudança do estilo da letra. 1º Selecione o texto a ser mudado o tipo da fonte 2º Aba Início clique em Tipo da Fonte ou (CTRL+SHIFT+F) Ex: Carro Tamanho da fonte Definição: Tamanho da fonte permite que a letra seja aumentada ou diminuída 1º Selecione o texto a ser mudado o tipo da fonte (letra) 2º Aba Início clique em Tipo da Fonte ou (CTRL+SHIFT+P) Aumentar Fonte Definição: Aqui é outro modo de se aumentar a letra 1º Selecione o texto a ser mudado 2º Aba Início clique em Aumentar Fonte ou (CTRL+SHIFT+>) Formate o texto abaixo utilizando as ferramentas da seção Fonte. 1. Para o título, colocamos negrito e a cor da fonte vermelha. 2. Para o parágrafo, colocamos a cor da fonte azul escuro. 3. Para o trecho Roberto Oliveira Cunha, colocamos itálico e a cor da fonte vermelha. Você pode também limpar toda a formatação da seleção, deixando o texto sem formatação. Negrito Definição: O negrito geralmente é utilizado para destacar uma letra, uma palavra que você acha muito importante quando o negrito é colocado a letra fica mais grossa que as normais. 1º Selecione o texto a ser negritado 2º Aba início clique em Negrito ou (CTRL+N) Ex: Carro Obs. Para retirar o negrito do texto selecione o texto que foi negritado e desmarque a opção Sublinhado Definição: O sublinhado faz com que o texto fique com um risco em baixo 1º Selecione o texto a ser sublinhado 2º Aba Início clique em Sublinhado ou (CTRL+S) Ex: Office Obs. Para retirar o sublinhado do texto selecione o texto que foi sublinhado e desmarque a opção Itálico Definição: A letra com itálico fica tombada 1º Selecione o texto a ter o itálico 2º Aba Início clique em Itálico ou (CTRL+I) Ex: Office Tachado Definição: A letra tachada fica com um risco no meio dela 1º Selecione o texto a ser Tachado 2º Aba Início clique em Tachado Ex: Carro Obs. Para retirar o tachado do texto selecione o texto que tem o Tachado e Conhecimentos de Informática Reduzir Fonte Definição: outro modo de se diminuir o tamanho da letra 1º Selecione o texto a ser mudado 2º Aba Início clique em Reduzir Fonte ou (CTRL+SHIFT+<) Primeira letra da sentença em maiúscula Definição: faz com que a primeira letra do parágrafo selecionado fique em maiúscula 1º Aba Início Ex: Convertendo a primeira letra para maiúscula Minúscula Definição: faz com que todo texto selecionado fique em minúscula 1º Aba Início Ex: convertendo todo texto para minúscula Maiúsculas Definição: Faz com que todo texto selecionado fique em maiúscula 1º Aba Início Ex: CONVERTENDO TODO TEXTO SELECIONADO PARA MAIÚSCULA Colocar cada palavra em maiúscula Definição: faz com que toda inicial das palavras passem para maiúscula 1º Aba Início Ex: Convertendo A Inicial De Cada Palavra Alinhar à Esquerda Definição: Faz com o alinhamento do texto fique a esquerda. 1º Selecione o texto a ser alinhado 2º Aba Início clique em Alinhar Texto a Esquerda ou (CTRL+Q) Centralizar Definição: Faz com que o texto digitado fique no centro da página 1º Selecione o texto a ser alinhado 2º Aba Início clique em Centralizar ou (CTRL+E) Alinhar à Direita Definição: Faz com o texto fique alinhada a sua direita 1º Selecione o texto a ser alinhado 2º Aba Início clique em Alinhar texto à Direita Justificar Definição: Alinha a margem direita e esquerda, adicionando espaços extras entre as palavras conforme o necessário 1º Selecione o texto a ser alinhado 2º Aba Início clique em Justificar ou (CTRL+J) Ex: A memória ROM significa Memória apenas de leitura. Esta memória que esta fixa ao computador, não pode ser ampliada e vem com instruções que fazem a checagem geral. No instante inicial quando se liga o computador for encontrado algum problema é emitido um sinal com um código de 16 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos alerta. Obs. Olhe como a margem esquerda e direita ficaram retas Marcadores 1º Aba Inicio clique em Marcador Ex: • Vectra • Corsa Obs. Para que a próxima linha tenha um marcador aperte ENTER para pular para linha de baixo No Campo Substituir por é pela palavra que será trocada No exemplo, será procurada, no texto, a palavra “programa” e será substituída por “projeto” Símbolos Obs. Substituir: A palavra encontrada é substituída Substitui Tudo: A palavra encontrada e todas iguais a ela serão substituídas Ficará: País decide ampliar o projeto nuclear INSERIR NÚMERO DE PÁGINA Definição: Numerar pagina significa numerá-las sequencialmente. Ações possíveis: 1. inserir equações matemáticas ou desenvolver suas próprias equações usando uma biblioteca de símbolos matemáticos. inserir símbolos que não constam do teclado, como símbolos de copyright, símbolos de marca registrada, marcas de parágrafo e caracteres Unicode. temos as seguintes opções: 1º Guia inserir 1. Início da Página: a numeração ficará no início da Página 2. Fim da Página: Será colocada a numeração no fim da página INSERIR NÚMERO DE PÁGINA Definição: Numerar pagina significa numerá-las sequencialmente. Numeração 1º Aba Inicio clique em Numeração Ex: 1. Vectra 2. Corsa temos as seguintes opções: 1º Guia inserir 1. Início da Página: a numeração ficará no início da Página 2. Fim da Página: Será colocada a numeração no fim da página Aumentar Recuo 1º Coloque o cursor no início do parágrafo na Aba Início clique em Aumentar Recuo ele vai criar um espaço entre a margem esquerda e o parágrafo é o mesmo que apertar a tecla TAB 2º Coloque o curso no início da palavra e na Aba Início clique em Diminuir Recuo ele vai diminuir o espaço entre o seu parágrafo e a margem esquerda é o mesmo que apertar o BACKSPACE INSERIR CABEÇALHO E RODAPÉ Espaçamento entre as linhas Definição: Espaçamento é um espaço dado entre uma linha e outra 1º Na Aba Início clique em 1,5 Espaçamento entre linhas escolha Localizar Definição: Serve para localizar qualquer palavra em seu documento. 1º na Guia Início ou (CTRL+L) Ex: País decide ampliar o programa nuclear 2º Digite a palavra a ser procurada no campo Localizar digite neste campo “programa” que lhe será mostrado o resultado. Inserindo Cabeçalho Definição: O conteúdo do cabeçalho será exibido no alto de cada página impressa 1ºAba Inserir Ex: Digite: Apostila Office Data e Hora no Cabeçalho 1º Aba Inserir Editar Cabeçalho clique em Escolha o modelo de data e hora a serem exibidos Substituir Definição: Serve para substituir uma palavra por outra Ex: País decide ampliar o programa nuclear ou (CTRL+U) 1º Na Guia Inicio No campo Localizar é palavra que vai ser localizada no texto Conhecimentos de Informática 17 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO Inserindo o Rodapé Definição: O conteúdo do Rodapé será exibido na parte inferior de cada página impressa 1º Aba Inserir Ex: Digite: Apostila Office Data e Hora no Rodapé A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos CLIPART Definição: são desenhos que são inseridos no documento 1º Aba Inserir 2º Na tela abaixo clique em Organizar Clipes Editar Cabeçalho clique em 1º Aba Inserir Escolha o modelo de data e hora a serem exibidos Letra Capitular Definição: Cria uma letra maiúscula no início de um parágrafo 1º Selecione a letra que vai receber o capitular escolha Capitular 2º Aba Inserir Obs. Para retirar o capitular selecione a letra capitulada e escolha a opção nenhum COLUNAS Definição: Divide o texto em duas ou mais colunas 1º Selecione o texto a ser dividido em coluna 2º Aba layout da Página 3º Na tela abaixo clique sobre a coleção do Office/ na pasta Esporte escolha o Carrinho, clique na seta ao lado e clique em copiar depois colar Controle de quebra Descrição: Quando uma página chega ao fim é necessário pular para a próxima página é através de quebras de páginas que se consegue 1º Aba Layout Da Pagina escolha Quebra De Página ou (CTRL+ENTER) IMAGEM Definição: Permite que o usuário possa adicionar figuras ao documento Inserção de objetos FORMAS Definição: Inserir formas prontas como círculo, retângulos, setas, linhas, símbolos de fluxograma e textos explicativos 1º Aba Inserir/Imagem 2º Localize a figura e clique em inserir Conhecimentos de Informática 18 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos 1º Aba Inserir 2º Escolha o pergaminho que esta com a seleção em amarelo, em seguida a seta do mouse vai ficar parecido + clique segure e arraste formando um pergaminho. 3º Depois que o pergaminho foi inserido vai aparecer uma aba chamada formatar clique editar texto e clique dentro da forma que foi criada e digite Microsoft Office 4º Colocar a sombra Aba Formatar GRÁFICO 1º Aba Inserir/Gráfico 2º é nesta tela que é definido o que vai aparecer no gráfico Mudando o Tipo de Gráfico Neste exemplo será trocado o tipo de gráfico o anterior é um gráfico de barras agora colocaremos um do tipo pizza usando o mesmo dado da tabela anterior Conhecimentos de Informática 19 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos Usaremos o gráfico anterior para transformá-lo em gráfico de pizza 1º Coloque a seta do mouse em cima do gráfico quando a seta do mouse virar uma cruz 2º clique com o Botão Direito Legenda Uma legenda é um rótulo numerado, como Figura 1, que pode ser adicionado a uma figura, uma tabela, uma equação ou outro objeto. Rótulo selecionado por você 3º EQUAÇÃO Definição: Inserir equações matemáticas ou desenvolver suas próprias equações Ex: 1º Aba Inserir escolha a Equação Índice Use esse procedimento se criou um documento usando os estilos de títulos. 1. Clique no local que deseja inserir o índice analítico, normalmente no início de um documento. 2. Na guia Referências, no grupo Sumário, clique em Sumário e, em seguida, clique no estilo de sumário desejado. Excluir um índice analítico • Número que Microsoft Office Word insere para você Você pode variar o rótulo da legenda e o formato do número para tipos de itens diferentes — por exemplo, Tabela II e Equação 1-A. Você também pode criar um novo rótulo da legenda, como Foto. Se, posteriormente, você adicionar, excluir ou mover as legendas, poderá atualizar os números de uma só vez com facilidade. Você pode adicionar legendas a figuras, equações ou outros objetos. Também é possível usá-las na criação de um índice dos itens por exemplo, um índice de ilustrações ou de equações. Se os objetos do documento estiverem formatados como objetos flutuantes (objeto sobreposto: um elemento gráfico ou outro objeto inserido na camada de desenho para que você possa posicioná-lo com precisão na página, ou na frente ou atrás do texto ou de outros objetos.), siga as instruções para a adição de legendas a objetos flutuantes. Adicionar uma legenda Selecionar o objeto (tabela, equação, figura ou outro objeto) ao qual você deseja adicionar uma legenda. Na guia Referências, no grupo Legendas, clique em Inserir Legenda. Na lista Rótulo, selecione o rótulo que descreva melhor o objeto, como uma imagem ou equação. Se a lista não contiver o rótulo correto, clique em Novo Rótulo, digite o novo rótulo na caixa Rótulo e clique em OK. Digite qualquer texto, incluindo a pontuação, que você deseja exibir depois do rótulo. Selecione outras opções desejadas. TABELA 1º Aba Inserir Na guia Referências, no grupo Índice Analítico, clique em Índice Analítico. Conhecimentos de Informática 20 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos 5º Escolha a Borda Mesclando Célula Definição: Mesclar uma célula significa tirar a divisão da linha no exemplo abaixo mesclaremos a primeira linha. 1º Crie uma tabela com Duas linhas e Duas colunas 2º Selecione a primeira linha coloque o cursor do mouse à borda esquerda da tabela quando o cursor do mouse virar uma seta preta de um clique 2º Definindo a quantidade de linhas e colunas que irão aparecer 3º Aba Layout clique Dividir célula Definição: O ato de dividir uma célula é quando tem apenas uma linha e você a dividi em várias colunas 1º Selecione-a 2º Na Aba Layout clique em 3º É na tela abaixo que você escolhe o numero de colunas para uma determinada quantidade de linha No exemplo abaixo dividiremos apenas uma linha em duas colunas 3º Selecione a Tabela Como: do lado esquerdo no início da tabela coloque o cursor do mouse quando virar uma cruz de um clique 4º para colocar a Borda clique com o botão direito em cima da tabela e escolha Bordas e Sombreamento Inserindo linha Definição: supomos que precisássemos incluir uma linha entre a primeira e a linha que está escrito gasolina como você faria apagaria tudo e fazia novamente, claro que não basta inserir uma linha entre elas por exemplo nós queremos colocar essa linha a cima da linha que tem a gasolina e seu preço faça o seguinte. 1º De um clique em gasolina com o Botão Direito Inserir Linhas Acima Conhecimentos de Informática 21 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos 1º selecione a linha 2º na Aba Layout Vai ficar assim Inserindo coluna Definição: Agora será adicionada uma coluna ao lado da coluna gasolina 3º Ficará assim Auto Ajuste Definição: Ajustando a tabela de acordo com as necessidades são 3 os ajustes que dão para ser feito em uma tabela no nosso exemplo será escolhido AutoAjuste de Conteúdo cuja tabela será ajustada de acordo com o seu conteúdo. 1º Selecione a Tabela e na aba layout escolha 1º de um clique com o Botão Direito na coluna gasolina Inserir Colunas à Esquerda Excluir Tabela Aqui será excluída a tabela inteira 1º Selecione a tabela 2º Aba Layout Excluir/ Excluir Tabela Parágrafo Vai ficar assim Excluindo Linha Neste exemplo excluiremos a linha que esta em branco Conhecimentos de Informática Ações possíveis: • iniciar uma lista com marcadores, iniciar uma lista numerada ou iniciar uma lista de vários níveis. • diminuir ou aumentar o nível do recuo do parágrafo. • colocar o texto selecionado em ordem alfabética ou classificar dados numéricos. • mostrar marcas de parágrafo e outros símbolos de formatação 22 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO • • • ocultos. alinhar o texto à esquerda, centralizar o texto, alinhar o texto à direita e alinhar o texto às margens esquerda e direita, adicionando espaço extra entre as palavras conforme necessário. personalizar a quantidade de espaço adicionado antes e depois dos parágrafos. colorir o plano de fundo atrás do texto ou parágrafo selecionado e personalizar as bordas do texto ou das células selecionadas. Formate o texto abaixo utilizando as ferramentas da seção Parágrafo. 1. Centralizamos o título. 2. Justificamos o parágrafo. 3. Alinhamos à direita. 4. Colocamos o sombreamento laranja para o documento inteiro. Inserindo caixa de texto 1. 2. A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos Em geral, informações da mesma categoria são digitadas em uma coluna (no exemplo, a coluna B é a descrição do produto vendido; a coluna C é o valor unitário), mas essa estrutura não é rígida: você pode agrupar as informações por linha ou por outras formas mais convenientes para o seu caso. A possibilidade de usar fórmulas é o que diferencia um programa de planilha de uma calculadora. Quando colocamos uma fórmula em uma célula, dizemos que o conteúdo dessa célula deve ser calculado em função dos valores contidos em outras células. Na planilha abaixo, o preço total de uma venda é calculado multiplicando- se o preço unitário pela quantidade vendida de produtos do mesmo tipo. Em nosso exemplo, a coluna A registra a quantidade de produtos e a coluna C traz o preço unitário do produto. A coluna D mostra o preço total. O conteúdo de cada célula é calculado multiplicando-se os valores da coluna A pelos valores da coluna C. Para que esse cálculo seja feito automaticamente, devemos digitar a fórmula =A4*C4 na célula D4. Quando modificamos o valor de A4, o valor de D4 é recalculado automaticamente de acordo com a fórmula registrada na célula. Caixa de Texto; Dê um clique no Menu Inserir Faça em qualquer local da tela uma Caixa de Texto e digite: OPÇÃO, como mostra a Figura a seguir: OPÇÃO MICROSOFT EXCEL 2010: CONCEITOS: CÉLULAS, LINHAS, COLUNAS, PASTAS E GRÁFICOS; ELABORAÇÃO DE TABELAS E GRÁFICOS, ESTRUTURA BÁSICA DE PLANILHAS, FÓRMULAS, FUNÇÕES, MACROS, IMPRESSÃO, NUMERAÇÃO DE PÁGINAS, IMPORTAÇÃO DE DADOS EXTERNOS, CLASSIFICAÇÃO, INSERÇÃO DE OBJETOS E CONTROLE DE QUEBRAS. Estrutura Básica das planilhas Conceitos de células, linhas e colunas Efetue cálculos, analise informações e visualize dados em planilhas usando Para executar o Microsoft Office Excel, clique em Iniciar Todos os programas Microsoft Office Microsoft Office Excel. Quando você cria uma planilha nova, a tela do computador é dividida em linhas e colunas, formando uma grade. A interseção de uma linha e de uma coluna é chamada de célula. As linhas são numeradas sequencialmente, as colunas são identificadas por letras também sequenciais e cada célula pela linha e coluna que a forma. Uma célula pode conter números, texto ou fórmulas. Por exemplo, a célula A4 (na tela abaixo) contém o valor 10 e a célula D2 contém o texto “Valor total”. Conhecimentos de Informática Normalmente, uma planilha é criada em duas etapas. Primeiro você determina os itens que deseja calcular e as fórmulas a serem usadas para fazer esse cálculo. Depois, na fase de utilização da planilha, é preciso digitar os valores correspondentes a cada item; os resultados serão calculados automaticamente. Aqui mostraremos como criar uma planilha, usando o programa Microsoft Office Excel, mas o procedimento descrito aplica-se a qualquer programa de planilha. Como exemplo, vamos fazer uma planilha para controlar o faturamento de uma empresa que vende apenas quatro produtos. Embora as fórmulas sejam diferentes para cada planilha, o procedimento será sempre o mesmo. Quando abrimos o Microsoft Office Excel, já aparece um desenho básico de planilha na tela. Precisamos, então, organizar as informações em linhas e colunas e determinar uma região para cada tipo de informação. No layout, apenas definimos onde cada informação será colocada, mas ainda não a digitamos. No nosso exemplo, vamos registrar o faturamento de cada um dos quatro produtos, mês a mês. A partir dessas informações, calcularemos: - O faturamento mensal de cada produto. - O faturamento anual de cada produto. A planilha tem espaços reservados tanto para as informações que serão digitadas quanto para as que serão calculadas automaticamente. As informações serão digitadas da célula B4 até a célula E15. Por exemplo, na célula B4 digitaremos o faturamento do mês de janeiro correspondente a engrenagens; na célula C4, o faturamento de janeiro de parafusos; na célula B5, o faturamento de fevereiro de engrenagens, e assim por diante, até o faturamento de dezembro de arruelas na célula E15. 23 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO As informações da coluna F, sobre faturamento mensal total, e as informações da linha 17, sobre o faturamento anual por produto, serão calculadas automaticamente. Primeiro, vamos escrever as fórmulas para calcular o faturamento total mensal (coluna F). Esse faturamento é a soma dos valores vendidos de cada produto. Assim, o faturamento total de janeiro (célula F4) será a soma do faturamento de cada produto nesse mês (da célula B4 até a E4). Portanto, na célula F4 digitaremos a seguinte fórmula: Isso indica para o programa de planilha que o valor de F4 será a soma dos valores das células B4, C4, D4 e E4. Pastas e Gráficos Inserindo e Excluindo Planilhas Uma pasta de trabalho padrão apresenta, inicialmente, 3 planilhas. Caso necessite de mais planilhas, você pode incluí-las, utilizando o seguinte comando: Inserir Planilha (SHIFT + F11). Uma pasta de trabalho padrão apresenta, inicialmente, 3 planilhas. Caso não necessite de todas, você pode excluir as desnecessárias, selecionando-as e utilizando os comandos: Clique com o botão direito do mouse sobre a planilha e clique na opção Excluir. Renomeando Planilhas No Microsoft Office Excel, um arquivo, ou seja, uma pasta, pode conter várias planilhas diferentes, sendo, portanto, fundamental nomeá-las de maneira a distingui-las. A nomeação não grava a planilha, por isso é necessário utilizar o comando Salvar (CTRL + B). Para nomear a planilha, utilize um dos seguintes comandos: Clique duplamente na guia da planilha que deseja renomear. Digite o nome da planilha e pressione a tecla ENTER. Inserindo e Excluindo Gráficos O Microsoft Office Excel apresenta um excelente recurso para a criação dos gráficos: a guia Inserir. Com esse recurso, o programa orienta o usuário a construir um gráfico. Para inserir um gráfico, selecione a área com os dados que deseja apresentar nele. Selecione, inclusive, os dados que serão apresentados como legenda e como gráfico. A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos introduzidos posteriormente nos locais corretos, bastando para isso fazer a escolha adequada entre as opções de inserção, encontradas na guia Início: Selecione o local adequado e clique na ferramenta Inserir, Inserir Linhas na Planilha ou Inserir Colunas na Planilha. De modo semelhante é possível fazer a exclusão de colunas ou linhas que tenham sido introduzidas equivocadamente ou que não sejam mais necessárias. O comando de exclusão de linhas ou colunas pode ser encontrado na guia Início, na ferramenta Excluir, Excluir Linhas da Planilha ou Excluir Colunas da Planilha. Alterando a Altura e Largura de Linhas e Colunas A definição de tamanho é extremamente comum para as linhas e colunas. Porém, no Microsoft Office Excel, as linhas e colunas da planilha que contêm títulos ou aquelas que contêm células de conteúdo formatado com um tipo de letra diferente podem ter a altura aumentada ou diminuída. Para alterar a altura de uma linha ou largura de uma coluna, faça o seguinte: aponte o mouse entre as linhas 1 e 2, clique e arraste para alterar a altura da linha ou aponte o mouse entre as colunas A e B, clique e arraste para alterar a largura da coluna. Formatação da planilha Formatando a Tabela Seção Fonte Você pode mudar o visual das letras, números ou outros caracteres digitados das células selecionadas. Seção Alinhamento O Microsoft Office Excel identifica dentro da área selecionada o que irá ser apresentado como legenda e como gráfico, porque o programa “entende” que, na maioria das vezes, a área selecionada está disposta segundo padrões que facilitam a identificação dos elementos. Você pode modificar o alinhamento das letras, números ou outros caracteres digitados das células selecionadas. Seção Número Você pode formatar os números das células selecionadas. Gráficos - Elaboração de tabelas e gráficos Trabalhando com Linhas e Colunas Inserindo e Excluindo Linhas e Colunas Imagine que, durante a digitação de uma sequência de dados, alguns dados foram esquecidos, ficando a tabela incompleta. Os dados podem ser Conhecimentos de Informática 24 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos Como você pode observar por meio de uma análise geral, o gráfico indica que Suyama vendeu mais geleia em janeiro e fevereiro, mas seu desempenho caiu em março, quando Peacock saiu-se melhor. Os gráficos transformam dados em imagens. Vamos supor que você esteja vendo uma planilha que mostra quantas caixas de geleia do Sir Rodney foram vendidas por três vendedores durante três meses. Como você criaria um gráfico para fazer uma análise comparativa do desempenho desses vendedores a cada mês? Para começar, selecione os dados desejados para o gráfico, além dos títulos de coluna e de linha. na barra de Em seguida, clique no botão Assistente de Gráfico ferramentas para abrir o Assistente de Gráfico. Quando o assistente for aberto, o tipo de gráfico de Colunas será selecionado. Você poderá selecionar facilmente outro tipo de gráfico para comunicar suas ideias, mas nesse caso, aceite o tipo de Colunas que é geralmente usado para a comparação de itens. Em seguida, clique no botão Concluir na parte inferior do assistente. Basta seguir esse procedimento para criar um gráfico rapidamente. Clique no botão Assistente de Gráfico na barra de ferramentas para abrir o Assistente de Gráfico. Como os dados da planilha aparecem no gráfico A linha de dados de cada vendedor recebeu uma cor no gráfico. A legenda do gráfico, criada com base nos títulos das linhas na planilha, informa qual cor representa os dados de cada vendedor. Os dados de Peacock, por exemplo, são representados pela cor lavanda. Os dados de cada vendedor aparecem em três colunas separadas do gráfico, uma para cada mês. A célula B2 da planilha torna-se a coluna de gráfico janeiro de Peacock, C2 torna-se a coluna fevereiro e D2 torna-se a coluna março de Peacock. Todas as colunas do gráfico atingem uma altura proporcional ao valor da célula que representam. Você pode comparar o desempenho total ou mês a mês dos vendedores. No lado esquerdo do gráfico, o Excel criou uma escala de números segundo a qual é possível interpretar a altura das colunas. Agora, os títulos das colunas da planilha estão na parte inferior do gráfico. Esses títulos tornam-se as categorias nas quais os valores das linhas da planilha são organizados. Conhecimentos de Informática As linhas da planilha tornam-se colunas do gráfico. Os rótulos das linhas tornam-se o texto da legenda do gráfico, e os rótulos das colunas tornam-se os nomes das categorias na parte inferior do gráfico. Atualizar e posicionar gráficos As alterações feitas aos dados da planilha serão mostradas instantaneamente no gráfico. O assistente posicionou o gráfico como um objeto na planilha, junto com os dados, conforme mostrado na imagem. Também é possível posicionar um gráfico em uma outra planilha de uma pasta de trabalho. Esse procedimento será mostrado na próxima lição. Quando o gráfico é um objeto, é possível movê-lo e redimensioná-lo. Você verá como fazer isso nesta sessão prática. Também é possível imprimi-lo junto com os dados de origem. O assistente posicionou o gráfico na mesma planilha que os dados. Você pode mover o gráfico na planilha arrastando-o para qualquer lugar. Diga ao assistente o que você deseja 25 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos Você pode definir como o Assistente de Gráfico compara os dados. Vamos supor que você queira comparar o desempenho dos vendedores individualmente, para que possa analisar como eles se saíram ao longo do tempo. Novamente, selecione os dados da Geleia do Sir Rodney e abra . o Assistente de Gráfico clicando no botão Assistente de Gráfico Mas dessa vez, clique no botão Avançar, em vez de clicar em Concluir. Isso fará com que seja exibida a guia Intervalo de Dados como a Etapa 2 do Assistente de Gráfico. Guia Intervalo de Dados É possível alterar a estrutura do gráfico nesta guia. O gráfico da primeira lição (à esquerda na imagem) compara os vendedores entre si, a cada mês. Para fazer isso, o Excel agrupou pelas colunas e comparou as linhas da planilha. Se o Excel agrupasse por linhas e comparasse as colunas, o gráfico mostraria algo completamente diferente. Indicaria o melhor ou o pior desempenho de cada vendedor, mensalmente, conforme exibido à direita na imagem. Você poderia escolher a comparação a ser feita selecionando Linhas ou Colunas na opção Séries em. A opção recebeu esse nome porque os valores da planilha usados no gráfico são chamados séries de dados. Você decide se deseja comparar e agrupar a série em linhas ou colunas. Veja o resultado da sua escolha na visualização da guia. Você mesmo testará essa escolha na sessão prática. Guia Série Você pode usar essa guia para excluir ou adicionar uma série de dados ao gráfico. Por exemplo, talvez você decida colocar no gráfico somente dois dos vendedores, em vez dos três selecionados na planilha. A guia permite a realização dessa alteração, sem que você volte à planilha, além de oferecer a visualização das alterações. Observação A exclusão ou a adição de uma série de dados nessa guia não altera os dados na planilha. Inserir títulos de gráficos e eixos no Assistente de Gráfico. Há mais guias no Assistente de Gráfico e você poderá ver as opções de cada uma na sessão prática. Cada guia oferece uma visualização para que seja possível observar a aparência do gráfico, caso você mude alguma de suas escolhas. Vários tipos de gráficos oferecem diversos conjuntos de opções. No caso de um gráfico de colunas agrupadas, as guias são: 1. Eixos Onde é possível ocultar ou exibir as informações mostradas ao longo dos eixos. 2. Linhas de Grade Onde é possível ocultar ou exibir as linhas que se estendem pelo gráfico. 3. Legenda Onde é possível colocar a legenda do gráfico em locais diferentes no mesmo. 4. Rótulos de Dados Onde você pode definir o rótulo do gráfico com os títulos de linha e de coluna para cada valor, e com os próprios valores numéricos. No entanto, tenha cuidado: é fácil truncar um gráfico e tornar sua leitura difícil. 5. Tabela de Dados Onde é possível exibir uma tabela contendo todos os dados usados na criação do gráfico. Você poderá fazer isso se colocar um gráfico em uma planilha separada na pasta de trabalho e quiser que os dados fiquem visíveis com esse gráfico. Esse é o próximo passo. 6. Local do Gráfico A Etapa 4 do assistente oferece a você a opção de posicionar o gráfico. Como nova planilha ou Como objeto em. Se optar por uma nova planilha, você poderá escolher um título para ela. Se decidir posicionar o gráfico como objeto, ele aparecerá na mesma planilha com os dados usados em sua criação. Se você criar o gráfico da maneira rápida clicando em Concluir assim que vir esse botão no assistente, ele será posicionado automaticamente Como objeto em. De acordo com o modo que você escolher, selecione Linhas ou Colunas na opção Séries em. Adicionar títulos É uma boa ideia adicionar títulos descritivos ao gráfico, para que os leitores não tenham que adivinhar seu conteúdo. A guia Títulos na Etapa 3 do assistente possui caixas para três títulos: um para o gráfico, na parte superior, e um para cada eixo do gráfico, vertical e horizontal. Após a inserção dos títulos, eles serão mostrados na visualização da guia. Você pode adicionar um título ao gráfico digitando-o na caixa Título do gráfico. Por exemplo: Geleia do Sir Rodney. Em seguida vem a caixa de título do Eixo das categorias (X). Esta é a designação do Excel para as categorias na parte inferior do gráfico (janeiro etc.). Você pode denominar esse eixo como Vendas do Primeiro Trimestre. Em seguida vem a caixa de título do Eixo dos valores (Y). A escala de números que indicam a quantidade de caixas vendidas fica neste gráfico. Você pode denominar esse eixo como Caixas Vendidas. Linhas de Grade Legenda Tabela de Dados Uso de fórmulas Funções de uma planilha são comandos mais compactos e rápidos para se executar fórmulas. Com elas é possível fazer operações complexas Conhecimentos de Informática 26 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO com uma única fórmula. As funções são agrupadas em categorias, para ficar mais fácil a sua localização. As funções também facilitam o trabalho com planilhas especializadas. Um engenheiro pode utilizar funções matemáticas para calcular a resistência de um material. Um contador usará funções financeiras para elaborar o balanço de uma empresa. Entre as diversas funções, destacam-se: Funções financeiras - Para calcular juros, rendimento de aplicações, depreciação de ativos etc. Funções matemáticas e trigonométricas - Permite calcular raiz quadrada, fatorial, seno, tangente etc. Funções estatísticas - Para calcular a média de valores, valores máximos e mínimos de uma lista, desvio padrão, distribuições etc. Funções lógicas - Possibilitam comparar células e apresentar valores que não podem ser calculados com fórmulas tradicionais. A escolha de um ou outro tipo de função depende do objetivo da planilha. Por isso, a Ajuda do programa de planilha é um valioso aliado. Ela contém a lista de todas as funções do programa, normalmente com exemplo. Para ilustrar, usaremos a função estatística MÉDIA e a função lógica SE em uma planilha que controla a nota dos alunos de uma escola. Se a média for superior a 5, o aluno é aprovado; caso contrário, é reprovado. Na tela abaixo, as notas foram digitadas nas colunas de B até E e suas médias colocadas na coluna F, com o auxílio da função MÉDIA. Essa função calcula a média das células indicadas. Para aplicá-la: Primeiro efetuaremos a fórmula para calcular a média do aluno Digite a fórmula =Média(B3:E3) na célula F3. Ela indica o próximo passo a ser dado: o cálculo da média das células de B3 a E3 (a média de B3, C3, D3 e E3). Célula Fórmula F3 =Média(B3:E3) Fórmula SE Para que o programa indique se um aluno foi aprovado ou não, a média obtida por esse aluno deve ser comparada com 5. Isso é feito digitandose a fórmula =Se(F3<5;”Reprovado”;”Aprovado”) na célula G3. O conteúdo da célula G3 é determinado pela condição de teste F3<5. Ela exibirá o “Reprovado” caso a condição F3<5 seja verdadeira, ou seja, se o aluno obtiver média inferior a 5. Mostrará o valor “Aprovado” no caso de a condição F3<5 ser falsa, ou seja, se o aluno obtiver uma média igual ou maior que 5. O uso da função soma: Conhecimentos de Informática A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos Uma função é uma fórmula especial, predefinida, que toma um ou mais valores (os parâmetros), executa uma operação e produz um valor ou valores. As funções podem ser usadas isoladamente ou como bloco de construção de outras fórmulas. O uso de funções simplifica as planilhas, especialmente aquelas que realizam cálculos extensos e complexos. Por exemplo, ao invés de digitar a fórmula =A1+A2+A3+A4+...+A200, você pode usar a função SOMA(A1:A200), para calcular a soma das células do intervalo entre a célula A1 e a célula A200. Se uma função aparecer no início de uma fórmula, anteceda-a com um sinal de igual, como em qualquer fórmula. Os parênteses informam ao Excel onde os argumentos iniciam e terminam; lembre-se de que não pode haver espaço antes ou depois dos parênteses. Os argumentos podem ser números, textos, valores lógicos ou referências. A sintaxe de uma função começa com o nome da função, seguido de um parêntese de abertura, os argumentos da função separados por pontoe-vírgula (;) e um parêntese de fechamento. Se a função iniciar uma fórmula, digite um sinal de igual (=) antes do nome da função. Essa sintaxe não possui exceções, ou seja: Em primeiro lugar vem o nome da função e uma abertura de parênteses. Por Ex. =Soma( Em seguida, vem uma lista de parâmetros separados por ponto-evírgula (;). O número de parâmetros varia de função para função. Algumas possuem um único parâmetro, outras possuem dois ou mais, e assim por diante. Por exemplo, a função soma pode conter, no mínimo, um parâmetro e, no máximo, trinta parâmetros. Por Ex. =Soma(A1;C3;F4). Essa fórmula retorna o valor da soma dos valores das células passadas como parâmetros, ou seja, essa fórmula é equivalente à: =A1+C3+F4. Após a lista de parâmetros, fechamos os parênteses. Por Ex. =Soma (A1;C3;F4). Agora nossa fórmula está completa. Na a seguir temos mais alguns exemplos de utilização da função SOMA(). =SOMA(A1:A20) Soma dos valores no intervalo de células de A1 até A20. =SOMA(A1:A20;C23) Soma dos valores no intervalo de células de A1 até A20, mais o valor da célula C23. =SOMA(A1:A20;C23;235) Soma dos valores no intervalo de células de A1 até A20, mais o valor da célula C23, mais o valor 235, o qual foi passado diretamente como parâmetro. =SOMA(A1:A20;C10:C50) Soma dos valores no intervalo de células de A1 até A20 mais os valores do intervalo de C10 até C50. Função média =MÉDIA( ) Essa função produz a média (aritmética) dos argumentos. Ela aceita de 1 a 30 argumentos, e os argumentos devem ser números, matrizes ou referências que contenham números. Importante: o nome da função deve ser escrito com o acento; caso contrário será gerado um erro. Sintaxe: =MÉDIA(núm1;núm2;intervalo 1;intervalo 2;...) Por ex.: =MÉDIA(5;6;7) irá retornar o valor 6. =MÉDIA(A1:A20) irá retornar a média dos valores na faixa de A1 até A20 =MÁXIMO( ) Essa função retorna o maior número da lista de argumentos, ou seja, fornece o valor do maior número que estiver dentro do intervalo de células passado como parâmetro. A função MÁXIMO( ) aceita até 30 argumentos. Os argumentos devem ser números ou matrizes ou referências que contenham números. Importante: o nome da função deve ser escrito com o acento; caso contrário será gerado um erro. Sintaxe: =MÁXIMO(núm1;núm2;intervalo 1;intervalo 2;...) São usados argumentos que sejam números, células vazias, valores lógicos ou representações de números em forma de texto. Argumentos que sejam valores de erro ou texto que não possa ser traduzido em números causarão erros. Exemplo: Se o intervalo A1:A5 contiver os números 10, 7, 9, 27 e 2, então: =MÁXIMO(A1:A5) resultado 27 27 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO =MÁXIMO(A1:A5;30)resultado 30 =MÍNIMO( ) Essa função é bem parecida com a função MÁXIMO(), só que retorna o menor número de uma lista de argumentos, ou que esteja dentro do intervalo de células. Essa função também aceita até 30 argumentos que devem ser números, ou matrizes ou referências que contenham números. Sintaxe: =MÍNIMO(núm1;núm2;intervalo 1;intervalo2;...) =MÍNIMO( ) Essa função é bem parecida com a função MÁXIMO(), só que retorna o menor número de uma lista de argumentos, ou que esteja dentro do intervalo de células. Essa função também aceita até 30 argumentos que devem ser números, ou matrizes ou referências que contenham números. Sintaxe: =MÍNIMO(núm1;núm2;intervalo 1;intervalo2;...) Exemplo: Se A1:A5 contiver os números 10, 7, 9, 27 e 2, então: =MÍNIMO(A1:A5) resultado 2 =MÍNIMO(A1:A5;0) resultado 0 Funções e Macros Essa função conta a quantidade de valores contida na lista de argumentos ou no intervalo das células especificadas como argumento. Essa função aceita de 1 a 30 argumentos. Os argumentos devem ser números, ou matrizes ou referências que contenham números. Sintaxe: =CONT.VALORES(valor1;valor2;intervalo1;...) Exemplo: Se todas as células em A1:A10 contiverem dados, quer sejam números, textos ou qualquer outro dado, exceto a célula A3, então: =CONT.VALORES(A1:A10) --> resulta 9 =CONT.SE( ) Essa função conta de acordo com um critério definido. Por exemplo, em uma planilha com dados sobre os funcionários, podemos querer contar quantos funcionários estão locados para o departamento de Contabilidade. Podemos usar a função CONT.SE, para, a partir da coluna Seção, contar quantos funcionários pertencem ao departamento de Contabilidade. Sintaxe: =CONT.SE(FAIXA; Critério) Exemplo: Se na faixa de B2 até B50 tivermos 10 vezes a palavra CONTAB, indicando que o funcionário é da Contabilidade, então: =CONT.SE(B2:B50;"CONTAB") --> Retorna 10 NOTA: o critério deve vir sempre entre aspas, mesmo que seja um teste numérico. Por exemplo, para contar quantos valores maiores do que 20 existem na faixa de A1 até A50, utilizamos a seguinte fórmula: =CONT.SE(A1:A50;">20"). =SOMASE( ) Essa função procura em uma coluna por determinados valores (por exemplo, procura em uma coluna pela Seção do funcionário) e, caso encontre o valor procurado, utiliza os valores de outra coluna para ir somando. Por exemplo, em uma planilha com dados sobre os funcionários, podemos querer somar o total de salários para todos os funcionários que estão locados para o departamento de Contabilidade. Podemos usar a função SOMASE() para, a partir da coluna Seção, verificar os funcionários que pertencem a Contabilidade (CONTAB) e somar os respectivos salários na coluna de Salários. Sintaxe: =SOMASE(FAIXA_DE_TESTE;Critério;FAIXA_VALORES_A_SOMAR) Exemplo: Se na faixa de B2 até B50 tivermos 10 vezes a palavra CONTAB, indicando que o funcionário é da Contabilidade, e na coluna F, de F2 até F50, tivermos as informações sobre o salário, então: =SOMASE(B2:B50;"CONTAB";F2:F50) Retorna a soma dos salários dos 10 funcionários da Contabilidade. Em resumo, procura na faixa de B2:B50 pela palavra CONTAB; ao encontrar, desloca-se para a coluna F (onde está o valor dos salários) e vai somando os valores dos salários para os funcionários do departamento de Contabilidade. Impressão Clique na planilha que deseja visualizar antes de imprimi-la. Clique no Botão do Microsoft Office , clique na seta ao lado de Imprimir e, em seguida, clique em Visualizar Impressão. Atalho do teclado Você também pode pressionar CTRL+F2. Conhecimentos de Informática A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos Na guia Visualizar Impressão, siga um destes procedimentos: Para visualizar as páginas anterior e posterior, no grupo Visualizar, clique em Próxima Página e Página Anterior. Para exibir as margens da página, no grupo Visualizar, marque a caixa de seleção Mostrar Margens. Isso exibirá as margens no modo de exibição Visualizar Impressão. Para alterar as margens, você pode arrastá-las para a altura e largura desejadas. Você também pode alterar a largura das colunas arrastando identificadores no topo da página de visualização de impressão. Imprimir várias planilhas de uma vez Selecione as planilhas que você deseja imprimir. Para selecionar Faça o seguinte Uma única planilha Clique na guia da planilha. Caso a guia desejada não esteja exibida, clique nos botões de rolagem de guias para exibi-la e clique na guia. Duas ou mais planilhas adjacentes Clique na guia da primeira planilha. Em seguida, mantenha pressionada a tecla SHIFT enquanto clica na guia da última planilha que deseja selecionar. Duas ou mais planilhas não adjacentes Clique na guia da primeira planilha. Em seguida, mantenha pressionada a tecla CTRL enquanto clica nas guias das outras planilhas que deseja selecionar. Todas as planilhas de uma pasta de trabalho Clique com o botão direito do mouse em uma guia de planilha e clique em Selecionar Todas as Planilhas no menu de atalho (menu de atalho: um menu que mostra uma lista de comandos relevantes a um item específico. Para exibir um menu de atalho, clique com o botão direito do mouse em um item ou pressione SHIFT+F10.). Dica Quando várias planilhas estão selecionadas, aparece [Grupo] em uma barra de título na parte superior da planilha. Para cancelar uma seleção de várias planilhas em uma pasta de trabalho, clique em qualquer planilha não selecionada. Se não houver uma planilha não selecionada visível, clique com o botão direito do mouse na guia de uma planilha selecionada e clique em Desagrupar Planilhas no menu de atalho. Clique no Botão do Microsoft Office e clique em Imprimir. Atalho do teclado Também é possível pressionar CTRL+P. Dica Para imprimir rapidamente ou visualizar a impressão antes de executá-la, clique no Botão do Microsoft Office , na seta próximo a Imprimir e, em seguida, clique em Impressão Rápida ou Visualizar Impressão. Imprimir uma tabela do Excel Para ativar a tabela, clique em uma de suas células. Clique no Botão do Microsoft Office e em Imprimir. Atalho do teclado Também é possível pressionar CTRL+P. Em Imprimir, selecione Tabela. Inserção de objetos Podemos incorporar tabelas, figuras, cliparts do Word dentro no Excel, objetos do Power Point, clip multimídia etc, ou seja poderemos adicionar ferramentas de outros aplicativos do Office dentro de uma planilha do Excel. Inserir um objeto vinculado ou um objeto incorporado a partir de um arquivo do Excel 3. Abra o documento do Word e a planilha do Excel que contém os dados a partir dos quais você deseja criar um objeto vinculado ou um objeto incorporado. 4. Alterne para o Excel e, em seguida, selecione toda a planilha, um intervalo de células ou o gráfico que deseja. 5. Pressione CTRL+C. 6. Alterne para o documento do Word e clique no local que você deseja que as informações sejam exibidas. 7. Na guia Início, no grupo Área de Transferência, clique na seta abaixo de Colar e, em seguida, clique em Colar Especial. 8. Na lista Como, selecione objeto do Microsoft Office Excel . 9. Clique em Colar para inserir um objeto incorporado ou clique em Colar vínculo para inserir um vínculo ao objeto. Controle de quebras Para imprimir o número exato de páginas desejadas, use Visualizar Quebra de Página para ajustar rapidamente as quebras de página (quebra de página: divisor que separa as páginas de uma planilha para impressão. O Excel insere quebras de página automáticas com base no tamanho do papel, nas configurações de margem, nas opções de escala e nas posições de qualquer quebra de página manual inserida por você.). Nesse modo de exibição, as quebras de página inseridas manualmente são exibidas como 28 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO linhas sólidas. As linhas tracejadas indicam onde o Microsoft Office Excel insere quebras de página automaticamente. O modo de exibição Visualização da Quebra de Página é especialmente útil para ver de que forma outras alterações feitas por você (como alterações na orientação de página e na formatação) afetam as quebras de página automáticas. Por exemplo, alterar a altura da linha e a largura da coluna pode afetar o posicionamento das quebras de página automáticas. Também é possível fazer alterações nas quebras de página afetadas pelas configurações da margem do driver da impressora atual. 1 .Na guia Exibir, no grupo Modos de Exibição da Planilha, clique em Visualização da Quebra de Página. Siga um destes procedimentos: Para mover uma quebra de página, arraste a quebra de página para um novo local. Observação Mover uma quebra de página automática a transforma em uma quebra de página manual. Para inserir uma quebra de página horizontal ou vertical, selecione uma linha ou coluna abaixo ou à direita do local no qual deseja inseri-la, clique com o botão direito do mouse e clique em Inserir Quebra de Página no menu de atalho. Para remover uma quebra de página manual, arraste-a para o exterior da área de visualização de quebra de página. Para remover todas as quebras de página manuais, clique com o botão direito do mouse em qualquer célula na planilha e, em seguida, clique em Redefinir Todas as Quebras de Página no menu de atalho. Para retornar ao modo de exibição Normal depois de concluir o trabalho com as quebras de página, na guia Exibir, no grupo Modos de Exibição da Pasta de Trabalho, clique em Normal. Numeração de páginas No menu Ver, clique em Cabeçalho e Rodapé. Clique em Personalizar Cabeçalho ou Personalizar Rodapé. Para especificar onde pretende que apareça o número de página, clique dentro da caixa Secção esquerda, Secção central ou Secção direita. Clique no botão do número de página e, em seguida, clique em OK. Será apresentada uma imagem de pré-visualização do cabeçalho ou rodapé na caixa de diálogo Configurar Página. Sugestão: Para começar a numerar páginas com um número diferente do 1, clique no separador Página da caixa de diálogo Configurar Página e, em seguida, escreva o número na caixa Número da Primeira Página. Obtenção de dados externos falta tela Muitas vezes os dados que você precisaria digitar para criar uma planilha estão prontos em outro arquivo. O Excel pode importar informações da Internet, de bancos de dados e de arquivos de texto: A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos parte do texto numa célula. Os separadores comuns são tabulação, vírgula, ponto-e-vírgula ou espaço. Devemos definir um separador na hora de importar os dados. Para importar dados de um arquivo de texto faça assim: 1. No menu Dados, escolha Obter dados externos e clique em Importar arquivo de texto; 2. Selecione o arquivo na lista de pastas do computador; 3. Responda às perguntas do assistente e clique em Concluir. Importação de dados: Para importar dados de um banco de dados externo basta seguir os seguintes passos: 1. passo: Clique no menu dados e escolha a opção obter dados externos: Escolha a opção Criar nova consulta como na figura abaixo: Classificação Em uma classificação crescente, o Microsoft Office Excel usa a ordem a seguir. Em uma classificação decrescente, essa ordem é invertida. Números Os números são classificados do menor número negativo ao maior número positivo. Datas As datas são classificadas da mais antiga para a mais recente. Texto O texto alfanumérico é classifico da esquerda para a direita, caractere por caractere. Use o AutoFiltro para ver apenas o que deseja, por exemplo, o nome de um produto entre vários. Pronto para Filtrar? Primeiro, você decide o que deseja ver. Vamos supor que tenha uma planilha de registros de vendas que inclua vendedores, produtos e região de cada venda. Você deseja concentrar-se nas vendas de um vendedor, de uma região ou de um produto? A escolha é sua. Você pode usar filtros para várias finalidades diferentes. Ver os produtos mais ou menos vendidos, identificar os funcionários com mais ou menos tempo de férias ou localizar os alunos com as maiores ou menores notas. Você também pode criar seus próprios filtros. Deseja localizar dois itens ao mesmo tempo? Números em um intervalo específico? Números acima ou abaixo de um determinado valor? O Excel pode fazer tudo isso para você. Da Internet Para importar dados de uma página de Internet você deve informar o endereço da página e quais dados serão importados. Faça assim: No menu Dados clique em Obter dados externos e em Criar consulta à Web. Surgirá a caixa de diálogo Nova consulta à Web: De bancos de dados O Excel pode importar dados de vários tipos de bancos de dados. Para isso ele conta com o auxílio do programa Microsoft Query, que faz a tarefa de se conectar a um banco de dados. Para importar dados de um banco de dados faça assim: Escolha o tipo de banco de dados desejado e siga as instruções do Microsoft Query. Para cada banco de dados a sequência a seguir é diferente. De arquivos de texto Arquivos de texto podem ser importados para o Excel. Lembre-se que o texto precisa estar dividido em partes, cada parte será inserida numa célula. O Excel procura os separadores de texto para saber como colocar cada Conhecimentos de Informática 29 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos Planilhas bem organizadas são fáceis de filtrar. Títulos de coluna que descrevem o respectivo conteúdo. Uma coluna contendo apenas números. Uma coluna contendo apenas texto. Será mais fácil filtrar dados nessa planilha, pois ela está bem organizada. Se os dados da planilha ainda não estão organizados, o ideal é organizá-los antes de filtrar. Lembre-se destas diretrizes ao preparar dados da planilha para filtrar: 1. Use títulos A primeira linha de cada coluna deve ter um título que descreva o conteúdo, como "Nome do Produto" ou "Nome do Funcionário". 2. Não misture Os dados de cada coluna devem ser apenas de um tipo. Não misture texto em uma coluna com números nem números em uma coluna com data. 3. Não interrompa Os dados não devem ser interrompidos por linhas ou colunas vazias. Não há problema quanto a células individuais vazias. 4. Mantenha separado Os dados a serem filtrados deverão estar em sua própria planilha. Se isso não for possível, deverão ser separados dos outros dados por uma linha ou coluna vazia. Primeiro, preparar-se para filtrar Depois de filtrar a coluna Fornecedor, você verá na coluna Nome do Produto apenas os produtos distribuídos pela Biscoitos Especiais. Vamos supor que uma planilha contenha dados de vários produtos alimentícios diferentes, distribuídos por 28 fornecedores diferentes. Digamos que você queira ver apenas os produtos fornecidos pela Biscoitos Especiais Ltda. Você ativou o AutoFiltro e as setas foram exibidas. O Excel está pronto para você selecionar os dados que deseja ver. Para ver apenas os dados desse fornecedor, filtre por fornecedor e, para isso, clique na seta de AutoFiltro na coluna Fornecedor. Quando você clica em uma seta de AutoFiltro, é exibida uma lista. A lista contém todos os itens da coluna, em ordem alfabética ou numérica, para que você possa localizar rapidamente o item desejado. Neste exemplo, você pode rolar para Biscoitos Especiais Ltda. e clicar. Quando você clica em Biscoitos Especiais Ltda., o Excel oculta todas as linhas da planilha, com exceção daquelas que contêm esse texto nessa coluna. Você pode ver os produtos fornecidos pela Biscoitos Especiais na coluna Nome do Produto. Como as linhas de todos os outros fornecedores estão ocultas, os produtos dos outros fornecedores também estão. Na imagem, você pode ver os quatro produtos fornecidos pela Biscoitos Especiais. Aplicar mais de um filtro Clique em uma célula nos dados que deseja filtrar. No menu Dados, aponte para Filtrar e clique em AutoFiltro. As setas de AutoFiltro são exibidas à direita do título de cada coluna. O comando AutoFiltro mostrado como selecionado pela marca de seleção. Setas de AutoFiltro na planilha. Clique em qualquer célula nos dados que deseja filtrar. No menu Dados, aponte para Filtrar e clique em AutoFiltro. As setas de AutoFiltro são exibidas à direita do título de cada coluna. É isso. Você está pronto para filtrar. Clique em Biscoitos de Chocolate para Chá para aplicar outro filtro e ver dados apenas desse produto. Crie outro filtro clicando na seta de AutoFiltro na coluna Cidade e clicando em Boston. Clique na seta de AutoFiltro na coluna Fornecedor para ver uma lista alfabética dos nomes nessa coluna. Na lista, clique em Biscoitos Especiais Ltda. para ocultar todos os dados, com exceção de Biscoitos Especiais. Conhecimentos de Informática Na coluna Quantidade, você vê todos os pedidos desse produto em Boston cronologicamente. Depois de filtrar uma coluna, se você quiser se concentrar em informações ainda mais específicas, poderá filtrar em outras colunas sucessivamente. Você pode clicar na seta ao lado de qualquer título de qualquer coluna e aplicar um filtro. Por exemplo, depois de filtrar por fornecedor, você pode clicar na seta de AutoFiltro da coluna Nome do Produto e filtrar essa coluna para ver apenas um dos quatro produtos fornecidos pela Biscoitos Especiais. Na imagem, você pode ver a coluna Nome do Produto com sua lista de AutoFiltro. Depois de filtrar por produto, você pode filtrar por local se desejar, clicando na seta de AutoFiltro da coluna Cidade e clicando em Boston. Depois disso, você verá, na coluna Quantidade, todos os pedidos de biscoitos em Boston no trimestre. 30 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO Observação Você pode filtrar colunas em qualquer ordem escolhida. Os filtros são aplicados progressivamente, na ordem em que são aplicados. Cada filtro limita os dados aos quais é possível aplicar o próximo filtro. Usar 10 Primeiros para localizar os maiores ou menores Clique na seta de AutoFiltro ao lado da coluna e clique em (10 Primeiros...). A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos 1. Valores em um intervalo, como todos os números entre dois números específicos. 2. Valores fora de um intervalo, como todas as datas anteriores ou posteriores a um par de datas específico. 3. Valores iguais a outro valor ou diferentes. 4. Especificar texto que faz parte de outro texto. 5. E você verá muitas outras opções no Cartão de Referência Rápida no final do curso. Para criar um filtro personalizado, clique na seta de AutoFiltro e clique em (Personalizar...) para abrir a caixa de diálogo AutoFiltro. Ver se os dados foram filtrados Filtre os primeiros ou últimos itens ou porcentagens usando a caixa de diálogo AutoFiltro - 10 Primeiros. Selecione Primeiros ou Últimos. Selecione um número de 1 a 500. Selecione Itens ou Por cento. Outro filtro versátil é o 10 Primeiros. Você pode usá-lo em colunas de números ou datas. O filtro 10 Primeiros faz muito mais do que o nome indica. Com esse filtro, você pode localizar os primeiros itens ou os últimos itens (os menores ou maiores números ou datas). E, apesar do nome, você não está limitado a localizar os 10 primeiros ou os 10 últimos itens. É possível escolher quantos itens deseja ver: apenas um ou até 500. O filtro 10 Primeiros também pode filtrar pela porcentagem do total das linhas de uma coluna. Se uma coluna contém 100 números e você deseja ver os 15 maiores, pode selecionar 15%. Para ver os 50 últimos, selecione 50%. Você pode usar o filtro 10 Primeiros para localizar os produtos de maior ou menor preço, para identificar funcionários com as datas de contratação mais recentes ou para ver as maiores ou menores notas do aluno. Para usar o filtro 10 Primeiros em uma coluna de dados, clique na seta AutoFiltro da coluna. Você verá (10 Primeiros...) ao lado do início da lista exibida quando faz isso. Clicar na lista abre a caixa de diálogo AutoFiltro 10 Primeiros. Na caixa de diálogo, selecione Primeiros ou Últimos. Em seguida, selecione um número. Finalmente, selecione Itens ou Por cento. Você experimentará isso na sessão prática no final da lição. Criar filtros personalizados Os resultados do filtro são exibidos na barra de status. Modo de Filtro é exibido na barra de status. Os números das linhas mostram que há algumas ocultas e os números das linhas visíveis mudam de cor. A seta de AutoFiltro na coluna filtrada muda de cor. Os filtros ocultam dados. É para isso que eles servem. Mas se você não souber que os dados foram filtrados, talvez queira saber por que eles não são exibidos. Você pode ter aberto a planilha filtrada de outra pessoa ou até mesmo ter esquecido que aplicou um filtro. Portanto, o Excel informa, de várias maneiras, quando uma planilha contém filtros. 1. Barra de status Logo após a filtragem dos dados, você verá os resultados do filtro no canto inferior esquerdo da barra de status: "126 de 2155 registros localizados" ou algo semelhante. Depois de um tempo, os números desaparecerão e, no lugar deles, Modo de Filtro será exibido na barra de status. 2. Números das linhas Você pode dizer pelos números das linhas descontínuos que algumas estão ocultas e os números das linhas visíveis mudam de cor para indicar que estão filtradas. 3. Cor da seta As setas de AutoFiltro de cada coluna filtrada mudarão de cor para mostrar que a coluna está filtrada. Remover filtros Clique na seta de AutoFiltro ao lado da coluna e clique em (Personalizar...). Crie um filtro personalizado usando a caixa de diálogo Personalizar AutoFiltro. Ao filtrar escolhendo na lista ao lado de uma seta de AutoFiltro, você oculta tudo com exceção da escolha feita. Para ver mais do que uma seleção em uma coluna, você pode criar filtros personalizados. É possível também usar AutoFiltros personalizados para localizar itens não disponíveis na lista ao lado da seta, como: Conhecimentos de Informática Para remover um filtro de uma coluna, clique na seta de AutoFiltro ao lado da coluna e clique em (Tudo). Para remover todos os filtros de uma vez, no menu Dados, aponte para Filtrar e clique em Mostrar Todos. Para remover as setas de AutoFiltro das colunas, no menu Dados, aponte para Filtrar e clique em AutoFiltro. A maneira de remover um filtro depende de quantos filtros foram aplicados e de quantos você deseja remover. 31 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO • Uma coluna Para remover um filtro de uma única coluna, clique na seta de AutoFiltro ao lado da coluna e clique em (Tudo). Isso exibirá os dados ocultos pelo filtro. • Todas as colunas Para remover todos os filtros de uma vez, aponte para Filtrar no menu Dados e clique em Mostrar Todos. Isso exibirá todos os dados ocultos mas manterá o AutoFiltro ativado. • AutoFiltro Para desativar o AutoFiltro, aponte para Filtrar no menu Dados e clique em AutoFiltro. Lembre-se: a filtragem não muda os dados de forma alguma. Assim que você remover o filtro, todos os dados voltarão a ser exibidos da mesma maneira que antes. 3. SEGURANÇA: REQUISTOS BÁSICOS; CÓPIAS DE SEGURANÇA; VÍRUS E ANTIVÍRUS. PROCEDIMENTO PARA A REALIZAÇÃO DE CÓPIA DE SEGURANÇA (BACKUP). Cópias de segurança dos dados armazenados em um computador são importantes, não só para se recuperar de eventuais falhas, mas também das consequências de uma possível infecção por vírus, ou de uma invasão. Formas de realizar um Backup Cópias de segurança podem ser simples como o armazenamento de arquivos em CDs, ou mais complexas como o espelhamento de um disco rígido inteiro em um outro disco de um computador. Atualmente, uma unidade gravadora de CDs e um software que possibilite copiar dados para um CD são suficientes para que a maior parte dos usuários de computadores realizem suas cópias de segurança. Também existem equipamentos e softwares mais sofisticados e específicos que, dentre outras atividades, automatizam todo o processo de realização de cópias de segurança, praticamente sem intervenção do usuário. A utilização de tais equipamentos e softwares envolve custos mais elevados e depende de necessidades particulares de cada usuário. A frequência com que é realizada uma cópia de segurança e a quantidade de dados armazenados neste processo depende da periodicidade com que o usuário cria ou modifica arquivos. Cada usuário deve criar sua própria política para a realização de cópias de segurança. Cuidados com o Backup Os cuidados com cópias de segurança dependem das necessidades do usuário. O usuário deve procurar responder algumas perguntas antes de adotar um ou mais cuidados com suas cópias de segurança: Que informações realmente importantes precisam estar armazenadas em minhas cópias de segurança? Quais seriam as consequências/prejuízos, caso minhas cópias de segurança fossem destruídas ou danificadas? O que aconteceria se minhas cópias de segurança fossem furtadas? Baseado nas respostas para as perguntas anteriores, um usuário deve atribuir maior ou menor importância a cada um dos cuidados discutidos abaixo: Escolha dos dados: cópias de segurança devem conter apenas arquivos confiáveis do usuário, ou seja, que não contenham vírus ou sejam cavalos de tróia. Arquivos do sistema operacional e que façam parte da instalação dos softwares de um computador não devem fazer parte das cópias de segurança. Eles pode ter sido modificados ou substituídos por versões maliciosas, que quando restauradas podem trazer uma série de problemas de segurança para um computador. O sistema operacional e os softwares de um computador podem ser reinstalados de mídias confiáveis, fornecidas por fabricantes confiáveis. Mídia utilizada: a escolha da mídia para a realização da cópia de segurança é extremamente importante e depende da importância e da vida útil que a cópia deve ter. A utilização de alguns disquetes para armazenar um pequeno volume de dados que estão sendo modificados constantemente é perfeitamente viável. Mas um grande volume de dados, de maior importância, que deve perdurar por longos períodos, deve ser armazenado em mídias mais confiáveis, como por exemplo os CDs; Local de armazenamento: cópias de segurança devem ser guardadas em um local condicionado (longe de muito frio ou muito calor) e restrito, de Conhecimentos de Informática A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos modo que apenas pessoas autorizadas tenham acesso a este local (segurança física); Cópia em outro local: cópias de segurança podem ser guardadas em locais diferentes. Um exemplo seria manter uma cópia em casa e outra no escritório. Também existem empresas especializadas em manter áreas de armazenamento com cópias de segurança de seus clientes. Nestes casos é muito importante considerar a segurança física de suas cópias, como discutido no item anterior; Criptografia dos dados: os dados armazenados em uma cópia de segurança podem conter informações sigilosas. Neste caso, os dados que contenham informações sigilosas devem ser armazenados em algum formato criptografado; DISPOSITIVOS Disco rígido, disco duro ou HD (Hard Disc) é a parte do computador onde são armazenadas as informações, ou seja, é a "memória" propriamente dita. Caracterizado como memória física, não-volátil, que é aquela na qual as informações não são perdidas quando o computador é desligado. O disco rígido é um sistema lacrado contendo discos de metal recompostos por material magnético onde os dados são gravados através de cabeças, e revestido externamente por uma proteção metálica que é presa ao gabinete do computador por parafusos. Também é chamado de HD (Hard Disk) ou Winchester. É nele que normalmente gravamos dados (informações) e a partir dele lançamos e executamos nossos programas mais usados. Memória RAM (Random Access Memory) é um tipo de memória de computador. É a memória de trabalho, na qual são carregados todos os programas e dados usados pelo utilizador. Esta é uma memória volátil, e será perdido o seu conteúdo uma vez que a máquina seja desligada. Pode ser SIMM, DIMM, DDR etc. É medida em bytes, kilobytes (1 Kb = 1024 ou 210 bytes), megabytes (1 Mb = 1024 Kb ou 220 bytes). Diretório Compartimentação lógica destinada a organizar os diversos arquivos de programas em uma unidade de armazenamento de dados de um computador (disco rígido, disquete ou CD). Nos sistemas operacionais do Windows e do Macintosh, os diretórios são representados por pastas Disco flexível Mesmo que disquete. É um suporte para armazenamento magnético de dados digitais que podem ser alterados ou removidos. É um disco de plástico, revestido com material magnético e acondicionado em uma caixa plástica quadrada. Sua capacidade de armazenamento é 1,44Mb. Disquete Mesmo que disco flexível. É um suporte para armazenamento magnético de dados digitais que podem ser alterados ou removidos. É um disco de plástico, revestido com material magnético e acondicionado em uma caixa plástica quadrada. Sua capacidade de armazenamento é 1,44Mb. Documento O mesmo que arquivo. Todo o trabalho feito em um computador e gravado em qualquer meio de armazenamento, que pode ser um disco rígido, um disquete ou um CD-Rom, de modo que fique gravado para ser consultado depois. Drivers Itens de software que permitem que o computador se comunique com um periférico específico, como uma determinada placa. Cada periférico exige um driver específico. CD-ROM O CD-ROM - Compact Disc, Read-Only Memory - é um disco compacto, que funciona como uma memória apenas para leitura - e, assim, é uma forma de armazenamento de dados que utiliza ótica de laser para ler os dados. Um CD-ROM comum tem capacidade para armazenar 417 vezes mais dados do que um disquete de 3,5 polegadas. Hoje, a maioria dos programas vem em CD, trazendo sons e vídeo, além de textos e gráficos. Drive é o acionador ou leitor - assim o drive de CD-ROM é o dispositivo em que serão tocados os CD-ROMS, para que seus textos e imagens, suas informações, enfim, sejam lidas pela máquina e devidamente processadas. A velocidade de leitura é indicada pela expressão 2X, 4X, 8X etc., que 32 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO revela o número de vezes mais rápidos que são em relação aos sistemas de primeira geração. E a tecnologia dos equipamentos evoluiu rapidamente. Os drivers de hoje em dia têm suas velocidades nominais de 54X e 56X. A velocidade de acesso é o tempo que passa entre o momento em que se dá um comando e a recuperação dos dados. Já o índice de transferência é a velocidade com a qual as informações ou instruções podem ser deslocadas entre diferentes locais. Há dois tipos de leitor de CD-ROM: interno (embutidos no computador); e externo ligados ao computador, como se fossem periféricos). Atualmente, o leitor de CD-ROM (drive de CD-ROM) é um acessório multimídia muito importância, Presente em quase todos os computadores. Os cds hoje em dia são muito utilizados para troca de arquivos, através do uso de cds graváveis e regraváveis. Os cds somente podem ser gravados utilizando-se um drive especial de cd, chamado gravador de cd. DVD – Rom Os DVDs são muito parecidos com os cds, porém a sua capacidade de armazenamento é muito maior, para se ter uma ideia, o DVD armazena quase que 10 vezes mais que um cd comum. Por terem uma capacidade tão grande de armazenamento, comportam um conteúdo multimídia com facilidade, sendo muito usados para armazenar filmes e shows. Os drives mais atuais permitem a gravação de dvds, porém o seu preço ainda é muito alto para o uso doméstico, porém um drive muito utilizado hoje em dia é o comb. Este drive possui a função de gravador de cd e leitor de dvd. VÍRUS E ANTIVÍRUS O que são vírus de computador? São programas desenvolvidos para alterar nociva e clandestinamente softwares instalados em um computador. Eles têm comportamento semelhante ao do vírus biológico: multiplicam-se, precisam de um hospedeiro, esperam o momento certo para o ataque e tentam se esconder para não ser exterminados. Estão agrupados em famílias (boot, arquivo e programa), com milhares de variantes. Como os vírus de computador se propagam? Os vírus de propagam por meio de disquetes e de arquivos compartilhados, pelas redes corporativas, por arquivos anexados em mensagens de correio eletrônico e pela Internet. A rede mundial é hoje a principal via de propagação dos vírus -principalmente os de macro e os chamados "Cavalos de Tróia"-, pois ela permite que os usuários de computador façam download de vários programas e arquivos de fontes nem sempre confiáveis. Como os vírus são ativados? Para ativar um vírus, é preciso rodar (executar) o programa infectado. Quando você executa o código do programa infectado, o código do vírus também é executado e tentará infectar outros programas no mesmo computador e em outros computadores conectados a ele por rede. Que tipos de arquivo podem espalhar vírus? Todo o arquivo que contém códigos executáveis pode espalhar vírus (.exe, .sys, .dat, .doc, .xls etc.). Os vírus podem infectar qualquer tipo de código executável. Por exemplo: alguns vírus infectam códigos executáveis no setor de boot de disquetes ou na área de sistema dos discos rígidos. Outros tipos de vírus, conhecidos como "vírus de macro", podem infectar documentos que usam macros, como o processador de textos Word e a planilha de cálculos Excel. Macros são códigos utilizados para automatizar tarefas repetitivas dentro de um programa. Arquivos de dados puros estão seguros. Isso inclui arquivos gráficos, como .bmp, .gif e .jpg, bem como textos em formato .txt. Portanto, apenas olhar arquivos de imagens não provocará a infecção do computador com um vírus. O que são hoaxes? Conhecimentos de Informática A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos São boatos espalhados por mensagens de correio eletrônico, que servem para assustar o usuário de computador. Uma mensagem no email alerta para um novo vírus totalmente destrutivo que está circulando na rede e que infectará o micro do destinatário enquanto a mensagem estiver sendo lida ou quando o usuário clicar em determinada tecla ou link. Quem cria a mensagem hoax normalmente costuma dizer que a informação partiu de uma empresa confíavel, como IBM e Microsoft, e que tal vírus poderá danificar a máquina do usuário. Desconsidere a mensagem. O que são cavalos de Tróia? São programas aparentemente saudáveis que carregam escondido o código de um vírus. Por exemplo: você faz um download do que pensa ser um joguinho legal, mas quando executa o programa, ele apaga arquivos de seus disco rígido ou captura a sua senha da Internet e a envia por e-mail para outra pessoa. O que são vírus de e-mail? Não existem vírus de e-mail. O que existem são vírus escondidos em programas anexados ao e-mail. Você não infecta seu computador só de ler uma mensagem de correio eletrônico escrita em formato texto (.txt). Mas evite ler o conteúdo de arquivos anexados sem antes certificarse de que eles estão livres de vírus. Salve-os em um diretório e passe um programa antivírus atualizado. Só depois abra o arquivo. O que fazer para evitar os vírus? Existem vacinas para os vírus de computador. São os softwares antivírus, que podem ser usados também como um antídoto em máquinas já infectadas. Existem vários programas no mercado, que são atualizados constantemente. Antes de comprar um ou baixar uma versão da Internet, verifique se o software é certificado pelo ICSA (Internetional Computer Security Association), uma entidade mundial que testa e aprova a qualidade dos softwares antivírus e de outros programas de segurança. 4. INTERNET: CONCEITOS BÁSICOS E UTILIZAÇÃO DE FERRAMENTAS DE NAVEGAÇÃO. O que é uma Intranet? Vamos imaginar que você seja o diretor de informática de uma companhia global. A diretora de comunicações precisa de sua ajuda para resolver um problema. Ela tem de comunicar toda a política da empresa a funcionários em duas mil localidades em 50 países e não conhece um meio eficaz para fazê-lo. 1. O serviço de correio é muito lento. 2. O correio eletrônico também consome muito tempo porque exige atualizações constantes dos endereços dos funcionários. 3. O telefone é caro e consome muito tempo, além de apresentar o mesmo problema do caso anterior. 4. O fax também é muito caro e consome tempo, pelas mesmas razões. 5. Os serviços de entrega urgente de cartas e pacotes oferecido por algumas empresas nos Estados Unidos não é prático e é bastante dispendioso em alguns casos. 6. A videoconferência também apresenta um custo muito alto. Você já agilizou a comunicação com pessoas fora da empresa disponibilizando um site Web externo e publicando informações para a mídia e analistas. Com essas mesmas ferramentas, poderá melhorar a comunicação com todos dentro da empresa. De fato, uma Internei interna, ou Intranet, é uma das melhores coisas para proporcionar a comunicação dentro das organizações. Simplificando, trata-se de uma Internet particular dentro da sua organização. Um firewall evita a entrada de intrusos do mundo exterior. Uma Intranet é uma rede interna baseada no protocolo de comunicação TCP/IP, o mesmo da Internet. Ela utiliza ferramentas da World Wide Web, como a linguagem de marcação por hipertexto, Hypertext Markup Language (HTML), para atribuir todas as características da Internet à sua rede particular. As ferramentas Web colocam quase todas as informações a seu alcan- 33 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO ce mediante alguns cliques no mouse. Quando você da um clique em uma página da Web, tem acesso a informações de um outro computador, que pode estar em um país distante. Não importa onde a informação esteja: você só precisa apontar e dar um clique para obtê-la. Um procedimento simples e poderoso. Pelo fato de as Intranets serem de fácil construção e utilização, tornamse a solução perfeita para conectar todos os setores da sua organização para que as informações sejam compartilhadas, permitindo assim que seus funcionários tomem decisões mais consistentes, atendendo melhor a seus clientes. HISTÓRIA DAS INTRANETS De onde vêm as Intranets? Vamos começar pela história da Internet e da Web, para depois abordar as Intranets. Primeiro, a Internet O governo dos Estados Unidos criou a Internet na década de 70, por razões de segurança nacional. Seu propósito era proteger as comunicações militares, caso ocorresse um ataque nuclear. A destruição de um computador não afetaria o restante da rede. Na década seguinte, a Fundação Nacional de Ciência (Nacional Science Foundation — NSF) expandiu a rede para as universidades, a fim de fornecer aos pesquisadores acesso aos caros supercomputadores e facilitar a pesquisa. No começo da década de 90, a NSF permitiu que a iniciativa privada assumisse a Internet, causando uma explosão em sua taxa de crescimento. A cada ano, mais e mais pessoas passam a usar a Internet, fazendo com que o comércio na Web continue a se expandir. A INTRANET Com a introdução do Mosaic em 1993, algumas empresas mostraram interesse pela força da Web e desse programa. A mídia noticiou as primeiras organizações a criar webs internas, entre as quais a Lockheed, a Hughes e o SÃS Instituto. Profissionais provenientes do ambiente acadêmico sabiam do que as ferramentas da Internet eram capazes e tentavam avaliar, por meio de programas pilotos, seu valor comercial. A notícia se espalhou, despertando o interesse de outras empresas. Essas empresas passaram a experimentar a Internet, criando gateways (portal, porta de entrada) que conectavam seus sistemas de correio eletrônico com o resto do mundo. Em seguida, surgiram os servidores e navegadores para acesso à Web. Descobriu-se então o valor dessas ferramentas para fornecer acesso a informações internas. Os usuários passaram a colocar seus programas e sua documentação no servidor da web interna, protegidos do mundo exterior. Mais tarde, quando surgiram os grupos de discussão da Internet, percebeu-se o valor dos grupos de discussão internos. Este parece ser o processo evolutivo seguido por muitas empresas. Antes que pudéssemos perceber, essas ‘internets internas’ receberam muitos nomes diferentes. Tornaram-se conhecidas como webs internas, clones da Internet, webs particulares e webs corporativas. Diz-se que em 1994 alguém na Amdahl usou o termo Intranet para referir-se à sua Internet interna. A mídia aderiu ao nome e ele passou a ser usado. existiam outras pessoas que também usavam isoladamente esse termo. Acredito que esta seja uma daquelas ideias que ocorrem simultaneamente em lugares diferentes. Agora é um termo de uso geral. CRESCIMENTO DAS INTRANETS A Internet, a Web e as Intranets têm tido um crescimento espetacular. A mídia costuma ser um bom indicador, a única maneira de não ouvir falar do crescimento da Internet e da Web é não tendo acesso a mídia, pois muitas empresas de pequeno e praticamente todas de médio e grande porte utilizam intranets. As intranets também são muito difundidas nas escolas e nas Faculdades. QUAIS SÃO AS APLICAÇÕES DAS INTRANETS? A aplicabilidade das Intranets é quase ilimitada. Você pode publicar informações, melhorar a comunicação ou até mesmo usá-la para o groupware. Alguns usos requerem somente páginas criadas com HTML, uma linguagem simples de criação de páginas, mas outras envolvem programação sofisticada e vínculos a bancos de dados. Você pode fazer sua Intranet tão simples ou tão sofisticada quanto quiser. A seguir, alguns exemplos do uso Conhecimentos de Informática A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos de Intranets: • Correio eletrônico • Diretórios • Gráficos • Boletins informativos e publicações • Veiculação de notícias • Manuais de orientação • Informações de benefícios • Treinamento • Trabalhos à distância (job postings) • Memorandos • Grupos de discussão • Relatórios de vendas • Relatórios financeiros • Informações sobre clientes • Planos de marketing, vídeos e apresentações • Informações de produto • Informações sobre desenvolvimento de produto e esboços • Informações sobre fornecedores • Catálogos de insumos básicos e componentes • Informações de inventario • Estatísticas de qualidade • Documentação de usuários do sistema • Administração da rede • Gerência de ativos • Groupware e workflow COMO SE CONSTITUEM AS INTRANETS? Cada Intranet é diferente, mas há muito em comum entre elas. Em algumas empresas, a Intranet é apenas uma web interna. Em outras, é uma rede completa, que inclui várias outras ferramentas. Em geral, a Intranet é uma rede completa, sendo a web interna apenas um de seus componentes. Veja a seguir os componentes comuns da Intranet: • Rede • Correio eletrônico • Web interna • Grupos de discussão • Chat • FTP • Gopher • Telnet Rede Inicialmente abordaremos a rede, que é a parte mais complexa e essencial de uma Intranet. Ela pode constituir-se de uma ou de várias redes. As mais simples são as locais (local área network — LAN), que cobrem um único edifício ou parte dele. Os tipos de LANs são: - Ethernet. São constituídas por cabos coaxiais ou cabos de par trançado (tipo telefone padrão) conectados a um hub (eixo ou ponto central), que é o vigilante do tráfego na rede. - Token Ring. Também compostas de cabos coaxiais ou de par trançado conectados a uma unidade de junção de mídia (Media Attachment Unit — MAU), que simula um anel. Os computadores no anel revezam-se transmitindo um sinal que passa por cada um de seus dispositivos, permitindo a retransmissão. - Interface de fibra para distribuição de dados (Siber Distributed Data Interface). Essas redes usam cabos de fibra ótica em vez dos de par trançado, e transmitem um sinal como as redes Token Ring. LANs sem fio (wireless) são uma tecnologia emergente, porém caras e indicadas apenas para casos em que haja dificuldade de instalação de uma rede com cabos. SURGE A WEB A World Wide Web foi criada por Tim Berners-Lee, em 1989, no Laboratório Europeu de Física de Partículas - CERN, passando a facilitar o acesso às informações por meio do hipertexto, que estabelece vínculos entre informações. Quando você dá um clique em uma frase ou palavra de hipertexto, obtém acesso a informações adicionais. Com o hipertexto, o computador localiza a informação com precisão, quer você esteja em seu escritório ou do outro lado do mundo. A Web é constituída por home pages, que são pontos de partida para a 34 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO localização de informações. Os vínculos de hipertexto nas home pages dão acesso a todos os tipos de informações, seja em forma de texto, imagem, som e/ou vídeo. Para facilitar o acesso a informações na Web, Marc Andreessen e alguns colegas, estudantes do Centro Nacional de Aplicações para Supercomputadores (National Center for Supercomputing Applications - NCSA), da Universidade de Illinois, criaram uma interface gráfica para o usuário da Web chamada Mosaic. Eles a disponibilizaram sem nenhum custo na Internet e, assim que os usuários a descobriam, passavam a baixá-la para seus computadores; a partir daí, a Web decolou. INTERNET Computador e Comunicação O computador vem se tornando uma ferramenta cada vez mais importante para a comunicação. Isso ocorre porque todos eles, independentemente de marca, modelo, tipo e tamanho, têm uma linguagem comum: o sistema binário. Pouco a pouco, percebeu-se que era fácil trocar informações entre computadores. Primeiro, de um para outro. Depois, com a formação de redes, até o surgimento da Internet, que hoje pode interligar computadores de todo o planeta. É claro que, além do custo da conexão, o candidato a internauta precisa ter um computador e uma linha telefônica ou conexão de banda larga. O software necessário para o acesso geralmente é fornecido pelo provedor. Da Rede Básica à Internet A comunicação entre computadores torna possível desde redes simples até a Internet. Isso pode ser feito através da porta serial, uma placa de rede, um modem, placas especiais para a comunicação Wireless ou as portas USB ou Firewire. O backbone – rede capaz de lidar com grandes volumes de dados – dá vazão ao fluxo de dados originados deste forma. 1. A porta serial é um canal para transmissão de dados presente em praticamente todos os computadores. Muitos dispositivos podem ser conectados ao computador através da porta serial, sendo que o mais comum deles é o mouse. A porta serial pode também ser usada para formar a rede mais básica possível: dois computadores interligados por um cabo conectado a suas portas seriais. 3. Para que uma rede seja realmente útil, é preciso que muitos computadores possam ser interligados ao mesmo tempo. Para isso, é preciso instalar em cada computador um dispositivo chamado placa de rede. Ela permitirá que muitos computadores sejam interligados simultaneamente, formando o que se chama de uma rede local, ou LAN (do inglês Local Area Network). Se essa LAN for ligada à Internet, todos os computadores conectados à LAN poderão ter acesso à Internet. É assim que muitas empresas proporcionam acesso à Internet a seus funcionários. 3. O usuário doméstico cujo computador não estiver ligado a nenhuma LAN precisará de um equipamento chamado modem. O modem (do inglês (modulator / demodulator) possibilita que computadores se comuniquem usando linhas telefônicas comuns ou a banda larga. O modem pode ser interno (uma placa instalada dentro do computador) ou externo (um aparelho separado). Através do modem, um computador pode se conectar para outro computador. Se este outro computador for um provedor de acesso, o usuário doméstico também terá acesso à Internet. Existem empresas comerciais que oferecem esse serviço de acesso à Internet. Tais empresas mantêm computadores ligados à Internet para esse fim. O usuário faz uma assinatura junto a um provedor e, pode acessar o computador do provedor e através dele, a Internet. Alguns provedores cobram uma taxa mensal para este acesso. A História da Internet Muitos querem saber quem é o “dono” da Internet ou quem ou quem administra os milhares de computadores e linhas que a fazem funcionar. Para encontrar a resposta, vamos voltar um pouco no tempo. Nos anos 60, quando a Guerra Fria pairava no ar, grandes computadores espalhados pelos Estados Unidos armazenavam informações militares estratégicas em função do perigo de um ataque nuclear soviético. Conhecimentos de Informática A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos Surgiu assim a ideia de interconectar os vários centros de computação de modo que o sistema de informações norte-americano continuasse funcionando, mesmo que um desses centros, ou a interconexão entre dois deles, fosse destruída. O Departamento de Defesa, através da ARPA (Advanced Research Projects Agency), mandou pesquisar qual seria a forma mais segura e flexível de interconectar esses computadores. Chegou-se a um esquema chamado chaveamento de pacotes. Com base nisso, em 1979 foi criada a semente do que viria a ser a Internet. A Guerra Fria acabou, mas a herança daqueles dias rendeu bastante. O que viria a ser a Internet tornou-se uma rede voltada principalmente para a pesquisa científica. Através da National Science Foundation, o governo norte-americano investiu na criação de backbones, aos quais são conectadas redes menores. Além desses backbones, existem os criados por empresas particulares, todos interligados. A eles são conectadas redes menores, de forma mais ou menos anárquica. É nisso que consiste a Internet, que não tem um dono. Software de Comunicação Até agora, tratamos da comunicação entre computadores do ponto de vista do equipamento (hardware). Como tudo que é feito com computadores, a comunicação requer também programas (software). O programa a ser utilizado depende do tipo de comunicação que se pretende fazer. Os sistemas operacionais modernos geralmente são acompanhados de algum programa básico de comunicação. Por exemplo, o Internet Explorer acompanha o Windows. Com programas desse tipo é possível acessar: - Um computador local utilizando um cabo para interconectar as portas seriais dos dois computadores; - Um computador remoto, através da linha telefônica, desde que os dois computadores em comunicação estejam equipados com modens. Além desses programas de comunicação de uso genérico, existem outros mais especializados e com mais recursos. Geralmente, quando você compra um computador, uma placa fax modem ou um modem externo eles vêm acompanhados de programas de comunicação. Esses programas podem incluir também a possibilidade de enviar e receber fax via computador. Resumo Uma rede que interliga computadores espalhados por todo o mundo. Em qualquer computador pode ser instalado um programa que permite o acesso à Internet. Para este acesso, o usuário precisa ter uma conta junto a um dos muitos provedores que existem hoje no mercado. O provedor é o intermediário entre o usuário e a Internet. MECANISMOS DE CADASTRAMENTO E ACESSO A REDE Logon Significado: Procedimento de abertura de sessão de trabalho em um computador. Normalmente, consiste em fornecer para o computador um username (também chamado de login) e uma senha, que serão verificados se são válidos, ou não. Pode ser usado para fins de segurança ou para que o computador possa carregar as preferências de um determinado usuário. Login - É a identificação de um usuário para um computador. Outra expressão que tem o mesmo significado é aquele tal de "User ID" que de vez em quando aparece por aí. Username (Nome do Usuário) ou ID • Significado: Nome pelo qual o sistema operacional identifica o usuário. • usenet - Conjunto dos grupos de discussão, artigos e computadores que os transferem. A Internet inclui a Usenet, mas esta pode ser transportada por computadores fora da Internet. • user - O utilizador dos serviços de um computador, normalmente registado através de um login e uma password. • Senha é a segurança utilizada para dar acesso a serviços privados. 35 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO PROTOCOLOS E SERVIÇOS DE INTERNET Site - Um endereço dentro da Internet que permite acessar arquivos e documentos mantidos no computador de uma determinada empresa, pessoa, instituição. Existem sites com apenas um documento; o mais comum, porém, principalmente no caso de empresas e instituições, é que tenha dezenas ou centenas de documentos. O site da Geocities, por exemplo, fica no endereço http://www.geocities.com A estrutura de um site Ao visitar o site acima, o usuário chegaria pela entrada principal e escolheria o assunto que lhe interessa. Caso procure informações sobre móveis, primeiro seria necessário passar pela página que fala dos produtos e só então escolher a opção Móveis. Para facilitar a procura, alguns sites colocam ferramentas de busca na home page. Assim, o usuário pode dizer qual informação está procurando e receber uma relação das páginas que falam daquele assunto. As ligações entre as páginas, conhecidas como hyperlinks ou ligações de hipertexto, não ocorrem apenas dentro de um site. Elas podem ligar informações armazenadas em computadores, empresas ou mesmo continentes diferentes. Na Web, é possível que uma página faça referência a praticamente qualquer documento disponível na Internet. Ao chegar à página que fala sobre os móveis da empresa do exemplo acima, o usuário poderia encontrar um link para uma das fábricas que fornecessem o produto e conferir detalhes sobre a produção. De lá, poderia existir uma ligação com o site de um especialista em madeira e assim por diante. Na Web, pode-se navegar entre sites diferentes O que faz essa malha de informações funcionar é um sistema de endereçamento que permite a cada página ter a sua própria identificação. Assim, desde que o usuário saiba o endereço correto, é possível acessar qualquer arquivo da rede. Na Web, você vai encontrar também outros tipos de documentos além dessas páginas interligadas. Vai poder acessar computadores que mantém programas para serem copiados gratuitamente, conhecidos como servidores de FTP, grupos de discussão e páginas comuns de texto. URL - A Web tem um sistema de endereços específico, também chamado de URL (Uniform Resource Locator, localizador uniforme de recursos). Com ele, é possível localizar qualquer informação na Internet. Tendo em mão o endereço, como http://www.thespot.com, você pode utilizá-lo no navegador e ser transportado até o destino. O endereço da página, por exemplo, é http://www.uol.com.br/internet/fvm/url.htm Você pode copiá-lo e passar para um amigo. Cada parte de um endereço na Web significa o seguinte: http://www.uol.com.br/internet/fvm/url.htm Onde: http:// É o método pelo qual a informação deve ser buscada. No caso, http:// é o método utilizado para buscar páginas de Web. Você também vai encontrar outras formas, como ftp:// (para entrar em servidores de FTP), mailto: (para enviar mensagens) e news: (para acessar grupos de discussão), entre outros. www.uol.com.br É o nome do computador onde a informação está armazenada, também chamado de servidor ou site. Pelo nome do computador você pode antecipar que tipo de informação irá encontrar. Os que começam com www são servidores de Web e contém principalmente páginas de hipertexto. Quando o nome do servidor começar com ftp, trata-se de um lugar onde pode-se copiar arquivos. Nesse caso, você estará navegando entre os diretórios desse computador e poderá copiar um programa imediatamente para o seu micro. /internet/fvm/ É o diretório onde está o arquivo. Exatamente como no seu computador a informação na Internet está organizada em diretórios dentro dos servidores. sistema _enderecos.htm É o nome do arquivo que será trazido para o seu navegador. Você deve prestar atenção se o nome do arquivo (e dos diretórios) estão escritos em maiúsculas ou minúsculas. Na maior parte dos servidores Internet, essa diferença é importante. No exemplo acima, se você digitasse o nome do Conhecimentos de Informática A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos arquivo como URL.HTM ou mesmo Url.Htm, a página não seria encontrada. Outro detalhe é a terminação do nome do arquivo (.htm). Ela indica o tipo do documento. No caso, htm são páginas de Web. Você também vai encontrar documentos hipertexto como este com a extensão htm, quando se trata de páginas produzidas em um computador rodando Windows. Outros tipos de arquivos disponíveis na Internet são: txt (documentos comuns de texto), exe (programas) zip, tar ou gz (compactados), au, aiff, ram e wav (som) e mov e avi (vídeo). e-mail, correio: • Significado: local em um servidor de rede no qual ficam as mensagens, tanto enviadas quanto recebidas, de um dado usuário. • e-mail - carta eletrônica. • Grupos - Uma lista de assinantes que se correspondem por correio eletrônico. Quando um dos assinantes escreve uma carta para um determinado endereço eletrônico (de gestão da lista) todos os outros a recebem, o que permite que se constituam grupos (privados) de discussão através de correio eletrônico. • mail server - Programa de computador que responde automaticamente (enviando informações, ficheiros, etc.) a mensagens de correio eletrônico com determinado conteúdo. HTTP (Hypertext Transfer Protocol) Significado: Este protocolo é o conjunto de regras que permite a transferência de informações na Web e permite que os autores de páginas de hipertextos incluam comandos que possibilitem saltos para recursos e outros documentos disponíveis em sistemas remotos, de forma transparente para o usuário. HTML - Hypertext Markup Language. É uma linguagem de descrição de paginas de informacao, standard no WWW, podendo-se definir páginas que contenham informação nos mais variados formatos: texto, som, imagens e animações. HTTP - Hypertext Transport Protocol. É o protocolo que define como é que dois programas/servidores devem interagir, de maneira a transferirem entre si comandos ou informação relativos a WWW. Newsgroup - Um grupo de news, um fórum ou grupo de discussão. NOVAS TECNOLOGIAS Cabo de fibra ótica – Embora a grande maioria dos acessos à internet ainda ocorra pelas linhas telefônicas, em 1999 começou a ser implantada no Brasil uma nova tecnologia que utiliza cabos de fibra ótica. Com eles, a conexão passa a se realizar a uma velocidade de 128, 256 e 512 kilobites por segundo (kbps), muito superior, portanto, à feita por telefone, a 33 ou 56 kps. Assim, a transferência dos dados da rede para o computador do usuário acontece muito mais rapidamente. Internet2 –Voltada para projetos nas áreas de saúde, educação e administração pública, oferece aos usuários recursos que não estão disponíveis na internet comercial, como a criação de laboratórios virtuais e de bibliotecas digitais. Nos EUA, já é possível que médicos acompanhem cirurgias a distância por meio da nova rede. Esta nova rede oferece velocidades muito superiores a da Internet, tais como 1 Megabites por segundo e velocidades superiores. Sua transmissão é feita por fibras óticas, que permitem trocas de grandes quantidades de arquivos e informações de uma forma mais rápida e segura que a Internet de hoje em dia. No Brasil, a internet2 interliga os computadores de instituições públicas e privadas, como universidades, órgãos federais, estaduais e municipais, centros de pesquisas, empresas de TV a cabo e de telecomunicação. FERRAMENTAS E APLICATIVOS COMERCIAIS DE NAVEGAÇÃO, DE CORREIO ELETRÔNICO, DE GRUPOS DE DISCUSSÃO, DE BUSCA E PESQUISA MECANISMOS DE BUSCA As informações na internet estão distribuídas entre inúmeros servidores, armazenadas de formas diversas. As páginas Web constituem o recurso hipermídia da rede, uma vez que utilizam diversos recursos como hipertextos, imagens, gráficos, sons, vídeos e animações. Buscar informações na rede não é uma tarefa difícil, ao contrário, é possível encontrar milhões de referências a um determinado assunto. O problema, contudo, não é a falta de informações, mas o excesso. Os serviços de pesquisa operam como verdadeiros bibliotecários, que nos auxiliam a encontrar as informações que desejamos. A escolha de um 36 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos “bibliotecário” específico, depende do tipo de informações que pretendemos encontrar. Todos os mecanismos de busca têm a mesma função, encontrar informações; porém nem todos funcionam da mesma maneira Vistos de uma forma simplificada, os mecanismos de busca têm três componentes principais: 1. Um programa de computador denominado robot, spider, crawler, wanderer, knowbot, worm ou web-bot. Aqui, vamos chamá-los indistintamente de robô. Esse programa "visita" os sites ou páginas armazenadas na web. Ao chegar em cada site, o programa robô "pára" em cada página dele e cria uma cópia ou réplica do texto contido na página visitada e guarda essa cópia para si. Essa cópia ou réplica vai compor a sua base de dados. 2. O segundo componente é a base de dados constituída das cópias efetuadas pelo robô. Essa base de dados, às vezes também denominada índice ou catálogo, fica armazenada no computador, também chamado servidor do mecanismo de busca. 3. O terceiro componente é o programa de busca propriamente dito. Esse programa de busca é acionado cada vez que alguém realiza uma pesquisa. Nesse instante, o programa sai percorrendo a base de dados do mecanismo em busca dos endereços - os URL - das páginas que contém as palavras, expressões ou frases informadas na consulta. Em seguida, os endereços encontrados são apresentados ao usuário. Funções básicas de um sistema de busca. Esses três componentes estão estreitamente associados às três funções básicas de um sistema de busca: ♦ a análise e a indexação (ou "cópia") das páginas da web, ♦ o armazenamento das "cópias" efetuadas e ♦ a recuperação das páginas que preenchem os requisitos indicados pelo usuário por ocasião da consulta. Para criar a base de dados de um mecanismo de busca, o programa robô sai visitando os sites da web. Ao passar pelas páginas de cada site, o robô anota os URL existentes nelas para depois ir visitar cada um desses URL. Visitar as páginas, fazer as cópias e repetir a mesma operação: cópia e armazenamento, na base de dados, do que ele encontrar nesses sites. Essa é uma das formas de um mecanismo de busca encontrar os sites na web. A outra maneira de o mecanismo de busca encontrar os sites na web é o "dono" do site informar, ao mecanismo de busca, qual o endereço, o URL, do site. Todos os mecanismos de buscas têm um quadro reservado para o cadastramento, submissão ou inscrição de novas páginas. É um hiperlink que recebe diversas denominações conforme o sistema de busca. Veja alguns exemplos. Nome do hiperlink Mecanismos de busca Acrescente uma URL RadarUol Cadastre a sua página no Radix Radix Inserir site Zeek Nos sites de língua inglesa, usam-se, geralmente, hiperlinks denominados List your site, Add URL ou Add a site. Resumindo: num mecanismo de busca, um programa de computador visita as páginas da web e cria cópias dessas páginas para si. Essas cópias vão formar a sua base de dados que será pesquisada por ocasião de uma consulta. Alguns mecanismos de busca: Radix RadarUol AltaVista Fast Search Excite Snap HotBot Radix Google Aol.Com Northern Light WebCrawler NAVEGADOR INTERNET Histórico da Internet A Internet começou no início de 1969 sob o nome ARPANET (USA). Abreviatura Descrição Gov.br Entidades governamentais Org.br Entidades não-governamentais Com.br Entidades comerciais Mil.br Entidades militares Composta de quatro computadores tinha como finalidade, demonstrar as potencialidades na construção de redes usando computadores dispersos em uma grande área. Em 1972, 50 universidades e instituições militares tinham conexões. Hoje é uma teia de redes diferentes que se comunicam entre si e que são mantidas por organizações comerciais e governamentais. Mas, por mais estranho que pareça, não há um único proprietário que realmente possua a Internet. Para organizar tudo isto, existem associações e grupos que se dedicam para suportar, ratificar padrões e resolver questões operacionais, visando promover os objetivos da Internet. A Word Wide Web A Word Wide Web (teia mundial) é conhecida também como WWW, uma nova estrutura de navegação pelos diversos itens de dados em vários computadores diferentes. O modelo da WWW é tratar todos os dados da Internet como hipertexto, “Link” isto é, vinculações entre as diferentes partes do documento para permitir que as informações sejam exploradas interativamente e não apenas de uma forma linear. Programas como o Internet Explorer, aumentaram muita a popularidade da Internet graças as suas potencialidades de examinador multimídia, capaz de apresentar documentos formatados, gráficos embutidos, vídeo, som e ligações ou vinculações e mais, total integração com a WWW. Este tipo de interface poderá levá-lo a um local (site) através de um determinado endereço (Ex: www.apostilasopcao.com.br) localizado em qualquer local, com apenas um clique, saltar para a página (home page) de um servidor de dados localizado em outro continente. Navegação Para podermos navegar na Internet é necessário um software navegador (browser) como o Internet Explorer ou Netscape (Estes dois são os mais conhecidos, embora existam diversos navegadores). Endereços na Internet Todos os endereços da Internet seguem uma norma estabelecida pelo InterNic, órgão americano pertencente a ISOC (Internet Society). No Brasil, a responsabilidade pelo registro de Nomes de Domínios na rede eletrônica Internet é do Comitê Gestor Internet Brasil (CG), órgão responsável. De acordo com as normas estabelecidas, o nome do site, ou tecnicamente falando o “nome do domínio”, segue a seguinte URL (Universal Resource Locator), um sistema universal de endereçamento, que permite que os computadores se localizem na Internet: Exemplo: http://www.apostilasopcao.com.br Onde: 1. http:// - O Hyper Text Transfer Protocol, o protocolo padrão que permite que os computadores se comuniquem. O http:// é inserido pelo browser, portanto não é necessário digitá-lo. COMO EFETUAR UMA BUSCA NA INTERNET Conhecimentos de Informática 37 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO 2. www – padrão para a Internet gráfica. 3. apostilasopcao – geralmente é o nome da empresa cadastrada junto ao Comitê Gestor. 4. com – indica que a empresa é comercial. As categorias de domínios existentes na Internet Brasil são: UTILIZANDO LINKS A conexão entre páginas da Web é que caracteriza o nome World Wide Web (Rede de Amplitude Mundial). Basicamente, as páginas da Web são criadas em HTML (Hyper Text Markup Language). Como essas páginas são hipertextos, pode-se fazer links com outros endereços na Internet. Os links podem ser textos ou imagens e quando se passa o mouse em cima de algum, o ponteiro torna-se uma “mãozinha branca espalmada”, bastando apenas clicar com o botão esquerdo do mouse para que se façam links com outras páginas. INTERNET EXPLORER 7 A compilação Internet Explorer 7 inclui melhoramentos de desempenho, estabilidade, segurança e compatibilidade de aplicações. Com esta compilação, a Microsoft também introduziu melhoramentos estéticos e funcionais à interface de utilizador, completou alterações na plataforma CSS, adicionou suporte para idiomas e incluiu uma função de auto desinstalação no programa de configuração, que desinstala automaticamente versões beta anteriores do Internet Explorer 7, tornando a desinstalação da nova compilação ainda mais fácil. Clicando na setinha você verá o seguinte menu A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos O botão atualizar tem como função rebaixar a página em execução, ou seja ver o que há de novo na mesma. Geralmente utilizado para rever a página que não foi completamente baixada, falta figuras ou textos. Home O botão página inicial tem como função ir para a página que o seu navegador está configurado para abrir assim que é acionado pelo usuário, geralmente o Internet Explorer está configurado para ir a sua própria página na Microsoft, caso o usuário não adicionou nenhum endereço como página principal. Pesquisar Este botão, é altamente útil pois clicando no mesmo Internet Explorer irá abrir uma seção ao lado esquerdo do navegador que irá listar os principais, sites de busca na Internet, tal como Cadê, Google, Altavista etc. A partir daqui será possível encontrar o que você está procurando, mas veremos isto mais a fundo nas próximas páginas. Favoritos O botão favoritos contém os Websites mais interessantes definidos pelo usuário, porém a Microsoft já utiliza como padrão do IE 6 alguns sites que estão na lista de favoritos. Para você adicionar um site na lista de favoritos basta você clicar com o botão direito em qualquer parte da página de sua escolha e escolher adicionar a favoritos. Geralmente utilizamos este recurso para marcar nossas páginas preferidas, para servir de atalho. Histórico O botão histórico exibe na parte esquerda do navegador quais foram os sites visitados nas últimas semanas, ou dias com isso você pode manter um controle dos sites que você passou nas últimas semanas e dias. Bastante útil para usuários que esqueceram o nome do site e desejam acessar novamente. Página Note que os que estão em cima do que está marcado são as “próximas páginas” (isso ocorre quando você volta várias páginas), e os que estão em baixo são as páginas acessadas. E o Histórico é para ver o histórico, últimos sites acessados. Barra de endereço e botões atualizar e parar O botão tem várias funções: Recortar Copiar – Colar - Salvar Página - Enviar esta página através de e-mail - Zoom Esta ferramenta aumenta o zoom da página fazendo com que ela possa ficar ilegível. Esta outra ferramenta só precisa ser utilizada se você não conseguir enxergar direito a letras ou imagens de um site - Tamanho do texto, configura o tamanho da fonte da página - Ver código fonte, visualiza o código fonte da página - Relatório Da Segurança, verifica se a página contém diretivas de segurança ou certificadas digitais - Privacidade da página, verifica se a página esta configurada de acordo com a sua política de privacidade. Impressão Botão utilizado para imprimir a página da internet . BOTÕES DE NAVEGAÇÕES Voltar Abaixo as funções de cada botão de seu navegador Internet Explorer 7.0 da Microsoft. O botão acima possibilita voltar na página em que você acabou de sair ou seja se você estava na página da Microsoft e agora foi para a da apostilasopcao, este botão lhe possibilita voltar para a da Microsoft sem Ter que digitar o endereço (URL) novamente na barra de endereços. Alternar entre as abas Clicando na setinha, abre-se um menu contendo todas as abas. Clicando no ícone abre-se uma página mostrando todas as abas e suas respectivas páginas Alternar entre as abas Clicando na setinha, abre-se um menu contendo todas as abas Clicando no ícone abre-se uma página mostrando todas as abas e suas respectivas páginas Avançar O botão avançar tem a função invertida ao botão voltar citado acima. Parar O botão parar tem como função obvia parar o download da página em execução, ou seja, se você está baixando uma página que está demorando muito utilize o botão parar para finalizar o download. Conhecimentos de Informática 38 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos Com relação ao sistema de busca integrado, além dos mecanismos já presentes em versões anteriores (Google, Yahoo! e Amazon, por exemplo), é possível adicionar o sistema da Answers.com como padrão. Segurança Com relação à segurança, 1. A partir da versão 1.5 as atualizações para o Firefox são automáticas, liberando o usuário de prestar atenção a alertas de segurança e aviso de novas correções para o navegador. 2. Foi criado um atalho para apagar rapidamente as informações pessoais do usuário, incluindo o histórico de sites navegados, dados digitados em formulários da web, cookies, senhas que foram gravadas, entre outros. O atalho está acessível clicando-se no menu "Ferramentas" - "Limpar dados pessoais" mas também pode ser acionado pela combinação de teclas . E, para os esquecidos, o Firefox pode ser configurado para remover esses dados automaticamente sempre que for fechado. A instalação do Firefox cria ícones novos: na tela, (uma raposa com cauda em fogo) ao lado do "Botão Iniciar". Alternar entre as abas Clicando na setinha, abre-se um menu contendo todas as abas Clicando no ícone abre-se uma página mostrando todas as abas e suas respectivas páginas Download É nada mais que baixar arquivos da Internet para seu computador Upload em português significa carregar – é a transferência de um arquivo do seu computador para outro computador. Como efetuar download de uma figura na Internet. a) Clique com o botão direito do mouse sobre a figura desejada; b) Escola a opção Salvar figura como; c) Escolha o nome e a pasta onde o arquivo será baixado; d) Clique em Salvar. Como efetuar download de arquivos na Internet Alguns arquivos como jogos; músicas; papéis de parede; utilitários como antivírus etc.; são disponibilizados na Internet para download a partir de links (texto destacado ou elemento gráfico), e o procedimento é parecido com o download de figuras. a) Clique no respectivo link de download; b) Aparecerá uma tela com duas opções, Abrir arquivo ou Salvar arquivo em disco; c) Escolha Salvar arquivo em disco; d) Escolha a pasta de destino e logo em seguida clique em Salvar. e) Observa-se a seguir uma Janela (de download em execução) que mostra o tempo previsto e a porcentagem de transferência do arquivo. O tempo de transferência do arquivo varia de acordo com o ser tamanho (byte, kilobyte, megabyte). Extensões O Firefox admite dezenas de "extensões", ou seja de programas que se fundem a ele e que adicionam novos recursos ao navegador. Portanto, cada internauta pode adicionar novos recursos e adaptar o Firefox ao seu estilo de navegar. Ou seja, quem escolhe como o Firefox deve ser é o usuário. Como abrir o Navegador Para abrir o programa deve-se clicar duplo no novo atalho que aparece ao lado do botão "Iniciar" ou no ícone que aparece na tela, Ou clicar em Botão Iniciar - Programas - Mozilla Firefox - Mozilla Firefox Navegação com abas O Firefox possibilita abrir várias páginas na mesma janela, em diferentes abas ou “orelhas” que aparecem logo abaixo da barra de navegação. Assim o navegador não é carregado a cada vez que se abre uma página em outra janela e o sistema economiza memória e ganha em estabilidade. Portanto, para acessar a outra página basta clicar na sua respectiva aba. Ou seja: - um "site", pode ficar, inteiro, dentro de uma única janela, cada página em uma aba, ou - várias páginas, cujos endereços são diferentes, podem ficar em várias abas, na mesma janela. MOZILLA FIREFOX O Firefox da Fundação Mozilla, é um programa gratuito e de código aberto, e constitui-se em uma alternativa viável de navegador ("browser" para acessar a Internet). Como outros programas freeware conta, no seu desenvolvimento, com o auxílio de muitas pessoas, em todo o mundo, que contribuem para o controle de qualidade do navegador, que o copiam, testam as principais versões e sugerem melhorias. O Firefox pode ser usado sozinho, mas nada impede que seja usado simultaneamente com outro navegador, pois as suas configurações são independentes. Note-se que no caso de usar dois programas, a escolha de qual navegador deve ser o padrão do sistema fica a critério do usuário. Algumas características Desde a versão 1.5 houve várias melhorias no sistema de atualização, navegação mais rápida, suporte a SVG ("Scalable Vector Graphics"), novas versões de CSS (3), JavaScript na versão 1.6, uma nova janela de Favoritos, e melhorias no bloqueio de pop-ups, e várias correções de bugs. Nota-se que a velocidade de abertura das páginas aumentou, tanto para novas páginas quanto para as já visitadas. Mesmo páginas complexas, desenvolvidas com diversos recursos em Flash, DHTML e Shockwave, carregam em tempo sensivelmente menor. E a tecnologia de recuperação de páginas recentemente visitadas permite que, assim que você clicar no botão Voltar (Back), o site seja carregado quase que instantaneamente. Uma das alterações na interface é a possibilidade de reorganizar as abas de navegação usando o recurso de arrastar e soltar, o que é útil para quem abre muitas abas e quer deixar juntos sites relacionados entre si. Conhecimentos de Informática Como adicionar o botão “Nova aba” na barra de ferramentas Clicar em Exibir - Barras de ferramentas - Personalizar. Na janela de personalização arraste e solte o botão "Nova aba" em alguma barra de ferramentas. Como abrir uma nova aba Para abrir um link em uma nova aba: - clicar nele com o botão direito do mouse e, no menu que aparece, selecionar “Abrir em nova aba”. ou Clicar no link mantendo pressionada a tecla Ctrl ou - Selecionar “Nova aba” no "Arquivo" (ou pressionar as teclas e ) ou - Clicar no link com o botão do meio (ou clique na rodinha do mouse). ou - Usar o botão "Nova aba" na barra de ferramentas. ou - Dar um duplo clique em uma região vazia da barra de abas. Como trocar de aba utilizando o teclado - Ir para a aba da esquerda: ou - Ir para a aba da direita: ou 39 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos Como verificar a versão Abrir o Firefox. Clicar em "Ajuda" - "Sobre o Mozilla Firefox". Na janela que se abre verificar o número da versão. Codificação de caracteres Ao visualizar um "site", a acentuação pode aparecer toda confusa e caracteres estranhos podem estar presentes. É comum que letras com acentos e "ç" apareçam como "?" ou outros códigos. (Por exemplo: Sua codificação de caracteres está errada). Deve-se ressaltar que existem protocolos padrão que determinam a codificação dos caracteres que devem ser respeitados pelas pessoas que criam páginas para serem visualizadas na Internet. Mas, se a página ou a mensagem de e-mail não informar a codificação em que foi escrita, o texto pode aparecer não formatado corretamente. Duas das mais importantes codificações são: ISO: "International Standardization Organization". É o padrão ocidental, utilizado também no Brasil. Cada caractere só possui 1 byte (8 bits), gerando um máximo de 256 caracteres. - UTF-8: Padrão mundial, que pode ser usado em quase todos os idiomas. Cada caractere possui 2 bytes (16 bits), o que permite um valor máximo bem maior que o anterior: 65.536 caracteres. Como determinar a codificação No menu "Exibir" clicar em "Codificação" Selecionar Ocidental (ISO8859-1) e ver a página. Se ainda não estiver correta, selecionar Unicode (UTF-8) e, novamente, e ver a página. Essas são as codificações mais frequentes atualmente, mas há outras opções presentes que podem ser testadas. Como bloquear janelas de propagandas O Firefox continua com um recurso excelente: a possibilidade de bloquear o aparecimento de janelas de propagandas, ou seja, a não permissão do surgimento de propagandas no formato pop, janelas que abrem automaticamente, estourando na tela em sequência, por cima (pop up) ou por baixo (pop under) da janela que ocupa o "site" que está sendo visualizado. Evidentemente, em alguns sites é importante aparecerem janelas extras com informações relevantes (por exemplo, os sites dos bancos que usam janelas pop para informar os horários de funcionamento das agências, em dias próximos a feriados). Mas, é muito difícil (e chato, e oneroso) ter de aturar janelas pop gigantes aparecendo em qualquer "site", apenas com objetivo de propagandear artigos ou serviços nos quais não se está interessado. Há muitos programas para evitar tais anúncios, mas o Firefox já tem uma opção interna para bloquear essas janelas. Clicar em "Ferramentas" - "Opções" Abrir o item "Conteúdos" E selecionar "Bloquear janelas popup" Conhecimentos de Informática Quando uma janela popup for bloqueada, um ícone novo pode ser exibido na barra de status, informando o bloqueio. Para visitar esse site, deve-se clicar no ícone para desbloquear a popup. Como alterar o tamanho do texto, ao visualizar um "site" Se um determinado "site" tiver um tamanho de letra muito grande ou muito pequeno, pode-se controlar a sua visualização: Clicar em "Exibir" - Tamanho do texto e em Aumentar ou Diminuir ou Clicar em + para aumentar ou em - para diminuir o tamanho da fonte. Lembrar que 0 retorna pra o tamanho normal Ordenar lista de sites favoritos Para colocar a lista de favoritos em ordem alfabética, clicar em: Favoritos - Organizar - Exibir - "Ordenar pelo nome" Como permitir Java e Java Script Clicar em "Ferramentas" - "Opções" Abrir o item "Configurações" e selecionar "Permitir Java" e "Permitir JavaScript" Como salvar uma página visitada Vá no Menu Favoritos > Adicionar Página > OK DOWNLOAD E UPLOAD Download (significa descarregar, em português), é a transferência de dados de um computador remoto para um computador local, o inverso de upload. Por vezes, é também chamado de puxar (ex: puxar o arquivo) ou baixar (baixar o arquivo). Tecnicamente, qualquer página da Internet que você abre consiste em uma série de descarregamentos. O navegador conecta-se com o servidor, descarrega as páginas HTML, imagens e outros itens e as abre, confeccionando a página que você vê. Mas o termo descarregar tornou-se sinônimo de copiar arquivos de um servidor remoto para o seu, porque quando o navegador não pode abrir um arquivo em sua janela (como um executável por exemplo) ele abre a opção para que o mesmo seja salvo por você, configurando um descarregamento. Benefícios Eles trazem arquivos favoráveis ao cotidiano e à diversão. Prejuízos Assim como podem favorecer, eles também podem danificar o computador, trazendo vírus, spams e outras pragas virtuais. Por isso, é preciso cuidado. Legalmente é proibido descarregar qualquer coisa que viole os Direitos Autorais (como músicas, imagens, vídeos, etc). Embora haja sempre exceções, o que deve ser analisado caso a caso. Problemas com spam e vírus não são exclusividade do ato de fazer um download, alguns deles espalham-se automaticamente por redes locais. Dicas para maior segurança Utilizar um antivírus é crucial, quanto maior poder maior segurança. É recomendável também que se tenha um firewall e um antispyware Upload Upload é a transferência de dados de um computador local para um servidor. Caso ambos estejam em rede, pode-se usar um servidor de FTP, 40 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO HTTP ou qualquer outro protocolo que permita a transferência. Definição Caso o servidor de upload esteja na Internet, o usuário do serviço passa a dispor de um repositório de arquivos, similar a um disco rígido, disponível para acesso em qualquer computador que esteja na Internet.Upload é parecido com Download, só que em vez de carregar arquivos para a sua máquina, você os envia para o servidor. Características Os provedores gratuitos de upload variam bastante na sua política, capacidades e prazo de validade das transferências. Mas em geral todos funcionam da seguinte forma: o usuário que envia o arquivo fornece o endereço de e-mail (ou correio eletrônico) de um destinatário. Este recebe uma mensagem de e-mail do servidor de upload, informando a disponibilidade do arquivo, junto com uma URL. Basta que ele então clique nessa URL para receber o arquivo. Gerenciamento de pop-ups e cookies O pop-up é uma janela extra que abre no navegador ao visitar uma página ou clicar em um link específico. A pop-up é utilizada pelos criadores do site para abrir alguma informação extra ou como meio de propaganda. Como ativar o Bloqueador de pop-ups Observação O Bloqueador de pop-ups está ativado por padrão. Você precisará ativá-lo apenas se estiver desativado. O Bloqueador de pop-ups pode ser ativado das seguintes maneiras: • Sob solicitação. • No menu Ferramentas. • A partir das Opções da Internet. Sob solicitação Você pode ativar o Bloqueador de pop-ups ao ser solicitado a fazer isso antes que a primeira janela pop-up apareça. No menu Ferramentas Para configurar o Bloqueador de pop-ups no menu Ferramentas, execute as seguintes etapas: 6. Clique em Iniciar, aponte para Todos os programas e clique em Internet Explorer. 4. No menu Ferramentas, aponte para Bloqueador de Pop-ups e clique em Habilitar Bloqueador de Pop-ups para ativar o Bloqueador de pop-ups ou em Desabilitar Bloqueador de Popups para desativá-lo. Como definir as configurações do Bloqueador de pop-ups As seguintes definições do Bloqueador de pop-ups podem ser configuradas: Permitir lista de sites Você pode permitir que as janelas pop-up abram em um site, adicionando esse site à lista de Sites permitidos. Para fazer isso, execute as seguintes etapas: 1. Clique em Iniciar, aponte para Todos os programas e clique em Internet Explorer. 2. No menu Ferramentas, aponte para Bloqueador de Pop-ups e clique em Configurações do Bloqueador de Pop-ups. 3. Na caixa Endereços do site a ser permitido, digite o endereço do site e clique em Adicionar. 4. Clique em Fechar. Gerenciamento de Cookies Um cookie é um grupo de dados trocados entre o navegador e o servidor de páginas, colocado num arquivo (ficheiro) de texto criado no computador do utilizador. A sua função principal é a de manter a persistência de sessões HTTP. A utilização e implementação de cookies foi um adendo ao HTTP e muito debatida na altura em que surgiu o conceito, introduzido pela Netscape, devido às consequências de guardar informações confidenciais num computador - já que por vezes pode não ser devidamente seguro, como o uso costumeiro em terminais públicos. Um exemplo é aquele cookie que um site cria para que você não precise digitar sua senha novamente quando for ao site outra vez. Outros sites Conhecimentos de Informática A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos podem utilizá-los para guardar as preferências do usuário, por exemplo, quando o sítio lhe permite escolher uma cor de fundo para suas páginas. Para excluir cookies específicos: 1 – Na guia ferramentas clique em Opções de Internet 2 – Guia Geral, clique no botão Configurações e logo após no botão Exibir Arquivos. 3 – Na próxima janela, que será a unidade de disco rígido que está sendo armazenado os cookies, localize o cookie que deseja excluir. 4 – Se desejar excluir mais de um cookie pressione CTRL à medida que for clicando em cada cookie (esta operação faz com que você selecione um grupo de cookies). 5 – Aperte a tecla Delete. 6 – Ao terminar clique Ok. Lembrete: Determinados sites da Internet armazenam seu nome de membro, senha e outras informações pessoais. Assim ao excluir todos os cookies o usuário deverá redigitar as senhas e outras informações dos sites visitados. O QUE SÃO "GRUPOS DE DISCUSSÃO" (NEWSGROUPS) Grupos de discussão, Grupos de Notícias ou Newsgroups, são espécies de fóruns, como estes que você já conhece. As comunidades do Orkut também seguem um molde parecido com os newsgroups, porém com muitas limitações. São incomparavelmente inferiores aos newsgroups. Tanto os fóruns da web como as comunidades do Orkut, você acessa pelo seu navegador (Firefox, Internet Explorer, Netscape, etc.), através de um endereço de uma página. Entretanto, para acessar os newsgroups, você precisa de um leitor, chamado newsreader (Leitor de Notícias). Um popular leitor de newsgroup, é o Outlook Express, esse mesmo que vem com o Internet Explorer e você usa para acessar seus e-mails, pois além de ser cliente de e-mail, ele tem capacidade de acessar servidores de newsgroups, mas com algumas limitações. Em alguns casos, também é possível acessar os mesmos grupos de discussão via navegador, mas isso se o administrador do servidor disponibilizar esse recurso. Porém, acessando via navegador, estaremos deixando de usar o serviço newsgroup de fato, passando a utilizar um simples fórum da Internet. Operação Basicamente, um newsgroup funciona assim: 1. Alguém envia uma mensagem para o grupo, posta ela. 2. Essa mensagem fica armazenada no servidor do news, e qualquer pessoa que acessar o servidor e o grupo onde essa mensagem foi postada, poderá visualizá-la, respondê-la, acrescentar algo, discordar, concordar, etc. A resposta também fica armazenada no servidor, e assim como a mensagem original, outras pessoas poderão "responder a resposta" da mensagem original. Para entender melhor, veja um exemplo da estrutura de um newsgroup, veja o exemplo na figura abaixo. Cada servidor possui diversos grupos dentro dele, divididos por tema. Atualmente, a maior rede brasileira de newgroups é a U-BR (http://u-br.tk). A U-BR foi criada após o UOL ter passado a não disponibilizar mais acesso via NNTP (via Gravity, Outlook Express, Agent, etc.) para não-assinantes. De certa forma, isso foi bom, pois acabou "obrigando" os usuários a buscar uma alternativa. Eis então que foi criada a U-BR. 41 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos A grande vantagem da U-BR, é que ela não possui um servidor central, ou seja, se um dos servidores dela ficar "fora do ar", você pode acessar usando um outro servidor. Os temas (assuntos) disponíveis nos newsgroups em geral, variam desde Windows XP até Política, passando por hardware em geral, sociologia, turismo, cidades, moutain-bike, música, Jornada nas Estrelas, futebol, filosofia, psicologia, cidades, viagens, sexo, humor, música e muito mais. É impossível não achar um tema que lhe agrade. Instalação configuração e criação de contas Para acessar um news, você precisa usar um programa cliente, o newsreader. Um dos mais populares é o Outlook Express, da Microsoft, mas não é o melhor. Existem inúmeros programas disponíveis na Internet, que possibilitam, a criação de grupos de discurções, entre eles destacamse o Gravity, da MicroPlanet. Para usários do Linux, recomendo o Pan Newsreader (também disponível para Windows). Para configurar uma conta de acesso no Outlook Express, vá no menu Ferramentas > Contas > Adicionar > News. Siga os passos exibidos na Tela, informando o servidor de sua preferência quando solicitado, veja no exemplo: CONFIGURAÇÃO DE UMA CONTA DE NEWSGROUP MICROSFT OUTLOOK EXPRESS Para configurar o acesso aos newsgroups, siga os passos referidos em baixo: No Microsoft Outlook Express, seleccionar Tools / Accounts Clique em "Yes" para obter as mensagens dos newsgroups. Aqui vai iniciar o processo de configuração da sua conta nos newsgroups. Para tal terá de preencher o nome e endereço de correio electrónico que pretende que apareçam nas mensagens, bem como o endereço de servidor de newsgroups: news.iol.pt. Nesta janela, poderá escolher quais pretende ver, clicando no "News" desejado e posteriormente em "Subscribe". Depois de ter selecionado todos os newsgroups que pretende visualizar, deverá clicar em "OK". Conhecimentos de Informática 42 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO Depois de selecionados, poderá encontrar os newsgroups escolhidos na pasta news.iol.pt. Aqui vai iniciar o processo de configuração da sua conta nos newsgroups. Para tal terá de preencher o nome e endereço de correio electrónico que pretende que apareçam nas mensagens, bem como o endereço de servidor de newsgroups: news.iol.pt. CORREIO ELETRÔNICO MICROSOFT OFFICE OUTLOOK Envie e receba e-mail; gerencie sua agenda, contatos e tarefas; e registre suas atividades usando o Microsoft Office Outlook. Iniciando o Microsoft Office Outlook Clique em Iniciar, Todos os programas, Microsoft Office, Microsoft Office Outlook. Esta versão do Outlook inclui novos recursos criados para ajudá-lo a acessar, priorizar e lidar com comunicação e informações, de forma a otimizar o seu tempo e facilitar o gerenciamento do fluxo crescente de emails recebidos. Experiência de E-mail Dinâmica. O Outlook ajuda você a ler, organizar, acompanhar e localizar e-mails com mais eficiência do que antigamente. O novo layout da janela exibe mais informações na tela de uma só vez, mesmo em monitores pequenos. A lista de mensagens foi reprojetada para utilizar o espaço de forma mais inteligente. Como resultado disso, você perderá menos tempo com a navegação e dedicará mais tempo à realização de suas tarefas. O agrupamento automático de mensagens ajuda o usuário a localizar e a ir para e-mails em qualquer lugar da lista com mais rapidez do que antes. E você ainda pode mover ou excluir todas as mensagens em um grupo de uma vez. Filtro de Lixo Eletrônico. O novo Filtro de Lixo Eletrônico ajuda a evitar muitos dos e-mails indesejáveis que você recebe todos os dias. Ele usa a tecnologia mais avançada desenvolvida pelo Centro de Pesquisa da Microsoft para avaliar se uma mensagem deve ser tratada como lixo eletrônico com base em vários fatores como, por exemplo, o horário em que a mensagem foi enviada e o seu conteúdo. O filtro não identifica nenhum remetente ou tipo de e-mail específico; ele se baseia no conteúdo da mensagem e faz uma análise avançada da estrutura da mensagem para determinar a probabilidade de ser ou não lixo eletrônico. Qualquer mensagem detectada pelo filtro é movida para a pasta Lixo Eletrônico, de onde ela pode ser recuperada ou revisada posteriormente. Você pode adicionar emails à Lista de Remetentes Confiáveis para garantir que as mensagens desses remetentes nunca sejam tratadas como lixo eletrônico e pode ainda bloquear mensagens de determinados endereços de e-mail ou nomes de domínio adicionando o remetente à Lista de Remetentes Bloqueados. Painel de Navegação. O Painel de Navegação é mais do que uma simples lista de pastas: ele combina os recursos de navegação principal e compartilhamento do Outlook em um local de fácil utilização. Em E-mail, você encontrará mais pastas de e-mail do que antigamente. Além disso, poderá adicionar suas pastas favoritas ao início da lista. Em Calendário, você poderá exibir os calendários compartilhados de outras pessoas lado a lado com o seu próprio calendário. Em Contatos, você verá a lista de todas as pastas de contatos que poderá abrir (estejam elas armazenadas no seu computador ou em um local da rede), bem como maneiras aperfeiçoadas de exibir os contatos. Todos os oito módulos do Outlook possuem uma Conhecimentos de Informática A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos interface de usuário criada para ajudá-lo a encontrar rapidamente o que você está procurando, na forma como você gosta de ver essa informação. Painel de Leitura. O Painel de Leitura é o local ideal para ler e-mails, sem a necessidade de abrir uma janela separada para cada mensagem. Como um pedaço de papel, o Painel de Leitura é posicionado verticalmente. Esse layout é mais confortável e, em conjunto com a nova lista de mensagens de várias linhas, significa que você pode ver quase o dobro do conteúdo de um e-mail em um monitor do mesmo tamanho, se comparado com o Painel de Visualização das versões anteriores do Outlook. Sinalizadores Rápidos. Se você precisar responder a um e-mail, mas não tiver tempo agora, clique no ícone do sinalizador ao lado da mensagem para marcá-la com um Sinalizador Rápido. Os diversos sinalizadores coloridos facilitam a categorização das mensagens. A pasta denominada – Para Acompanhamento" sempre contém uma lista atualizada de todas as mensagens marcadas com sinalizadores rápidos em cada pasta da caixa de correio. Organizar por Conversação. Se você receber muitos e-mails diariamente, poderá se beneficiar da opção de agrupamento denominada Organizar por Conversação. O modo de exibição Organizar por Conversação mostra a lista de mensagens de uma forma orientada a conversação ou "segmentada". Para que você leia os e-mails com mais rapidez, esse modo de exibição mostra primeiro apenas as mensagens não lidas e marcadas com Sinalizadores Rápidos. Cada conversação pode ser ainda mais expandida para mostrar todas as mensagens, inclusive os e-mails já lidos. Para organizar as mensagens dessa forma, clique em Organizar por Conversação no menu Exibir. Pastas de Pesquisa. As Pastas de Pesquisa contêm resultados de pesquisa, atualizados constantemente, sobre todos os itens de e-mail correspondentes a critérios específicos. Você pode ver todas as mensagens não lidas de cada pasta na sua caixa de correio em uma Pasta de Pesquisa denominada "E-mails Não Lidos". Para ajudá-lo a reduzir o tamanho da caixa de correio, a Pasta de Pesquisa "E-mails Grandes" mostra os maiores e-mails da caixa de correio, independentemente da pasta em que eles estão armazenados. Você também pode criar suas próprias Pastas de Pesquisa: escolha uma pasta na lista de modelos predefinidos ou crie uma pesquisa com critérios personalizados e salve-a como uma Pasta de Pesquisa para uso futuro. Calendários Lado a Lado. Agora você pode exibir vários calendários lado a lado na janela Calendário do Outlook. Todos os calendários podem ser vistos lado a lado: calendários locais, calendários de pastas públicas, calendários de outros usuários ou lista de eventos da equipe do Microsoft Windows® SharePoint™ Services. Os calendários são codificados por cores para ajudá-lo a distingui-los. Regras e Alertas. O Outlook o alertará da chegada de novos e-mails na sua Caixa de Entrada exibindo uma notificação discreta na área de trabalho, mesmo quando você estiver usando outro programa. É possível criar rapidamente regras para arquivar e-mails com base na mensagem, selecionando a mensagem e clicando em Criar Regra. Modo de Transferência em Cachê. Se você usa o Microsoft Exchange Server não precisa mais se preocupar com problemas causados por redes lentas ou distantes. O Outlook pode baixar a caixa de correio para o seu computador, reduzindo a necessidade de comunicação com o servidor de e-mail. Se a rede ficar indisponível, o Outlook continuará utilizando as informações já baixadas — e talvez você nem perceba a queda da rede. O Outlook se adapta ao tipo de rede disponível, baixando mais itens de e-mail em redes mais rápidas e oferecendo mais controle sobre os itens baixados em redes lentas. Se usar o Outlook com o Microsoft Exchange Server, você se beneficiará de uma redução significativa no tráfego da rede, que o ajudará a obter as informações com mais rapidez. Ícones de listas de mensagens do Outlook Express Os ícones a seguir aparecem nos e-mails e indicam a prioridade das mensagens, se as mensagens possuem arquivos anexados ou ainda se as mensagens estão marcadas como lidas ou não lidas. Veja o que eles significam: 43 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos Clique em Email e o Assistente para conexão com a Internet irá se abrir. Basta seguir as instruções para estabelecer uma conexão com um servidor de e-mail ou de notícias e ir preenchendo os campos de acordo com seus dados. Como criar uma conta de e-mail Para adicionar uma conta de e-mail em seu Outlook faça o seguinte: 1. Entre em contato com seu provedor de serviços de Internet ou do administrador da rede local e informe-se sobre o tipo de servidor de e-mail usado para a entrada e para a saída dos e-mails. 2. Você precisará saber o tipo de servidor usado : POP3 (Post Office Protocol), IMAP (Internet Message Access Protocol) ou HTTP (Hypertext Transfer Protocol). Precisa também saber o nome da conta e a senha, o nome do servidor de e-mail de entrada e, para POP3 e IMAP, o nome de um servidor de e-mail de saída, geralmente SMTP (Simple Mail Transfer Protocol) Vamos à configuração: 3. No menu Ferramentas, clique em Contas. Logo a seguir visualizaremos o assistente de configuração do Outlook, posteriormente clique no botão adicionar- E-mail. Observação: Cada usuário pode criar várias contas de e-mail, repetindo o procedimento descrito acima para cada conta. Compartilhar contatos Para compartilhar contatos você tiver outras identidades (outras pessoas) usando o mesmo Outlook Express, poderá fazer com que um contato fique disponível para outras identidades, colocando-o na pasta Contatos compartilhados. Desta forma, as pessoas que estão em seu catálogo de endereços "aparecerão" também para outras identidades de seu Outlook. O catálogo de endereços contém automaticamente duas pastas de identidades: a pasta Contatos da identidade principal e uma pasta que permite o compartilhamento de contatos com outras identidades, a pasta Contatos compartilhados. Nenhuma destas pastas pode ser excluída. Você pode criar um novo contato na pasta compartilhada ou compartilhar um contato existente, movendo um de seus contatos para a pasta Contatos compartilhados. 1. Clique em Ferramentas/ Catálogo de Endereços. Seu catálogo de endereços irá se abrir. Se você não estiver visualizando a pasta Contatos compartilhados à esquerda, clique em Exibir de seu Catálogo de Endereços, clique em Pastas e grupos. Na lista de contatos, selecione o contato que deseja compartilhar. Arraste o contato para a pasta Contatos compartilhados ou para uma de suas subpastas. Salvar um rascunho Para salvar um rascunho da mensagem para usar mais tarde, faça o seguinte: 1. Com sua mensagem aberta, clique em Arquivo. 2. A seguir, clique em Salvar. Você também pode clicar em Salvar como para salvar uma mensagem de e-mail em outros arquivos de seu computador no formato de e-mail (.eml), texto (.txt) ou HTML (.htm ou html). Abrir anexos Para ver um anexo de arquivo, faça o seguinte: 1. No painel de visualização, clique no ícone de clipe de papel no cabeçalho da mensagem e, em seguida, clique no nome do arquivo. Ou apenas clique no símbolo de anexo Na parte superior da janela da mensagem, clique duas vezes no ícone de anexo de arquivo no cabeçalho da mensagem. (Quando uma mensagem tem um arquivo anexado, um ícone de clipe de papel é exibido ao lado dela na lista de mensagens.) Conhecimentos de Informática 44 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO Salvar anexos Para salvar um anexo de arquivo de seu e-mail, faça o seguinte: 1. Clique na mensagem que tem o arquivo que você quer salvar. 2. No menu Arquivo, clique em Salvar anexos. A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos Para grupos de endereços, é preferível colocarmos todos eles no campo CCO e apenas um endereço no campo Para. Estaremos fazendo um favor a quem recebe, além de não estarmos divulgando o endereço de outras pessoas desnecessariamente. 3. É importante indicar no campo Assunto qual é o tema a ser tratado. Uma indicação clara nessa linha ajuda na recepção da mensagem. Lembrese de que seu destinatário pode receber muitas mensagens e não presuma que ele seja um adivinho. Colocar, por exemplo, apenas a palavra “informações” no campo assunto, não ajuda em nada. Especifique claramente o conteúdo. Por exemplo: Informações sobre novo curso. 4. No espaço reservado à mensagem, especifique logo no início o emissor e o receptor. Exemplo: Prezado Cliente Agradecemos aquisição de nossos produtos. Grato. Podemos sintetizar assim: 1. Sempre colocar o assunto. 2. Indique o emissor e o destinatário no corpo da mensagem. 3. Coloque apenas uma saudação. 4. Escreva a mensagem com palavras claras e objetivas. 5. Coloque em destaque (negrito, sublinhado, ou itálico) os aspectos principais do e-mail. 6. Digite o seu nome completo ou nome da empresa. 7. Abaixo digite o seu e-mail (no caso do destinatário querer responder para você, ou guardar seu endereço). 8. Envie a mensagem. 3. Uma nova janela se abre. Clique no(s) anexo(s) que você quer salvar. 4. Antes de clicar em Salvar, confira se o local indicado na caixa abaixo é onde você quer salvar seus anexos. (Caso não seja, clique em "Procurar" e escolha outra pasta ou arquivo.) 5. Clique em Salvar. Como redigir um e-mail A competitividade no mundo dos negócios obriga os profissionais a uma busca cada vez maior de um diferencial em sua qualificação. Sabe-se da importância de uma boa comunicação em nossos dias. Quantos não vivem às voltas com e-mails, atas, cartas e relatórios? A arte de se comunicar com simplicidade é essencial para compor qualquer texto. Incluímos aqui todas e quaisquer correspondências comerciais, empresariais ou via Internet (correio eletrônico). Uma correspondência tem como objetivo comunicar algo. Portanto, é fundamental lembrar que a comunicação só será eficiente se transmitir ao destinatário as ideias de modo simples, claro, objetivo, sem deixar dúvidas quanto ao que estamos querendo dizer. O e-mail é uma forma de comunicação escrita e, portanto, exige cuidado. A maior diferença entre um e-mail e uma correspondência via correio tradicional está na forma de transmissão, sendo a primeira, indubitavelmente, mais rápida e eficiente. Ao escrevermos um e-mail, sobretudo com finalidade comercial ou empresarial, devemos observar alguns pontos: 1. A forma como você escreve e endereça o e-mail permite que o destinatário interprete seu interesse e o quanto ele é importante para você. O bom senso deve sempre prevalecer de acordo com o tipo de mensagem a ser transmitida. A natureza do assunto e a quem se destina o e-mail determinam se a mensagem será informal ou mais formal. Em qualquer um dos casos, os textos devem ser curtos, bastante claros, objetivos. O alinhamento à esquerda facilita a leitura. 2. Quando vamos enviar um e-mail em nome de uma empresa ou organização, é conveniente deixar em destaque que se trata de uma comunicação institucional, o que não se faz necessário na correspondência tradicional, uma vez que esse aspecto é evidenciado pelo timbre, nome ou marca já impresso no papel. No caso dos e-mails, temos apenas os campos Para ou To e, para enviarmos com uma cópia para outra pessoa, preenchemos o campo CC (Cópia Carbono). Convém ressaltar que existe um outro campo que pode utilizado para enviarmos uma cópia para outra pessoa, de modo que não seja exibido o endereço em questão: é o campo CCO (Cópia Carbono Oculta). Às vezes, recebemos um e-mail com uma lista enorme de destinatários, o que não é nada recomendável. Se quisermos enviar uma mesma mensagem para um grande Veja o exemplo: Posteriormente basta clicar no botão enviar Conhecimentos de Informática Verificar novas mensagens Para saber se chegaram novas mensagens, faça o seguinte: Com seu Outlook aberto, clique em Enviar/receber na barra de ferramentas. Os e-mail serão recebidos na caixa de entrada do Outlook, caso houver algum e-mail a ser enviado, o mesmo será enviado automaticamente. Pastas Padrões As pastas padrões do Outlook não podem ser alteradas. Você poderá criar outras pastas, mas não deve mexer nas seguintes pastas: 1. Caixa de Entrada: local padrão para onde vão as mensagens que chegam ao seu Outlook. (Você pode criar pastas e regras para mudar o lugar para o qual suas mensagens devam ser encaminhadas.). 2. Caixa de Saída: aqui ficam os e-mails que você já escreveu e que vai mandar para o(s) destinatário(s). 3. Itens Enviados: nesta pasta ficam guardados os e-mails que você já mandou. 4. Itens Excluídos: aqui ficam as mensagens que você já excluiu de outra(s) pasta(s), mas continuam em seu Outlook. 5. Rascunhos: as mensagens que você está escrevendo podem ficar guardadas aqui enquanto você não as acaba de compor definitivamente. Veja como salvar uma mensagem na pasta Rascunhos. Criar novas pastas Para organizar seu Outlook, você pode criar ou adicionar quantas pastas quiser. 1. No menu Arquivo, clique em Pasta. 2. Clique em Nova. 3. Uma nova janela se abrirá. Na caixa de texto Nome da pasta, digite o nome que deseja dar à pasta e, em seguida, selecione o local para a nova pasta. Lembre-se de que o Outlook Express vai criar sua pasta nova dentro daquela que estiver selecionada no momento. Se você selecionar, por exemplo, "Caixa de Entrada" e solicitar uma nova pasta, esta será posicionada dentro da Caixa de Entrada. 45 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO Se o que você quer é uma nova pasta, independente das que você já criou, selecione sempre o item Pastas Locais Dê um nome e selecione o local onde quer que fique esta nova pasta que você acabou de criar. A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos 4. No campo O seu Nome, preencha com o seu nome (ele aparecerá na mensagem enviada ao destinatário). No campo Endereço e Correio: digite o seu endereço eletrônico da USP e clique em Seguinte. MOZILLA THUNDERBIRD 1. Para configurar sua conta no Thunderbird, ao abrir o programa, na tela principal, clique no menu Ferramentas e em seguida em Configurar contas... 2. Clique em Adicionar conta... 5. Selecione o tipo de recepção de sua preferência (recomendado POP). No campo Servidor de Recepção: digite em letras minúsculas pop.usp.br. No campo Enviar mensagens por este servidor SMTP: digite em letras minúsculas smtp.usp.br. Ao final, clique em Seguinte. 3. Selecione a opção Conta de Correio Eletrônico e clique em Seguinte. Conhecimentos de Informática 46 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos 6. No campo Nome de utilizador:, digite seu login (sem @usp.br no final) do email USP. No campo Nome de utilizador do servidor SMTP: ,digite seu login novamente. Logo após, clique em Seguinte. 7. No campo Nome da conta: digite o seu endereço eletrônico da USP e clique em Seguinte. 9. De volta à tela de Configuração de Conta, no menu do lado esquerdo, clique na opção Servidor de Saída (SMTP). 10. No campo que irá aparecer, selecione o item correspondente ao smtp da usp e em seguida clique em Editar... 8. Clique em Concluir. Conhecimentos de Informática 47 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO 11. Na tela de configuração do Servidor SMTP que irá surgir, altere o número da porta de 25 para 587. 12. Na área de Autenticação e Segurança abaixo, a opção Usar nome de utilizador e senha deve estar marcada (caso não esteja, marque-a), e no campo Nome de utilizador:, logo abaixo, digite seu login (sem @usp.br no final). No item Usar ligação segura: deixe marcada a opção Não. Ao final, clique em OK. A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos 14. Marque a opção Deixar mensagens no servidor (para que, ao baixar as mensagens, seja mantida uma cópia no email USP). Clique em OK para finalizar. 15. Feche o Thunderbird e reabra-o novamente. Agora, basta clicar em Obter correio no menu superior para enviar/receber suas mensagens. Fonte: cce.usp.b COMUNICAÇÃO: PROTOCOLOS DE COMUNICAÇÃO E REDE DE LOCAIS E REMOTAS 13. De volta à tela de Configuração de Conta, selecione a opção Configurações do Servidor no menu esquerdo (referente ao seu email @usp.br). Atualmente é praticamente impossível não se deparar com uma rede de computadores, em ambientes relacionados à informática, principalmente porque a maioria dos usuários de computadores se conectam a Internet que é a rede mundial de computadores. As redes de computadores surgiram da necessidade de troca de informações, onde é possível ter acesso a um dado que está fisicamente localizado distante de você, por exemplo em sistemas bancários. Neste tipo de sistema você tem os dados sobre sua conta armazenado em algum lugar, que não importa onde, e sempre que você precisar consultar informações sobre sua conta basta acessar um caixa automático. As redes não são uma tecnologia nova. Existe desde a época dos primeiros computadores, antes dos PC‘s existirem, entretanto a evolução da tecnologia permitiu que os computadores pudessem se comunicar melhor a um custo menor. Além da vantagem de se trocar dados, há também a vantagem de compartilhamento de periféricos, que podem significar uma redução nos custos de equipamentos. A figura abaixo representa uma forma de compartilhamento de impressora (periférico) que pode ser usado por 3 computadores. Conhecimentos de Informática 48 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO É importante saber que quando nos referimos a dados, não quer dizer apenas arquivos, mas qualquer tipo de informação que se possa obter de um computador. Os principais motivos que levam a implantação de uma rede de computadores são: • Possibilitar o compartilhamento de informações (programas e dados) armazenadas nos computadores da rede; • Permitir o compartilhamento de recursos associados às máquinas interligadas; • Permitir a troca de informações entre os computadores interligados; • Permitir a troca de informações entre usuários dos computadores interligados; • Possibilitar a utilização de computadores localizados remotamente; • Permitir o gerenciamento centralizado de recursos e dados; Tipos de redes Do ponto de vista da maneira com que os dados de uma rede são compartilhados podemos classificar as redes em dois tipos básicos: • Ponto-a-ponto: que é usado em redes pequenas; • Cliente/servidor: que pode ser usado em redes pequenas ou em redes grandes. Esse tipo de classificação não depende da estrutura física usada pela rede (forma como está montada), mas sim da maneira com que ela está configurada em software. Redes Ponto-a-Ponto Esse é o tipo mais simples de rede que pode ser montada, praticamente todos os Sistemas Operacionais já vêm com suporte a rede ponto-aponto (com exceção do DOS). Nesse tipo de rede, dados e periféricos podem ser compartilhados sem muita burocracia, qualquer micro pode facilmente ler e escrever arquivos armazenados em outros micros e também usar os periféricos instalados em outros PC‘s, mas isso só será possível se houver uma configuração correta, que é feita em cada micro. Ou seja, não há um micro que tenha o papel de servidor da rede, todos micros podem ser um servidor de dados ou periféricos. Apesar de ser possível carregar programas armazenados em outros micros, é preferível que todos os programas estejam instalados individualmente em cada micro. Outra característica dessa rede é na impossibilidade de utilização de servidores de banco de dados, pois não há um controle de sincronismo para acesso aos arquivos. Vantagens e Desvantagens de uma rede Ponto-a-Ponto: • Usada em redes pequenas (normalmente até 10 micros); • Baixo Custo; • Fácil implementação; • Baixa segurança; • Sistema simples de cabeamento; • Micros funcionam normalmente sem estarem conectados a rede; • Micros instalados em um mesmo ambiente de trabalho; • Não existe um administrador de rede; • Não existe micros servidores; • A rede terá problemas para crescer de tamanho. Redes Cliente/Servidor Este tipo de rede é usado quando se deseja conectar mais de 10 computadores ou quando se deseja ter uma maior segurança na rede. Nesse tipo de rede aparece uma figura denominada servidor. O servidor é um computador que oferece recursos especializados, para os demais micros da rede, ao contrário do que acontece com a rede ponto-a-ponto onde os computadores compartilham arquivos entre si e também podem estar fazendo um outro processamento em conjunto. A grande vantagem de se ter um servidor dedicado é a velocidade de resposta as solicitações do cliente (computador do usuário ou estações de trabalho), isso acontece porque além dele ser especializado na tarefa em questão, normalmente ele não executa outras tarefas. Em redes onde o desempenho não é um fator importante, pode-se ter servidores não dedicados, isto é, micros servidores que são usados também como estação de trabalho. Conhecimentos de Informática A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos Outra vantagem das redes cliente/servidor é a forma centralizada de administração e configuração, o que melhora a segurança e organização da rede. Para uma rede cliente/servidor podemos ter vários tipos de servidores dedicados, que vão variar conforme a necessidade da rede, para alguns tipos desses servidores podemos encontrar equipamentos específicos que fazem a mesma função do computador acoplado com o dispositivo, com uma vantagem, o custo desses dispositivos são bem menores. Abaixo temos exemplos de tipos de servidores: • Servidor de Arquivos: É um servidor responsável pelo armazenamento de arquivos de dados - como arquivos de texto, planilhas eletrônicas, etc. É importante saber que esse servidor só é responsável por entregar os dados ao usuário solicitante (cliente), nenhum processamento ocorre nesse servidor, os programas responsáveis pelo processamento dos dados dos arquivos devem estar instalados nos computadores clientes. • Servidor de Impressão: É um servidor responsável por processar os pedidos de impressão solicitados pelos micros da rede e enviálos para as impressoras disponíveis. Fica a cargo do servidor fazer o gerenciamento das impressões. • Servidor de Aplicações: É responsável por executar aplicações do tipo cliente/servidor como, por exemplo, um banco de dados. Ao contrário do servidor de arquivos, esse tipo de servidor faz processamento de informações. • Servidor de Correio Eletrônico: Responsável pelo processamento e pela entrega de mensagens eletrônicas. Componentes de uma Rede Cliente: Um cliente em uma rede, corresponde a todo computador que busca a utilização de recursos compartilhados ou o acesso a informações que encontram-se em pontos centralizados na rede. Servidor: Um servidor em uma rede corresponde a um computador que centraliza o oferecimento de recursos compartilhados e que atende as requisições dos computadores clientes desta rede. Usuário: Corresponde a toda pessoa que utiliza um computador cliente e que procura acesso de uma rede Administrador: O administrador de uma rede corresponde ao profissional que que cuida do gerenciamento dos recursos da rede, manutenção, segurança etc. Hardware de rede: A placa de redes ou interface corresponde ao dispositivo que anexado ao computador permite que ele possa ser conectado fisicamente à rede. Modem: É responsável pela modulação e demodulação dos dados, ou seja, codifica o sinal de entrada e saída dos dados. Sistema operacionais: Para um computador operar em uma rede, tanto no papel cliente, como no servidor, é necessário que o sistema operacional instalado neste computador possa suportar as operações de comunicação em rede. Todos os sistemas operacionais atuais suportam e reconhecem a operação em rede, implementando em suas operações de entrada e saída, as funções de utilização como clientes e servidores. Temos como exemplo os seguintes sistemas: Windows (9x, XP, NT, 2000 e 2003), Novell Netware, Mac OS, Unix e Linux. Protocolo: O protocolo de rede corresponde a um padrão de comunicação existente em uma rede. Para que dois computadores possam trocar informações entre si, é necessário que utilizem o mesmo protocolo de rede. Como exemplos de protocolos de rede atuais temos: TCP/IP, IPX/SPX, AppleTalk, SNA, NETBEUI. Topologia: Uma topologia de rede corresponde ao desenho lógico que uma rede apresenta. Mostrando principalmente o caminho da comunicação entre os computadores de uma rede. 49 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO Classificação de redes de computadores As redes de computadores podem ser classificadas de duas formas: pela sua dispersão geográfica e pelo seu tipo de topologia de interconexão. Em relação a dispersão geográfica podemos classifica-las como: Rede Local - LAN (Local Área Network): que são redes de pequena dispersão geográfica dos computadores interligados que conectam computadores numa mesma sala, prédio, ou campus com a finalidade de compartilhar recursos associados aos computadores, ou permitir a comunicação entre os usuários destes equipamentos. A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos A grande vantagem da rede sem fio é a mobilidade que ela permite aos computadores, particularmente aos notebooks e portáteis de mão (Palmtops ou PDAs). Um exemplo pode ser dado pelo caso de uma empresa que mantém um grande depósito de armazenamento e que necessita que um funcionário possa levar um computador portátil e registrar a quantidade dos itens no estoque conferindo em cada prateleira. Este computador estaria ligado a rede da empresa, permitindo ao funcionário consultar os dados no banco de dados de estoque e atualizando esses valores se fosse necessário. Rede de Longa Distância -WAN (Wide Área Network): redes que usam linhas de comunicação das empresas de telecomunicação. É usada para interligação de computadores localizados em diferentes cidades, estados ou países. Rede Metropolitana - MAN (Metropolitan Área Network): computadores interligados em uma região de uma cidade, chegando, às vezes, a interligar até computadores de cidades vizinhas próximas. São usadas para interligação de computadores dispersos numa área geográfica mais ampla, onde não é possível ser interligada usando tecnologia para redes locais. Podemos fazer interligações entre redes, de forma que uma rede distinta possa se comunicar com uma outra rede. Entre as formas de interligações de rede destacamos a Internet, Extranet e Intranet. Internet A Internet (conhecida como rede mundial de computadores) é uma interligação de mais de uma rede local ou remota, na qual é necessário a existência de um roteador na interface entre duas redes. A transferência de dados ocorre de forma seletiva entre as redes, impedindo assim o tráfego desnecessário nas redes. A Internet tem por finalidade restringir o fluxo das comunicações locais ao âmbito de suas limitações físicas, permitindo o acesso a recursos remotos e o acesso de recursos locais por computadores remotos, quando necessário. lntranet A Intranet é uma rede privada localizada numa corporação constituída de uma ou mais redes locais interligadas e pode incluir computadores ou redes remotas. Seu principal objetivo é o compartilhamento interno de informações e recursos de uma companhia, podendo ser usada para facilitar o trabalho em grupo e para permitir teleconferências. O uso de um ou mais roteadores podem permitir a interação da rede interna com a Internet. Ela se utiliza dos protocolos TCP/IP, HTTP e os outros protocolos da Internet são usados nas comunicações e é caracterizada pelo uso da tecnologia WWW dentro de uma rede corporativa. Extranet É uma rede privada (corporativa) que usa os protocolos da Internet e os serviços de provedores de telecomunicação para compartilhar parte de suas informações com fornecedores, vendedores, parceiros e consumidores. Pode ser vista como a parte de uma Intranet que é estendida para usuários fora da companhia. Segurança e privacidade são aspectos fundamentais para permitir o acesso externo, que é realizado normalmente através das interfaces da WWW, com autenticações, criptografias e restrições de acesso. Pode ser usado para troca de grandes volumes de dados, compartilhamento de informações entre vendedores, trabalho cooperativo entre companhias, etc. Redes sem fio A tecnologia hoje, atingiu um grau de disseminação na sociedade que faz com que esteja presente em todas as áreas de trabalho e também até nas áreas do entretenimento. Esse crescimento fez com que as pessoas precisem se conectar em redes em qualquer lugar a qualquer hora. Em muitas situações é impossível ou mesmo muito custoso montar uma estrutura de conexão utilizando cabeamento convencional. É aí que entra a conexão de redes sem fio. As redes sem fio (ou também conhecidas pelos termos em inglês Wireless e WiFi) correspondem a infraestruturas que permitem a conexão de computadores entre si ou a uma rede convencional, utilizando tecnologias de comunicação que dispensam a utilizam de cabos. Conhecimentos de Informática O que é topologia física da rede “Topologia física de rede refere-se ao layout físico dos computadores em uma rede”. Os profissionais de rede utilizam esse termo quando querem referir-se ao projeto físico da rede, ou a forma como os computadores, e outros componentes de rede, ficam dispostos no projeto geral de uma rede. A forma de realizar uma tarefa pode tornar um processo mais eficiente. Computadores conectam-se para compartilharem recursos e promoverem serviços para toda a rede. A forma de conectar computadores em rede pode torná-los mais eficientes nas atividades de rede. A topologia de uma rede pode afetar o seu desempenho e sua capacidade. Montar ou organizar uma rede não é um processo muito simples. Devem-se combinar diferentes tipos de componentes, escolher o sistema operacional de rede, além de prever como estes componentes estarão sendo conectados em diferentes tipos de ambientes. Neste ponto a topologia da rede se mostra crucial, por que define como estes componentes estarão sendo interligados em diferentes ambientes e situações e em última análise definem como a informação vai se propagar na rede. A topologia física de rede também vai definir a topologia lógica da rede ou, como é mais conhecida, a tecnologia de rede a ser utilizada. Quando usado sozinho, o termo topologia, refere-se a topologia física da rede. Uma topologia normalmente não corresponde a toda a rede, mas a desenhos básicos encontrados em diversas partes de uma rede e que assim acabam formando o conjunto completo de uma rede que pode acabar combinando várias topologias. As estruturas básicas de topologia que formam uma rede podem ser: Barramento - Anel - Estrela - Malha e Sem fio Barramento Na topologia de barramento os computadores ficam conectados em um único segmento denominado barramento central ou backbone. Esse segmento conecta todos os computadores daquele segmento em uma única linha. Pode ser o caso de que este barramento central do ponto de vista físico, ser formado de pequenos trechos interligados, mas em termos de transmissão de sinal ser considerado apenas um trecho único. 50 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos No caso de um Hub o sinal enviado é simplesmente redirecionado a todas as conexões existentes neste Hub, chegando assim a todos os computadores ligados no Hub. Na topologia de estrela, há a necessidade de uma conexão de cabo entre cada computador e o Hub ou outro dispositivo agindo como ponto central. Comunicação Os computadores na topologia de barramento enviam o sinal para o backbone que é transmitido em ambas as direções para todos os computadores do barramento. Problemas com o barramento Problemas Os problemas ou desvantagens da utilização desta topologia podem ser resumidos nos seguintes: • Utilização de uma grande quantidade e metragem de cabos. Em grandes instalações de rede será preciso um cabo para conectar cada computador ao hub. Dependendo da distância que o hub fica dos computadores, a metragem e a quantidade de cabos, pode se tornar significativa. • Perda de Conexão na falha do hub. Se, por qualquer razão, o hub for desativado ou falhar, todos os computadores ligados a este hub vão perder a conexão uns com os outros. Anel Numa topologia em anel os computadores são conectados numa estrutura em anel ou um após o outro num circuito fechado. A comunicação é feita de computador a computador num sentido único (horário) através da conexão em anel. Uma característica importante desta topologia é que cada computador recebe a comunicação do computador anterior e retransmite para o próximo computador. Terminador com defeito ou solto: Se um terminador estiver com defeito, solto, ou mesmo se não estiver presente, os sinais elétricos serão retornados no cabo fazendo com que os demais computadores não consigam enviar os dados. Rompimento do backbone: Quando ocorre um rompimento no backbone, as extremidades do ponto de rompimento não estarão terminadas e os sinais começarão a retornar no cabo fazendo com que a rede seja desativada. Objetos pesados que caíam sobre o cabo podem provocar o seu rompimento. O rompimento às vezes não é visual, ficando interno ao cabo, dificultando a identificação. Funcionamento Na topologia de anel a comunicação entre os computadores é feita através de um processo denominado passagem de token ou bastão. Um sinal especial denominado Token (bastão) circula pelo anel no sentido horário e somente quando recebe o token é que um computador transmite seu sinal. O sinal circula pelo anel até chegar ao destino, passando por todos os outros computadores. Só após receber de volta o sinal é que o computador libera o token permitindo assim que outro computador possa se comunicar. Problemas O único problema da topologia de anel é a dependência total do anel físico implementado, sendo que se for rompido ou comprometido, a comunicação em todo o anel é interrompida. Estrela Na topologia estrela, os computadores ficam ligados a um ponto central que tem a função de distribuir o sinal enviado por um dos computadores a todos os outros ligados a este ponto. Esta topologia é assim chamada, pois seu desenho lembra uma estrela. Malha Na topologia em malha os computadores estariam conectados uns aos outros diretamente formando um desenho semelhante a uma trama ou malha. Funcionamento O ponto central da topologia estrela pode ser um dispositivo de rede denominado Hub ou ainda ser um dispositivo mais complexo tal como uma switch ou roteador. A implementação mais comum encontrada é a que utiliza um hub como ponto central e cabeamento de par-trançado. Conhecimentos de Informática Funcionamento A topologia em malha não é utilizada para conexão de computadores, pois implicaria em múltiplas conexões a partir de cada computador, o que 51 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO numa grande rede se tornaria inviável. Mas esta topologia pode ser encontrada na conexão de componentes avançados de rede tais como roteadores, criando assim rotas alternativas na conexão de redes. Redes sem fio Na topologia sem fio os computadores são interligados através de um meio de comunicação que utiliza uma tecnologia sem fio tal como RF (rádio -frequência) ou Infravermelho. Funcionamento A comunicação numa topologia sem fio é feita computador a computador através do uso de uma frequência comum nos dispositivos em ambos os computadores. Quando um computador entra no raio de alcance do outro computador, cada um passa a enxergar o outro, permitindo assim a comunicação entre eles. Numa rede RF multiponto, existem pontos de conexão denominados wireless access points - WAP que conectam computadores com dispositivos RF (tranceivers) a uma rede convencional. Este sistema é o mais utilizado em escritórios e também no acesso à Internet em redes metropolitanas. Problemas O principal problema da topologia sem fio é a segurança da comunicação. Pelo fato de que a comunicação sem fio pode ser capturada por qualquer receptor sintonizado na mesma frequência da comunicação, torna-se necessário que exista um mecanismo adicional de segurança na implementação desta topologia tal como a criptografia da comunicação. Outro problema também encontrado nas redes sem fio é a interferência proveniente de dois pontos. Outros dispositivos que atuam na mesma banda de espectro. Obstáculos tais como paredes ou naturais, tal como montes. Equipamentos de rede Placas Adaptadoras de Rede Para que um computador possa se conectar numa mídia de redes é necessário que exista uma expansão em seu hardware para permitir essa comunicação. Esta expansão é denominada placa adaptadora de rede e pode se apresentar de duas formas: • Como uma placa de expansão conectada em um slot vazio do computador. A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos Endereço físico Cada placa adaptadora de rede vem com um endereço, já designado no fabricante, que unicamente te de informação pela mídia, a placa adaptadora de rede identifica esta placa dentro da rede. Este endereço é formado internamente como um número de 48 bits e visualizado externamente como um conjunto de 12 caracteres hexadecimais. O endereço físico também é denominado endereço MAC e é exclusivo de cada placa adaptadora de rede. Cabeamento de redes Quando temos que implementar uma rede de mídia com fio, dizemos que temos que efetuar cabeamento desta rede. O processo de cabeamento corresponde a conectar todos os computadores numa rede utilizando o tipo de cabo correto em cada situação diferente que se encontrar. Para a área de redes podemos usar os seguintes tipos de cabos: • Coaxial • Par – trançado • Fibra óptica Repetidores O repetidor é um dispositivo responsável por ampliar o tamanho máximo do cabeamento da rede. Ele funciona como um amplificador de sinais, regenerando os sinais recebidos e transmitindo esses sinais para outro segmento da rede. Como o nome sugere, ele repete as informações recebidas em sua porta de entrada na sua porta de saída. Isso significa que os dados que ele mandar para um micro em um segmento, estes dados estarão disponíveis em todos os segmentos, pois o repetidor é um elemento que não analisa os quadros de dados para verificar para qual segmento o quadro é destinado. Assim ele realmente funciona como um “extensor” do cabeamento da rede. É como se todos os segmentos de rede estivessem fisicamente instalados no mesmo segmento. Hubs Os Hubs são dispositivos concentradores, responsáveis por centralizar a distribuição dos quadros de dados em redes fisicamente ligadas em estrelas. Funcionando assim como uma peça central, que recebe os sinais transmitidos pelas estações e os retransmite para todas as demais. Existem vários tipos de hubs, vejamos: Passivos: O termo “Hub” é um termo muito genérico usado para definir qualquer tipo de dispositivo concentrador. Concentradores de cabos que não possuem qualquer tipo de alimentação elétrica são chamados hubs passivos funcionando como um espelho, refletindo os sinais recebidos para todas as estações a ele conectadas. Como ele apenas distribui o sinal, sem fazer qualquer tipo de amplificação, o comprimento total dos dois trechos de cabo entre um micro e outro, passando pelo hub, não pode exceder os 100 metros permitidos pelos cabos de par trançado. Ativos: São hubs que regeneram os sinais que recebem de suas portas antes de enviá-los para todas as portas. Funcionando como repetidores. Na maioria das vezes, quando falamos somente “hub” estamos nos referindo a esse tipo de hub. Enquanto usando um Hub passivo o sinal pode trafegar apenas 100 metros somados os dois trechos de cabos entre as estações, usando um hub ativo o sinal pode trafegar por 100 metros até o hub, e após ser retransmitido por ele trafegar mais 100 metros completos. Inteligentes: São hubs que permitem qualquer tipo de monitoramento. Este tipo de monitoramento, que é feito via software capaz de detectar e se preciso desconectar da rede estações com problemas que prejudiquem o tráfego ou mesmo derrube a rede inteira; detectar pontos de congestionamento na rede, fazendo o possível para normalizar o tráfego; detectar e impedir tentativas de invasão ou acesso não autorizado à rede entre outras funções, que variam de acordo com a fabricante e o modelo do Hub. Conector de mídia Baseado na mídia a ser utilizada cada placa adaptadora de rede pode apresentar os seguintes conectores responsáveis para ligar a mídia. • RJ45 – o mais comum utilizado com cabo de par-trançado • BNC – mais antigo, uti • AUI – utilizado com adaptadores para coaxial ThickNet • ST/SC – utilizados para fibra óptica Padrão Uma placa adaptadora de rede pode utilizar um dos seguintes padrões de rede hoje utilizados: • Etthenert - o mais utilizado • Token Ring – mais antigo – em desuso • FDDI – utilizado em redes de fibra óptica MAN • WLAN – redes sem fio Velocidade Dentro de cada padrão existem diferentes velocidades de transmissão como por exemplo no caso de Ethernet: • GigaBit Ethernet – 1000 Mbits/s • Standard Ethernet – 10 Mbits/s • Fast Ethernet – 100 Mbits/s Conhecimentos de Informática Switches O switch é um hub que, em vez de ser um repetidor é uma ponte. Com isso, em vez dele replicar os dados recebidos para todas as suas portas, 52 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO ele envia os dados somente para o micro que requisitou os dados através da análise da Camada de link de dados onde possui o endereço MAC da placa de rede do micro, dando a ideia assim de que o switch é um hub Inteligente, além do fato dos switches trazerem micros processadores internos, que garantem ao aparelho um poder de processamento capaz de traçar os melhores caminhos para o trafego dos dados, evitando a colisão dos pacotes e ainda conseguindo tornar a rede mais confiável e estável. De maneira geral a função do switch é muito parecida com a de um bridge, com a exceção que um switch tem mais portas e um melhor desempenho, já que manterá o cabeamento da rede livre. Outra vantagem é que mais de uma comunicação pode ser estabelecida simultaneamente, desde que as comunicações não envolvam portas de origem ou destino que já estejam sendo usadas em outras comunicações. Diferença entre Hubs e Switches Um hub simplesmente retransmite todos os dados que chegam para todas as estações conectadas a ele, como um espelho. Causando o famoso broadcast que causa muito conflitos de pacotes e faz com que a rede fica muito lenta. O switch ao invés de simplesmente encaminhar os pacotes para todas as estações, encaminha apenas para o destinatário correto pois ele identifica as maquinas pelo o MAC addrees que é estático. Isto traz uma vantagem considerável em termos desempenho para redes congestionadas, além de permitir que, em casos de redes, onde são misturadas placas 10/10 e 10/100, as comunicações possam ser feitas na velocidade das placas envolvidas. Roteadores Roteadores são pontes que operam na camada de Rede do modelo OSI (camada três), essa camada é produzida não pelos componentes físicos da rede (Endereço MAC das placas de rede, que são valores físicos e fixos), mais sim pelo protocolo mais usado hoje em dia, o TCP/IP, o protocolo IP é o responsável por criar o conteúdo dessa camada. Isso significa que os roteadores não analisam os quadros físicos que estão sendo transmitidos, mas sim os datagramas produzidos pelo protocolo que no caso é o TCP/IP, os roteadores são capazes de ler e analisar os datagramas IP contidos nos quadros transmitidos pela rede. O papel fundamental do roteador é poder escolher um caminho para o datagrama chegar até seu destino. Em redes grandes pode haver mais de um caminho, e o roteador é o elemento responsável por tomar a decisão de qual caminho percorrer. Em outras palavras, o roteador é um dispositivo responsável por interligar redes diferentes, inclusive podendo interligar redes que possuam arquiteturas diferentes. O que são protocolos Pacote é uma estrutura de dados utilizada para que dois computadores possam enviar e receber dados em uma rede. Através do modelo OSI, cada camada relaciona-se com a superior e inferior a ela agregando informações de controle aos pacotes. Cada camada do modelo OSI se comunica com a camada adjacente à sua, ou seja, as camadas de um computador se comunicam com as mesmas camadas em um outro computador. Para que dois computadores possam enviar e receber pacotes e para que as camadas possam comunicar-se de forma adjacente (no mesmo nível) é necessário um tipo de software chamado de protocolo. Mas o que são protocolos? “Protocolos são padrões que definem a forma de comunicação entre dois computadores e seus programas”. Protocolos de Mercado Com o desenvolvimento das redes LAN e WAN, e mais recentemente com o crescimento da Internet, alguns protocolos tornaram-se mais comuns. Entre eles pode-se citar: NetBEUI, IPX/SPX e TCP/IP Cada um desses protocolos apresenta características próprias e que podem ser utilizados em situações diferentes. Endereços de IP Um host TCP/IP dentro de uma LAN é identificado por um endereço lógico de IP. O endereço de IP identifica a localização de um computador na rede da mesma forma que um endereço em uma rua identifica uma casa em uma cidade. Assim como um endereço residencial identifica uma única residência ou uma casa, um endereço de IP deve ser único em nível global Conhecimentos de Informática A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos ou mundial e ter um único formato. Um exemplo de endereços TCP/IP seria: 192.168.10.1 PROVA SIMULADA I 01. a) b) c) d) Formatar significa: dar forma transformar o texto em formato carta transformar o texto em formato ofício nenhuma das anteriores 02. a) b) c) d) A formatação funciona como enfeite alternativa de programação alternativa de espaçamento nenhuma das anteriores 03. a) b) c) d) As fontes representam programas do computador as letras apresentadas no texto os arquivos nenhuma das anteriores 04. a) b) c) d) Subscrito significa: utilizar a letra “itálico” utilizar a letra “sript” rebaixar o texto nenhuma das anteriores 05. a) b) c) d) Para copiar e remover um texto podemos selecionar o texto e usar Ctrl V – Ctrl C selecionar o texto e usar Ctrl X – Ctrl V selecionar o texto e usar Ctrl – Alt – Insert nenhuma das anteriores 06. a) b) c) d) A Mediatriz serve para calcular o meio da página calcular o cabeçalho da página adicionar espaço extra nas margens para encadernação nenhuma das anteriores 07. a) b) c) d) A Orientação define o tamanho da impressão define se a impressão deve ser feita na horizontal ou vertical o tipo de papel a ser usado nenhuma das anteriores 08. a) b) c) d) O zoom nos permite reduzir ou ampliar a apresentação da tela negritar todo o texto formar o texto parcialmente nenhuma das anteriores 09. a) b) c) d) Para salvar um documento em pasta ou disquete devemos clicar salvar + o lugar onde salvar salvar como + o lugar onde salvar salvar + arquivo + locar onde alvar nenhuma das anteriores 10. a) b) c) d) Para criar um novo documento devemos clicar Arquivo + Novo Meus documentos + Arquivo + Novo Meus documentos + Novo + Arquivo + local Nenhuma das anteriores 11. A imagem de uma página criada, por uma luz brilhante refletida, medida e quantificada, de cada ponto de uma página original, caracteriza o princípio de funcionamento de a) um plotter, somente. b) um scanner, somente. 53 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO c) d) e) uma impressora laser, somente. um plotter ou uma impressora laser. um scanner ou uma impressora laser. 12. A criação de cópias de segurança para restaurar ou recuperar arquivos perdidos, em casos de defeito no disco rígido do computador, pode ser realizada por programas a) fontes. b) aplicativos. c) compiladores. d) de editar, copiar e colar. e) de backup. 13. a) b) c) e) e) O Acessório do Windows utilizado para desenhar é o Paint. WordPad. ScanDisk. Mídia Player. Microsoft Exposition. 14. Os comandos comuns que podem ser usados em qualquer item do Windows, clicando-se o botão direito do mouse sobre o item desejado, estão contidos a) na barra de tarefas. b) na barra de propriedades. c) no menu Iniciar. d) no menu de atalho. e) no Windows Explorer. 15. A criação de um arquivo, a partir de um documento digitado no Word, é realizado através da caixa de diálogo denominada a) Novo. b) Editar. c) Arquivo. d) Salvar tudo. e) Salvar como. 16. A unidade central do computador é composta de: a) Unidade Central de Processamento e Memória de Massa. b) Dispositivos ou Unidades de Entrada. c) Unidade Central de Processamento e Memória Principal. d) Unidade de Controle e Unidade de Lógica e Aritmética. e) Periféricos ou Unidades de Entrada/Saída 17. a) b) c) d) e) A unidade central de processamento (UCP) é composta de: Unidade Central de Processamento e Memória de Massa. Dispositivos ou Unidades de Entrada. Unidade Central de Processamento e Memória Principal. Unidade de Controle e Unidade de Lógica e Aritmética. Periféricos ou Unidades de Entrada/Saída 18 a) b) c) d) e) Os periféricos do computador são as/os: Unidade Central de Processamento e Memória de Massa. Dispositivos ou Unidades de Entrada. Unidade Central de Processamento e Memória Principal. Unidade de Controle e Unidade de Lógica e Aritmética. Dispositivos ou Unidades de Entrada/Saída 19 a) b) c) d) e) A memória principal divide-se basicamente em: Memória Volátil e Memória de Massa. Memória Magnética e Memória Secundária. Memória RAM e Memória ROM. Memória de Bolha e Memória de Massa. Memória Alta e Memória Baixa. 20 a) b) c) d) São memórias auxiliares: Discos magnéticos e Memória EPROM. Discos rígidos e Fitas Magnéticas. Memória RAM e Memória ROM. Memória de Bolha e Memória Principal. Conhecimentos de Informática A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos e) Memória Alta e Memória Baixa. 21 a) b) c) d) e) São periféricos somente de entrada: Teclado, scanner e leitora de código de barras. Discos rígidos e Fitas Magnéticas. Teclado, vídeo e impressora. Discos magnéticos e memória RAM. Scanner, plotter e leitora de cartão perfurado. 22 a) b) c) d) e) São periféricos somente de saída: Teclado, scanner e leitora de código de barras. Discos rígidos e Fitas Magnéticas. Vídeo, impressora laser e plotter. Discos magnéticos e memória RAM. Scanner, plotter e leitora de cartão perfurado. 23 a) b) c) d) e) São periféricos magnéticos de entrada/saída: Teclado, scanner e leitora de código de barras. Discos rígidos e Fitas Magnéticas. Vídeo, impressora laser e plotter. Discos magnéticos e memória RAM. Scanner, plotter e leitora de cartão perfurado. 24 a) b) c) d) e) Genericamente pode-se classificar os computadores em: Grande porte, minis e mainframes. Minicomputadores e estações de trabalho. Analógicos e microcomputadores. Mainframes, minis e microcomputadores. Transistorizados, digitais e híbridos. 25 - A definição de um microcomputador é: a) Equipamento com grande capacidade de memória principal (256 Megabytes), vários processadores, alta velocidade de processamento. b) Equipamento usado geralmente em controle de processos, com potência e capacidade menor que os mainframes. c) Equipamento baseado em um único processador, com média capacidade de armazenamento em disco fixo (10 a 80 Gigabytes), com dimensões reduzidas. d) Equipamento com ou sem unidades de disquetes, com velocidade de processamento de 10 MIPS. e) Equipamento com três processadores em paralelo e média capacidade de armazenamento em disco fixo. RESPOSTAS 01. 02. 03. 04. 05. 06. 07. 08. 54 A A B C B C B A 09. 10. 11. 12. 13. 14. 15. 16. 17. B A B E A D E C D 18. 19. 20. 21. 22. 23. 24. 25. E C B A C B D C A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos fim de 2016, a estimativa ficou estável em 12% ao ano - o que pressupõe reduções da taxa Selic ao longo do ano que vem. A taxa básica de juros é o principal instrumento do BC para tentar conter pressões inflacionárias. Pelo sistema de metas de inflação brasileiro, a instituição tem de calibrar os juros para atingir objetivos prédeterminados. As taxas mais altas tendem a reduzir o consumo e o crédito, o que pode contribuir para o controle dos preços. FATOS DA ATUALIDADE NO BRASIL E NO MUNDO. Câmbio, balança e investimentos Nesta edição do relatório Focus, a projeção do mercado financeiro para a taxa de câmbio no fim de 2015 subiu de R$ 3,35 para R$ 3,40 por dólar. Para o término de 2016, a previsão dos analistas para a taxa de câmbio avançou de R$ 3,49 para R$ 3,50. A projeção para o resultado da balança comercial (resultado do total de exportações menos as importações) em 2015 subiu de US$ 6,40 bilhões para US$ 7,70 bilhões de resultado positivo. Para 2016, a previsão de superávit avançou de US$ 14,79 bilhões para US$ 15 bilhões. Para este ano, a projeção de entrada de investimentos estrangeiros diretos no Brasil caiu de US$ 66 bilhões para US$ 65 bilhões. Para 2016, a estimativa dos analistas para o aporte permaneceu em US$ 65 bilhões. ** Aconselhamos aos senhores concursandos a se atualizarem sempre, lendo jornais, revistas, assistindo jornais, revistas, assistindo e ouvindo noticiários nas áreas de política, economia, sociedade, ou seja: tudo o que acontece dentro e fora do país.** INFLAÇÃO Se os economistas do mercado financeiro estiverem certos, o ano de 2015 terá a maior alta generalizada de preços em 13 anos. A estimativa é que a inflação feche o ano em 9,32%, segundo o boletim Focus, divulgado pelo Banco Central e que reúne expectativas coletadas junto a mais de 100 instituições. Foi a 17ª alta consecutiva da estimativa da taxa, para o maior patamar desde 2002 (12,53%). Na semana anterior, a previsão era que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ficasse em 9,25% (a maior variação desde 2003, quando foi de 9,3%). Segundo economistas, a alta do dólar e principalmente dos preços administrados (como telefonia, água, energia, combustíveis e tarifas de ônibus, entre outros) pressiona os preços em 2015. Além disso, a inflação de serviços, impulsionada pelos ganhos reais de salários, segue elevada. Para 2016, a expectativa de inflação do mercado subiu de 5,40% para 5,43% na última semana. Pelo sistema que vigora no Brasil, a meta central para 2015 e 2016 é de 4,5%, mas, com o intervalo de tolerância existente, o IPCA pode oscilar entre 2,5% e 6,5%, sem que a meta seja formalmente descumprida. Com isso, a inflação deverá superar o teto do sistema de metas em 2015, algo que não acontece desde 2003. Contas públicas Hoje um dos grandes problemas do Brasil é o equilíbrio das contas públicas, ou seja, a diferença entre as receitas e as despesas do governo federal. São essas contas nacionais que oferecem indicadores da “saúde” da economia de modo geral. E como esse equilíbrio é alcançado? O Estado arrecada dinheiro por meio da cobrança de impostos que incidem sobre a renda, a propriedade, serviços e produtos. Existe ainda a receita de dividendos oriundos de empresas públicas ou de alugueis do patrimônio público. Já as despesas incluem gastos com obras, previdência, educação, saúde, funcionários, pagamento da dívida pública, entre outros. Quando o governo arrecada mais do que gasta, significa que houve superávit primário.Quando as despesas superam as receitas, ou seja, o governo gasta mais do que arrecada, temos um déficit primário. Números recentes das contas públicas do Brasil mostram um país à beira de uma crise fiscal. Segundo dados do Tesouro Nacional, o ritmo de crescimento dos gastos do Estado é seis vezes maior que o das receitas. Entre janeiro e novembro de 2014, o governo federal gastou R$ 933,1 bilhões. No mesmo período do ano anterior, o valor foi de R$ 827,7 bilhões. Ou seja, as despesas cresceram 12,72%, enquanto as receitas avançaram apenas 2,8% no mesmo período, passando de R$ 890,3 bilhões (2013) para R$ 914,7 bilhões. A diferença entre as contas (receitas menos despesas, excluindo o pagamento da dívida pública) foi de R$ 18,3 bilhões, o pior resultado de janeiro a novembro desde 2001 (início da série histórica desse indicador). Para especialistas esse resultado se deve ao aumento dos gastos do governo nas eleições, às concessões com desonerações de tributos e ao baixo crescimento da economia que derrubou a arrecadação. Se por um lado os gastos do governo “injetam” mais dinheiro na economia, por outro, também influenciam na inflação. Um dos mecanismos usados para “frear” os gastos excessivos de prefeituras, governos estaduais e da União é a Lei de Responsabilidade Fiscal, sancionada em 2000. A Lei estipula o limite máximo de 49% da receita corrente líquida (RCL) nos gastos com o funcionalismo público. Na prática, ela também ajuda a cumprir as metas de superávit, pois obriga o governo a economizar para pagar juros. Quem estoura o limite máximo fica proibido de contrair financiamentos, de conseguir garantias de outras unidades da Federação para linhas de crédito e de obter transferências voluntárias. Devido ao aumento dos gastos públicos, em dezembro de 2014, o Congresso aprovou um projeto de lei que poupa a gestão de ser res- HISTÓRICO DO IPCA Para o comportamento do PIB neste ano, os economistas do mercado financeiro reduziram ainda mais a previsão. Na semana passada, passaram a estimar uma retração de 1,97% para este ano. Foi a quarta queda seguida deste indicador. Até então, a expectativa do mercado era de um recuo de 1,80%. Se confirmado, será o pior resultado em 25 anos, ou seja, desde 1990 – quando foi registrada uma queda de 4,35%. PREVISÕES PARA O PIB 2015 Além disso, os economistas das instituições financeiras também deixaram de acreditar que haverá crescimento da economia brasileira em 2016. Para o ano que vem, a projeção, que estava na semana retrasada em uma alta de 0,20%, passou para um crescimento zero. Ou seja, sem expansão, mas ainda sem "encolhimento" do PIB. O PIB é a soma de todos os bens e serviços feitos em território brasileiro, independentemente da nacionalidade de quem os produz, e serve para medir o comportamento da economia brasileira. No fim de maio, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que a economia brasileira registrou queda de 0,2% no primeiro trimestre de 2015, puxada pelo desempenho negativo do setor de serviços e da indústria, bem como pelo recuo do consumo das famílias e dos investimentos. Neste início de ano, o que evitou um tombo ainda maior do PIB foi a agropecuária. Taxa de juros Após o Banco Central ter subido os juros para 14,25% ao ano no fim de julho, o maior patamar em nove anos, o mercado manteve a estimativa de que não devem ocorrer novos aumentos de juros em 2015. Para o Atualidades 1 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos ponsabilizada por descumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal em 2015. Contas externas A situação das contas externas ou da balança comercial é pautada pela diferença entre importação e exportação (matérias-primas, produtos e transações de comércio, serviços e renda). O déficit ocorre quando existe diferença no balanço de pagamentos em transações correntes. Em relação às contas externas, o Brasil está importando mais do que exportando. De acordo com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, em 2014 a importação superou a exportação em US$ 3,93 bilhões, sendo o primeiro saldo negativo anual desde 2000. Segundo especialistas, o saldo negativo é devido à desvalorização do preço de commodities (as matérias-primas que o país exporta, como minério de ferro e soja), cenário internacional desfavorável (como a crise da Argentina) e ao baixo preço do petróleo. Dívida pública Quando falta dinheiro em caixa, o governo pode se endividar e pegar recursos emprestados de investidores para honrar compromissos. Em troca, compromete-se a devolver o dinheiro com alguma correção monetária. Para isso, ele costuma emitir títulos públicos que são vendidos no mercado financeiro. A dívida bruta do Brasil saltou para 62% do PIB (produto interno bruto, ou seja, a soma de toda riqueza produzida pela sociedade). Em dez meses, o endividamento total aumentou 8,4 pontos percentuais, já que, em dezembro de 2013, a dívida representava 53,6% de todas as riquezas produzidas pelo país. O dinheiro que “sobra” nas contas do governo depois de pagar as despesas (exceto juros da dívida pública) é chamado de superávit primário. É esse dinheiro que o governo usa como poupança para pagar os juros da dívida pública. Manter as contas públicas em dia é crucial para o mercado financeiro internacional. Quanto menor a dívida em relação ao PIB, mais o país mostra que é um “bom pagador”. Quanto maior a capacidade de pagamento do Brasil, menor é o risco de crédito e as chances de conseguir taxas de juros mais baixas em empréstimos. A dívida ainda pode aumentar se a cotação do dólar subir. Quanto mais os encargos da dívida crescerem, pior ficará a situação fiscal. Juros e inflação O gasto público também pressiona a alta dos preços em geral. Com a inflação mais alta, o governo também sobe a taxa básica de juros (Selic). A alta dos juros pelo Banco Central é uma forma de conter o consumo das famílias e frear a oferta de crédito pelos bancos. Apesar disso, os juros altos deixam famílias endividadas em alerta e “travam” financiamentos do setor produtivo, o que freia os investimentos que o país precisa para voltar a crescer. Austeridade Numa situação de crise ou recessão, austeridade é o caminho escolhido por muitos governantes. Durante a crise econômica de 2008, a palavra foi muito ouvida nos discursos dos novos ministros europeus que realizaram reformas em meio a déficits, desemprego, calotes em dívidas, entre outras situações. A austeridade nada mais é do que controlar rigidamente os gastos públicos. E para reequilibrar as finanças públicas, a saída que os governos encontram é cortar gastos ou aumentar receitas (ou as duas coisas ao mesmo tempo). Para ter mais dinheiro, ele pode aumentar impostos ou contar com o crescimento da economia do país. A carga tributária brasileira já é considerada alta. Hoje, quase 36% do PIB são destinados ao pagamento de impostos, que também podem vir embutidos no preço de bens, produtos e serviços (como luz, água, carro, gasolina, transporte, imóveis etc). Quando a economia cresce pouco, o resultado é uma arrecadação de impostos menor do que o esperado. Quando a economia cresce muito, as receitas avançam no mesmo ritmo, impulsionadas pela exportação ou consumo interno. O problema é que em 2014, a economia do Brasil cresceu cerca de 1%. Além do crescimento do PIB abaixo do previsto no último ano, o Atualidades emprego deu sinais de desgaste, a inflação (em torno de 6,5%) e juros registraram altas significativas e os brasileiros nunca estiveram tão endividados. Levantamento feito pelo Banco Central mostra que 45,88% da renda anual acumulada pelas famílias brasileiras é para o pagamento de dívidas, quase o dobro do registrado em 2005 (21,47%). O novo ministro da Fazenda do Brasil, Joaquim Levy, disse que fará um ajuste fiscal e pretende cumprir a meta de superávit primário de 1,2% do PIB para 2015. Como sem crescimento será difícil cumprir essa meta, a tendência é que haja um maior rigor fiscal nas contas públicas. 2015, outros paises Na Rússia, a palavra presente em todas as previsões é “recessão”. O motivo são as sanções econômicas impostas pelos países ocidentais e a queda no preço do petróleo, que também deve abalar economias como a do Equador e Venezuela. Estados Unidos e Reino Unido devem manter um crescimento estável, já que estão mais recuperados da crise de 2008. Com o Japão em recessão e prevendo um crescimento de 1% em 2015, a China estabeleceu-se como a segunda maior economia do mundo. Ao mesmo tempo, o país asiático mudou seu modelo de crescimento, antes voltado exclusivamente para as exportações. Hoje, ele já apresenta um melhor equilíbrio das vendas externas e o consumo interno. Mas a previsão é de que a China tenha um crescimento sustentável neste ano. Na Europa, os países da União Europeia (UE) tentam manter o bloco unido. Se em 2014 a zona do euro conseguiu evitar a recessão, para 2015 a expectativa é crescer apenas 1,1% e evitar a deflação (quando a população para de consumir à espera de preços mais baixos, levando à quebra de empresas e ao desemprego). No entanto, para esses países, a instabilidade política também influencia a economia. Em janeiro, as eleições antecipadas na Grécia vão definir se o país seguirá ou não no bloco. Mas é importante lembrar que a difícil situação econômica que muitos países vão enfrentar em 2015 não significa que viveremos um novo momento de crise econômica em grande escala. A última grande crise mundial aconteceu em 2008, com o colapso do sistema financeiro norte-americano. Foi considerada a pior crise do capitalismo desde a Grande Depressão, em 1929. Antes, nas décadas de 1970 e 1980, o preço elevado do petróleo produziu crises globais. A última vez que o Brasil entrou em recessão foi em 2009, quando o país tentava driblar os efeitos da crise financeira mundial. http://vestibular.uol.com.br/resumo-das-disciplinas/atualidades/economiaaumento-da-divida-publica-e-baixo-crescimento-sao-entraves-para-2015.htm 13/05/2015 06:00 Rodrigo Janot pela CPI da Petrobras Por Luciana Lima - iG Brasília Presidente da Câmara se irritou com a busca e apreensão realizada em seu gabinete; aliados do peemedebista já falam em "crise institucional" caso ele não compareça à convocação O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDBRJ), tem mobilizado aliados para aprovar a convocação do procuradorgeral da República, Rodrigo Janot, para prestar depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras, que funciona na Casa, sob seu controle. O requerimento que pede a convocação foi apresentado pelo deputado Paulo Pereira da Silva (SD-SP) e está pautado para a reunião deliberativa da comissão, marcada para a próxima quinta-feira (14). Na expectativa de que Janot entre com um pedido de mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal (STF) para não comparecer à CPI, aliados de Cunha têm falado em "crise institucional" entre a Câmara e o Ministério Público. "Impedir este comentário de uma crise institucional ninguém vai impedir. Será uma crise institucional porque envolve os representantes de cada poder", disse o presidente da comissão, Hugo Motta (PMDBPB), que colocou o requerimento na pauta. 2 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos "É claro que existe uma grande polêmica em relação a esse requerimento. Pautarei todos os requerimentos apresentados até quartafeira. Pauto tudo e deixo que o relator priorize." 17/01/2015 às 18:00 A campanha eleitoral cínica e mentirosa feita por Dilma vem sendo desmascarada a cada dia. Agora, é a vez da pancada nas contas de luz — que podem subir em média 40% No requerimento, Paulinho da Força justifica a necessidade de convocação para que Janot explique a contratação, sem licitação, de duas empresas de assessoria de imprensa para prestar serviços à PGR. Para o deputado, as companhias Oficina da Palavra e In Press Comunicação seriam responsáveis pela difusão de informações sigilosas a respeito das investigações da Operação Lava Jato. Coluna do Ricardo Setti Ficou para a história do mau caratismo em campanhas eleitorais o debate pela TV, no segundo turno da eleição presidencial do ano passado, no qual a presidente Dilma afirmou que seu oponente, o tucano Aécio Neves, iria adotar “medidas impopulares”, o que ela simplificou de forma calhorda para “ou seja, medidas contra o povo”. Além da convocação, mais dois requerimentos apresentados pelo deputado pedem a quebra do sigilo telefônico de Janot e do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. Em país sério, líder que anuncia adotar e principalmente líder que põe em prática medidas impopulares — pensando no bem do país, em consertar erros, em colocá-lo no rumo e não, como gênios do mal, esfregando as mãos de prazer em prejudicar “o povo” –, independentemente de sofrer prejuízos eleitorais, é candidato certo a estadista. Cunha é um dos alvos da Lava Jato, suspeito de se beneficiar do esquema de corrupção da Petrobras. Elé um dos 50 investigados com inquéritos no STF. Além da convocação, também articulada com seu aliado Paulinho da Força, trabalha para a apresentação de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que impede a recondução ao cargo de procurador-geral, a quem acusa de persegui-lo. No manequeísmo primário que vivemos no Brasil, porém, quem toma medidas pensando em futuras gerações, e não em futuras eleições, é apedrejado demagogicamente pelos adversários — e o pior de tudo é que eles sabem que, uma vez no poder, terão que fazer muito, ou tudo, do que criticavam no outro. O presidente da Câmara não tem poupado críticas ao procurador. Irritado com a busca e apreensão, autorizada pelo STF e realizada no seu gabinete na semana passada, Cunha acusou Janot de ter uma "querela pessoal" com ele. De acordo com depoimento do doleiro Alberto Youssef, Cunha usou um requerimento da casa para chantagear uma empresário. O caso da presidente Dilma já está se tornando clássico. No afã de obter votos, ela atribuiu a Aécio até iniciativas que ele não chegou a prometer — as “medidas impopulares”, que certamente precisariam ser levadas a efeito para fazer frente à herança maldita dilmista, foram referidas pelo economista e ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga, que seria o ministro da Fazenda de Aécio. Nos registros da casa, Cunha aparece como autor de requerimento, apesar do documento ter sido apresentado pela então deputada Solange Almeida (PMDB-RJ), sua aliada. Os registros apontam que o documento, pedindo a investigação da empresa Mitsui, foi protocolado no gabinete de Cunha. ele, no entanto, alega que a deputada, ou algum assessor pode ter utilizado seu gabinete para redigir o pedido. Pois foi só passar a eleição, e foi aquilo que vimos, e estamos vendo: subida nos juros, depois uma paulada em meia dúzia de benefícios da Previdência Social que não excluiu nem viúvas, um brutal corte de despesas etc etc… Agora, como jornalistas independentes cansaram de repetir durante a campanha eleitoral, chega a vez de começar pagar a conta da demagogia de empurrar para debaixo do tapete custos enormes, que tornariam ainda pior a inflação da herança maldita que Dilma acabaria deixando para si própria. Fonte: http://ultimosegundo.ig.com.br/politica/2015-05-13/eduardo-cunhaarticula-convocacao-de-rodrigo-janot-pela-cpi-da-petrobras.html 13/05/2015 09:24 Passa de 70 número de mortos em novo terremoto no Nepal Nesta quarta-feira (13), funcionários com megafones caminhavam pelas ruas danificadas do Nepal convocando as pessoas a deixarem os edifícios com risco de cair após o segundo grande terremoto em menos de três semanas. No caso, da energia elétrica, com preços artificialmente controlados pelo governo anterior de Dilma, o que levou as empresas geradoras e distribuidoras a um monumental déficit, coberto aqui e ali por empréstimos favorecidos pelo governo para que as empresas não quebrassem. Mas a brincadeira está acabando, e, para compensar o arrocho artificial na eletricidade, vem aí — preparem-se, todos! — uma paulada considerável nas contas de energia elétrica. A coisa pode chegar a… 40% EM MÉDIA, ou seja, haverá muitos casos em que estará acima deste patamar — isso num país em que, jurava a presidentecandidata, a inflação “está sob controle”. O país, devastado por um forte tremor no dia 25 de abril, volta a contar seus mortos. Já são ao menos 76 as vítimas fatais do terremoto de magnitude 7,3 que atingiu o país na terça-feira. Outras 2.700 pessoas ficaram feridas. Deslizamentos de terra bloquearam estradas e tornam mais difícil a entrega de suprimentos e a ajuda. A estimativa de que as contas de energia elétrica devem subir, em média, 40% em 2015 vêm de uma estimativa da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que foi apresentada na segunda-feira à presidente Dilma Rousseff e aos novos ministros da Fazenda, Joaquim Levy, e de Minas e Energia, Eduardo Braga. O terremoto de terça-feira atingiu gravemente Chautara, uma cidade que se tornou um centro para socorristas e ajuda humanitária após o primeiro terremoto. Ali, ao menos três pessoas morreram após o segundo tremor. O aumento é bem maior do que o que consta no relatório de inflação do Banco Central, que previa alta de 17% e pode representar um acréscimo de 1,2 ponto porcentual no índice de inflação (IPCA) deste ano. Jamie McGoldrick, um funcionário das Nações Unidas no Nepal, disse que o terremoto agravou os problemas de áreas atingidas pelo primeiro tremor. "Casas danificadas foram mais danificadas ou destruídas. Casas e escolas edifícios poupados antes foram afetados ontem, estradas foram danificadas", disse quarta-feira. Segundo o jornal Valor Econômico, referido em matéria de VEJA.com, na estimativa da Aneel já está previsto o fim da ajuda do Tesouro às elétricas. Por iG São Paulo * | Menos de um mês após terremoto devastar país, Nepal sobre terremoto de 7,3 pontos de magnitude na última terça (12) Diz ainda VEJA.com que “em ano de corte de gastos, o governo disse na segunda-feira que não bancará mais o rombo financeiro, deixando para trás a política tão defendida pela presidente em 2012, baseada em subsídios ao setor”. Entre os 14 distritos afetados pelo terremoto, alguns são inacessíveis. Até o momento, uma grande parte da população não foi alcançada porque as estradas foram bloqueadas por destroços do terremoto e deslizamentos de terra. Só em 2014 as elétricas precisaram tomar emprestados colossais 17,8 bilhões de reais. Fonte: http://ultimosegundo.ig.com.br Atualidades Fonte: http://veja.abril.com.br/blog/ricardo-setti/tag/mais-de-17-bilhoes-dereais-de-rombo/ 3 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos As obras anunciadas pelo governo do Estado, como o Sistema São Lourenço, e a interligação de represas do Cantareira com o rio Paraíba do Sul, não ficarão prontas em menos de dois anos. Com isso, Marussia reforça a necessidade de governos e prefeituras estudarem alternativas que impactem diretamente na vida das pessoas, para que as autoridades não fiquem sem saída, caso as torneiras sequem. — Há um descompasso entre o que precisaria para o ano que vem e o que tem sido apresentado. Tem um conjunto de obras sendo apresentadas que não resolvem a situação para 2015 e não tem um conjunto de medidas que suavizariam a situação sendo apresentadas à sociedade. Após este ano, em que a maioria dos paulistas entendeu a importância de economizar água e o governo corre para corrigiras falhas do passado, só resta uma certeza: a crise d’água em São Paulo está longe de terminar. 18/12/2014 às 16h10 Seca em SP: haverá água em 2015? Para especialista, Estado vai precisar de plano de contingência e maior economia de água Milhões de paulistas enfrentaram, ao longo de 2014, torneiras secas e falta de explicação do governo estadual para um problema que, segundo especialistas, poderia ter sido evitado com planejamento adequado. A aposta do Estado era de que as chuvas, a partir de setembro, resolveriam a crise nas represas que abastecem a Grande São Paulo. Mas, até dezembro, isso não aconteceu e a sétima maior aglomeração urbana do planeta começa o próximo ano sem a certeza de que terá água suficiente para consumo. Marussia Whately, coordenadora do Programa Aliança pela Água do ISA (Instituto Socioambiental), afirma que pouco do que foi feito pela Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) e anunciado pelo governo até agora garantem o abastecimento no ano que vem. Ela defende um plano emergencial com diversos cenários possíveis. Fonte: 18122014 13/08/2014 12h54 Eduardo Campos morre em Santos após queda do avião em que viajava — Assim como a gente não chega a uma crise desse tamanho só por causa de um fator, a gente não sai dela somente com as medidas de um único ator, no caso a Sabesp. Nós, da Aliança pela Água, temos feito um apelo para que seja apresentado e que se inicie o quanto antes a discussão de um plano de contingência para 2015. A partir de agora, nós temos quatro meses [até o inverno, quando chove menos] para nos organizarmos para um ano que pode ser pior do que 2014. Não existem indícios de que a seca tenha passado até agora. O plano proposto serviria para determinar quais medidas tomar diante de determinada situação. Por exemplo, com mais consumidores dependendo de caminhões-pipa, como garantir a eles que a água será de qualidade? Como regular os preços dessa água? Responsabilidades Muito se falou durante este ano que o governo tinha parcela de responsabilidade sobre a crise hídrica. Durante a eleição, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) culpou a seca histórica e defendeu que o racionamento seria a pior saída. A situação mais preocupante sempre foi a do Sistema Cantareira, conjunto de represas que abasteciam mais de 9 milhões de pessoas até o começo do ano e hoje, com medidas de remanejamento de consumidores, abastece 6,5 milhões. Outras represas acabaram absorvendo essa demanda extra e hoje se encontram na mesma condição, como é o caso do Sistema Alto Tietê. Marussia diz que o atual cenário já deveria ter sido previsto no passado e lista três principais motivos para a crise: falha na gestão do Sistema Cantareira, já que a Sabesp deveria ter retirado menos água ao longo dos anos; mananciais poluídos e com entorno desmatado; e falta de diálogo e participação da sociedade em relação à crise. — Foi feita a gestão do Sistema Cantareira retirando a mesma quantidade em três verões com menos chuva. É que nem um orçamento, se você gasta mais do que ganha, uma hora vai ter dívida. Jato caiu sobre casas em um bairro residencial da cidade, no litoral paulista. Presidenciável do PSB tinha viajado para cumprir agenda de campanha. O candidato a presidente do PSB, o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, morreu na manhã desta quarta-feira (13) após a queda do jato particular em que viajava em um bairro residencial em Santos, no litoral paulista. Ele tinha completado 49 anos no último domingo (veja fotos da trajetória do presidenciável). Chovia no momento do acidente. A Aeronáutica informou em nota que o avião decolou do aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, com destino ao aeroporto de Guarujá (SP). "Quando se preparava para pouso, o avião arremeteu devido ao mau tempo. Em seguida, o controle de tráfego aéreo perdeu contato com a aeronave", informou a nota (leia a íntegra da nota ao final desta reportagem). Moradores disseram ter visto uma bola de fogo no céu. Os destroços atingiram residências do bairro. Seis vítimas do acidente que moravam na área onde caiu o avião foram para a Santa Casa de Santos, entre elas duas crianças, duas mulheres e uma idosa. Segundo o hospital, todos passam bem. Campos tinha uma programação de campanha em Santos nesta quarta. De acordo com a assessoria do candidato, ele participaria às 8h, às 9h30 e às 14h30 de entrevistas a emissoras de televisão locais. Às 10h30, concederia uma entrevista coletiva às 12h30 participaria de um seminário sobre o Porto de Santos. A bordo da aeronave (veja como foi a queda do avião), estavam sete pessoas, das quais cinco passageiros (entre eles Campos) e dois tripulantes. Veja a lista dos mortos: CPI da Sabesp deve ser prorrogada até abril de 2015 E agora? A garantia de milhões de consumidores tem sido o volume morto do Cantareira — a primeira cota começou a ser captada em maio e a segunda em novembro. Trata-se da quantidade de água do fundo das represas, que estava abaixo das bombas. Mas, se não chover o suficiente no verão, essa reserva não vai durar muito. Marussia lembra que as chuvas de outubro e novembro não elevaram os níveis dos reservatórios. — A gente não sabe nem quanto tempo esses volumes mortos vão demorar a encher. As chuvas não estão nem mexendo [nas medições]. Se daqui a quatro meses a gente chegar ao nível em que nós estávamos em abril deste ano, já é uma situação que, no mínimo, vamos viver o mesmo estresse deste ano que passou. Além do plano de contingência, ela diz as pessoas têm de reduzir mais ainda o gasto. O grande desafio, segundo Marussia, está nos grandes consumidores, como shoppings, hotéis, escolas, hospitais e outros imóveis. Atualidades http://noticias.r7.com/sao-paulo/seca-em-sp-havera-agua-em-2015- - Eduardo Campos, candidado à Presidência - Alexandre Severo e Silva, fotógrafo - Carlos Augusto Leal Filho (Percol), assessor - Geraldo Magela Barbosa da Cunha, piloto - Marcos Martins, piloto - Pedro Valadares Neto - Marcelo de Oliveira Lyra A Polícia Federal abriu inquérito para investigar o motivo do acidente. A PF enviou seis peritos para Santos a fim de trabalhar na apuração do caso. Aeronáutica e Polícia Civil também vão investigar. O governador Geraldo Alckmin (PSDB) se deslocou para a cidade depois de tomar conhecimento da morte de Campos. "Estamos diante de uma tragédia que entristece todo o país. Quero em nome do povo de São Paulo trazer nossos sentimentos a todos os familiares das pessoas que perderam a vida nesse acidente", afirmou Alckmin. 4 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos Os principais adversários de Campos na campanha eleitoral, Dilma e Aécio Neves (PSDB), cancelaram os compromissos de campanha. Todos os comitês de Dilma suspenderam as atividades após a confirmação da morte. "Estou absolutamente perplexo", afirmou Aécio Neves no Rio Grande do Norte. 13/08/2014 13h01 Saiba como foi a repercussão da morte de Eduardo Campos Avião em que estava candidato do PSB à Presidência caiu em Santos. 'Lutou o bom combate', disse Dilma; 'perda é irreparável', afirmou Aécio. A presidente Dilma Rousseff decretou luto oficial de três dias. "Estivemos juntos, pela última vez, no enterro do nosso querido Ariano Suassuna. Conversamos como amigos. Sempre tivemos claro que nossas eventuais divergências políticas sempre seriam menores que o respeito mútuo característico de nossa convivência", afirmou a presidente em nota oficial. "O Brasil perde um dos seus mais talentosos políticos, que sempre lutou com idealismo por aquilo em que acreditava. A perda é irreparável e incompreensível", declarou Aécio Neves. Dilma Rousseff, presidente da República "O Brasil inteiro está de luto. Perdemos hoje um grande brasileiro, Eduardo Campos. Perdemos um grande companheiro. Neto de Miguel Arraes, exemplo de democrata para a minha geração, Eduardo foi uma grande liderança política. Desde jovem, lutou o bom combate da política, como deputado federal, ministro e governador de Pernambuco, por duas vezes. Tivemos Eduardo e eu uma longa convivência no governo Lula, nas campanhas de 2006, 2010 e durante o meu governo. Estivemos juntos, pela última vez, no enterro do nosso querido Ariano Suassuna. Conversamos como amigos. Sempre tivemos claro que nossas eventuais divergências políticas sempre seriam menores que o respeito mútuo característico de nossa convivência. Foi um pai e marido exemplar. Nesse momento de dor profunda, meus sentimentos estão com Renata, companheira de toda uma vida, e com os seus amados filhos. Estou tristíssima. Minhas condolências aos familiares de todas as vítimas desta tragédia. Decretei luto oficial de 3 dias em homenagem à memória de Eduardo Campos. Determinei a suspensão da minha campanha por 3 dias." Nove anos antes, em 2005, no mesmo dia (13 de agosto), morreu o avô do presidenciável, Miguel Arrais, de quem Campos era herdeiro político. Campos deixou o governo de Pernambuco em abril deste ano para concorrer à Presidência da República. Segundo a mais recente pesquisa de intenção de voto do Ibope, divulgada no último dia 7, ele tinha 9% das intenções de voto, atrás de Dilma, com 38%, e Aécio, com 23%. De acordo com a legislação eleitoral, o PSB poderá registrar em até dez dias outro candidato para substituir Eduardo Campos na disputa pela Presidência da República. A morte de Eduardo Campos repercutiu de imediato no mundo políítico. "Estamos muito chocados com tudo", afirmou o deputado federal Marcio França (PSB), presidente do diretório estadual do partido em São Paulo. França afirmou que Campos estava acompanhado de integrantes da equipe da campanha, como jornalistas e fotógrafo. Ele relatou que a mulher de Campos e o filho não estavam no jato – eles voltaram para Pernambuco em um avião de carreira. No perfil da Rede Sustentabilidade no Twitter, foi publicada a seguinte nota: "Todos estamos chocados com a morte de Eduardo Campos, em queda de avião hoje de manhã. Marina Silva segue agora para Santos (SP)". A ex-senadora Marina Silva é a candidata a vice na chapa de Campos. Como o partido dela, a Rede Sustentabilidade, não conseguiu registro a tempo para concorrer na eleição deste ano, ela se filiou ao PSB. Ela poderá substituir Eduardo Campos como candidata ou permanecer como vice. No Congresso, parlamentares falaram sobre o episódio. O deputado federal Júlio Delgado (PSB-MG) disse que foi informado da queda da aeronave pelo deputado Márcio França (PSB). "Estou atordoado. Parece que perdemos o Eduardo, uma liderança da nossa geração", declarou Delgado antes de saber da confirmação da morte. Leia a íntegra da nota que a Aeronáutica divulgou sobre a queda do avião: O Comando da Aeronáutica informa que nesta quarta-feira (13/08), por volta das 10h, uma aeronave Cessna 560XL, prefixo PR-AFA, caiu na cidade de Santos, no litoral de São Paulo. A aeronave decolou do Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, com destino ao aeroporto de Guarujá (SP). Quando se preparava para pouso, o avião arremeteu devido ao mau tempo. Em seguida, o controle de tráfego aéreo perdeu contato com a aeronave. A Aeronáutica já iniciou as investigações para apurar os fatores que possam ter contribuído para o acidente. Brasília, 13 de agosto de 2014. Brigadeiro do Ar Pedro Luís Farcic Chefe do Centro de Comunicação Social da Aeronáutica Marina Silva, ex-senadora e candidata à vice-presidência na chapa de Campos "Essa é sem sombra de dúvida uma tragédia que nos impõe luto e profunda tristeza, que sei que os brasileiros todos igualmente estão compartilhando com cada um de nós. Durante esses dez meses de convivência aprendi a respeitá-lo, admirá-lo e a confiar nas suas atitudes e nos seus ideais de vida. Eduardo estava empenhado com esses ideais até os útlimos segundos de sua vida. A imagem que quero guardar dele é da nossa despedida. Cheio de alegria, sonhos e compromisso. É com essse respeito que peço que Deus possa consolar a sua família." Aécio Neves (PSDB), senador e candidato a presidente "É com imensa tristeza que recebi a notícia do acidente que vitimou o ex-governador e meu amigo Eduardo Campos. O Brasil perde um dos seus mais talentosos políticos, que sempre lutou com idealismo por aquilo em que acreditava. A perda é irreparável e incompreensível. Neste momento, minha família e eu nos unimos em oração à família de Eduardo, seus amigos e a milhões de brasileiros que, com certeza, partilham a mesma perplexidade e pesar." Pastor Everaldo (PSC), candidato a presidente "É com muita dor que perdi um amigo. Eduardo Campos era, além de tudo, uma pessoa de bem, um pai de família, um cidadão brasileiro que teria muito a contribuir com a democracia brasileira neste momento. Estive com ele, na semana passada, e pude perceber o comprometimento dele com o país. Meus pêsames à família, aos amigos e que Deus conforte a todos." Eduardo Jorge (PV), candidato a presidente "A campanha presidencial do PV está suspensa para os próximos dias. Esta perda é muito triste para o país. Eduardo Campos era uma liderança muito jovem e muito importante para o Brasil. Toda minha solidariedade à família." Luciana Genro (PSOL), candidata a presidente "Foi com aperto no peito que recebi essa morte. Essa eleição se reverte em luto. Vai ser muito difícil continuar uma campanha com uma tragédia dessa. Vou a Pernambuco acompanhar o enterro e as homenagens. Minha solidariedade e tristeza. Não há diferenças políticas que se coloquem acima dessa dor e perda." Mauro Iasi (PCB), candidato a presidente "O candidato Mauro Iasi (PCB) lamenta profundamente a morte do candidato Eduardo Campos, seus assessores e pilotos, assim como das vítimas do bairro onde o avião caiu. E manifesta toda solidariedade aos familiares e amigos." José Maria Eymael (PSDC), candidato a presidente "Neste 13 de agosto de 2014, a Nação brasileira perde em lamentável acidente aéreo Eduardo Campos e acompanhantes. A família http://g1.globo.com/sp/santos-regiao/noticia/2014/08/eduardo-campos-morreapos-queda-do-aviao-em-que-viajava.html Atualidades 5 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos Democrata Cristã Brasileira une-se ao povo neste momento de profundo pesar e externa seus sentimentos à família Arraes e aos que conviveram mais diretamente com o governador de Pernambuco." Zé Maria (PSTU), candidato a presidente “Como é sabido, o PSTU não tinha identidade política nem de classe com o ex-governador. Não apoiamos seu governo em Pernambuco nem a alternativa que representava nas eleições deste ano. Na verdade, na disputa política entre trabalhadores e patrões na nossa sociedade, nos encontrávamos em campos opostos. Mas, queremos registrar que, evidentemente, lamentamos o acidente e o drama humano que causou e enviamos nosso pesar aos familiares, dele e dos demais ocupantes do avião acidentado. Por fim nos solidarizamos com os feridos que foram atingidos no solo pelo mesmo acidente." Alberto Pinto Coelho, governador de Minas Gerais "O destino, intempestivamente, nos privou na manhã desta quartafeira de um dos arquitetos do futuro do Brasil. Idealista, conciliador, generoso e dotado de rara sensibilidade, Eduardo Campos deixará como legado uma trajetória política marcada pela altivez, pela inquietude diante das injustiças e por um profundo desejo transformador. Aos familiares dos pilotos e dos assessores que o acompanhavam, envio também as condolências de todos os mineiros. Que Deus abençoe e dê conforto às famílias e aos amigos neste momento tão doloroso." Adriane Galisteu, apresentadora, no Instagram "Que tragédia! Que Deus conforte os familiares e amigos. #rip Eduardo Campos." Alexandre Padilha (PT), candidato a governador em SP e exministro da Saúde "Infelizmente, acabei de ser avisado. Foi uma tragédia. O exgovernador Eduardo Campos foi meu colega de governo durante o governo do presidente Lula. Conheci muito a família, a esposa, os filhos. Decidi suspender qualquer outra agenda para que a gente possa ter mais informacões e dar conforto à familia e aos amigos." Aloysio Nunes (PSDB-SP), senador e candidato a vicepresidente na chapa de Aécio Neves "Estou profundamente consternado pela tragédia, pela dimensão humana da tragédia, e pela perda de um líder político da importância de Campos. É muito grave porque é uma pessoa de quem eu gostava pessoalmente. Acho que é muito difícil prever o desdobramento politico. Vai depender da decisão que o PSB tomar em relação à substituição, mas o próprio PSB deve estar mergulhado em profunda tristeza." Aloizio Mercadante, ministro-chefe da Casa Civil da Presidência da República "O Brasil perdeu um grande homem público e uma das mais importantes lideranças políticas da minha geração. Estivemos lado a lado na campanha de Lula em 1989 e fomos deputados federais juntos. Eduardo Campos também foi ministro da Ciência e Tecnologia no governo Lula, cargo que eu viria a ocupar depois. Campos foi, ainda, um governador muito importante na história do estado de Pernambuco. O fato de não estarmos no mesmo palanque nesta eleição jamais diminuiu minha admiração pelo talento, pela competência e pelo espírito público de Eduardo Campos. Deixo meu abraço e condolências à esposa Renata, aos filhos, aos familiares e aos companheiros do PSB." Amaury Jr, apresentador, no Twitter "A efemeridade da vida. Eduardo Campos, inacreditável." Angélica, apresentadora, no Instagram "Meus sentimentos a familia de Eduardo Campos e a todas as familias que sofrem com essa tragedia." Ana Amélia Lemos (PP), candidata a governadora do RS "A morte de Eduardo Campos é uma tragédia para todos nós. A política brasileira perde um grande homem!" Ana Rita (PT-ES), senadora, no Twitter "Triste c/ a morte do presidenciável Eduardo Campos e assessores. Minha solidariedade aos familiares, amigos e integrantes do PSB/Rede." Anthony Garotinho (PR), candidato a governador no Rio de Janeiro "Foi com tristeza que recebi a notícia do trágico acidente no qual morreram sete pessoas, entre elas o ex-governador de Pernambuco e candidato à presidência Eduardo Campos (PSB). Em meu nome, de Atualidades minha família e dos republicanos do Estado do Rio de Janeiro lamentamos esse trágico acidente e o falecimento tão prematuro de um político de raízes históricas com o povo brasileiro. À sua família, e das demais vítimas, o nosso respeito e conforto nesse momento tão difícil." Antonio Anastasia (PSDB), ex-governador de Minas Gerais e candidato a senador "Surpreso e chocado com a triste notícia do prematuro falecimento do ex-governador de Pernambuco e candidato a presidente da República, Eduardo Campos, sinto-me em dificuldades para encontrar palavras que traduzam o profundo sentimento em que me encontro diante dessa grande perda. Jovem político com carreira brilhante como administrador de seu estado natal, o falecimento de Eduardo significa a interrupção de uma trajetória que tem raízes nas melhores tradições democráticas e de apego às lutas por um Brasil melhor desde seu avô, Miguel Arraes, e que ele, tão bem, dava prosseguimento como seu herdeiro. Manifesto, da forma mais sincera, meu pesar a todos os seus familiares, bem como amigos, correligionários e aos conterrâneos de Eduardo Campos." Antônio Carlos Magalhães Neto (DEM), prefeito de Salvador "A política, o Brasil e o Nordeste perderam um dos seus representantes mais qualificados. Como deputado, governador e ministro, Eduardo Campos sempre trabalhou pelo desenvolvimento do Brasil. O Brasil está de luto. No pouco tempo de sua campanha à presidência, Campos apresentou propostas consistentes, demonstrando que ainda tinha muito a contribuir para o futuro do país. Ele estava sempre bem-humorado, era um grande contador de histórias. Deixo aqui o meu sentimento à família de Eduardo Campos, em especial à população de Pernambuco e do Nordeste." Astrid Fontenelle, jornalista e apresentadora, no Twitter "Não seria meu candidato, mas a vitalidade política dele era interessante. Minha solidariedade a família. Tantos filhos... RIP Eduardo Campos." Beto Richa (PSDB), governador do Paraná, no Twitter "Que Deus, na sua infinita bondade, possa amparar a família de Eduardo Campos e nos confortar nesse momento de grande dor." Caitlin Hayden, porta-voz do Conselho de Segurança Nacional do governo dos EUA "Nós ficamos profundamente entristecidos ao saber do acidente aéreo que tirou a vida do candidato presidencial brasileiro Eduardo Campos assim como dos acompanhantes de viagem dele. Nós estendemos nossas profundas condolências à família e aos outros entes queridos e ao povo do Brasil. Os pensamentos e orações do povo americano estão com o Brasil nesta trágica ocasião." Cássio Cunha Lima (PSDB), candidato a governador da PB, no Twitter "O Brasil perde um extraordinário homem público. Perco um amigo. Impactado com a tragédia." Celso de Mello, ministro do STF "Foi uma tragédia lamentável. Um homem de bem, que estava tendo uma carreira excepcional. Um político que se projetava no âmbito nacional. Eu apenas tenho a lamentar uma perda tão prematura." Cesar Maia (DEM-RJ), candidato ao Senado, no Twitter "Que noticia trágica; 49 anos, cinco filhos. Um homem de bem. Conheci em minha casa quando prefeito. A democracia perde um homem que contribuiria bastante para o debate político." Cid Gomes (PROS), governador do Ceará "Nos últimos meses a gente teve divergências partidárias, eu fiz opção de apoiar uma candidatura e ele acabou colocando a sua candidatura. Essa divergência sempre foi muita clara, sempre tive diálogo aberto com ele. Não terá sido uma divergência de uma quadra que me fará deixar de ter minha opinião sobre o Eduardo. Foi um grande governador, foi uma candidatura que contribuía para estimular o debate." Ciro Gomes, ex-ministro e atual secretário de saúde do Ceará "Estou profundamente consternado com a chocante noticia da morte de Eduardo Campos e de mais outras seis pessoas que o acompanhavam no trágico acidente desta manhã. Me associo à dor de sua mãe, Ana Arraes, de sua mulher, Renata , e de seus cinco filhos. Perdeu muito o Brasil com sua precoce e inesperada ausência. Só a 6 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos crença no destino superior da alma humana pode atenuar a dor de sua família, de seus amigos, de seus contemporâneos da luta política." Confederação Nacional da Indústria (CNI) "A Confederação Nacional da Indústria (CNI) lamenta a morte do exgovernador de Pernambuco Eduardo Campos. A determinação, o espírito público, a capacidade de gestão e a habilidade de articulação política fizeram dele um dos governadores mais bem avaliados do país e o colocaram entre os principais presidenciáveis. (...) A perda prematura desse jovem líder entristece a todos e empobrece a política brasileira. Neste momento de pesar, nossos pensamentos se voltam para os familiares das vítimas desse trágico acidente." Dalva Figueiredo (PT), deputada federal, no Twitter "Lamentável a morte de Eduardo Campos na queda do avião do candidato a presidência pelo PSB. Quero transmitir meus sentimentos a toda família e amigos pela perda trágica na manhã desta quarta-feira de Eduardo Campos." Daniela Mercury, cantora "Eu e Malu estamos muito tristes com a morte de Eduardo Campos. Ela como jornalista experiente disse logo que soubemos do acidente: a história do Brasil está sendo mudada. Um excelente candidato, nordestino, talentoso e doce nos deixou. Sentimos muito pelo Brasil, pela pessoa gentil e inteligente e querida que ele era e por seus familiares e amigos." Dias Toffoli, presidente do Tribunal Superior Eleitoral "Em nome do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o ministro presidente Dias Toffoli lamenta o trágico acidente que vitimou o candidato à Presidência da República Eduardo Campos e equipe, ocorrido em Santos (SP), na manhã desta quarta-feira (13). Toda a Corte Eleitoral se solidariza com os familiares, amigos e correligionários do candidato e das outras vítimas neste momento de pesar. E ressalta o legado político consistente deixado por Eduardo Campos, evidenciado nas suas passagens por cargos públicos de relevo, como governador do estado de Pernambuco por duas vezes, ministro da Ciência e Tecnologia, deputado federal e estadual." Edison Lobão, ministro de Minas e Energia "Estou profundamente chocado e triste com a morte trágica de Eduardo Campos, com quem sempre mantive excelente relacionamento, e a quem sempre admirei como homem público e cidadão. Eduardo Campos foi um grande político, pelo que deixará uma lacuna na vida pública do seu estado e do país. Solidarizo-me com a sua família, com os familiares das demais vítimas da tragédia e com o povo de Pernambuco, que sofre, como os demais brasileiros, a perda de um importante líder." Eduardo Braga (PMDB-AM), senador e líder do governo no Senado "Perdemos nesta manhã um grande homem, um brasileiro exemplar, um político sério e competente. Tive a honra de poder trabalhar e estar com Campos inúmeras vezes enquanto governador do Amazonas e ele governador de Pernambuco. Seu vigor, sua paixão na defesa e na luta por melhorias sociais e econômicas para o povo de Pernambuco eram contagiantes. Sem dúvida alguma, está é uma grande perda para o país." Eduardo Suplicy (PT), senador e candidato à reeleição, no Facebook "Lamento profundamente o falecimento de Eduardo Campos, candidato à Presidência da República, ex-governador de Pernambuco. O Brasil perde um grande valor em defesa da democracia e da realização de justiça. Ao povo de Pernambuco, aos seus familiares, ao PSB, e à Marina Silva meus profundos sentimentos de pesar e solidariedade." Embaixada da Itália "A Embaixada da Itália acolheu com enorme tristeza a trágica notícia do falecimento do Sr. Eduardo Campos. O Embaixador da Itália no Brasil, Sr. Raffaele Trombetta, lembra com muita simpatia do seu encontro com ele no Recife no último mês de março, quando o então Governador do Estado de Pernambuco o recebeu de forma muito calorosa. Nesse momento de profunda dor queremos expressar as nossas condolências aos familiares de Eduardo Campos e das outras vítimas do acidente." Evandro Avelar, presidente da Federação Pernambucana de Futebol Atualidades "Eduardo sempre foi um parceiro e contribuiu e muito para o futebol do nosso estado. Todos estamos muito tristes com o ocorrido e prestamos solidariedade à família. O futebol perdeu um grande incentivador. Ele era a maior liderança jovem do País e desde quando era secretário viabilizava o lazer para o povo." Fernando Collor de Mello (PTB), senador, no Twitter "Chocado, lamento profundamente essa tragédia que vitimou o Eduardo Campos. Meus sentimentos à família e ao povo de Pernambuco" Fernando Meirelles, cineasta, no Twitter "Triste pela família e triste pelo país, agora entregue novamente às raposas, sem esperanças de uma saída a curto prazo." Fernando Haddad (PT), prefeito de São Paulo, no Twitter "Perdemos um dos melhores políticos da nova geração. Eduardo Campos deixa só amigos, que viam nele alegria, inteligência e esperança. Triste." Fernando Henrique Cardoso, ex-presidente, ao Jornal Hoje "O que me preocupa mais é a familia. Conheci o Eduardo, sempre respeitei o Eduardo. Mas, nesta hora, é um choque para todos os familiares. Foi um choque para a república, foi uma perda, ele abria esperanças grandes para o Brasil. Ele teria uma presença marcante no futuro do Brasil, e o Brasil precisa de lideres com visão, capazes de compreender a situação e que não guardava ódio e animosidades. (;...) Foi um candidato que respeitava os outros candidatos, pensava muito mais no Brasil, nos problemas do país do que na pequena politica. Era um homem que eu sempre respeitei." Fiesp e Ciesp "A Federação e o Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp e Ciesp) recebem consternados a notícia da morte do candidato à presidência da República, Eduardo Campos. O país perde um grande brasileiro de trajetória política marcada por dedicação diante de suas convicções. Neste momento de dor e pesar, a Fiesp e o Ciesp prestam solidariedade à família de Eduardo Campos." Geraldo Alckmin (PSDB), governador de SP, ao Jornal Hoje "Era uma liderança jovem promissora que teria muito a contribuir para o país. Eu perco um amigo." Geraldo Julio, prefeito do Recife "Um momento de muita dor para todos os brasileiros, pernambucanos. É uma pessoa muito iluminada, um grande líder político, amigo, pai, irmão. É uma dor muito grande que certamente todos os pernambucanos e brasileiros sentem nesse momento. A gente pede a todos que tenham muita fé para que possamos superar esse momento. É uma perda irreparável, um jovem de 49 anos, que fez tanto por tantos pernambucanos e que deixa muita dor, não tem como expressar ou medir. Queria pedir a todos recifenses e pernambucanos que mantenham a paz e tragam muita fé e oração para a família, amigos e todos que admiravam", disse Geraldo Julio. Gilberto Carvalho, ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República "Nesse momento de comoção, me associo à dor da esposa de Eduardo Campos, Renata, de seus filhos, de toda a sua família, de todos os seus amigos e correligionários. Tive o privilégio de conviver com ele no governo do presidente Lula e a sua capacidade de trabalho, mas sobretudo, de fazer amigos, e sua capacidade de sedução, sempre foram marcas muito profundas de sua personalidade. Desejo muita força à Renata e a toda família por essa perda dolorosa." Gilberto Kassab, presidente nacional do PSD "O Brasil perde um grande líder, um homem público sensível, uma esperança para os que seguem acreditando no exercício da Política como instrumento de fortalecimento democrático. Conheci Eduardo Campos em 1999, em Brasília. Era deputado federal, e nunca mais deixamos de nos ver, manter um relacionamento fraterno, dialogar e falar sobre política. Em 2010, me convidou para entrar no PSB, mas o PSD ganharia proporções nacionais, e adiamos um projeto maior, de união, para uma conversa posterior. Sempre que vinha a São Paulo, eu o recebia em casa, falávamos sobre política e seus sonhos de ser Presidente. Aprendi muito com ele. Dividíamos projetos, ideias e lembranças da política. Eduardo deixa o exemplo de correção, de caráter e sensibilidade que o Brasil não esquecerá. Meus sentimentos à sua 7 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos mulher, à sua família e aos pernambucanos que tiveram a oportunidade a honra de tê-lo como deputado, secretário de estado e governador. Um homem público vencedor, que pensava sempre em ajudar as pessoas." Gleisi Hoffmann (PT), senadora e candidata ao governo do Paraná, no Twitter "Com pesar, recebi há pouco a notícia do falecimento de Eduardo Campos. Sempre muito triste ver alguém tão jovem (49) partir de maneira tão trágica. Neste momento diferenças políticas ficam em segundo plano. Me solidarizo e mando minhas orações para família e amigos." Guido Mantega, ministro da Fazenda "Neste momento de perplexidade, junto-me às vozes de todo o país que lamentam a perda súbita e prematura do ex-governador de Pernambuco e candidato à Presidência da República, Eduardo Campos. Meus sinceros sentimentos à sua família e amigos, extensivo aos familiares de todas as vítimas desta tragédia." Gustavo Krause, ex-governador de PE e ex-prefeito do Recife "Eu fiquei absolutamente impactado, pense em uma coisa que você não acredita que aconteceu. Se associa a um fato como esse uma tragédia familiar. Eu penso no pai de família, na orfandande dos filhos, penso na família. É uma tragédia pessoal familiar. É [também] uma tragédia política, porque ele era tão jovem, candidato à presidência, independente se você concorda ou não. Isso, de repente, desaparece, então meu sentimento é profundo de dor e de solidariedade. Estamos nos sentindo órfãos, não me importa se era adversário. Eu passei e ele era a sequência da minha geração [na política], isso para mim é muito duro. Minha filha não consegue falar, para nós todos é uma coisa muito dura, muito forte." Henrique Eduardo Alves, deputado pelo PMDB-RN e presidente da Câmara "Com extremo choque, profundo pesar e imensa consternação recebi a informação da morte de Eduardo Campos. Fomos colegas na Câmara por três mandatos e afirmo que Eduardo foi um homem público digno, que honrou o estado de Pernambuco, o Nordeste e o Brasil. Minhas condolências à família e ao povo brasileiro, que lamentam a perda de um homem tão jovem, em seu auge político e com tantos sonhos para a vida. Sua morte deixa uma lacuna irreparável. Somente Deus para confortar os familiares e amigos neste momento de insuportável dor." Henrique Fontana (PT-RS), líder do governo na Câmara "Estou muito impactado, com pesar muito profundo. Convivemos bastante quando ele foi deputado federal. E depois no período dele como ministro. Sempre foi alguém que eu admirei muito, inclusive pela forma de ser, de fazer política, uma pessoa sempre alegre, de ótimo convívio. Estou muito triste, inclusive como homenagem vou suspender as minhas atividade hoje." Humberto Costa (PT-PE), senador e líder do PT no Senado "Todos nós estamos chocados e perplexos com essa notícia. É uma perda irreparável para o país. É uma perda pessoal também para mim muito grande porque tinha com ele uma relação de respeito, de amizade. Perdi ainda dois amigos que estavam no avião. Pernambuco, um estado que foi revolucionado por seu período no governo, perde bastante.” Izalci, deputado federal (PSDB-DF) "O povo brasileiro assistiu à entrevista dele ontem [no Jornal Nacional], animado com a eleição. Isso pegou todo mundo de surpresa. Não só por ele, mas por todas as pessoas que foram vítimas do acidente. É lamentável. Era uma liderança nata, alguém que tinha muito para contribuir para o país." Jaques Wagner (PT), governador da Bahia "Ele merece a mais elevada homenagem de todos os brasileiros. Eu, pessoalmente, perco um grande amigo. Construímos laços de profundo carinho, respeito e admiração. Em nosso último encontro, no enterro do escritor Ariano Suassuna, pude abraçá-lo. Em meu nome, em nome de minha esposa Fátima e de todas as baianas e baianos, a nossa homenagem a esse exemplo de ser humano e homem público." Jandira Feghali, deputada federal e líder do PCdoB na Câmara "Eduardo era mais que um político. Era um sorriso marcante, humor inesquecível, companheiro de debates. Era uma liderança jovem, na defesa da democracia brasileira. Era mais do que isso também: meu amigo. Os anos no Congresso Nacional nos aproximaram e as ideias, lutas, identidades e diferenças marcaram nossa trajetória. Lembranças Atualidades que ficam. Não há dor maior que a perda de um amigo, também pai, chefe de família, líder de seu povo. Sua história ficará conosco, na lembrança de seus passos na política, sempre em busca de um objetivo íntegro e democrático. Desejo afeto e solidariedade à família, que é o que mais sinto neste momento. Força aos amigos e correligionários." Jean Wyllys (PSOL), deputado federal, no Twitter "Chocado com o acidente que vitimou Eduardo Campos. Um acidente em que morreram também outras pessoas! Meus pêsames às famílias!" João Capiberibe (PSB-AP), senador "Estamos ainda sob o impacto da tragédia, é muito difícil especialmente para mim que tenho com ele uma relação política há muitos anos, e uma relação pessoal com a família. É uma tragédia ver o líder do nosso partido, uma liderança fantástica, com uma trajetória brilhante, desaparecer em meio de uma campanha que tinha tudo para ser disputada. É dramático. Se me perguntarem o que estamos pensando para a campanha, estamos buscando conversar com outros companheiros de campanha e vamos aguardar as informações oficiais." João Dória Jr., presidente do Lide, no Twitter "Brasil perde um grande brasileiro. Eduardo Campos era um patriota. Amava seu País. Vai fazer muita falta na vida pública nacional." João Lyra, governador de Pernambuco "Quero levar ao povo de Pernambuco e ao povo brasileiro a minha palavra de solidariedade e muita tristeza, e ao mesmo tempo, de muita esperança. Convivi com Eduardo por 15 anos, e construímos uma amizade muito firme, de cumplicidade, solidariedade e de muita independência. Que a vida dele sirva de exemplo de muita coragem e compromisso com o povo pernambucano e brasileiro. É um dia de muita tristeza." João Martins da Silva Júnior, presidente da Confederação Nacional da Agricultura "A CNA não toma partido. Abriu sua sede para que os candidatos à Presidência da República, como ele, expusessem sua plataforma para a agricultura. Posso testemunhar, como seu anfitrião na qualidade de Presidente da CNA, que Eduardo Campos inspirou-nos respeito. Faço esse registro para demonstrar a emoção e pesar com que recebemos a triste notícia de sua morte. Não há dúvida de que o Brasil perdeu uma de suas mais promissoras lideranças políticas." José Agripino (DEM-RN), senador, no Twitter "No aeroporto de Natal, ao lado de Aécio, estamos surpresos com a noticia da morte de Eduardo Campos. Agenda no RN e PB cancelada." José Carlos Aleluia, presidente estadual do DEM na Bahia "Governando a sua terra natal, Eduardo Campos combinou amor, responsabilidade e competência numa administração que elevou a importância de Pernambuco no cenário nacional. Se, nos últimos anos, nós, baianos, invejávamos a gestão eficiente e a defesa intransigente dos interesses pernambucanos feitas por ele, agora, diante deste trágico acidente que o retira de cena, choramos a perda do exemplo de homem público, do talentoso político que tanto ainda poderia fazer pelo Brasil." José Eduardo Cardozo, ministro da Justiça "Foi com profundo pesar que recebi a notícia do falecimento do exgovernador de Pernambuco e candidato à Presidência da República Eduardo Campos. O Brasil perde hoje um homem público dedicado, defensor intransigente da democracia e de uma sociedade mais justa e fraterna. Neste momento de dor, transmito meus sentimentos aos familiares de Eduardo Campos e de todas as vítimas dessa tragédia." José Fortunati, prefeito de Porto Alegre pelo PDT "Estou triste e chocado com a morte do Eduardo Campos. Além de ser um político reto e excelente administrador público, era meu amigo há anos. Tenho certeza de que o Brasil perde muito com a morte dele, e até o debate político das eleições de 2014. Meus sinceros sentimentos às famílias de Eduardo Campos e das outras vítimas, e também a todos os brasileiros atingidos por essa tragédia." (pelo Twitter) José Renato Nalini, presidente do Tribunal de Justiça de SP "O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo lamenta o trágico desaparecimento do ex-Governador de Pernambuco, Eduardo Campo, solidarizando-se com a família, com o Estado de Pernambuco e com todos os que acreditavam no futuro brilhante ora ceifado. 8 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos São insondáveis os desígnios da Providência. A morte está sempre à espreita. Não nos conscientizamos disso e, por esse motivo, nem sempre vivemos cada dia como se fora o último." José Sarney (PMDB-AP), senador “Estou chocado com a morte de Eduardo Campos. A morte é um fenômeno transcendental. Supera todos os sentimentos. Deus é testemunha da minha emoção, do meu pesar e do quanto estou chocado com o falecimento de Eduardo Campos, a quem conheci ainda jovem, despontando como um grande talento. O Brasil perdeu uma de suas maiores esperanças políticas. Eduardo tinha um grande futuro e vivia um grande presente. Junto-me a sua família e ao povo brasileiro nesse sentimento de perda, e peço a Deus que nos console e nos ampare. O Brasil, o Nordeste e Pernambuco sentem o vazio que se abre – e que não será preenchido. É hora de invocar o símbolo que os romanos usavam: a coluna partida, quebrada, não completa sua beleza." José Serra, ex-governador de São Paulo "É com profundo pesar que eu lamento o trágico acidente que tirou a vida do Eduardo Campos. Nós éramos amigos pessoais, compartilhávamos muitas ideias a respeito do Brasil e do seu futuro. E também enviar minha solidariedade à sua família, à sua mãe, Ana, à sua mulher e aos seus cinco filhos. Minha solidariedade também aos seus companheiros de partido. O Brasil perde um brasileiro, um político de muito futuro. É uma perda muito grande para todos nós." Leda Alves, secretária de cultura do Recife "Ele passava para a gente uma serenidade que só quem tem é quem tem a verdade dentro de si. Dudu tinha isso e passava para todos nós. Renata (Campos, a viúva), agora conversando comigo, disse: ‘Leda, eu penso que é um pesadelo, um pensamento ruim, e que daqui a pouco ele chega’. Ele era um neto para mim, os meninos estão chorando muito...” Lídice da Mata (PSB-BA), senadora e vice-líder do PSB no Senado "Eduardo era um político brilhante, um jovem que marcou a política nacional pela sua seriedade, honestidade, competência, ousadia. O PSB da Bahia está totalmente chocado." Luciano Coutinho, presidente do BNDES "Recebi com profundo pesar e tristeza a notícia do trágico falecimento de Eduardo Campos. Por sua coragem, competência e retidão no exercício da política, deixa uma enorme lacuna. O Brasil perdeu uma liderança de primeira grandeza; os que lutam pela justiça social, um companheiro; e eu, um amigo." Luís Roberto Barroso, ministro do STF "O país em geral recebe com surpresa a notícia, com grande tristeza. era uma estrela em ascensão na política brasileira. Um político com grande futuro, herdeiro da tradição importante de Miguel Arraes." Luiz Carlos Trabuco Cappi, presidente do Bradesco "Neste momento de triste surpresa e estupefação na sociedade brasileira, dirigimos nossa solidariedade à família do ex-governador Eduardo Henrique Accioly Campos. Brasileiro admirado em todo o país, deixa uma trajetória política vitoriosa e marcada pela competência administrativa. Sua perda, aos 49 anos de idade, é uma perda para todo o Brasil, que sabia poder contar com ele com representante legítimo de uma nova geração de dirigentes nacionais.” Luiz Fux, ministro do STF “É absolutamente lamentável porque é a perda de um grande homem público, um homem republicano, com bons propósitos, também porque com ele também desaparece os sonhos de um jovem que tinha todo o direito de sonhar com o que ele sonhava. E isso nos alerta para o fato de que é importante nós vivermos a vida com lisura, lealdade, com nossos objetivos, porque nós só temos uma vida pra viver.” Luiz Inácio Lula da Silva, ex-presidente da República "Como todos os brasileiros, estou profundamente entristecido com a trágica morte de Eduardo Campos. Um grande amigo e companheiro. Conheci Eduardo através de seu avô, Miguel Arraes, um memorável líder das causas populares de Pernambuco e do Brasil. O país perde um homem público de rara e extraordinária qualidade. Tive a alegria de contar com sua inteligência e dedicação nos anos em que foi nosso ministro de Ciência e Tecnologia. Ao longo de toda sua vida, Eduardo lutou para tornar o Brasil um país mais justo e digno. O carinho, o respeito e a admiração mútua sempre estiveram presentes em nossa convivência. Nesse momento de dor, eu e Marisa nos solidarizamos com Atualidades sua mãe, Ana Arraes, sua esposa, Renata, seus filhos e toda a sua família, amigos e companheiros. Também prestamos solidariedade às famílias dos integrantes da sua equipe e dos tripulantes que falecerem nesse terrível acidente." Luiz Marinho (PT), prefeito de São Bernardo "Foi com muita tristeza e pesar que recebi a notícia da morte de Eduardo Campos. O País perdeu hoje um dos seus mais talentosos e promissores políticos e eu, um amigo querido e companheiro de lutas. Quis o destino que ele nos deixasse no mesmo 13 de agosto em que se foi o seu avô, Miguel Arraes, personagem fundamental na história política recente do País e no processo de redemocratização brasileiro, de quem Eduardo Campos era o herdeiro político. Nesse momento de dor, me solidarizo com todos que viam em Eduardo um exemplo de político a ser admirado e seguido. E decreto luto oficial por três dias na nossa cidade." Luiza Helena Trajano, presidente do Magazine Luiza, “Foi com muito pesar que recebi a notícia da morte precoce do Eduardo Campos, que teve uma trajetória louvável e um futuro promissor na carreira política. Encontrei-me algumas vezes com ele, por intermédio do IDV, e a impressão que fica é que ele era uma pessoa interessada, aberta ao diálogo e sensível às necessidades não só do setor varejista, mas do Brasil por inteiro." Maria das Graças Silva Foster, presidente da Petrobras "Lamento profundamente a morte de Eduardo Campos, especialmente por sua família, sua mulher Renata, seus amados filhos, e por sua mãe Ana Arraes. Recebi algumas vezes o então governador Eduardo Campos para tratar de projetos para o estado de Pernambuco, e guardo comigo a melhor impressão de um homem determinado, um político atuante. A morte de Eduardo Campos, aos 49 anos, é uma tragédia inominável." Marcelo Crivella (PRB), candidato a governador no RJ "Hoje há no Brasil, em cada lar uma prece, em cada coração um voto de pesar e de saudades pela perda do nosso irmão Eduardo Campos." Marcelo Freixo (PSOL), candidato a deputado estadual no RJ, no Facebook "A vida é tão rara"! Terrível a noticia da queda do avião com Eduardo Campos e comitiva. Toda solidariedade aos familiares e amigos." Marcelo Rubens Paiva, escritor, no Twitter "Nossa! Tragédia triste. Pra família Arraes, pros amigos e pra política brasileira." Mario Covas Neto (PSDB), vereador, no Twitter “Independente das convicções partidárias, lamento profundamente a morte de @eduardocampos40. Minha solidariedade a toda sua família.” Marco Aurélio Mello, ministro do STF “Lamentável. Os brasileiros em geral estão consternados. Embaralha a disputa, as eleições ficam em suspenso quanto à substituição dele, se a própria vice será candidata titular ou se o partido oferecerá outro nome. E precisamos aguardar. Agora, confirma-se a máxima de que temos desígnios insondáveis. Ontem mesmo eu assisti à entrevista dele no Jornal Nacional com o Bonner e a Patrícia, né? E jamais poderia pensar esse sinistro, esse acidente, que ele fosse embora.” Marco Feliciano (PSC), deputado federal, no Twitter "Lamentável a tragédia ocorrida nesta manhã/SP, a queda da aeronave q conduzia o presidenciável Eduardo Campos. Que Deus conforte a família." Marconi Perillo (PSDB), governador de Goiás "Eduardo Campos era um homem público muito trabalhador e criativo, focado no resultado, extremamente preocupado com o desenvolvimento social e o progresso econômico do Brasil. Como governadores de nossos Estados, tivemos a oportunidade de trocar inúmeras experiências administrativas juntos." Marta Suplicy (PT-SP), ministra da Cultura "O Brasil perde um grande político: jovem, dinâmico e competente. Eduardo Campos deixa uma lacuna nesta nova geração e o povo brasileiro sentirá falta de sua contribuição para um país melhor. Meu grande abraço a Renata e a toda família Campos." Mendonça Filho, líder do DEM “É um baque grande, que nos deixa atordoados. Difícil de expressar qualquer sentimento senão o de grande consternação e do luto. Uma tragédia que interrompe uma carreira política brilhantes. O Brasil perde 9 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos um político jovem que tinha muito a contribuir para o nosso estado e o país. Expresso minha total solidariedade com a família, os amigos e todos seus admiradores.” Michel Temer (PT), vice-presidente da República "Não há palavras para descrever a tragédia que hoje se abateu sobre a política brasileira. Eduardo Campos era um político de princípios e valores herdados de sua família e levados com dignidade e honra por toda sua trajetória no Parlamento e no Executivo. Assim como todo o país, estou chocado com esse acidente e com as perdas para amigos e familiares. Que Deus dê conforto a seus filhos, a sua mãe, familiares e a tantos admiradores que deixou órfãos neste triste dia." Miguel Torres, presidente da Força Sindical "Político de princípios, que sempre defendeu as causas populares, Eduardo Campos contribuiu em muito com a luta em defesa dos direitos dos trabalhadores e do povo brasileiro. Vale lembrar que Campos esteve ao lado da classe trabalhadora na luta travada por mudanças nos portos do País, em 2013." Murilo Portugal, presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) “Estou profundamente chocado com a trágica notícia da morte do exgovernador Eduardo Campos. O Brasil e Pernambuco perderam um grande líder político e um administrador público competente. Mas meus pensamentos neste momento são para sua família, a quem estendo profundo pesar em meu nome pessoal, como seu admirador e amigo.” MST (Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra "Campos foi um grande amigo do MST e apoiador da luta pela terra e pela Reforma Agrária. (...) Conhecia a questão agrária brasileira, e como candidato à presidência, tinha clareza da necessidade de resolver o problema da concentração da terra no Brasil e os males causados pelo latifúndio. Comprometeu-se com o projeto de desenvolvimento sustentável para o semiárido brasileiro e com a proposta de desenvolvimento da região canavieira do nordeste, uma das regiões mais pobres e com maior concentração de terra do Brasil, em consequência da monocultura canavieira. Sem dúvida, sua morte prematura é uma grande perda para a política nacional, e os Sem Terra perdem um amigo e grande apoiador da luta pela terra e pela transformação social no país. O povo brasileiro também perde um político jovem e comprometido com as causas de um país mais justo." Nelson Pelegrino (PT-BA), deputado federal, no Twitter "Com a morte de Eduardo Campos o Brasil perde um dos mais brilhantes políticos de sua geração. Eduardo tinha um futuro promissor. Pesar." Paulo Maluf (PP), deputado federal "A morte de Eduardo Campos é uma tragédia irreparável. Sua ausência deixa o país sem um de seus melhores políticos. Homem notável, uma esperança para o futuro de todos nós. Nesse momento terrível quero deixar minhas condolências a toda a sua família e seus amigos. Em sinal de luto interrompi minha campanha politíca que estava fazendo no interior de São Paulo." Paulo Paim (PT-RS), senador, no Twitter "Profundamente triste e chocado com a morte do grande líder e candidato a presidente da República pelo PSB Eduardo Campos #LUTO." Perpétua Almeida (PCdoB), deputada federal, no Twitter "Manifesto meu pesar pela morte de Eduardo Campos. O Brasil está perplexo. Perde a democracia, perde a boa política." Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), senador "É com pesar, tristeza e perplexidade que recebo a notícia do acidente e morte de Eduardo Campos. O Brasil perde muito nesse momento." Raymundo Damasceno, cardeal, arcebispo de Aparecida e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) "Esse acontecimento trágico torna mais pobre o cenário político do País, pois ceifou a vida de um homem público, cristão autêntico, esposo e pai exemplar, que fez da “política uma missão, um serviço à sociedade brasileira” e, “por esse chamado”, conforme afirmou em visita ao Presidente da CNBB, “candidatou-se à Presidência da República.” Renan Calheiros (PMDB), presidente do Senado "É com profundo pesar que lamento a morte tão precoce e trágica do candidato do PSB à presidência da República, Eduardo Campos. Uma tragédia que deixa o Brasil chocado e surpreso. O país sofre a dor Atualidades coletiva da perda de uma das mais promissoras lideranças da política brasileira. Eduardo Campos foi um homem respeitável em todos os aspectos de sua personalidade, um pai exemplar e uma referência como homem público nos cargos que exerceu. Em nome do Congresso Nacional e em meu próprio envio condolências à família, ao PSB e ao governo do Estado de Pernambuco. Informo, ainda que o Congresso Nacional decretará luto oficial por um período de três dias. A Presidência do Senado proporá também uma sessão solene para conceder a ordem do mérito do Congresso Nacional ao ex-governador Eduardo Campos." Ricardo Berzoini, ministro-chefe da Secretaria de Relações Institucionais "Foi com profundo pesar que recebi a notícia do falecimento do companheiro de tantas lutas, Eduardo Campos. Em diversos momentos convivemos intensamente, como parlamentares de oposição, de 1999 a 2002, depois como ministros do governo Lula e como presidentes nacionais, eu do PT e ele do PSB. Nesse tempo de convívio, constatei no Eduardo uma personalidade séria, honesta e comprometida com o povo brasileiro, em especial com os mais necessitados. Manifesto minha solidariedade com todos os familiares, amigos e apoiadores de Eduardo Campos. A política brasileira perde um grande líder e nós todos perdemos um interlocutor sempre atento ao diálogo e à construção da democracia." Ricardo Lewandowski, presidente do Supremo Tribunal Federal "O Ministro Ricardo Lewandowski, no exercício da Presidência do Supremo Tribunal Federal, lamenta o falecimento do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, ocorrido na manhã desta quarta-feira (13). Em nome pessoal e da Corte, o Ministro Lewandowski expressa o seu sentimento de pesar e presta condolências à família." Ricardo Ferraço (PMDB-ES), senador, no Twitter "Em estado de choque com o falecimento de Eduardo Campos.É uma tragédia q deixa o Brasil todo triste com a perda de um grande homem público." Roberto Amaral, primeiro vice-presidente do PSB "Não é só Pernambuco e sua gente que perdem seu líder; não é só o PSB que perde seu líder. É o Brasil que perde um jovem e promissor estadista. Estamos todos de luto." Roberto Freire, deputado federal (SP) e presidente nacional do PPS "Para o PPS, assim como para o Brasil, a perda de Eduardo Campos tem o peso de uma grande tragédia. Atinge a vitalidade da promessa de renovação que ele significava para um país que clama por mudanças. Em meu nome e em nome do partido, manifestamos solidariedade à família de Eduardo e lamentamos profundamente sua morte, com a convicção de que suas qualidades de homem público decente, visionário e cheio de ideias novas farão muita falta ao país." Roberto Magalhães, ex-governador de PE e ex-prefeito do Recife "Há muito tempo eu não tinha um choque tão grande e tão inesperado como esse. A perda enorme, não apenas para seus amigos e família, mas para Pernambuco todo. Ele foi um governador brilhante, era uma figura que me parecia predestinada para uma grande jornada política. Embora de um partido adversário, eu o apoiei. Meu partido também o apoiou porque ele assumiu com muita coragem a mesma bandeira de Tancredo Neves de 1984, que são novos caminhos, uma nova política. Mais do que isso, a restauração de tanta coisa que o Brasil precisa, a começar pelos valores morais, político. Eu me sinto politicamente órfão." Roberto Requião (PMDB), senador, no Twitter "Chocado com a morte de Eduardo Campos paro um pouco para refletir sobre a vida e a política. Condolências sinceras à família." Roberto Setubal, presidente do Itaú Unibanco “Foi com muita tristeza que nós, do Itaú Unibanco, recebemos a trágica notícia sobre o falecimento do ex-governador de Pernambuco e candidato à Presidência, Eduardo Campos, e de outras vítimas, na cidade de Santos. Neste momento de profundo pesar, nos solidarizamos com seus familiares e amigos. Perdem muito também o Brasil e a democracia brasileira. Estendemos também nossos sentimentos aos familiares e amigos dos demais envolvidos no triste acidente.” Robinho, jogador de futebol, no Twitter "Muito triste o acidente que aconteceu aqui em Santos hoje. Sete pessoas, entre elas o candidato à presidência Eduardo Campos, faleceram. Ficam aqui o meu pesar pelas vítimas e a minha oração pelos familiares." 10 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos corpo técnico da Casa, o falecimento do candidato à Presidência da República e filho da ministra do TCU, Ana Arraes, Eduardo Campos, ocorrido na manhã desta quarta-feira (13) em São Paulo. Em decorrência da tragédia, que abala todo o País, o TCU se solidariza com as familias, bem como com a sociedade pernambucana e brasileira, e informa que será declarado luto oficial, inclusive com a suspensão da sessão do Plenário de hoje (13/8)." Vicente Neto, presidente da Embratur "A Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo) lamenta profundamente a perda de Eduardo Campos. Um grande brasileiro que desde jovem dedicou-se à vida pública. Foi deputado federal, ministro de estado e governador de Pernambuco por dois mandatos, quando teve um olhar cuidadoso para as questões do turismo e para o desenvolvimento do setor. Neste momento de muita dor, também nos solidarizamos com a família do ex-governador e das demais vítimas deste terrível acidente. Registramos nossos sinceros votos de pesar." Xico Sá, escritor, no Twitter "Pelo amor de Deus, querer saber o q muda na eleição em um momento triste como este! É hora d lamentar a tragédia e fazer silêncio respeitoso." Rodrigo Rollemberg (PSB-DF), senador e líder do PSB no Senado “O destino nos pregou um grande golpe. O Brasil hoje perdeu um dos mais brilhantes brasileiros. Eduardo Campos era um amigo, irmão, companheiro, líder insubstituível. Representava, para milhões de brasileiros, a esperança de um novo tempo na política brasileira. Pedimos a Deus neste momento muita serenidade e discernimento para superar a dor e seguir o exemplo de dedicação, compromisso e amor ao povo brasileiro manifestados por Eduardo Campos em sua trajetória.” Romário (PSB), candidato a senador, no Facebook "O Brasil acaba de perder um de seus melhores quadros políticos, o candidato a presidente pelo PSB Eduardo Campos. Tive a felicidade de conviver muito com ele nos últimos meses, desde meu retorno ao partido. Foi um privilégio aprender com um homem íntegro e extremamente republicano, que amava seu país, seu povo, acreditava e fazia uma política honesta. Sob o seu comando, o Brasil com certeza teria um futuro bem melhor. É difícil visualizar um quadro mais capacitado que ele para comandar o país neste momento. Uma lástima. Campos foi governador de Pernambuco por dois mandatos, com altíssimo índice de aprovação pelos cidadãos pernambucanos. Para eles, seus amigos e sua família eu expresso, neste momento, minha profunda tristeza. Força Renata, sua amada esposa, e Maria Eduarda, João, Pedro, José e Miguel, seus queridos filhos. Luto!" Romero Jucá (PMDB-RR), senador, no Twitter "Lamento a morte de Eduardo Campos. Uma grande perda para o Brasil. Minha solidariedade para a família." Rubens Bomtempo, vice-presidente do PSB e coordenador da campanha de Eduardo Campos no Estado do Rio “Abalado demais com essa tragédia que levou um dos mais preparados e promissores políticos do nosso país. Meu amigo e companheiro de partido”, diz a mensagem publicada por Bomtempo na internet. O encontro desta terça-feira (13) entre o prefeito e Eduardo Campos aconteceu durante a reunião da Frente Nacional de Prefeitos (FNP). O candidato à Presidência havia acabado de ser reeleito como presidente nacional do PSB. A posse estava prevista para novembro." Rubens Bueno, deputado federal e líder do PPS na Câmara “Tinha com ele uma amizade muito grande. E nós trocávamos ideias sempre pensando no país, na política, nos fundamentos políticos. Fico muito triste.” Rui Falcão, presidente nacional do PT “O conjunto do Partido dos Trabalhadores manifesta imenso pesar pelo falecimento do ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos, candidato à Presidência da República pelo PSB, em acidente aéreo ocorrido na manhã desta quarta-feira, 13 de agosto. Em função deste trágico fato, a direção nacional do Partido dos Trabalhadores decidiu cancelar todas as atividades públicas referentes à campanha eleitoral 2014 nas esferas nacional, estadual e municipal, em manifestação de luto com duração de três dias. O PT se solidariza com os familiares, amigos e correligionários de Eduardo Campos neste momento de dor diante de tão grande perda." Supremo Tribunal Federal "O Ministro Ricardo Lewandowski, no exercício da Presidência do Supremo Tribunal Federal, lamenta o falecimento do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, ocorrido na manhã desta quarta-feira (13). Em nome pessoal e da Corte, o Ministro Lewandowski expressa o seu sentimento de pesar e presta condolências à família." Tarso Genro (PT), governador do Rio Grande do Sul "Eu estava em um evento de campanha quando soube e, imediatamente, suspendemos o evento. Fui ministro com Eduardo Campos, tínhamos relações de companheirismo. É uma grande perda humana, grande perda política. É brutal para o país, para a família, para todos os brasileiros. Não vou fazer considerações sobre decorrências para o processo político. Não é correto. Tem que ter respeito à família nesse momento. Isso [o acidente] é um acontecimento dramático que pode acontecer em qualquer momento da história. Tivemos anos atrás a morte do Fernando Ferrari, só para lembrar um. Temos de enfrentar de maneira solidária, não ferir os que foram mais atingidos, que é a sua família." Tribunal de Contas da União (TCU) "O presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), ministro Augusto Nardes, lamenta profundamente, em nome das autoridades e Atualidades http://g1.globo.com/politica/eleicoes/2014/noticia/2014/08/ veja-repercussao-da-morte-de-eduardo-campos.html 29/05/2014 - 17h58 Brasil é o quinto país com mais obesos no mundo, diz estudo O Brasil é o quinto país com o maior número de obesos em todo o mundo, segundo um estudo divulgado na revista científica Lancet. O primeiro país no ranking é os Estados Unidos, seguido por China, Índia, Rússia e, finalmente, o Brasil. No mundo todo, há 2,1 bilhões de pessoas acima do peso, um salto em relação a 1980, com o número chegava a 875 milhões. Segundo os pesquisadores, entre as razões desse aumento está o "sedentarismo em todos os níveis". O levantamento aponta que 52,5% dos homens brasileiros estão acima do peso são obesos; entre as mulheres, esse percentual é de 58,4%. O Ministério da Saúde afirmou, no entanto, que em 2013, 54,7% dos homens e 47,4% das mulheres no Brasil estavam acima do peso, segundo a pesquisa Vigitel (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico). Segundo o governo, essa foi a primeira vez em oito anos que o percentual de excesso de peso e de obesidade se manteve estável no país, 50,8% (média entre homens e mulheres). Em 2012, esse índice foi de 51%. Fracasso Considerado um dos mais amplos estudos já publicados, a pesquisa foi liderada pelo Instituto de Métricas e Avaliações de Saúde (IHME), em Washington, e executada por pesquisadores de todo o mundo. Para Ali Mokdad, do (IHME), nenhum país está vencendo a obesidade, já que ela é um problema relativamente novo. "Vai demorar um tempo para vermos histórias bem sucedidas nessa área", disse. Segundo o estudo, os níveis de obesidade estão crescendo em todo o mundo. Mais de metade dos 671 milhões de obesos vivem em dez países. Além dos cinco citados acima, a lista inclui ainda México, Egito, Alemanha, Paquistão e Indonésia. Globalmente, a proporção de adultos acima do peso (ou seja, com índice de massa corporal de 25kg/m2 ou mais alto) cresceu de 28,8% para 36,9% em homens e de 29,8% para 38% em mulheres. Um dos dados que mais chamaram a atenção dos cientistas foi o aumento da obesidade entre crianças e adolescente em países desenvolvidos: 23,8% dos meninos e 22,6% das meninas estavam acima do peso ou eram obesos em 2013. O mesmo ocorreu entre crianças e adolescentes de países em desenvolvimento: de 8,1% para 12,9% em 2013 no caso de meninos e de 8,4% para 13,4% para as meninas. 11 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos Desde 2006, o aumento da obesidade entre adultos em países desenvolvidos vem desacelerando, segundo o levantamento. Para ele, a renovação do STF é importantíssima e que o tribunal vai passar por muitas mudanças daqui até 2018. "Em 2018, com certeza, sairá de cena o STF dos últimos sete ou oito anos. Razão a mais para eu me antecipar e dar o lugar para outras pessoas. Novas cabeças, novas visões do mundo, do Estado, da Sociedade. A renovação é importantíssima", conclui o presidente do STF. Consumismo Na conclusão do estudo, os pesquisadores pedem uma "liderança global urgente" para combater fatores de risco como o consumo excessivo de calorias, o sedentarismo, e a "promoção ativa feita pela indústria, incentivando o consumo de comida". http://ultimosegundo.ig.com.br/politica/2014-05-29/barbosa-sobre-saidamensalao-saiu-da-minha-vida-espero-que-saia-da-de-voces.html Segundo a pesquisa, há mais mulheres obesas do que homens em países em desenvolvimento. Segundo Mokdad, isso se deve ao fato de as mulheres nesses locais assumirem muitas funções --como trabalhar fora e cuidar da família--, as deixando sem tempo para controlar seu peso. Nos países desenvolvidos, entretanto, há mais homens obesos do que mulheres. Moktad disse que isso se deve às longas horas gastas para ir do trabalho até a casa, além de fatores como um maior sedentarismo, usando computadores. O professor Hermann Toplak, da Universidade de Graz (Áustria), disse que "nas últimas décadas, a modernização do nosso mundo, com toda a tecnologia que nos cerca, nos levou a um cenário de sedentarismo em todos os níveis". De acordo com ele, a falta de atividade física faz com que o autocontrole entre em uma espiral. Crianças e adultos, segundo ele, não estão construindo uma massa muscular funcional e "o comer clássico foi substituído por um consumo descontrolado de comida" ao longo do dia. Os cientistas analisaram dados de pesquisas, como algumas feitas pela OMS (Organização Mundial da Saúde), governos, e artigos científicos. 20/02/20140 7h47 Ao menos 21 morrem em confrontos na Ucrânia; presidente culpa oposição Do UOL, em São Paulo Ao menos 21 manifestantes ucranianos morreram durante enfrentamentos com a polícia nesta quinta-feira (20), em Kiev. O total de pessoas mortas nos protestos dos últimos dias chegou a 47 – na terçafeira (18), dia mais violento desde que a revolta contra o governo começou, 26 morreram. Jornais locais disseram que ao menos 13 das vítimas de hoje foram baleadas na cabeça por franco atiradores na praça Independência, ponto de concentração dos protestos anti-governo. O lobby de um hotel nos arredores da praça foi usado pelos manifestantes como necrotério improvisado e hospital para o tratamento dos feridos. A Presidência da Ucrânia culpou os manifestantes por terem dado início à violência hoje. "Eles estão agindo em grupos organizados. Eles estão usando armas de fogo, inclusive atiradores com rifles. Eles estão disparando para matar", afirmou o governo em nota. As autoridades falam em "dezenas" de policiais mortos e feridos. http://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/bbc/2014/05/29/brasil-e-oquinto-pais-com-mais-obesos-no-mundo-diz-estudo.htm Para os manifestantes anti-governo, a violência de hoje em meio à trégua anunciada ontem é uma "provocação deliberada" das autoridades contra "os protestos pacíficos", declararam os três principais líderes da oposição. 29/05/2014 17:56 “Mensalão saiu da minha vida, espero que saia da de vocês”, diz Barbosa O metrô da cidade está fechado. Opositores dizem que a medida visa impedir que simpatizantes venham participar dos protestos no centro. Por Wilson Lima Ao explicar os motivos que o levaram a antecipar a aposentadoria, presidente do STF disse que precisa descansar O presidente do STF, Joaquim Barbosa, afirmou nesta quinta-feira (29) após anunciar sua aposentadoria da Corte que precisa de descanso. "Eu já estou há 11 anos [no Supremo]. Meus planos mais imediatos são dois: primeiro a Copa do Mundo, em segundo plano descansar, descansar um pouco", afirmou o ministro. Barbosa ao anunciar saída do STF: 'Sinto-me honrado e agradeço a todos' Presidente do Senado: Barbosa vai deixar presidência do STF e se aposentar em junho Marco Aurélio Mello: 'Fomos pegos de surpresa', diz ministro Sobre o mensalão, processo do qual foi relator e que lhe rendeu projeção e polêmicas, Barbosa disse que é uma questão superada e não quis se estender na resposta. "Essa questão está completamente superada. Sai da minha vida a ação penal 470 e eu espera que saia também da vida de vocês. Chega desse assunto", disse a jornalistas em entrevista. Barbosa avalia que os anos que passou no Supremo - ele foi indicado pelo ex-presidente Lula em 2003 - foram os de maior sintonia da Corte com o País. "O Supremo decidiu questões cruciais para a sociedade brasileira. E nem preciso citar. Causas de impacto inegáveis sobre a nossa sociedade. De maneira que eu me sinto muito honrado de ter participado desse momento tão rico. Desses acontecimentos que tiveram lugar aqui no Tribunal, de 2003 até hoje. E eu acredito e espero e sinceramente que eles continuem a ocorrer, porque o Brasil precisa disso", afirmou. Poder Online: Encontro de Dilma com Joaquim Barbosa durou 10 minutos Blog do Kennedy: Aposentadoria de Barbosa significa que hoje nasce um político Atualidades Reunião Os ministros das Relações Exteriores da França, Alemanha e Polônia se reuniram com o presidente ucraniano, Viktor Yanukovytch durante esta manhã. Haviam boatos de que a reunião seria cancelada por questões de segurança. Sanções O embaixador dos Estados Unidos na Ucrânia, Geoffrey Pyatt, afirmou que seu governo já suspendeu a emissão de vistos para 20 indivíduos que estariam por trás da violência no país, e a Inglaterra pediu que seus principais diplomatas retornassem para Londres. Ministros de Relações Exteriores dos 28 países que integram a União Europeia devem se reunir hoje em Bruxelas (Bélgica) para discutir possíveis sanções contra a Ucrânia. O presidente francês, François Hollande, afirmou que os responsáveis pela violência "mortal" no país serão alvos das sanções. Para ele, episódios como os de ontem são "inadmissíveis e intoleráveis". O presidente da Comissão Europeia, José Manuel Barroso, disse nesta quarta-feira (19) ter a expectativa de que a UE adote "medidas pontuais contra aqueles responsáveis pela violência e uso excessivo da força" durante os protestos. Possíveis sanções incluem um embargo para viagens das lideranças ucranianas e o congelamento de bens. O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, classificou as possíveis sanções europeias como "chantagem". De acordo com ele, tais medidas são inapropriadas e apenas iriam elevar as tensões. Protesto em Sochi A esquiadora ucraniana Bogdana Matsotska e seu técnico Oleg Matsotskiy abandonaram as olimpíadas de inverno de Sochi, na Rússia, como protesto contra o uso de força do governo contra os manifestantes. 12 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos "Deixamos os Jogos para protestar contra as ações criminosas tomadas durante os protestos", afirmou Matsotskiy em sua conta na rede social Facebook. Agências de notícias informam que mais atletas ucranianos já abandonaram a competição. (Com agências internacionais) Ramalho informou nesta segunda-feira que não conseguiu mais contato com o suposto denunciante. "Em acidentes, eu sempre fico com a palavra do trabalhador, porque as empresas costumam esconder. As empresas, aliás, têm que parar de pensar que trabalhador é masoquista ou suicida". Fonte: http://noticias.uol.com.br/internacional/ultimasnoticias/2014/02/20/mais-17-pessoas-morrem-em-confrontos-na-ucraniapresidente-culpa-oposicao.htm ITAQUERÃO TINHA INAUGURAÇÃO PREVISTA PARA JANEIRO 02/12/2013 10h47 Mantega antecipa PIB e diz que economia cresceu 2,5% no 3º trimestre Do UOL, em São Paulo O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou nesta segunda-feira (2) que a economia brasileira deve registrar crescimento de 2,5% no terceiro trimestre deste ano, em comparação com o mesmo período do ano passado. O resultado oficial do PIB (Produto Interno Bruto) sai nesta terça-feira (3). Com um custo estimado de R$ 1 bilhão, o Itaquerão tinha previsão de entrega para dezembro e inauguração para janeiro. O estádio estava com 94% das obras concluídas. O Itaquerão será sede da partida de abertura da Copa do Mundo. O Brasil fará o jogo inicial do torneio, contra adversário não definido. Para ser a abertura do torneio, o Itaquerão teve que aumentar a sua capacidade para 69.160 lugares apenas para a Copa do Mundo. "O crescimento do PIB no terceiro trimestre sobre o terceiro trimestre de 2012 está projetado em 2,5 por cento", disse o ministro. O PIB é a soma de todas as riquezas produzidas no país e mostra a força da economia. http://copadomundo.uol.com.br/noticias/redacao/2013/12/02/sindicato-atribuiacidente-a-falha-humana-e-critica-pressa-no-itaquerao.htm Mantega, que participa na manhã desta segunda-feira do seminário "Brasil: uma visão de 10 anos", comentou ainda que a economia está se recuperando gradualmente e que o investimento tem ganhado vigor. 14/10/201308h47 Vencedor do Nobel de Economia fez alerta sobre bolha imobiliária no Brasil Inflação Mantega falou também sobre a inflação, e disse que é possível, nos próximos dez anos, atingir uma média de 4% de alta anual dos preços. Do UOL, em São Paulo Um dos vencedores do prêmio Nobel de Economia, Robert Shiller, afirmou no mês passado que o Brasil pode estar vivendo um bolha imobiliária semelhante a vivida pelos Estados Unidos, e que deu origem a crise econômica de 2008. Para que esta média seja atingida, Mantega afirmou que o país dependerá dos níveis de investimento e produtividade. Ele aposta que o investimento pode chegar a 24% ou 25% do PIB em 2022. http://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2013/12/02/mantega-pibcresceu-25-no-3-tri-em-comparacao-com-3-tri-de-2012.htm Ele ganhou o prêmio Nobel de Economia junto com outros dois professores da universidade de Chicago. Durante apresentação em evento no país, o economista levantou suspeitas sobre uma alta sem explicação nos preços dos imóveis. 02/12/201309h32 Sindicato atribui acidente a falha humana e critica pressa no Itaquerão "Suspeito que haja uma bolha imobiliária no Brasil. Os imóveis mais que dobraram de preço no Rio de Janeiro e em São Paulo nos últimos cinco anos [segundo números da pesquisa FipeZAP]. O que aconteceu em cinco anos de tão dramático para os preços subirem assim? A inflação não foi muito menor? Os preços caíram 25% em Los Angeles e Nova York no mesmo período. E por que os preços no Brasil foram para cima ininterruptamente?", disse. Pedro Lopes Do UOL, em São Paulo O presidente do Sintracon (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil de São Paulo), Antonio de Sousa Ramalho, reforçou nesta segunda-feira críticas à Odebrecht, empresa responsável pela construção do Itaquerão. O dirigente do Sindicato crê que o acidente que matou dois funcionários aconteceu devido a falha humana, resultado de um trabalho realizado supostamente em meio a inúmeras irregularidades. Antonio Ramalho também é deputado estadual pelo PSDB. O presidente do Sintracon acusa a Odebrecht de aplicar intensa carga de trabalho com os funcionários no Itaquerão. "O acidente aconteceu por falha humana causada pela pressa da Odebrecht. A pressa é inimiga da perfeição. Todos vocês sabem que a Fifa pressionava muito. Eles trabalham de domingo a domingo, em três escalas", contestou. Foram retomados nesta segunda-feira os trabalhos no estádio. Os funcionários presentes formaram um cordão em torno do local da tragédia e rezaram em homenagem aos dois mortos na tragédia –Fábio Pereira, 42 anos, e Ronaldo Oliveira dos Santos, 44 anos. O trecho onde houve o desabamento de peça metálica segue interditado por tempo indeterminado. O presidente do Sindicato informou que recebeu denúncia de um técnico de segurança que trabalha no Itaquerão. O suposto relatório recebido era de que a Odebrecht ignorou alerta dado horas antes do acidente. A empreiteira negou na sexta-feira que tenha havido um aviso de risco de queda da peça metálica, rebatendo versão do Sindicato. Atualidades "Não posso cravar que exista uma bolha no Brasil" Apesar dos indícios apontados, Shiller afirmou que não poderia ter certeza sobre uma bolha imobiliária em andamento no país. "Eu não posso cravar que exista uma bolha no Brasil porque não conheço a fundo as características do mercado local. Mas comparando os dados brasileiros com os de outros países, posso dizer que a alta sugere cautela. Os preços dos imóveis no Japão tiveram o mesmo movimento na década de 1980 e depois, no início dos 1990, começaram a cair sem parar e perderam dois terços do valor até agora. São pessoas que investem em imóveis, não são "hedge funds". Você acha que os preços dobraram por fundamentos econômicos ou por um movimento psicológico?" "Eu não investiria no mercado imobiliário brasileiro" Ainda de acordo com a apresentação feita no país no mês passado, o professor de Yale afirmou que não investiria em imóveis no Brasil. "É preciso evitar ativos caros, seja nas ações ou no mercado imobiliário. Eu não investiria no mercado imobiliário brasileiro. Os mercados financeiros são empurrados a comprar bolhas apesar de elas acontecerem com tanta regularidade e causarem tantos prejuízos. Sempre há novas bolhas", declarou. 13 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos no controle do trânsito, como semáforos inteligentes, remanejamento do fluxo de vias e corredores exclusivos para táxis e ônibus", afirmou. "Não vamos priorizar as pessoas que usam carro, queremos priorizar o transporte coletivo. Então, governo do estado e a prefeitura estão investindo em recuperação de terminais, recuperação de vias e criação de corredores exclusivos para ônibus", disse Artur. Usuários Usuários do transporte coletivo comentaram a redução das passagens. Eles afirmam que além da redução da tarifa, devem ser tomadas medidas que aumentem a qualidade do serviço. "A redução da passagem já é um começo. Espero que a mobilização da população continue alterando a relação entre nós e os governantes. Temos uma situação precária quando se fala em vias e calçadas, temos muito problemas", comenta a auxiliar administrativa, Beatriz Contreiro, de 24 anos. "Além de ir para a faculdade, tenho outras atividades relacionadas a minha educação e que tenho que fazer investimentos. Além disso, a qualidade do transporte é péssima. As reivindicações não devem parar por aí, porque temos muitas outras coisas a serem mudadas", comentou a estudante, Ingrid Campos de 18 anos. O assistente técnico, Davi Brasil, 26, pensa que a tarifa ainda pode ser reduzida, pois considera o valor abusivo. "R$ 2,75 é o valor antigo. Ou seja, não mudou nada. Os ônibus continuam com qualidade ruim. Espero uma hora e quando chega vem lotado, então todos sabemos que é um valor abusivo." disse ao G1. Economista previu bolha imobiliária nos EUA Na década de 1980, Shiller ajudou a criar o índice S&P/Case-Shiller, o primeiro indicador de preços dos imóveis do mercado americano e ainda hoje a principal referência dos valores praticados no país. A partir de 2005, Shiller começou a falar abertamente sobre a bolha no mercado imobiliário americano – a crise do subprime eclodiu três anos depois e ainda se faz sentir ao redor do mundo. Fonte: http://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2013/10/14/ganhador-donobel-de-economia-alertou-sobre-bolha-imobiliaria-no-brasil.htm 26/06/2013 17h58 Omar e Artur anunciam redução da tarifa de ônibus para R$ 2,75, no AM Valor havia sido reduzido de R$ 3 para R$ 2,90 no dia 10 de junho. Novo valor da tarifa passa a vigorar a partir de segunda-feira (1º). O prefeito de Manaus, Arthur Neto, e o governador do Amazonas, Omar Aziz, anunciaram a redução do valor da tarifa do transporte coletivo para R$ 2,75, na capital. O anúncio ocorreu na tarde desta quarta-feira (26), em entrevista coletiva na residência do governador, na Zona Centro-Sul da cidade. O valor havia sido reduzido de R$ 3 para R$ 2,90 no dia 10 de junho. Artur informou que a medida foi discutida na manhã desta quartafeira com o governador Omar e membros do Movimento Passe Livre, em Manaus. Segundo ele, a redução é uma resposta à mobilização da população nas ruas. Também foi anunciado o recapeamento de vias, reestruturação de terminais e o início das obras do Bus Rapid System - BRS (Sistema Rápido de Ônibus). O prefeito afirmou ainda que irá priorizar o transporte coletivo e, para isso, será necessário retirar investimentos de outras áreas. O governador anunciu que vai desonerar os R$ 5 milhões/ano, referentes ao IPVA, que as empresas deixarão de pagar e vai subsidiar R$ 12 milhões/ano, do orçamento estadual. A Prefeitura de Manaus vai subsidiar R$ 8,4 milhões/ano. Segundo a Prefeitura, a redução no valor da passagem vai custar cerca de R$ 200 milhões aos cofres públicos. O valor será repassado, anualmente, aos empresários da capital. "Ouvimos as reivindicações e sabemos que o que prevalece é a vontade da população. Mas é claro que futuramente estaremos tomando medidas que tragam mudanças reais para cidade e também ao estado", comentou. Omar disse que a qualidade de transporte também é um ponto que deve ser estudado. "Eu e o prefeito estamos cientes de que mesmo que o transporte seja gratuito, ainda haverá reclamaçõs, pois o transporte também se faz com qualidade. Por isso, estaremos nos unindo para trazer mudança que darão maior fluxo, como recapeamento e ampliação de vias", afirmou. A recuperação das vias do Distrito Industrial de Manaus foram mencionadas por Omar Aziz. Segundo ele, até dezembro, as passarão por recapeamento com um investimento de cerca de "R$ 90 milhões ". O prefeito de Manaus, Artur Neto, aproveitou para defender investimento que possibilitem o Índice de Passageiros por Quilômetro (IPK) e o estímulo ao uso do transporte coletivo. "Minha administração vai priorizar o fluxo das vias. Então, estaremos tomando medidas como o BRS (Bus Rapid Sistem), que irá aumentar a velocidade média do transporte, além da tarifa que será a mesma.", disse Artur. "Teremos, com o plano de medidas que faço em parceria com o governador, ônibus novos, limpos, ruas recapeadas e corredores exclusivos", completou. Ele lembrou que para que ocorresse a redução, investimentos de outras áreas teriam que ser cortados. "Procuraremos uma maneira de cortar gastos supérfluos em outras áreas, porque sei que eles existem. O dinheiro não cai do céu, dinheiro de áreas como a saúde, o esporte e a educação será usado nos subsídios. R$ 700 mil por mês é o valor aproximado dos subsídios que a Prefeitura tera que pagar", declarou. Além da redução, o prefeito anunciou a modernização do sistema de sinalização do trânsito de Manaus. "A empresa que nos presta serviço atualmente será trocada, pois já estão sabendo que não estamos satisfeitos com a maneira que ela atua. Teremos um avanço tecnológico Atualidades Fonte: http://g1.globo.com/am/amazonas/noticia/2013/06/omar-e-arturanunciam-reducao-da-tarifa-de-onibus-para-r-275-no-am.html 26/06/2013 22h37 Novo protesto leva cerca de 10 mil pessoas às ruas de Manaus, diz PM Grupos saíram de diferentes zonas em direção a dois pontos da capital. Foi o terceiro protesto em Manaus após o início das manifestações no país. Cerca de 10 mil pessoas participaram de um protesto em Manaus nesta quarta-feira (26). A estimativa é da Polícia Militar do Amazonas, que não registrou grandes ocorrências durante a manifestação. O protesto começou por volta das 17h. Diversos grupos saíram de diferentes zonas da capital e se encontraram em dois pontos da cidade: na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), na Zona Centro-Sul e na praça do Largo São Sebastião, no Centro. Os manifestantes reivindicaram melhorias na saúde, transporte e educação. Eles também pediram a prisão dos envolvidos no 'mensalão', protestaram contra a PEC 33 e comemoraram o arquivamento da PEC 37. Este foi o terceiro protesto que ocorreu em Manaus após o início das manifestações no país. No início da tarde, um grupo de aproximadamente três mil pessoas, segundo a PM, saiu do Largo São Sebastião e seguiu em passeata pelas avenidas Getúlio Vargas e Djalma Batista. Os manifestantes passaram pelo Conjunto Eldorado e seguiram pela Avenida Mário Ypiranga (antiga Recife) até a Aleam. No local, o grupo cantou o Hino Nacional de costas para a Casa. Eles também colocaram cartazes com frases de ordem nas grades do prédio. No lugar, a polícia manifestou apoio aos participantes do protesto, estendendo um cartaz com a frase 'Estamos aqui para sua proteção'. Outro grupo de aproximadamente 150 pessoas saiu do Parque dos Bilhares, na Zona Centro-Sul, e seguiu pela Avenida Constantino Nery até o Largo Sebastião. No trajeto, outros manifestantes juntaram-se ao grupo. A Avenida Eduardo Ribeiro chegou a ser interditada por conta do protesto. De acordo com a PM, mais de mil policiais militares foram espalhados pela cidade para acompanhar a movimentação. "Colocamos policiamento em locais estratégicos, como Aleam, Tribunal de Justiça, Teatro Amazonas, Prefeitura e Praça do Congresso", informou o coronel Peter, da Polícia Militar. Redução da tarifa Os manifestantes comemoraram a redução da tarifa de ônibus na capital de R$ 2, 90 para R$ 2,75. O novo valor foi anunciado minutos 14 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos antes do início do protesto pelo governador do Amazonas, Omar Aziz e pelo prefeito de Manaus, Artur Neto. Alguns participantes do protesto acreditam que é possível reduzir ainda mais o valor. "A tarifa ainda está muito alta. O valor ideal seria R$ 1 ou R$ 1,50. Além disso, falta diminuir os importos dos combustíveis. Essa medida refletiria no preço da tarifa", disse o representante comercial Mário Antônio Tayah, de 26 anos. Para o meteorologista Alessandro Renê, de 30 anos, a redução da tarifa "mostra a força dos protestos. Agora isso dá mais motivação para o povo buscar mais melhorias", disse. pedisse aos produtores o comprovante de adesão ao Cadastro Ambiental Rural (CAR). O Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM) fez uma nota técnica considerando possível a mudança e a federação apresentou ao Banco da Amazônia, que aceitou as ponderações. O CAR é um documento mais simplificado. O novo Código Florestal considera o documento a primeira etapa do processo para obtenção do licenciamento ambiental e regularização da propriedade”, justificou Muni Lourenço. Após discussões entre os órgãos, passa ser exigido o CAR para a liberação do crédito assistencial aos produtores rurais com área de até quatro módulos. De acordo com a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado, 95% dos produtores rurais do Amazonas possuem propriedades com essa dimensão. Fonte: http://g1.globo.com/am/amazonas/noticia/2013/06/novo-protesto-levacerca-de-10-mil-pessoas-ruas-de-manaus-diz-pm.html Emergência Depois de serem afetadas com a subida das águas dos rios no Amazonas nos últimos meses, 25 cidades amazonenses tiveram a situação de emergência reconhecida pela Secretaria Nacional de Defesa Civil: Amaturá, Anamã, Anori, Benjamin Constant, Borba, Caapiranga, Canutama, Carauari, Coari, Eirunepé, Fonte Boa, Guajará, Ipixuna, Itamarati, Japurá, Juruá, Jutaí, Manacapuru, Maraã, Santo Antônio do Içá, São Paulo de Olivença, Tefé, Tonantins, Uarini e Urucurituba. 09/06/2013 09h56 Conselho pede linha de crédito para produtores afetados pela cheia, no AM Em 2012, o MDA liberou R$ 200 mi em mesma linha assistencial para o AM. Trabalhadores de municípios em situação de emergência são beneficiados. Em ação semelhante adotada para amenizar os prejuízos dos produtores afetados pelas cheias dos rios em 2012, o Conselho Nacional de Secretários de Estado de Agricultura (Conseagri) reiterou ao Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) o pedido de linha especial de crédito para atender os trabalhadores dos municípios prejudicados no Amazonas. Em 2012, foram destinados R$ 200 milhões para os produtores no estado. No ano passado, 55 mil produtores amargaram prejuízos de R$ 130 milhões com danos causados na agricultura e pecuária pela subida das águas dos rios no Amazonas. Diante das perdas, representantes do setor e lideranças políticas amazonense conseguiram a liberação inédita junto ao MDA da linha de crédito especial no valor de R$ 350 milhões, destinados aos estados da região Norte. Para os municípios amazonenses em situação de emergência reconhecida pelo Ministério da Integração Nacional (MI) foram destinados R$ 200 milhões. Segundo o vice-presidente do Conseagri e titular da Secretaria de Estado da Produção Rural (Sepror), Eron Bezerra, mesmo com perdas inferiores ao volume registrado no ano passado o auxílio econômico foi novamente solicitado. "Esse ano nós já reiteramos o pedido ao MDA, que consiste em uma linha de crédito exclusiva para trabalhadores atingidos pela cheia em cidades com situação de emergência reconhecida pelo Ministério da Integração”, afirmou o representante. O secretário frisou que o volume de recursos deve ser menor em relação ao montante liberado no ano passado. “Quem vai delimitar o valor da linha de crédito considerando o número de municípios atingidos e suas respectivas populações é o MDA. Em 2012, tínhamos 53 municípios em estado de emergência e calamidade. Já neste ano temos menos de 20 cidades com situação emergência pela cheia, obviamente assim não se pode esperar o mesmo volume de recursos do ano passado”, esclareceu Eron Bezzera. As perdas nos setores da agricultura e pecuária neste ano são consideradas menores em relação a 2012, sendo que na safra anterior a matéria-prima da farinha (macaxeira) sofreu drástica redução, provocando o aumento do preço do produto e escassez da farinha de mandioca no mercado. “Até várzea alta foi alcançada o que se provocou a redução brusca da farinha, porque a mandioca no Amazonas é cultivada essencialmente na chamada várzea alta. Quem colheu antes do tempo salvou a produção”, revelou o secretário. O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Amazonas (FAEA), Muni Lourenço, explicou que os R$ 200 milhões através da linha de crédito foram suficientes para atender os produtores atingidos pela cheia. Entretanto, segundo ele, um grupo pequeno de trabalhadores afetados não conseguiu a assistência por não possuírem licença ambiental. "Para solucionar essa questão, sugerimos ao Banco da Amazônia, responsável por operar os recursos, em vez de exigir a licença ambiental Atualidades Fonte: http://g1.globo.com/am/amazonas/noticia/2013/06/conselho-pedelinha-de-credito-para-produtores-afetados-pela-cheia-no-am.html 14/12/2012 11h08 Aprovação do governo Dilma mantém recorde de 62%, diz Ibope Aprovação pessoal entre setembro e dezembro oscilou de 77% para 78%. Pesquisa encomendada pela CNI ouviu 2.002 eleitores em 142 municípios. A aprovação do governo Dilma Rousseff se manteve no nível recorde de 62% entre setembro e dezembro, de acordo com pesquisa Ibope encomendada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e divulgada nesta sexta-feira (14) – veja no vídeo ao lado a avaliação de Cristiana Lôbo e saiba no blog de Gerson Camarotti como o governo recebeu a pesquisa. O percentual de 62% é o dos entrevistados que consideram o governo "bom" ou "ótimo", de acordo com o levantamento. O Ibope ouviu 2.002 eleitores com mais de 16 anos em 142 municípios entre os últimos dias 6 e 9. A margem de erro é de dois pontos percentuais. Na última edição da pesquisa, em setembro, a parcela de "bom" ou "ótimo" também foi de 62%, melhor percentual registrado desde o início do governo, em 2011. O índice dos que consideram o governo "regular" se manteve em 29%. O percentual dos que classificam o governo como "ruim" ou "péssimo" também permaneceu o mesmo (7%). Aprovação pessoal A aprovação pessoal de Dilma, que nesta sexta completou 65 anos durante visita oficial à Rússia, passou de 77%, em setembro, para 78%, variação dentro da margem de erro. O índice de quem desaprova Dilma passou de 18% para 17%, também dentro da margem de erro. Faixa etária Os jovens de 25 a 29 anos são os que mais desaprovam a presidente: 20%. Na mesma faixa de idade, 76% aprovam. O maior índice de aprovação por faixa etária é o dos entrevistados entre 30 e 39 anos (80%). Índice de confiança O índice de confiança na presidente Dilma Rousseff também se manteve estável, em 73%, de acordo com o levantamento do Ibope. Não confiam em Dilma, segundo a pesquisa, 22% da população. Dois últimos anos do governo Consideram que os dois últimos anos do governo Dilma serão ótimos ou bons 62% dos entrevistados, mesmo percentual verificado em setembro, na última pesquisa Ibope. Passou de 24% para 25% o índice dos que consideram que o restante do governo será regular, e permanece em 7% o percentual dos que acreditam que os próximos dois anos serão ruins ou péssimos. 15 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos 14/01/2013 Governo aplicou apenas 7% do Fundo Antidrogas em 2012 Economia A pesquisa Ibope revela uma piora na avaliação da população com relação às medidas econômicas do atual governo. O percentual dos que aprovam a política de combate à inflação caiu de 50% para 45%, ultrapassando a margem de erro. Desaprovam as ações do governo em relação ao controle da inflação 50% dos entrevistados. Os outros 5% não souberam ou não quiseram responder. O problema das drogas no país nunca esteve tão evidente. Em 2012, a ação na cracolândia paulistana e a ocupação de favelas no Rio de Janeiro mostraram tentativas de reduzir as consequências do tráfico nos grandes centros. Porém, nesse mesmo ano, a execução orçamentária do principal programa do governo federal para a questão das drogas não esteve de acordo com a proporção do problema. Segundo levantamento feito pela ONG Contas Abertas, foram desembolsados 21,6 milhões de reais dos 322,5 milhões previstos para o Fundo Nacional Antidrogas (Funad) – apenas 7%. Também houve queda na avaliação da população com relação aos impostos. O índice de desaprovação subiu de 57% em setembro para 65%. Apenas 30% dos brasileiros aprovam os impostos cobrados, contra 38% em setembro. Aumentou ainda o descontentamento em relação à taxa de juros. O índice de aprovação passou de 49% para 41%, enquanto o percentual de desaprovação passou de 43% para 51%. Até o valor dos empenhos para as ações do programa foi baixo no ano passado. Dos 322,5 milhões de reais autorizados, apenas 21,6% foram reservados em orçamentos para serem usados posteriormente, o que equivalente a 69,5 milhões. O combate ao desemprego é bem avaliado por 56% dos entrevistados, contra 41%. O Funad é gerido pela Secretária Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad), vinculada ao Ministério da Justiça. Seu objetivo é o desenvolvimento, a implantação e a execução de ações, programas e atividades de repressão, prevenção, tratamento, recuperação e reinserção social de usuários de drogas. O dinheiro destinado ao fundo provém de dotações específicas estabelecidas no orçamento da União, de doações, de recursos de qualquer bem de valor econômico apreendido em decorrência do tráfico de drogas e de atividades ilícitas de produção ou comercialização de entorpecentes, após decisão judicial ou administrativa tomada em caráter definitivo. Áreas sociais Em relação à área da saúde, a taxa de aprovação do governo passou de 33% para 25%. Desaprovam as medidas do governo no setor 74% da população. A segurança pública sofreu queda de dez pontos percentuais na aprovação em comparação com setembro - 40% para 30%. A desaprovação subiu de 57% para 68%. Segundo afirmou em novembro do ano passado o coordenador nacional de gestão do Funad, Mauro Costa, a execução foi prejudicada porque a maioria das ações são realizadas em cooperação com universidades, que ficaram em greve durante mais de três meses em alguns estados. A área mais bem avaliada do governo é a do combate à fome e à pobreza, com 62% de aprovação e 36% de desaprovação, índices que se mantiveram estáveis, dentro da margem de erro em relação à pesquisa de setembro. As medidas de proteção ao meio ambiente são aprovadas por 52% e desaprovadas por 42%. O coordenador do fundo afirma que a intenção é que, neste ano, a execução orçamentária do programa seja “muito melhor”, o que poderia ter acontecido já em 2012, não fossem as greves. “A execução não é linear, pois gasta-se muito tempo planejando a ação para depois ocorrerem os dispêndios”, explica. “Porém, em 2013 já estaremos muito adiantados em relação ao que apresentamos ano passado.” Com relação à educação, a aprovação é de 43%, menor que os 47% registrados em setembro. Desaprovam as ações de educação do governo 56%. Mensalão Histórico De acordo com a pesquisa, as notícias mais lembradas em dezembro pela população, citadas por 23% dos entrevistados, se referem ao julgamento do mensalão pelo Supremo Tribunal Federal, que condenou 25 dos 37 réus. O histórico de execução do Funad mostra-se ineficiente. Nos últimos nove anos, a soma das dotações autorizadas para o fundo atingiu 590,6 milhões de reais, porém apenas 143,1 milhões foram aplicados – 24,2% do total. Em segundo lugar, está o noticiário sobre o anúncio do governo de redução do custo de energia elétrica, com 14%. A Operação Porto Seguro, da Polícia Federal, que investiga um sistema de fraudes em pareceres públicos para beneficiar empresas privadas, foi mencionada por 10% dos entrevistados. A falta de recursos desembolsados para as ações do programa está refletida nos resultados da última pesquisa do Instituto Nacional de Pesquisa de Políticas Públicas do Álcool e Outras Drogas (Inpad) da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). O Brasil perde apenas para os Estados Unidos em número de usuários de cocaína e crack. Foram 2,8 milhões de consumidores no país, contra 4,1 milhões registrados pelo primeiro colocado. O mesmo percentual foi verificado quanto a notícias sobre a CPI do Cachoeira, comissão criada por Câmara e Senado para investigar a relação do bicheiro Carlinhos Cachoeira com políticos e empresários. A posse do novo presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, relator do mensalão, foi mencionado por 5% dos entrevistados. 25% dos entrevistados não souberam ou não quiseram responder. Segundo a pesquisa, o Brasil é o maior mercado mundial do crack e o segundo maior de cocaína. Coordenador do estudo, o médico Ronaldo Laranjeira afirma que enquanto os países desenvolvidos diminuem o consumo da droga, os emergentes, como o Brasil, estão na contramão, elevando o número de usuários. “Isso mostra que temos uma rede de tráfico no Brasil inteiro que sustenta quase três milhões de usuários de cocaína e crack.” Comparação com Lula De acordo com a pesquisa, 59% dos brasileiros consideram o governo Dilma igual ao governo Lula. Em setembro, esse índice era de 57%. Outro ponto preocupante do relatório é a idade que os dependentes começam a usar drogas. Quase metade dos entrevistados disse ter experimentado cocaína antes dos 18 anos, e 78% deles consideraram fácil encontrar drogas para comprar. Teve leve queda, de 22% para 21% o percentual dos que consideram o atual governo melhor do que o anterior, e subiu de 18% para 19% os que consideram a gestão de Dilma melhor que a de Lula. As duas variações estão dentro da margem de erro. O restante dos entrevistados não respondeu. Entre os usuários de crack e cocaína, a busca pelo tratamento fica abaixo de 10%. “O acesso é muito difícil no Brasil e a qualidade do tratamento é muito precária. Então, temos que criar um sistema que realmente funcione”, disse Laranjeira A maior preferência pelo governo do ex-presidente é verificada no Nordeste (23%). Na região Sul, verifica-se o contrário: 23% consideram Dilma melhor que Lula. Os entrevistados com maior poder econômico também preferem o governo da presidente Dilma Rousseff. Atualidades Por Reinaldo Azevedo 16 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos 10/06/2013 - 10h18 JBS vira líder global em aves com aquisição da Seara TATIANA FREITAS. DE SÃO PAULO A JBS se torna líder global na produção de carne de frango após a aquisição da Seara Brasil, divisão de aves, suínos e processados do grupo Marfrig, anunciada oficialmente nesta segunda-feira (10). A empresa, que já é a maior produtora de carne bovina do mundo, liderava o mercado de frango nos Estados Unidos e também tinha operações no México e em Porto Rico. A companhia também dá um salto no segmento de alimentos processados, de maior valor agregado, e passa a ocupar a posição de segunda maior companhia do Brasil nesse segmento, atrás apenas da BRF, dona das marcas Sadia e Perdigão. A expansão também impactará o seu faturamento, que deve subir para perto de R$ 100 bilhões. Segundo Wesley Batista, presidente da JBS, a Seara adicionará R$ 10 bilhões à receita global da JBS. No ano passado, a JBS faturou R$ 76 bilhões, e a companhia estimava um crescimento para algo entre R$ 88 bilhões e R$ 90 bilhões em 2013 apenas com as unidades que já faziam parte do portfólio da empresa. A JBS, que é líder mundial na produção de couros, também consolida a sua posição nesse mercado com a aquisição da Zenda, divisão de couros da Marfrig. Para a Marfrig, o negócio representa a redução do seu endividamento, que atingiu R$ 13 bilhões no primeiro trimestre, em mais de 60%. "Praticamente zeramos a nossa dívida bancária. Todo o endividamento da Marfrig, a partir de agora, estará no mercado de capitais", disse Sergio Rial, presidente da Seara Foods. Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2013/06/1292597-jbs-vira-liderglobal-em-aves-com-aquisicao-da-seara.shtml Número dois na hierarquia, diretor-executivo da PF deixa o cargo Ao mesmo tempo, no entanto, o faturamento global da Marfrig cai em um terço, para R$ 16 bilhões. A empresa continuará na produção e venda de carne bovina, distribuição de alimentos e no mercado de "food service". A operação da Marfrig fora do Brasil não sofrerá mudanças. Do UOL*, em São Paulo O Diário Oficial da União publicou nesta segunda-feira (10) a exoneração do diretor-executivo da Polícia Federal, Paulo de Tarso Teixeira. Em seu lugar, foi nomeado para a função Rogério Viana Galloro. "A melhor decisão neste momento foi adequar a estrutura de capital da empresa para crescer nos segmentos que sabemos fazer bem. A companhia teve origem no mercado de bovinos e opera bem nessa área", disse Rial. Segundo ele, a empresa também ganha fôlego para focar na sua expansão internacional, especialmente na Ásia. A diretoria-executiva é o segundo posto mais alto no escalão da PF – fica abaixo apenas da diretoria-geral, a cargo de Leandro Daiello Coimbra. A transação incluiu 30 fábricas e 21 centros de distribuição. A JBS também absorverá os produtores integrados de frango e marcas que pertenciam à Marfrig, como a Seara e outras adquiridas da BRF no ano passado, entre elas Rezende, Confiança e Doriana. Em nota, a Polícia Federal informou que Teixeira foi exonerado por ter recebido convite, em setembro do ano passado, para ser adido (representante) da PF em Portugal. Galloro, por sua vez, era adido da PF nos Estados Unidos havia dois anos e foi convidado para assumir a função no lugar de Teixeira. O texto diz ainda que a troca nas diretorias da PF "é prática comum dentro da normalidade administrativa do órgão". A capacidade de abate de aves da Seara é de 2,6 milhões de aves por dia, a de suínos é de 17 mil animais por dia e a capacidade de produção de alimentos processados, de 80 mil toneladas diárias. É o diretor executivo quem assume a direção da PF quando o diretorgeral necessita se afastar do cargo ou é legalmente impedido de ocupá-lo. Com assento permanente no Conselho Superior de Polícia --entidade deliberativa que orienta as atividades policiais e administrativas e opina nos assuntos de relevância institucional-- compete ao diretor-executivo supervisionar as atividades das unidades descentralizadas da PF. DÍVIDA A JBS pagará R$ 5,85 bilhões pelos ativos da Seara Brasil por meio de assunção de dívidas que vencem entre 2013 e 2017. "Estamos em uma posição bastante confortável para absorver esse endividamento", disse Wesley Batista, afirmando não serem necessárias, neste momento, captações adicionais para honrar esse endividamento. Ele admitiu, porém, que a JBS poderá tentar renegociar prazos e condições de pagamento com os bancos, já que possui um perfil melhor do que o concorrente apresentava até a venda dos ativos. O patrocínio da Seara à Fifa e à Copa do Mundo passa para a JBS. Já o patrocínio da empresa à CBF (Confederação Brasileira de Futebol), segundo Rial, foi cancelado há cerca de um mês. A divisão de aves da JBS será comandada por Gilberto Tomazoni, executivo que trabalhou na Sadia por cerca de 30 anos, ocupando, inclusive, a presidência da empresa. As empresas esperam que a operação, que ainda precisa do aval do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), seja finalizada ainda neste trimestre. Galloro também poderá propor --no âmbito da PF-- diretrizes para o registro, controle e fiscalização de armas de fogo, explosivos, acessórios, munições e produtos químicos de uso controlado. Além disso, terá competência para aprovar planos de operações conjuntas com outras unidades ou órgãos governamentais, promovendo assim a integração de missões policiais. As atribuições do cargo ainda preveem a responsabilidade por autorizar o credenciamento de empresas de transporte internacional e a concessão de licenças de funcionamento a empresas de segurança privada e de transporte de valores, autorizando que elas adquiriam armas e munições. Galloro já chefiou a Superintendência da PF em Goiás e foi nomeado, em dezembro de 2008, para o cargo de diretor de Administração e Logística Policial (Delog), em Brasília. Editoria de Arte/Folhapress Atualidades 17 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos segurança tem a obrigação de proteger informação confidencial e cumprir a lei", disse Shawn Turner. Reportagem do jornal "O Estado de S.Paulo" de fevereiro de 2009 sobre os gastos de R$ 124 milhões do governo federal, em seis anos, com remoções de servidores federais, apontou o Departamento de Polícia Federal como um dos campeões de gastos com remoções. Em comunicado, a empresa Booz Allen Hamilton, para a qual Snowden trabalhava, disse que o vazamento é "chocante" e se colocou à disposição das investigações. "Esta ação representa uma grave violação do código de conduta e os maiores valores de nossa empresa". À época, a reportagem destacou, pela PF, o caso de Galloro --que, da PF em Goiás para o Delog, recebera R$ 161.521,06 em 22 meses. Antes de Goiás, havia sido removido de Pernambuco. Mesmo com o pedido do governo americano, a extradição do delator pode ser rejeitada por Hong Kong. O país e o território chinês terem contratos que permitem o retorno forçado de criminosos, mas há exceções para casos de perseguição política. A troca de comando na PF ocorre poucos dias após a saída da diretora da Funai, órgão que, assim como a PF, é subordinado ao Ministério da Justiça. Em meio à crise indígena, a presidente da Funai (Fundação Nacional do Índio), Marta Azevedo, deixou o cargo na última sexta (7). DEFENSORES Snowden, no entanto, conta com o apoio de ativistas a favor da liberdade civil e de outras organizações. A ex-procuradora de Justiça Jesselyn Radack disse que este é um dos maiores vazamentos de informações da história americana feito por um só indivíduo. Em entrevista ao UOL, o presidente da Associação Nacional dos Delegados Federais, Marcos Leôncio Ribeiro, confirmou que a troca na diretoria era prevista havia pelo menos seis meses. "Na verdade, talvez tenha faltado comunicação melhor desse evento. Não apenas estava prevista essa mudança há seis meses, como também era esperada a vinda do delegado Rogério Galloro para a diretoria –ele era adido em Washington", disse. Para ela, o caso pode ser tornar "um divisor de águas que pode mudar a política da guerra contra os delatores e aumentar o conflito pela informação" nos Estados Unidos. O ex-integrante da Agência Nacional de Segurança (NSA, em inglês) Thomas Drake disse que Snowden foi "extremamente valente e corajoso". Conforme o presidente da entidade, "outros diretores passarão por mudanças como essa", tendo em vista, explicou, que são atualmente 13 adidâncias, e que, "a cada dois anos, as diretorias são trocadas". "É um ato extraordinário de desobediência revelar a Caixa de Pandora do Estado do Leviatã", disse o ex-agente, que também assumiu o vazamento de diversas informações secretas do governo americano. Sobre Galloro, o dirigente o classificou como "pessoa bastante experiente", uma vez que "já foi superintendente em várias unidades", e citou que é dele o projeto do novo modelo de passaporte, com chip. "Não vemos nenhum tipo de risco à função, pois entendemos que ele preenche os requisitos para ela", definiu. Odebrecht anuncia investimentos de R$ 17 bi neste ano Presidente da empresa elogiou desonerações, que aumentariam competitividade, mas apontou que, com elas, o setor público é forçado a gastar menos. O servidor da PF que se torna adido no exterior passa a integrar a embaixada brasileira no país para onde foi destinado. Lá, tem como missão atuar como uma espécie de facilitador entre as autoridades policiais daquele país e as do Brasil em casos em que isso seja necessário – especialmente na cooperação jurídica e policial entre os dois países. Depois de se reunir por mais de uma hora e meia com a presidente Dilma Rousseff, o presidente da Odebrecht, Marcelo Odebrecht, anunciou que a empresa investirá este ano R$ 17 bilhões, contra os R$ 13 bilhões do ano passado. Disse ainda que "está otimista" em relação ao crescimento do País, sem fazer, no entanto, qualquer tipo de previsão. Marcelo Odebrecht foi o terceiro empresário a ser recebido pela presidente Dilma nesta quintafeira no Palácio do Planalto. "Ela está interessada em ouvir o setor empresarial para saber a nossa opinião sobre o que pode ser feito para ajudar a destravar o País, melhorar a questão dos investimentos e o crescimento do País", disse o executivo, em entrevista após o encontro. Pela estimativa da associação dos delegados, Teixeira deverá assumir a adidância em Lisboa no final deste mês, ou, no máximo, início do próximo. * Com reportagem de Janaina Garcia e informações da Agência Brasil Fonte: http://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2013/06/10/numero-doisna-hierarquia-diretor-executivo-da-pf-e-exonerado.htm O empresário ressalvou que "muita coisa" já está sendo feita no direcionamento para ajudar no crescimento. "Mas, obviamente a gente, agora, precisa colocar em prática os direcionamentos que existem", emendou. Segundo ele, "os gargalos são vários". "Energia é uma das coisas que entrava. Vocês estão percebendo aí. Energia tem de ser muito trabalhada, assim como a questão da infraestrutura, da competitividade, da produtividade. Acho que tem muita coisa a ser feita e existe esta consciência por parte do governo, dos empresários e dos trabalhadores. Agora, precisa é pôr em prática tudo que está aí", comentou, descartando, no entanto, na sua opinião, a possibilidade de racionamento de energia no Brasil. 10/06/2013 - 09h24 Republicanos pedem extradição de delator de monitoramento nos EUA DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS Os integrantes republicanos do governo americano pediram na noite de domingo a extradição de Edward Snowden, delator do monitoramento de dados de telefone e internet feitos ilegalmente pelos serviços de inteligência dos Estados Unidos. O ex-técnico da CIA assumiu a culpa pelo vazamento de informações em entrevista publicada pelo jornal britânico "Guardian" na tarde de domingo. Ele está há dez dias em Hong Kong, onde diz que pretende buscar asilo em um outro país. Ao falar dos travas no País, ele citou como uma delas a necessidade de o governo fazer a efetiva fiscalização dos investimentos. "Quando o governo anuncia uma licitação para o setor privado, há a necessidade de, depois, o governo cada vez mais fiscalizar para ter certeza de que aqueles investimentos de fato ocorreram. Isso é importante em todas as esferas, federal, estadual e municipal porque, tem muita gente prometendo, entrando, ganhando a licitação e depois não entregando aquilo que promete. O governo precisa assumir o papel dele de fiscalizador junto às empresas que prometeram os investimentos e muitas vezes não cumprem", declarou. Um dos primeiros a reagir à revelação foi o chefe do Subcomitê de Segurança Nacional da Casa Branca, o republicano Peter King, que pediu o início do processo de extradição do delator "o mais rápido possível". "Os Estados Unidos devem deixar claro que nenhum país pode lhe dar asilo. Essa é uma situação que causou uma extraordinária consequência à inteligência americana". Este foi um ponto muito grifado por ele, no papel com sugestões que levou à presidente. Sobre crescimento, disse que "espera o maior possível". Para ele, a linha escolhida pelo governo de desonerações é "interessante" e "tem um aspecto positivo porque aumenta a competitividade do setor privado, mas também força o setor público a gastar menos". Marcelo Odebrecht disse que entre os investimentos que O porta-voz do diretor nacional de inteligência disse que o caso foi entregue ao Departamento de Justiça e que está sendo avaliado o dano causado por Snowden. "Qualquer pessoa que tem um certificado de Atualidades 18 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos interessam à empresa estão todos os da área de infraestrutura. "É saneamento, logística, portos, aeroportos", listou, elogiando o pacote de portos anunciado pelo governo, que considera que irá destravar o setor. barreiras alfandegárias e das políticas de subsídios adotadas por alguns países desenvolvidos. Em 2010, segundo a OMC o país foi o terceiro maior exportador agrícola do mundo, atrás apenas de Estados Unidos e da União Europeia. Fontes: http://g1.globo.com exame.abril.com.br No espaço de cinquenta e cinco anos (de 1950 a 2005), a população brasileira passou de aproximadamente 52 milhões para cerca de 185 milhões de indivíduos, ou seja, um crescimento demográfico médio de 2% ao ano. A fim de atender a essa demanda, uma autêntica revolução verde teve lugar, permitindo que o país criasse e expandisse seu complexo setor de agronegócio. No entanto, a expansão da fronteira agrícola se deu à custa de grandes danos ao meio ambiente, destacando-se o desmatamento de grandes áreas da Amazônia, sobretudo nas últimas quatro décadas. História Quando os exploradores portugueses chegaram no século XV, as tribos indígenas do Brasil totalizavam cerca de 2,5 milhões de pessoas, que praticamente viviam de maneira inalterada desde a Idade da Pedra. Da colonização portuguesa do Brasil (1500-1822) até o final dos anos 1930, os elementos de mercado da economia brasileira basearam-se na produção de produtos primários para exportação. Dentro do Império Português, o Brasil era uma colônia submetida a uma política imperial mercantil, que tinha três principais grandes ciclos de produção econômica - o açúcar, o ouro e, a partir do início do século XIX, o café. A economia do Brasil foi fortemente dependente do trabalho escravizado Africano até o final do século XIX (cerca de 3 milhões de escravos africanos importados no total). Desde então, o Brasil viveu um período de crescimento econômico e demográfico forte, acompanhado de imigração em massa da Europa (principalmente Portugal, Itália, Espanha e Alemanha) até os anos 1930. Na América, os Estados Unidos, o Brasil, o Canadá e a Argentina (em ordem decrescente) foram os países que receberam a maioria dos imigrantes. No caso do Brasil, as estatísticas mostram que 4,5 milhões de pessoas emigraram para o país entre 1882 e 1934. Atualmente, com uma população de 190 milhões e recursos naturais abundantes, o Brasil é um dos dez maiores mercados do mundo, produzindo 35 milhões de toneladas de aço, 26 milhões de toneladas de cimento, 3,5 milhões de aparelhos de televisão e 5 milhões de geladeiras. Além disso, cerca de 70 milhões de metros cúbicos de petróleo estão sendo processados anualmente em combustíveis, lubrificantes, gás propano e uma ampla gama de mais de cem produtos petroquímicos. Além disso, o Brasil tem pelo menos 161.500 quilômetros de estradas pavimentadas e mais de 108.000 megawatts de capacidade instalada de energia elétrica. A importância dada ao produtor rural tem lugar na forma do Plano da Agricultura e Pecuária e através de outro programa especial voltado para a agricultura familiar (Pronaf), que garantem o financiamento de equipamentos e da cultura, incentivando o uso de novas tecnologias e pelo zoneamento agrícola. Com relação à agricultura familiar, mais de 800 mil habitantes das zonas rurais são auxiliados pelo crédito e por programas de pesquisa e extensão rural, notadamente através da Embrapa. A linha especial de crédito para mulheres e jovens agricultores visa estimular o espírito empreendedor e a inovação. Com o Programa de Reforma Agrária, por outro lado, o objetivo do país é dar vida e condições adequadas de trabalho para mais de um milhão de famílias que vivem em áreas distribuídas pelo governo federal, uma iniciativa capaz de gerar dois milhões de empregos. Através de parcerias, políticas públicas e parcerias internacionais, o governo está trabalhando para garantir infra-estrutura para os assentamentos, a exemplo de escolas e estabelecimentos de saúde. A ideia é que o acesso à terra represente apenas o primeiro passo para a implementação de um programa de reforma da qualidade da terra. Mais de 600 000 km² de terras são divididas em cerca de cinco mil domínios da propriedade rural, uma área agrícola atualmente com três fronteiras: a região Centro-Oeste (cerrado), a região Norte (área de transição) e de partes da região Nordeste (semiárido). Na vanguarda das culturas de grãos, que produzem mais de 110 milhões de toneladas/ano, é a de soja, produzindo 50 milhões de toneladas. Seu PIB real per capita ultrapassou US$ 8.000 em 2008, devido à forte e continuada valorização do real, pela primeira vez nesta década. Suas contas do setor industrial respondem por três quintos da produção industrial da economia latino-americana. O desenvolvimento científico e tecnológico do país é um atrativo para o investimento direto estrangeiro, que teve uma média de US$ 30 bilhões por ano nos últimos anos, em comparação com apenas US$ 2 bilhões/ano na década passada, evidenciando um crescimento notável. Na pecuária bovina de sensibilização do setor, o "boi verde", que é criado em pastagens, em uma dieta de feno e sais minerais, conquistou mercados na Ásia, Europa e nas Américas, particularmente depois do período de susto causado pela "doença da vaca louca". O Brasil possui o maior rebanho bovino do mundo, com 198 milhões de cabeças, responsável pelas exportações superando a marca de US$ 1 bilhão/ano. Pioneiro e líder na fabricação de celulose de madeira de fibra-curta, o Brasil também tem alcançado resultados positivos no setor de embalagens, em que é o quinto maior produtor mundial. No mercado externo, responde por 25% das exportações mundiais de açúcar bruto e açúcar refinado, é o líder mundial nas exportações de soja e é responsável por 80% do suco de laranja do planeta e, desde 2003, teve o maior números de vendas de carne de frango, entre os que lidam no setor. O setor agrícola, também tem sido notavelmente dinâmico: há duas décadas esse setor tem mantido Brasil entre os países com maior produtividade em áreas relacionadas ao setor rural. O setor agrícola e o setor de mineração também apoiaram superávits comerciais que permitiram ganhos cambiais maciços e pagamentos da dívida externa. Com um grau de desigualdade ainda grande, a economia brasileira tornou-se uma das maiores do mundo. De acordo com a lista de bilionários da revista Forbes de 2011, o Brasil é o oitavo país do mundo em número de bilionários, à frente inclusive do Japão, com um número bastante superior aos dos demais países latino americanos. Indústria O Brasil tem o segundo maior parque industrial na América. Contabilizando 28,5% do PIB do país, as diversas indústrias brasileiras variam de automóveis, aço e petroquímicos até computadores, aeronaves e bens de consumo duráveis. Com o aumento da estabilidade econômica fornecido pelo Plano Real, as empresas brasileiras e multinacionais têm investido pesadamente em novos equipamentos e tecnologia, uma grande parte dos quais foi comprado de empresas estadunidenses. Componentes da economia O setor de serviços responde pela maior parte do PIB, com 66,8%, seguido pelo setor industrial, com 29,7% (estimativa para 2007), enquanto a agricultura representa 3,5% (2008 est). A força de trabalho brasileira é estimada em 100,77 milhões, dos quais 10% são ocupados na agricultura, 19% no setor da indústria e 71% no setor de serviços. O Brasil possui também um diversificado e relativamente sofisticado setor de serviços. Durante a década de 1990, o setor bancário representou 16% do PIB. Apesar de sofrer uma grande reformulação, a indústria de serviços financeiros do Brasil oferece às empresas locais uma vasta gama de produtos e está atraindo inúmeros novos operadores, incluindo empresas financeiras estadunidenses. A Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros de São Paulo está passando por um Agricultura e produção de alimentos O desempenho da agricultura brasileira põe o agronegócio em uma posição de destaque em termos de saldo comercial do Brasil, apesar das Atualidades 19 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos processo de consolidação e o setor de resseguros, anteriormente monopolista, está sendo aberto a empresas de terceiros. A posição em termos de transparência do Brasil no ranking internacional é a 75ª de acordo com a Transparência Internacional. É igual à posição da Colômbia, do Peru e do Suriname. Em 31 de Dezembro de 2007, havia cerca de 21.304.000 linhas de banda larga no Brasil. Mais de 75% das linhas de banda larga via DSL e 10% através de modem por cabo. Controle e reforma Entre as medidas recentemente adotadas a fim de equilibrar a economia, o Brasil realizou reformas para a sua segurança social e para os sistemas fiscais. Essas mudanças trouxeram consigo um acréscimo notável: a Lei de Responsabilidade Fiscal, que controla as despesas públicas dos Poderes Executivos federal, estadual e municipal. Ao mesmo tempo, os investimentos foram feitos no sentido da eficiência da administração e políticas foram criadas para incentivar as exportações, a indústria e o comércio, criando "janelas de oportunidade" para os investidores locais e internacionais e produtores. Com estas mudanças, o Brasil reduziu sua vulnerabilidade. Além disso, diminuiu drasticamente as importações de petróleo bruto e tem metade da sua dívida doméstica pela taxa de câmbio ligada a certificados. O país viu suas exportações crescerem, em média, a 20% ao ano. A taxa de câmbio não coloca pressão sobre o setor industrial ou sobre a inflação (em 4% ao ano) e acaba com a possibilidade de uma crise de liquidez. Como resultado, o país, depois de 12 anos, conseguiu um saldo positivo nas contas que medem as exportações/importações, acrescido de juros, serviços e pagamentos no exterior. Assim, respeitados economistas dizem que o país não será profundamente afetado pela atual crise econômica mundial. As reservas de recursos minerais são extensas. Grandes reservas de ferro e manganês são importantes fontes de matérias-primas industriais e receitas de exportação. Depósitos de níquel, estanho, cromita, urânio, bauxita, berílio, cobre, chumbo,tungstênio, zinco, ouro, nióbio e outros minerais são explorados. Alta qualidade de cozimento de carvão de grau exigido na indústria siderúrgica está em falta. O Brasil possui extensas reservas de terras raras, minerais essenciais à indústria de alta tecnologia. De acordo com a Associação Mundial do Aço, o Brasil é um dos maiores produtores de aço do mundo, tendo estado sempre entre os dez primeiros nos últimos anos. O Brasil, juntamente com o México, tem estado na vanguarda do fenômeno das multinacionais latino-americanas, que, graças à tecnologia superior e organização, têm virado sucesso mundial. Essas multinacionais têm feito essa transição, investindo maciçamente no exterior, na região e fora dela, e assim realizando uma parcela crescente de suas receitas a nível internacional. O Brasil também é pioneiro nos campos da pesquisa de petróleo em águas profundas, de onde 73% de suas reservas são extraídas. De acordo com estatísticas do governo, o Brasil foi o primeiro país capitalista a reunir as dez maiores empresas montadoras de automóvel em seu território nacional. Políticas Maiores companhias O apoio para o setor produtivo foi simplificado em todos os níveis; ativos e independentes, o Congresso e o Poder Judiciário procederam à avaliação das normas e regulamentos. Entre as principais medidas tomadas para estimular a economia estão a redução de até 30% do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e o investimento de US$ 8 bilhões em frotas de transporte rodoviário de cargas, melhorando assim a logística de distribuição. Recursos adicionais garantem a propagação de telecentros de negócios e informações. Em 2012, 33 empresas brasileiras foram incluídas na Forbes Global 2000 - uma classificação anual das principais 2000 companhias em todo o mundo pela revista Forbes. Energia O governo brasileiro empreendeu um ambicioso programa para reduzir a dependência do petróleo importado. As importações eram responsáveis por mais de 70% das necessidades de petróleo do país, mas o Brasil se tornou autossuficiente em petróleo em 2006. O Brasil é um dos principais produtores mundiais de energia hidrelétrica, com capacidade atual de cerca de 108.000 megawatts. Hidrelétricas existentes fornecem 80% da eletricidade do país. Dois grandes projetos hidrelétricos, a 15.900 megawatts de Itaipu, no rio Paraná (a maior represa do mundo) e da barragem de Tucuruí no Pará, no norte do Brasil, estão em operação. O primeiro reator nuclear comercial do Brasil, Angra I, localizado perto do Rio de Janeiro, está em operação há mais de 10 anos. Angra II foi concluído em 2002 e está em operação também. Angra III tem a sua inauguração prevista para 2014. Os três reatores terão uma capacidade combinada de 9.000 megawatts quando concluídos. O governo também planeja construir mais 17 centrais nucleares até ao ano de 2020. A implementação de uma política industrial, tecnológica e de comércio exterior, por sua vez, resultou em investimentos de US$ 19,5 bilhões em setores específicos, como softwares e semicondutores, farmacêutica e medicamentos e no setor de bens de capital. Renda O salário mínimo fixado para o ano de 2011 é de R$ 545,00 por mês, totalizando R$ 7.085,00 ao ano (incluindo o 13º salário). O PIB per capita do país em 2010 foi de R$ 19.016,00.Um estudo da Fundação Getúlio Vargas, com base em dados do IBGE, elaborou uma lista das profissões mais bem pagas do Brasil em 2007. Os valores podem variar muito de acordo com o estado da federação em que o profissional vive. As carreiras de Direito, Administração e Medicina ficaram entre as mais bem pagas, seguidas por algumas Engenharias. Situação econômica Infraestrutura Educação A Constituição Federal e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) determinam que o Governo Federal, os Estados, o Distrito Federal e os municípios devem gerir e organizar seus respectivos sistemas de ensino. Cada um desses sistemas educacionais públicos é responsável por sua própria manutenção, que gere fundos, bem como os mecanismos e fontes de recursos financeiros. A nova constituição reserva 25% do orçamento do Estado e 18% de impostos federais e taxas municipais para a educação. Segundo dados do IBGE, em 2011, a taxa de literária da população brasileira foi de 90,4%, significando que 13 milhões (9,6% da população) de pessoas ainda são analfabetas no país; já o analfabetismo funcional atingiu 21,6% da população. O analfabetismo é mais elevado no Nordeste, onde 19,9% da população é analfabeta. Ainda segundo o PNAD, o percentual de pessoas na escola, em 2007, foi de 97% na faixa etária de 6 a 14 anos e de 82,1% entre pessoas de 15 a 17 anos, enquanto o Somente em 1808, mais de trezentos anos depois de ser descoberto por Portugal, é que o Brasil obteve uma autorização do governo português para estabelecer as primeiras fábricas. No século XXI, o Brasil é uma das dez maiores economias do mundo. Se, pelo menos até meados do século XX, a pauta de suas exportações era basicamente constituída de matérias-primas e alimentos, como o açúcar, borracha e ouro, hoje 84% das exportações se constituem de produtos manufaturados e semimanufaturados. O período de grande transformação econômica e crescimento ocorreu entre 1875 e 1975. Nos anos 2000, a produção interna aumentou 32,3% . O agronegócio (agricultura e pecuária) cresceu 47%, ou 3,6% ao ano, sendo o setor mais dinâmico - mesmo depois de ter resistido às crises internacionais, que exigiram uma constante adaptação da economia brasileira. Atualidades 20 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos tempo médio total de estudo entre os que têm mais de 10 anos foi, em média, de 6,9 anos. O ensino superior começa com a graduação ou cursos sequenciais, que podem oferecer opções de especialização em diferentes carreiras acadêmicas ou profissionais. Dependendo de escolha, os estudantes podem melhorar seus antecedentes educativos com cursos de pósgraduação Stricto Sensu ou Lato Sensu. Para frequentar uma instituição de ensino superior, é obrigatório, pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação, concluir todos os níveis de ensino adequados às necessidades de todos os estudantes dos ensinos infantil, fundamental e médio, desde que o aluno não seja portador de nenhuma deficiência, seja ela física, mental, visual ou auditiva. Motors chegaram ao Brasil durante seu governo) e um dos pontos utilizados para atraí-los era, evidentemente, o apoio à construção de rodovias. Hoje, o país tem instalados em seu território outros grandes fabricantes de automóveis, como Fiat, Renault, Peugeot, Citroën, Chrysler, Mercedes-Benz, Hyundai e Toyota. O Brasil é o sétimo mais importante país da indústria automobilística. Existem cerca de quatro mil aeroportos e aeródromos no Brasil, sendo 721 com pistas pavimentadas, incluindo as áreas de desembarque. O país tem o segundo maior número de aeroportos em todo o mundo, atrás apenas dos Estados Unidos. O Aeroporto Internacional de Guarulhos, localizado na Região Metropolitana de São Paulo, é o maior e mais movimentado aeroporto do país, grande parte dessa movimentação deve-se ao tráfego comercial e popular do país e ao fato de que o aeroporto liga São Paulo a praticamente todas as grandes cidades de todo o mundo. O Brasil tem 34 aeroportos internacionais e 2 464 aeroportos regionais. Ciência e tecnologia A produção científica brasileira começou, efetivamente, nas primeiras décadas do século XIX, quando a família real e a nobreza portuguesa, chefiadas pelo Príncipe-regente Dom João de Bragança (futuro Rei Dom João VI), chegaram no Rio de Janeiro, fugindo da invasão do exército de Napoleão Bonaparte em Portugal, em 1807. Até então, o Brasil era uma colônia portuguesa (ver colônia do Brasil), sem universidades e organizações científicas, em contraste com as ex-colônias americanas do império espanhol, que apesar de terem uma grande parte da população analfabeta, tinham um número considerável de universidades desde o século XVI. A pesquisa tecnológica no Brasil é em grande parte realizada em universidades públicas e institutos de pesquisa. Alguns dos mais notáveis pólos tecnológicos do Brasil são os institutos Oswaldo Cruz, Butantan, Comando-Geral de Tecnologia Aeroespacial, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária e o INPE. O Brasil tem o mais avançado programa espacial da América Latina, com recursos significativos para veículos de lançamento, e fabricação de satélites. Em 14 de outubro de 1997, a Agência Espacial Brasileira assinou um acordo com a NASA para fornecer peças para a ISS. Este acordo possibilitou ao Brasil treinar seu primeiro astronauta. Em 30 de março de 2006 o Cel. Marcos Pontes a bordo do veículo Soyuz se transformou no primeiro astronauta brasileiro e o terceiro latino-americano a orbitar nosso planeta. O país possui uma extensa rede ferroviária de 28 857 km de extensão, a décima maior rede do mundo.Atualmente, o governo brasileiro, diferentemente do passado, procura incentivar esse meio de transporte; um exemplo desse incentivo é o projeto do Trem de Alta Velocidade RioSão Paulo, um trem-bala que vai ligar as duas principais metrópoles do país. Há 37 grandes portos no Brasil, dentre os quais o maior é o Porto de Santos. O país também possui 50 000 km de hidrovias. Saúde O sistema de saúde pública brasileiro, o Sistema Único de Saúde (SUS), é gerenciado e fornecido por todos os níveis do governo, sendo o maior sistema do tipo do mundo. Já os sistemas de saúde privada atendem um papel complementar. Os serviços de saúde públicos são universais e oferecidos a todos os cidadãos do país de forma gratuita. No entanto, a construção e a manutenção de centros de saúde e hospitais são financiadas por impostos, sendo que o país gasta cerca de 9% do seu PIB em despesas na área. Em 2009, o território brasileiro tinha 1,72 médicos e 2,4 camas hospitalares para cada 1000 habitantes. Apesar de todos os progressos realizados desde a criação do sistema universal de cuidados de saúde em 1988, ainda existem vários problemas de saúde pública no Brasil. Em 2006, os principais pontos a serem resolvidos foram as taxas de altos de mortalidade infantil (2,51%) e materna (73,1 mortes por 1000 nascimentos). O número de mortes por doenças não transmissíveis, como doenças cardiovasculares (151,7 mortes por 100 000 habitantes) e câncer (72,7 mortes por 100 000 habitantes) também têm um impacto considerável sobre a saúde da população brasileira. Finalmente, os fatores externos, mas evitáveis, como acidentes de carro, violência e suicídio causaram 14,9% de todas as mortes no país. O urânio enriquecido na Fábrica de Combustível Nuclear (FCN), de Resende, no estado do Rio de Janeiro, atende a demanda energética do país. Existem planos para a construção do primeiro submarino nuclear do país. O Brasil também é um dos três países da América Latina com um laboratório Síncrotron em operação, um mecanismo de pesquisa da física, da química, das ciências dos materiais e da biologia. Segundo o Relatório Global de Tecnologia da Informação 2009–2010 do Fórum Econômico Mundial, o Brasil é o 61º maior desenvolvedor mundial de tecnologia da informação. Energia O Brasil é o décimo maior consumidor da energia do planeta e o terceiro maior do hemisfério ocidental, atrás dos Estados Unidos e Canadá. A matriz energética brasileira é baseada em fontes renováveis, sobretudo a energia hidrelétrica e o etanol, além de fontes não-renováveis de energia, como o petróleo e o gás natural. O Brasil também tem um grande número de notáveis personalidades científicas e inventores das mais diversas áreas do conhecimento, como os padres Bartolomeu de Gusmão, Roberto Landell de Moura e Francisco João de Azevedo, Santos Dumont, Manuel Dias de Abreu, César Lattes, Andreas Pavel, Nélio José Nicolai, Adolfo Lutz, Vital Brasil, Carlos Chagas, Oswaldo Cruz, Henrique da Rocha Lima, Mauricio Rocha e Silva e Euryclides Zerbini. Ao longo das últimas três décadas o Brasil tem trabalhado para criar uma alternativa viável à gasolina. Com o seu combustível à base de cana-de-açúcar, a nação pode se tornar energicamente independente neste momento. O Pró-álcool, que teve origem na década de 1970, em resposta às incertezas do mercado do petróleo, aproveitou sucesso intermitente. Ainda assim, grande parte dos brasileiros utilizam os chamados "veículos flex", que funcionam com etano ou gasolina, permitindo que o consumidor possa abastecer com a opção mais barata no momento, muitas vezes o etanol. Transportes Com uma rede rodoviária de cerca de 1,8 milhões de quilômetros, sendo 96 353 km de rodovias pavimentadas (2004), as estradas são as principais transportadoras de carga e de passageiros no tráfego brasileiro. Os países com grande consumo de combustível como a Índia e a China estão seguindo o progresso do Brasil nessa área. Além disso, países como o Japão e Suécia estão importando etanol brasileiro para ajudar a cumprir as suas obrigações ambientais estipuladas no Protocolo de Quioto. Os primeiros investimentos na infraestrutura rodoviária deram-se na década de 1920, no governo de Washington Luís, sendo prosseguidos no governo Vargas e Gaspar Dutra. O presidente Juscelino Kubitschek (1956–1961), que concebeu e construiu a capital Brasília, foi outro incentivador de rodovias. Kubitschek foi responsável pela instalação de grandes fabricantes de automóveis no país (Volkswagen, Ford e General Atualidades 21 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos O Brasil possui a segunda maior reserva de petróleo bruto na América do Sul e é um dos produtores de petróleo que mais aumentaram sua produção nos últimos anos O país é um dos mais importantes do mundo na produção de energia hidrelétrica. Da sua capacidade total de geração de eletricidade, que corresponde a 90 mil megawatts, a energia hídrica é responsável por 66.000 megawatts (74%). A energia nuclear representa cerca de 3% da matriz energética do Brasil. O Brasil pode se tornar uma potência mundial na produção de petróleo, com grandes descobertas desse recurso nos últimos tempos na Bacia de Santos. A música brasileira engloba vários estilos regionais influenciados por formas africanas, europeias e ameríndias. Ela se desenvolveu em estilos diferentes, entre eles, samba, música popular brasileira, música nativista, música sertaneja, choro, axé, brega, forró, frevo, baião, lambada, maracatu, bossa nova e rock brasileiro. Meio ambiente A grande extensão territorial do Brasil abrange diferentes ecossistemas, como a Floresta Amazônica, reconhecida como tendo a maior diversidade biológica do mundo, a Mata Atlântica e o Cerrado, que sustentam também grande biodiversidade, sendo o Brasil reconhecido como um país megadiverso. No sul, a Floresta de araucárias cresce sob condições de clima temperado. A rica vida selvagem do Brasil reflete a variedade de habitats naturais. Os cientistas estimam que o número total de espécies vegetais e animais no Brasil seja de aproximadamente de quatro milhões. Grandes mamíferos incluem pumas, onças, jaguatiricas, raros cachorros-vinagre, raposas, queixadas, antas, tamanduás, preguiças, gambás e tatus. Veados são abundantes no sul e muitas espécies de platyrrhini são encontradas nas florestas tropicais do norte. A preocupação com o meio ambiente tem crescido em resposta ao interesse mundial nas questões ambientais. O patrimônio natural do Brasil está seriamente ameaçado pela pecuária e agricultura, exploração madeireira, mineração, reassentamento, extração de petróleo e gás, a sobre pesca, comércio de espécies selvagens, barragens e infraestrutura, contaminação da água, alterações climáticas, fogo e espécies invasoras. Em muitas áreas do país, o ambiente natural está ameaçado pelo desenvolvimento. A construção de estradas em áreas de floresta, tais como a BR-230 e a BR-163, abriu áreas anteriormente remotas para a agricultura e para o comércio; barragens inundaram vales e habitats selvagens; e minas criaram cicatrizes na terra e poluíram a paisagem. Comunicação A imprensa brasileira tem seu início em 1808 com a chegada da família real portuguesa ao Brasil, sendo até então proibida toda e qualquer atividade de imprensa — fosse a publicação de jornais ou livros. A imprensa brasileira nasceu oficialmente no Rio de Janeiro em 13 de maio de 1808, com a criação da Impressão Régia, hoje Imprensa Nacional, pelo príncipe-regente dom João. A Gazeta do Rio de Janeiro, o primeiro jornal publicado em território nacional, começa a circular em 10 de setembro de 1808. Atualmente a imprensa escrita consolidou-se como um meio de comunicação em massa e produziu grandes jornais que hoje estão entre as maiores do país e do mundo como a Folha de S. Paulo, O Globo e o Estado de S. Paulo, e publicações das editoras Abril e Globo. A radiodifusão surgiu em 7 de setembro de 1922, sendo a primeira transmissão um discurso do então presidente Epitácio Pessoa, porém a instalação do rádio de fato ocorreu apenas em 20 de abril de 1923 com a criação da "Rádio Sociedade do Rio de Janeiro". Na década de 1930 começou a era comercial do rádio, com a permissão de comerciais na programação, trazendo a contratação de artistas e desenvolvimento técnico para o setor. Com o surgimento das rádio-novelas e da popularização da programação, na década de 1940, começou a chamada era de ouro do rádio brasileiro, que trouxe um impacto na sociedade brasileira semelhante ao que a televisão produz hoje. Com a criação da televisão o rádio passa por transformações, os programas de humor, os artistas, as novelas e os programas de auditório são substituídos por músicas e serviços de utilidade pública. Na década de 1960 surgiram as rádios FM's que trazem mais músicas para o ouvinte. Sociedade As bases da moderna sociedade brasileira remontam à revolução de 1930, marco referencial a partir do qual emerge e implanta-se o processo de modernização. Durante a República Velha (ou primeira república), o Brasil era ainda o país essencialmente agrícola, em que predominava a monocultura. O processo de industrialização apenas começava, e o setor de serviços era muito restrito. A chamada "aristocracia rural", formada pelos senhores de terras, estava unida à classe dos grandes comerciantes. Como a urbanização era limitada e a industrialização, incipiente, a classe operária tinha pouca importância na caracterização da estrutura social. A grande massa de trabalhadores pertencia à classe dos trabalhadores rurais. Somente nas grandes cidades, as classes médias, que galgavam postos importantes na administração estatal, passavam a ter um peso social mais significativo. No plano político, o controle estatal ficava nas mãos da oligarquia rural e comercial, que decidia a sucessão presidencial na base de acordos de interesses regionais. A grande maioria do povo tinha uma participação insignificante no processo eleitoral e político. A essa estrutura social e política correspondia uma estrutura governamental extremamente descentralizada, típica do modelo de domínio oligárquico. Durante a década de 1930 esse quadro foi sendo substituído por um modelo centralizador, cujo controle ficava inteiramente nas mãos do presidente da república. Tão logo assumiu o poder, Getúlio Vargas baixou um decreto que lhe dava amplos poderes governamentais e até mesmo legislativos, o que abolia a função do Congresso e das assembleias e câmaras municipais. Ao invés do presidente de província, tinhase a figura do interventor, diretamente nomeado pelo chefe do governo e sob suas ordens. Essa tendência centralizadora adquiriu novo ímpeto com o golpe de 1937. A partir daí, a União passou a dispor de muito mais força e autonomia em relação aos poderes estaduais e municipais. O governo central ficou com competência exclusiva sobre vários itens, como a decretação de impostos sobre exportações, renda e consumo de qualquer natureza, nomear e demitir interventores e, por meio destes, os prefeitos municipais, arrecadar taxas postais e telegráficas etc. Firmou-se assim a tendência oposta à estrutura antiga. A televisão no Brasil começou, oficialmente, em 18 de setembro de 1950, trazida por Assis Chateaubriand que fundou o primeiro canal de televisão no país, a TV Tupi. Desde então a televisão cresceu no país, criando grandes redes como a Globo, Record, SBT e Bandeirantes. Hoje, a televisão representa um fator importante na cultura popular moderna da sociedade brasileira. A televisão digital no Brasil teve início às 20h30min de 2 de dezembro de 2007, inicialmente na cidade de São Paulo, pelo padrão japonês. Cultura O núcleo de cultura é derivado da cultura portuguesa, por causa de seus fortes laços com o império colonial português. Entre outras influências portuguesas encontram-se o idioma português, o catolicismo romano e estilos arquitetônicos coloniais. A cultura, contudo, foi também fortemente influenciada por tradições e culturas africanas, indígenas e europeias não-portuguesas. Alguns aspectos da cultura brasileira foram influenciadas pelas contribuições dos italianos, alemães e outros imigrantes europeus que chegaram em grande número nas regiões Sul e Sudeste do Brasil. Os ameríndios influenciaram a língua e a culinária do país e os africanos influenciaram a língua, a culinária, a música, a dança e a religião. A arte brasileira tem sido desenvolvida, desde o século XVI, em diferentes estilos que variam do barroco (o estilo dominante no Brasil até o início do século XIX) para o romantismo, modernismo, expressionismo, cubismo, surrealismo e abstracionismo. O cinema brasileiro remonta ao nascimento da mídia no final do século XIX e ganhou um novo patamar de reconhecimento internacional nos últimos anos. Atualidades 22 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos Outra característica do processo foi o aumento progressivo da participação das massas na atividade política, o que corresponde a uma ideologização crescente da vida política. No entanto, essa participação era moldada por uma atitude populista, que na prática assegurava o controle das massas pelas elites dirigentes. Orientadas pelas manobras personalistas dos dirigentes políticos, as massas não puderam dispor de autonomia e organização suficientes para que sua participação pudesse determinar uma reorientação político-administrativa do governo, no sentido do atendimento de suas reivindicações. Getúlio Vargas personificou a típica liderança populista, seguida em ponto menor por João Goulart e Jânio Quadros. óptica, compete ao Estado garantir a segurança de pessoas e bens na totalidade do território brasileiro, a defesa dos interesses nacionais, o respeito pelas leis e a manutenção da paz e ordem pública. Sociedade moderna. O processo de modernização iniciou-se de forma mais significativa a partir da década de 1950. Os antecedentes centralizadores e populistas condicionaram uma modernização pouco espontânea, marcadamente tutelada pelo estado. No espaço de três décadas, a fisionomia social brasileira mudou radicalmente. Em 1950, cerca de 55% da população brasileira vivia no campo, e apenas três cidades tinham mais de 500.000 habitantes; na década de 1990, a situação se alterara radicalmente: 75,5% da população vivia em cidades. A industrialização e o fortalecimento do setor terciário haviam induzido uma crescente marcha migratória em dois sentidos: do campo para a cidade e do norte para o sul. Em termos de distribuição por setores, verifica-se uma forte queda relativa na força de trabalho empregada no setor primário. As instituições responsáveis por essa atividade atuam no sentido de inibir, neutralizar ou reprimir a prática de atos socialmente reprováveis, assegurando a proteção coletiva e, por extensão, dos bens e serviços. O segundo governo Vargas (1951-1954) e o governo Juscelino Kubitschek (1956-1960) foram períodos de fixação da mentalidade desenvolvimentista, de feição nacionalista, intervencionista e estatizante. No entanto, foram também períodos de intensificação dos investimentos estrangeiros e de participação do capital internacional. A partir do golpe militar de 1964, estabeleceu-se uma quebra na tradição populista, embora o governo militar tenha continuado e até intensificado as funções centralizadoras já observadas, tanto na formação de capital quanto na intermediação financeira, no comércio exterior e na regulamentação do funcionamento da iniciativa privada. As reformas institucionais no campo tributário, monetário, cambial e administrativo levadas a efeito sobretudo nos primeiros governos militares, ensejaram o ambiente propício ao crescimento e à configuração moderna da economia. Mas não se desenvolveu ao mesmo tempo uma vida política representativa, baseada em instituições estáveis e consensuais. Ficou assim a sociedade brasileira marcada por um contraste entre uma economia complexa e uma sociedade à mercê de um estado atrasado e autoritário. Há uma grande deficiência nas chamadas Políticas de Segurança aplicadas em nosso sistema e convém neste ponto, realçar que em todo o país a manutenção da segurança interna, deixou de ser uma atividade monopolizada pelo Estado. Paralelo às garantias que competem ao Estado, o conceito de segurança pública é amplo, não se limitando à política do combate à criminalidade e nem se restringindo à atividade policial. A segurança pública enquanto atividade desenvolvida pelo Estado é responsável por empreender ações de repressão e oferecer estímulos ativos para que os cidadãos possam conviver, trabalhar, produzir e se divertir, protegendo-os dos riscos a que estão expostos. Norteiam esse conceito os princípios da Dignidade Humana, da Interdisciplinariedade, da Imparcialidade, da Participação comunitária, da Legalidade, da Moralidade, do Profissionalismo, do Pluralismo Organizacional, da Descentralização Estrutural e Separação de Poderes, da Flexibilidade Estratégica, do Uso limitado da força, da Transparência e da Responsabilidade. As Políticas de Segurança e Seus Impactos para Desestruturar o Crime Atualmente as funções de prevenção do crime, policiamento ostensivo e ressocialização dos condenados estão divididas entre o Estado, a sociedade e a iniciativa privada. Entre as causas dessa deficiência estão o aumento do crime, do sentimento de insegurança, do sentimento de impunidade e o reconhecimento de que o Estado apesar de estar obrigado constitucionalmente a oferecer um serviço de segurança básico, não atende sequer, às mínimas necessidades específicas de segurança que formam a demanda exigida pelo mercado. Diversos acontecimentos têm-nos provado que é impossível pensar num quadro de estabilidade com relação à segurança pública de tal maneira que se protegesse por completo dos efeitos da criminalidade em sentido amplo. Porém, isso não significa que o Estado tenha de lavar as mãos e conformar-se com o quadro, devendo, portanto, tomar medidas sérias e rígidas de combate à criminalidade e à preservação da segurança nacional, adotando novas soluções tanto no quadro jurídico e institucional como no operacional que estejam à altura da sofisticação da criminalidade. Ao aproximar-se o final do século XX a sociedade brasileira apresentava um quadro agudo de contrastes e disparidades, que alimentavam fortes tensões. O longo ciclo inflacionário, agravado pela recessão e pela ineficiência e corrupção do aparelho estatal, aprofundou as desigualdades sociais, o que provocou um substancial aumento do número de miseráveis e gerou uma escalada sem precedentes da violência urbana e do crime organizado. O desânimo da sociedade diante dos sucessivos fracassos dos planos de combate à inflação e de retomada do crescimento econômico criavam um clima de desesperança. O quadro se complicava com a carência quase absoluta nos setores públicos de educação e saúde, a deterioração do equipamento urbano e da malha rodoviária e a situação quase falimentar do estado. ©Encyclopaedia Britannica do Brasil Publicações Ltda. Não se pode sustentar em políticas de combate à criminalidade deficitária e que não atingem o bem comum, em procedimentos lentos e sem eficácia, pois não configuram respeito aos direitos fundamentais. Os investimentos em segurança pública estão muitíssimo aquém do que seria necessário para se começar a pensar em oferecer segurança. Uma grande prova, é o crescimento dos gastos dos estados e municípios para combater a violência em contraposição aos investimentos federais que caem paulatinamente. Segurança pública A consequência é que o número de encarcerados cresce a cada dia, de maneira assustadora sem que haja capacidade do sistema prisional de absorver esses excluídos da sociedade. O CONCEITO DE SEGURANÇA PÚBLICA Numa sociedade em que se exerce democracia plena, a segurança pública garante a proteção dos direitos individuais e assegura o pleno exercício da cidadania. Neste sentido, a segurança não se contrapõe à liberdade e é condição para o seu exercício, fazendo parte de uma das inúmeras e complexas vias por onde trafega a qualidade de vida dos cidadãos. O déficit de nosso sistema prisional é titânico e, lamentavelmente o estado não consegue disponibilizar novas vagas e, basta acompanhar os jornais, para que nossas perspectivas tornem-se, ainda mais desanimadoras. Proporcionalmente, os Estados Unidos investem 70 vezes mais que o Brasil no combate à violência, nossos índices nos apontam como um país 88 vezes mais violento que a França. Emerson Clayton Rosa Santos Quanto mais improvável a disfunção da ordem jurídica maior o sentimento de segurança entre os cidadãos. As forças de segurança buscam aprimorar-se a cada dia e atingir níveis que alcancem a expectativa da sociedade como um todo, imbuídos pelo respeito e à defesa dos direitos fundamentais do cidadão e, sob esta Atualidades BIBLIOGRAFIA ©Encyclopaedia Britannica do Brasil Publicações Ltda. 23 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos passado nem futuro. Um homem sem cultura é apático à criação e é permeável à manipulação. Nós conhecemos o povo Grego graças a sua cultura, que muito se desenvolveu. Só podemos entender a Grécia, graças ao seu teatro, a sua arquitetura, a sua arte e a sua filosofia. Conhecemos a Grécia, graças às peças de Sófocles e Ésquilo, ao pensamento de Sócrates e Platão, aos poemas de Homero e Hesíodo. A cultura é, portanto, o espírito de um povo. O MUNDO GLOBALIZADO – A NOVA ORDEM MUNDIAL. Michel Aires de Souza A indústria cultural pode ser pensada através de duas perspectivas: podemos nos referir a ela enquanto instrumento de formação cultural, assumindo fins pedagógicos ou podemos pensá-la em sua função deformativa da cultura e da consciência. Infelizmente foi a segunda opção que ela assumiu no mundo contemporâneo. “O conceito de cultura está intimamente ligado às expressões da autenticidade, da integridade e da liberdade. Ela é uma manifestação coletiva que reúne heranças do passado, modos de ser do presente e aspirações, isto é, o delineamento do futuro desejado. Por isso mesmo, tem de ser genuína, isto é, resultar das relações profundas dos homens com o seu meio, sendo por isso o grande cimento que defende as sociedades locais, regionais nacionais contra as ameaças de deformação ou de dissolução de que podem ser vítimas. Deformar uma cultura é uma maneira de abrir a porta para o enraizamento de novas necessidades e a criação de novos gostos e hábitos” (Santos, 2000, p.18). Em nossa época, a indústria cultural tem deformado a cultura. A cultura entendida como o mundo físico e simbólico de um povo está desaparecendo. Em consequência disso tem surgido uma nova cultura internacional popular. O objetivo deste texto trata de especular sobre essa nova cultura. O que ela é? Como ela surgiu e se desenvolveu? Que novas necessidades, gostos e hábitos ela tem criado? Duas ideias serão mostradas: primeiro, que a indústria cultural juntamente com o processoa da globalização é responsável por criar essa nova cultura internacional popular; segundo, a ideologia ao se personificar nas próprias estruturas sociais torna-se essa nova cultura globalizada. Na contemporaneidade há um holocausto cultural. Segundo Alfredo Bosi, o patrimônio sócio-cultural perdeu-se ou encontra-se depositado em bibliotecas e museus como relíquias; o que acontece é a destruição de formas sociais de vida e de trabalho, modos de ser das coletividades, povos e culturas. Bosi critica ainda uma certa vertente culta, ocidentalizante, de fundo colonizador, que procura estigmatizar a cultura popular como fóssil correspondente aos estados de primitivismo, atraso e subdesenvolvimento. Para Bosi, a cultura são os modos de existir de uma nação, é o cotidiano “físico e simbólico e imaginário dos homens” (BOSI; 1992, p.324). É a sua identidade, sua alma e sua história. A indústria cultural é a principal responsável pela deformação das culturas na medida em que seus veículos de comunicação tornaram-se meios de manipulação das massas, visando formar consciências passivas através da divulgação de ideologias. Octávio Ianni nos diz que antigamente invadiam-se os mercados estrangeiros com mercadorias. Mas hoje se invadem culturas inteiras com informações, entretenimentos e ideias. Formam-se linguagens globais. Segundo Mcluhan “a cultura eletrônica da ideia global coloca-nos ante uma situação na qual sociedades inteiras comunicam-se mediante uma espécie de gesticulação macroscópica, que não é em absoluto linguagem no sentido usual” (Ianni, 1994, p.42). O que é local, regional, nacional, entra no jogo das relações internacionais, ou propriamente globais. A cultura internacional popular nasce, circula e é consumida como mercadoria lançada simultaneamente em diferentes mercados nacionais. O padrão técnico e cultural dos países dominantes é até mesmo aperfeiçoado nos países dependentes. Como exemplo temos os programas da tv americana, europeia e japonesa que são adotados pelos programas brasileiros, como “BigBrother”; “O aprendiz”; “Domingão do Faustão”; “Silvio Santos”, onde são aperfeiçoados e até mudados. Há ainda anúncios de transnacionais como Cocacola, Nike, Phillips, McDonalts e muitos outros que circulam como as mesmas propagandas em todos os continentes. Por sobre e além da cultura nacional popular, toma lugar e generaliza-se a cultura internacional popular que povoa o imaginário da audiência, público e massa. Diverte, distrai, irrita, ilude, carrega padrões e ideias. Nesse sentido, nos diz Ianni, é que a cultura internacional popular entra na construção e reconstrução da hegemonia dos grupos ou classes sociais que se articulam em escala global. Quando Adorno cunhou o termo indústria cultural no seu livro “Dialética do Esclarecimento” de 1947, ele já havia percebido que a cultura estava sendo deformada. Ele usou esse termo para substituir a expressão “cultura de massas” cunhada pelos apologistas da comunicação, que afirmavam ser porta-vozes de uma cultura que brotava espontaneamente das próprias massas, da forma que assumiria, atualmente, a arte popular. O termo indústria cultural é um termo crítico e nos mostra que a cultura deixou de ser algo que surge espontaneamente do povo. “Tal denominação evoca a ideia, intencionalmente polêmica, de que a cultura deixou de ser uma decorrência espontânea da condição humana, na qual se expressaram tradicionalmente, em termos estéticos, seus anseios e projeções mais recônditos, para se tornar mais um campo de exploração econômica, administrado de cima para baixo e voltado apenas para os objetos supra mencionados de produzir lucros e de garantir adesão ao sistema capitalista por parte do público.” (DUARTE, 2003, p.9). No mundo globalizado tudo se nivela, a cultura burguesa se universaliza e torna-se totalitária, não há mais espontaneidade, necessidade e experiências profundas que eram passadas de pai para filho. Walter Benjamim, nos anos trinta, já havia detectado o empobrecimento das experiências humanas no mundo moderno. Em seu texto “O narrador – considerações sobre a obra de Nicolai Leskov” ele nos mostra que o homem perdeu a capacidade de narrar suas experiências simples e reveladoras. Não existe mais o típico camponês que narrava suas experiência sobre a terra e as histórias de seus antepassados para seus filhos; não existe mais as histórias dos mitos de um povoado que se perpetuava através da cultura oral; não existe mais a narração do marinheiro viajante. Segundo Benjamim isso se deve as experiências que se empobreceram no mundo moderno com o advento da técnica. Essa mudança é decorrente das experiências da primeira guerra mundial, onde o progresso técnico-científico tornou-se barbárie e regressão social. O homem que volta da guerra torna-se mudo, não há mais experiências a serem relatadas, pois o terror é grande e avassalador. Todos nós, filhos da modernidade, somos espectadores de uma experiência humana que melhor se conceitua como guerra, fome, miséria, repressão e barbárie. Pode-se dizer seguramente que antes o homem era mais espontâneo, seus atos eram ainda vontade e necessidade. Hoje, presos a maquinaria moderna e sem poder produzir e poder transmitir experiências simples e reveladoras, o homem é convidado a nada mais que compartilhar da experiência brutal e uniforme da modernidade. A indústria cultural é responsável por inserir os indivíduos neste novo mundo que se generaliza formando uma nova cultura que se nivela globalmente. Os valores dessa nova cultura são os valores da economia de mercado. Eles são apresentados como se fossem princípios naturais que devem ser seguidos, não há saída a não ser aceitar passivamente. A indústria cultural oferece máximas de comportamento, desenvolve valores, normas e crenças que serviriam de referencial para todos conviverem de forma pacífica. Ela tem ocultado os problemas, modificado a noticia, e determinado o conteúdo da informação, gerando assim uma falsa consciência sobre esta nova sociedade. Os problemas da globalização parecem ser atuais, importantes e substantivos, mas na verdade os verdadeiros problemas são ocultos. A indústria cultural apresenta a ilusão no lugar da realidade. Ela cria a ilusão que os antagonismos da sociedade globalizada poderiam ser superados e solucionados no plano das relações interpessoais. A indústria cultural na sociedade globalizada modificou o próprio conceito de ideologia. A ideologia não é somente um conjunto de normas, regras, valores e preceitos inculcadas nos indivíduos, gerando a falsa consciência. A ideologia hoje se personificou nos próprios produtos da economia global. O mundo tornou-se ideológico e a ideologia tornouse cultura. A civilização contemporânea com seus edifícios luminosos, com suas ruas de rios metálicos, seus edifícios decorativos, sua arquitetura monumental, seus shoppings de mármores, seus apartamentos higiênicos são as imagens perfeitas da ideologia globalizada, que nivela a tudo e a todos conferindo um ar de semelhança a toda cultura contemporânea.O aparato produtivo e as mercadorias se impõem ao sistema A cultura popular tem importância fundamental na identidade de um povo. Um povo que não desenvolve a sua cultura, é um povo sem tradição, sem valores e sem história. Um povo sem cultura é um povo sem Atualidades 24 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos Assim, a vitória de Obama ultrapassa o simples fato da sucessão presidencial americana calçada na tradição de seus partidos políticos, de um Congresso bem mais forte e atuante que seu congênere brasileiro e dos lobbies econômicos que sempre patrocinaram as campanhas eleitorais americanas. A alteração no comportamento político se deu antes da posse, com a maior participação eleitoral dos jovens na história dos EUA, a doação voluntária de indivíduos, associações e empresas, a organização da campanha através de blogs e sites de relacionamentos na internet, dentre outros, podem ilustrar o diferencial da campanha eleitoral que levou Obama à Presidência dos Estados Unidos. Ademais, a campanha se estendeu para fora das fronteiras americanas, numa demonstração de que a animosidade mundial aos Estados Unidos não se dirigia ao seu povo, mas aos seus líderes políticos personificados na presidência de George W. Bush. Este é o diferencial de Obama em relação ao seu antecessor, qual seja o de que os Estados Unidos não podem mais se desligar do mundo. Enfim, Obama é certamente uma personagem que, desde já, influencia o curso da história, por representar a mudança em escala global das concepções de Estado, política e liderança. social como um todo. O carro, o eletrodoméstico, a casa, os brinquedos, o alimento já trazem consigo atitudes, hábitos, emoções e formas de ser e pensar. A boneca Bárbie já trás a ideia de que a mulher deve ser magra, alta, bonita, esbelta. Uma Ferrari já demonstra o poder, o dinheiro, o status de quem a possui. Fumar um cigarro é sinal de ser bonito e estar sempre livre. Usar um tênis Nike é ter bom gosto e ser playboy. Os produtos carregam representações, normas e preceitos dizendo as pessoas como devem pensar, como devem agir, como devem sentir e como devem valorizar. Por sobre e além da cultura nacional popular, a indústria cultural fomentou uma nova cultura internacional popular, que é em sua essência a ideologia burguesa da sociedade do consumo. Foi ela que fomentou o indivíduo idiotizado, que gosta dos entretenimentos bestializados, fúteis, sendo dóceis, serviçais, responsáveis, cumpridores dos deveres e das normas sociais. A indústria cultural no mundo globalizado tornou-se um instrumento de regressão psíquica gerando a perda da autonomia do indivíduo. É ela que dá aos homens um critério de orientação num mundo caótico, inculcando conceitos de dever e ordem. Ela cria a falsa impressão que existe uma coesão social e uma harmonia entre os homens. A industria cultural é a personificação do anti-iluminismo. Para Adorno, ela impede a formação de indivíduos autônomos, independestes, capazes de julgar e se decidir conscientemente. O indivíduo perdeu o seu caráter crítico da realidade e tornou-se submisso aos fatos. Há apenas uma dimensão da realidade que é a de trabalhar e consumir. “A autonomia do homem enquanto indivíduo, a sua capacidade de opor resistência ao crescente mecanismo de manipulação da massa, o seu poder de imaginação e o seu juízo independente sofreram aparentemente uma redução. O avanço dos recursos técnicos de informação se acompanha de um processo de desumanização. Assim, o progresso ameaça anular o que se supõe ser o seu próprio objetivo: a ideia do homem”. (Horkheimer, 1976, p.06). As pessoas assistem, ouvem, sentem e deixam se orientar por anúncios e discursos dos meios de comunicação. Os indivíduos são obrigados a viver numa realidade repressiva de luta e contradição, desintegração e mudança, onde o sujeito tornou-se genérico e se dissolveu como mero consumidor. “A indústria cultural perfidamente realizou o homem como ser genérico. Cada um é apenas aquilo que qualquer outro pode substituir: coisa fungível, um exemplar. Ele mesmo como indivíduo é absolutamente substituível, o puro nada (…)”. (Adorno, 1986, p.136) ECONOMIA INTERNACIONAL EUA voltarão a crescer no 2º semestre de 2009, prevê FED O Federal Reserve (FED) indicou que constata uma "evidente tentativa" de recuperação da economia no segundo semestre e um crescimento modesto, prevendo uma inflação de entre 0,6% e 0,9% neste ano. O Produto Interno Bruto (PIB) da maior economia mundial cairia entre 1,3% e 2,0% em 2009, antes de crescer de 2% a 3% em 2010 e de 3,5% a 4,8% em 2011, segundo as previsões econômicas do Comitê de Política Monetária do FED (FOMC) que acompanham as atas de sua última reunião, realizada em abril. O Federal Reserve indicou que a atividade reduzida deverá manter um aumento dos preços ainda inferior ao seu objetivo (1,7% a 2,0% ao ano) até 2011. A taxa de desemprego, atualmente em 8,9%, seu nível mais alto em 25 anos, poderá atingir 9,6% em 2009 e 8,5% em 2011, superando o objetivo de longo prazo do Fed, estimado antes entre 4,8% e 5%. As novas previsões do FED coincidem com o diagnóstico formulado no início do mês por seu presidente Ben Bernanke, que havia anunciado uma recuperação antes do final do ano, advertindo, no entanto, que esta seria lenta e que o desemprego continuaria aumentando. OBAMA E OS NOVOS HORIZONTES DA POLÍTICA MUNDIAL A posse de Barack Obama como presidente dos Estados Unidos da América transcende a qualquer tipo de contextualização da política doméstica americana. Pela primeira vez na história a investidura de um presidente americano chamou a atenção mundial de tal modo que a tornou um evento para além de uma sucessão presidencial. Significou a retomada dos valores americanos que desde 1776 fomentam as diretrizes e os fundamentos da democracia e da soberania popular. Muito embora princípios como integridade, respeito e dignidade à pessoa humana tenham sido conspurcados na Presidência de George W. Bush, a personalidade de Barack Obama parece talhada não apenas para recuperá-los, mas, sobremodo, para estendê-los ao redor do mundo sob o marco da imprescindível liderança americana, especialmente agora quando a mácula do racismo parece ter recebido seu golpe mais incisivo nos Estados Unidos. A presente geração americana – multirracial, jovem e plural – deixa para trás o modelo de segregação racial que manchava a reputação americana no exterior e convertia o país numa ignomínia em matéria de direitos humanos. Por mais que as críticas queiram transformar Obama em marketing, superficialidade e deslumbramento, não há como desprezar o fato de que o início do século 21 vem se caracterizando como aquele em que mais rapidamente os paradigmas tradicionais da política são solapados por novos direcionamentos da sociedade civil em escala global. Um deles é o que faz das oligarquias partidárias o alfa e o ômega dos projetos políticos nacionais em detrimento de movimentos sociais que representam a complexidade, a dinâmica e os anseios dos cidadãos fora das estirpes partidárias. A eleição de Obama foi simplesmente uma mensagem bem dada: escutem-nos! Atualidades As atas da reunião do FOMC apresentam um tom levemente mais otimista das autoridades do banco central americano, apesar de destacar uma série de desafios financeiros e econômicos. "Os participantes concordam que as informações recebidas desde a reunião de março indicam uma evidência preliminar de que o ritmo de contração da atividade econômica real começa a diminuir", ressalta o documento. "Os participantes notaram que, em geral, as condições dos mercados financeiros se fortaleceram, e as pesquisas e relatórios parciais indicam um aumento da confiança das famílias e das empresas, que, entretanto, mantém-se em um nível muito baixo", acrescentam as atas. De maneira geral, "a maioria" dos membros do FOMC prevê que a economia não atingirá seus objetivos de crescimento, desemprego e inflação a longo prazo antes de cinco ou seis anos. CRISE MUNDIAL A crise afetou o mundo todo a varias demissões no Japão devido a crise isso fez com que as empresas e lojas começassem a demitir funcionários e com isso aumentou muito o desemprego. Com a Crise Mundial empresas que estavam contratando mão de obra hoje estão demitindo muitos funcionários toda semana. A crise afetou o câmbio oficial e a economia de todos os países e as empresas estão tenteando passar por ela e isso está sendo bem complicado principalmente nas cidades pequenas do interior. 25 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos para a escassez de comida. Para explicar a crise atual, no entanto, não é possível eleger um “vilão” específico. Segundo especialistas, são muitos os fatores que culminaram no cenário de inflação agravado desde o começo do ano. De acordo com o Programa Mundial de Alimentos (PMA) das Nações Unidas, a falta de alimentos ameaça como um "tsunami silencioso", e pode afundar na fome 100 milhões de pessoas. Atual Crise Mundial Com a crise mundial até mesmo os alimentos aumentaram o preço e com isso muitas pessoas não conseguem fazer a compra. Especialistas tentam entender o que esta acontecendo, mas não conseguem e se eles não entendem imagine a população que esta sofrendo muito com tudo isso. Combustíveis como álcool, gasolina, gás e outros aumentaram muito neste ano e tudo devido a crise mundial que deslanchou com a chagada do ano de 2009. Muitas empresas com uma situação financeira muito boa estão preocupadas com a crise e tendo que mandar embora muitos funcionários e o Brasil fosse também enfrentar essa crise, mas segundo informações do presidente do BC o país está preparado para contorná-la. Mas a falta de emprego é visível e isso faz com que as pessoas passem necessidade dentro de casa sem nada poder fazer. De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU) para Agricultura e Alimentação (FAO) os principais fatores que influenciam a alta dos preços dos alimentos são o aumento da demanda, a alta do petróleo, a especulação e condições climáticas desfavoráveis. Há controvérsias sobre a dimensão da responsabilidade dos biocombustíveis, cujas matérias-primas (cana, milho e outras) disputam espaço com culturas destinadas à produção de comida. Saiba mais sobre cada um desses fatores: Mais demanda, menos oferta A população mundial está comendo mais. Especialmente nas economias que têm registrado maior expansão, como a da China, que tem 1,3 bilhão de habitantes. Com mais gente comprando, vale a lei da oferta e da procura: os produtos se valorizam no mercado e ficam mais caros. Países como os Estados Unidos também estão sofrendo consequências por causa da crise, pois o dólar caiu bastante e com isso a economia do país também cai. As demissões do Japão devido à crise mundial foram muitas e as pessoas que foram para o Japão para tentar um emprego em montadoras de carro importados da Honda estão retornando para o Brasil, pois as demissões aumentam a cada dia e não estão contratando ninguém por enquanto. As oportunidades de emprego no Japão são muito boas e somente foram afetadas pela crise mundial e tudo isso vai ser com certeza superado. Alta do petróleo O preço do barril de petróleo vendido em Nova York e em Londres tem, sim, relação direta com a escalada do valor dos alimentos, já que a agricultura demanda grandes quantidades do óleo, seja no maquinário, tratores, uso de fertilizantes ou transporte, até esse produto chegar ao consumidor. A falta de dinheiro em todos os setores causa muito desemprego e as pessoas estão preocupadas com isso e torcem para que tudo seja resolvido rapidamente. As cidades do interior do Brasil é que sofrem muito com tudo isso afinal já não possui muitas oportunidades de emprego, pois geralmente possui uma única empresa e com a crise mundial a empresa não consegue segurar seus funcionários que são demitidos. Para conseguir passar pela crise mundial com menos danos possível é preciso ter muita calma e agir com bastante cuidado tentando economizar no que for possível usando menos luz, não desperdiçando água do meio ambiente e nem alimentos e fazendo com que os funcionários entendem que é preciso conter gastos para poder economizar dinheiro para tentar segurara s demissões e manter a empresa funcionando. Com certeza em meio a uma crise mundial é complicado manter uma empresa funcionando e sem ter que dispensar funcionários, mas não é impossível e com certeza tudo vai ser superado afinal os países já passaram por isso outras vezes e essa não vai ser a primeira e nem a última vez que vão precisar superar seus limites. Thiago Augusto “O aumento no petróleo também faz com que o preço final dos alimentos fique mais caro”, diz Francisco Carlos Teixeira, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Segundo ele, o preço do barril influi diretamente nas commodities agrícolas em duas pontas: na produção e na distribuição. “Hoje, a agricultura é totalmente industrializada e depende em boa medida do petróleo, usado como matéria-prima para uma série de produtos, como defensivos agrícolas e químicas de preparação da lavoura. Além disso, também movimenta os veículos que transportam as safras agrícolas”, diz Teixeira. Especulação Com a queda do dólar, investidores que ganhavam dinheiro investindo na moeda norte-americana migraram para a aplicação em outras commodities, como os produtos agrícolas. Muitos fundos têm usado as bolsas de mercadorias para especular com a antecipação da compra de safras futuras em busca de melhor rentabilidade, o que também contribui para valorizar e o preço de commodities como o trigo e o arroz. Segundo a FAO, os preços internacionais do arroz começaram uma escalada desde o início do ano, depois de subirem 9% em 2006 e 17% em 2007. O preço do produto subiu 12% em fevereiro e mais 17% em março, segundo o índice All Rice Price, elaborado pela entidade. Condições climáticas O clima é outro fator que reduziu a quantidade de alimentos produzida no mundo, segundo relatório da ONU divulgado na semana passada. As condições climáticas desfavoráveis devastaram culturas na Austrália e reduziram as colheitas em muitos outros países, em particular na Europa, segundo a FAO. Segundo as previsões da FAO, as reservas mundiais de cereais caíram para o seu nível mais baixo em 25 anos com 405 milhões de toneladas em 2007/08, 5 % (21 milhões de toneladas) abaixo do nível já reduzido do ano anterior. Crise Mundial ENTENDA A CRISE MUNDIAL DOS ALIMENTOS Para especialistas, não é possível eleger um único 'vilão' para a crise. Organismo de alimentos da ONU aponta principais fatores. Biocombustíveis? Ligia Guimarães "Os biocombustíveis são apenas uma gota no oceano desse cenário de aumentos”, diz a professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Suzana Kahn Ribeiro. Os alimentos estão mais caros e, no mundo todo, o tema deixa autoridades em alerta e esquenta debates em torno das possíveis causas Atualidades 26 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos Segundo ela, o caso do biocombustível é particular do etanol fabricado a partir do milho dos Estados Unidos. "O milho é uma cultura alimentar e, de fato, começou a haver um desvio da produção de milho com finalidade para alimento para a produção do etanol", diz. Com a redução da oferta de milho subiu o preço dos derivados, o que começou um processo em cadeia; aumentou o preço da ração dos animais e, consequentemente, das carnes. "No Brasil (onde o etanol é feito a partir da cana-de-açúcar) a realidade é bem diferente; tanto que, no nosso histórico dos últimos 30 anos, aumentamos a produção não só de etanol, mas também de alimentos", diz. ''Nós temos encontrado uma atitude fria e até de resistência. Os países que lideram não estão com pressa. Essa foi a principal discussão da reunião do FMI'', comentou Kudrin. BBC Brasil. ECOLOGIA, MEIO AMBIENTE E QUALIDADE DE VIDA. Meio Ambiente. O meio ambiente[a], comumente chamado apenas de ambiente, envolve todas as coisas vivas e não-vivas ocorrendo na Terra, ou em alguma região dela, que afetam os ecossistemas e a vida dos humanos. É o conjunto de condições, leis, influências e infra-estrutura de ordem física, química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas. O conceito de meio ambiente pode ser identificado por seus componentes: BRASIL ESTÁ ENTRE MAIORES DA ECONOMIA MUNDIAL, DIZ FMI Da BBC Brasil em Washington O diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, acredita que o Brasil caminha para ser ''um dos maiores nomes da economia mundial'', e que o papel brasileiro junto à comunidade internacional é mais importante do que o fato de o país ainda contar com uma representação dentro do Fundo aquém do peso de sua economia. Os comentários de Strauss-Kahn foram feitos neste domingo, durante a entrevista coletiva realizada por ele e o presidente do Banco Mundial (Bird), Robert Zoellick, para marcar o encerramento da reunião de primavera do Fundo e do Bird. ''O Brasil está se tornando um dos maiores nomes da economia mundial. E a importância do Brasil na cena internacional, o papel desempenhado pelo presidente (Luiz Inácio) Lula (da Silva), são o que fazem do Brasil mais importante do que o tamanho das cotas'', afirmou Strauss-Kahn. As cotas destinadas aos países que integram o fundo determinam o poder de voto de cada nação dentro do FMI. Inicialmente, as cotas visavam ser condizentes com o peso econômico de cada país, mas atualmente elas não refletem mais o crescente peso econômico das nações emergentes. No início deste ano, o tamanho da cota brasileira aumentou de 1,4% para 1,7%. ''Isso não mudou muita coisa'', reconheceu o diretor do Fundo. Mas acrescentou: ''Não estou dizendo que as mudanças de cotas não sejam importantes, porque a cota tem que estar alinhada com a realidade da vida econômica, mas China, Índia e Brasil não estão esperando por uma nova mudança de cotas para ser ouvidas dentro do FMI''. • Recursos naturais e fenômenos físicos universais que não possuem um limite claro, como ar,água, e clima, assim como energia, radiação, descarga elétrica e magnetismo, que não são originados por atividades humanas. Na Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente celebrada em Estocolmo, em 1972, definiu-se o meio ambiente da seguinte forma: "O meio ambiente é o conjunto de componentes físicos, químicos, biológicos e sociais capazes de causar efeitos diretos ou indiretos, em um prazo curto ou longo, sobre os seres vivos e as atividades humanas." A Política Nacional do Meio Ambiente (PNMA) brasileira, estabelecida pela Lei 6938 de 1981, define meio ambiente como "o conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física, química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas". • Composição As ciências da Terra geralmente reconhecem quatro esferas, a litosfera, a hidrosfera, a atmosfera e a biosfera, correspondentes respectivamente às rochas, água, ar e vida. Alguns cientistas incluem, como parte das esferas da Terra, a criosfera (correspondendo ao gelo) como uma porção distinta da hidrosfera, assim como a pedosfera (correspondendo ao solo) como uma esfera ativa. BRICs Entres demais países que constituem o chamado bloco dos BRICs (formado pelas iniciais de Brasil, Rússia, Índia e China), os russos contam com 2,7%; os chineses, com 3,7%; e a Índia, 1,9%. Em contrapartida, os Estados Unidos possuem 17,1% dos votos, e um país como a Suíça possui 1,6%. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou, em Washington, que os BRICs concordaram que não fariam novos aportes financeiros ao FMI a não ser que o fundo ofereça instrumentos flexíveis que confiram maior poder aos emergentes. Entre as mudanças que Mantega disse ter surgido da negociação com os BRICs estava a de permitir que as nações que fizerem doações possam determinar que países ou regiões possam receber os novos empréstimos. Ciências da Terra é um termo genérico para as ciências relacionadas ao planeta Terra. Há quatro disciplinas principais nas ciências da Terra: geografia, geologia, geofísica e geodésia. Essas disciplinas principais usam física, química, biologia, cronologia e matemática para criar um entendimento qualitativo e quantitativo para as áreas principais ou esferas do "sistema da Terra". Atividade geológica A crosta da Terra, ou litosfera, é a superfície sólida externa do planeta e é química e mecanicamente diferente do manto do interior. A crosta tem sido gerada largamente pelo processo de criação das rochas ígneas, no qual o magma (rocha derretida) se resfria e se solidifica para formar rocha sólida. Abaixo da litosfera se encontra o manto no qual é aquecido pela desintegração dos elementos radioativos. Ampliação O secretário do Tesouro americano, Timothy Geithner, disse que os Estados Unidos defendem a ampliação do papel dos emergentes dentro do FMI, através da revisão do sistema de cotas até 2011 - o mesmo prazo pretendido pelos BRICs. Mas o ministro das Finanças da Rússia, Alexei Kudrin, disse, em Washington, durante a reunião do Fundo e o Bird, que os países ricos ainda resistem à ideia de ampliar a representação das economias ascendentes. Atualidades Completo conjunto de unidades ecológicas que funcionam como um sistema natural, mesmo com uma massiva intervenção humana e de outras espécies do planeta, incluindo toda avegetação, animais, microorganismos, solo, rochas, atmosfera e fenômenos naturais que podem ocorrer em seus limites. O processo de convecção faz as placas da litosfera se moverem, mesmo lentamente. O processo resultante é conhecido como tectonismo. Vulcões se formam primariamente pelo derretimento do material da crosta da zona de subducção ou pela ascensão do manto nas dorsais oceânicas e pluma mantélica. 27 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos incluindo jardins de água criados para ornamentação estética, lagoas de pesca criadas para reprodução comercial de peixes, e lagoas solares criadas para armazenar energia térmica. Lagoas e lagos podem se diferenciar de córregos pela velocidade da corrente. Enquanto a corrente de córregos são facilmente observadas, lagos e lagoas possuem microcorrentes guiadas termicamente e correntes moderadas criadas pelo vento. Água na Terra Oceanos Um oceano é um grande corpo de água salina e um componente da hidrosfera. Aproximadamente 71% da superfície da Terra (uma área de 361 milhões de quilômetros quadrados) é coberta pelo oceano, um contínuo corpo de água que é geralmente dividido em vários oceanos principais e mares menores. Mais da metade dessa área está numa profundidade maior que três mil metros. A salinidade oceânica média é por volta de 35 partes por milhar (ppt) (3,5%), e praticamente toda a água do mar tem uma salinidade de 30 a 38 ppt. Apesar de geralmente reconhecidos como vários oceanos 'separados', essas águas formam um corpo global interconectado de água salina por vezes chamado de Oceano Global.[8][9] Esse conceito de oceano global como um corpo contínuo de água com um intercâmbio relativamente livre entre suas partes é de fundamental importância para a oceanografia. As principais divisões oceânicas são definidas em parte pelos continentes, vários arquipélagos, e outros critérios: essas divisões são (em ordem decrescente de tamanho) o Oceano Pacífico, o Oceano Atlântico, o Oceano Índico, o Oceano Antártico e o Oceano Ártico. Atmosfera, clima e tempo A atmosfera da Terra serve como um fator principal para sustentar o ecossistema planetário. A fina camada de gases que envolve a Terra é mantida no lugar pela gravidade do planeta. O ar seco consiste em 78% de nitrogênio, 21% oxigênio, 1% árgon e outros gases inertes como o dióxido de carbono. Os gases restantes são geralmente referenciados como "trace gases", entre os quais se encontram os gases do efeito estufa como o vapor d'água, dióxido de carbono, metano, óxido nitroso e ozônio. O ar filtrado inclui pequenas quantidades de muitos outros compostos químicos. O ar também contém uma quantidade variável de vapor d'água e suspensões de gotas de água e cristais de gelo vistos como nuvens. Muitas substâncias naturais podem estar presentes em quantidades mínimas em amostras de ar não filtrado, incluindo poeira, pólen e esporos, maresia, cinzas vulcânicas e meteoroide. Vários poluentes industriais também podem estar presentes, como cloro (elementar ou em compostos), compostos de flúor, mercúrio na forma elementar, e compostos de enxofre como o dióxido de enxofre [SO²]. Rios Um rio é um curso de água natural, geralmente de água doce, fluindo em direção a um oceano, lago, mar, ou outro rio. Em alguns poucos casos, o rio simplesmente flui para o solo ou seca completamente antes de alcançar outro corpo de água. Rios pequenos podem ser conhecidos por vários outros nomes, incluindo córrego, angra e ribeiro. A camada de ozônio da atmosfera terrestre possui um importante papel em reduzir a quantidade de radiação ultravioleta (UV) que atinge a superfície. Como o DNA é facilmente danificado pela luz UV, isso serve como proteção para a vida na superfície. A atmosfera também retém calor durante a noite, assim reduzindo os extremos de temperatura durante o dia. Nos Estados Unidos um rio é classificado como tal se tiver mais de dezoito metros de largura. A água do rio geralmente está em um canal, formado por um leito entre bancos. Em rios mais largos há também muitas zonas sujeitas a inundações formadas pelas águas de enchente atingindo o canal. Essas zonas podem ser bem largas em relação ao tamanho do canal do rio. Rios são parte do ciclo da água. A água do rio é geralmente coletada da precipitação através da bacia hidrográfica e por reabastecimento da água subterrânea, nascentes e liberação da água armazenada nas geleiras e coberturas de neve. Camadas atmosféricas Principais camadas A atmosfera terrestre pode ser dividida em cinco camadas principais. Essas camadas são determinadas principalmente pelo aumento ou redução da temperatura de acordo com a altura. Da mais alta a mais baixa, essas camadas são: Córrego Um córrego é um corpo de água fluindo com uma corrente, confinado entre um berço e bancos. Em alguns países ou comunidades, um córrego pode ser definido por seu tamanho. Nos Estados Unidos um córrego é classificado como um curso de água com menos que dezoito metros de largura. Córregos são importantes corredores que conectam habitats fragmentados e assim conservam a biodiversidade. O estudo de córregos e caminhos de água em geral é conhecido como hidrologia de superfície. Os córregos incluem angras, os afluentes que não alcançam um oceano e não se conectam com um outro córrego ou rio, e os ribeiros que são pequenos córregos geralmente originários de uma nascente ou escoam para o mar.      Outras camadas  Ozonosfera  Ionosfera  Homosfera e heterosfera  Camada limite atmosférica O lago (do latin lacus) é um acidente geográfico, um corpo de água que está localizado no fundo de uma depressão. O corpo de água é considerado um lago quando está cercado por terra, não faz parte de um oceano, é mais largo e mais profundo que uma lagoa e é alimentado por um rio. Efeitos do aquecimento global O aquecimento global está sendo estudado por um grande consórcio global de cientistas, que estão cada vez mais preocupados com os seus efeitos potenciais a longo prazo em nosso ambiente natural e no planeta. De especial preocupação é como a mudança climática e o aquecimento global causados por fatores antropogênicos, como a liberação de gases do efeito estufa, mais notavelmente o dióxido de carbono, podem interagir e ter efeitos adversos sobre o planeta, seu ambiente natural e a existência humana. Esforços têm sido focados na mitigação dos efeitos dos gases de estufa, que estão causando mudanças climáticas, e no desenvolvimento de estratégias de adaptação para o aquecimento global, para ajudar homens, espécies de animais e plantas, ecossistemas, regiões enações a se adequarem aos efeitos deste fenômeno. Alguns exemplos de colaboração recente em relação a mudança climática e aquecimento global incluem: Lagos naturais da Terra são geralmente encontrados em áreas montanhosas, riftes, e áreas com glaciação em andamento ou recente. Outros lagos são encontrados em bacias endorreicas ou ao longo do curso de rios maduros. Em algumas partes do mundo, há muitos lagos por causa do caótico padrão de drenagem deixado pela última Era do Gelo. Todos os lagos são temporários em relação a escalas geológicas de tempo, pois eles são lentamente preenchidos com sedimentos ou são liberados da bacia que os contém. Lagoa Uma lagoa é um corpo de água estagnada, natural ou criada pelo homem, que é geralmente menor que um lago. Uma grande variedade de corpos de água feitos pelo homem podem ser classificados como lagoas, Atualidades Exosfera Termosfera Mesosfera Estratosfera Troposfera 28 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO • O tratado e convenção da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima sobre Mudança Climática, para estabilizar as concentrações de gases estufa na atmosfera em um nível que iria prevenir uma perigosa interferência antropogênica no sistema climático. • O Protocolo de Quioto, que é o acordo internacional com o objetivo de reduzir os gases de estufa, em um esforço de prevenir mudanças climáticas antropogênicas. • A Iniciativa Climática Ocidental, para identificar, avaliar, e implementar meios coletivos e cooperativos para reduzir os gases de estufa, se focando em um sistema de mercado de captação-e-troca. A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos sistema podem causar grandes efeitos no sistema como um todo. Os homens tem tentado controlar o clima ao longo da história, e há evidências que atividades humanas como agricultura e indústria tenham inadvertidamente modificado os padrões climáticos. Vida As evidências sugerem que a vida na Terra tenha existido a 3.7 bilhões de anos. Todas as formas de vida compartilham mecanismos moleculares fundamentais, e baseando-se nessas observações, teorias sobre a origem da vida tem tentado encontrar um mecanismo explicando a formação do organismo de célula única primordial de onde toda a vida se originou. Há muitas hipóteses diferentes sobre o caminho que pode ter levado uma simples molécula orgânica, passando por vida pré-celular, até protocelular e metabolismo. Na biologia, a ciência dos organismos vivos, "vida" é a condição que distingue organismos ativos da matéria inorgânica, incluindo a capacidade de crescimento, atividade funcional e a mudança contínua precedendo a morte. Um diverso conjunto de organismos vivos (formas de vida) pode ser encontrado na biosfera da Terra, e as propriedades comuns a esses organismos -plantas, animais, fungos, protistas, archaea e bactéria - são formas celulares baseadas em carbono e água com uma complexa organização e informações genéticas hereditárias. Organismos vivos passam por metabolismo, mantém homeostase, possuem a capacidade de crescimento, responder a estímulo, reprodução e, através da seleção natural, se adaptar ao seu ambiente em sucessivas gerações.Organismos de vida mais complexa podem se comunicar através de vários meios. Um desafio significante é identificar as dinâmicas do ambiente natural em contraste com as mudanças ambientais que não fazem parte das variações naturais. Uma solução comum é adaptar uma visão estática que negligencia a existência de variações naturais. Metodologicamente, essa visão pode ser defendida quando olhamos processos que mudam lentamente e séries de curto prazo, apesar do problema aparecer quando processos rápidos se tornam essenciais no objeto de estudo. Clima O clima incorpora as estatísticas de temperatura, umidade, pressão atmosférica, vento, chuva, contagem de partículas atmosféricas e muitos outros elementos meteorológicos em uma dada região por um longo período de tempo. O clima pode se opor ao tempo, na medida em que esse é a condição atual dos mesmos elementos em períodos de no máximo duas semanas. Ecossistema Um ecossistema é uma unidade natural consistindo de todas as plantas, animais e micro-organismos (fatores bióticos) em uma área funcionando em conjunto com todos os fatores físicos não-vivos (abióticos) do ambiente.[25] Um conceito central do ecossistema é a ideia de que os organismos vivos estão continuamente empenhados em um conjunto altamente interrelacionado de relacionamentos com cada um dos outros elementos constituindo o ambiente no qual eles existem. Eugene Odum, um dos fundadores da ciência da ecologia, afirmou: "Any unit that includes all of the organisms (ie: the "community") in a given area interacting with the physical environment so that a flow of energy leads to clearly defined trophic structure, biotic diversity, and material cycles (ie: exchange of materials between living and nonliving parts) within the system is an ecosystem."[26] O conceito humano de ecossistema é baseado na desconstrução da dicotomia homem / natureza, e na promessa emergente que todas as espécies são ecologicamente integradas com as outras, assim como os constituintes abióticos de seu biótipo. Um maior número ou variedade de espécies ou diversidade biológica de um ecossistema pode contribuir para uma maior resiliência do ecossistema, porque há mais espécies presentes no local para responder a mudanças e assim "absorver" ou reduzir seus efeitos. Isso reduz o efeito antes da estrutura do ecossistema mudar para um estado diferente. Esse não é sempre o caso e não há nenhuma prova da relação entre a diversidade de espécies em um ecossistema e sua habilidade para prover um benefício a nível de sustentabilidade. Florestas tropicais úmidas produzem muito pouco benefício e são extremamente vulneráveis a mudança, enquanto florestas temperadas rapidamente crescem de volta para seu estado anterior de desenvolvimento dentro de um lifetiome após cair ou a floresta pegar fogo.[carece de fontes?]Algumas pradarias tem sido exploradas sustentavelmente por milhares de anos (Mongólia, turfa europeia, e mooreland communities). [carece de fontes?] O termo ecossistema pode também ser usado para ambientes criados pelo homem, como ecossistemas humanos e ecossistemas influenciados pelo homem, e pode descrever qualquer situação na qual há uma relação entre os organismos vivos e seu ambiente. Atualmente, existem poucas áreas na superfície da terra livres de contato humano, apesar de algumas áreas genuinamente wilderness continuem a existir sem qualquer forma de intervenção humana. O clima de um local é afetado pela sua latitude, terreno, altitude, cobertura de gelo ou neve, assim como corpos de água próximos e suas correntezas. O clima pode ser classificado de acordo com o valor média e típico de diferentes variáveis, as mais comuns sendo temperatura e precipitação. O método mais usado de classificação foi desenvolvido originalmente por Wladimir Köppen. O sistema Thornthwaite, em uso desde 1948, incorpora evapotranspiração em adição à informação sobre temperatura e precipitação e é usado para estudar no estudo da diversidade de espécies animais e os impactos potenciais das mudanças climáticas. Os sistemas de classificação de Bergeron e o Spatial Synoptic Classification se focam na origem de massas de ar definindo o clima em certas áreas. Tempo Tempo é o conjunto de fenômenos ocorrendo em uma dada atmosfera em um certo tempo. A maioria dos fenômenos de tempo ocorrem na troposfera,[18][19] logo abaixo da estratosfera. O tempo se refere, geralmente, a temperatura e atividade de precipitação no dia-adia, enquanto o clima é um tempo para as condição atmosférica média em um longo período de tempo.[20] Quando usado sem qualificação, "tempo" é entendido como o tempo da Terra. O tempo ocorre pela diferença de densidade (temperatura e mistura) entre um local e outro. Essa diferença pode ocorrer por causa do ângulo do sol em um local específico, que varia de acordo com a latitude dos trópicos. O forte contraste de temperaturas entre o ar polar e tropical dá origem a correntes de ar. Sistemas de temperatura em altitudes medianas, como ciclones extratropicais, são causados pela instabilidade no fluxo das correntes de ar. Como o eixo da Terra é inclinado relativo ao seu plano de órbita, a luz solar incide em diferentes ângulos em diferentes épocas do ano. Na superfície da terra, a temperatura normalmente varia de ±40 °C anualmente. Ao passar de milhares de anos, mudanças na órbita da Terra afetou a quantidade e distribuição de energia solar recebida pela Terra e influenciou o clima a longo prazo. A temperatura da superfície difere, por sua vez, por causa de diferença de pressão. Altas altitudes são mais frias que as mais baixas por causa da diferença na compressão do calor. A previsão do tempo é uma aplicação da ciência e tecnologia para predizer o estado da atmosfera da Terra em uma determinada hora e lugar. A atmosfera da Terra é um sistema caótico, então pequenas mudanças em uma parte do Atualidades 29 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos megaprojetos estão sendo construídos, em nações desenvolvidas e em desenvolvimento. Biomas Bioma é, terminologicamente, similar ao conceito de ecossistemas, e são áreas na Terra climática e geograficamente definidas com condições climáticas ecologicamente similares, como uma comunidades de plantas, animais e organismos do solo, geralmente referidos como ecossistemas. Biomas são definidos na base de fatores como estrutura das plantas (como árvores, arbustos e grama), tipo de folha (como broadleaf eneedleleaf), e clima. Ao contrário das ecozonas, biomas não são definidos pela genética, taxonomia, ou similaridades históricas. biomas são normalmente identificados com padrões particulares de sucessão ecológicae vegetação clímax. Notas [a] ^ A expressão «meio ambiente» é pleonástica, no sentido de se falar do ambiente natural, do meio natural. Isto é, uma ou outra palavra já seria suficiente para dar sentido ao texto. Ainda, a palavra «meio», a despeito de seu uso como nome, adquire outras funções (adjetivo ou advérbio) quando junta a um outro substantivo ou posição na frase quer significar a metade ou fração desse. Por exemplo, o adágio popular «meio pau, meio tijolo». Portanto, na expressão, a palavra meio é desnecessária ou, no mínimo, expletiva. É, contudo, muito difundida a forma e aceita sem maiores questionamentos, mormente no Brasil, onde pouco se lê. Ciclos biogeoquímicos Um ciclo biogeoquímico é o percurso realizado no meio ambiente por um elemento químico essencial à vida. Ao longo do ciclo, cada elemento é absorvido e reciclado por componentes bióticos (seres vivos) e abióticos (ar, água, solo) da biosfera e, às vezes, pode se acumular durante um longo período de tempo em um mesmo lugar. É por meio dos ciclos biogeoquímicos que os elementos químicos e compostos químicos são transferidos entre os organismos e entre diferentes partes do planeta. O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Nesta parte, vamos examinar as relações do desenvolvimento sócioeconômico com a chamada questão ambiental. Nos países “subdesenvolvidos industrializados”, onde se vive uma crise sócio-econômica de grande profundidade, que relações existiriam entre crise, desenvolvimento e meio ambiente? Não são relações harmoniosas, já que numa sociedade moderna as ideias de necessidade de desenvolvimento econômico sempre apareceram como incompatíveis com a “preservação” da natureza. Os mais importantes são os ciclos da água, oxigênio, carbono, nitrogênio e fósforo.[27]  O ciclo do nitrogênio é a transformação dos compostos contendo nitrogênio na natureza.  O ciclo da água, é o contínuo movimento da água na, sobre e abaixo da superfície da Terra. A água pode mudar de estado entre líquido, vapor e gelo em suas várias etapas.  O ciclo do carbono é o ciclo biogeoquímico no qual o carbono é passado entre a biosfera, pedosfera, geosfera, hidrosfera e a atmosfera.  O ciclo do oxigênio é o movimento do oxigênio dentro e entre os três maiores reservatórios: a atmosfera, a biosfera e a litosfera. O principal fator do ciclo do oxigênio é a fotossíntese, que é responsável pela composição atmosférica e pela vida na Terra.  O ciclo do fósforo é o movimento do fósforo pela litosfera, hidrosfera e biosfera. A atmosfera não possui um papel significativo no movimento do fósforo porque o fósforo e componentes fosfóricos são normalmente sólidos nos níveis mais comuns de temperatura e pressão na Terra. Mas é possível que os conhecimentos sob domínio humano permitam compatibilizar modelos de desenvolvimento econômico e formas de uso preservacionista da natureza, obtendo-se desse fato extraordinários avanços para todos os povos. Assim, podemos pressionar para que o patrimônio ambiental herdado do passado seja transferido às gerações futuras em melhores condições. Ampliando-se o conhecimento científico dos ecossistemas naturais, viabiliza-se um aproveitamento e uma conservação racionais, de modo a garantir uma base material superior para a sobrevivência e bem-estar da humanidade e do planeta. Os movimentos de defesa do meio ambiente Consideram-se os anos 70 como o marco da tomada de consciência quanto aos problemas ambientais. Nessa época apareceram muitos movimentos sociais para combater a degradação ambiental. Grande parte deles eram desdobramentos dos movimentos pacifistas que se constituíram nos anos 60. Ciclos biogeoquímicos Desafios O ambientalismo é um largo movimento político, social, e filosófico que advoca várias ações e políticas com interesse de proteger a natureza que resta no ambiente natural, ou restaurar ou expandir o papel da natureza nesse ambiente. Objetivos geralmente expressos por cientistas ambientais incluem:  Redução e limpeza da poluição, com metas futuras de poluição zero;  Reduzir o consumo pela sociedade dos combustíveis nãorenováveis;  Desenvolvimento de fontes de energia alternativas, verdes, com pouco carbono ou de energia renovável;  Conservação e uso sustentável dos escarsos recursos naturais como água, terra e ar;  Proteção de ecossistemas representativos ou únicos;  Preservação de espécie em perigo ou ameaçadas de extinção;  O estabelecimento de reservas naturais e biosferas sob diversos tipos de proteção; e, mais geralmente, a proteção da biodiversidade e ecossistemas nos quais todos os homens e outras vidas na Terra dependem. Os movimentos pacifistas, colocando-se contra a ameaça de destruição potencial do planeta, rapidamente incorporaram as bandeiras ecológicas, ampliando o espectro de sua atuação. O melhor exemplo é o Greenpeace (Paz Verde), formado originalmente por ex-soldados americanos e canadenses. Tornou-se célebre por atitudes como impedir ações de governos ou empresas prejudiciais ao ser humano e ao ambiente natural, tais como a pesca da baleia, os testes nucleares e o transporte irresponsável de substâncias tóxicas. Hoje é uma organização mundial. Com um nível mais elaborado de atuação, muitos desses movimentos vão combater as práticas consumistas nas economias desenvolvidas e defender modelos alternativos de vida social e econômica. A pressão política desses movimentos e o agravamento da situação dos recursos naturais no planeta levaram a ONU, em 1972, a organizar a I Conferência Mundial para o Meio Ambiente e Desenvolvimento, em Estocolmo, na Suécia. Era uma conferência oficial, com representantes de Estado (mais de 100 países), o que não impediu que paralelamente comparecessem ao evento cerca de 250 organizações não governamentais (ONGs). A Conferência de Estocolmo de 1972 A Declaração oficial de Estocolmo alinhou mais de vinte princípios orientadores para as políticas nacionais ambientais. Vejamos os principais: o direito a um ambiente sadio e equilibrado e à justiça social; a importância do planejamento ambiental; os riscos dos altos níveis de urbanização; a busca de fontes alternativas e limpas de energia; o uso Grandiosos projetos de desenvolvimento - megaprojetos - colocam desafios e riscos especiais para o ambiente natural. Grandes represas e centrais energéticas são alguns dos casos a citar. O desafio para o ambiente com esses projetos está aumentando porque mais e maiores Atualidades 30 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos dos conhecimentos científicos e da tecnologia para resolver problemas ambientais; e o papel relevante da educação ambiental. Ramo das ciências humanas que estuda a estrutura e o desenvolvimentto das comunidades humanas em suas relações com o meio ambiente e sua consequente adaptação a ele, assim como os novos aspectos que os processos tecnológicos ou os sistemas de organização social possam acarretar para as condições de vida do homem" (Ferreira, 1975). A posição do Brasil tornou-se muito conhecida na época. Nosso representante, o general Costa Cavalcanti, declarou que “a pior poluição é a da miséria”. Alegava que no Brasil não haveria condições de dispender recursos para a preservação sem antes resolver problemas sociais. Os jornais europeus da época receberam informes publicitários do governo brasileiro convidando empresas poluidoras para aqui se instalar. "Disciplina biológica que lida com o estudo das interrelações dinâmicas dos componentes bióticos e abióticos do meio ambiente"(USDT, 1980). Dessa conferência até hoje, produziram-se inúmeros estudos e documentos envolvendo técnicos da ONU e de diversos países. Os mais conhecidos são o Estratégia mundial para a conservação e o Nosso futuro comum, o primeiro de 1980 e o segundo de 1987. Ecologia humana. "Estudo científico das relações entre os homens e seu meio ambiente, isto é, as condições naturais, interações e variações, em todos os aspectos quantitativos e qualitativos" (SAHOP, 1978). Foi nesse contexto que surgiu a ideia de desenvolvimento “ecologicamente” sustentável. As entidades não governamentais e os “militantes ambientalistas” de modo geral nunca simpatizaram muito com essa expressão. Alegam que o termo desenvolvimento refere-se ao desenvolvimento capitalista, que, por natureza, é incompatível com o uso equilibrado dos recursos. Ecologia urbana. "Estudo científico das relações biológicas, culturais e econômicas entre o homem e o meio ambiente urbano, que se estabelecem em função das características particulares dos mesmos e das transformações que o homem exerce através da urbanização"(SAHOP, 1978). Diversos setores econômicos também viam na ideia de desenvolvimento “ecologicamente” sustentável nada mais do que um discurso para aplacar a ira dos jovens ambientalistas. ECOSSISTEMA ECOLOGIA Sistema aberto que inclui, em uma certa área, todos os fatores físicos e biológicos (elementos bióticos e abióticos) do ambiente e suas interações o que resulta em uma diversidade biótica com estrutura trófica claramente definida e na troca de energia e matéria entre esses fatores. O termo "Ecologia" foi criado por Haeckel (1834-1919) em 1869, em seu livro "Generelle Morphologie des Organismen", para designar "o estudo das relações de um organismo com seu ambiente inorgânico ou orgânico, em particular o estudo das relações do tipo positivo ou amistoso e do tipo negativo (inimigos) com as plantas e animais com que aparece pela primeira vez em Pontes de Miranda, 1924, "Introdução à Política Científica". O conceito original evoluiu até o presente no sentido de designar uma ciência, parte da Biologia, e uma área específica do conhecimento humano que tratam do estudo das relações dos organismos uns com os outros e com todos os demais fatores naturais e sociais que compreendem seu ambiente. A biocenose e seu biótopo constituem dois elementos inseparáveis que reagem um sobre o outro para produzir um sistema mais ou menos estável que recebe o nome de ecossistema (Tansley, 1935)... O ecossistema é a unidade funcional de base em ecologia, porque inclui, ao mesmo tempo, os seres vivos e o meio onde vivem, com todas as interações recíprocas entre o meio e os organismos" (Daioz, 1973). "Os vegetais, animais e microorganismos que vivem numa região e constituem uma comunidade biológica estão ligados entre si por uma intrincada rede de relações que inclui o ambiente tísico em que existem estes organismos. Estes componentes físicos e biológicos interdependentes formam o que os biólogos designam com o nome de ecossistema"(Ehrlich & Ehrlich 1974). "Em sentido literal, a Ecologia é a ciência ou o estudo dos organismos em sua casa, isto é, em seu meio... define-se como o estudo das relações dos organismos, ou grupos de organismos, com seu meio... Está em maior consonância com a conceituação moderna definir Ecologia como estudo da estrutura e da função da natureza, entendendo-se que o homem dela faz parte" (Odum, 1972). "E o espaço limitado onde a ciclagem de recursos através de um ou vários níveis tróficos é feita por agentes mais ou menos fixos, utilizando simultânea e sucessivamente processos mutuamente compatíveis que geram produtos utilizáveis a curto ou longo prazo" (Dansereau, 1978). "Deriva-se do grego oikos, que significa lugar onde se vive ou hábitat... Ecologia é a ciência que estuda dinâmica dos ecossistemas... é a disciplina que estuda os processos, interações e a dinâmica de todos os seres vivos com cada um dos demais, incluindo os aspectos econômicos, sociais, culturais e psicológicos peculiares ao homem...é um estudo interdisciplinar e interativo que deve, por sua própria natureza, sintetizar informação e conhecimento da maioria, senão de todos os demais campos do saber... Ecologia não é meio ambiente. Ecologia não é o lugar onde se vive. Ecologia não é um descontentamento emocional com os aspectos industriais e tecnológicos da sociedade moderna" (Wickersham et alii, 1975). "É um sistema aberto integrado por todos os organismos vivos (compreendido o homem) e os elementos não viventes de um setor ambiental definido no tempo e no espaço, cujas propriedades globais de funcionamento (fluxo de energia e ciclagem de matéria) e auto-regulação (controle) derivam das relações entre todos os seus componentes tanto pertencentes aos sistemas naturais, quanto os criados ou modificados pelo homem" (Hurtubia, 1980). "Sistema integrado e autofuncionante que consiste em interações de elementos bióticos e abióticos, seu tamanho pode variar consideravelmente" (USDT. 1980). "É a ciência que estuda as condições de existência dos seres vivos e as interações, de qualquer natureza, existentes entre esses seres vivos e seu meio"(Dajoz, 1973). "A comunidade total de organismos, junto com o ambiente físico e químico no qual vivem se denomina ecossistema que é a unidade funcional da ecologia" (Beron, 1981). "Ciência das relações dos seres vivos com o seu meio... Termo usado frequente e erradamente para designar o meio ou o ambiente"(Dansereau, 1978). ECODESENVOLVIMENTO "O ecodesenvolvimento se define como um processo criativo de transformação do meio com a ajuda de técnicas ecologicamente prudentes, concebidas em função das potencialidades deste meio, impedindo o desperdício inconsiderado dos recursos, e cuidando para que estes sejam empregados na satisfação das necessidades de todos os membros da sociedade, dada a diversidade dos meios naturais e dos contestos culturais. "...o ramo da ciência concernente à inter-relação dos organismos e seus ambientes, manifestada em especial por: ciclos e ritmos naturais; desenvolvimento e estrutura das comunidades; distribuição geográfica; interações dos diferentes tipos de organismos; alterações de população; o modelo ou a totalidade das relações entre os organismos e seu ambiente" (Webster`s, 1976). "Parte da Biologia que estuda as relações entre os seres vivos e o meio ou ambiente em que vivem, bem como suas recíprocas influências. Atualidades 31 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos As estratégias do ecodesenvolvimento serão múltiplas e só poderão ser concebidas a partir de um espaço endógeno das populações consideradas. Promover o ecodesenvolvimento é, no essencial, ajudar as populações envolvidas a se organizar a se educar, para que elas repensem seus problemas, identifiquem as suas necessidades e os recursos potenciais para conceber e realizar um futuro digno de ser vivido, conforme os postulados de Justiça social e prudência ecológica" (Sachs, 1976). "Um estilo ou modelo para o desenvolvimento de cada ecossistema, que, além dos aspectos gerais, considera de maneira particular os dados ecológicos e culturais do próprio ecossistema pana otimizar seu aproveitamento, evitando a degradação do meio ambiente e as ações degradadoras"... E uma técnica de planejamento que busca articular dois objetivos: por um lado, objetivo do desenvolvimento, a melhoria da qualidade de vida através do incremento da produtividade, por outro, o objetivo de manter em equilíbrio o ecossistema onde se realizam essas atividades" (SAHOP, 1978). "É uma forma de desenvolvimento econômico e social. em cujo planejamento se deve considerar a variável meio ambiente" (Strong, apud Hurtubia, 1980). "Uma forma de desenvolvimento planejado que otimiza o uso dos recursos disponíveis num lugar, dentro das restrições ambientais locais" (Munn, 1979). que, se não for controlada a tempo, evolui para um quadro irreversível. Outra desvantagem é quanto ao desemprego gerado pelo uso intensivo das máquinas na indústria, na agricultura e no comércio. A este tipo de desemprego, no qual o trabalho do homem é substituído pelo trabalho das máquinas, denominado desemprego estrutural. Ciência, engenharia e tecnologia A distinção entre ciência, engenharia e tecnologia não é sempre clara. Ciência é a investigação ou estudo racional de fenômenos, com o objetivo de descobrir seus princípios entre os elementos do mundo fenomenal ao aplicar técnicas formais como o método científico. As tecnologias não são normalmente produtos exclusivos da ciência, porque elas devem satisfazer os requisitos de utilidade, usabilidade e segurança. Engenharia é o processo goal-oriented de desenhar e criar ferramentas e sistemas para aproveitar fenômenos naturais para usos práticos humanos, normalmente (mas nem sempre) usando resultados e técnicas da ciência. O desenvolvimento da tecnologia pode se aproveitar de muitos campos do conhecimento, incluindo o conhecimento científico, engenharia, matemático, linguístico, e histórico, para alcançar resultados práticos. A tecnologia é normalmente a consequência da ciência e da engenharia - apesar da tecnologia como uma atividade humana preceder os dois campos. Por exemplo, a ciência pode estudar o fluxo de elétrons em condutores elétricos, ao usar ferramentas e conhecimentos já existentes. Esse conhecimento recém-adquirido pode então ser usado por engenheiros para criar novas ferramentas e máquinas, como semicondutores, computadores, e outras formas de tecnologia avançada. Nesse sentido, tanto cientistas como engenheiros podem ser considerados tecnologistas; os três campos são normalmente considerados como um para o propósito de pesquisa e referência. Esta relação próxima entre ciência e tecnologia contribui decisivamente para a crescente especialização dos ramos científicos. Por exemplo, a física se dividiu em diversos outros ramos menores como a acústica e a mecânica, e estes ramos por sua vez sofreram sucessivas divisões. O resultado é o surgimento de ramos científicos bem específicos e especialmente destinados ao aperfeiçoamento da tecnologia, de acordo com este quesito podemos citar a aerodinâmica, a geotecnia, a hidrodinâmica, a petrologia e a terramecânica. Especificamente, a relação entre ciência e tecnologia tem sido debatida por cientistas, historiadores, e políticos no final do século XX, em parte porque o debate pode definir o financiamento da ciência básica e aplicada. No início da Segunda Guerra Mundial, por exemplo, nos Estados Unidos era amplamente considerado que a tecnologia era simplesmente "ciência aplicada" e que financiar ciência básica era colher resultados tecnológicos no seu devido tempo. Uma articulação dessa filosofia pode ser encontrada explicitamente no tratado de Vannevar Bush na política científica do pós-guerra, Ciência - A Fronteira Sem Fim: "Novos produtos, novos produtos, e cada vez mais o trabalho requer um contínuo aumento do conhecimento das leis da natureza ... Esse novo conhecimento essencial pode ser obtido apenas através de pesquisa científica básica." No final da década de 1960, entretanto, essa visão sofreu um ataque direto, tendendo a iniciativas que financiam ciência para atividades específicas (iniciativas resistidas pela comunidade científica). A questão permanece - apesar da maioria dos analistas resistirem ao modelo de que a tecnologia é simplesmente o resultado da pesquisa científica. Tecnologia Tecnologia (do grego τεχνη — "técnica, arte, ofício" e λογια — "estudo") é um termo que envolve o conhecimento técnico e científico e as ferramentas, processos e materiais criados e/ou utilizados a partir de tal conhecimento. Dependendo do contexto, a tecnologia pode ser: As ferramentas e as máquinas que ajudam a resolver problemas; • As técnicas, conhecimentos, métodos, materiais, ferramentas e processos usados para resolver problemas ou ao menos facilitar a solução dos mesmos; • Um método ou processo de construção e trabalho (tal como a tecnologia de manufatura, a tecnologia de infraestrutura ou a tecnologia espacial); • A aplicação de recursos para a resolução de problemas; • O termo tecnologia também pode ser usado para descrever o nível de conhecimento científico, matemático e técnico de uma determinada cultura; • Na economia, a tecnologia é o estado atual de nosso conhecimento de como combinar recursos para produzir produtos desejados (e nosso conhecimento do que pode ser produzido). • Os recursos e como utilizá-los para se atingir a um determinado objetivo, para se fazer algo, que pode ser a solução ou minimização de um problema ou a geração de uma oportunidade, por exemplo. A tecnologia é, de uma forma geral, o encontro entre ciência e engenharia. Sendo um termo que inclui desde as ferramentas e processos simples, tais como uma colher de madeira e a fermentação da uva, até as ferramentas e processos mais complexos já criados pelo ser humano, tal como a Estação Espacial Internacional e a dessalinização da água do mar. Frequentemente, a tecnologia entra em conflito com algumas preocupações naturais de nossa sociedade, como o desemprego, a poluição e outras muitas questões ecológicas, assim como filosóficas e sociológicas, já que tecnologia pode ser vista como uma atividade que forma ou modifica a cultura. • História da tecnologia A história da tecnologia é quase tão antiga quanto a história da humanidade, e se segue desde quando os seres humanos começaram a usar ferramentas de caça e de proteção. A história da tecnologia tem, consequentemente, embutida a cronologia do uso dos recursos naturais, porque, para serem criadas, todas as ferramentas necessitaram, antes de qualquer coisa, do uso de um recurso natural adequado. A história da tecnologia segue uma progressão das ferramentas simples e das fontes de energia simples às ferramentas complexas e das fontes de energia complexas, como segue: Tecnologia e economia Existe um equilíbrio grande entre as vantagens e as desvantagens que o avanço da tecnologia traz para a sociedade. A principal vantagem é refletida na produção industrial: a tecnologia torna a produção mais rápida e maior e, sendo assim, o resultado final é um produto mais barato e com maior qualidade. As desvantagens que a tecnologia traz são de tal forma preocupantes que quase superam as vantagens, uma delas é a poluição Atualidades As tecnologias mais antigas converteram recursos naturais em ferramentas simples. Os processos mais antigos, tais como arte rupestre 32 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos conhecidos mecanismos: as máquinas a vapor e os motores de combustão interna tiram partido do choque de moléculas gasosas, submetidas a altas temperaturas, para impulsionar êmbolos, pistões e cilindros; as turbinas a gás utilizam uma mistura de ar comprimido e combustível para mover suas pás; e os motores a reação se baseiam na emissão violenta de gases. O primeiro combustível, a madeira, foi substituído ao longo das sucessivas inovações industriais pelo carvão, pelos derivados de petróleo e pelo gás natural. Pode-se aproveitar a energia gerada por certas reações químicas, em consequência de interações moleculares. À parte as reações de combustão, classificáveis entre as fontes térmicas, e nas quais substâncias se queimam ao entrar em contato com o oxigênio, a energia presente em certos processos de soluções ácidas e básicas ou de sais pode ser captada em forma de corrente elétrica -- fundamento das pilhas e acumuladores. Dá-se também o processo inverso. A energia elétrica é produzida principalmente pela transformação de outras formas de energia, como a hidráulica, a térmica e a nuclear. O movimento da água ou a pressão do vapor acionam turbinas que fazem girar o rotor de dínamos ou alternadores para produzir corrente elétrica. Esse tipo de energia apresenta como principais vantagens seu fácil transporte e o baixo custo, e talvez seja a forma mais difundida no uso cotidiano. Os motores elétricos são os principais dispositivos de conversão dessa energia em sua manifestação mecânica. As crises de energia ocorridas na segunda metade do século XX suscitaram a busca de novas fontes. Registraram-se duas tendências, aparentemente opostas: os projetos e invenções destinados a dominar os processos de reação nuclear e os sistemas de aproveitamento de energias naturais não poluentes, como a hidráulica, a solar, a eólica e a geotérmica. Como resultado dessas pesquisas obteve-se um maior índice de aproveitamento dos recursos terrestres e marítimos em determinadas regiões do globo. A energia hidráulica, utilizada desde a antiguidade, oferece amplas possibilidades em rios e mares. As quedas d'água e a enorme força das marés constituem exemplos claros do potencial dessas fontes. No entanto, embora as represas e reservatórios representem meios para armazenar água e energia, facilmente transformável em corrente elétrica, ainda não foram encontrados meios eficazes para o aproveitamento das marés, devido à complexidade de seu mecanismo. Ao longo da história, os moinhos e os barcos a vela tiraram amplo proveito de um dos tipos primários de energia, a eólica, ou produzida pelo vento. Essa manifestação energética, diretamente cinética por ser provocada pelo movimento do ar, apresenta baixo nível de rendimento e sua utilização é insegura e pouco uniforme, ainda que de baixo custo. A energia solar representa o modelo mais característico de fonte renovável. Apesar de ser praticamente inesgotável, por provir diretamente da radiação solar, seu aproveitamento ainda não alcança rendimentos equiparáveis a outras fontes. A captação dessa energia tem como principal finalidade a produção de energia calorífica, sobretudo para calefação doméstica. Alguns dispositivos, como as células fotoelétricas, permitem transformar a energia solar em elétrica. As fontes térmicas naturais e as forças terrestres, como terremotos e vulcões, constituem formas de energia de difícil aproveitamento, e a pesquisa científica para utilização de tais fenômenos na indústria ainda está em fase inicial. A pesquisa sobre energia nuclear, cercada por intensa polêmica, devido ao perigo de sua utilização militar e ao risco de poluição e radiação, atingiu substancial progresso na segunda metade do século XX. Fenômeno natural na formação do universo, a reação nuclear, devido à magnitude das energias liberadas no curso do processo, pode ser altamente nociva para o organismo humano, exigindo rigorosos sistemas de segurança. Existem dois métodos de obtenção de energia nuclear: a fissão ou ruptura de átomos pesados e a fusão de elementos leves, que se transformam em átomos mais complexos. A enorme quantidade de energia resultante desse processo deve-se à transformação de massa em energia, como previu Einstein em sua teoria da relatividade. Nas usinas nucleares, a energia é produzida por um dispositivo denominado reator ou pilha atômica, assim chamado porque os recipientes de urânio e, às vezes, de tório, são empilhados dentro de um e a raspagem das pedras, e as ferramentas mais antigas, tais como a pedra lascada e a roda, são meios simples para a conversão de materiais brutos e "crus" em produtos úteis. Os antropólogos descobriram muitas casas e ferramentas humanas feitas diretamente a partir dos recursos naturais. A descoberta e o consequente uso do fogo foi um ponto chave na evolução tecnológica do homem, permitindo um melhor aproveitamento dos alimentos e o aproveitamento dos recursos naturais que necessitam do calor para serem úteis. A madeira e o carvão de lenha estão entre os primeiros materiais usados como combustível. A madeira, a argila e a rocha (tal como a pedra calcária) estavam entre os materiais mais adiantados a serem tratados pelo fogo, para fazer as armas, cerâmica, tijolos e cimento, entre outros materiais. As melhorias continuaram com a fornalha, que permitiu a habilidade de derreter e forjar o metal (tal como o cobre,8000 aC.), e eventualmente a descoberta das ligas, tais como o bronze (4000 a.C.). Os primeiros usos do ferro e do aço datam de 1400 a.C.. Avião de caça F-16 Falcon As ferramentas mais sofisticadas incluem desde máquinas simples como a alavanca (300 a.C.), o parafuso (400 a.C.) e a polia, até a maquinaria complexa como o computador, os dispositivos de telecomunicações, o motor elétrico, o motor a jato, entre muitos outros. As ferramentas e máquinas aumentam em complexidade na mesma proporção em que o conhecimento científico se expande. A maior parte das novidades tecnológicas costumam ser primeiramente empregadas na engenharia, na medicina, na informática e no ramo militar. Com isso, o público doméstico acaba sendo o último a se beneficiar da alta tecnologia, já que ferramentas complexas requerem uma manufatura complexa, aumentando drasticamente o preço final do produto. A energia pode ser obtida do vento, da água, dos hidrocarbonetos e da fusão nuclear. A água fornece a energia com o processo da geração denominado hidroenergia. O vento fornece a energia a partir das correntes do vento, usando moinhos de vento. Há três fontes principais dos hidrocarbonetos, ao lado da madeira e de seu carvão, gás natural e petróleo. O carvão e o gás natural são usados quase exclusivamente como uma fonte de energia. O coque é usado na manufatura dos metais, particularmente de aço. O petróleo é amplamente usado como fonte de energia (gasolina e diesel) e é também um recurso natural usado na fabricação de plásticos e outros materiais sintéticos. Alguns dos mais recentes avanços no ramo da geração de energia incluem a habilidade de usar a energia nuclear, derivada dos combustíveis tais como o urânio, e a habilidade de usar o hidrogênio como fonte de energia limpa e barata. Nos tempos atuais, os denominados sistemas digitais tem ganhado cada vez mais espaço entre as inovações tecnológicas. Grande parte dos instrumentos tecnológicos de hoje envolvem sistemas digitais, principalmente no caso dos computadores. Energia Em nosso planeta encontramos diversos tipos de fontes de energia. Elas podem ser renováveis ou esgotáveis. Por exemplo, a energia solar e a eólica (obtida através dos ventos) fazem parte das fontes de energia inesgotáveis. Por outro lado, os combustíveis fósseis (derivados do petróleo e do carvão mineral) possuem uma quantidade limitada em nosso planeta, podendo acabar caso não haja um consumo racional. Fontes de energia Existe uma grande variedade de processos capazes de gerar energia em alguma de suas formas. No entanto, as fontes clássicas de energia utilizadas pela indústria têm sido de origem térmica, química ou elétrica, que são intercambiáveis e podem ser transformadas em energia mecânica. A energia térmica ou calorífica origina-se da combustão de diversos materiais, e pode converter-se em mecânica por meio de uma série de Atualidades 33 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos receptáculo de outro material, geralmente o carbono. A fissão atômica produz calor, que pode mover uma turbina e gerar eletricidade. A grande vantagem da energia elétrica assim produzida reside na pequena quantidade de matéria físsil necessária à produção de uma considerável quantidade de calor: com meio quilograma de urânio, por exemplo, uma pilha atômica pode produzir tanto calor quanto a queima de dez toneladas de carvão. Hidroeletricidade As matrizes renováveis de energia têm uma série de vantagens: a disponibilidade de recursos, a facilidade de aproveitamento e o fato de que continuam disponíveis na natureza com o passar do tempo. De todas as fontes deste tipo, a hidrelétrica representa uma parcela significativa da produção mundial, que representa cerca de 16% de toda a eletricidade gerada no planeta. No Brasil, além de ser um fator histórico de desenvolvimento da economia, a energia hidrelétrica desempenha papel importante na integração e no desenvolvimento de regiões distantes dos grandes centros urbanos e industriais. O potencial técnico de aproveitamento da energia hidráulica do Brasil está entre os cinco maiores do mundo; o País tem 12% da água doce superficial do planeta e condições adequadas para exploração. O potencial hidrelétrico é estimado em cerca de 260 GW, dos quais 40,5% estão localizados na Bacia Hidrográfica do Amazonas – para efeito de comparação, a Bacia do Paraná responde por 23%, a do Tocantins, por 10,6% e a do São Francisco, por 10%. Contudo, apenas 63% do potencial foi inventariado. A Região Norte, em especial, tem um grande potencial ainda por explorar. Algumas das usinas em processo de licitação ou de obras na Amazônia vão participar da lista das dez maiores do Brasil: Belo Monte (que terá potência instalada de 11.233 megawatts), São Luiz do Tapajós (8.381 MW), Jirau (3.750 MW) e Santo Antônio (3.150MW). Entre as maiores em funcionamento estão Itaipu (14 mil MW, ou 16,4% da energia consumida em todo o Brasil), Tucuruí (8.730 MW), Ilha Solteira (3.444 MW), Xingó (3.162 MW) e Paulo Afonso IV (2.462 MW). As novas usinas da região Norte apresentam um desafio logístico: a transmissão para os grandes centros, que ficam distantes milhares de quilômetros. Este problema vai ser solucionado pelo Sistema Integrado Nacional (SIN), uma rede composta por linhas de transmissão e usinas que operam de forma integrada e que abrange a maior parte do território do País. Composto pelas empresas de exploração de energia das regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste, Nordeste e parte da região Norte, o SIN garante a exploração racional de 96,6% de toda a energia produzida no País. Energia renovável A energia renovável é a energia que vem de recursos naturais como sol, vento, chuva, marés e energia geotérmica, que são recursos renováveis (naturalmente reabastecidos). Em 2008, cerca de 19% do consumo mundial de energia veio de fontes renováveis, com 13% provenientes da tradicional biomassa, que é usada principalmente para aquecimento, e 3,2% a partir da hidroeletricidade. Novas energias renováveis (pequenas hidrelétricas, biomassa, eólica, solar, geotérmica e biocombustíveis) representaram outros 2,7% e este percentual está crescendo muito rapidamente. A percentagem das energias renováveis na geração de eletricidade é de cerca de 18%, com 15% da eletricidade global vindo de hidrelétricas e 3% de novas energias renováveis. nos Estados Unidos e Espanha, sendo a maior destas a usina de energia solar do Deserto de Mojave, com capacidade de 354 MW. A maior instalação de energia geotérmica do mundo é The Geysers, na Califórnia, com uma capacidade nominal de 750 MW. O Brasil tem um dos maiores programas de energia renovável no mundo, envolvendo a produção de álcool combustível a partir da cana de açúcar, e atualmente o etanol representa 18% dos combustíveis automotivos do país. O etanol combustível também é amplamente disponível nos Estados Unidos. Exemplos de fontes de energia renovável            O Sol: energia solar O vento: energia eólica Os rios e correntes de água doce: energia hidráulica Os mares e oceanos: energia maremotriz As ondas: energia das ondas A matéria orgânica: biomassa, biocombustível O calor da Terra: energia geotérmica Água salobra: energia azul O hidrogênio: energia do hidrogênio Energia da fissão Energia da fusão As energias renováveis são consideradas como energias alternativas ao modelo energético tradicional, tanto pela sua disponibilidade (presente e futura) garantida (diferente dos combustíveis fósseis que precisam de milhares de anos para a sua formação) como pelo seu menor impacto ambiental. Fontes de energia As fontes de energia podem ser divididas em dois grupos principais: permanentes (renováveis) e temporários (não-renováveis). As fontes permanentes são aquelas que têm origem solar, no entanto, o conceito de renovabilidade depende da escala temporal que é utilizado e os padrões de utilização dos recursos. Assim, são considerados os combustíveis fósseis não-renováveis já que a taxa de utilização é muito superior à taxa de formação do recurso propriamente dito. Não-renováveis Os combustíveis fósseis são fontes não-renováveis de energia: não é possível repor o que se gasta, uma vez que podem ser necessários milhões de anos para poder contar novamente com eles. São aqueles cujas reservas são limitadas. As principais são a energia da fissão nuclear e os combustíveis fósseis (petróleo, gás natural e carvão). Combustíveis fósseis Os combustíveis fósseis podem ser usados na forma sólida (carvão), líquida (petróleo) ou gasosa (gás natural). Segundo a teoria mais aceita, foram formados por acumulações de seres vivos que viveram há milhões de anos e que foram fossilizados formando carvão ou hidrocarbonetos. No caso do carvão se trata de bosques e florestas nas zonas úmidas e, no caso do petróleo e do gás natural de grandes massas de plâncton acumuladas no fundo de bacias marinhas ou lacustres. Em ambos os casos, a matéria orgânica foi parcialmente decomposta, pela ação da temperatura, pressão e certas bactérias, na ausência de oxigênio, de forma que foram armazenadas moléculas com ligações de alta energia. Se distinguem as "reservas identificadas", embora não sejam exploradas, e as "reservas prováveis", que poderão ser descobertas com tecnologias futuras. Segundo os cálculos, o planeta pode fornecer energia para mais 40 anos (se for usado apenas o petróleo) e mais de 200 (se continuar a usar carvão). A energia do Sol é convertida de várias formas para formatos conhecidos, como a biomassa (fotossíntese), a energia hidráulica (evaporação), a eólica (ventos) e a fotovoltaica, que contêm imensa quantidade de energia, e que são capazes de se regenerar por meios naturais. A geração de energia eólica está crescendo à taxa de 30% ao ano, com uma capacidade instalada a nível mundial de 157,9 mil megawatts (MW) em 2009, e é amplamente utilizada na Europa, Ásia e nos Estados Unidos. No final de 2009, as instalações fotovoltaicas (PV) em todo o globo ultrapassaram 21.000 MW e centrais fotovoltaicas são populares na Alemanha e na Espanha. Centrais de energia térmica solar operam Atualidades Energia nuclear Os núcleo atômicos de elementos pesados, como o urânio, podem ser desintegrados (fissão nuclear ou cisão nuclear) e liberar energia radiante e cinética. Usinas termonucleares usam essa energia para produzir eletricidade utilizando turbinas a vapor. 34 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos Uma consequência da atividade de produção deste tipo de energia são os resíduos nucleares, que podem levar milhares de anos para perder a radioatividade. Porém existe uma fonte de energia nuclear que não gera resíduos radioativos, a da fusão nuclear, que ocorre quando 4 núcleos de deutério se fundem formando 1 de hélio liberando energia térmica que pode ser usada em turbinas a vapor. Mas a reação de fusão ainda não foi conseguida em grande escala a ponto de se economicamente viável. inconveniente de não poder ser usada à noite, a menos que se tenham baterias. Energia eólica Renováveis Os combustíveis renováveis são combustíveis que usam como matéria-prima elementos renováveis para a natureza, como a cana-deaçúcar, utilizada para a fabricação do etanol e também, vários outros vegetais como a mamona utilizada para a fabricação do biodiesel ou outros óleos vegetais que podem ser usados diretamente em motores diesel com algumas adaptações. A energia eólica é uma das fontes mais amigáveis de energia renovável para o meio ambiente. A energia eólica é a energia obtida pela ação do vento, ou seja, através da utilização da energia cinética gerada pelas correntes atmosféricas. O vento vem da palavra latina aeolicus, relativa à Eolo, deus dos ventos na mitologia grega. A energia eólica tem sido utilizado desde a Antiguidade para mover os barcos movidos por velas ou operação de outras máquinas. É uma espécie de energia verde. Essa energia também vem do Sol, que aquece a superfície da Terra de forma não homogênea, gerando locais de baixa pressão e locais de alta pressão, fazendo com que o ar se mova gerando ventos. Energia hidráulica A energia hidroelétrica é a energia que se produz em barragens construídas em cursos de água (exemplo, a barragem do Alqueva). Essa energia parte da precipitação que forma os rios que são represados, a água desses rios faz girar turbinas que produzem energia elétrica. É encontrada sob a forma de energia cinética, sob diferenças de temperatura ou gradientes de salinidade e pode ser aproveitada e utilizada. Uma vez que a água é aproximadamente 800 vezes mais densa que o ar, requer um lento fluxo ouondas de mar moderadas, que podem produzir uma quantidade considerável de energia. Biomassa A energia da biomassa é a energia que se obtém durante a transformação de produtos de origem animal e vegetal para a produção de energia calorífica e elétrica. Na transformação de resíduos orgânicos é possível obter biocombustíveis, como o biogás, o bioálcool e o biodiesel. A formação de biomassa a partir de energia solar é realizada pelo processo denominado fotossíntese, pelas plantas que. Através da fotossíntese, as plantas que contêm clorofila transformam o dióxido de carbono e a água em materiais orgânicos com alto teor energético que, por sua vez, servem de alimento para os outros seres vivos. A biomassa através destes processos armazena a curto prazo a energia solar sob a forma de hidratos de carbono. A energia armazenada no processo fotossintético pode ser posteriormente transformada em calor, liberando novamente o dióxido de carbono e a água armazenados. Esse calor pode ser usado para mover motores ou esquentar água para gerar vapor e mover uma turbina, gerando energia elétrica. Energia geotérmica A energia geotérmica é a energia do interior da Terra. A geotermia consiste no aproveitamento de águas quentes e vapores para a produção de eletricidade e calor. Exemplo: central geotérmica da Ribeira Grande (Açores). Parte do calor interno da Terra (5.000 °C) chega à crosta terrestre. Em algumas áreas do planeta, próximas à superfície, as águas subterrâneas podem atingir temperaturas de ebulição, e, dessa forma, servir para impulsionar turbinas para eletricidade ou aquecimento. A energia geotérmica é aquela que pode ser obtida pelo homem através do calor dentro da terra. O calor dentro da terra ocorre devido a vários fatores, entre eles o gradiente geotérmico e o calor radiogênico. Geotérmica provém do grego geo, "Terra" e Thermo, "calor", literalmente "calor da Terra". Energia solar A energia solar é aquela energia obtida pela luz do Sol, pode ser captada com painéis solares. A radiação solar trazida para a Terra leva energia equivalente a vários milhares de vezes a quantidade de energia consumida pela humanidade. Através de coletores solares, a energia solar pode ser transformada em energia térmica, e usando painéis fotovoltaicos a energia luminosa pode ser convertida em energia elétrica. Ambos os processos não têm nada a ver uns com os outros em termos de sua tecnologia. As centrais térmicas solares utilizam energia solar térmica a partir de coletores solares para gerar eletricidade. Há dois componentes na radiação solar: radiação direta e radiação difusa. A radiação direta é a que vem diretamente do Sol, sem reflexões ou refrações intermediárias. A difusa, é emitida pelo céu durante o dia, graças aos muitos fenômenos de reflexão e refração da atmosfera solar, nas nuvens, e nos restantes elementos da atmosfera terrestre. A radiação refletida direta pode ser concentrada e utilizada. No entanto, tanto a radiação direta quanto a radiação difusa são utilizáveis. É possível diferenciar entre receptores ativos e passivos, em que os primeiros utilizam mecanismos para orientar o sistema receptor rumo ao sol (chamado seguidor) para melhor atrair a radiação direta. Uma grande vantagem da energia solar é que ela permite a geração de energia, no mesmo local de consumo, através da integração da arquitetura. Assim, pode ser levada a sistemas de geração distribuída, quase eliminando completamente as perdas ligadas aos transportes, que representam cerca de 40% do total. Porém essa fonte de energia tem o Atualidades Energia maremotriz A energia dos mares é a energia que se obtém a partir do movimento das ondas, a das marés ou da diferença de temperatura entre os níveis da água do mar. Ocorre devido à força gravitacional entre a Lua, a Terra e o Sol, que causam as marés, ou seja, a diferença de altura média dos mares de acordo com a posição relativa entre estes três astros. Esta diferença de altura pode ser explorada em locais estratégicos como os golfos, baías e estuários que utilizam turbinas hidráulicas na circulação natural da água, junto com os mecanismos de canalização e de depósito, para avançar sobre um eixo. Através da sua ligação a um alternador, o sistema pode ser usado para a geração de eletricidade, transformando, assim, a energia das marés, em energia elétrica, uma energia mais útil e aproveitável. A energia das marés têm a qualidade de ser renovável, como fonte de energia primária não está esgotada pela sua exploração e, é limpa, uma vez que, na transformação de energia não produz poluentes derivados na fase operacional. No entanto, a relação entre a quantidade de energia que pode ser obtida com os atuais meios econômicos e os custos e o impacto ambiental da instalação de dispositivos para o seu processo impediram uma notável proliferação deste tipo de energia. Outras formas de extrair energia a partir da energia das ondas oceânicas são, a energia produzida pelo movimento das ondas do oceano e de energia devido ao gradiente térmico, que faz uma diferença de temperatura entre as águas superficiais e profundas do oceano. 35 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos superfície de coletores e, sobretudo, com muito menor investimento por agregado familiar. Energia do hidrogênio A energia do hidrogênio é a energia que se obtém da combinação do hidrogênio com o oxigênio produzindo vapor de água e libertando energia que é convertida em eletricidade. Existem alguns veículos que são movidos a hidrogênio. Irregularidade A produção de energia elétrica exige uma permanente fonte de energia confiável ou suporte de armazenamento (bomba hidráulica para armazenamento, baterias, futuras pilhas de hidrogênio, etc). Assim, devido ao elevado custo do armazenamento de energia, um pequeno sistema autônomo é raramente econômico, exceto em situações isoladas, quando a ligação à rede de energia implica custos mais elevados. Embora não seja uma fonte primária de energia, o hidrogênio se constitui em uma forma conveniente e flexível de transporte e uso final de energia, pois pode ser obtido de diversas fontes energéticas (petróleo, gás natural, eletricidade, energia solar) e sua combustão não é poluente (é produto da combustão da água), além de ser uma fonte de energia barata. O uso do hidrogênio como combustível está avançando mais rapidamente, havendo vários protótipos de carros nos países desenvolvidos que são movidos a hidrogênio, que gera eletricidade, e descarregam como já dito, água em seus escapamentos. Calcula-se que já na próxima década existirão modelos comerciais de automóveis elétricos cujo combustível será o hidrogênio líquido. porém devemos lembrar que o hidrogênio não é uma fonte de energia, ele funciona como uma bateria que armazena a energia e libera quando necessário na forma de calor. Para carregar essa bateria, como foi dito anteriormente, precisamos de fontes reais de energia como as que foram mencionadas nesse artigo. Fontes renováveis poluentes Em termos de biomassa, é certo que armazena um ativo de dióxido de carbono, formando a sua massa com ele e liberando o oxigênio de novo, enquanto para queimar novamente, combinam-se o carbono com o oxigênio para formar o dióxido de carbono novamente. Teoricamente o ciclo fechado não teria emissões de dióxido de carbono, apesar das emissões serem o produto de combustão fixo na nova biomassa. Na prática, é empregada a energia poluente no plantio, na colheita e na transformação, pelo que o saldo é negativo. Porém o saldo de energias não renováveis é muitas vezes mais negativo. Vantagens e desvantagens Além disso, a biomassa não é verdadeiramente inesgotável, mesmo sendo renovável. A sua utilização pode ser feita apenas em casos limitados. Há dúvidas quanto à capacidade da agricultura para fornecer as quantidades de massa vegetal necessário, se esta fonte se popularizar, que está se demonstrando pelo aumento de preços de grãos, devido à sua utilização para a produção de biocombustíveis. Por outro lado, todos os biocombustíveis produzidos produzem maior quantidade de dióxido de carbono por unidade de energia produzida ao equivalente fóssil. Mas essa emissão maior é absorvida na produção do biocombustível pelo processo de fotossíntese. Energias ecológicas A primeira vantagem de certa quantidade de recursos energéticos renováveis é que não produzem emissões de gases de efeito estufa nem outras emissões, ao contrário do que acontece com os combustíveis, sejam fósseis ou renováveis. Algumas fontes não emitem dióxido de carbono adicional, exceto aqueles necessários para a construção e operação, e não apresenta quaisquer riscos adicionais, tais como a ameaça nuclear. No entanto, alguns sistemas de energias renováveis geram problemas ecológicos particulares. Assim, as primeiras turbinas eólicas estavam perigosas para as aves, como as suas lâminas giravam muito rapidamente, enquanto as hidroeléctricas podem criar barreiras à migração de certos peixes, um problema grave em muitos rios do mundo (nos rios na região noroeste da América do Norte que desembocam para o Oceano Pacífico, a população de salmão diminuiu drasticamente). A energia geotérmica é muito restrita, não só geograficamente, mas algumas das suas fontes são consideradas poluentes. Isso ocorre porque a extração de água subterrânea em altas temperaturas geradas pelo arrastar para a superfície de sais minerais indesejáveis e tóxicos. Diversidade geográfica A diversidade geográfica dos recursos é também significativa. Alguns países e regiões são significativamente melhores do que outros recursos, nomeadamente no setor das energias renováveis. Alguns países têm recursos significativos perto dos principais centros de habitação em que a procura de eletricidade é importante. Natureza difusa A utilização desses recursos em grande escala requer, no entanto, investimentos consideráveis no tratamento e redes de distribuição, bem como na casa de produção. Além disso, diferentes países têm diferentes potencialidades energéticas, este fator deve ser tido em conta no desenvolvimento das tecnologias a por em prática. Mas isso pode ser resolvido produzindo os biocombustíveis em países tropicais, com maior incidência de luz solar, e os levando para os países menos providos de Sol. Dessa maneira o problema de transporte de energia seria resolvido. Bateria de painéis solares. Um problema inerente à energia renovável é o seu caráter difuso, com exceção da energia geotérmica, que, no entanto, só está disponível quando a crosta é fina, como as fontes quentes e gêiseres. Administração das redes elétricas Se a produção de eletricidade a partir de fontes renováveis está generalizada, os sistemas de distribuição e transformação não seriam tão grandes distribuidores de eletricidade, mas funcionariam localmente, a fim de equilibrar as necessidades das pequenas comunidades. Os que possuem energia em excesso venderiam aos setores com déficit, quer dizer, o funcionamento da rede deverá passar de uma "gestão passiva", onde alguns produtores estão ligados e que o sistema é orientado para obter eletricidade "descendente" para o consumidor, para a gestão "ativa", onde alguns produtores são distribuídos na rede que devem monitorar constantemente as entradas e saídas para assegurar o equilíbrio do sistema local. Isso iria exigir grandes mudanças na forma de gerir as redes. Uma vez que algumas das fontes de energia renováveis proporcionam uma energia de uma relativamente baixa intensidade, distribuídas em grandes áreas, são necessários novos tipos de "centrais" para transformá-los em fontes utilizáveis. Para 1.000kWh de eletricidade, consumo anual per capita nos países ocidentais, o proprietário de uma casa localizada em uma zona nublada da Europa tem de instalar oito metros quadrados de painéis fotovoltaicos (supondo um rendimento médio de 12,5% da energia). No entanto, com quatro metros quadrados de coletores solares térmicos, um lar pode chegar muito da energia necessária para a água quente sanitária, porém, devido ao aproveitamento da simultaneidade, os prédios de apartamentos podem alcançar o mesmo retorno com menor Atualidades No entanto, a pequena utilização de energias renováveis, o que muitas vezes podem ocorrer no local, reduz a necessidade de ter sistemas de distribuição de eletricidade. Atuais sistemas, raramente e 36 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos universais e científicas, e de teorias pós-positivistas, ou seja, aquelas que duvidam da legitimidade do conhecimento científico e contestam as bases epistemológicas, metodológicas e teóricas dos discursos dominantes. Podemos ainda falar em meta-teorias, como algumas faces do construtivismo. O realismo e o neo-realismo são as correntes dominantes de pensamento nas relações internacionais ainda hoje embora possamos falar em descentralização e fragmentação no campo. economicamente rentáveis, revelaram que uma família média que tem um sistema solar com armazenamento de energia, e painéis de dimensão suficiente, só tem que recorrer a fontes externas de energia elétrica em algumas horas por semana. Portanto, aqueles que apóiam a energia renovável pensam que a eletricidade dos sistemas de distribuição deveriam ser menos importantes e mais fáceis de controlar. A Integração na paisagem Realismo e Neo-realismo Uma desvantagem óbvia da energia renovável é o seu impacto visual sobre o meio ambiente local. Algumas pessoas odeiam a estética de turbinas eólicas e mencionam a conservação da natureza quando se fala das grandes instalações solares elétricas fora das grandes cidades. No entanto, o mundo inteiro encontra charme à vista dos "antigos moinhos de vento", que em seu tempo, eram amostras bem visíveis da tecnologia disponível. No entanto a estética das turbinas eólicas está sendo revista para não causar tanto impacto visual. A rigor, não se pode falar em origem das relações internacionais nem em teorias absolutamente homogêneas. Tradicionalmente, porém, se considera que o primeiro esforço sistematizado em pensar as relações internacionais ocorreu em 1917 com a fundação na Escócia do primeiro departamento de Relações Internacionais da história. Pensando numa forma de evitar os males da guerra (tendo em vista os desastres da Primeira Guerra Mundial) os cientistas dessa escola debateram formas de normatizar as relações internacionais. Na véspera do início da Segunda Guerra Mundial, contudo, um estudioso chamado Edward Carr criticou pela primeira vez os postulados desses primeiros cientistas em seu livro Vinte Anos de Crise, denominando-os como idealistas, por pensarem o mundo na forma como ele deveria ser ao invés de pensarem o mundo como ele efetivamente era. O realismo se define, sobretudo, baseado na oposição de Carr aos idealistas, ou seja, como uma teoria que vê o mundo da forma como ele realmente é, desvinculado de princípios morais. Não obstante, a expressão mais consolidada do realismo toma forma apenas após a Segunda Guerra Mundial, com a publicação do livro Política Entre as Nações de Hans Morgenthau. Com as mudanças no campo das ciências humanas e a transformação do meio internacional (guerra fria e degelo, expansão das organizações internacionais e aceleração do processo de globalização, etc.), muitos autores, realistas ou não, começaram a criticar e rever a obra de Morgenthau, oferecendo visões muito diversas de realismo, como o realismo estruturalista de Kenneth Waltz, cuja obra Teoria Da Política Internacional, de 1979, teve um impacto profundo nas ciências políticas. Outros tentam utilizar estas tecnologias de forma eficaz e esteticamente satisfatória: os painéis solares fixos podem duplicar as barreiras anti-ruído ao longo das rodovias, há trechos disponíveis e poderiam então ser completamente substituídos por painéis solares, células fotovoltaicas, de modo que podem ser empregados para pintar as janelas e produzir energia, e assim por diante. Contraponto Nem sempre uma forma de energia renovável possui baixo impacto ambiental. As grandes hidroelétricas acarretam em enorme impacto ambiental e social, como é o caso por exemplo da Barragem das Três Gargantas, que foi recentemente finalizada na China e que provocou o deslocamento de milhões de pessoas e a inundação de muitos quilômetros quadrados de terras. Investimentos Em 2009 a China aplicou US$ 34 bilhões na geração de energias renováveis. Com quase o dobro do investimento realizado pelos EUA, a China passou a liderar o ranking de países que mais investem em energias renováveis no mundo. O Brasil apareceu em 5º lugar com R$ 13,2 bi. Conceitos Realistas Os realistas partilham algumas características que permitem que muitos autores os reúnam em um só grupo teórico. Nas teorias realistas das relações internacionais, que reivindicam um caráter objetivo, empírico e pragmático, o Estado é colocado no centro das discussões, pois se considera que o Estado é o ator principal das relações internacionais. Esse Estado sempre atua servindo ao interesse nacional, que em sua forma mais básica é o desejo de sobreviver, mas que também se traduz no acumulo e na manutenção do poder. O poder é tido como um instrumento por meio do qual os Estados garantem sua sobrevivência no meio internacional, este último considerado, de acordo com os realistas, como anárquico, isto é, na ausência completa de ordem. Relações internacionais Exercícios militares frequentemente ajudam a incrementar cooperação estratégica entre países.[carece de fontes] Esta imagem mostra uma formação de navios da Marinha da Índia, da Força de Auto-Defesa Marítima do Japão e da Marinhados Estados Unidos, durante um exercício trilateral em 2007 As Relações Internacionais (abreviadas como RI ou REL) visam ao estudo sistemático das relações políticas, econômicas e sociais entre diferentes países cujos reflexos transcendam as fronteiras de um Estado,as empresas, tenham como locus o sistema internacional. Entre os atores internacionais, destacam-se os Estados, as empresas transnacionais, as organizações internacionais e as organizações nãogovernamentais. Pode se focar tanto na política externa de determinado Estado, quanto no conjunto estrutural das interações entre os atores internacionais. Os realistas não se preocupam com a origem histórica dos Estados, mas os tomam como dados (“naturais”), além de homogêneos, e geralmente pensam a natureza humana de forma pessimista, reivindicando como base de suas ideias as obras de Maquiavel, Hobbes e até mesmo Tucídides. Nas ciências sociais, e também para os realistas, o Estado deve ser definido a partir de sua capacidade de monopolizar a força coercitiva, ou seja, o poder interno sem o qual não há ordem. Além da ciência política, as Relações Internacionais mergulham em diversos campos como a Economia, a História, o Direito internacional, a Filosofia, a Geografia, a Sociologia, a Antropologia, a Psicologia e estudos culturais. Envolve uma cadeia de diversos assuntos incluindo mas não limitados a: globalização, soberania, sustentabilidade, proliferação nuclear, nacionalismo, desenvolvimento econômico,sistema financeiro, terrorismo, crime organizado, segurança humana, intervencionismo e direitos humanos. No plano internacional, contudo, não há “Estado” e, portanto, não há monopólio do poder coercitivo, resultando disso os conflitos e guerras em que mergulha a humanidade frequentemente. Dessa forma, o âmbito internacional é perigoso, e os Estados devem pensar em estratégias de segurança para impedir que sua soberania (autoridade legítima de cada Estado sobre seu território e sua população) seja ameaçada, e para assegurar sua sobrevivência. Encontramos essa descrição dos fenômenos políticos em Hobbes, que caracteriza a sociedade sem Estados como uma disputa constante de todos contra todos. Teoria das relações internacionais As Teorias das Relações Internacionais são instrumentos teóricoconceituais por meio dos quais podemos compreender e explicar os fenômenos relativos à ação humana que transcende o espaço interno dos Estados, ou seja, que tem lugar no meio “internacional”. Teorias costumam ter a intenção de tornar o mundo mais compreensível para seus interlocutores, e em alguns casos de explicar e desenvolver possíveis previsões para o futuro. É lícito falar, nas relações internacionais, de teorias positivistas, isto é, que acreditam em verdades Atualidades Muitas vezes os Estados são obrigados a cooperar e fazer alianças para sobreviverem, sobretudo em função de um equilíbrio de poder, isto é, buscando manter um equilíbrio na distribuição de poder no plano internacional. Logo, se um estado se torna muito poderoso, os outros 37 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos podem formar um bloco para neutralizar seu poder e reduzir seu perigo para a segurança de cada nação. exemplo de impacto da interdependência. Nesse caso, os Estados tenderiam a cooperar visando evitar situações desastrosas para a economia. A ideia de paz democrática também é muito importante para as relações internacionais hoje. Ela se funda na ideia Kantiana de que Estados com regimes em que prevalece a opinião pública não entrariam em guerra entre si. A opinião pública alteraria os interesses dos Estados, colocando em pauta questões que interessam aos indivíduos, como liberdades, bem-estar social e outras questões de natureza moral. No pensamento realista a ética ocupa espaço reduzido, uma vez que, buscando a sobrevivência, os Estados podem quebrar qualquer acordo e desobedecer qualquer regra moral. A Realpolitik, do alemão “Política Real”, prática da política externa definida como maquiavélica, é normalmente associada a esse pensamento de cunho realista. Auto-ajuda é, para os realistas, a noção de que os Estados só podem contar com a sua própria capacidade no que diz respeito às relações internacionais. Em suma, os realistas enxergam o sistema internacional como um espaço de disputa pelo poder, motivada por um tema saliente em suas exposições: a segurança. Direito Internacional e Instituições Entre os instrumentos preconizados pelos pensadores liberais como forma de regular os conflitos internacionais estão o direito internacional e as instâncias supranacionais. Hugo Grotius, em seu Sobre o direito da guerra e da paz, foi o primeiro a formular um direito internacional, pensando em princípios morais universais (derivados do “Direito Natural”) alcançados por intermédio da razão que cada homem detém. Grotius desenvolveu a ideia de Guerra Justa, isto é, que existem circunstâncias em que a guerra pode ter legitimidade no direito. O iluminista Immanuel Kant, por sua vez, pensava que a formação de uma Federação de Estados refletindo princípios de direito positivo seria a melhor forma de conter as guerras que assolavam a humanidade. Esses dois elementos, o direito e a instituição internacional, são tidos como formas eficientes e legítimas de assegurar a resolução de conflitos sem o uso da força. Certamente inspiradas pelo pensamento kantiano, uma série de entidades supranacionais foram criadas durante o século XIX, como as entidades de cooperação técnica e outras de conteúdo mais explicitamente político, como o Concerto Europeu. Hans Morgenthau Hans Morgenthau, o pai do realismo clássico, circunscreveu alguns princípios que, em sua concepção, orientavam a política externa. Para ele, a natureza humana era a referência básica de qualquer análise política, os Estados tinham como objetivo comum a busca pelo poder e a moralidade seria limitada e definida em termos particulares (ver: seis princípios do realismo político[3]). O objetivo supremo de todo o Estado seria a sobrevivência e o poder seria instrumentalizado para servir aos interesses nacionais.O prestígio poderia ser, também, um objetivo dos Estados no sistema internacional. John Herz Contemporâneo de Morgenthau, John Herz trouxe importantes contribuições para o pensamento realista clássico. Embora partilhasse com Morgenthau grande parte do núcleo da teoria realista, Herz admitia que a ética tivesse um papel importante dentro das relações internacionais. Os Quatorze pontos de Wilson O discurso do dia 8 de janeiro de 1918 é um dos memoráveis episódios da História da Primeira Guerra Mundial. Nesse dia, o presidente norte-americano Woodrow Wilson apresentou uma proposta consistindo em catorze pontos cardeais do que deveria ser a nova ordem mundial. As interpretações da proposta de Wilson correspondem, de certa forma, às questões vinculadas ao debate “realismo versus liberalismo”, já que os primeiros consideram o presidente Wilson um idealista, enquanto os segundos o consideram um brilhante precursor duma ordem mundial cooperativa. O décimo quarto ponto das propostas wilsonianas pedia que as nações desenvolvidas formassem uma associação com o objetivo de garantir a integridade territorial e a independência política dos países. Essa foi a fracassada Liga das Nações, que, não obstante, figura hoje como modelo precursor das Nações Unidas e primeira experiência liberal do tipo. Embora Woodrow Wilson tenha se esforçado por convencer a população americana da necessidade de se estabelecer uma Liga das Nações, o presidente acabou sofrendo sérios problemas de saúde, sendo obrigado a se retirar de cena, enquanto um congresso cético rejeitava o seu projeto de paz perpétua. Além disso, Herz introduziu no pensamento realista a ideia de dilema de segurança: quando um Estado se sente ameaçado, ele investe em armas, o que faz, em determinado prazo, com os Estados ao seu redor se sintam igualmente ameaçados, de forma que eles também investem em armamentos. Dessa forma, todos os Estados acabam numa situação pior do que antes em termos de segurança, mesmo que o objetivo original de determinado Estado tenha sido o de aumentar sua segurança. Liberalismo/ Pluralismo Nas relações internacionais o Liberalismo, ou Pluralismo, é uma corrente teórica alicerçada principalmente na obra de Immanuel Kant. Normalmente considerados como “idealistas” pelos expoentes das escolas realistas, os liberais tem uma visão predominantemente positiva da natureza humana, e vêem o Estado como um mal necessário. Para os liberais, as relações internacionais podem envolver cooperação e paz, possibilitando o crescimento do comércio livre e a expansão dos direitos universais dos homens. Os liberais enfatizam as relações internacionais como um palco em que atua uma multiplicidade de personagens, como os Estados, as organizações internacionais, as empresas transnacionais e os indivíduos, motivo pelo qual são chamados também de pluralistas. Eles acreditam que as relações internacionais podem assumir um aspecto mais otimista e sem guerras, motivado basicamente pelo livre comércio. Funcionalismo O funcionalismo foi uma corrente de pensamento liberal que tentavam colocar o pensamento liberal em patamar de igualdade com o conhecimento que era produzido pelos realistas. Em outras palavras, o funcionalismo foi uma tentativa de atribuir tom científico às premissas liberais, estabelecendo por meio de observações empíricas e análises científicas um conhecimento que privilegiasse os elementos de cooperação do sistema internacional. Os principais expoentes dessa corrente foram Karl Deutsch e David Mitrany. Os funcionalistas desenvolveram a ideia de spill-over effect, segundo a qual a gradual obtenção de vantagens por meio da cooperação internacional faria com que os Estados, tomando consciência da escolha mais racional, preferissem a paz à guerra. Um elemento importante colocado pelos funcionalistas era o de que as instituições internacionais de desenvolvimento técnico, em franca expansão, possibilitariam a conformação do mundo num molde pacífico. O neofuncionalismo foi a tentativa deErnest Hass de corrigir o que os realistas chamaram de dimensão “ingênua” do funcionalismo e mais uma vez inserir o liberalismo no debate científico. Hass reconfigura a ideia de spill-over, dizendo que a tal tomada de consciência aconteceria primeiramente por parte de determinados agentes dentro dos Estados, para só depois se tornar convicção racional e moral do Estado, num processo de aprendizagem. Conceitos Liberais Embora os liberais tendam a concordar com os realistas no que diz respeito á caracterização do sistema internacional como anárquico, suas teorias normalmente enfatizam os aspectos desse sistema que privilegiam a paz e a cooperação. Para os teóricos do liberalismo, herdeiros do iluminismo de Kant, Montesquieu e do liberalismo de Adam Smith, a guerra seria desfavorável ao desenvolvimento do livre-comércio, de forma que o crescimento do comércio em escala internacional favoreceria a instauração de uma era de paz e cooperação nas relações internacionais. Um conceito particularmente importante desenvolvido pelos liberais é o de interdependência. Num mundo cada vez mais integrado economicamente, conflitos em determinadas regiões ou tomadas de decisões egoístas poderiam afetar mesmo Estados distantes, a despeito de seus interesses. A crise do petróleo é um Atualidades 38 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos totalidade do território brasileiro, a defesa dos interesses nacionais, o respeito pelas leis e a manutenção da paz e ordem pública. Interdependência Poder e Interdependência (1977), a obra liberalista de Robert Keohane e Joseph Nye, é um marco para a discussão de interdependência nas relações internacionais. Paralelo às garantias que competem ao Estado, o conceito de segurança pública é amplo, não se limitando à política do combate à criminalidade e nem se restringindo à atividade policial. Analisando as mudanças proporcionadas pela acelerada globalização no mundo contemporâneo, que envolvia o surgimento de transnacionais, o crescimento do comércio e a integração internacional intensiva, os autores defendiam que a tomada de decisões por atores estatais e não-estatais tendiam a ser recíprocos, isto é, a trazer consequências para muitos outros agentes do sistema internacional. A segurança pública enquanto atividade desenvolvida pelo Estado é responsável por empreender ações de repressão e oferecer estímulos ativos para que os cidadãos possam conviver, trabalhar, produzir e se divertir, protegendo-os dos riscos a que estão expostos. As instituições responsáveis por essa atividade atuam no sentido de inibir, neutralizar ou reprimir a prática de atos socialmente reprováveis, assegurando a proteção coletiva e, por extensão, dos bens e serviços. Dessa forma, os efeitos econômicos de uma decisão tomada do outro lado do mundo poderiam ser muito prejudiciais para os países envolvidos. Para Keohane e Nye, a interdependência é um fenômeno custoso para os atores do sistema internacional, traduzida em termos de sensibilidade (repercussão de uma decisão em um país sobre outro) e vulnerabilidade (alternativas de contornar a sensibilidade). Norteiam esse conceito os princípios da Dignidade Humana, da Interdisciplinariedade, da Imparcialidade, da Participação comunitária, da Legalidade, da Moralidade, do Profissionalismo, do Pluralismo Organizacional, da Descentralização Estrutural e Separação de Poderes, da Flexibilidade Estratégica, do Uso limitado da força, da Transparência e da Responsabilidade. As consequências desse processo de integração, segundo os teoristas, era a redução do uso da força nas relações entre nações. Nessa perspectiva, a melhor maneira de solucionar conflitos gerados pela interdependência seria a instituição de instâncias supranacionais, por exemplo. Essa abordagem é importante porque subverte a relação estabelecida pelos realistas de “baixa” e “alta” política: as questões comerciais pareciam ter grande importância para a política de poderes. As Políticas de Segurança e Seus Impactos para Desestruturar o Crime Há uma grande deficiência nas chamadas Políticas de Segurança aplicadas em nosso sistema e convém neste ponto, realçar que em todo o país a manutenção da segurança interna, deixou de ser uma atividade monopolizada pelo Estado. Falência do Estado Como foi dito, os liberais vem o Estado de forma pessimista, em grande parte porque ele restringe em alguma medida as liberdades individuais. Na perspectiva liberal, o Estado tende a ter seu poder reduzido conforme a globalização avança, uma vez que a soberania deixa de ser óbvia e uma série de novos atores não-estatais adquirem papéis importantíssimos para a configuração das relações internacionais. Atualmente as funções de prevenção do crime, policiamento ostensivo e ressocialização dos condenados estão divididas entre o Estado, a sociedade e a iniciativa privada. Entre as causas dessa deficiência estão o aumento do crime, do sentimento de insegurança, do sentimento de impunidade e o reconhecimento de que o Estado apesar de estar obrigado constitucionalmente a oferecer um serviço de segurança básico, não atende sequer, às mínimas necessidades específicas de segurança que formam a demanda exigida pelo mercado. Neoliberalismo Keohane reelaborou seu pensamento institucionalista com novas bases após severas críticas direcionadas às teorias da interdependência por parte dos realistas. O neoliberalismo, como ficou conhecido, mais uma vez tentava defender de forma científica que a formação de entidades supranacionais era o melhor caminho para a solução de conflitos internacionais. Assim, o autor reiterou os postulados realistas, segundo os quais o sistema internacional é anárquico e os Estados são seus principais atores. No entanto, Keohane se esforçou por demonstrar que a falta de transparência e o egoísmo completo podem ter consequências pouco benéficas e, por conseguinte, menos lógicas, para as nações envolvidas. Diversos acontecimentos têm-nos provado que é impossível pensar num quadro de estabilidade com relação à segurança pública de tal maneira que se protegesse por completo dos efeitos da criminalidade em sentido amplo. Porém, isso não significa que o Estado tenha de lavar as mãos e conformar-se com o quadro, devendo, portanto, tomar medidas sérias e rígidas de combate à criminalidade e à preservação da segurança nacional, adotando novas soluções tanto no quadro jurídico e institucional como no operacional que estejam à altura da sofisticação da criminalidade. As instituições internacionais teriam, portanto, a função de permitir uma melhor transparência nas relações internacionais e, assim, garantiriam resultados relativamente mais proveitosos do que aqueles que seriam obtidos sem a sua existência. É importante ressaltar que a perspectiva de Keohane reconsidera o papel das instituições internacionais, inserindo-as dentro de uma perspectiva de políticas de interesses, descartando a dimensão ética dessas instituições reivindicada por outros liberais. Não se pode sustentar em políticas de combate à criminalidade deficitária e que não atingem o bem comum, em procedimentos lentos e sem eficácia, pois não configuram respeito aos direitos fundamentais. Os investimentos em segurança pública estão muitíssimo aquém do que seria necessário para se começar a pensar em oferecer segurança. Uma grande prova, é o crescimento dos gastos dos estados e municípios para combater a violência em contraposição aos investimentos federais que caem paulatinamente. Segurança pública A consequência é que o número de encarcerados cresce a cada dia, de maneira assustadora sem que haja capacidade do sistema prisional de absorver esses excluídos da sociedade. O CONCEITO DE SEGURANÇA PÚBLICA Numa sociedade em que se exerce democracia plena, a segurança pública garante a proteção dos direitos individuais e assegura o pleno exercício da cidadania. Neste sentido, a segurança não se contrapõe à liberdade e é condição para o seu exercício, fazendo parte de uma das inúmeras e complexas vias por onde trafega a qualidade de vida dos cidadãos. O déficit de nosso sistema prisional é titânico e, lamentavelmente o estado não consegue disponibilizar novas vagas e, basta acompanhar os jornais, para que nossas perspectivas tornem-se, ainda mais desanimadoras. Proporcionalmente, os Estados Unidos investem 70 vezes mais que o Brasil no combate à violência, nossos índices nos apontam como um país 88 vezes mais violento que a França. Emerson Clayton Rosa Santos Quanto mais improvável a disfunção da ordem jurídica maior o sentimento de segurança entre os cidadãos. As forças de segurança buscam aprimorar-se a cada dia e atingir níveis que alcancem a expectativa da sociedade como um todo, imbuídos pelo respeito e à defesa dos direitos fundamentais do cidadão e, sob esta óptica, compete ao Estado garantir a segurança de pessoas e bens na Atualidades BIBLIOGRAFIA ©Encyclopaedia Britannica do Brasil Publicações Ltda. 39 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos tou a cobiça de holandeses, ingleses e franceses que ameaçavam a todo custo invadir a vila. Após intensa campanha Mendonça Furtado vem a falecer, não realizando o sonho de ver Macapá fortificada condignamente. A grande fortaleza só foi inaugurada em 19 de março de 1782, 18 anos depois de iniciados os trabalhos. Erguida a imponente fortaleza, a vila começou a desenvolver-se, sempre gozando das vantagens inerentes à sua qualidade de centro militar, até os dias que precederam à proclamação da Independência do Brasil. Macapá cresceu à sombra desta fortaleza, testemunho do esforço luso-brasileiro na conquista, colonização e manutenção da Amazônia e representa a mais vigorosa afirmação do domínio português no Território do Amapá. Teve papel relevante no laudo arbitral de Berna, em 1º de dezembro de 1900. O topônimo é de origem tupi, com uma variação de macapaba, que quer dizer lugar de muitas bacabas, um fruto de palmeira nativa da região. 2. FATOS E INFORMAÇÕES HISTÓRICAS, CULTURAIS E GEOECONÔMICAS DO AMAPÁ. Aspectos Históricos do Amapá A região do Amapá fazia parte da América espanhola pelo Tratado de Tordesilhas. O tratado foi acordado pelos reinos de Portugal e Espanha, cujas terras brasileiras foram divididas em duas Américas: A América lusitana, a leste, na região litorânea e América espanhola, no interior. Na terra amapaense viviam as tribos indígenas dos Aruaques. Os europeus chegaram no Amapá no ano de 1500, com a expedição liderada por Vicente Yañez Pinzón e o francês Daniel de La Touche. Durante o período entre os séculos XVI e XVII, houve a exploração das Américas. Em 1616, deu início a luta por posse da bacia amazônica. Em 1623, saíram as expedições compostas por soldados e índios, recrutados de Recife, São Luís do Maranhão e Belém do Pará, a fim de conquistar as terras da região Norte do continente. Os combatentes destruíram as forças inglesas e holandesas acampadas no rio Amazonas. Além de acabar com os fortes dessas nações. Dois anos após, mais outra comitiva partiu destruindo os estabelecimentos na costa de Macapá e no rio Xingu. Em 1637, na época da Dinastia Felipina, o Rei Felipe IV da Espanha e III de Portugal, doou as terras do Cabo Norte para Bento Maciel Parente. Os franceses que não respeitaram os limites de suas terras, invadiram o território do Cabo Norte. Todavia, foram expulsos. Devido à Guerra Peninsular, quando as tropas napoleônicas ocuparam o território português, a Família Real Portuguesa fugiu para o Brasil. O território da Guiana Francesa foi tomado por decreto do rei de Portugal, D. João VI. A Guiana Francesa ficou sob o domínio de João Severiano Maciel da Costa, por cerca de seis anos. O diplomata, Barão do Rio Branco, foi responsável pela Comissão de Arbitragem em Genebra, na Suíça, conceder o território disputado ao Brasil, que foi mesclado ao Pará com o nome de Araguari. Depois da Independência do Brasil, em 1822, e o estado do Amapá ser negligenciado, os negros, índios e demais da população fizeram uma revolta chamada de Cabanagem (1835-1840). Mais tarde, descobriram o ouro da terra, que um poeta inglês, Sir Walter Raleigh, cita em suas cartas sobre a 'Província da Amapaia' , e a borracha, foi daí que houve o povoamento do Amapá. Os russos fundaram a cidade de Calçoene. Em 1943, o Governo Federal instituiu o Território Federal do Amapá. Apenas em 1988, com a promulgação da Constituição Federal Brasileira, o Amapá se tornou Estado. http://www.cidades.ibge.gov.br/painel/historico.php?lang=&codmun=160030& search=%7Cmacapa INTENDÊNCIA Informações Históricas no Amapá Texto: Edgar Rodrigues A Intendência foi uma forma de governo de cidades no Brasil, instituída em 1895. Perdurou até 1930, com a Revolução Tenentista. Com a proclamação da República do Brasil em 15 de novembro de 1889, o sistema de Administração foi reformulado. Nas terras que hoje são amapaenses, a mudança somente foi colocada em prática a partir de 10 de dezembro de 1890, quando o governador Justo Chermont, do Estado do Pará, decretou a dissolução das câmaras municipais de Macapá e Mazagão, e na mesma data criou nos dois municípios o Conselho de Intendência Municipal. O tenente-coronel da Guarda Nacional Coriolano Jucá foi o primeiro intendente de Macapá. Eleito em novembro de 1891, planejou a construção de um prédio para sediar o Conselho de Intendência Municipal[1], inaugurado em 15 de novembro de 1895. Atuaram, inda, no Conselho, os intendentes Teodoro Mendes, José Serafim Gomes Coelho, Leopoldo Gonçalves Machado, Alexandre Vaz Tavares, Ernestino Borges, Fileto Borges, Jorge Hurley e Otávio Accyoli Ramos. Com a chegada de Getúlio Vargas ao Poder em 1930, o cargo de Intendente foi extinto, sendo criado o de prefeito, que era nomeado pelo interventor federal dos Estados. Assim, o primeiro prefeito de Macapá foi o tenente Jacinto Boutineli (1930 a 1932), indicado pelo tenente Joaquim de Magalhães Cardoso Barata, interventor do Estado do Pará. http://estados-brasileiros.info/regiao-norte/estado-do-amapa.html Histórico Macapá se originou de um destacamento militar fixado no mesmo local das ruínas da antiga Fortaleza de Santo Antônio, a partir de 1740. Este destacamento surgiu em razão de constantes pedidos feitos pelo governo da Província do Grão-Pará e Maranhão (a quem as terras do Amapá estavam juridicamente anexadas), João de Abreu Castelo Branco, que desde 1738, sentindo o estado de abandono em que se encontrava a Fortaleza, solicitava à Coroa portuguesa providências urgentes. Em 1740 veio a resposta do rei português D. João, que não só autorizou o governador do Pará a construir um fortim no mesmo local das ruínas da fortaleza de Santo Antônio, como também enviou um projeto de construção de um pequeno forte idealizado pelo sargento-mor Manuel de Azevedo Fortes e pelo engenheiro-mor do reino, Miguel Luís Alves. Deste forte originou-se Macapá. Depois que D. José I assumiu o trono português, o Marquês de Pombal assumiu o ministério real e nomeou, em seguida, seu irmão Francisco Xavier de Mendonça Furtado para o comando das Armas da Província do Pará, assim como para a presidência da própria província, gozando de plenos poderes para promover a fundação e colonização de vilas na Amazônia Setentrional. É nesta época que Macapá assiste à chegada dos colonos dos Açores. Em 2 de fevereiro de 1758, Mendonça Furtado instala os poderes Legislativo e Judiciário da vila, e em 4 de fevereiro, dois dias depois, eleva o povoado à categoria de vila. A emancipação de Macapá desper- Atualidades INTENDENTES DE MACAPÁ Fevereiro de 1895 a novembro de 1896. Coriolano Jucá –Coriolano Jucá foi quem iniciou a construção do prédio da Intendência, localizado na praça Zagury, em frente à cidade. Em 15 de novembro de 1895, o intelectual Joaquim Francisco de Mendonça Junior (Mucio Javrot) e o comerciante José Antonio Siqueira (de Cerqueira) lançam o jornal Pinsonia, inicialmente impresso em Belém. Em 19 de dezembro de 1895, o governador do Pará, Lauro Sodré, divide o único distrito judiciário de Macapá em cinco circunscrições: Macapá (sede), Baturité (Santana), Ilha de Santana, Bailique e Araguari. Em 30 de janeiro de 1896, o intendente Coriolano Jucá nomeia membro das circunscrições judiciárias, os juízes Jerônimo de Oliveira (Região de Macapá), José Serafim Gomes Coelho (Região de Santana), Joaquim Gomes de Morais (Região do Araguari) Novembro de 1896 a janeiro de 1914. Manuel Teodoro Mendes - Em seu período de governo foi fundado o jornal Pinsônia, sob a direção de Joaquim Francisco de Mendonça Junior. Em 26 de março de 1901, se envolve em conflito político com correntes lideradas por Manuel Buarque Pedregulho, resultando em violentos tiroteios com mortos e feridos. Em 10 de maio de 1901 Macapá sofre um novo conflito, denominado de Revolução Macapaense. As partes envolvidas foram o capitão Aprígio Peres Nunes (delegado de polícia) e ex-comandante militar de Macapá, tenente Pompeu Aureliano de Moura, que comandava um destacamento 40 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos do Exército aquartelado na Fortaleza de Macapá. Em represaria à decisão de Peres Nunes, de tirar do Exército a responsabilidade do policiamento da cidade, Pompeu conseguiu incutir na população de Macapá a idéia de que Peres Nunes viajou a Belém e estaria retornando com jagunços para tomar Macapá. O conflito só foi resolvido no dia 22, quando aportou em Macapá uma corveta da Marinha, conduzindo um oficial do Exército, uma guarnição militar e Aprígio Nunes, que renderam o tenente Pompeu, único responsável pelo conflito. Em 3 de março de 1904, atendendo à solicitação do intendente de Macapá, Teodoro Mendes, o governador do Pará, pelo decreto nº 1282, concede uma área de terras devolutas para o patrimônio da Intendência de Macapá. Em 3 de abril de 1906, pelo decreto nº 243, Teodoro Mendes fixa os limites municipais e o patrimônio territorial de Macapá. A praça onde foi edificado o Mercado Central de Macapá se chamava Praça Teodoro Mendes. Janeiro de 1914 a abril de 1920. Coronel Leopoldo Machado - Um dos grandes fazendeiros da região do Araguari. Foi Coronel da Guarda Nacional de Macapá (decreto de 29 de julho de 1914.). Foi durante seu governo que houve uma crise religiosa (26 de maio de 1916), quando o pastor pentecostal Clímaco Bueno Aza chega a Macapá, e é impedido pelo padre Julio Maria Lombarde, de pregar idéias protestantes. O problema só foi resolvido em 30 de junho de 1916, quando Clímaco retorna à cidade com um mandado do juiz de Belém, João Batista de Miranda, autorizando-o a implantar sua igreja em Macapá, baseado no imperativo constitucional da Liberdade Religiosa. Em 1918 é criado o primeiro cinema de Macapá: o Cine Olímpia, pelo padre Julio, e inaugurado por Leopoldo Machado. O cinema passa a funcionar aos domingos. Leopoldo Machado faleceu em Macapá, em 16 de abril de 1926. Abril de 1920 a setembro de 1921. Alexandre Vaz Tavares. Intelectual positivista, médico, político e educador macapaense, Alexandre Vaz Tavares, nascido em 8 de agosto de 1858 e faleceu em 3 de abril de 1926, aos 68 anos. Governou Macapá por um ano e meio. Setembro de 1921 a março de 1922. Ernestino Borges. Também teve grande notabilidade no governo da Intendência. Respeitado pelo seu poder de persuasão e determinação, dotou a cidade de Macapá de vários prédios públicos. Faleceu em Belém, em 16 de novembro de 1922, de problemas cardíacos. Março de 1922 a agosto de 1926. Jorge Hurley. Substituindo Ernestino Borges na Intendência, o historiador rio-grandense Henrique Jorge Hurley mudou-se em 1901 para o Pará. Formou-se em Direito em 1910, e em 1914 é nomeado juiz de Direito de Macapá. Em 1922 assume a Intendência de Macapá até 1925. No período que esteve em Macapá colheu anotações para sua obra Traços Cabanos, no capítulo A Cabanagem em Macapá. Faleceu em 28 de abril de 1956. Agosto de 1926 a dezembro de 1931. Otávio Acioli Ramos. Em sua gestão, Macapá recebeu um pequeno motor com gerador que fornecia energia elétrica para algumas residências e ruas do centro. No prédio da Intendência foi realizada a seção de instalação do Governo do Território Federal do Amapá, a 25 de janeiro de 1944. O governador Janary Nunes dividiu os espaços do nosso terceiro mais antigo monumento com os perfeitos Eliezer Levy, Odilardo Silva, Jacy Barata Jucá, José Serra e Silva, Edilson Borges de Oliveira, Claudomiro de Moraes e Heitor de Azevedo Picanço. Quando Janary passou a ocupar o prédio do Posto Médico e da Farmácia, erguidos onde hoje se encontra a Biblioteca Pública, os prefeitos ocuparam exclusivamente as dependências da Intendência. Em 1967, a Prefeitura instalou-se na Casa Maternal, atual Escola Estadual Emilio Médici. Desde 1969, a administração municipal encontra-se instalada no Palácio Laurindo Banha, na Avenida FAB, em frente à Primeira Igreja Batista de Macapá. A Intendência abrigou diversos órgãos públicos até ser destinada ao Museu Joaquim Caetano da Silva, em 16 de novembro de 1990. É patrimônio histórico, cultural e arquitetônico regional e volta a ser visitada como sede oficial de uma instituição que promove a valorização da identidade amapaense. http://edgar-amapa.blogspot.com.br/2015/07/intendencia-informacoeshistoricas-no.html Igreja de São José de Macapá, informações históricas A Igreja de São José, localizada no Centro de Macapá, é o monumento mais antigo da cidade. Ela foi construída no século XVIII, sob a supervisão técnica do arquiteto italiano Antonio Giuseppe Landi. Foi inaugurada em 6 de março de 1761 com a presença do frei D. Miguel de Bulhões, jesuítas. Sua arquitetura tem características inacianas. Nessa igreja é realizada a Festa de S. José, no dia 19 de março. Existem, no interior do templo, inscrições de lápides mortuárias em memória de pessoas que tiveram atuação dentro da história da cidade, como as famílias “Rolla”. (Procópio Rolla), Picanço, Távora e Machado. http://edgar-amapa.blogspot.com.br/2011/12/igreja-de-sao-jose-demacapa.html ECONOMIA DO AMAPÁ Localizado na Região Norte, o estado do Amapá possui extensão territorial de 142.827,897 quilômetros quadrados e população de 669.526 habitantes, conforme dados divulgados em 2010 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O estado tem como regiões limítrofes a Guiana Francesa, a norte; o Oceano Atlântico, a leste; O estado do Pará, a sul e oeste; e o Suriname, a noroeste. A capital do estado é Macapá, a cidade mais populosa do território amapaense. O clima do estado do Amapá é o tropical superúmido. O tempo é quente, com decorrência de chuvas no ano, salvo alguns meses secos. A hidrografia da região é repleta de rios. Está dentro da Bacia do Amazonas e possui mais de dez afluentes. O Amapá tem como principais rios: o rio Amazonas, o Araguari, o Oiapoque, o rio Pedreiras, o Amapá Grande, Tartarugalzinho, e etc. O relevo é composto por planícies litorâneas, presentes nos ambientes que sofrem inundações com as cheias dos rios. E também o baixo planalto terciário, que corresponde a planaltos com pequenas elevações. E, por fim, os planaltos cristalinos, localizados nas regiões serranas, de colinas e morros. As atividades econômicas em destaque do estado do Amapá são o extrativismo, a agricultura e a indústria. A extração vegetal é comum com a produção da castanha-do-pará e a madeira. Na extração mineral, o manganês. Na pecuária contribui com a criação do gado bovino e do búfalo. Na agricultura o arroz e a mandioca. O setor de serviços é o maior gerador de receita do estado INTENDENTES DE AMAPÁ Em 30 de abril de 1902, Joaquim Felix Belfort é nomeado para o governo da Intendência de Amapá, juntamente com Amaro Brasilino de Farias, Daniel ferreira e Manuel Agostinho Batista. INTENDENTES DE MAZAGÃO Em 15 de novembro de 1925, Alfredo Valente toma posse no cargo de intendente de Mazagão, nomeado pelo governador do Pará. PRÉDIO DA INTENDÊNCIA DE MACAPÁ O antigo prédio é uma construção do final do século XIX. Foi inaugurado em 15 de novembro de 1895, na administração do intendente Coriolano Jucá, para funcionar a Intendência de Macapá. Com influência neoclássica, este estilo arquitetônico tornou-se de grande importância durante o período do Império, com afirmação na Independência. A partir de 1932, com troca das intendências pelo sistema de prefeituras, foi também sede da primeira prefeitura de Macapá, e posteriormente sede da secretaria de Obras Publicas, Segurança Pública e Defensoria Pública. Já abrigou o Museu Joaquim Caetano da Silva. Atualmente está em reformas para abrigar o Arquivo Público Estadual. Atualidades http://estados-brasileiros.info/regiao-norte/estado-do-amapa.html O Amapá se destaca no cenário nacional por ser o estado mais bem preservado ambientalmente. A implantação do Programa de Desenvolvimento Sustentável do Amapá (PDSA), em 1995, proporcionou o desenvolvimento de atividades econômicas associadas à preservação ambiental. 41 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos A participação do Amapá para o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, em 2008, foi de 0,2%. No âmbito regional, sua contribuição foi de 4,5%. A composição do PIB amapaense é a seguinte: Agropecuária: 4,3%. Indústria: 9,9%. Serviços: 85,8%. A atividade agropecuária é pouco desenvolvida, e sua produção não é suficiente para suprir a demanda estadual, havendo, portanto, necessidade de importar boa parte dos alimentos consumidos pela população. Visando reverter essa situação, o governo estadual, através da Agência de Fomento, tem realizado convênios com produtores para impulsionar o cultivo de arroz, feijão, milho, mandioca, frutas, pimenta-do-reino, entre outros. A pesca exerce grande participação na economia estadual. O Amapá é beneficiado pela existência de vários rios, que proporcionam a realização dessa atividade. Os principais peixes encontrados na região são a piramutaba, filhote, dourada, pirarucu, tambaqui, tucunaré, piranha, etc. Outro destaque são os crustáceos – caranguejo, camarão-rosa e camarão-de-água-doce. O Amapá possui uma densa floresta, proporcionando o extrativismo vegetal. As principais madeiras de valor comercial encontradas são: andiroba, angelim, breu, cedro, macaúba, maçaranduba, pau-mulato e sucupira. Outros importantes elementos do extrativismo vegetal são o palmito, a castanha-do-pará e o açaí. O estado também possui grande potencial mineral, com destaque para a exploração de ouro, caulim e manganês – o Amapá é um dos maiores produtores de manganês no Brasil. O setor industrial não é muito desenvolvido, entretanto, esse segmento da economia vem aumentando de forma significativa no estado, com destaque para os setores de mineração e alimentação. Um dos maiores empecilhos para o desenvolvimento econômico é o pouco desenvolvimento de infraestrutura, visto que o estado enfrenta problemas nos serviços de energia, comunicação e transporte. Exportações e Importações do Amapá. Exportação: 192,4 milhões de dólares Ouro semimanufaturado: 38%. Madeira: 27%. Minério de ferro: 23%. Outros minérios: 6%. Outros: 6%. Importações: 44,5 milhões de dólares. Materiais eletroeletrônicos: 18%. Escavadoras, perfuradoras, carregadoras: 16%. Caminhões dumper: 11%. Solventes de outro: 5%. Bens de informática: 5%. Artigos de perfumaria: 4%. Ferro e aço: 4%. Motores: 3%. Produtos de couro e peles: 3%. Equipamentos médicos: 3%. Outros: 28%. Por Wagner de Cerqueira e Francisco Graduado em Geografia Equipe Brasil Escola Na culinária amapaense podemos destacar os requintados pratos como: pato no tucupi, caruru, a caldeirada de tucunaré, farofa de pirarucu, maniçoba, além dos deliciosos doces, bolos, biscoitos, tortas, sorvetes, sucos, e todas as guloseimas produzidas com frutas típicas do Estado. De diversas cores e sabores, as frutas mais utilizadas na culinária são: bacaba, tacacá, cupuaçu, graviola, açaí, taperebá e principalmente a castanha-do-brasil, além de outras iguarias tão saborosas quanto únicas. Já no folclore do Amapá, por possuir diversas influências indígenas, africanas e até religiosas, são realizadas durante o ano as manifestações que ajudam a preservar as tradições e culturas do povo de cada região do Estado. A dança unanime realizada em várias comemorações, sendo na capital ou no interior do Estado, é o Marabaixo. A tradição do marabaixo é uma das mais vivas e belas manifestações da cultura herdada dos negros africanos. A dança possui uma coreografia que imita os passos dos negros escravos com os pés presos por correntes, cadenciado e marcado por tambores chamados de "caixas". O canto (ou ladrão) lembra o lamento de quem vivia na senzala que cultivavam a esperança de voltar para o continente africano. Dentre as manifestações culturais, há grandes festas conhecidas por todo o Brasil, na qual podemos citar: Boi-Bumbá, Festa do Divino Espírito Santo, Círio de Nazaré e a Festa de São Thiago, onde são notáveis as participações das comunidades nestas festividades folclóricas. No Amapá também encontramos lendas interessantes como a do Manganês, do João de Gatinha, da Pedra do Guindaste, bem como as mais fantasiosas como a lenda do Boto cor de rosa. http://www.guiadoturista.net/amapa/sobre-o-estado/cultura/ Aspectos Culturais do Amapá Os pratos típicos da região amapaense são os comuns da região amazônica. O Tacacá é comum no cardápio da população. Ele é preparado com um caldo amarelo chamado tucupi. Alimentos de influência da cultura indígena. Uma das danças do Amapá, especificamente na capital Macapá, recorrente nos meses de maio, junho e julho, é o Marabaixo. Consiste no batuque com um ramo da Aleluia, e vai até o dia amanhecer. Os homens usam camisa branca com bordado, uma calça branca e chapéu de palha detalhado com fitas e sandálias de couro. As mulheres do Marabaixo vestem camisa de renda, saia estampada, saia branca e diversos arranjos de flores na cabeça, também com sandálias de couro. Outra dança é o Círio de Nazaré, a saída começa na Igreja Nossa Senhora de Fátima e destina-se a Igreja de São José de Macapá, a antiga catedral. http://estados-brasileiros.info/regiao-norte/estado-do-amapa.html ___________________________________ ___________________________________ ___________________________________ ___________________________________ ___________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ http://www.brasilescola.com/brasil/economia-amapa.htm _______________________________________________________ _______________________________________________________ CULTURA O Estado do Amapá absorve um conjunto de tradições, lendas, crenças e costumes típicos de um povo que tem uma cultura rica em folclore, culinária, dança e arte. _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ Atualidades 42 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos As moléculas de água, quando nos estados líquido ou sólido, tendem a associar-se através de ligações denominadas pontes de hidrogênio -quando um átomo de hidrogênio ligado a um átomo eletronegativo forma uma ponte para um outro átomo eletronegativo. Embora de intensidade inferior à das ligações covalentes ou iônicas puras, esse tipo de ligação é suficientemente forte para influenciar decisivamente as propriedades físicas e químicas da água. 1. Princípios de meio ambiente e ecologia, poluição da água, do ar e do solo e origem das contaminações; ciclo hidrológico, distribuição da água no planeta, doenças de veiculação hídrica. Geração, coleta, transporte, reuso, reciclagem, redução e destino final de resíduos sólidos urbano-sanitários, seus impactos ambientais; problemática, histórico, prevenção e controle de poluição por disposição de esgotos domésticos em corpos hídricos. Processos de tratamento de água e esgoto. Tratamento preliminar, primário, secundário e terciário de esgotos domésticos, disposição final adequada de efluentes tratados, desinfecção. 2. Principais componentes dos sistemas de abastecimento de água e esgotamento sanitário, finalidade e importância; estações de bombeamento e elevatórias, estações de tratamento de água potável e de esgotos sanitários; captação, adução, tratamento, preservação e distribuição de água para consumo humano; ramais prediais, micro e macro medição, economias e ligações, índice de perdas do sistema; coleta, afastamento e tratamento de esgotos sanitários; rede coletora, interceptores, caixas de inspeção; peças e materiais empregados especificamente para água e para esgoto; reuso de água. 3. Princípios de funcionamento, limpeza e conservação de bombas centrífugas, bombas peristálticas dosadoras, roscas e esteiras transportadoras, válvulas, registros, stop logs, comportas, gradeamentos e peneiras mecanizadas, interceptores e emissários de esgoto, tubulações, adutoras, reservatórios de água e caixas de inspeção; Conceitos básicos de hidráulica industrial, mecânica industrial e eletricidade; velocidade, vazão e força de escoamento; pressão e coluna d'água; golpe de aríete. Propriedades físicas. A água pura é insípida, inodora e praticamente incolor, apresentando, em grandes volumes, coloração ligeiramente azulada. Seu ponto de fusão é 0°C e de ebulição, 100° C, à pressão de uma atmosfera. A densidade da água varia com a temperatura, sendo seu valor máximo igual a aproximadamente 1,0 g/cm3, a 4°C. Além disso, observa-se que a água, ao congelar-se, sofre uma redução da densidade e, consequentemente, uma expansão de volume. Por esse motivo, o gelo -- água sólida -- flutua na água líquida. Essa característica permite que, no inverno, a água do fundo dos rios e lagos dos países frios continue líquida, enquanto a superfície recobre-se com uma camada de gelo, permitindo que peixes e outros seres sobrevivam nessas condições. Algumas anomalias encontradas nas propriedades físicas da água são explicadas pela presença de moléculas associadas. Assim, o ponto de ebulição da água, em comparação com o dos compostos de estruturas semelhantes, é bem mais elevado. A explicação para esse fato é a seguinte: para que a água entre em ebulição é preciso ceder energia para vencer as forças de atração intermoleculares (forças de Van der Waals) existentes entre todas as moléculas conhecidas, e também responsáveis pela associação das moléculas de água, as pontes de hidrogênio. Propriedades químicas. Nas transformações químicas, a água pode funcionar, principalmente, como solvente e como reagente. A ação solvente é considerada como um processo físico, através do qual a água solubiliza os reagentes, permitindo um contato mais íntimo entre eles e acelerando as reações entre compostos sólidos e gasosos. Isso se dá graças a sua elevada constante dielétrica e à tendência de suas moléculas a se combinarem com íons dos reagentes previamente solubilizados, formando íons hidratados. A constante dielétrica da água, na temperatura ambiente, é de oitenta, isto é, duas cargas elétricas do mesmo módulo e sinal repelem-se, dentro d'água, com uma força oitenta vezes menor do que o fariam se estivessem no ar. Esse fato é explicado pelo modelo dipolar: no interior de um campo elétrico, as moléculas de água, de caráter polar, orientam-se alinhando seu centro positivo na direção da porção negativa do campo e seu centro negativo na direção positiva. Assim, parte do campo elétrico inicial é neutralizado, tornando-se fraco. ÁGUA A formação das primeiras moléculas orgânicas ocorreu nas águas litorâneas dos oceanos primitivos. Nessa solução começaram a surgir os seres vivos, que nela encontraram os nutrientes necessários ao seu crescimento e evolução. Desse modo, os íons dos cristais em meio aquoso podem separar-se do cristal muito mais facilmente que no ar, pois a força de atração eletrostática é oitenta vezes menor. Por essa razão, as soluções aquosas são consideradas boas condutoras de eletricidade. Por outro lado, cada íon negativo, quando em solução aquosa, atrai as extremidades positivas das moléculas de água vizinhas, o mesmo acontecendo com os íons positivos em relação às extremidades negativas. Isso faz com que os íons fiquem como que recobertos por uma camada de moléculas de água solidamente ligadas a eles, o que confere grande estabilidade à solução, sendo esse fenômeno conhecido como hidratação dos íons. A água é um líquido inodoro, incolor e insípido, imprescindível para o desenvolvimento dos processos vitais de todos os seres vivos. Uma prova disso é o fato de que aproximadamente setenta por cento do peso do corpo humano é constituído de água. Composição e estrutura. A água, substância de fórmula química H2O, compõe-se de dois átomos de hidrogênio e um de oxigênio, dispostos nos vértices de um triângulo isósceles. A ligação entre cada átomo de oxigênio e os átomos vizinhos tem caráter parcialmente covalente, de forma que o átomo de oxigênio divide um par de elétrons com cada um dos átomos de hidrogênio. Água e geologia. Na atmosfera, a água se apresenta na forma de vapor, que pode sofrer condensação, precipitando-se como chuva, neve ou granizo, de acordo com as condições climatológicas presentes. Uma vez em contato com o solo, a água pode fluir, constituindo as chamadas águas superficiais, ou se infiltrar na terra, formando as correntes subterrâneas. As águas superficiais, por sua vez, através da ação do calor, evaporam e voltam à atmosfera, de onde o ciclo se reinicia. A localização desses pares de elétrons, no entanto, não é equidistante em relação aos dois átomos que formam a ligação covalente. Como o oxigênio tem maior afinidade por elétrons, isto é, eletronegatividade mais elevada, estes se encontram mais próximos do átomo de oxigênio, gerando uma carga negativa no vértice do triângulo ocupado por ele. Consequentemente, nos vértices ocupados pelos átomos de hidrogênio surge uma carga positiva. Por essa razão, diz-se que a molécula da água tem caráter polar, já que apresenta uma distribuição desigual de cargas na sua estrutura. Conhecimentos Específicos A evolução subterrânea da água depende fortemente das características geológicas do terreno. Ao atravessar uma camada de areia, por exemplo, seu movimento é muito lento, ao passo que, ao passar por uma zona de rochas calcárias, facilmente solúveis, forma correntes muito velozes, estabelecendo uma rede fluvial subterrânea. Em alguns casos, a água subterrânea pode ficar aprisionada entre duas camadas de rochas imper1 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos São características importantes das águas minerais: composição, temperatura, radioatividade e tonicidade. A classificação dos diversos tipos é bastante complexa, mas em linhas gerais, há dois tipos básicos: (1) água de dominante simples (um princípio químico em proporção muito maior) como as de Caxambu, São Lourenço, Lambari, Cambuquira (carbogasosas); as de Prata, Salutaris, Boa Vista (bicarbonatadas); as de Vichy e Vals, na França, as de Caldas de Cipó, Muriçoca, Mosquete e Fervente (cloretadas); e (2) águas de dominante complexa (com mais de um princípio químico em proporção maior) como as de Brejo de Freitas, Pajé, Iraí, Prado (bicarbonato-cloretadas); as de Poços de Caldas, Pocinhos, Araxá, Patrocínio, Chapecó (sulfurosas); as ferruginosas de Lambari, Cambuquira, Caxambu, São Lourenço e outras. meáveis. Se essas camadas ou estratos afloram para a superfície, forma-se o que é chamado de fonte ou manancial. Quando isso não ocorre, a massa de água fica retida na parte inferior do vale que é formado pelas rochas impermeáveis. Esse tipo de estrutura geológica é muito utilizado pelo homem para a construção de poços artesianos. A água é o principal agente geológico causador da erosão ou desgaste das rochas e do transporte de materiais. Quando a concentração dos compostos químicos dissolvidos nas águas naturais alcança um determinado valor, elas passam a chamar-se águas minerais. Se essas impurezas são constituídas de sais de cálcio e magnésio, a água se denomina água dura. A dureza é temporária quando os sais são bicarbonatos e permanente quando o cálcio e o magnésio apresentam-se na forma de outros sais. Além de impedir que o sabão faça espuma esses sais provocam outros inconvenientes. A água dura pode ser amolecida pelo tratamento com água de cal. A temperatura depende da natureza e da profundidade do veio original. Considera-se termal toda água cuja temperatura é pelo menos 5oC superior à temperatura ambiente. Algumas vezes a temperatura atinge 44oC ou mesmo mais. A água é então chamada hipertermal. Esse é o caso das águas de Caldas de Piratininga e Caldas Novas, em Goiás. Utilizadas em banhos, as águas termais têm efeito comprovado nas dermatoses, artrites, reumatismos etc. Bebidas, têm efeito positivo na remoção de mucosidades, na estimulação gástrica, hepática e pancreática. ©Encyclopaedia Britannica do Brasil Publicações Ltda. ÁGUA E OS SERES VIVOS As principais funções da água nos organismos vivos relacionam-se ao transporte das substâncias reguladoras dos processos vitais e à manutenção das estruturas celulares dos tecidos. Dez por cento da água contida no corpo humano se encontra no sangue; vinte por cento se localizam nos interstícios celulares; e os setenta por cento restantes ocupam o interior das células. O CICLO HIDROLÓGICO Conhecida a distribuição da água na Terra, é importante também que se saiba como ela se movimenta no planeta. Ao seu permanente movimento de mudanças de estado (sólido, líquido ou gasoso) ou de posição (superficial, subterrânea ou atmosférica) em relação à superfície da Terra, denominou-se de ciclo hidrológico. Por definição, então, ciclo hidrológico é a descrição do comportamento natural da água em volta do globo terrestre. Essencial para o desenvolvimento da vida na Terra, é composto de três fenômenos principais: evaporação para a atmosfera, condensação em forma de nuvens e precipitação, mais frequentemente em forma de chuva, sobre a superfície terrestre, onde ela se dispersa sobre as mais variadas maneiras, de acordo com a superfície receptora, escoando sobre a superfície, infiltrando-se e/ou evaporando-se. As membranas celulares são permeáveis à passagem da água, uma vez que é necessário manter as concentrações dos sais dissolvidos em equilíbrio no interior e no exterior da célula. Isso se consegue através da regulagem da quantidade de água que entra e sai do corpo. Quando o nível de água no interior das células diminui, os receptores cerebrais localizados no hipotálamo detectam essa variação e ordenam, por meio de impulsos nervosos, a redução da eliminação da água pelos rins e da secreção salivar o que, por sua vez, causa secura bucal e sensação de sede. As plantas utilizam a água para transportar, das raízes até as folhas, as diferentes substâncias necessárias às suas funções vitais. Essa água de transporte constitui cerca de 75% do peso da planta e é eliminada nas folhas, através do processo de transpiração. Água pesada. Utilizada como moderadora de nêutrons em reatores nucleares, a água pesada foi isolada pela primeira vez por Harold C. Urey, em 1931, através da eletrólise de uma solução de água e hidróxido de sódio. Com uma estrutura molecular semelhante à da água comum, a água pesada apresenta, em sua composição, dois átomos de deutério, -- um isótopo estável do hidrogênio com peso molecular duas vezes superior (P.M.= 2,0 g/mol) -- e um átomo de oxigênio. A água é encontrada na atmosfera mais frequentemente sob a forma de vapor ou de partículas líquidas, embora não seja raro sob a forma de neve ou de gelo. Para que ocorra uma precipitação é necessário que o vapor atmosférico sofra condensação em gotículas que, ao atingir determinado peso, não podem continuar em suspensão, caindo em forma de chuva. Se durante essa precipitação essas gotas atravessarem camadas atmosféricas com temperaturas negativas poderá ocorrer o congelamento e a precipitação ocorrer na forma de partículas de gelo, o granizo. Se essa condensação ocorrer sob temperaturas de congelamento, a precipitação se dará em forma de neve. A água comum contém cerca de um átomo de deutério para cada 6.760 átomos de hidrogênio. Quando submetida ao processo de eletrólise, a água libera no catodo, de preferência, moléculas de hidrogênio, e a solução fica assim enriquecida em deutério. A redução adequada do volume dessa solução produz óxido de deutério quase puro. Embora sem importância para estudos de abastecimento de água, em função de sua insignificante contribuição para a formação de escoamentos superficiais, ainda se pode registrar que quando a condensação for originada do contato do vapor atmosférico com uma superfície sólida, o solo por exemplo, e em temperaturas do ar circundante muito baixas, não necessariamente de congelamento, ocorre a formação do orvalho ou das geadas. A ocorrência destes tipos de condensação é de extrema importância em áreas agrícolas, assim como a precipitação em forma de granizo. Essa operação, utilizada em larga escala até 1943, foi substituída por processos mais baratos, como, por exemplo, a destilação fracionada. Nesta última, a separação entre as duas substâncias se dá através da concentração, na fase líquida, da água pesada, graças a sua alta volatilidade em relação à da água comum. Embora essas duas substâncias não apresentem nenhuma diferença de comportamento químico, há grande diferença fisiológica entre ambas. Assim sendo, não se deve utilizar a água pesada para beber ou preparar alimentos. Resumindo, as precipitações pluviométricas podem ocorrer tanto da forma mais comum conhecida como chuva, como em formas mais moderadas como neblinas, garoas ou geadas, ou mais violentas como acontecem nos furacões, precipitações de granizo, nevascas, etc. Além de sua utilização em usinas geradoras de energia nuclear, a água pesada é largamente aplicada, em laboratório, como elemento traçador nos estudos das reações químicas e bioquímicas. Quando a chuva alcança o solo, parte da água se infiltra e parte fica temporariamente sobre a superfície, em função da intensidade da chuva e da capacidade de infiltração do solo. Da parcela superficial parte é retida, passa do estado líquido para o gasoso pelo processo de evaporação natural, e volta a atmosfera. A intensidade desse fenômeno natural depende da temperatura ambiente, da ventilação e da umidade relativa do ar. O restante escoa sobre a superfície livre do terreno indo abastecer os corpos receptores naturais como rios lagos e oceanos. Da parcela infiltrada, a que fica retida nos interstícios próximos à superfície volta a atmosfera na forma de vapor e o restante penetra mais profundamente e vai abastecer o lençol Água oxigenada. Composto químico cuja molécula é formada por dois átomos de hidrogênio ligados a dois átomos de oxigênio (H202). Líquido incolor, de densidade 1,47g/cm3, ponto de fusão -0,43oC e de ebulição 151oC, é poderoso oxidante, e age intensamente sobre as substâncias orgânicas. Empregada como antisséptico e descolorante de cabelos, entre outros usos, a água oxigenada comercial contém alguma quantidade de estabilizante para evitar sua decomposição. Água mineral. Assim se denomina a água natural que se afasta de tal modo da média das águas potáveis de uso comum que pode ser usada com fins terapêuticos ou como água de mesa naturalmente gasosa. Conhecimentos Específicos 2 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos freático e outros aquíferos subterrâneos. A Figura 1 representa esquematicamente o ciclo hidrológico com seus principais componentes. alimento, e em alguns casos o reduzem a zero. Os detergentes sintéticos, nem sempre biodegradáveis, impregnam a água de fosfatos, reduzem ao mínimo a taxa de oxigênio e são objeto de proibição em vários países, entre eles o Brasil. Ao serem carregados pela água da chuva ou pela erosão do solo, os fertilizantes químicos usados na agricultura provocam a proliferação dos microrganismos e a consequente redução da taxa de oxigênio nos rios, lagos e oceanos. Os pesticidas empregados na agricultura são produtos sintéticos de origem mineral, extremamente recalcitrantes, que se incorporam à cadeia alimentar, inclusive a humana. Entre eles, um dos mais conhecidos é o inseticida DDT. Mercúrio, cádmio e chumbo lançados à água são elementos tóxicos, de comprovado perigo para a vida animal. Os casos mais dramáticos de poluição marinha têm sido originados por derramamentos de petróleo, seja em acidentes com petroleiros ou em vazamentos de poços petrolíferos submarinos. Uma vez no mar, a mancha de óleo, às vezes de dezenas de quilômetros, se espalha, levada por ventos e marés, e afasta ou mata a fauna marinha e as aves aquáticas. O maior perigo do despejo de resíduos industriais no mar reside na incorporação de substâncias tóxicas aos peixes, moluscos e crustáceos que servem de alimento ao homem. Exemplo desse tipo de intoxicação foi o ocorrido na cidade de Minamata, Japão, em 1973, devido ao lançamento de mercúrio no mar por uma indústria, fato que causou envenenamento em massa e levou o governo japonês a proibir a venda de peixe. A poluição marinha tem sido objeto de preocupação dos governos, que tentam, no âmbito da Organização das Nações Unidas, estabelecer controles por meio de organismos jurídicos internacionais. A poluição da água tem causado sérios problemas ecológicos no Brasil, em especial em rios como o Tietê, no estado de São Paulo, e o Paraíba do Sul, nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro. A maior responsabilidade pela devastação da fauna e pela deterioração da água nessas vias fluviais cabe às indústrias químicas instaladas em suas margens. ©Encyclopaedia Britannica do Brasil Publicações Ltda. Figura 1 – Principais fases do ciclo hidrológico Em áreas cobertas por densa vegetação o volume de água que é transferido para a atmosfera, através do fenômeno de transpiração, pode ser bastante significativo, em função da dimensão dessa área. Nesse processo a água é retirada do solo pelas raízes, transferida para as folhas e, então, evaporada. Assim, numa área de floresta, por exemplo, a superfície de exposição das folhas é muito grande e em função da temperatura ambiente e da insolação, pode se tornar o fator determinante do teor de umidade atmosférica (numa área equatorial, por exemplo). Evidentemente o ciclo hidrológico, embora seja um fenômeno contínuo da natureza, não tem comportamento uniforme em cada uma de suas fases, principalmente quanto à evaporação e à precipitação, Essas variam de intensidade aleatoriamente com o tempo, principalmente ao longo das estações climáticas. Na realidade qualquer observação sistemática de chuvas em determinado local caracterizar-se-á por notáveis variações nas quantidades precipitadas anualmente e não mostrará ocorrências cíclicas dos fenômenos. A maior quantidade de observações ao longo de um tempo mais longo (mais de trinta anos) permitirá condições de se apurar valores médios mais consistentes. A poluição da água indica que um ou mais de seus usos foram prejudicados, podendo atingir o homem de forma direta, pois ela é usada por este para ser bebida, para tomar banho, para lavar roupas e utensílios e, principalmente, para sua alimentação e dos animais domésticos. Além disso, abastece nossas cidades, sendo também utilizada nas indústrias e na irrigação de plantações. Por isso, a água deve ter aspecto limpo, pureza de gosto e estar isenta de microorganismos patogênicos, o que é conseguido através do seu tratamento, desde da retirada dos rios até a chegada nas residências urbanas ou rurais. A água de um rio é considerada de boa qualidade quando apresenta menos de mil coliformes fecais e menos de dez microorganismos patogênicos por litro (como aqueles causadores de verminoses, cólera, esquistossomose, febre tifóide, hepatite, leptospirose, poliomielite). Portanto, para a água se manter nessas condições, deve-se evitar sua contaminação por resíduos, sejam eles agrícolas (de natureza química ou orgânica), esgotos, resíduos industriais, lixo ou sedimentos vindos da erosão. A fase atmosférica do fenômeno das precipitações é de interesse dos meteorologistas, porém a partir do momento em que ela atinge o solo, torna-se o elemento fundamental dos estudos ligados à Hidrologia. Segundo o United States Federal Council of Science and Tecnology, Committee for Scientific Hidrology (1962), Hidrologia é a ciência que estuda a água da terra, sua ocorrência, circulação e distribuição, suas propriedades físicas e químicas, e suas reações com o meio-ambiente, incluindo suas relações com a vida (Villela & Mattos, 1975, p. 1), ou seja, é a ciência que estuda a presença da água na natureza. Ainda denomina-se de Hidrologia de superfície o estudo referente ao movimento da água sobre o solo, isto é, do escoamento superficial das águas, que é o que interessa para projetos de drenagem superficial. Pode-se dizer que como ciência é um estudo recente, pois seus fundamentos teóricos só começaram a se formar nos tempos do cientista italiano Leonardo da Vinci (1452-1519), com a concepção do ciclo hidrológico, e só foi aceita como disciplina específica em fins do século XIX, embora os antigos egípcios já ensaiassem o controle das cheias do Rio Nilo, a cerca de 3000 anos antes de Cristo (Pinto et alli, 1976, p. 2). Sobre a contaminação agrícola temos, no primeiro caso, os resíduos do uso de agrotóxicos (comum na agropecuária), que provêm de uma prática muitas vezes desnecessária ou intensiva nos campos, enviando grandes quantidades de substâncias tóxicas para os rios através das chuvas, o mesmo ocorrendo com a eliminação do esterco de animais criados em pastagens. No segundo caso, há o uso de adubos, muitas vezes exagerado, que acabam por ser carregados pelas chuvas aos rios locais, acarretando o aumento de nutrientes nestes pontos; isso propicia a ocorrência de uma explosão de bactérias decompositoras que consomem oxigênio, contribuindo ainda para diminuir a concentração do mesmo na água, produzindo sulfeto de hidrogênio, um gás de cheiro muito forte que, em grandes quantidades, é tóxico. Isso também afetaria as formas superiores de vida animal e vegetal, que utilizam o oxigênio na respiração, além das bactérias aeróbicas, que seriam impedidas de decompor a matéria orgânica sem deixar odores nocivos através do consumo de oxigênio. POLUIÇÃO DA ÁGUA Considera-se que a água está poluída quando não é adequada ao consumo humano, quando os animais aquáticos não podem viver nela, quando as impurezas nela contidas tornam desagradável ou nocivo seu uso recreativo ou quando não pode ser usada em nenhuma aplicação industrial. Os rios, os mares, os lagos e os lençóis subterrâneos de água são o destino final de todo poluente solúvel lançado no ar ou no solo. O esgoto doméstico é o poluente orgânico mais comum da água doce e das águas costeiras, quando em alta concentração. A matéria orgânica transportada pelos esgotos faz proliferar os microrganismos, entre os quais bactérias e protozoários, que utilizam o oxigênio existente na água para oxidar seu Conhecimentos Específicos Os resíduos gerados pelas indústrias, cidades e atividades agrícolas são sólidos ou líquidos, tendo um potencial de poluição muito grande. Os resíduos gerados pelas cidades, como lixo, entulhos e produtos tóxicos são carreados para os rios com a ajuda das chuvas. Os resíduos líquidos carregam poluentes orgânicos (que são mais fáceis de ser controlados do 3 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos As centrais hidrelétricas geram, como todo empreendimento energético, alguns tipos de impactos ambientais como o alagamento das áreas vizinhas, aumento no nível dos rios, em algumas vezes pode mudar o curso do rio represado, podendo, ou não, prejudicar a fauna e a flora da região. Todavia, é ainda um tipo de energia mais barata do que outras como a energia nuclear e menos agressiva ambientalmente do que a do petróleo ou a do carvão, por exemplo. A viabilidade técnica de cada caso deve ser analisada individualmente por especialistas em engenharia ambiental e especialista em engenharia hidráulica, que geralmente para seus estudos e projetos utilizam modelos matemáticos, modelos físicos e modelos geográficos. que os inorgânicos, quando em pequena quantidade). As indústrias produzem grande quantidade de resíduos em seus processos, sendo uma parte retida pelas instalações de tratamento da própria indústria, que retêm tanto resíduos sólidos quanto líquidos, e a outra parte despejada no ambiente. No processo de tratamento dos resíduos também é produzido outro resíduo chamado "chorume", líquido que precisa novamente de tratamento e controle. As cidades podem ser ainda poluídas pelas enxurradas, pelo lixo e pelo esgoto. Enfim, a poluição das águas pode aparecer de vários modos, incluindo a poluição térmica, que é a descarga de efluentes a altas temperaturas, poluição física, que é a descarga de material em suspensão, poluição biológica, que é a descarga de bactérias patogênicas e vírus, e poluição química, que pode ocorrer por deficiência de oxigênio, toxidez e eutrofização . O cálculo da potência de uma usina é efetuado através de estudos de hidrologia por engenheiros hidráulicos e hidrólogos. A água movimenta uma turbina hidráulica que está ligada, por um eixo mecânico, a um gerador que produz a energia elétrica e a transmite para uma ou mais linhas de transmissão que é interligada à rede de distribuição. A eutrofização é causada por processos de decomposição que fazem aumentar o conteúdo de nutrientes, aumentando a produtividade biológica, permitindo periódicas proliferações de algas, que tornam a água turva e com isso podem causar deficiência de oxigênio pelo seu apodrecimento, aumentando sua toxidez para os organismos que nela vivem (como os peixes, que aparecem mortos junto a espumas tóxicas). Um sistema elétrico de energia é constituído por uma rede interligada por linhas de transmissão (transporte). Nessa rede estão ligadas as cargas (pontos de consumo de energia) e os geradores (pontos de produção de energia). Uma central hidrelétrica é uma instalação ligada à rede de transporte que injeta uma porção da energia solicitada pelas cargas. A Usina hidrelétrica de Tucuruí, por exemplo, constitui-se de uma das maiores obras da engenharia mundial e é a maior usina brasileira em potência instalada com seus 8.000 MW previstos, já que a Usina de Itaipu é binacional. A poluição de águas nos países ricos é resultado da maneira como a sociedade consumista está organizada para produzir e desfrutar de sua riqueza, progresso material e bem-estar. Já nos países pobres, a poluição é resultado da pobreza e da ausência de educação de seus habitantes, que, assim, não têm base para exigir os seus direitos de cidadãos, o que só tende a prejudicá-los, pois esta omissão na reivindicação de seus direitos leva à impunidade às indústrias, que poluem cada vez mais, e aos governantes, que também se aproveitam da ausência da educação do povo e, em geral, fecham os olhos para a questão, como se tal poluição não atingisse também a eles. A Educação Ambiental vem justamente resgatar a cidadania para que o povo tome consciência da necessidade da preservação do meio ambiente, que influi diretamente na manutenção da sua qualidade de vida. O vertedor de Tucuruí é o maior do mundo com sua vazão de projeto calculada para a enchente decamilenar de 110.000 m³/s, pode, no limite dar passagem à vazão de até 120.000 m³/s. Esta vazão só será igualada pelo vertedor da Usina de Três Gargantas na China. Tanto o projeto civil como a construção de Tucuruí e da Usina de Itaipu foram totalmente realizados por firmas brasileiras. ITAIPU Barragem e usina hidrelétrica no rio Paraná, na fronteira do Brasil com o Paraguai. É uma das maiores do mundo. Construída entre 1975 e 1991, foi programada para fornecer 12.600MW. Em 1982, os saltos de Sete Quedas foram submersos pelas águas da barragem, sob protesto dos ambientalistas. Quanto melhor é a água de um rio, ou seja, quanto mais esforços forem feitos no sentido de que ela seja preservada (tendo como instrumento principal de conscientização da população a Educação Ambiental), melhor e mais barato será o tratamento desta e, com isso, a população só terá a ganhar. Técnicas sofisticadíssimas estão sendo desenvolvidas para permitir a reutilização da água no abastecimento público. A PRESERVAÇÃO DOS MANANCIAIS QUE ABASTECEM OS CENTROS URBANOS Águas Urbanas Introdução O sistema urbano típico de uso da água apresenta hoje um ciclo imperfeito. A água é bombeada de uma fonte local, é tratada, utilizada e, após, retorna para o rio ou lago, para ser bombeada novamente. Mas a água que é devolvida raramente tem as mesmas qualidades que a água receptora (ou a água original, como foi extraída da natureza). Sais, matéria orgânica, calor e outros resíduos que caracterizam a poluição da água são agora encontrados. Portanto, a meta imediata é preservar os poucos mananciais intactos que ainda restam para que o homem possa dispor de um reservatório de água potável para que possa sobreviver nos próximos milênios. USINA HIDRELÉTRICA Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Usina hidrelétrica ou Central hidroeléctrica um complexo arquitetônico, um conjunto de obras e de equipamentos, que tem por finalidade produzir energia elétrica através do aproveitamento do potencial hidráulico existente em um rio. Dentre os países que usam essa forma de se obter energia, o Brasil se encontra apenas atrás do Canadá e dos Estados Unidos, sendo, portanto, o terceiro maior do mundo em potencial hidrelétrico. O desenvolvimento das cidades sem um correto planejamento ambiental resulta em prejuízos significativos para a sociedade. Uma das consequências do crescimento urbano foi o acréscimo da poluição doméstica e industrial, criando condições ambientais inadequadas e propiciando o desenvolvimento de doenças, poluição do ar e sonora, aumento da temperatura, contaminação da água subterrânea, entre outros problemas. O desenvolvimento urbano brasileiro concentra-se em regiões metropolitanas, na capital dos estados e nas cidades pólos regionais. Os efeitos desta realidade fazem-se sentir sobre todo aparelhamento urbano relativo a recursos hídricos, ao abastecimento de água, ao transporte e ao tratamento de esgotos cloacal e pluvial. À medida que a cidade se urbaniza, geralmente ocorrem os seguintes impactos: • Aumento das vazões máximas. • Aumento da produção de sedimentos devido à desproteção das superfícies e à produção de resíduos sólidos (lixo). Conhecimentos Específicos 4 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos A tendência do desenvolvimento urbano é contaminar a rede de escoamento superficial com despejo de esgotos cloacais e pluviais, inviabilizando o manancial e exigindo novos projetos de captação de áreas mais distantes, não contaminadas. • Deterioração da qualidade da água, devido à lavagem das ruas, ao transporte de material sólido e a ligações clandestinas de esgoto cloacal e pluvial. Além destes impactos, ainda existem os causados pela forma desorganizada da implantação da infra-estrutura urbana: pontes e taludes de estradas que obstruem os escoamentos, redução da secção do escoamento de aterros, deposição e obstrução de rios, canais e condutos de lixos e sedimentos, projetos e obras de drenagem inadequados. Caracterização dos mananciais Os principais mananciais de suprimento de água de uma população são: • Águas superficiais: são encontradas na rede de rios da bacia hidrográfica onde a população se desenvolve. As enchentes em áreas urbanas são causadas por dois processos (isolados ou de forma integrada): Enchentes causadas urbanização • Águas subterrâneas: são a maior reserva de água doce do globo. Os aquíferos, onde ficam os reservatórios, podem ser confinados (com pressão superior à atmosférica) ou não (a água não está sob pressão). pela O solo é ocupado com superfícies impermeáveis à rede de condutos de escoamento. O rio ocupa seu leito maior, de acordo com Enchentes em áreas ribeirieventos extremos, com tempo de retorno, nhas (naturais) em média, de 2 anos. Poluição dos Mananciais Das águas subterrâneas: • O uso da fossa séptica contamina o lençol freático. • O lixo contamina o aquífero pela lixiviação dos períodos chuvosos. • O vazamento da rede de esgotos cloacais e pluviais contamina o aquífero com o despejo dos poluentes. • O uso de pesticidas e fertilizantes na agricultura. • Despejo de resíduos de cargas industriais sobre áreas de recarga, para depuração de efluentes desse tipo, tende a contaminar águas subterrâneas. As medidas de controle de inundações podem ser classificadas em estruturais, quando o homem modifica o rio: obras hidráulicas, como barragens, diques e canalização; e em não estruturais, quando o homem convive com o rio: zoneamento de áreas de inundação, sistema de alerta ligado à defesa civil e seguros. No Brasil, não existe nenhum programa sistemático de controle de enchentes que envolva seus diferentes aspectos. O que se observam são ações isoladas por parte de algumas cidades. Das Águas superficiais: • Despejos de poluentes dos esgotos cloacais domésticos ou industriais. • Despejos de esgotos pluviais agregados com lixo urbano. • Escoamento superficial que drena áreas agrícolas tratadas com pesticidas ou outros compostos. • Frenagem da água subterrânea contaminada que chega ao rio. Alterações Hidrológicas e Ecossistema Aquático O desenvolvimento urbano altera a cobertura vegetal, provocando vários efeitos que modificam os componentes do ciclo hidrológico natural. Com a urbanização, a cobertura da bacia é alterada para pavimentos impermeáveis e são introduzidos condutos para escoamento pluvial, gerando as seguintes alterações no referido ciclo: • Redução da infiltração do solo. • Aumento do escoamento superficial. • Redução do escoamento subterrâneo. • Redução da evapotranspiração. Classificação segundo normas do CONAMA Classe O impacto da urbanização é mais significativo, para precipitações de maior frequência, onde o efeito da infiltração é mais importante. Para precipitações de baixa frequência, a relação entre as condições naturais e a urbanização é relativamente menor. Existem vários elementos antrópicos que são introduzidos na bacia hidrográfica: Aumento da temperatura: as superfícies impermeáveis absorvem parte da energia solar, aumentando a temperatura ambiente e produzindo ilhas de calor na parte central das cidades, onde predomina o concreto e o asfalto, que, devido à sua cor, absorve mais energia solar do que as superfícies naturais e o concreto. À medida que sua superfície envelhece, tende a escurecer e a aumentar a absorção de radiação solar. Especial Abastecimento doméstico sem prévia ou com simples desinfecção. Preservação do equilíbrio natural das comunidades aquáticas. Classe 1 Abastecimento doméstico após tratamento simplificado. Proteção das comunidades aquáticas. Recreação de contato primário como natação, esqui aquático e mergulho. Irrigação de hortaliças, que são consumidas cruas, ou de frutas que se desenvolvem rente ao solo ou que sejam ingeridas cruas, sem remoção de películas. Criação natural e/ou intensiva (aquicultura de espécies destinadas à alimentação humana) Classe 2 Abastecimento doméstico, após tratamento convencional. Proteção das comunidades aquáticas. Recreação de contato primário como natação, esqui aquático e mergulho. Irrigação de hortaliças e plantas frutíferas. Criação natural e/ou intensiva. Classe 3 Abastecimento doméstico após tratamento convencional. Irrigação de culturas arbóreas, cerealíferas e forrageiras. Classe 4 Navegação. Harmonia paisagística. Usos menos exigentes. Aumento de sedimentos e material sólido: é extremamente significativo devido aos fatores: limpeza de terrenos para novos loteamentos, construção de ruas, avenidas e rodovias, entre outras causas. Contaminação de aquíferos • Os aterros sanitários contaminam as águas subterrâneas pelo processo natural de precipitação e infiltração. • Grande parte das cidades brasileiras utiliza fossas sépticas como destino final do esgoto. Este conjunto tende a contaminar uma parte superior do aquífero. • A rede de condutos pluviais pode contaminar o solo através de perdas de volume no seu transporte e até por entupimento de trechos da rede, que pressionam a água contaminada para fora do sistema de condutos. Mananciais São fontes disponíveis de água determinados pelas condições locais, com os quais a população pode ser abastecida. Deve possuir quantidade e qualidade de água adequada ao uso. Conhecimentos Específicos 5 Uso A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos Para o controle dos mananciais, existem estudos a serem conduzidos: devido à prestação dos serviços de abastecimento de água, o consumo é controlado por meio de medidores -- os hidrômetros. • Seleção de mananciais potenciais: bacias ou aquíferos, inseridos • • • • • • • • • em bacias, considerando-se os custos dos aproveitamentos, a ocupação das bacias e a viabilidade de preservação. Avaliação da disponibilidade dos mananciais: são quantificados quanto ao atendimento da demanda atual e quanto a cenários futuros do desenvolvimento da comunidade. Ocupação da bacia e potenciais poluentes: identificação dos usos atuais e os propostos para as bacias dos mananciais, identificandose fontes potenciais de poluentes com as cargas atuais e com as projetadas para os cenários. Ocupação da bacia e potenciais poluentes: identificação dos usos atuais e os propostos para as bacias dos mananciais, identificando fontes potenciais de poluentes com as cargas atuais e as projetadas para os cenários. Quantificação atual e potencial da qualidade da água dos mananciais. Seleção dos mananciais: baseada na qualidade potencial dos mananciais, no desenvolvimento urbano previsto, nos custos e na capacidade de controle da ocupação da bacia. Programa de controle do uso do espaço e preservação da bacia: visa preservar as condições de qualidade e quantidade da água como fonte de manancial. Projeto de aproveitamento da água: de acordo com o desenvolvimento e uso da comunidade. Programa sistemático de monitoramento da qualidade da água nos mananciais selecionados. Mecanismos de controle institucionais da preservação das bacias mananciais. Controle do espaço: é essencial devido ao grande número de invasões e loteamentos clandestinos que ocorrem nas cidades brasileiras. Tratamento da água. O tratamento da água destinada ao consumo humano começa pelos ensaios de turbidez, cor e pH. A turbidez ou turvação da água é ocasionada pela presença de argilas, matéria orgânica e microrganismos, mono e policelulares. A cor se deve à presença de tanino, oriundo dos vegetais e, em geral, varia de incolor até o castanho intenso. A etapa seguinte consiste em ligar esses ensaios às operações de floculação, decantação e filtração. A floculação é um fenômeno complexo, que consiste essencialmente em agregar em conjuntos maiores, chamados flóculos, as partículas coloidais que não são capazes de se sedimentar espontaneamente. Essa agregação, que diminui a cor e a turbidez da água, é provocada pela atração de hidróxidos (provenientes dos sulfatos de alumínio e ferro II) por íons cloreto e sulfatos existentes na água. Em virtude de sua função, aqueles sais são chamados de floculantes. Não há uma regra geral para prever o melhor floculante. O que se faz normalmente é averiguar, por meio de ensaios de laboratório, se determinado floculante satisfaz às exigências previstas. O floculante mais largamente empregado é o sulfato de alumínio, de aplicação restrita à faixa de pH situada entre 5.5 e 8. Quando o pH da água não se encontra nessa faixa, costuma-se adicionar cal ou aluminato de sódio, a fim de elevar o pH, permitindo a formação dos flóculos de hidróxido de alumínio. O aluminato de sódio, empregado juntamente com o sulfato de alumínio, tem faixa de aplicação restrita a pHs elevados, onde se salienta, em certos casos, a remoção do íon magnésio. Removidas a cor e a turbidez, pelas operações de floculação, decantação e filtração, faz-se uma cloração. Nessa operação, o cloro tem função bactericida e clarificante, podendo ser utilizado sob várias formas: cloro gasoso, hipoclorito de cálcio (35 a 70% de cloro), hipoclorito de sódio (dez por cento de cloro) e monóxido de dicloro ou anidrido hipocloroso. ABASTECIMENTO DE ÁGUA Ruínas arqueológicas mesopotâmicas demonstram que por volta de 2500 a.C. já se construíam aquedutos e canalizações para a condução da água dos rios e lagos até as cidades. Mais tarde, o sistema foi aperfeiçoado pelos romanos e gregos, tanto no que diz respeito às técnicas de abastecimento quanto à irrigação das áreas cultivadas. Para o consumo industrial, a água deve ser analisada segundo a finalidade: água de refrigeração e água para produção de vapor. Quanto à água de refrigeração, sua aplicação no campo industrial reside na cessão de calor de um corpo quente para o líquido refrigerante, que nesse caso é a água. Foi, no entanto, a partir da segunda metade do século XIX, com a revolução industrial, que os sistemas de abastecimento de água aos núcleos populacionais sofreu modificações profundas. O crescimento demográfico urbano, consequência dessa revolução, determinou a necessidade de se estabelecer uma infra-estrutura que assegurasse o consumo, a distribuição e a salubridade tanto da água potável quanto daquela destinada a usos industriais ou agrícolas. A presença de sais de cálcio e magnésio e de microrganismos na água de refrigeração deve ser evitada. A formação de depósitos de silicato e carbonatos de cálcio e magnésio no interior de equipamentos e tubulações provoca a redução da eficiência da troca de calor. Além da corrosão das tubulações causada pela presença de gases dissolvidos e do tratamento inadequado da água, também o crescimento de algas nas linhas afeta a taxa de transferência de calor e, portanto, a economia do processo. Quanto à água para produção de vapor, à medida que se evapora dois fenômenos ocorrem. A concentração de sólidos dissolvidos aumenta até que atinjam sua solubilidade, quando precipitam, formando incrustações no interior das caldeiras e tubulações. Essas incrustações acarretarão queda de pressão, diminuição na taxa de transferência de calor e menor vazão de vapor; em certos casos, essas incrustações se desprendem e a variação repentina de gradiente térmico entre a superfície da incrustação e a superfície metálica provoca a explosão da caldeira. Os sólidos que, porventura, não formarem incrustações serão lançados na fase de vapor, impurificandoo. O maior problema nesse caso é a presença de sílica nas caldeiras com pressões superiores a 27 atmosferas, pois então ela é lançada na fase de vapor, podendo causar deformações mecânicas e, até mesmo, a explosão do equipamento. Captada nos mananciais, tratada e repartida por vários reservatórios, a água é entregue à cidade pela rede externa de abastecimento; da necessidade de depositar e utilizar a água nos domicílios, nasceu a rede interna de abastecimento, constituída de ramais derivados da primeira. Nos países com fartura de água, não existe propriamente a questão do armazenamento para consumo e os depósitos domiciliares são reservas, para o caso de falhas eventuais ou acidentais. De modo geral, porém, impõe-se a colocação da chamada caixa-d'água superior, que, nos casos de pressão externa intensa, é suprida diretamente, mas nos grandes centros costuma ser alimentada através de cisternas inferiores, trabalhadas por bombas. A fim de evitar desperdícios e estabelecer um sistema de cobrança do imposto Conhecimentos Específicos Água de processo é a que participa diretamente das reações químicas por um mecanismo de hidrólise ou de dissolução. Seu tratamento compreende a remoção da acidez, da alcalinidade, da dureza, do ferro e de outros minerais, conforme as exigências da aplicação.©Encyclopaedia Britannica do Brasil Publicações Ltda. AQUEDUTO A condução de águas desde as fontes até os lugares em que são utilizadas tem sido uma das constantes necessidades na história dos núcleos populacionais. Esse tipo de transporte já foi feito de várias formas. Quando 6 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos as condições do terreno o permitiam, abriam-se canais e regos, mas para beneficiar vales e desníveis profundos era necessário recorrer ao aqueduto, construção com estrutura bem peculiar, que se manteve até épocas relativamente recentes. Chama-se de manancial abastecedor a fonte de onde se retira a água com condições sanitárias adequadas e vazão suficiente para atender a demanda. No caso da existência de mais de um manancial, a escolha é feita considerando-se não só a quantidade e a qualidade mas, também, o aspecto econômico, pois nem sempre o que custa inicialmente menos é o que convém, já que o custo maior pode implicar em custo de operação e manutenção menor. Um aqueduto é um canal artificial que, destinado à condução de água, pode ser subterrâneo ou a céu aberto. Apesar de seu caráter evidentemente funcional, ligado ao abastecimento de água, os aquedutos da antiguidade, construídos pelos gregos e especialmente pelos romanos, passaram a constituir um exemplo básico da arquitetura clássica. Na escolha de manancial, também deve-se levar em consideração o consumo atual provável, bem como a previsão de crescimento da comunidade e a capacidade ou não de o manancial satisfazer a este consumo. Todo e qualquer sistema é projetado para servir, por certo espaço de tempo, denominado período de projeto. Estes reservatórios podem dos seguintes tipos: superficiais (rios e lagos), subterrâneos (fontes naturais, galerias filtrantes, poços) e águas pluviais (superfícies preparadas).Embora, como citado anteriormente, os mananciais de superfície pareçam de mais fácil utilização, as águas subterrâneas são aproveitadas desde a antiguidade. Egípcios e chineses já eram peritos na escavação do solo com a finalidade exclusiva de obterem água, a mais de 2000 anos antes de Cristo. A própria Bíblia Sagrada do Cristianismo revela fatos como o bíblico poço de José, no Egito, com cerca de 90 metros de profundidade cavado na rocha, e o gesto de Moisés criando uma fonte na rocha. Desde a mais remota antiguidade se tem notícia de edificações destinadas à condução de águas, suportadas por estruturas de pilastras ou de arcos. É o caso do aqueduto de Senaqueribe, construído pelos assírios por volta do século VII a.C., que abastecia a cidade de Nínive. As obras de condução de água que alcançaram maiores dimensões e importância arquitetônica foram as realizadas pelos romanos. A capital do império dispunha de um sistema de canalizações de que faziam parte até 11 aquedutos, que permitiam o transporte de água a distâncias superiores a noventa quilômetros. Também na França, na Espanha, no norte da África e na Anatólia os romanos mostraram sua habilidade na construção desse tipo de edificação: cabe citar, por exemplo, o aqueduto sobre o Gard, nas proximidades da cidade francesa de Nímes, o de Segóvia, na Espanha, e o de Éfeso, na Turquia, todos até hoje em excelentes condições de conservação. 3. Águas superficiais Devido a água ser essencial para subsistência humana (nosso organismo necessita ser reabastecido com cerca de 2,5 litros desse líquido por dia) normalmente temos as comunidades urbanas formadas às margens de rios ou desembocaduras destes. Quando estudamos dados geográficos ou históricos das grandes cidades percebemos sua associação com um ou mais rios, por exemplo, Londres-Tâmisa, Paris-Sena, Roma-Pó, LisboaTejo, Nova Iorque-Hudson, Buenos Aires-Prata, São Paulo-Tietê, RecifeCapibaribe/Beberibe, Manaus-Negro, Belém-Amazonas, TeresinaParnaíba, Natal-Potengi, etc. No Rio de Janeiro ergueu-se, entre 1744 e 1750, o aqueduto dos Arcos, que trazia água de Santa Teresa para o morro de Santo Antônio. A construção de aquedutos, que, embora com características mais modernas, seguiam em essência os princípios fixados pelos romanos, se prolongou praticamente até o século XIX. A partir de então, abriu-se caminho para a instalação de bombas elevatórias, que constituem a base das redes de abastecimento de água nas cidades. Os modernos aquedutos, no entanto, continuam a servir ao transporte de grandes massas de água para regiões secas. Essas estruturas tiveram suas características totalmente modificadas: integradas por grandes tubulações de aço resistentes a altas pressões, destinam-se sobretudo ao abastecimento de zonas secas e à distribuição de água em amplos territórios onde se desenvolvem culturas de irrigação. ©Encyclopaedia Britannica do Brasil Publicações Ltda. Ruínas de comunidades de mais de 5000 anos, escavadas na Índia, revelaram a existência de sistemas de abastecimento de água e de drenagem construídos com alvenaria de pedras trabalhadas, que incluíam inclusive piscinas para banhos coletivos e práticas de natação. Os egípcios, também por volta de 3000 anos antes de Cristo, já construíam barragens de pedras com até mais de dez metros de altura para armazenamento de água potável para abastecimento doméstico e irrigação. Também historicamente é registrado que o rei Salomão, biblicamente famoso, promoveu de forma intensa a construção de aquedutos. Agricultores árabes aproveitavam as águas armazenadas em crateras de vulcões extintos como reservatórios para irrigação. FONTES DE ÁGUA – PRINCIPAIS FONTES Captação 1. Fontes de água para abastecimento O homem possui dois tipos de fontes para seu abastecimento que são as águas superficiais (rios, lagos, canais, etc.) e subterrâneas (lençóis subterrâneos). Efetivamente essas fontes não estão sempre separadas. Em seu deslocamento pela crosta terrestre a água que em determinado local é superficial pode ser subterrânea em uma próxima etapa e até voltar a ser superficial posteriormente. 3.1. Condições para captação 3.1.1. Condições a serem analisadas As águas superficiais empregadas em sistemas de abastecimento geralmente são originárias de um curso de água natural. Opções mais raras seriam captações em lagos naturais ou no mar com dessalinização posterior. As condições de escoamento, a variação do nível d’água, a estabilidade do local de captação, etc, é que vão implicar em que sejam efetuadas obras preliminares a sua captação e a dimensão destas obras. Basicamente as condições a serem analisadas são: • quantidade de água; • qualidade da água; • garantia de funcionamento; • economia das instalações; • localização. As águas de superfície são as de mais fácil captação e por isso havendo, pois, uma tendência a que sejam mais utilizadas no consumo humano. No entanto temos que menos de 5% da água doce existente no globo terrestre encontram-se disponíveis superficialmente, ficando o restante armazenado em reservas subterrâneas. Logicamente que nem toda água armazenada no subsolo pode ser retirada em condições economicamente viáveis, principalmente as localizadas em profundidades excessivas e confinadas entre formações rochosas. Quanto a sua dinâmica de deslocamento as águas superficiais são frequentemente renovadas em sua massa enquanto que as subterrâneas podem ter séculos de acumulação em seu aquífero, pois sua renovação é muito mais lenta pelas dificuldades óbvias, principalmente nas camadas mais profundas. 3.1.2. Quantidade de água São três as situações que podemos nos deparar quando vamos analisar a quantidade de água disponível no possível manancial de abastecimento: • a vazão é suficiente na estiagem; • é insuficiente na estiagem, mas suficiente na média; • existe vazão, mas inferior ao consumo previsto. A primeira situação é a ideal, pois, havendo vazão suficiente continuamente, o problema seguinte é criar a forma mais conveniente de captação 2. Tipos de mananciais A captação tem por finalidade criar condições para que a água seja retirada do manancial abastecedor em quantidade capaz de atender o consumo e em qualidade tal que dispense tratamentos ou os reduza ao mínimo possível. É, portanto, a unidade de extremidade de montante do sistema. Conhecimentos Específicos 7 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos direta da correnteza. Esta é a forma mais comum onde os rios são perenes (ou perenizados artificialmente). medidas que não permitam obstruções com a entrada indevida de corpos sólidos, como peixes, por exemplo. Esta proteção é conseguida com emprego de grades, telas ou crivos, conforme for o caso, antecedendo a entrada da água na canalização (Figura IV.1). A segunda hipótese significa que durante determinado período do ano não vamos encontrar vazão suficiente para cobertura do consumo previsto. Como na média a vazão é suficiente, então durante o período de cheias haverá um excesso de vazão que se armazenado adequadamente poderá suprir o déficit na estiagem. Este armazenamento normalmente é conseguido através das barragens de acumulação que são reservatórios construídos para acumularem um volume tal que durante a estiagem compensem as demandas com o volume armazenado em sua bacia hidráulica. Esta é a forma mais frequente para sistemas com vazões de consumo para comunidades superiores a 5000 habitantes, no interior do Nordeste Brasileiro, onde é comum o esvaziamento completo dos rios nos períodos de seca. A terceira situação é a mais delicada quanto ao aproveitamento do manancial. Como não temos vazão suficiente, a solução mais simplista é procurarmos outro manancial para a captação. Se regionalmente não podemos contar com outro manancial que supra a demanda total, então poderemos ser obrigados a utilizarmos mananciais complementares, ou seja, a vazão a ser fornecida pelo primeiro não é suficiente, mas reunida com a captada em um manancial complementar (ou em mais de um) viabiliza-se o abastecimento, dentro das condições regionais. É a situação mais comum no abastecimento dos grandes centros urbanos. Figura IV.1 - Exemplo de captação com grade e crivo 3.1.5. Economia nas instalações Os princípios básicos da engenharia são a simplicidade, a técnica e a economia. A luz destes princípios o projeto da captação deve se guiar por soluções que envolvam o menor custo sem o sacrifício da funcionalidade. Para que isto seja conseguido devemos estudar com antecedência, a permanência natural do ponto de captação, a velocidade da correnteza, a natureza do leito de apoio das estruturas a serem edificadas e a vida útil destas, a facilidade de acesso e de instalação de todas as edificações necessárias (por exemplo, a estação de recalque, quando for o caso, depósitos, etc.), a flexibilidade física para futuras ampliações e os custos de aquisição do terreno. 3.1.3. Qualidade da água Na captação de águas superficiais parte-se do princípio sanitário que é uma água sempre suspeita, pois está naturalmente sujeita a possíveis processos de poluição e contaminação. É básico, sob o ponto de vista operacional do sistema, captar águas de melhor qualidade possível, localizando adequadamente a tomada e efetivando-se medidas de proteção sanitária desta tomada, como por exemplo no caso de tomada em rios, instalar a captação à montante de descargas poluidoras e da comunidade a abastecer. 3.1.6. Localização A princípio, a localização ideal é aquela que possibilite menor percurso de adução compatibilizado com menores alturas de transposição pela mesma adutora no seu caminhamento. Partindo deste princípio, o projetista terá a missão de otimizar a situação através das análises das várias alternativas peculiares ao manancial a ser utilizado. Especificamente, as tomadas em reservatórios de acumulação não devem ser tão superficiais nem também tão profundas, para que não ocorram problemas de natureza física, química ou biológica. Superficialmente ações físicas danosas podem ter origem através de ventos, correntezas (principalmente durante os períodos de enchentes com extravasão do reservatório) e impactos de corpos flutuantes. Nas partes mais profundas sempre teremos maior quantidade de sedimentos em suspensão, dificultando ou encarecendo a remoção de turbidez nos processos de tratamento. Para melhor rendimento operacional, é importante que, além das medidas sanitárias citadas em 2.1.3., a captação em rios seja em trechos retos, pois nestes trechos há menor possibilidade de assoreamentos. Quando a captação for em trecho curvo temos que na margem côncava haverá maior agressividade da correnteza, enquanto que na convexa maiores possibilidades de assoreamentos, principalmente de areia e matéria orgânica em suspensão. É, portanto, preferível a captação na margem côncava, visto que problemas erosivos podem ser neutralizados com proteções estruturais na instalação, enquanto que o assoreamento seria um problema contínuo durante a operação do sistema. Agentes químicos poderão está presentes a qualquer profundidade mas há uma tendência das águas mais próximas da superfície terem maiores teores de gases dissolvidos (CO2, por exemplo), de dureza e de ferro e manganês e seus compostos. A captação em barragens deve situar-se o mais próximo possível da maciço de barramento considerando que nestes locais há maior lâmina disponível, correntezas de menores velocidades, menor turbidez, condições mais favoráveis para captação por gravidade, etc. Biologicamente, nas camadas superiores da massa de água, temos maior proliferação de algas. Essa ocorrência dá gosto ruim e odor desagradável a estas águas, dificultando o tratamento, principalmente em regiões de clima quente e ensolarado. A profundidade desta lâmina, a partir da superfície livre, dependerá da espessura da zona fótica, que por sua vez vai depender da transparência da água armazenada, visto que o desenvolvimento algológico depende da presença de luz no ambiente aquático, isto é, a espessura da camada vai depender de até onde a luz solar irá penetrar na água. Enquanto isso no fundo dos lagos gera-se uma massa biológica, chamada de plânkton, que também confere características impróprias para utilização da água ali acumulada. Em lagos naturais as captações devem ser instaladas, de preferência, em posições intermediárias entre as desembocaduras afluentes e o local de extravasão do lago. Fonte: http://www.dec.ufcg.edu.br 3.1.4. Garantia de funcionamento Para que não hajam interrupções imprevistas no sistema decorrentes de problemas na captação, devemos identificar com precisão, antes da elaboração do projeto da captação, as posições do nível mínimo para que a entrada de sucção permaneça sempre afogada e do nível máximo para que não haja inundações danosas às instalações de captação. A determinação da velocidade de deslocamento da água no manancial também é de suma importância para dimensionamento das estruturas de captação que estarão em contato com a correnteza e ondas e sujeitas a impactos com corpos flutuantes. ABASTECILMENTO DE ÁGUA Captação - Adução - Tratamento - Reservação - Distribuição A água é um elemento imprescindível para a sustentação da vida na terra. Por isso, as comunidades, ao longo do tempo, aprimoraram formas variadas de extrair da natureza esse recurso tão necessário ao desenvolvimento de suas atividades. De uma forma muito simples, pode-se classificar em dois os tipos de fornecimento de água: O individual e o coletivo. Os sistemas de abastecimento de água individuais são mais indicados para assentamentos de baixa densidade, como o caso das áreas rurais. Apresentam-se, pois, como soluções precárias para centros urbanos. Entretanto, enquanto se aguarda a implantação de soluções coletivas para o abastecimento de água em determinadas áreas de uma cidade, as soluções individuais não devem ser de todo desprezadas, ainda que estas apresentem maior consumo energético associado. Quando a comunidade cresce e a densidade demográfica aumenta, a solução coletiva passa a ser mais econômica e permanente para o abastecimento de água. Do ponto de vista sanitário, a solução coletiva é mais interessante que a solução individual por unificar a proteção do manancial e a supervisão do sistema. Além da preocupação com a estabilidade das estruturas, proteção contra correntezas, inundações, desmoronamentos, etc., devemos tomar As formas de consumo de água podem ser classificadas como uso doméstico, comercial, público, industrial e rural. O consumo de água se altera Conhecimentos Específicos 8 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos em função de uma série de fatores, tais como o clima, o padrão de vida da população, o sistema de fornecimento e cobrança (serviço medido ou não), a qualidade da água fornecida, o custo e o sistema tarifário, a pressão na rede distribuidora, a existência ou não de redes de esgoto, o tipo de uso, além de outros fatores menores. Existe uma relação entre o consumo de água e o consumo de energia elétrica utilizada para disponibilizar esta água tratada para população. Contudo um processo que busca a eficiência energética deve partir do princípio de buscar menor consumo energético com, no mínimo, a mesma garantia de abastecimento e qualidade da água. A existência de grandes motores e bombas na captação dimensionada geralmente para atender ao pico de consumo de água é, normalmente, subutilizada quando a demanda de água é menor. Este fato, por exemplo, possibilita planejar a operação do sistema objetivando a redução do consumo de energia. Os principais tipos de captação existentes para águas superficiais são, em função das características dos mananciais, a captação direta, a barragem de nível, canal de derivação, canal de regularização, reservatórios de regularização, torre de tomada, poço de derivação e a captação das águas da chuva. No caso das águas subterrâneas existem várias opções para a captação, sendo as principais a caixa de tomada, as galerias filtrantes, os drenos os poços. Estes últimos podem ser rasos, profundo artesiano ou poço profundo semi-artesiano. Os poços rasos, conhecidos como poço escavado ou caipira, são indicados quando o lençol aquífero está a menos de 20 metros de profundidade e exige a necessidade de sistemas de elevação da água através de mecanismos manuais ou mecânicos como as bombas d'água com consumo de energia associado. Os poços artesianos fornecem água que jorra sem necessidade de meios de elevação mecânica, sem consumo energético, contudo a perfuração dos poços profundos, além do custo elevado, requer equipamento especializado. Em algumas regiões a água produzida nesses poços apresenta temperaturas elevadas que podem propiciar o aproveitamento desta energia térmica ou implicar o consumo de energia elétrica para reduzir a temperatura com trocadores de calor para níveis de consumo. O poço semiartesiano também atinge o lençol freático a grandes profundidades mas, no entanto, necessita de um mecanismo de elevação da água até a superfície, não tendo, portanto, a propriedade de jorrar sozinho. Para esta elevação de água do subsolo são utilizados sistemas motores-bombas. No caso do manancial ser de água naturalmente potável, o tratamento pode ser dispensado. De maneira geral, os sistemas de abastecimento de água são constituídos por unidades de captação, adução, tratamento, reservação e distribuição. Sob o ponto de vista das instalações a captação é a primeira providência de um sistema de abastecimento. Destinada a recolher a água, seja ela proveniente da chuva, de rios, de lagos, de fontes, ou do subsolo, a captação tem por fim dar condições para que a água seja retirada do mancancial em quantidade capaz de atender ao consumo. Contudo a qualidade desta água depende do projeto implantado e, consequentemente, do manancial utilizado. Para tanto, é fundamental estar atento para algumas questões relativas à escolha do manancial. Além da quantidade e qualidade da água disponível, deve-se observar o acesso, disponibilidade de energia elétrica para o funcionamento dos equipamentos necessários, desnível e distância ao ponto de tratamento e de consumo. Já a adução destina-se a conduzir a água desde a captação até a comunidade abastecida. As adutoras, tubulações normalmente sem derivações, ligam a captação ao tratamento ou o tratamento à rede de distribuição. O tratamento visa eliminar impurezas e/ou corrigir impropriedades que tornam a água inadequada para os fins que se destinam. O tratamento também deve ser adequado à qualidade da água existente no manancial, sendo o mais simples quanto possível em função desta qualidade. Adução A adução, próxima etapa do sistema de abastecimento, é a operação de conduzir a água desde o ponto de sua captação até a rede de distribuição, passando pela estação de tratamento e pelo(s) reservatório(s). Desta forma, a "adutora"é uma canalização destinada a conduzir água bruta e/ou água tratada entre as unidades de um sistema de abastecimento. Levandose em conta a energia utilizada, as adutoras podem ser classificadas em adutoras por gravidade, por recalque ou mistas. A reservação tem como objetivo o acúmulo da água com propósitos de: • Atender à variação de consumo, nas horas em que este for maior; • Manter a pressão mínima, ou constante, na rede; • Atender às demandas de emergência, no caso de incêndio, ruptura da rede e outros imprevistos. A distribuição constitui a etapa final de um sistema de abastecimento de água, destinando-se a conduzir a água, através de tubulações, para os diversos pontos de consumo de água. O consumo energético em cada uma destas etapas deve ser analisado para possibilitar um programa de eficiência energética no sistema de abastecimento de água, podendo adequar-se em cada situação em função da concepção do sistema, do projeto adotado, da implantação executada e do modo gerencial da operação do sistema, com reflexos nos valores finais das tarifas. Os mananciais têm grande participação na concepção do projeto dos sistemas de abastecimento d'água pois eles são fontes naturais de onde se pode captar a água para os fins pretendidos de abastecimento público. Os mananciais podem ser classificados como superficiais e subterrâneos. Estes últimos podem ser: • Com água aflorante, como as fontes ou bicas d'água; • Lençol freático superficial horizontal (drenos coletores); • Lençol freático superficial vertical (poços rasos); • Lençol profundo com os poços artesiano natural, semi-artesiano ou artesiano comum. Ao serem estudadas ou projetadas as redes de adução, essas canalizações necessitam de cuidados especiais a fim de verificar a correta colocação de acessórios como válvulas de parada, de alívio, de descarga e ventosas, equipamentos estes que podem resultar em aumento de consumo nos processos de bombeamento d'água, principalmente em função da perda de carga. Adução por gravidade pode ser em conduto livre ou em conduto forçado. Em adutora com conduto livre a água escoa sempre em declive, mantendo uma superfície livre sob o efeito da pressão atmosférica; em sistemas maiores, apresentam grande seção, podendo ser galerias, túneis ou canais e, em sistemas menores, são tubulações ou canais de pequena seção. Nas adutoras em conduto forçado a água corre sob pressão, processando-se o escoamento por gravidade. Por outro lado a adução por recalque, ou através de bombeamento, existe um conjunto elevatório ou estação de bombeamento. A água é conduzida sob pressão de um ponto a outro mais elevado através de um conjunto motor-bomba e, consequentemente, com um consumo de energia associado. As demais características, no entanto, são iguais às do conduto forçado. Captação Os mananciais superficiais são os córregos, rios, lagoas e represas, que determinam principalmente, como no caso dos mananciais subterrâneos, o tipo de equipamentos necessários para efetuar a captação. Para os mananciais de superfície existem vários tipos de captação, cujas características são ditadas pelo porte e conformação do leito desses mananciais, bem como pela topografia e geologia locais. Geralmente são necessários dispositivos de tomada d'água, barragens de acumulação, mecanismo de controle de entrada d'água, tubulações e acessórios, poço de sucção das bombas e casa de bombas. Nos rios e lagos profundos, onde ocorram oscilações de nível, há necessidade de sistemas mais complexos, como as torres de tomada ou tubulões, bombas de eixo vertical e instalações elevadas acima do nível máximo de inundação. Conhecimentos Específicos A solução ideal, por gravidade, associada à solução menos favorável, por recalque, resulta nas adutoras do tipo mista que combinam trechos de escoamento por gravidade quando possíveis com outros trechos de escoamento por recalque, aproveitando, assim, os desníveis favoráveis do percurso e reduzindo o consumo de energia necessária para o bombeamento da água. Estações elevatórias e/ou boosters são instalações que servem para bombear a água a pontos mais elevados a fim de garantir a vazão nas 9 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO linhas adutoras, sendo consumidores representativos de energia elétrica, basicamente pelo uso de bombas e seus motores de acionamento. Tratamento Não se pode perder de vista que um Sistema de Abastecimento de Água deverá fornecer e garantir à população água de boa qualidade do ponto de vista físico, químico, biológico e bacteriológico, sem impurezas prejudiciais à saúde. Para tanto, e em função das características qualitativas da água fornecida pelos mananciais, procede-se o tratamento da água em instalações denominadas genericamente de "Estações de Tratamento de Água - ETAs". As análises químicas e os exames físicos e bacteriológicos da água fornecida pelos mananciais abastecedores, realizados com frequência desejável, determinarão a necessidade ou não de submeter essa água a processos corretivo, a fim de garantir a boa qualidade da água e a segurança no abastecimento. A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos líquida, a fim de favorecer o contato entre os colóides (partículas sólidas minúsculas) e permitir a sua aglutinação. Os floculadores são dotados de mecanismos de agitação e, desta forma, são divididos em hidráulicos e mecânicos. Os floculadores hiráulicos podem ser do tipo chicanas. Nos de floculação mecânica a energia utilizada para formação dos flocos é fornecida por agitadores, acionados por sistema eletromecânico. Os tipos mais comuns são: floculadores de eixo vertical e horizontal, floculadores com agitadores de paleta, floculadores com agitadores tipo hélice e floculadores com agitadores tipo turbina de fluxo axial. Cada um destes tipos de equipamentos possui, em função do tempo de uso, das condições de manutenção e mesmo da tecnologia envolvida, um consumo de energia elétrica devida aos motores exitentes para os acionamentos. Abaixo são apontadas algumas vantagens e desvantagens dos dois sistemas. Floculadores Vantagens Fluxo do sistema tipo pistão; tempo real de permanência igual ao teórico; Não requer equipamentos; Ideal para instalações de pequeno porte; Não consome energia elétrica. O tratamento deverá ser efetuado quando for efetivamente comprovada a sua necessidade, sempre que a purificação for indispensável, e deverá compreender apenas os processos imprescindíveis à obtenção da qualidade desejada para fins de abastecimento público. É importante salientar que a necessidade de tratamento e seus processos exigidos deverão ser determinados em função dos padrões de potabilidade internacionalmente aceitos para abastecimento público e de resultados representativos de exames e análises, cobrindo um período razoável de tempo, para que não haja erros, pois as características qualitativas das águas dos mananciais variam sensivelmente no decorrer do ano, notadamente nas águas provenientes de mananciais superficiais. O tratamento da água pode ser feito para atender a finalidades higiênicas, estéticas e econômicas. Para tal contam com processos de purificação como a aeração, a coagulação e a floculação complementadas por processos de sedimentação e filtração. A desinfecção da água é efetuada quando de sua saída da Estação de Tratamento, por adição de produtos, tais como cloro, hipoclorito de cálcio, hipoclorito de sódio ou cal clorada. Existem outras formas de promover o tratamento da água como o contato da água com leitos de materiais filtrantes (areia, seixos, carvão antrácito) e carvão ativado para remoção de ferro, odor e sabor e para retenção de impurezas. Por outro lado a fluoretação é método mais eficaz, prático e econômico para reduzir a incidência de cáries dentárias e melhorar a higiene da cavidade bucal, sendo uma prática recomendável nos sistemas brasileiros. As águas de superfície são as que mais necessitam de tratamento, com exceção das águas de nascentes que, com uma simples proteção das cabeceiras, podem ser consumidas sem perigo. As águas dos rios são satisfatórias desde que captadas em locais não sujeitos à contaminação. Quanto ao consumo energético, na ETA estão localizados motores associados a bombas para limpeza de filtros, preparação e dosagens de soluções e reagentes, e associados a equipamentos mecânicos de agitação de misturas. Comumente as tradicionais Estações de Tratamento de Água - ETAs incorporam em seu processo as etapas de clarificação, desinfecção, fluoretação e controle de corrosão. A clarificação destina-se à remoção de sólidos presentes na água, incorporando as operações básicas de coagulação, floculação, sedimentação e filtração. Na coagulação a água é bombeada até um tanque, onde se adicionam à água bruta produtos químicos chamados coagulantes e alcalinizantes, que provocam uma atração entre as impurezas em suspensão na água, formando pequenos flocos passíveis de serem separados na sedimentação ou na filtração. Floculadores Mecânicos Vantagens Formação de flocos mais densos quando se usa maior energia de agitação; Possibilidade de mudança da velocidade de agitação de acordo com a necessidade de tratamento Agitação constante e homogênea Hidráulicos Desvantagens Impossível alterar a velocidade de agitação (gradiente) Ocupa espaço considerável. Desvantagens Dependência de equipamentos; Consumo de energia elétrica; Necessidade de manutenção eletromecância. Os produtos coadjuvantes são aqueles produtos químicos que entram no processo para ajudar na formação dos flocos, geralmente para dar maior peso e acelerar o processo de sedimentação. Como exemplo pode-se citar: argilas, sílica ativada, polieletrólitos. O processo seguinte é a sedimentação, fenômeno pelo qual os flocos mencionados no item anterior vão ficando mais pesados, tendendo a se depositar no fundo dos tanques decantadores sob a ação da gravidade, diminuindo sensivelmente a turbidez da água. A sedimentação pode ser simples quando empregados apenas tanques ou decantadores onde a água atravessa com baixa velocidade, ocasionando a deposição das partículas sólidas mais pesadas. Já a sedimentação com coagulantes, indicada para eliminar partículas finas e de difícil deposição, utiliza-se de produtos coadjuvantes como os polieletrólitos. O lodo decantado fica no fundo do decantador ou nos elementos facilitadores as aletas, os condutos, as colmeias, gerando a necessidade de limpeza periódica . Após decantar, o processo seguinte é a filtração da água. A filtração consiste na passagem da água por um filtro que retém os flocos que não sedimentaram, bem como as bactérias e demais impurezas em suspensão na água. Todo lado produzido e armazenado no sistema de decantação necessita ser descartado, e isso ocorre pela ocasião da lavagem dos decantadores e filtros com bombas de alta pressão e que demandam energia elétrica. Os coagulantes são compostos de alumínio ou ferro (sulfatos) geralmente capazes de produzir hidróxidos gelatinosos insolúveis e englobar as impurezas que; em conjunto com os alcalinizantes (compostos químicos que têm a capacidade de conferir alcalinidade necessária à água), como o hidróxido de cálcio (cal hidratada), hidróxido de sódio (soda cáustica) e o carbonato de sódio (barrilha). Após efetuar o tratamento físico-químico da água deve-se desinfetá-la, isto é, eliminar os organismos patogênicos que existem nela. O desinfetante mais usado é o cloro ou seus compostos, apesar de ser possível a desinfecção por ozônio, raios ultravioleta e peróxido de hidrogênio (água oxigenada), por exercer ação eficaz sobre as bactérias na água. O cloro, na dosagem requerida para desinfecção, não é nocivo ao homem; é econômico; não altera as qualidades da água; é de fácil emprego pois existem dosadores de vários tipos para regularizar a quantidade. A cal hidratada, que é também utilizada para corrigir a acidez da água e cloro, tem a propriedade de eliminar as bactérias que ainda conseguiram passar pelos filtros. A floculação é o processo continuado da coagulação e que consiste na formação de flocos, através da introdução de energia mecânica na massa A fluoretação completa o tratamento, com a adição de sal de flúor à água para previnir a cárie infantil. A etapa de fluoretação é prevista pela Conhecimentos Específicos 10 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO Portaria no 635/75 do Ministério da Saúde. Outras formas de tratamento da água, embora sejam menos frequente s, são abrandamento, adsorção, aeração, oxidação, tratamento com membranas e troca iônica. Reservação Após o tratamento, a água segue para a distribuição para a população, ou então, para a reservação estratégica em reservatórios de água tratada. Os reservatórios podem ser apoiados (ao nível do terreno, enterrados ou semi-enterrados), elevados (torres de água) e standpipes. Os reservatórios elevados estão numa estrutura de sustentação e são empregados, sobretudo, quando há necessidade de aumentar a pressão em consequência de condições topográficas. Existe necessidade de bombear a água para os reservatórios (com consequente consumo de energia elétrica)..Os standpipes são reservatórios de grande diâmetro, assentados verticalmente sobre o terreno. Seu objetivo é a equalização da pressão na rede. No processo de abastecimento os reservatórios têm como principais funções operar como reguladores da distribuição, atendendo à variação horária do consumo, assegurando uma reserva d'água para combate a incêndio, mantendo uma reserva para atender as condições de emergência (acidentes ou reparos nas instalações), atender à demanda no caso de interrupções de energia elétrica (blecaute) e a manutenção de pressões na rede distribuidora. Os reservatórios podem assumir o papel de simples reservação ou pulmão de passagem. Geralmente os reservatórios demandam controle de nível a fim de mantê-lo cheios de forma a não extravasarem. Os sistemas mais comuns são os de bóia ligados a sinaleiros ou a controles elétrico-eletrônicos de comando das bombas que os abastecem. Sistemas como o de telemetria ou sistemas do tipo "scada - aquisição de dados" poderão ser utilizados para esta finalidade. A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos ao usuário receber água em vazão suficiente, ou sequer receber água. A pressão insuficiente na rede ainda pode comprometer a qualidade da água fornecida, uma vez que as infiltrações poderão ocorrer sendo a pressão externa à rede maior que a interna. No caso oposto, quando a pressão for maior que o satisfatório, a rede estará mais propensa a vazamento e, com isso, o desperdício de água será inevitável. Assim, quando se está projetando um sistema de abastecimento de água para uma comunidade, deve-se buscar todas as alternativas possíveis desde os mananciais até a distribuição da água tratada, e as tecnologias disponíveis, bem como estabelecer critérios de implantação e, principalmente, manter a gestão operacional orientada para os objetivos de garantia de abastecimento, qualidade da água fornecida e eficiência nos consumos de insumos e de energia elétrica. Conheça o processo de tratamento de água Captada em águas superficiais, a água antes de chegar ao reservatório domiciliar, passa por uma série de etapas de tratamento, visando adaptá-la para uso doméstico. Da mesma forma as águas subterrâneas, captadas em fontes ou poços, antes de serem levadas até o consumidor sofrem o processo de cloração. Todo o processo tem acompanhamento permanente de análises em laboratório, visando a máxima garantia de qualidade da água. Veja a seguir no desenho e explicações abaixo a sequência de um processo de tratamento de água convencionalmente: Distribuição Ao reservatório, normalmente localizado em um morro próximo, é ligada outra tubulação, que conduzirá a água até às construções. Essa tubulação, denominada rede de distribuição, atravessa todas as ruas da cidade, onde, em frente a cada um dos prédios é efetuada uma ligação a um outro tubo de menor diâmetro denominado ramal predial. Este ramal, finalmente, é ligado aos reservatórios das edificações, os quais encarregar-se-ão de abastecer as torneiras, máquinas de lavar, chuveiros etc..., através das instalações prediais de água. As tubulações para distribuição da água podem ter origem logo após a captação, no caso de água de poços artesianos, nas ETAs, nas adutoras e subadutoras ou nos reservatórios. As redes de distribuição são normalmente projetadas de forma a abastecer os pontos mais desfavoráveis com uma pressão mínima suficiente. As conformações e características de desenvolvimento das redes permitem classificá-las em ramificadas e malhadas. As redes ramificadas dispõem de uma linha tronco e ramais secundários, sendo muito utilizadas em pequenas comunidades, com traçado linear, também chamada "espinha de peixe"; seu inconveniente é o fato de ser ampliada por um só lado. No caso de acidentes ou reparos, haverá interrupção do fornecimento de água no trecho situado além do bloqueio. Nas tubulações secundárias, a água e desloca em um único sentido, isto é, da tubulação-tronco para as extremidades mortas. Estas são as redes mais econômicas. Já na rede malhada as tubulações são distribuídas pela área a ser abastecida, formando malhas. A água circula em qualquer direção de acordo com as solicitações do consumo, evitando assim as extremidades mortas no sistema. As redes malhadas são as mais comuns, já que quase todos os centros urbanos se estendem em várias direções. Ao invés de uma única tubulação-tronco, as redes malhadas tem vários condutosmestres. Neste caso, as tubulações mais grossas circundam uma determinada área a ser abastecida, sendo por isso chamadas de anéis. No caso de cidades pequenas, pode haver um único anel; nas cidades maiores, poderão existir diversos, cada qual abastecendo um determinado setor da cidade. Quando a pressão se situa numa faixa abaixo do satisfatório, o sistema encontra-se prejudicado, pois não conta com pressão mínima que permita Conhecimentos Específicos 1 COAGULAÇÃO Transforma as impurezas que se encontram em suspensão fina, ou em solução, em partículas maiores (flocos), para que possam ser removidas por sedimentação e filtração. A coagulação é obtida pela aplicação de sulfato de alumínio que reage com a alcalinidade natural da água, formando hidróxido de alumínio. Se esta alcalinidade não for suficiente, é aumentada acrescentando-se cal hidratada à água; 2 FLOCULAÇÃO Fase posterior à coagulação em que se dá a formação de flocos(Resultantes da aglutinação das partículas nos coágulos) no floculador; 3 DECANTAÇÃO É um processo dinâmico de separação de partículas sólidas suspensas na água. Esta partículas, sendo mais pesadas que a água, tenderão a depositar no fundo clarificando a água e reduzindo em grande percentagem as impurezas; 4 FILTRAÇÃO Consiste em fazê-la passar através de substâncias porosas (areia, carvão antracito) capazes de reter flocos em suspensão e demais materiais que não decantaram; 5 DESINFECÇÃO E FLUORETAÇÃO Como os processos de purificação anteriores não são considerados suficientes para a remoção completa das bactérias existentes na água, bem como, visando dar segurança ao produto final, há necessidade de desinfecção com cloro ou hipoclorito de cálcio. 11 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos A Fluoretação é realizada com o objetivo de prevenir a cárie dental infantil, adicionando-se flúor a água. b) c) Após estes processos a água está dentro dos padrões estabelecidos para ser distribuída sendo levada até os reservatórios e de lá distribuídas para as casas dos clientes. d) e) DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS DA ÁGUA 1. A água faz parte do patrimônio do planeta. Cada continente, cada povo, cada região, cada cidade, cada cidadão é plenamente responsável aos olhos de todos. 2. A água é a seiva do nosso planeta. Ela é a condição essencial de vida e de todo ser vegetal, animal ou humano. Sem ela não poderíamos conceder como são a atmosfera, o clima, a vegetação, a cultura ou a agricultura. O direito à água é um dos direitos fundamentais do ser humano: o direito à vida, tal qual é estipulado no Art. 30 de Declaração Universal dos Direitos Humanos. 3. Os recursos naturais de transformação da água em água potável são lentos, frágeis e muito limitados. Assim sendo a água deve ser manipulada com racionalidade, preocupação e parcimônia. 4. O equilíbrio e o futuro de nosso planeta dependem da preservação da água e dos seus ciclos. Estes devem permanecer intactos e funcionando normalmente, para garantir a continuidade da vida sobre a Terra. Este equilíbrio depende, em particular, da preservação dos mares e oceanos por onde os ciclos começam. 5. A água não é somente uma herança dos nossos predecessores, ela é sobretudo um empréstimo aos nossos sucessores. Sua proteção constitui uma necessidade vital, assim como uma obrigação moral do Homem para as gerações presentes e futuras. 6. A água não é uma doação gratuita da natureza, ela tem um valor econômico: é preciso saber que ela é, algumas vezes, rara e dispendiosa e que pode muito bem escassear em qualquer região do mundo. 7. A água não deve ser desperdiçada, nem poluída, nem envenenada. De maneira geral, sua utilização deve ser feita com consciência e discernimento, para que não se chegue a uma situação de esgotamento ou de deterioração de qualidade das reservas atualmente disponíveis. 8. A utilização da água implica o respeito à lei. Sua proteção constitui uma obrigação jurídica para todo o homem ou grupo social que a utiliza. Esta questão não deve ser ignorada nem pelo Homem nem pelo Estado. 9. A gestão da água impõe um equilíbrio entre os imperativos de sua proteção e as necessidades de ordem econômica, sanitária e social. 10. O planejamento da gestão da água deve levar em conta a solidariedade e o consenso em razão de sua distribuição desigual sobre a Terra. CLASSES DAS ÁGUAS CLASSIFICAÇÃO DE ÁGUAS DOCES, SALOBRAS E SALINAS DO TERRITÓRIO NACIONAL São classificadas, segundo seus usos preponderantes, em nove classes, as águas doces, salobras e salinas do Território Nacional: Águas Doces IClasse Especial - águas destinadas: a) ao abastecimento doméstico sem prévia ou com simples desinfecção; b) à preservação do equilíbrio natural das comunidades aquáticas. II - Classe 1 - águas destinadas: a) ao abastecimento doméstico após tratamento simplificado; b) à proteção das comunidades aquáticas; c) à recreação de contato primário (natação, esqui aquático e mergulho); d) à irrigação de hortaliças que são consumidas cruas e de frutas que se desenvolvam rentes ao solo e que ingeridas cruas sem remoção de película; e) à criação natural e/ou intensiva (aquicultura) de espécies destinadas à alimentação humana. III - Classe 2 - águas destinadas: a) ao abastecimento doméstico, após tratamento convencional; Conhecimentos Específicos IV a) b) c) Va) b) c) à proteção das comunidades aquáticas; à recreação de contato primário (esqui aquático, natação e mergulho); à irrigação de hortaliças e plantas frutíferas; à criação natural e/ou intensiva (aquicultura) de espécies destinadas à alimentação humana; Classe 3 - águas destinadas: ao abastecimento doméstico, após tratamento convencional; à irrigação de culturas arbóreas, cerealíferas e forrageiras; à dessedentação de animais. Classe 4 - águas destinadas: à navegação: à harmonia paisagística; aos usos menos exigentes. Águas Salinas VI - Classe 5 - águas destinadas: a) à recreação de contato primário; b) à proteção das comunidades aquáticas; c) à criação natural e/ou intensiva (aquicultura) de espécies destinadas à alimentação humana. VII - Classe 6 - águas destinadas: a) à navegação comercial; b) à harmonia paisagística; c) à recreação de contato secundário. Águas Salobras VII - Classe 7 - águas destinadas: a) à recreação de contato primário; b) à proteção das comunidades aquáticas; c) à criação natural e/ou intensiva (aquicultura) de espécies destinadas à alimentação humana. IX - Classe 8 - águas destinadas: a) à navegação comercial; b) à harmonia paisagística; c) à recreação de contato secundário. Monitoramento da Qualidade das Águas São determinados 33 parâmetros físicos, químicos e microbiológicos de qualidade da água em análise em laboratório. Desses 33 parâmetros, nove compõem o Índice da qualidade das águas (IQA). São eles: . Oxigênio dissolvido (OD) . Demanda bioquímica de oxigênio (DQO) . Coliformes fecais . Temperatura da água . pH da água . Nitrogênio total . Fósforo total . Sólidos totais . Turbidez Na sua interpretação devem ser levados em consideração fatores importantes: . A qualidade das águas muda ao longo do ano; em função de fatores meteorológicos e da eventual sazonalidade de lançamentos poluidores e das vazões. . A medida que o rio avança, a qualidade melhora por duas causas: a capacidade de autodepuração dos próprios rios e a diluição dos contaminantes pelo recebimento de melhor qualidade de seus afluentes. Esta recuperação, entretanto, atinge apenas os níveis de qualidade aceitável ou boa. É muito difícil a recuperação ser total. PARÂMETROS QUÍMICOS Oxigênio Dissolvido (OD): É um dos parâmetros mais importantes para exame da qualidade da água, pois revela a possibilidade de manutenção de vida dos organismos aeróbios, como peixes, por exemplo. A escassez de OD pode levar ao desaparecimento dos peixes de um determinado corpo d'água, dado que esses organismos são extremamente sensíveis à diminuição do OD de seu meio. Pode também ocasionar mau cheiro. 12 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO): É o parâmetro mais comumente utilizado para a medida do consumo de oxigênio na água. Representa a quantidade de oxigênio do meio que é consumido pelos peixes e outros organismos aeróbicos e que gasta de oxidação de matéria orgânica presente na água. É medida a 20º C. Principais Doenças Relacionadas com a Água Por ingestão de água contaminada: . Cólera . Disenteria amebiana . Disenteria bacilar . Febre tifóide e paratifóide . Gastroenterite . Giardise . Hepatite infecciosa . Leptospirose . Paralisia infantil . Salmonelose Sais minerais: São inúmeros os minerais possíveis de ocorrerem na água. O Nitrogênio e o Fósforo dependendo de quantidade são importantes porque são responsáveis pela alimentação de algas, vegetais superiores e outros organismos aquáticos Em dosagens elevadas podem provocar sérios problemas sérios problemas, como proliferação excessiva de algas, causando o fenômeno conhecido como eutrofização (boa nutrição) de lagos e represas. Nesses casos a água tem mau cheiro, gosto desagradável e ocorre morte generalizada de peixes. Por contato com água contaminada: . Escabiose (doença parasitária cutânea conhecida como Sarna) . Tracoma (mais frequente nas zonas rurais) . Verminoses, tendo a água como um estágio do ciclo . Esquistossomose Alguns poços em zonas rurais acumulam nitratos provocando envenenamentos em quem consome suas águas. O consumo de água de poços deve ser feito após análise periódica de suas águas. Por meio de insetos que se desenvolvem na água: . Dengue . Febre Amarela . Filariose . Malária . Cólera, febre tifóide e paratifóide são as doenças mais frequente mente ocasionadas por águas contaminadas e penetram no organismo via cutâneo - mucosa como é o caso de via oral. Existem também minerais indesejáveis que podem ocorrer nas águas e sua concentração vai limitar o uso. Por exemplo: Alumínio, Arsínio, Bário, Berílio, Boro, Cádmio, Cobalto, Cobre, Cromo, Estanho, Lítio, Mercúrio, etc... São produtos nocivos os metais pesados, óleos e graxas, pesticidas e herbicidas. Principais Parâmetros Biológicos A quantidade de matéria orgânica presente nos corpos d'água depende de uma série de fatores incluindo todos os organismos que aí vivem, os resíduos de plantas e animais carregados para as águas e também o LIXO e os ESGOTOS nela jogados. Se a quantidade de matéria orgânica é muito grande a poluição das águas é alta e uma série de processos vão ser alterados. Haverá muito alimento à disposição e consequentemente proliferação dos seres vivos. Vai haver maior consumo de oxigênio que ocasionará a diminuição de Oxigênio dissolvido provocando a mortalidade de peixes. É difícil se restabelecer o equilíbrio se o processos poluidores não são controlados. Os principais componentes de matéria orgânica encontrados na água são proteínas, aminoácidos, carboidratos, gorduras, além de ureia, surfactantes e fenóis. Os microorganismos desempenham diversas funções de fundamental importância para a qualidade das águas. Participam das diversas transformações da matéria nos ciclos biogeoquímicos como o do N, P, S, Hg, C e da água. Outro aspecto de grande relevância em termos de qualidade biológica da água é a presença de agentes patogênicos e a transmissão de doenças. Contaminação da Água A água é um poderoso solvente. Ela dissolve algumas porções de quase tudo com o que entra em contato. Na cidade a água é contaminada por esgoto, monóxido de carbono, poluição, produtos derivados de petróleo e bactérias. O cloro utilizado para proteger a água pode contaminá-la ao reagir com as substâncias orgânicas presentes na água, formando os nocivos trialometanos. A agricultura contamina a água com fertilizantes, inseticidas, fungicidas, herbicidas e nitratos que são carregados pela chuva ou infiltrados no solo, contaminando os mananciais subterrâneos e os lençóis freáticos. A água subterrânea também é contaminada por todos estes poluentes que se infiltram no solo, atingindo os mananciais que abastecem os poços de água de diversos tipos. A água da chuva é contaminada pela poluição que se encontra no ar, podendo estar contaminada com partículas de arsênico, chumbo, outros poluentes e inclusive ser uma chuva ácida. A indústria contamina a água através do despejo nos rios e lagos de desinfetantes, detergentes, solventes, metais pesados, resíduos radioativos e derivados de petróleo. Os contaminantes da água podem ser: • Biológicos - a água é um excelente meio para o crescimento microbiano. • Dissolvidos - fazendo parte de sua composição química. • Em suspensão - fazendo parte da composição física: sedimentos, partículas, areia, barro, etc. A detecção dos agentes patogênicos, principalmente bactérias, protozoários e vírus, em uma amostra de água é extremamente difícil, em razão de suas baixas concentrações. Portanto, a determinação da potencialidade de um corpo d'água ser portador de agentes causadores de doenças pode ser feita de forma indireta, através dos organismos indicadores de contaminação FECAL do grupo dos COLIFORMES. Formas de contaminação da água: • Uso de fertilizantes, inseticidas, nitratos, herbicidas e fungicidas utilizados nas plantações e que se infiltram na terra, atingindo os mananciais subterrâneos. • Detergentes, desinfetantes, solventes e metais pesados que são descarregados no esgoto (e muitas vezes nos rios) pelas indústrias. • Lixo e detrito que são jogados nos rios e lagos. • Produtos derivados de petróleo que vazam e são arrastados pela água da chuva. • Restos de animais mortos. • Chuva ácida. Os coliformes estão presentes em grandes quantidades nas fezes do ser humano e dos animais de sangue quente. A presença de coliformes na água não representa, por si só, um perigo à saúde, mas indica a possível presença de outros organismos causadores de problemas à saúde. Os principais indicadores de contaminação fecal são as concentrações de coliformes totais e coliformes fecais, expressa em número de organismos por 100 ml de água. De modo geral, nas águas para abastecimento o limite de Coliformes Fecais legalmente tolerável não deve ultrapassar 4.000 coliformes fecais em 100 ml de água em 80% das amostras colhidas em qualquer período do ano. Conhecimentos Específicos 13 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO PROBLEMAS MAIS COMUNS NA ÁGUA TURBIDEZ - A turbidez é a presença de partículas de sujeira, barro e areia, que retiram o aspecto cristalino da água, deixando-a com uma aparência túrbida e opaca. GOSTOS E CHEIROS ESTRANHOS - Gostos e cheiros indesejáveis, como de bolor, de terra ou de peixe, são causados pela presença de algas, humus e outros detritos que naturalmente estão presentes nas fontes de água como rios e lagos COR ESTRANHA - A presença de ferro e cobre pode deixá-la amarronzada. Além do aspecto visual, essa água pode manchar pias e sanitários. A água que causa manchas pretas possui partículas de manganís. CHEIRO DE OVO PODRE - Este cheiro é causado pela presença de hidrogênio sulfídrico, produzido por bactérias que se encontram em poços profundos e fontes de águas estagnadas por longos períodos. GOSTO DE FERRUGEM/GOSTO METÁLICO - O excesso de ferro e de outros metais alteram o sabor e aparência da água. O sabor da água pode apresentar-se metálico, mesmo que visualmente a coloração esteja normal, pois a coloração enferrujada só aparece depois de alguns minutos em contato com o ar. GOSTO E CHEIRO DE CLORO - O cloro é usado pelas estações de tratamento para desinfetar a água. Porém, a presença de cloro prejudica o sabor e o cheiro da água que vai ser utilizada para beber ou na culinária em geral. ESTAÇÃO DE TRATAMENTO ESQUEMA DE TRATAMENTO DA ÁGUA BREVE DESCRIÇÃO DAS ETAPAS DO TRATAMENTO FLOCULAÇÃO: Etapa na qual a água é agitada lentamente para a formação dos flocos. DECANTAÇÃO: Etapa na qual os flocos afundam separando-se da água. FILTRAÇÃO: Etapa que retêm os flocos que não afundaram no decantador. FUNÇÃO DOS PRODUTOS QUÍMICOS UTILIZADOS NO PROCESSODE TRATAMENTO • SULFATO DE ALUMÍNIO: Substância que agrega as partículas de sujeira que estão na água. • CAL: Produto que corrige o pH da água. • CLORO: Substância que mata as bactérias e microorganismos presentes na água. • FLÚOR: Substância que auxilia na redução das cáries dentárias. ESQUEMA DE TRATAMENTO DE ESGOTO BREVE DESCRIÇÃO DAS ETAPAS DO TRATAMENT GRADE GROSSEIRA: Retenção dos materiais de grandes dimensões, como latas, madeiras, papelão, etc. ELEVATÓRIA DE ESGOTO BRUTO: Recalque dos esgotos para o canal das grades médias. GRADE MÉDIA: Remoção de materiais, como trapos, estopas, papéis, etc. CAIXA DE AREIA: Remoção da areia contida no esgoto, que, depois de sedimentada, vai para o classificador de areia. DECANTADOR PRIMÁRIO: Remoção do resíduo sedimentável dos esgotos, gorduras e óleos flutuantes. Estes materiais, após serem recolhidos por pontes raspadoras, são bombeados para os digestores. TANQUE DE AERAÇÃO: O efluente do decantador primário passa para o tanque de aeração. Combinando-se a agitação do esgoto com a inje- Conhecimentos Específicos A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos ção de ar, desenvolve-se, no tanque de aeração, uma massa líquida de microorganismos denominada "lodos ativados". Estes microorganismos alimentam-se de matéria orgânica, contidos no efluente do decantador primário, e se proliferam na presença do oxigênio. DECANTADOR SECUNDÁRIO: Remoção dos sólidos (flocos de lodo ativado), que, ao sedimentarem no fundo do tanque são raspados para um poço central, retornando para o tanque de aeração. A parte líquida vertente do decantador é destinada ao Rio. ELEVATÓRIA DE RETORNO DE LODO: O lodo ativado, recolhido no decantador secundário por pontes removedoras de lodo, é encaminhado a bombas, retornando aos tanques de aeração e o excesso do lodo ao decantador primário. ELEVATÓRIA DE LODO PRIMÁRIO: Recalque do lodo gradeado para o interior dos adensadores de gravidade e digestores. RETIRADA DO SOBRENADANTE: Os adensadores e digestores são equipados com válvulas para a retirada do sobrenadante (líquido que se separa do lodo digerido), que retorna ao início do processo. ADENSADORES DE GRAVIDADE: Equipado com um removedor mecanizado de lodo e escuma, de tração central. O efluente é coletado em um canal periférico e enviado para um sistema de coleta de efluentes da fase sólida. DIGESTORES: O lodo removido durante o processo de tratamento é enviado aos digestores. São grandes tanques de concreto hermeticamente fechados, onde, através do processo de fermentação, na ausência de oxigênio (processo anaeróbico), se processará a transformação de lodo em matéria altamente mineralizada, com carga orgânica reduzida e diminuição de bactérias patogínicas. SECADOR TÉRMICO: Retira a água do lodo proveniente dos digestores, elevando seu teor de sólidos até o mínimo de 33%, seguindo para os silos e com destino para agricultura ou aterro sanitário. Alguns exemplos dos efeitos das ações de saneamento em saúde Água de boa qualidade para o consumo humano e seu fornecimento contínuo asseguram a redução e controle de: diarreias, cólera, dengue, febre amarela, tracoma, hepatites, conjuntivites, poliomielite, escabioses, leptospirose, febre tifóide, esquistossomose e outras verminoses. Coleta regular, acondicionamento e destino final adequado do lixo diminuem a incidência de casos de: peste, febre amarela, dengue, toxoplasmose, leishmanioses, cisticercose, salmonelose, teníase, leptospirose, cólera e febre tifóide. Drenagem contribui para a eliminação, redução ou modificação dos criadouros de vetores transmissores da malária e de seus índices de prevalência e incidência. Esgotamento sanitário contribui para reduzir ou eliminar doenças e agravos como a esquistossomose, outras verminoses, diarreias, cólera, febre tifóide, cisticercoce, teníase e hepatites. Melhorias sanitárias domiciliares estão relacionadas com a redução de: esquistossomose, outras verminoses, escabiose, tracoma e conjuntivites, cólera, diarreias, febre tifóide e hepatites. Melhoria habitacional permite habitação sem frestas e com condições físicas que impeçam a colonização dos vetores da doença de Chagas. Fossas sépticas Nos locais não servidos por rede coletora pública de esgotos, os esgotos das residências e demais edificações aí existentes, deverão ser lançados em um sistema de fossa séptica e unidades de disposição final de efluentes líquidos no solo, dimensionados e operados conforme normas NBR 7229 e NBR 13969. Fossa séptica é um dispositivo de tratamento de esgotos destinado a receber a contribuição de um ou mais domicílios e com capacidade de dar aos esgotos um grau de tratamento compatível com a sua simplicidade e custo. Como os demais sistemas de tratamento, deverá dar condições aos seus efluentes de: - Impedir perigo de poluição de mananciais destinados ao abastecimento domiciliário; - Impedir alteração das condições de vida aquática nas águas receptaras; - Não prejudicar as condições de balneabilidade de praias e outros locais de recreio e esporte; e 14 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO - A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos Impedir perigo de poluição de águas subterrâneas, de águas localizadas (lagos ou lagoas), de cursos d'água que atravessem núcleos de população, ou de águas utilizadas na dessedentação de rebanhos e na horticultura, além dos limites permissíveis, a critério do órgão local responsável pela Saúde Pública. • • Fossas sépticas são câmaras convenientemente construídas para reter os despejos domésticos e/ou indústrias, por um período de tempo especificamente estabelecido, de modo a permitir sedimentação dos sólidos e retenção do material graxo contido nos esgotos, transformando-os bioquimicamente,em substâncias e compostos mais simples e estáveis. De acordo com a definição, o funcionamento das fossas sépticas pode ser explicado nas seguintes fases do desenvolvimento do processo: - Retenção do esgoto: O esgoto é detido na fossa por um período racionalmente estabelecido, que pode variar de 24 a 12 horas, dependendo das contribuições afluentes. - Decantação do esgoto: simultaneamente à fase anterior, processase uma sedimentação de 60 a 70%dos sólidos suspensos contidos nos esgotos, formando-se uma substância semilíquida denominada de lodo. Parte dos sólidos não sedimentados, formados por óleos, graxas, gorduras e outros materiais misturados com gases, emerge e é retida na superfície livre do líquido, no interior da fossa séptica, os quais são comumente denominados de escuma - Digestão anaeróbia do lodo: Ambos, lodo e escuma, são atacados por bactérias anaeróbias, provocando destruição total ou parcial de material volátil e organismos patogênicos. - Redução de volume do lodo: Do fenômeno anterior, digestão anaeróbia, resultam gases, líquidos e acentuada redução de volume dos sólidos retidos e digeridos, que adquirem características estáveis capazes de permitir que o efluente líquido das fossas sépticas possa ser disposto em melhores condições de segurança. A fossa séptica é projetada de modo a receber todos os despejos domésticos (de cozinhas, lavanderias domiciliares, lavatórios, vasos sanitários, bidês, banheiros, chuveiros, mictórios, ralos de piso de compartimentos interiores,etc.),ou qualquer outro despejo, cujas características se assemelham às do esgoto doméstico. Em alguns locais é obrigatória a intercalação de um dispositivo de retenção de gordura (caixa de gordura) na canalização que conduz os despejos das cozinhas para a fossa séptica. São também vetados os lançamentos diretos de qualquer despejo que possam, por qualquer motivo, causar condições adversas ao bom funcionamento das fossas sépticas ou que apresentem um elevado índice de contaminação por microorganismos patogênicos. De bem com a fossa séptica • Faça um diagrama preciso que mostre a localização do tanque e de seus tubos de acesso para saber exatamente onde se encontra a fossa no terreno. • Evite plantas de raiz muito profunda em áreas próximas, assim como outras atividades que possam ser prejudiciais ao sistema. • Mantenha um registro de limpezas, inspeções e outras manutenções, sempre incluindo nome, endereço e telefone dos técnicos que efetuaram os serviços. • Faça com que a área sobre a fossa permaneça limpa, quando muito apenas com uma cobertura de grama ou relva. Raízes de árvores ou arbustos podem entupir e danificar as linhas de dreno. • Evite que automóveis estacionem sobre a área e não deixe que equipamentos pesados sejam colocados no local. • Não planeja nenhuma construção como piscinas e calçadas perto da fossa. • Não verta demasiada água sobre o sistema, nem permita que a chuva consiga adentrá-lo. Quando inundada com mais água do que pode absorver, a fossa reduz sua capacidade de escoar resíduos e esgoto, aumentando o risco de os efluentes se agruparem na superfície do solo. • Não escoe para a fossa materiais que não são biodegradáveis, tais como plásticos, fraldas e absorventes, papel higiênico e guardanapos, já que esses detritos podem encher o tanque e entupir o sistema. Conhecimentos Específicos • Não descarte óleos de cozinha e outras gorduras no ralo da pia, já que tais alimentos se solidificam e entopem o campo de absorção da terra. Não permita que tintas, óleos de motor de automóvel, pesticidas, fertilizantes e desinfetantes entrem no sistema séptico. Essas substâncias podem atravessá-lo diretamente, contaminando os terrenos em volta da fossa e matando os microrganismos que decompõem os resíduos. Use água fervente para desentupir ralos, em substituição a quaisquer produtos cáusticos. Além disso, faça a limpeza do banheiro e da cozinha com um detergente moderado. REUSO DA ÁGUA Conceito de Reuso O reaproveitamento ou reuso da água é o processo pelo qual a água, tratada ou não, é reutilizada para o mesmo ou outro fim. Essa reutilização pode ser direta ou indireta, decorrentes de ações planejadas ou não. - Reuso indireto não planejado da água: ocorre quando a água, utilizada em alguma atividade humana, é descarregada no meio ambiente e novamente utilizada a jusante, em sua forma diluída, de maneira não intencional e não controlada. Caminhando até o ponto de captação para o novo usuário, a mesma está sujeita às ações naturais do ciclo hidrológico (diluição, autodepuração). - Reuso indireto planejado da água: ocorre quando os efluente depois de tratados são descarregados de forma planejada nos corpos de águas superficiais ou subterrâneas, para serem utilizadas a jusante, de maneira controlada, no atendimento de algum uso benéfico. O reuso indireto planejado da água pressupõe que exista também um controle sobre as eventuais novas descargas de efluentes no caminho, garantindo assim que o efluente tratado estará sujeito apenas a misturas com outro efluentes que também atendam ao requisitos de qualidade do reuso objetivado. - Reuso direto planejado das águas: ocorre quando os efluentes, após tratados, são encaminhados diretamente de seu ponto de descarga até o local do reuso, não sendo descarregados no meio ambiente. É o caso com maior ocorrência, destinando-se a uso em indústria ou irrigação. - Reciclagem de água: é o reuso interno da água, antes de sua descarga em um sistema geral de tratamento ou outro local de disposição. Essas tendem, assim, como fonte suplementar de abastecimento do uso original. Este é um caso particular do reuso direto planejado. LIGAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUA DEFINIÇÃO Consiste na montagem do conjunto composto de tubos, peças, conexões caixa e medidor de volume de consumo (hidrômetro), que interliga a rede pública à instalação predial do usuário, conforme as figuras 02, 03, 04, 07, 08 e 09. A execução de ligações prediais de água, além do descrito nesta especificação, deverá obedecer às normas pertinentes que estiverem em vigor na Concessionária. Terminologia Ligação predial de água Conjunto de tubulações e peças especiais situado entre a rede pública de distribuição de água e o cavalete, inclusive. Rede pública de distribuição de água São as tubulações do sistema de distribuição de água que, a critério da Concessionária local, admitem a conexão de ramais prediais. Cavalete É a parte da ligação predial de água projetada de forma a permitir a instalação do hidrômetro e, quando for o caso, de filtros. Ramal predial de água É a parte da canalização compreendida entre a rede pública de distribuição correspondente e o cavalete. Tomada de água São as conexões e peças especiais instaladas na rede pública de distribuição, que permitem a derivação da água para o abastecimento das ligações prediais. 15 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO Materiais Todo o material para a execução dos serviços será fornecido pela Contratada, à exceção dos hidrômetros e mureta, que poderão ser fornecidos também pela Contratante. Caixas de proteção As caixas de proteção para instalações em muros, muretas e fachada deverão apresentar as seguintes características: • ser fabricadas com composto de polipropileno com carga e sem absorvedor de raios ultra-violeta (UV) nem estabilizador térmico; • possuir estrias longitudinais localizadas no fundo, que facilitem sua fixação; • possuir, em sua parte inferior, uma pequena inclinação para a drenagem da água e movimentação de ar. • ter um sistema de reforço as paredes laterais, através de nervuras posicionadas em suas bordas; • conter, no fundo, em sua parte interna, um identificador indicando o fabricante, o mês e o ano de fabricação; • a tampa deverá ser transparente, injetada em composto de policarbonato com carga e com aditivos suficientes para evitar a degradação por raios ultra violeta e por calor excessivo; • na tampa, deverá ser estampada a logomarca da Concessionária, em modelo e “design” a ser fornecido pela mesma; Colares de tomada Os colares de tomada para as derivações em redes com diâmetros de 50, 75 ou 100mm, deverão ser fabricados em PVC rígido, com travas e saída roscável de ½”. Para diâmetros superiores deverão ser utilizados colares de tomada de ferro fundido. Nas ligações de grandes consumidores, quando utilizado colar de tomada, este deverá possuir saída de 1”. Nos demais casos, as redes serão seccionadas para colocação de três com derivação de 50mm. A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos MÉTODO EXECUTIVO As ligações obedecerão os seguintes padrões : • ligação em muro ou fachada; • ligação na calçada e • ligação em mureta. Os serviços deverão ser executados sem interrupção, até a liberação da área, podendo ser programados para fins de semana ou para os horários de menor movimento. A execução da ligação predial de água consistirá dos seguintes serviços: • sinalização da via, quando necessário; • remoção das pavimentações ou demolições, quando necessário; • confecção da mureta, nos casos de ligações em terrenos, imóveis sem muro ou na impossibilidade da instalação do cavalete na fachada; • escavação para a ligação do cavalete à rede pública e para o assentamento da caixa de proteção na calçada, quando for o caso; • colocação da caixa de proteção na calçada, no muro ou na fachada; • confecção do cavalete; • instalação do hidrômetro; • assentamento da tampa de proteção de concreto ou de ferro fundido tipo T-13, nas caixas de calçada; • interligação do cavalete à rede pública; • reaterro e • recomposição das pavimentações ou das superfícies, quando houver remoção ou demolição. As ligações para grandes consumidores deverão obedecer aos padrões mostrados nas figuras a seguir : Tubulação PEAD Os tubos de polietileno de alta densidade (PEAD) a serem utilizados nas ligações deverão apresentar diâmetro de 20 a 32 mm e serem fabricados por empresa reconhecida e aprovada pela Concessionária. Juntamente com os tubos deverão ser fornecidas todas as conexões especiais necessárias à montagem. Tubos e conexões de PVC rígido roscável A tubulação e as peças utilizadas no “cavalete” deverão ser em PVC rígido roscável para instalações prediais de água fria, fabricadas de acordo com a EB00892/1977 (NBR05648), da ABNT, para pressão de serviço de 0,75 MPa a 20º C. Fig . 02. Ligação de grande consumidor com filtro e hidrômetro – perspectiva Hidrômetro Deverão ser utilizados hidrômetros com capacidade de 3,0 a 50,0 m3/h. Caixa pré-moldada de concreto As caixas e tampas deverão obedecer às dimensões conforme a figura 01, ser bem acabadas, desempenadas e isentas de fissuras ou trincas. As tampas de ferro fundido T13, quando forem utilizadas, deverão ser fabricadas em ferro fundido GG-25 HB, conforme a norma da ABNT, não apresentar porosidade e incrustações de areia ou retoques com massa, possuir dureza de 170 a 220 BRINEL, possuir uma resistência de 5,0 toneladas no centro, ser jateada com granalha de aço, ser pintada em “primer” sintético preto. Fig. 01. Caixa pré-moldada de concreto Conhecimentos Específicos Fig. 03. Ligação de grande consumidor com filtro e hidrômetro – corte da caixa Fig. 04. Ligação de grande consumidor sem filtro Sinalização das vias As vias de acesso fechadas ao trânsito deverão ser protegidas com barreira e com a devida sinalização e indicação de desvio, devendo, durante a noite, ser iluminadas. Em casos especiais, deverão ser postados vigias ou sinaleiros, devidamente equipados. 16 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO Remoção das pavimentações e demolições Quando a instalação for feita na calçada, deverá ser demolida a área de piso estritamente necessária à realização dos serviços. Quando a instalação for feita em muro ou fachada existente, a Contratada deverá utilizar máquina elétrica de corte com a finalidade de remover apenas a área necessária para a instalação da caixa. Confecção da mureta Nos casos de ligação em terrenos sem muro ou na impossibilidade da utilização da fachada para a instalação da caixa de proteção do hidrômetro, será utilizada uma mureta pré-moldada de concreto. Preferencialmente, esta mureta deverá ser colocada no alinhamento do futuro muro ou fachada da construção. A mureta será construída em concreto pré-moldado e composta das seguintes peças: uma peça retangular em concreto para a proteção da caixa de polipropileno A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos ponto de conexão com o cavalete, a escavação deverá propiciar condições para tal. A largura da vala correspondente à ligação deverá ser tão reduzida quanto possível, visando restringir a ação de cargas acidentais à tubulação, não devendo exceder 0,40 m. Na hipótese de se encontrar material rochoso, a remoção do mesmo deverá ser efetuada com a utilização de equipamentos apropriados. Escavações de ramais cuja rede apresente profundidade superior a 1,00 m também deverão ser executadas com a utilização de equipamentos adequados. A escavação deverá ser feita com toda a precaução necessária, de modo a garantir a segurança de pessoas e veículos, como também diminuir o tempo de execução. Os danos causados às instalações ou imóveis de terceiros serão de exclusiva responsabilidade da Contratada. Colocação das caixas de proteção No caso de colocação em calçada, a caixa de proteção de concreto deverá ser instalada em posição perpendicular à testada do imóvel mantendo, sempre que possível, um afastamento de 20 cm desta e 30 cm do terreno do vizinho. A caixa de proteção de concreto deverá ficar embutida na calçada, de modo que a tampa fique nivelada com a pavimentação. No caso de calçada sem pavimentação, a caixa deverá ficar, pelo menos, 20 cm acima do nível do terreno natural. Quando a caixa for instalada em muro, mureta ou fachada, deverá ser posicionada a 30 cm acima da calçada, na posição horizontal e com a tampa perfeitamente nivelada com a superfície adjacente. Montagem do cavalete Os cavaletes de ligação deverão ser confeccionados com tubo de PVC rígido roscável com diâmetro de ½”conforme os desenhos esquemáticos das figuras 04, 05 e 06. LIGAÇÃO EM MURO OU FACHADA EXISTENTE Fig. 05. Caixa pré-moldada em concreto – detalhes Para a fixação da caixa de polietileno no interior da caixa de concreto, deverá ser utilizada espuma expansiva de poliuretano duas colunas em concreto para a sustentação do conjunto Fig. 07. Ligação em muro ou fachada existente ITEM 1 5 6 7 8 9 Fig. 06. Detalhe das colunas pré-moldadas em concreto Escavação Como os ramais prediais de água deverão ser executados perpendiculares ao alinhamento predial, desde a derivação da tomada de água até o Conhecimentos Específicos 10 11 12 13 17 MATERIAL CAIXA DE POLIPROPILENO P/ PROTEÇÃO DO HIDRÔMETRO COLAR DE TOMADA PVC 50mm C/ SAÍDA ROSCÁVEL DE 1/2" ADAPTADOR PEAD 20mm X 1/2" TUBO PEAD 20mm JOELHO 90º PVC RÍGIDO ROSCÁVEL DE 1/2" REGISTRO ESFERA COM BORBOLETA D=1/2" LUVA PVC ROSCÁVEL 1/2" HIDRÔMETRO TUBO PVC ROSCÁVEL 1/2" REGISTRO ESFERA COM ROSCA E ALA- UN PÇ QUANT 1 PÇ 1 PÇ m PÇ 2 6 5 UN 1 PÇ PÇ m PÇ 2 1 2 1 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos VANCA REMOVÍVEL TE PVC ROSCÁVEL 1/2" PÇ PLUG PVC ROSCÁVEL 1/2" PÇ TORNEIRA METÁLICA DESPEJO CURTO PÇ 1/2" 14 15 16 8 1 1 1 9 10 11 12 LIGAÇÃO NO PASSEIO 13 14 15 16 REGISTRO ESFERA COM BORBOLETA 1/2" HIDRÔMETRO TÊ PVC ROSCÁVEL 1/2" PLUG PVC ROSCÁVEL 1/2" JOELHO 90º PVC RÍGIDO ROSCÁVEL 1/2" TORNEIRA METÁLICA DESPEJO CURTO 1/2" ADAPTADOR PEAD 20 X 1/2" TUBO PEAD 20mm COLAR DE TOMADA PVC DN REDE COM SAÍDA ROSCÁVEL DE 1/2" un 1 un un un un 1 1 1 1 un 1 un m un 2 6 1 Deverá ser utilizada fita veda rosca para evitar vazamentos nas conexões. As roscas deverão estar limpas e isentas de sujeiras e gordura, antes de sua conexão Antes da instalação do hidrômetro, deverá ser dada uma descarga pelo cavalete, visando remover corpos estranhos que se encontrem no interior da tubulação. Fig. 08. Ligação no passeio ITEM 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 MATERIAL COLAR DE TOMADA PVC 50mm COM SAÍDA ROSCÁVEL DE 1/2" ADAPTADOR PEAD 20mm X 1/2" TUBO PEAD 20mm JOELHO 90º PVC RÍGIDO ROSCÁVEL D=1/2" TUBO PVC ROSCÁVEL ½" REGISTRO ESFERA COM BORBOLETA 1/2" LUVA PVC ROSCÁVEL 1/2" HIDRÔMETRO TÊ PVC ROSCÁVEL 1/2" PLUG PVC ROSCÁVEL ½" TORNEIRA METÁLICA DESPEJO CURTO 1/2" CAIXA DE CONCRETO P/ PROTEÇÃO DO HIDRÔMETRO TAMPA DE FERRO FUNDIDO T-13 PADRÃO DESO OU TAMPA PRÉ-MOLDADA DE CONCRETO UN PÇ QUANT 1 PÇ m PÇ m PÇ PÇ PÇ PÇ PÇ PÇ PÇ 2 6 5 2 1 2 1 1 1 1 1 PÇ 1 Instalação do hidrômetro O hidrômetro, quando fornecido pela Contratada, deverá ser previamente submetido à aprovação do setor competente da Concessionária. Antes da instalação, deverá ser verificado se o hidrômetro encontra-se com o selo e com o filtro, devendo-se, também, proceder uma descarga de limpeza no mesmo. O hidrômetro deverá ser instalado de forma que fique centralizado na caixa. Deverá ser instalado livre de lama, águas poluídas etc., e rigorosamente nivelado na horizontal. Após a instalação, caso sejam detectados vazamentos, os mesmos deverão ser corrigidos. Posteriormente, deverá ser executado o lacre, conforme as instruções da Concessionária. Assentamento da tampa de proteção No caso de caixas de proteção em calçadas, poderão ser utilizadas tampas de proteção em concreto pré-moldado ou do tipo T-13, em ferro fundido Neste segundo caso, as tampas deverão ser adquiridas de fornecedores qualificados e no modelo fornecido pela Concessionária. O assentamento será com argamassa de cimento e areia, no traço 1:3, (argamassa traço T1, conforme especificação 1.11.01) A tampa, quando de concreto, deverá fiar solta, possibilitando a sua remoção com facilidade para a leitura do hidrômetro. Interligação do cavalete à rede pública O lançamento do tubo de ligação no interior da vala deverá ser feito de forma a não esticá-lo, evitando tração nos encaixes dos adaptadores. Só será permitido o dobramento do tubo que compõe o ramal, dentro das limitações recomendadas pelo fabricante. Qualquer dobramento deverá ser feito à temperatura ambiente. Fig. 09. Ligação em mureta ITEM 1 2 3 4 5 6 7 MATERIAL CAIXA DE CONCRETO P/ PROTEÇÃO DE CAIXA EM POLICARBONATO COLUNAS DE CONCRETO PRÉMOLDADO CAIXA PARA PROTEÇÃO DE HIDRÔMETRO EM POLICARBONATO PARAFUSO SEXTAVADO5/8" X 4 1/2" C/ PORCA SEXTAVADA DE 5/8" E ARRUELALIXA DE 5/8" JOELHO 90º COM ROSCA E BUCHA DE LATÃO 1/2" TUBO PVC RÍGIDO ROSCÁVEL 1/2" UNIÃO PVC ROSCÁVEL 1/2" Conhecimentos Específicos UN un QUANT 1 un 2 un 1 un 2 un 4 m un 4 1 As tubulações não deverão passar por dentro de fossas, valas, águas residuais ou servidas e caixas de inspeção. Reaterro Antes do reaterro, deverá ser testada a estanqueidade da ligação e da tomada de água. A cobertura do aterro sobre a geratriz superior do tubo da ligação não deverá ser inferior a 0,50 m sob via pavimentada sujeita a tráfego e a 0,70 m quando não houver pavimentação. 18 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos O reaterro deverá ser feito em camadas de 0,20 m, apiloadas manualmente, com material fino, isento de pedras e outros agentes que possam agredir o tubo, de forma a resgatar aproximadamente a densidade original do solo. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA FONTE SABESP TIGRE ABNT Recomposições Pavimentações ou superfícies removidas deverão ser recompostas com materiais de características idênticas aos originais. MEDIÇÕES DE VAZÃO 1. Em pequenos córregos e fontes: O Método mais simples para medição de vazão consiste em: a) recolher a água em um recipiente de volume conhecido (tambor, barril, etc.); b) contar o número de segundos gastos para encher completamente o recipiente. Exemplo: Se um tambor de 200 litros fica cheio em 50 segundos, a vazão será: CRITÉRIOS DE CONTROLE Materiais Os materiais deverão ser de fabricantes que produzam em conformidade com as normas da ABNT e participem do “Programa de Auditoria da Qualidade” da ASFAMAS/ABIVINILA. Q= Para a aquisição de marcas de fabricantes que não atendam a estes requisitos, a Contratada deverá, previamente, consultar à Concessionária, por escrito, informando a marca e anexando os atestados de conformidade, além de amostras para análise técnica. Execução dos serviços A Contratada deverá manter à frente dos serviços um preposto com poderes para prestar esclarecimentos e dar solução a dúvidas ou reclamações da Contratante. EB00892/1977 (NBR05648) DESCRIÇÃO Especificação Técnica, Regulamentação de Preços e Critérios de Medição Catálogos Técnicos Tubo de PVC rígido para instalações prediais de água fria. Fonte: http://www.cehop.se.gov.br Ficará a cargo da Contratada a recomposição das pavimentações e superfícies, que deverão ser concluídas imediatamente após a execução das ligações. Caso sejam adquiridos produtos em não conformidade, os mesmos deverão ser substituídos pela Contratada, às suas expensas, sob risco de ter os trabalhos suspensos, sem adição de prazo contratual, até a completa adequação às normas e especificação. CÓDIGO 200 litros 50 seg = 4,0 litros/ segundo Para ter-se a vazão em: Litros por minuto (l/min): multiplica-se por 60; Litros por hora (l/h): multiplica-se por 3.600; Litros por dia (l/d): multiplica-se por 86.400. Observação: No caso de correntes de volume e velocidade muito pequenos, devem ser utilizados tambores de 18 litros de capacidade. 2. Em função da área e da velocidade A vazão aproximada de uma corrente do tipo médio pode ser determinada pelo conhecimento da velocidade da água e da área da seção transversal de um trecho da veia líquida. Em cada equipe deverá haver, no mínimo, 1 encanador e 2 serventes. 3. Determinação da velocidade Como é mostrado na figura 10, sobre uma das margens da corrente marcam-se, a uma distância fixada, dois pontos de referência, A e B. Solta-se, a partir da referência A, e na linha média da corrente, um flutuador (rolha de cortiça, bola de borracha, pedaço de madeira, etc.) e anota-se o tempo gasto para que ele atinja a referência B. As equipes de ligação deverão ser acompanhadas por um fiscal da Concessionária. As equipes da Contratada deverão estar devidamente equipadas, uniformizadas (bermuda jeans, camisa pólo com a logomarca da empresa e EPI’s) e credenciadas pela Concessionária (uso do crachá) Exemplo: se a distância entre A e B é de 10 metros e o tempo gasto pelo flutuador para percorrê-la é de 20 segundos, então, a velocidade da corrente é: Todos os encanadores envolvidos no processo das ligações serão submetidos a teste de avaliação para aprovação. Velocidade= Será obrigatório o uso de ferramentas adequadas de corte, bisote, abertura de roscas etc. Distância Tempo V= 10 m 20s = 0,50 m/s A Contratada deverá providenciar, num prazo máximo de 48 horas e às suas expensas, a correção de quaisquer defeitos ou falhas nos serviços executados. 4. Determinação da seção transversal Em corrente de seção transversal aproximadamente constante ao longo de um certo trecho, procede-se da seguinte maneira: Quando caracterizada a reincidência de execução de serviços de forma inadequada ou fora das especificações técnicas, os indivíduos responsáveis poderão ser afastados, a critério da Concessionária. Escolhe-se uma seção (F-F) intermediária entre os pontos A e B e determina-se a largura que a corrente aí apresenta. Procede-se a uma sondagem ao longo da seção (F- F), utilizando-se varas, paus, ou escalas graduadas. Exemplo: Suponhamos que os dados são os seguintes: CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO E PAGAMENTO A medição será feita por unidade (un) executada e devidamente aprovada pela Fiscalização. Largura da corrente em F- F = 4,00 m = 1,00 O pagamento desses serviços será feito mediante medições, de acordo com os critérios de medição adotados, em consonância com o estabelecido em contrato e respectiva planilha orçamentária. Nos preços propostos deverão estar incluídos todos os serviços necessários à execução da ligação, inclusive escavação, reaterro, retirada e reposição de pavimentações e superfícies e sinalização, quando necessária. Os serviços de escoramento e rebaixamento do lençol freático, quando necessários, serão remunerados separadamente, de acordo com os respectivos itens na planilha orçamentária do contrato. Conhecimentos Específicos Profundidade média= 1,00 m + 1,20 m + 0,80 m 50 seg m Finalmente vem para vazão da corrente: Q = área média da seção transversal x velocidade Q = 4,00m 2 x 0,50m/s = 2,00m 3 /s = 2.000l/s. Observação: - Em correntes de seção transversal variável, a área média utilizada no cálculo da vazão é a média aritmética das áreas das seções transversais determinadas em A-A e B-B. 19 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO Atualmente, os flutuadores são pouco usados para medições precisas, em virtude de ocorrência de muitos erros, em razão de causas perturbadoras, como os ventos, irregularidades do leito do curso de água, etc.... Emprega-se nas medições expedidas e na falta de outros recursos. 5. Com aplicação do vertedouro de madeira Este método é aplicável a correntes até 3,00m de largura. a) vertedouro é colocado perpendicularmente à corrente, barrando-a e obrigando a passagem da água pela seção triangular; b) em um dos lados do vertedouro coloca-se uma escala graduada em centímetros, na qual faz-se a leitura do nível alcançado pela água Para determinação da vazão da corrente, toma-se a leitura na escala graduada e consulta-se a tabela para cálculo de vazão em Vertedouro Triangular (tabela 1). Exemplo: se H = 30cm, tem-se Q = 67l/s Tabela 1 Cálculo de vazão em vertedouro triangular H (em cm) Q (em m¹/s) Q (em l/s) 4 0,0004 0,4 5 0,0008 0,8 6 0,0012 1,2 7 0,0018 1,8 8 0,0025 2,5 9 0,0033 3,3 10 0,0043 4,3 11 0,0056 5,6 12 0,0069 6,9 13 0,0085 8,5 14 0,0110 11,0 15 0,0120 12,0 16 0,0140 14,0 17 0,0160 16,0 18 0,0190 19,0 19 0,0210 21,0 20 0,0240 24,0 21 0,0270 27,0 22 0,0320 32,0 23 0,0340 34,0 24 0,0380 38,0 25 0,0420 42,0 26 0,0470 47,0 27 0,0520 52,0 28 0,0560 56,0 29 0,0640 64,0 30 0,0670 67,0 31 0,0730 73,0 32 0,0780 78,0 33 0,0830 83,0 34 0,0910 91,0 35 0,0980 98,0 36 0,1060 106,0 37 0,1130 113,0 38 0,1210 121,0 39 0,1280 128,0 40 0,1380 138,0 41 0,1460 146,0 42 0,1560 156,0 43 0,1620 162,0 44 0,1780 178,0 45 0,1840 184,0 46 0,1940 194,0 47 0,2060 206,0 48 0,2160 216,0 49 0,2280 228,0 50 0,2390 239,0 FONTE: www.enge.com.br - ENGENHARIA & PROJETOS Manual de Abastecimento de Água Conhecimentos Específicos A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos LIGAÇOES FLANGEADAS Uma ligação flangeada é composta de dois flanges, um jogo de parafusos ou estojos com porcas e uma junta de vedação. As ligações flangeadas, que são ligações facilmente desmontáveis, empregam-se principalmente para tubos de 2” ou maiores, em dois casos específicos: 1. Para ligar os tubos com as válvulas e os equipamentos (bombas, compressores, tanques, vasos etc.), e também em determinados pontos, no correr da tubulação, onde seja necessário facilidade de desmontagem, nas tubulações em que, para ligar uma vara na outra, sejam usados normalmente outros tipos de ligação: solda, rosca, ponta e bolsa etc. Estão incluídas neste caso todas as tubulações de aço, ferro forjado, metais nãoferrosos e grande parte das tubulações de plásticos, onde se empregam normalmente as ligações de solda ou de rosca. Incluem-se também a maioria das tubulações de ferro fundido, cujas varas de tubo são usualmente ligadas com ponta e bolsa, como veremos adiante. 2. Para a ligação corrente de uma vara na outra, em tubulações de aço que possuam revestimento interno anticorrosivo, bem como em algumas tubulações de ferro fundido, de 2” ou maiores. No caso das tubulações com revestimentos internos a ligação flangeada é a melhor solução, porque permite a perfeita continuidade do revestimento, desde que este se estenda também sobre as faces dos flanges. Como regra geral, em qualquer caso, as ligações flangeadas devem ser usadas no menor número possível, porque são sempre pontos de possíveis vazamentos, e também porque são peças caras, pesadas e volumosas. Os flanges podem ser integrais, isto é, fundidos ou forjados juntamente com o tubo, ou independentes, soldados ou rosqueados ao tubo. Os flanges de válvulas, bombas, compressores, turbinas e outras máquinas são quase sempre integrais com esses equipamentos. Embora a série padronizada de flanges da norma americana ANSI.B.16.5 abranja diâmetros nominais desde 1/2” até 24”, os flanges menores do que 1 ½”são pouco usados. TIPOSDEFLANGES PARATUBOS São os seguintes os tipos mais usuais de flanges, padronizados pela norma ANSI.B. 16.5: a) Flange integral: Os flanges integrais para tubos são usados apenas em alguns casos para tubos de ferro fundido. É o tipo mais antigo de flanges e também o que é proporcionalmente mais resistente. b) Flange de pescoço: É o tipo de flange mais usado em tubulações industriais para quaisquer pressões e temperaturas, para diâmetros de 1 ½” ou maiores. De todos os flanges não integrais é o mais resistente, que permite melhor aperto, e que dá origem a menores tensões residuais em consequência da soldagem e das diferenças de temperatura. Este flange é ligado ao tubo por uma única solda de topo, ficando a face interna do tubo perfeitamente lisa, sem descontinuidades que facilitem a concentração de esforços ou a corrosão. A montagem com esses flanges é cara porque cada pedaço de tubo deve ter os extremos chanfrados para solda, e tem de ser cortado na medida certa, com muito pequena tolerância no comprimento. c) Flange sobreposto: É o flange mais barato e mais fácil de se instalar do que o anterior, porque a ponta do tubo encaixa no flange, facilitando o alinhamento, e evitando a necessidade do corte do tubo na medida exata. O flange é ligado ao tubo por duas soldas em ângulo, uma interna e outra externa. Esse flange só pode ser usado para tubulações em serviços não severos, porque o aperto permissível é bem menor, as tensões residuais são elevadas e as descontinuidades de seção dão origem à concentração de esforços e facilitam a erosão e a corrosão. De acordo com a norma ANSI.B.31, esses flanges não são permitidos para os fluidos de “Categoria M” (fluidos altamente tóxicos); em tubulações de vapor, só são permitidos nas classes de pressão 150# e 300#. São desaconselhados para serviços cíclicos, serviços sujeitos a grande variação de temperatura ou sujeitos à corrosão sob contato. Não devem também ser empregados para serviços com hidrogênio. 20 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO Os flanges sobrepostos são sempre pontos fracos na tubulação, porque a sua resistência mecânica é inferior à do próprio tubo. Essa mesma observação aplica-se também a todos os outros tipos de flanges citados a seguir. d) Flange rosqueado: Em tubulações industriais esses flanges são usados apenas para tubos de metais de difícil soldabilidade (ferro fundido, por exemplo), e para alguns tipos de tubos não-metálicos, como os de materiais plásticos. Empregam-se também para tubos de aço e de ferro forjado em tubulações secundárias (água, ar comprimido etc.) e em redes prediais. A norma ANSI. B.31 recomenda que sejam feitas soldas de vedação entre o flange e o tubo, quando em serviços com fluidos inflamáveis, tóxicos, ou perigosos de um modo geral. O aperto permissível com esses flanges é pequeno, as tensões desenvolvidas são elevadas e a rosca age como um intensificador de esforços, e também como uma permanente causa de vazamento. e) Flange de encaixe: Esse flange é semelhante ao sobreposto, porém é mais resistente e tem um encaixe completo para a ponta do tubo, dispensando-se por isso a solda interna. É o tipo de flange usado para a maioria das tubulações de aço de pequeno diâmetro, até 2”. Por causa da descontinuidade interna não se recomendam esses flanges para serviços sujeitos à corrosão sob contato. f) Flange solto: Esses flanges não ficam como os demais presos à tubulação, e sim soltos, capazes de deslizar livremente sobre o tubo. Quando se empregam esses flanges, solda-se a topo na extremidade do tubo uma peça especial denominada virola, que servirá de batente para o flange. A grande vantagem desses flanges é o fato de ficarem completamente fora do contato com o fluido circulante, sendo por isso muito empregados em serviços que exijam materiais caros especiais, tais como aços inoxidáveis, ligas de Ni etc., bem como para tubos com revestimentos internos. Para todos esses serviços, os flanges podem ser de material barato, como ferro ou aço-carbono, ficando apenas os tubos e a virola de material especial. g) Flange cego: São flanges fechados, usados para extremidades de linhas ou fechamento de bocais flangeados. h) Flange tipo anel: São flanges mais resistentes que o flange sobreposto, não apresentando vazio interno. Pode ser utilizados em tubulações com serviços de hidrogênio e em serviços altamente cíclicos. Como não são peças padronizadas, sua aplicação é rara devido a complexidade de cálculos de projeto. São utilizados para Dn > 20”. FACEAMENTODOS FLANGES A face de assentamento dos flanges pode ter vários tipos de acabamento. O faceamento dos flanges está padronizado na norma ANSI.B.16.5, sendo os seguintes os tipos mais usuais: a) Face com ressalto: É o tipo de face mais comum para flanges de aço, aplicável a quaisquer condições de pressão e temperatura. O ressalto tem 2 mm de altura para as classes de pressão 150# e 300#, e 7 mm de altura para as classes de pressão mais elevadas. A superfície do ressalto pode ser ranhurada (com ranhuras concêntricas ou espiraladas, também chamadas de “fonográficas”) ou lisa, sendo as ranhuras espiraladas o acabamento mais comum e mais barato. De acordo com a norma MSS-SP-6, da “Manufacturers Standardization Society” (que não é seguida por todos os fabricantes), as ranhuras devem ter uma profundidade, de até 0,15 mm e passo de 0,5 a 1,0 mm. O ressalto liso pode ter vários graus de acabamento, de acordo com a necessidade do serviço ou o tipo da juntas; para serviços com hidrogênio em pressão superior a 4 kgf/cm2, é normalmente exigido uma rugosidade média máxima de 0,003 mm. b) Face plana: É o faceamento usual nos flanges de ferro fundido e de outros materiais frágeis, como os plásticos, por exemplo. O aperto da junta é muito inferior ao obtido em igualdade de condições com os flanges de face com ressalto. Entretanto, se os flanges de ferro fundido e de outros materiais frágeis tivessem faces com ressalto, o aperto dos parafusos poderia causar fraturas nas bordas do flange em conseq uência da flexão. É importante observar que para acoplar com os flanges de face plana das válvulas e equipamentos fabricados de ferro fundido, só se devem usar flanges também de face plana, mesmo quando esses flanges forem de aço. Conhecimentos Específicos A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos c) Face para junta de anel: Esse tipo de face é usado em flanges de aço para serviços severos, de altas pressões e temperaturas, como por exemplo vapor (para flanges de classe 600#, ou acima), ou hidrocarbonetos (para flanges de classe 900#, ou acima) ou, em quaisquer casos, para temperaturas acima de 550ºC; é empregado também para fluidos perigosos, tóxicos etc., em que deva haver maior segurança contra vazamentos. A face dos flanges tem um rasgo circular profundo, onde se encaixa uma junta em forma de anel metálico. Consegue-se nesses flanges uma melhor vedação com o mesmo grau de aperto dos parafusos, não só devido à ação de cunha da junta de anel nos rasgos dos flanges como, também, porque a pressão interna tende a dilatar a junta de anel apertando-a contra as paredes dos rasgos. Os flanges para junta de anel garantem também melhor vedação em serviços com grandes variações de temperatura. A dureza da face dos flanges deve ser sempre superior à do anel metálico da junta, recomendando-se os seguintes valores mínimos, de acordo com o material: • aço-carbono: 120 Brinell; • aços-liga e aços inoxidáveis tipos 304, 316, 347 e 321: 160 Brinell; • aços inoxidáveis tipos 304L e 316L: 140 Brinell. d) Face de macho e fêmea: Esses faceamentos são usados para serviços especiais com fluidos corrosivos, porque neles a junta está confinada não havendo quase contato da junta com o fluido. Com esses faceamentos, os flanges que se acoplam entre si são diferentes um do outro. e) Face de flange com virola: Esse tipo de faceamento se aplica somente aos flanges soltos, que trabalham em conjunto com uma virola. A superfície da face da virola pode ser ranhurada ou lisa, sendo as ranhuras espiraladas o acabamento é mais comum e mais barato. FABRICAÇÃO, MATERIAIS E NORMALIZAÇÃO DE FLANGES DE AÇO - CLASSES DE PRESSÃO NOMINAL Idealmente todos os flanges deveriam ser de construção forjada, que é o melhor sistema de construção. Na prática, devido ao alto custo e à dificuldade de obtenção no Brasil de forjados grandes, podem-se permitir as seguintes alternativas para os flanges de 10” à 12”, ou maiores: 1. Flanges de pescoço: a) Fabricação a partir de barras laminadas de aço (de seção quadrada ou retangular), ou de barras cortadas, no sentido longitudinal, de chapas grossas. Pelo parágrafo 2-2, o código ASME, Seção VIII, Divisão 1, exige que as barras sejam conformadas em anel, as extremidades sejam soldadas a topo (para formar um anel fechado), e que as faces da chapa original resultem paralelas ao eixo do flange acabado; não é necessário, entretanto, que a superfície original da chapa esteja presente no flange acabado. O anel formado é depois usinado para a obtenção do perfil do flange, devendo haver cuidadosa inspeção com líquido penetrante na região interna de junção do pescoço com o disco do flange. Deve haver inspeção radiográfica da solda e tratamento térmico, como exigido pelas normas, de acordo com o material e a espessura. b) Fabricação a partir de anéis de aço, sem costura, rolados e laminados a quente. Esses anéis são obtidos a partir de tarugos cilíndricos, e são depois usinados para conseguir o perfil do flange. 2. Flanges sem pescoço (sobrepostos e de tipo anel): Esses flanges podem ser fabricados por qualquer dos sistemas acima indicados, e também a partir de anéis, ou de segmentos circulares de anéis, recortados diretamente de chapas grossas. Os segmentos de anéis são soldados entre si para a formação de um anel completo, sendo o anel depois devidamente usinado. O emprego de flanges de aço fundido é desaconselhado para quaisquer tubulações. Para os flanges de aço forjado, são as seguintes as principais especificações de material da ASTM: 21 • A-181: Flanges forjados de aço-carbono para uso geral. • A-105: Idem, de aço-carbono acalmado com Si, para temperaturas elevadas. • A-182: Idem, de aços-liga Mo, Cr-Mo e de aços inoxidáveis. • A-350: Idem, de aço-carbono e de aços-liga Ni para baixas temperaturas. A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO Os flanges de quaisquer dos tipos citados (exceto os flanges de tipo anel), são quase sempre peças compradas prontas, de dimensões normalizadas, para as quais existem várias normas dimensionais que estabelecem não somente todas as dimensões para cada tipo e cada diâmetro nominal, como também as pressões admissíveis, em função da temperatura, para cada material. É importante observar que todos os flanges são sempre designados pelo diâmetro nominal do tubo a que se destinam: assim, um flange de 8” significa um flange apropriado para tubos de 8” de diâmetro nominal. Essa mesma observação aplica-se a todos os demais acessórios e componentes de tubulações, conexões, válvulas, juntas de expansão, purgadores de vapor etc., e por isso não vamos mais repeti-la aqui. A norma dimensional de uso mais generalizado aqui no Brasil é a ASME.B.16.5 (do “American National Standards Institute”), que abrange flanges de aço forjado (aços-carbono, aços-liga e inoxidáveis), de todos os tipos, nos diâmetros nominais até 24”. Essa norma define sete séries de flanges, denominadas de “classes de pressão” (ratings) e designadas pelos números adimensionais 150#, 300#, 400#, 600#, 900#, 1500#e 2500#. Essas sete classes de pressão nominal abrangem todos os tipos de flanges, desde o diâmetro nominal 1/2” até 24”, com as seguintes exceções: • A classe 2500# só vai até o diâmetro 12”. • Os flanges de encaixe só são fabricados nas classes 150# a 600#. • Os flanges rosqueados da classe 1500# só vão até 12” de diâmetro. • Os flanges de diâmetros nominais de 3”, ou menores da classe 400#, são iguais aos da classe 600#, e os flanges de diâmetros nominais de 2 ½”, os menores, da classe 900#, são iguais aos da classe 1500#. Para cada uma dessas classes de pressão tem-se, para cada material, uma curva de interdependência entre a pressão admissível e a temperatura. Todos os flanges de mesma classe de pressão e de mesmo material obedecem à mesma curva pressão/temperatura, qualquer que seja o seu tipo ou o seu diâmetro. Observa-se, entretanto, que as curvas da mesma classe de pressão, correspondentes a materiais diferentes, podem variar bastante, de acordo com a variação da resistência mecânica de cada material em função da temperatura. A figura acima mostra, como exemplo, as curvas para os flanges das classes 150#, 300#e 600#, de aço-carbono do grupo 1.1, o que inclui, entre outras, as seguintes especificações de material da ASTM: forjados: A-105 e A-350 Gr LF2; chapas: A-515 Gr 70 e A-516 Gr 70. A norma ASME.B.16.5 (assim como as outras normas dimensionais de flanges) estabelece, para cada diâmetro nominal e cada classe de pressão, todas as dimensões dos flanges: diâmetros interno e externo, comprimento, espessura, círculo de furacão, número e diâmetro dos parafusos, etc. Desta forma, todos os flanges de mesmo diâmetro nominal e mesma classe de pressão terão todas suas dimensões exatamente iguais e se adaptarão ao mesmo tubo; terão, entretanto, pressões admissíveis diferentes para a mesma temperatura, se forem de materiais diferentes. Na prática, em cada caso, a seleção do flange normalizado adequado a cada aplicação é feita simplesmente pela consulta a essas curvas das normas, em função do material do flange e da temperatura e pressão de projeto da tubulação. Note-se que a pressão admissível das normas de flanges referem-se exclusivamente ao esforço de pressão. No caso de flanges submetidos também a outros carregamentos simultâneos (peso da tubulação, reações de dilatação, etc.), deverá ser feita uma verificação da resistência do flange, quando essas cargas forem consideráveis. Um erro comum que se observa na prática é considerar o número que designa a classe de pressão (às vezes expresso em unidades de pressão) como sendo a própria pressão admissível do flange. De fato, a pressão admissível, para cada classe de pressão, é um valor variável que depende da temperatura e do material do flange. Os flanges de tipo anel não são normalizados por nenhuma norma, e terão de ser calculados especialmente em cada caso. Para os flanges de grande diâmetro (30”, ou maoires), pode ser vantajoso, em muitos casos, calcular e fabricar especialmente o flange, em lugar de empregar flanges normalizados, que seriam quase sempre superdimensionados. Para os flanges de aço de diâmetro nominal acima de 24”, a norma dimensional é a ASME.B.16.47, constituída de duas séries flanges, a série “A”, baseada na antiga norma API-605 (do American Petroleum Institute), e a série “B”, baseada na antiga norma MSS-SP-44, (da Manufacturers Standards Soci- Conhecimentos Específicos A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos ety). A norma ASME.B.16.47, estabelece padrões dimensionais, classes de pressão, e curvas pressão/ temperatura, semelhantes às da norma ASME.B.16.5. Os flanges de aços inoxidáveis, embora tenham sempre o faceamento e a furação padrões, são frequentemente mais leves do que os flanges normalizados, por uma questão de economia de material. No Brasil fabricam-se flanges de aço de acordo com a norma ASME.B.16.5 de diâmetro de 1” até 24” nas classes 150# a 2500#. Todos esses flanges são fabricados nos seguintes tipos: pescoço, sobreposto, rosqueado e cego. Para a encomenda ou requisição de flanges, as seguintes informações mínimas devem ser dadas: quantidade (número de peças), tipo do flange, diâmetro nominal, tipo de face e de acabamento da face, quando necessário, especificação completa do material (especificação, grau e classe do material). Para flanges de pescoço e flanges de encaixe, é ainda necessário especificar a espessura de parede do tubo a ser soldado, e para fianges rosqueados é necessário especificar o tipo de rosca. FLANGES DE OUTROS MATERIAIS Além dos flanges de aço, existem ainda flanges de ferro fundido, ferro maleável, metais não-ferrosos e vários materiais plásticos. Os flanges de ferro fundido (norma ASME.B.16.1) são fabricados nas classes de pressão nominal 125# e 250#, de 1” a 24” dos tipos rosqueados e cegos. A furacão dos flanges de ferro fundido da classe 125# é a mesma dos flanges de aço da classe 150#, que podem, portanto, se acoplar uns com os outros; o mesmo acontece com os flanges de ferro fundido da classe 250# e os de aço da classe 300#. No Brasil fabricam-se flanges de ferro fundido, integrais com o tubo, rosqueados e cegos até 600 mm de diâmetro nominal, com dimensões e furação de acordo com a norma PB-15, da ABNT. Os flanges de ferro maleável são fabricados rosqueados, nos diâmetros de 10 a 150 mm, conforme a norma PB-16. Os flanges de latão, bronze e alumínio são fabricados nas classes 150# e 300#, de 1/2” a 4” de diâmetro. Os flanges de plástico PVC são fabricados na classe 150# (da norma ASME.B.16.5), de 1/2” a 8” de diâmetro, rosqueados, cegos e de encaixe, para colagem ao tubo com adesivo apropriado. Fabricam-se ainda flanges para tubos “FRP”, de plásticos reforçados com fibras de vidro, em toda faixa de diâmetros desses tubos, de acordo com a norma PB-15, ou na classe 150#, da norma ASME.B.16.5; esses flanges podem ser integrais com o tubo ou avulsos, ligados ao tubo. JUNTAS PARA FLANGES Em todas as ligações flangeadas existe sempre uma junta que é o elemento de vedação. Quando em serviço, a junta está submetida a uma forte compressão provocada pelo aperto dos parafusos, e também a um esforço de cisalhamento devido à pressão interna do fluido circulante. Para que não haja vazamento através da junta, é necessário que a pressão exercida pelos parafusos seja bem superior à pressão interna do fluido, que tende a afastar os flanges. Por esse motivo, quanto maior for a pressão do fluido, tanto mais dura e resistente terá de ser a junta, para resistir ao duplo esforço de compressão dos parafusos e de cisalhamento pela pressão. A junta também deverá ser suficientemente deformável e elástica para se amoldar às irregularidades das superfícies dos flanges, garantindo a vedação. Assim, as juntas duras, se por um lado resistem a pressões mais altas, por outro lado exigem maior perfeição no acabamento das faces dos flanges e no alinhamento dos tubos, e vice-versa. O material das juntas deverá ainda resistir à ação corrosiva do fluido, bem como a toda faixa possível de variação de temperaturas. Com flanges de face com ressalto usam-se juntas planas em forma de coroa circular, cobrindo apenas o ressalto dos flanges, por dentro dos parafusos [figura (a)]. Essas juntas costumam ter um anel de centralização, que faceia os parafusos por dentro, servindo para colocar e manter a junta na sua posição correta entre os flanges. As juntas para os flanges de face plana cobrem a face completa dos flanges, inclusive a furação dos parafusos [figura (b)]. Para os flanges de face tipos macho e fêmea, ou lingueta e ranhura, as juntas são em forma de coroa circular estreita, encaixando-se no fundo da ranhura; como a junta fica confinada, resiste a esforços muito elevados tanto de compressão como de cisalhamento. Com os flanges de face para junta de anel, usam-se juntas de anel metálico maciço, geralmente de seção oval, que se encaixam nos rasgos circulares dos flanges. As juntas para flanges podem ser não-metálicas, semimetálicas, ou metálicas, sendo os seguintes tipos mais usuais: 22 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO 1. Juntas não-metálicas - Existe uma grande variedade de juntas não-metálicas, empregadas com flanges de face com ressalto, ou com flanges de face plana; a espessura dessas juntas varia de 0,7 a 3 mm, sendo 1,5 mm a espessura mais comum. Para juntas de quaisquer dos materiais abaixo citados, o ressalto dos flanges pode ter as ranhuras espiraladas convencionais. Os principais materiais empregados são: a) Borracha natural: usada para água, ar, condensado até 60°C. b) Borrachas sintéticas: usadas para óleos até 80°C. c) Materiais plásticos: usados para fluidos corrosivos em baixas pressões e temperatura ambiente. d) Papelão hidráulico: é um nome genérico para designar diversas classes de juntas de amianto comprimido grafitado com um material aglutinante. De acordo com as especificações da ABNT, são os seguintes os principais tipos dessas juntas: • EB-216: amianto com composto de borracha; para água, ar, vapor saturado, soluções neutras, até 200°C. • EB-212: amianto com composto especial de borracha; para hidrocarbonetos, vapor, amônia, cáusticos, água, ácidos fracos, salmoura, até 500°C. • EB-227: amianto com armação metálica inserida; para vapor, óleos, hidrocarbonetos, até 590°C. EB-313: amianto com composto resistente a ácidos, para ácidos em geral até 455°C. Na prática corrente, essas juntas são de uso generalizado para flanges de face com ressalto e para flanges de face plana, das classes de pressão 150#, 300# e 400#. As normas da Petrobrás, por exemplo, especificam as juntas EB-212 para tubulações de água, condensado, vapor, hidrocarbonetos, gases e outros fluidos, com flanges das classes 150# e 300#, para temperaturas até 400°C. Essas juntas aceitam também o acabamento do ressalto dos flanges com as ranhuras espiraladas convencionais, também chamadas de “fonográficas”. As dimensões dessas juntas estão padronizadas na norma ASME.B.16.21. 2. Juntas semimetálicas, em espiral [figura (c)] - Essas juntas são constituídas de uma lâmina metálica (geralmente de aço inoxidável), torcida em espiral, com enchimento de amianto entre cada volta. É prática usual empregar-se essas juntas nos seguintes casos: • • Flanges de classe de pressão 600#, em qualquer temperatura. Flanges de classes de pressão 150# e 300#, para temperaturas inferiores a 0°C, superiores a 400°C, ou para serviços com necessidade de maior segurança contra vazamentos. As juntas semimetálicas em espiral, que são notáveis pela sua excelente elasticidade, costumam ter um dispositivo de centralização para facilitar o correto posicionamento nos flanges; esse dispositivo pode ser um anel externo de aço, que fica encaixado entre os parafusos dos flanges, ou um arame que se prende em dois parafusos diametralmente opostos. Essas juntas estão padronizadas na norma EB-234, da ABNT e na norma ASME.B.16.20. Para emprego com essas juntas, recomenda-se o acabamento liso para a face dos flanges, com rugosidade média máxima de 0,003 mm. 3. Juntas metálicas folheadas [figura (d)] - São juntas com uma capa metálica, plana ou corrugada e enchimento de amianto; a espessura da junta é de 2 a 3 mm. Os casos de emprego são os mesmos das juntas semimetálica sem espiral, sendo que essas juntas têm geralmente vedação mais difícil, exigindo flanges com acabamento liso com rugosidade média máxima de 0,002 mm ou com ranhuras concêntricas; por esse motivo, as juntas folheadas têm sido suplantadas e substituídas pelas juntas semimetálicas em espiral. Dependendo das condições de serviço, a capa metálica pode ser de aço-carbono, aços inoxidáveis, metal Monel, etc. 4. Juntas metálicas maciças [figura (e)] - São juntas metálicas com faces planas ou ranhuradas. Usam-se essas juntas com flanges de face com ressalto (para pressões muito altas), e com flanges de face de macho e fêmea ou de ranhura e lingueta. Os materiais empregados são os mesmos das juntas folheadas. Em todas as juntas metálicas é importante que o material da junta seja menos duro do que o material dos flanges. 5. Juntas metálicas de anel (JTA) [figuras (f) e (g)] - São anéis metálicos maciços de seção ovalada ou octogonal, sendo a ovalada a mais • Conhecimentos Específicos A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos comum. As dimensões do anel, que variam com o diâmetro e com a classe de pressão nominal do flange, estão padronizadas na norma ASME.B.16.20. Esses anéis são geralmente de aço inoxidável, fabricando-se também de aço-carbono, aços-liga, níquel e metal Monel, sendo sempre peças de fabricação cuidadosa. A dureza do material da junta de anel deve ser sempre menor do que a dureza do material do flange, sugerindo-se uma diferença mínima de 30 Brinell. As juntas de anel são empregadas nos casos em que são usados flanges com face para junta de anel. Essas juntas estão padronizadas na norma EB-307, da ABNT. Devido à pequena área de contato da junta com os flanges, a força de aperto necessária para essas juntas é bem inferior à mesma força para as juntas metálicas maciças. PARAFUSOS E ESTOJOS PARA FLANGES Para a ligação de um flange no outro e aperto da junta, empregam-se dois tipos de parafusos: Parafusos de máquina e Estojos (prisioneiro). Os parafusos de máquina são parafusos cilíndricos com a cabeça integral sextavada ou quadrada. A parte rosqueada nunca abrange todo o corpo do parafuso. As dimensões do parafuso estão padronizadas na norma ASME.B.18.2, e as dimensões dos filetes de rosca na norma ASME.B.1.20.1. Os parafusos de máquina são designados pelo comprimento (medido da extremidade do parafuso até a base da cabeça) e pelo diâmetro nominal da rosca. Esses parafusos e respectivas porcas e arruelas estão padronizados nas normas P-PB-41 a 44, da ABNT. A norma ASME.B.31.3 permite o uso de parafusos de máquina de aço-carbono, para flanges até classe 300#, com juntas não-metálicas e para temperaturas até 200°C; na prática, esses parafusos só costumam ser empregados para flanges de ferro fundido e às vezes para flanges de aço da classe 150#. Os estojos são barras cilíndricas rosqueadas com porcas e contra porcas independentes; a parte rosqueada pode ou não abranger todo o comprimento. Os estojos permitem melhor aperto do que os parafusos de máquina, porque a parte mais fraca desses parafusos é justamente a ligação do corpo com a cabeça, podendo ser usados para quaisquer pressões e temperaturas. Os filetes de rosca dos estojos devem ser obtidos por rolamento e não por corte (usinagem). Os estojos são designados pelo comprimento total e pelo diâmetro nominal da rosca. As dimensões das porcas e dos filetes de rosca dos estojos estão padronizadas também pelas normas ASME.B.18.2 e ASME.B.1.20.1. O aperto dos parafusos de uma ligação flangeada traciona os parafusos, comprime a junta, e introduz esforços de flexão nos flanges. Por essa razão, as normas fixam limites para a tensão de escoamento do aço dos parafusos, para uso com flanges de materiais de fraca resistência, como o ferro fundido, por exemplo. No aperto dos parafusos distingue-se o aperto inicial e o aperto residual. O aperto inicial tem por finalidade fazer com que ajunta se adapte o mais perfeitamente possível às faces dos flanges, amoldando-se a todas as imperfeições e irregularidade que possam existir. Esse aperto, que deverá ser suficiente para causar o escoamento do material das juntas, será tanto mais forte quanto mais dura for a junta. São os seguintes os valores do aperto inicial para alguns tipos de juntas: • Juntas de borracha macia: 2,5 a 4,0 MPa. • Juntas de papelão hidráulico: 8,0 a 12,0 MPa. • Juntas metálicas: 20 a 40 MPa. O aperto residual tem por objetivo combater o efeito da pressão interna na tubulação tendendo a separar os flanges. Esse aperto terá de ser tanto mais forte quanto maior for a pressão interna. Na prática, para evitar vazamentos, basta que o aperto residual tenha 1,5 a 2 vezes o valor da pressão interna. Evidentemente, em qualquer ligação flangeada, o aperto residual deve ser somado ao aperto inicial. Em tubulações sujeitas a temperaturas elevadas, os parafusos ou estojos tendem a se dilatar e se deformar por fluência, ambos os efeitos tendo por consequência afrouxar o aperto, sendo por isso necessário um novo aperto adicional a quente (aperto final). LIGAÇÕES DE PONTA EBOLSA A ligação de ponta e bolsa é um sistema muito antigo, mas ainda usado correntemente para as seguintes classes de tubulações: 23 • Tubulações de ferro fundido e de ferro-ligados para água, esgotos e líquidos corrosivos. • Tubulações de ferro fundido para gás. A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO • Tubulações de barro vidrado e de cimento-amianto. • Tubulações de concreto simples ou armado. Empregam-se também ligações de ponta e bolsa para algumas tubulações de materiais plásticos termoestáveis, em diâmetros grandes. Para todas essas tubulações, emprega-se a ponta e bolsa em toda a faixa de diâmetros em que são fabricadas. No caso das tubulações de barro vidrado, cimentoamianto e concreto, a ponta e bolsa é praticamente o único sistema de ligação usado. Para uso com ponta e bolsa, as varas de tubos são assimétricas, tendo, cada uma, a ponta lisa em um extremo e a bolsa no outro extremo. A ponta lisa de um tubo (ver figura ao lado) encaixa-se dentro da bolsa do outro tubo, no interior da qual coloca-se o elemento de vedação que servirá para dar estanqueidade ao conjunto. O elemento vedante deve ser elástico, ou ter perfeita aderência ao tubo; deve também ser resistente ao fluido contido, não dissolvendo nem contaminando o mesmo. São os seguintes os elementos vedantes geralmente empregados: • Tubos de ferro fundido: anéis retentores de borracha ou de materiais plásticos, que se alojam, com pequena pressão, em um encaixe por dentro da bolsa. Para esses tubos são diferentes os perfis e detalhes da ponta e da bolsa dos tubos, conforme se destinem a serviço com líquidos ou com gases. • Tubos de concreto ou de cimento-amianto: argamassa de cimento com anéis de borracha. • Tubos de barro vidrado: argamassa de cimento. Com os tubos de concreto armado a ponta de encaixe não é lisa, tendo um recorte especial com um reforço de aço para servir de batente ao anel retentor de borracha; a argamassa de cimento é colocada depois para fechar completamente o espaço entre os dois tubos e dar o acabamento (figura ao lado). Para os tubos de materiais plásticos termoestáveis, as ligações são preenchidas com massa vedante do próprio plástico, para cura (polimerização) no local. As ligações de ponta e bolsa permitem quase sempre um pequeno movimento angular entre um tubo e outro, e às vezes também um ligeiro movimento axial; fazem exceção, evidentemente, as ligações vedadas com argamassa de cimento ou materiais equivalentes. Os anéis retentores de borracha para tubos de ferro permitem um considerável movimento angular (4o a 8o, dependendo do diâmetro), sendo por isso tal sistema de ligação usado em tubulações sujeitas a desnivelamentos devidos a recalques de terreno. Empregam-se as ligações de ponta e bolsa para líquidos até 1,5 MPa e para gases até 0,1 MPa. OUTROS MEIOS DE LIGAÇÃO DE TUBOS Além dos sistemas vistos acima, existem vários outros meios de ligação de tubos, entre os quais teremos: 1. Ligações para tubos de plásticos reforçados com fibras de vidro (tubos FRP): Esses tubos podem ter ambas as extremidades lisas, com bolsas, ou com flanges integrais. Os tubos com extremidades lisas ou com bolsas são ligados um ao outro, ou aos diversos acessórios, por meio de niples especiais, que são colocados com adesivo apropriado ao tipo de resina plástica. A ligação é depois recoberta com camadas sucessivas de resina (com um catalisador para a polimerização) e mantas de fibras de vidro, para manter a resistência mecânica do tubo. A figura anterior mostra um desses sistemas de ligação, para tubos com extremidades lisas. Os tubos com extremidades com flanges integrais são unidos como uma ligação flangeada convencional. 2. Ligações de compressão: As ligações de compressão são sistemas empregados para tubos de pequeno diâmetro (em geral até 60 mm), de aço-carbono, aços inoxidáveis e metais não-ferrosos, principalmente para serviços de altas pressões, com gases e com óleos, e também para linhas de ar de instrumentação; alguns tipos podem trabalhar com pressões até 200 MPa. Em todas essas ligações, a vedação é obtida pela interferência metálica entre o tubo e uma luva, podendo a interferência ser conseguida por vários meios, mas sempre a frio. No exemplo mostrado na figura abaixo, a interferência se dá pela penetração na parede do tubo de duas arestas de uma luva de aço de alta dureza, causada pelo aperto de uma porca de rosca fina. Em qualquer caso, a vedação é muito boa e a ligação não constitui um ponto fraco na tubulação. Uma das vantagens das ligações de compressão é o fato de não serem um “trabalho a quente”, como é Conhecimentos Específicos A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos qualquer soldagem, por exemplo, podem assim ser feitas, com toda segurança mesmo na presença de combustíveis ou inflamáveis. 3. Ligações patenteadas diversas (juntas “Dresser”', “Victaulic”,”Flexlock”, “Gibault”, etc.): Essas ligações são todas não rígidas, permitindo sempre um razoável movimento angular e um pequeno movimento axial entre as duas varas de tubo. Na junta “Dresser” o aperto dos parafusos faz aproximarem-se os dois anéis, um do outro, comprimindo contra a luva os retentores de borracha que garantem a vedação. As juntas “Flexlock” e “Gibault” são semelhantes ajunta “Dresser”. Na junta “Victaulic” temos um único anel retentor de borracha, de formato especial, que se encaixa em rasgos abertos nas extremidades de ambos os tubos. Por fora do anel retentor colocam-se duas peças, presas entre si por parafusos, abrangendo cada uma meia circunferência dos tubos. Apertando-se os parafusos, as peças comprimem o anel retentor, dando a vedação. Todas essas ligações podem também ser usadas como juntas de expansão em tubulações de temperatura ambiente ou de grande diâmetro (adutoras, linhas de água, linhas de gás, etc.), bem como elementos flexíveis para compensar recalques de terreno e possibilitar pequenos movimentos da tubulação, ou ainda na montagem de tubulações provisórias, como é o caso das linhas para irrigação. Todos esses sistemas de ligações estão limitados a pressões relativamente baixas (1,2 MPa no máximo) e em geral não devem trabalhar com vácuo, em linhas de sucção de bombas, por exemplo. 4. Ligações em tubos com revestimentos internos anticorrosivos: Em tubulações com revestimentos internos anticorrosivos, as ligações entre dois tubos ou entre tubos e quaisquer outras peças são sempre pontos fracos sujeitos a possível ocorrência de corrosão localizada, devido à dificuldade que existe em conseguir-se a necessária continuidade e perfeição da proteção anticorrosiva. Essa continuidade e perfeição são fáceis de ser conseguidas quando todas as ligações são flangeadas, desde que o revestimento se estenda sobre as faces dos flanges, e também nas tubulações de diâmetro muito grande (600 mm, ou mais), onde é possível retocar manualmente o revestimento nos pontos de ligação depois da tubulação montada. Entretanto, fazer todas as ligações flangeadas é um recurso caro e complicado, que raramente se justifica. A figura a seguir mostra um meio possível de garantir a continuidade da proteção anticorrosiva em tubos com revestimento interno e com ligações comuns de solda de topo, usando-se niples (pedaços curtos de tubos) de um material metálico que seja soldável e resistente ao fluido corrosivo, aço inoxidável, por exemplo. A ligação é feita nas seguintes etapas: 1. Remove-se localmente o revestimento dos tubos. 2. Solda-se a topo, em cada um dos tubos, um niple de um material que dispense o revestimento anticorrosivo. Os niples não devem ter comprimento maior do que 50 mm. 3. Retoca-se o revestimento interno de forma a cobrir completamente, e com folga, as soldas dos niples nos tubos. Assim, as soldas dissimilares não ficam em contato com o fluido corrosivo. 4. Solda-se a topo um niple no outro. Esse recurso pode ser empregado em tubulações importantes, nas quais não se possa tolerar pontos de corrosão localizada, e seja impossível retocar as emendas dos tubos. Por: Fábio Ferraz Sistemas de Recalque de Água e Esgotos Prof. Dr. Ariovaldo José da Silva Classificação Geral das Máquinas Hidráulicas • Maquinas Motrizes – Transformam a energia hidráulica em trabalho mecânico, fornecido, geralmente, sob a forma de conjugado que determina um movimento praticamente uniforme (turbinas hidráulicas, rodas-d’água) • Máquinas Geratrizes – Recebem trabalho mecânico fornecido por uma máquina motriz, e o transforma em energia hidráulica, comunicando ao líquido um acréscimo de energia sob as formas de energia potencial de pressão e cinética (bombas hidráulicas) • Máquinas Mistas – Transformam a energia hidráulica sob uma forma na outra. Funcionam como transformadores hidráulicos (ejetores, pulsômetros, carneiros hidráulicos). 24 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos Bombas Hidráulicas • Definição – Bombas são máquinas geratrizes que transformam a energia mecânica recebida de outra máquina em energia de pressão ou cinética. São consideradas como máquinas operatrizes hidráulicas quando realizam o trabalho útil de deslocarem um líquido. • • Sistema Fixo Hidrodinâmico, SFH • Do ponto de vista hidráulico, o SFH complementa o SRH. • Composto pela caixa externa da máquina (bomba) que contém as seções de entrada e de saída do fluido e tem a finalidade de abrigar o rotor e direcionar o escoamento do e para o rotor. • A parte do SFH que interage com o rotor, por uma entrada ao longo da face interna apresenta aumento progressivo da área da seção interna, adquirindo a forma de caracol ou voluta. • Nas BHF o caracol, ainda, recupera a energia cinética que o fluído contém ao deixar o rotor, convertendo-a em pressão. Classificação das Bombas Hidráulicas • As bombas hidráulicas são classificadas de acordo com o mecanismo de transferência de energia destas para o fluído em: – Bombas de deslocamento positivo ou alternativas; – Bombas hidrodinânicas ou turbobombas – Bombas especiais (bomba com ejetor, pulsômetro, bomba de emulsão de ar) Dependendo do tipo de bomba, a forma de transferência de energia ocorre por conversão direta em pressão ou em energia cinética. OBS.: O Hydraulic Institute estabelece quatro classes de bombas: centrífugas, rotativas, de êmbolo (pistão), e de poço profundo (tipo turbina) Sistema de Suporte Mecânico • Conjunto constituído pelos elementos mecânicos necessários para sustentar adequadamente todos os elementos da bomba. • O sistema hidrodinâmico rotativo é sustentado por mancais de rolamento, que permitem a rotação livre de vibrações, e com rendimento mais alto possível. • A base da bomba também faz parte do SSM, com a função de interligar a caixa de mancais ao SFH. Bombas de Deslocamento Positivo • São bombas que comunicam aumento de pressão ao fluído, através de elementos com movimento alternativo ou rotativo, sem trocar energia interna na massa líquida. – Bombas alternativas: bombas de pistão ou êmbolo e bombas de diafragma. – Bombas rotativas: de rotor simples (palheta, pistão, elemento flexível, parafuso) ou de rotor múltiplo (pistão oscilatório, engrenagem, rotor lobular, parafuso). • As bombas de deslocamento positivo são indicadas em casos onde se requer vazão constante independente de variação da carga sobre a bomba e também onde o volume deve ser medido com precisão • A descarga é proporcional à velocidade do propulsor da bomba. Sistema Auxiliar • Composto por elementos necessários, mas não ligados ao funcionamento da bomba, tais como, o sistema de vedação e de lubrificação. • O sistema de vedação impede a fuga da água pelos interstícios entre a caixa e o rotor ou o eixo. • Em BHF a retenção de fuga pelo eixo é feita por gaxetas (prensagaxeta) ou pastilhas sinterizadas. • O prensa-gaxeta possui dois parafusos para ajuste da gaxeta ao eixo, diminuindo o fluxo do vazamento, porém, sem eliminá-lo totalmente. • As bombas possuem sistema de lubrificação dos mancais, permanente ou por gravidade. Bombas Cinéticas • A energia é fornecida à água sob forma de velocidade e convertese dentro da bomba em energia de pressão, • Classificação das bombas cinéticas – Centrífugas (fluxo radial, fluxo misto e fluxo radial); – Periféricas (estágio único e estágios múltiplos); – Especiais (Ejetor, Ar comprimido e Carneiro Hidráulico) Bombas para Esgoto • Bombas centrífugas acionadas por motores elétricos são amplamente utilizadas nas situações usuais da elevação de esgoto sanitário devido à relativa simplicidade das obras civis envolvidas. • Dois aspectos importantes devem ser considerados na elevação do esgoto sanitário: 1) O rotor da bomba deve ser do tipo aberto, para passagem de sólidos de até 70 a 100 mm que eventualmente podem ser arrastados pelo fluxo; 2) As bombas devem ser afogadas, isto é, com seu eixo de referência abaixo do nível mínimo no poço de sucção, a fim de dispensar as válvulas de pé na entrada da sucção, as quais obstruem a passagem de sólidos em suspensão no líquido. Bombas Hidrodinâmicas • As bombas hidrodinâmicas são conhecidas como bombas hidráulicas de fluxo, (BHF). • São caracterizadas por transferir quantidade de movimento para o líquido através da aceleração provocada por um elemento rotativo dotado de pás, denominado rotor. • Este tipo é o que encontra maior aplicação na indústria em geral • As BHF possuem quatro partes funcionais: sistema rotativo hidrodinâmico (SRH), sistema fixo hidrodinâmico (SFH), sistema de suporte mecânico (SSM), e sistema auxiliar (AS) Bombas para Esgoto • Para atender ao segundo aspecto as elevatórias podem ser: – com poço seco adjacente ao poço de sucção para instalação do conjunto motor-bomba, quer do eixo horizontal quer do eixo vertical com motor e bomba diretamente acoplados, ou – Apenas com poço de sucção (poço úmido) para conjuntos motor-bomba de eixo vertical, o qual prolongado por meio de acoplamento, permite a instalação do motor livre dos níveis de inundação; e também para conjuntos submersos, motor e bomba acoplados diretamente e ins- Sistema Rotativo Hidrodinâmico, SRH. • O SHR é composto pelas partes móveis da BHF: – Rotor; – Eixo – A metade da luva de acoplamento • O SHR é a parte da bomba responsável pela transformação de energia entre as formas mecânica e hidráulica. Conhecimentos Específicos A energia é transmitida pelo eixo, a partir da fonte de energia mecânica externa, para o rotor. O rotor transfere quantidade de movimento para o fluido, acelerando o escoamento em direção à sua periferia, onde a energia do escoamento será convertida em energia hidráulica, na forma de um aumento da pressão. 25 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO talados abaixo do nível do poço de sucção, protegidos por carcaças de absoluta estanqueidade, os quais, para manutenção, podem ser alcançados por corrente de suspensão. 4. Noções básicas de química analítica: estrutura de um laboratório de análise química; uso de vidrarias e equipamentos laboratoriais; transporte, limpeza e secagem de utensílios; concentração de substâncias preparo e diluição de soluções; uso de colorímetros portáteis e análises químicas em campo; coleta e preservação de amostras de sistemas de tratamento de água e esgotos; noções de higiene e segurança ocupacional, uso de EPIs e EPCs; emissão, revisão, registro, controle e arquivamento de documentos, boletins analíticos, leitura, registro e interpretação de dados operacionais (vazão, pressão, temperatura, volume, etc.) e demais serviços de natureza administrativa. Durante centenas de anos acumularam-se conhecimentos empíricos sobre o comportamento das substâncias e tentou-se organizar todas essas informações num corpo doutrinário. Somente a partir do século XIX, quando a soma de conhecimentos se tornou ampla e abrangente, foi possível estabelecer um vínculo teórico para a interpretação dos fatos e criar uma verdadeira teoria química. Química é a ciência que estuda as propriedades, a composição e a estrutura das substâncias (elementos e compostos), as transformações a que estão submetidas e a energia liberada ou absorvida durante esses processos. Toda substância, seja ela natural ou artificialmente produzida, é constituída por uma (ou mais) das centenas de espécies diferentes de átomos que foram identificados como elementos. Embora esses átomos se componham de partículas elementares, eles são os componentes básicos das substâncias químicas; não há quantidade de oxigênio, mercúrio ou ouro, por exemplo, que seja menor do que um átomo dessa substância. A química, portanto, não se ocupa do universo subatômico, mas das propriedades dos átomos e das leis que regem suas combinações, além do modo como o conhecimento dessas propriedades pode ser utilizado para finalidades específicas. Classificação da química A amplitude dos campos estudados pela química e o grande número de inter-relações com outras disciplinas científicas dificultam a classificação dessa ciência em ramos perfeitamente definidos e independentes. Ao longo do século XX, contudo, estabeleceu-se nos meios universitários a divisão da química em cinco grandes grupos: orgânica, inorgânica, físico-química, química analítica e bioquímica. Deve-se enfatizar, contudo, que tais subdivisões nunca foram, nem se espera que venham a ser, mutuamente exclusivas, pois o campo da química é um só, e há uma tendência natural para a unificação e remoção de barreiras artificiais. Outras disciplinas freqüentemente citadas em separado são a química molecular, a eletroquímica, a química nuclear, a radioquímica e a estereoquímica. Costuma-se ainda denominar química industrial ao conjunto de processos de produção de substâncias químicas de interesse econômico, o que pressupõe o conhecimento de técnicas fornecidas por todos os ramos anteriormente citados. Química orgânica e inorgânica. A química orgânica e a inorgânica são subdivisões baseadas na natureza dos compostos que constituem seu objeto de estudo. Em geral define-se a química orgânica como a química dos compostos de carbono, ou seja, do carbono combinado com outros elementos, principalmente hidrogênio, oxigênio, enxofre, nitrogênio, fósforo e cloro. Os compostos estudados pela química orgânica incluem os componentes dos tecidos vegetais e animais, o petróleo e seus derivados, a hulha, os açúcares, o amido, a celulose, os plásticos e a borracha. Por exclusão, a química inorgânica concentra-se no estudo dos demais compostos químicos, inclusive aqueles em que o carbono não se encontra Conhecimentos Específicos A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos coordenado em cadeias, como os óxidos carbonados, carbonetos metálicos e alguns outros. Físico-química. A físico-química representa um método de abordagem de qualquer sistema químico, seja uma substância simples ou uma mistura de substâncias, sem estabelecer considerações sobre sua natureza orgânica ou inorgânica. A disciplina inclui o estudo de propriedades mensuráveis, o desenvolvimento de métodos experimentais e instrumentos para realizar medições, além da formulação de teorias, de preferência expressas em linguagem matemática, e a previsão dos valores das propriedades com o objetivo de compará-los aos resultados experimentais. Nesse campo, em que não há limite entre o fato químico e o fato físico, se incluem as pesquisas das chamadas física atômica, física nuclear, mecânica quântica atômica e molecular. Química analítica. O campo da química analítica é o estudo e a determinação da composição dos sistemas químicos em termos dos elementos ou compostos que contêm. Divide-se em qualitativa e quantitativa. A qualitativa restringe-se apenas à detecção e identificação dos constituintes, enquanto a quantitativa lhes determina a grandeza. Essa divisão da química, assemelhada à tradição empírica dos métodos químicos da antiguidade, sofreu nos últimos séculos uma progressiva aproximação dos processos da físico-química. Apesar dos modernos métodos analíticos, porém, os processos de pesquisa puramente analítica, inspirados na dissecação de uma mistura complexa em seus componentes simples por métodos químicos, encontram crescente aplicação em determinados estudos sobre poluição das águas e do ar. A química analítica também tem grande importância científica e prática em várias áreas da pesquisa e da indústria, bem como em mineralogia, geologia, medicina, farmácia, agricultura, metalurgia, energia nuclear etc. Bioquímica. Também chamada química biológica, a bioquímica situa-se na fronteira entre a química e a biologia. Trata da composição química da matéria viva e dos processos químicos que ocorrem nos organismos vivos. Desempenha importante papel nos campos da agricultura, bacteriologia, farmacologia, medicina e odontologia. Outras classificações. Nas últimas décadas do século XX propuseramse subdivisões da química consideradas a partir de diferentes perspectivas. Entre elas destacou-se a classificação sugerida em 1971 pelo periódico americano Chemical Abstracts (publicada pela Sociedade Americana de Química), que enumerava oitenta campos agrupados em cinco disciplinas globais: (1) bioquímica; (2) química orgânica; (3) química macromolecular, extraída da tradicional química orgânica e especializada no estudo de polímeros, com especial atenção aos plásticos, fibras têxteis e vegetais e produtos derivados; (4) química aplicada e engenharia química; e (5) química física e analítica. História Inicialmente, durante um longo período, o espírito de manipulação dos meios naturais pelo homem se reduziu à mera modelação de materiais, como a pedra, o osso e a madeira, a fim de transformá-los em utensílios. Mais tarde, a invenção das primeiras técnicas metalúrgicas representou uma autêntica revolução em todos os aspectos da atividade das sociedades primitivas. O ofício do ferreiro, artífice das primeiras transformações químicas controladas pelo homem na história, adquiriu um valor predominante 26 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO nessas comunidades. Seu trabalho -- como sugerem numerosos estudos antropológicos sobre os povos antigos -- relacionava-se com aspectos da divindade e imbuía-se de conotações mágicas e religiosas. Desde tempos remotos se conhecem os metais ouro, prata, cobre, estanho e chumbo. A obtenção do mercúrio a partir do mineral cinabre, descrita por Teofrasto por volta do ano 300 a.C., teve grande importância na evolução da metalurgia, devido a sua capacidade de dar coesão a ligas metálicas, e coincide com os mais antigos registros da existência da alquimia. Amplamente praticada nas grandes civilizações da antiguidade, como a chinesa, a indiana e a egípcia, a alquimia aspirava, mediante técnicas de transmutação dos elementos da natureza, ao bem-estar do homem, traduzido em três objetivos principais: riqueza, longevidade e imortalidade. Com essa finalidade os alquimistas buscaram obter a pedra filosofal, que transformaria as substâncias impuras em metais nobres, e o elixir da eterna juventude; seus textos, supostos depositários do conhecimento divino, são repletos de símbolos criptográficos e frases freqüentemente indecifráveis. Dois dos princípios fundamentais da alquimia -- a volatilidade, simbolizada pelo mercúrio, e a combustibilidade, pelo enxofre -representaram notáveis progressos na pesquisa científica. Os alquimistas trataram os metais com vitríolos (sulfatos de cobre e de ferro), alunitas (sulfatos de alumínio e de potássio) e cloretos de sódio e de amônia. O importante impulso que deram à ciência experimental transparece no fato de que os aparelhos tradicionais dos laboratórios químicos atuais procedem do instrumental que os alquimistas usaram em seus processos prediletos de experimentação (sublimação, combustão de substâncias): destiladores, retortas, provetas etc. Além disso, em seus aspectos práticos, distanciados da simbologia mágica, a alquimia contribuiu notavelmente para o desenvolvimento da medicina, com a fabricação de pomadas, bálsamos e ungüentos. A influência dessa ciência primitiva se prolongou até o início do século XIX, mas com um parêntese na bacia mediterrânea oriental, com o apogeu da Grécia clássica. As anotações de pensadores célebres como Leucipo e seu discípulo Demócrito, autor de uma teoria atômica parecida com a exposta no século XIX por John Dalton, que culminou nos trabalhos de Aristóteles sobre filosofia natural, contêm excelentes idéias e ao mesmo tempo grande número de imprecisões científicas, em decorrência de seu caráter, mais dado à especulação abstrata que às realizações empíricas. Islã e cristandade. As origens da alquimia nas nações islâmicas são pouco conhecidas, embora nela se perceba a influência do saber grego e oriental. Os escritos de al-Razi e de Jabir (ou Geber, na forma latinizada, personagem misterioso que parece ser na verdade um conjunto de autores ocultos sob o pseudônimo para fugir das perseguições religiosas contra a ciência na Bagdá do século X) projetaram o conhecimento dos árabes na Europa através da fronteira espanhola e mediante intercâmbios marítimos. O pensamento do cordovês Avicena, que representou a vertente da alquimia orientada para fins curativos, foi o ponto mais alto do saber médico da Idade Média. O inglês Francis Bacon e o alemão Alberto Magno, teólogo e filósofo canonizado pela Igreja Católica, assimilaram os ensinamentos árabes e os uniram à interpretação das doutrinas aristotélicas próprias da época medieval até alçar a alquimia européia a um nível comparável ao das civilizações que a precederam. No século XVI, a química européia recebeu o impulso dado pelo médico suíço Paracelso, que, com formas próprias da alquimia, assentou as bases da moderna química médica ao combinar adequadamente as observações de Avicena e dos sábios gregos da antiguidade. A concepção racionalista da física e da astronomia marcou o início do declínio da alquimia especulativa que imperava na época, e a destacada obra de Robert Boyle, que definiu já no século XVII a noção de elemento como um primeiro passo em direção às teorias modernas da química, simbolizou a decadência de uma visão das transmutações da matéria que, embora sustentada durante várias décadas por algumas áreas de pesquisa, sucumbiu progressivamente ante certas idéias ordenadas e vigorosas fundamentadas em princípios universais de inspiração natural e distanciados da mística que os caracterizara em tempos anteriores. Química científica. A química dos séculos XVII e XVIII alcançou um estado de desenvolvimento e abstração claramente inferior ao adquirido por outras disciplinas científicas. Durante esse período, sua fonte básica de inspiração foi a obra de Isaac Newton Opticks (1704; Óptica), em cujos apêndices finais o físico britânico expôs um conjunto de hipóteses sobre a natureza corpuscular da matéria. Conhecimentos Específicos A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos A teoria global mais destacável elaborada durante o século XVII, devida a Johann Joachim Becher e Georg Ernst Stahl, explicava o comportamento dos gases e o fenômeno do fogo como derivados de um único princípio natural, a que denominaram flogístico, que seria responsável pelos processos de combustão, calcinação e respiração. O ar, como receptáculo do flogístico, e os metais, como geradores do flogístico na combustão, tinham papel preponderante na pesquisa química. As descobertas realizadas no fim do século XVIII por Georg e Joseph Black (o dióxido de carbono) e Joseph Priestley (o oxigênio, ao qual denominou ar desflogisticado) representaram como que um prelúdio ao surgimento da primeira doutrina metodológica da química, iniciada com o francês Antoine-Laurent Lavoisier, que em seus postulados teóricos equiparou essa disciplina à tradicionalmente mais estruturada ciência física. A formulação, por Lavoisier, de uma teoria da combustão, devida ao oxigênio e não ao flogístico, e os esforços que ele e outros pesquisadores empreenderam para estabelecer uma nomenclatura química geral e racional assinalaram o início de uma nova etapa no desenvolvimento dessa ciência. Composição química. Durante o século XVIII dedicou-se grande atenção à questão da afinidade, nome que se dava à força que mantinha ligados os compostos químicos: julgava-se que o grau de afinidade de um dado grupo de elementos podia ser capaz de tomar o lugar de outro num determinado composto. Em 1808, aceitava-se a idéia de que os compostos possuíssem composições fixas. Uma explicação para tal fato foi proporcionada pela primeira teoria atômica verdadeiramente química, a de John Dalton. Afirmava ele que cada elemento consistia em seu próprio tipo de átomos, cada qual com tamanho e peso característicos. Entrava em cena a idéia de peso atômico, embora Dalton não dispusesse de meios para calcular os pesos atômicos ou o número de átomos presentes num composto. Contudo, supunha ele que a composição constante dos compostos fosse devida à combinação de um número constante de átomos. As limitações impostas à generalização da teoria de Dalton por seus postulados rígidos foram em grande parte removidas pelas investigações de Joseph-Louis Gay-Lussac, segundo o qual quantidades equivalentes de elementos diferentes podiam combinar-se entre si, mas não fez distinção entre átomos e moléculas. Em 1811 Amedeo Avogadro propôs para a controvérsia uma solução que obteve o reconhecimento geral depois de transcorridas várias décadas: a unidade de matéria é o átomo, mas a célula básica das reações químicas é a molécula, ou agrupamento de átomos que define a natureza dos diferentes compostos, de maneira que os mesmos átomos podem formar moléculas diferentes em função de diferentes proporções ou estruturas de combinação. Entretanto, o trabalho de Avogadro foi desprezado durante quase meio século. Entrementes, o sueco Jöns Jacob Berzelius realizava estudos analíticos de minerais e, com base na lei Dulong-Petit, preparava uma tabela de pesos atômicos, de modo geral exatos. Berzelius contribuiu também com a descrição dos fenômenos da catálise e isomeria e com a invenção do moderno sistema de símbolos químicos. Sua principal contribuição teórica foi a teoria dualista ou eletroquímica da combinação atômica, na qual buscou solucionar o velho problema da natureza da afinidade. Acreditava que todos os átomos apresentassem o velho problema da natureza da afinidade. Acreditava que todos os átomos apresentassem carga elétrica, tanto positiva como negativa, mas que a positiva predominasse em alguns e a negativa em outros. Os átomos de carga negativa seriam mantidos ligados aos de carga positiva mediante forças eletrostáticas. O maior conhecimento de compostos de carbono que resultou do estudo intensivo da química orgânica na primeira metade do século XIX viria desmentir essa teoria dualista. Os químicos passaram então a conjeturar quanto à existência de radicais, isto é, grupos de átomos que atuariam como uma unidade nas reações químicas. Julgava-se que dois radicais ligados a um átomo de oxigênio (para formar um éter) pertencessem ao tipo água, e que três radicais ligados a um átomo de nitrogênio (para formar uma amina) pertencessem ao tipo amônia. A polêmica quanto ao uso de pesos moleculares ou atômicos ou de equivalentes na notação de fórmulas aumentava a confusão criada pelas tentativas de enquadrar todos os compostos orgânicos em alguns poucos tipos rígidos. A teoria tipológica pelo menos sugeria que um átomo individual só era capaz de prender um número limitado de átomos de outros 27 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO elementos ou radicais. O conceito de "unidades de afinidade" transformouse gradualmente no moderno conceito de valência, passo importante para a elucidação da natureza dos compostos orgânicos. Em 1858, August Kekulé e Archibald Scott Couper propuseram a tetravalência do carbono e sua propriedade de unir-se a outros átomos de carbono, formando longas cadeias, o que abriu caminho para o desenvolvimento da teoria estrutural dos compostos orgânicos. Nesse desenvolvimento destacou-se o químico Aleksandr Butlerov. Na década de 1870, Jacobus Henricus van't Hoff e Joseph-Achille Le Bel praticamente inauguraram o campo da estereoquímica, ao postularem um átomo de carbono tetraédrico. Tabela periódica. Em 1860, realizou-se em Karlsruhe, Alemanha, o primeiro congresso químico internacional, numa tentativa de solucionar a confusão reinante na teoria química, especialmente com relação aos pesos químicos. O italiano Stanislao Cannizzaro exumou a hipótese de Avogadro e demonstrou como os átomos e moléculas podiam distinguir-se entre si. A verificação dos verdadeiros pesos atômicos e moleculares possibilitou a complementação de estudos anteriores para classificação das propriedades dos elementos em termos de seus pesos atômicos. Dmitri Mendeleiev e Lothar Meyer propuseram versões de tabelas periódicas, e Mendeleiev previu a existência e propriedades de três elementos até então desconhecidos. A descoberta posterior desses elementos (gálio, em 1875; escândio, em 1879; e germânio, em 1886), de acordo com as previsões, faz com que a lei de periodicidade fosse universalmente aceita e deu aos químicos uma generalização sistemática sobre a qual basearam sua ciência. A química do século XIX conseguiu ainda duas descobertas de importância transcendental: as técnicas de espectrografia, devidas a Robert Bunsen e Gustav Kirchhoff em 1859, que permitem deduzir a composição das substâncias segundo a energia absorvida por seus átomos a diferentes freqüências características de luz; e a tabela periódica dos elementos químicos, criada independentemente por Dmitri Mendeleiev e Julius Lothar Meyer, que criou uma classificação estruturada de todas as classes de átomos conhecidas e ainda não descobertas, de cuja simples análise se podem extrair conclusões sobre a composição atômica e as propriedades físicas e químicas de cada elemento. Século XX. O desenvolvimento da química ao longo do século XX apoiou-se na confirmação experimental da teoria atômica, em estreita conexão com os avanços da física. Comprovou-se a existência de partículas subatômicas, Ernest Rutherford e Niels Bohr elaboraram modelos atômicos, e Max Planck lançou os fundamentos da mecânica quântica. A explosão tecnológica e industrial do século XX, como conseqüência de avanços científicos acelerados, deu origem ao nascimento das grandes indústrias químicas. A química médica e farmacêutica e a química de polímeros (plásticos, fibras, derivados do petróleo etc.) experimentaram um desenvolvimento espetacular na segunda metade do século e influíram diretamente sobre os hábitos sociais com o lançamento no mercado de consumo de inovadores utensílios fabricados com diversos materiais e a universalização da distribuição de medicamentos e outros produtos terapêuticos. Além disso, outros numerosos aspectos da vida cotidiana, como a alimentação, a agricultura e o tratamento de combustíveis ganharam novos enfoques paralelamente às descobertas de uma ciência em contínua evolução. Princípios fundamentais Desde a revolução experimentada pelas ciências químicas no princípio do século XIX, um dos principais objetivos perseguidos pelos especialistas foi o estabelecimento de postulados metodológicos em grande parte inspirados nos modelos preexistentes da física e da matemática. Os enunciados modernos da filosofia da ciência defendem que o progresso científico resulta da confrontação entre dois pontos de vista complementares: as concepções teóricas dos fenômenos, que analisam e sintetizam os dados experimentais e conformam conjuntos de hipóteses destinados a explicar os fatos e prever as situações futuras; e as comprovações empíricas, que julgam a validez e a oportunidade de sua aplicação. São os seguintes os princípios gerais mais comumente aceitos para a abordagem teórica dos sistemas químicos. Conhecimentos Específicos A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos (1) Utilidade dos modelos teóricos, entendidos como conjuntos de premissas expressas de forma matemática que constituem o núcleo básico de partida para a análise de um problema e seus desdobramentos. O uso de modelos, como o do gás ideal que sustentou a enunciação de leis dos gases perfeitos durante os séculos XVII e XVIII, assim como os avançados sistemas configurados pelos computadores a partir de extensas enumerações de dados, se fundamenta na restrição das particularidades conhecidas do fenômeno até conseguir uma teoria completa e situações absolutamente previsíveis dentro de seus postulados. (2) Estrutura atômica, segundo a qual a matéria se compõe fundamentalmente de átomos, internamente formados de um pequeno núcleo que consiste na aglomeração de partículas elementares positivas (prótons) e neutras (nêutrons) unidas entre si por forças de coesão nuclear, e um conjunto de elétrons ou unidades elementares de carga elétrica negativa distribuídos em distintos níveis de energia e ligados ao núcleo por atração eletromagnética. A união de átomos gera moléculas, e as reações químicas se devem ao intercâmbio de elétrons entre moléculas. (3) Equilíbrios energéticos de acordo com a mecânica quântica, especialidade científica que postula a existência de regiões do espaço do átomo, chamadas orbitais e distribuídas em níveis, nas quais se organizam seus elétrons em pares ou isoladamente. O movimento de elétrons entre os diferentes níveis de orbitais explica não só os fenômenos energéticos do átomo, expressos sob formulações quânticas de alta complexidade matemática, como também o estabelecimento de ligações químicas. (4) Validade do conceito de valência química, número inteiro com sinal positivo ou negativo que quantifica a natureza da participação dos átomos de um elemento em sua combinação com outros. Esse conceito, manejado desde a antiguidade, se manteve nas explicações atuais como a quantidade de elétrons que intervém numa reação química por cada classe de elementos participantes, e se complementa adequadamente com a teoria de orbitais atômicos. Peso atômico e mol. A essas considerações teóricas devem corresponder técnicas de medida adequadas, baseadas na definição de grandezas e princípios básicos de experimentação. Também é fundamental definir unidades métricas reprodutíveis mediante um instrumental preciso e completo. Ciência de inspiração puramente empírica e carente de concepções perfeitamente delimitadas no momento de sua invenção, a química conserva duas noções fundamentais de natureza experimental: o peso atômico, posteriormente definido como a acumulação de partículas elementares positivas ou prótons do núcleo atômico; e o mol, equivalente a 6,023 x 1023 moléculas ou átomos (número de Avogadro), segundo a natureza do composto, e definido como o peso molecular (soma de pesos atômicos dos átomos de uma molécula) ou atômico, expresso em gramas, que constitui a unidade básica de quantidade química. Finalmente, as leis dos intercâmbios químicos se regem antes de tudo por equilíbrios de energia que determinam a viabilidade, a duração e a espontaneidade dos processos. A análise energética das reações químicas, apoiada nos princípios da termodinâmica, constitui a síntese teórico-prática da maioria das questões pesquisadas pelas diferentes disciplinas da química. Nomenclatura química A utilização de nomes para tudo o que a química representa foi e continua sendo uma de suas maiores preocupações. Cada princípio e conceito fundamental, assim como os elementos, os compostos e uma quantidade de outros fatores, precisa ser assinalado com uma palavra ou combinação de palavras. Para completar esse requisito, tem-se procurado chegar a uma linguagem química coerente. A palavra átomo é uma das mais antigas desse vocabulário e quando se relaciona a uma reação química comum significa o mesmo que quando foi utilizada pela primeira vez por Demócrito, por volta do ano 400 a.C. É a unidade mínima de matéria (sem considerar a fissão nuclear) nas reações químicas, da qual se formam as moléculas ou compostos. Cada átomo tem um símbolo constituído de uma ou duas letras associadas ao nome do elemento. Tem-se, assim, "Fe" como símbolo do elemento ferro, "Ca" para o elemento cálcio etc. Substância é a palavra que se aplica à matéria de composição uniforme e constante, com uma série de propriedades químicas. Conseqüentemente, só se podem chamar de substâncias os elementos e compostos. 28 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO Até quase o fim do século XVIII, nenhuma tentativa sistemática havia sido feita para designar as substâncias químicas, de modo a indicar sua composição. Os nomes então em uso eram mais ou menos arbitrários: podiam ser termos da velha alquimia, ou derivar-se do nome de seu descobridor (por exemplo, o sal de Glauber, muito usado pelo alemão Johann Rudolf Glauber), ou ainda baseavam-se em alguma semelhança superficial. Assim, o tricloreto de antimônio, por seu aspecto amanteigado, se denominava manteiga de antimônio; o cloreto de zinco, manteiga de zinco. Essas substâncias eram classificadas junto com a manteiga de leite. O mesmo sucedia com o óleo de vitríolo (ácido sulfúrico), óleo de oliva etc. Torbern Olof Bergman e Louis Bernard Guyton de Morveau, de forma simultânea e independente, tentaram projetar um sistema mais completo para denominar os compostos químicos. A sistematização da nomenclatura apresentada por Lavoisier e a notação química proposta por Jöns Jacob Berzelius, que criou símbolos para os elementos, são empregadas ainda hoje. Equipamento de laboratório Quase todos os utensílios empregados nas experiências químicas são feitos de vidro, principalmente devido à inércia química desse material. Entre esses destacam-se os copos ou bécheres, cilindros de fundo plano abertos em cima e providos de bico para verter, e os balões, que podem ter fundo chato ou redondo. O volume dos líquidos pode ser medido por provetas, que são cilindros de vidro graduados; por buretas, recipientes de vidro tubular com muitas linhas finas graduadas, de modo que se pode medir com segurança a quantidade de líquido retirada por uma torneira na extremidade inferior; e pipetas, que diferem das buretas, pois são suficientemente pequenas para se poderem manejar. A pressão exercida pelo dedo sobre a entrada do ar na parte superior do tubo regula a retirada do líquido da pipeta. Os cadinhos são pequenos recipientes resistentes ao calor, muito usados para a determinação de cinzas e a fusão de metais. Os tubos de ensaio são tubos de vidro fechados numa das extremidades, usados no trabalho com pequenas porções de reativos. Os principais aparelhos de laboratório são o microscópio e a balança, equipamentos de medida indireta das massas. São usados também termômetros de mercúrio, para medir temperaturas; densímetros, para determinação de pesos específicos; bicos de gás (Bunsen) para aquecer; rolhas etc. O avanço da química está intimamente relacionado à evolução da ciência dos computadores, pois acredita-se que muitos dos trabalhos e reações realizados nos laboratórios passarão a ser feitos unicamente no computador, num processo conhecido como modelagem molecular. Os computadores também são indispensáveis nas pesquisas de química quântica, por exemplo, e encontram cada vez maior aplicação no controle dos equipamentos eletrônicos de laboratório. Alquimia Conta a lenda que o filósofo e alquimista árabe Averróis enterrou um raio de sol sob a primeira coluna à esquerda da mesquita de Córdoba, acreditando que, transcorridos oito mil anos, ele se converteria em ouro. A alquimia foi uma atividade pré-científica que visava alcançar uma melhor compreensão do cosmo, da matéria e do homem. Em particular, através do conhecimento da natureza da matéria, os alquimistas visavam transformá-la e transmutar metais de pouco valor em ouro e prata. Características da alquimia. Segundo os alquimistas, através de certas técnicas, que envolviam ciência, arte e religião, seria possível conseguir a transmutação de uma substância em outra. Por haverem desenvolvido e utilizado diversos procedimentos de laboratório, a alquimia foi uma atividade precursora da química, que lhe deve a descoberta de inúmeras substâncias e a invenção de grande variedade de instrumentos, que mais tarde desempenhariam papel de destaque no domínio da metodologia científica. A teoria da transmutação baseava-se na interpretação dada pela filosofia clássica grega à composição da matéria. Na época de Aristóteles, acreditava-se que toda substância compunha-se de diferentes proporções dos quatro elementos fundamentais: água, ar, fogo e terra. A partir desse princípio, os alquimistas desenvolveram seu postulado fundamental: "A matéria é única e pode sofrer transmutações mediante a variação das Conhecimentos Específicos A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos proporções entre seus componentes." Os alquimistas acreditavam também na existência de uma substância capaz de provocar essa transmutação, denominada elixir (do árabe al-iksir, "pó seco") ou pedra filosofal. A essa substância eram atribuídas outras propriedades, tais como o poder curativo e de rejuvenescimento, razão pela qual recebia também o nome de "elixir da vida" ou "panacéia universal". Entretanto, os alquimistas medievais tinham mais interesse nos poderes de transmutação da matéria atribuídos à pedra filosofal, uma vez que, se alcançada, essa técnica possibilitaria o fácil acesso à riqueza. Nicolas Flamel, tabelião e alquimista francês do século XIV, acumulou tamanha riqueza que seus contemporâneos imaginaram que ele houvesse finalmente descoberto o princípio do elixir da vida. Segundo a lenda, Flamel teria sonhado com um livro oculto, que revelava os segredos da "grande arte". O alquimista teria se dedicado à busca desse livro e, depois de encontrá-lo, o decifrara com a ajuda de um erudito judeu, conseguindo assim a transmutação de substâncias de pouco valor em ouro. O empenho com que se dedicaram à busca do ouro fez com que alguns alquimistas obtivessem muito poder; outros, porém, foram perseguidos. Na segunda metade do século XVI e no começo do XVII, Praga transformou-se no principal centro da prática da alquimia. Os imperadores Maximiliano II e Rodolfo II deram respaldo à obra de alguns alquimistas, e este último chegou a conceder título de nobreza ao alquimista alemão Michael Maier. Menos sorte teve o inglês Edward Kelly, encarcerado por ordem do próprio Rodolfo II. De maneira geral, o cristianismo se opôs à prática da alquimia, que considerava pagã. O próprio arcebispo de Praga foi perseguido pelo Concílio de Constance no século XV, e em 1530 foi promulgado em Veneza um decreto que condenava à morte os alquimistas. Devido a essas perseguições e a fim de manter em segredo suas descobertas, os alquimistas passaram a utilizar uma linguagem rica em símbolos e metáforas, só acessível aos iniciados. Era comum publicarem obras com pseudônimos ou atribuírem-nas a pessoas de reconhecido prestígio, como santo Alberto Magno, santo Tomás de Aquino ou Roger Bacon. Ao lado dos alquimistas que se empenharam honestamente em alcançar a pedra filosofal, houve aqueles que recorreram a fraudes como meio de obter dinheiro, fama e poder. Não era incomum construírem caixas de fundo falso, onde o ouro era escondido, aparecendo no momento oportuno, ou branqueá-lo com mercúrio, recuperando depois seu brilho por meio de calcinação. Histórico. A prática da alquimia teve início em tempos remotos na Índia, na China e na Europa. Certas características comuns parecem apontar uma mútua influência entre os antigos alquimistas chineses e hindus. Em ambas as culturas, o objetivo fundamental da alquimia não era a obtenção de ouro, mas sim o prolongamento da vida. Por conseguinte, nas civilizações orientais, a alquimia estava ligada mais de perto à medicina que à química. 29 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO Ainda se discute a origem das idéias alquímicas. Enquanto alguns estudiosos defendem o desenvolvimento independente da alquimia na Índia e na China, outros consideram a possibilidade da transmissão de conhecimentos de uma dessas culturas para a outra. Os Vedas, textos sagrados hindus, fazem referência a uma provável relação entre o ouro e a longevidade. Os chineses, por sua vez, um século antes de Cristo, acreditavam ser possível alcançar a imortalidade através da ingestão de uma bebida de ouro, devido à resistência desse metal à corrosão. A alquimia européia baseou-se na astrologia (a palavra "alquimia" foi empregada pela primeira vez no tratado astrológico de Julius Maternus Firmicus, do século IV) e nas técnicas metalúrgicas dos sumérios e egípcios, que já obtinham o cobre a partir da malaquita, quatro mil anos antes da era cristã. Uma das primeiras obras sobre alquimia de que se tem notícia é o tratado Physica et mystica, atribuído ao egípcio, naturalizado grego, Bolos de Mende, que viveu na região do delta do Nilo por volta do ano 200 a.C. Nele se encontravam receitas para converter metais em ouro e prata, numa época em que eram divulgadas as idéias platônicas sobre a composição da matéria. Apesar da confusão provocada pelas falsas atribuições de livros e tratados a este ou aquele autor, parece ter existido, nessa época, numerosos praticantes da alquimia, tais como Ostan o Mago, Sofar o Persa e os egípcios Petesis e Chiuses. O tratado Physica et mystica é parte de uma compilação de textos realizada no século VIII, e inclui obras de cerca de quarenta autores, entre os quais Zózimo, que viveu no início da era cristã e exerceu grande influência sobre os alquimistas posteriores. Em suas obras, ele descreveu toda uma série de instrumentos, cuja invenção foi atribuída a Maria a Judia, uma das mais famosas mulheres que praticaram a alquimia. Após a conquista de Alexandria, em 642 da era cristã, os árabes incorporaram a seu saber as teorias dos alquimistas gregos e egípcios. Entretanto, alguns especialistas consideram que a alquimia árabe não teve como origem a Grécia, mas sim a escola asiática, provavelmente centrada na cidade turca de Harran. Entre os mais destacados alquimistas árabes cabe mencionar: Jabir (em latim, Geber), al-Razi, que no século X lançou os fundamentos para a descoberta dos ácidos minerais, e Avicena, responsável pela compilação, cem anos depois, dos conhecimentos dos alquimistas árabes. No século XII cresceu na Europa o interesse pela alquimia. A partir de traduções das obras dos alquimistas árabes, foram descobertas substâncias que constituiriam a base da ciência química: os ácidos minerais, o álcool (cuja descoberta é atribuída ao alquimista catalão Arnau de Vilanova, no século XIII) e elementos químicos como o antimônio, estudado por Basílio Valentín. Já no século XIII, o inglês Roger Bacon defendia a utilização do método científico, afirmando que "nada se pode conhecer com certeza, salvo através da experiência". No século XIV, Paracelso, para quem o objetivo da alquimia não era a obtenção de ouro, e sim de remédios, deu um importante impulso a essa disciplina, embora se jactasse de ter encontrado o elixir da vida. Durante esse período, a alquimia oscilou entre a ciência e o misticismo. Assim, enquanto o respeitado cientista inglês Isaac Newton se dedicava, no século XVII, a investigações sobre a obtenção de ouro, o alquimista holandês Jan Baptiste van Helmont estudava o dióxido de carbono, criando a palavra "gás". Com a publicação dos trabalhos de Lavoisier, no século XVIII, teve início a era da química, embora certos aspectos filosóficos da atividade alquímica tivessem sido preservados por seitas místicas, como a irmandade dos Rosacruzes. Os historiadores da química tendem a distinguir entre os aspectos positivos da alquimia e aqueles que consideram nocivos. Entre os primeiros cabe citar o descobrimento de novas substâncias e a invenção de novos instrumentos de trabalho, enquanto o principal caráter negativo apontado no procedimento alquimista refere-se ao descrédito do método científico. Eletroquímica Quando se aciona o interruptor de um aparelho movido a pilha, fechase o circuito de uma corrente elétrica alimentada pela reação química que ocorre no interior das pilhas, exemplo de um processo de natureza eletroquímica. Conhecimentos Específicos A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos Eletroquímica é a disciplina científica que estuda e avalia as relações que se estabelecem entre as reações químicas e os fenômenos elétricos, em particular as correntes elétricas. As primeiras pesquisas no campo da eletroquímica datam do século XVIII, quando Alexandre Volta inventou sua pilha eletrolítica. Cabe, porém, ao inglês Michael Faraday o título de principal impulsionador dessa ciência. Além de descobrir os mecanismos e leis da eletrólise, fenômeno que potencializa e facilita a realização de certas reações químicas com a ajuda de correntes elétricas, foi Faraday quem fixou grande parte da terminologia empregada na eletroquímica moderna. Reações eletroquímicas. As reações eletroquímicas fundam-se na existência de moléculas com certo grau de instabilidade elétrica. Em função da distribuição dos elétrons ao redor de seu núcleo, os átomos podem apresentar tendência a atrair novos elétrons ou, pelo contrário, a repelir alguns deles. Assim, diferenciam-se as moléculas integradas por átomos cuja tendência é ceder elétrons daquelas cujos átomos tendem a tomá-los dos demais. Tais compostos, chamados iônicos, são formados por um ânion (ou átomo que roubou elétrons) e um cátion (ou átomo que os perdeu), de modo que ambos gozam de certa autonomia ou independência dentro da molécula, por se considerarem completos. Existe, por sua vez, outro tipo de moléculas, as chamadas polares, que, sem chegar a repartir totalmente os elétrons, como se dá nos compostos iônicos, possuem átomos com desiguais afinidades eletrônicas. Quando se passa uma corrente elétrica através de substância composta de íons ou moléculas polares, pode-se facilmente provocar ruptura de união e redistribuição de carga, isto é, reações químicas produzidas como efeito do impulso elétrico. O processo eletroquímico de aplicação mais freqüente é a eletrólise, que pode ser utilizada na obtenção de energia elétrica a partir da energia desprendida em uma reação química. Para tal se empregam sais iônicos dissolvidos ou fundidos em um recipiente ou cuba eletrolítica, em que também se introduzem os dois pólos ou extremidades de um circuito elétrico. Para que o circuito se feche, o líquido ou eletrólito contido na cuba deve ser condutor de corrente elétrica. Esta, ao passar pelo líquido, provoca transformações químicas e eventuais ganhos de energia. O pólo positivo submerso, ou ânodo, atrai os ânions ou íons negativos da solução, enquanto o pólo negativo, ou catodo, atrai os cátions ou íons positivos. As pilhas constituem uma aplicação especial desse tipo de processo. Incluem-se no campo de estudo da eletroquímica as chamadas reações de oxidação-redução, ou redox, nas quais, ainda que não haja nenhuma corrente elétrica exterior, produzem-se trocas de elétrons entre os diversos componentes. Assim, o elemento ou composto oxidante captura os elétrons do chamado redutor, para dar lugar a novas ligações químicas e, em conseqüência, a produtos de reação distintos dos iniciais. A eletrólise é um dos processos que dão origem a reações redox. As reações eletroquímicas, sejam eletrolíticas ou não, em geral são empregadas na obtenção de numerosos compostos gasosos, puramente metálicos e orgânicos. Aplicações. Os processos eletroquímicos, utilizados em campos muito diversos, apresentam a vantagem de não produzir contaminações do ambiente. Costumam, porém, gerar rendimentos baixos, ao serem utilizados em grande escala para fins industriais. Modernamente, usam-se procedimentos eletrolíticos para obter metais alcalinos como o sódio e o potássio, ou alcalino-terrosos, como o magnésio, a partir de seus sais fundidos. Do mesmo modo, são utilizdos na indústria de recobrimento eletrolítico, quer do tipo decorativo, quer de natureza anticorrosiva. Os mecanismos eletroquímicos também intervêm na indústria de síntese química, dos compostos inorgânicos às fibras sintéticas. A eletrólise constitui a base teórica e prática da produção de certas pilhas e acumuladores de corrente contínua, e os mecanismos eletroquímicos, em seu aspecto mais genérico, contam com um número muito amplo de aplicações nas indústrias químicas e de e redução Oxidação e redução Na classificação das reações químicas, os termos oxidação e redução abrangem um amplo e diversificado conjunto de processos. Muitas reações de oxi-redução são comuns na vida diária e nas funções vitais básicas, como o fogo, a ferrugem, o apodrecimento das frutas, a respiração e a fotossíntese. 30 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO Ferrugem Oxidação é o processo químico em que uma substância perde elétrons, partículas elementares de sinal elétrico negativo. O mecanismo inverso, a redução, consiste no ganho de elétrons por um átomo, que os incorpora a sua estrutura interna. Tais processos são simultâneos. Na reação resultante, chamada oxi-redução ou redox, uma substância redutora cede alguns de seus elétrons e, conseqüentemente, se oxida, enquanto outra, oxidante, retém essas partículas e sofre assim um processo de redução. Ainda que os termos oxidação e redução se apliquem às moléculas em seu conjunto, é apenas um dos átomos integrantes dessas moléculas que se reduz ou se oxida. Número de oxidação. Para explicar teoricamente os mecanismos internos de uma reação do tipo redox é preciso recorrer ao conceito de número de oxidação, determinado pela valência do elemento (número de ligações que um átomo do elemento pode fazer), e por um conjunto de regras deduzidas empiricamente: (1) quando entra na constituição das moléculas monoatômicas, diatômicas ou poliatômicas de suas variedades alotrópicas, o elemento químico tem número de oxidação igual a zero; (2) o oxigênio apresenta número de oxidação igual a -2, em todas as suas combinações com outros elementos, exceto nos peróxidos, quando esse valor é -1; (3) o hidrogênio tem número de oxidação +1 em todos os seus compostos, exceto aqueles em que se combina com os ametais, quando o número é -1; e (4) os outros números de oxidação são determinados de tal maneira que a soma algébrica global dos números de oxidação de uma molécula ou íon seja igual a sua carga efetiva. Assim, é possível determinar o número de oxidação de qualquer elemento diferente do hidrogênio e do oxigênio nos compostos que formam com esses dois elementos. Assim, o ácido sulfúrico (H2SO4) apresenta, para seu elemento central (enxofre), um número de oxidação n, de forma que seja nula a soma algébrica dos números de oxidação dos elementos integrantes da molécula: 2.(+1) + n + 4.(-2) = 0, logo, n = +6 Em toda reação redox existem ao menos um agente oxidante e um redutor. Em terminologia química, diz-se que o redutor se oxida, perde elétrons, e, em conseqüência, seu número de oxidação aumenta, enquanto com o oxidante ocorre o oposto. Oxidantes e redutores. Os mais fortes agentes redutores são os metais altamente eletropositivos, como o sódio, que facilmente reduz os compostos de metais nobres e também libera o hidrogênio da água. Entre os oxidantes mais fortes, podem-se citar o flúor e o ozônio. O caráter oxidante e redutor de uma substância depende dos outros compostos que participam da reação, e da acidez e alcalinidade do meio em que ela ocorre. Tais condições variam com a concentração de elementos ácidos. Entre as reações tipo redox mais conhecidas -- as reações bioquímicas -- inclui-se a corrosão, que tem grande importância industrial. Um caso particularmente interessante é o do fenômeno chamado autoredox, pelo qual um mesmo elemento sofre oxidação e redução na mesma reação. Isso ocorre entre halogênios e hidróxidos alcalinos. Na reação com o hidróxido de sódio a quente, o cloro (0) sofre auto-redox: se oxida para clorato (+5) e se reduz para cloreto (-1): 6Cl + 6NaOH -> 5NaCl- + NaClO3 + 3H2O Balanço das reações redox. As leis gerais da química estabelecem que uma reação química é a redistribuição das ligações entre os elementos Conhecimentos Específicos A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos reagentes e que, quando não há processos de ruptura ou variação nos núcleos atômicos, conserva-se, ao longo de toda a reação, a massa global desses reagentes. Desse modo, o número de átomos iniciais de cada reagente se mantém quando a reação atinge o equilíbrio. Em cada processo desse tipo, existe uma relação de proporção fixa e única entre as moléculas. Uma molécula de oxigênio, por exemplo, se une a duas de hidrogênio para formar duas moléculas de água. Essa proporção é a mesma para todas as vezes que se procura obter água a partir de seus componentes puros: 2H2 + O2 -> 2H2O A reação descrita, que é redox por se terem alterado os números de oxidação do hidrogênio e do oxigênio em cada um dos membros, pode ser entendida como a combinação de duas reações iônicas parciais: H2 -> 2H+ + 2e- (semi-oxidação) 4e- + 2H+ + O2 -> 2OH- (semi-redução) em que os elétrons ganhos e perdidos representam-se com e- e os símbolos H+ e OH- simbolizam respectivamente os íons hidrogênio e hidroxila. Em ambas as etapas, a carga elétrica nos membros iniciais e finais da equação deve ser a mesma, já que os processos são independentes entre si. Para fazer o balanceamento da reação global, igualam-se as reações iônicas parciais, de tal maneira que o número de elétrons doados pelo agente redutor seja igual ao número de elétrons recebidos pelo oxidante, e procede-se a sua soma: (H2 -> 2H+ + 2e-) x 2 (4e- + 2H+ + O2 -> 2OH-) x 1 ----------------------------------------2H2 + 4e- + 2H+ + O2 -> 4H+ + 4e- + 2OHo que equivale a: 2H2 + O2 -> 2H2O pois os elétrons se compensam e os íons H+ e OH- se unem para formar a água. Nesses mecanismos se apóia o método generalizado de balanço de reações redox, chamado íon-elétron, que permite determinar as proporções exatas de átomos e moléculas participantes. O método íon-elétron inclui as seguintes etapas: (1) notação da reação sem escrever os coeficientes numéricos; (2) determinação dos números de oxidação de todos os átomos participantes; (3) identificação do agente oxidante e redutor e expressão de suas respectivas equações iônicas parciais; (4) igualação de cada reação parcial e soma de ambas, de tal forma que sejam eliminados os elétrons livres; (5) eventual recomposição das moléculas originais a partir de possíveis íons livres. Estereoquímica O conhecimento da estereoquímica, com suas várias ramificações, é hoje imprescindível para a compreensão da química em geral, pois estendeu-se a todos os domínios da química orgânica, inorgânica e de complexos. Estereoquímica é a disciplina que estuda os compostos químicos tendo em vista as relações espaciais entre os átomos e grupos de átomos na constituição da molécula. Depois de conhecida a composição, a fórmula bruta, os grupos funcionais e sua localização na molécula, assunto de que se ocupa a análise química, é necessária uma análise estrutural mais refinada dos compostos, que podem apresentar mais de uma configuração ou conformação espacial, para que se tenham as relações estereoquímicas e a descrição completa da molécula. O estudo das relações espaciais entre átomos e grupos de átomos nas moléculas orgânicas, iniciado em meados do século XIX com o trabalho de Louis Pasteur, ganhou base científica com a teoria do carbono tetraédrico, de Jacobus Henricus van't Hoff e Joseph-Achille Le Bel, e com a teoria da estrutura dos compostos químicos de Aleksandr M. Butlerov e August Kekulé, culminando com os trabalhos de Emil Fischer sobre configuração dos glicídios e aminoácidos. Entre os problemas que são objeto de pesquisa intensa estão a estereoquímica das macromoléculas, incluídas as proteínas, a de outros 31 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO átomos, além do carbono, a dos estados excitados, a dos orbitais atômicos e moleculares e sua influência nas reações orgânicas. Radioquímica A radioquímica experimentou grande desenvolvimento durante a segunda guerra mundial, graças especialmente aos trabalhos de obtenção de material nuclearmente puro, necessário à construção da bomba atômica. Atualmente, encontra larga aplicação em várias áreas, entre elas a medicina e a arqueologia. A radioquímica é o ramo da química em que se investigam os fenômenos químicos relacionados com os radioisótopos e com as radiações nucleares. Seu campo interpenetra com o da química nuclear, que alguns autores conceituam como o estudo das reações entre núcleos e das propriedades das espécies nucleares mediante métodos químicos, mas a distinção entre as duas disciplinas não é rígida, principalmente nos países europeus. Os fundamentos básicos da radioquímica foram estabelecidos antes da segunda guerra mundial por pesquisadores europeus, entre eles Marie e Pierre Curie, George Charles de Hevesy, Friedrich Adolf Paneth e Otto Hahn, entre outros, que pesquisaram a radiação e os isótopos naturais das famílias do urânio e do tório. A nova ciência teve um rápido desenvolvimento durante e após o término do conflito, graças especialmente aos trabalhos de obtenção de material nuclearmente puro, necessário à construção da bomba atômica. Datam dessa época os processos elaborados para reproduzir industrialmente procedimentos até então limitados ao laboratório. Reproduziram-se em grande escala técnicas de obtenção de materiais com grau de pureza superior aos reagentes químicos de melhor qualidade, como o urânio metálico, compostos de urânio e a grafita. Além disso, o funcionamento dos primeiros reatores nucleares permitiu a obtenção, com relativa facilidade, e o estudo de elementos químicos que não existem na natureza (elementos de número atômico maior do que 92, ou transurânicos). A separação e identificação desses elementos foi conseguida mediante técnicas que hoje constituem um capítulo da radioquímica. O químico americano Glenn Theodore Seaborg, a quem se deve, em boa parte, o reconhecimento da chamada química dos transurânicos, recebeu o Prêmio Nobel de química de 1951, por suas pesquisas nesse setor. Técnicas. Entre as principais técnicas da radioquímica salienta-se o emprego de elementos "traçadores", como são chamados os isótopos radioativos que substituem átomos inertes da molécula de uma substância em estudo. Seu percurso pode ser acompanhado mediante aparelhos detectores de radioatividade, num processo denominado "marcação da molécula", que tem diversas aplicações industriais e médicas. Usa-se essa técnica para determinar mecanismos de reações orgânicas, acompanhar processos industriais, investigar a modificação de um composto numa seqüência de reações etc. Uma das mais curiosas aplicações dos traçadores radioativos (isótopos radioativos artificiais) tem sido na elucidação dos mecanismos de reações orgânicas. Ao fornecer, por exemplo, gás carbônico marcado com carbono 14 (radioativo) às plantas, foi possível provar que, na fotossíntese, o gás carbônico se transforma primeiro num fosfato orgânico e depois em carboidrato (açúcar). Outra aplicação interessante dos métodos radioquímicos é na datação de peças arqueológicas pelo método do carbono 14, que possibilita estimar a idade de um achado arqueológico mediante exame de antigas amostras de madeira, tecido, derivados vegetais etc. Os isótopos artificiais têm tido ainda importante aplicação no campo da medicina e da biologia. O uso terapêutico de radioisótopos baseia-se no fato de que as células malignas ou doentes são mais afetadas pela radiação do que as sadias. Entre as substâncias radioativas mais utilizadas estão o cobalto 60, o irídio 192 e o césio 137. Em biologia, a radiação se aplica no campo da esterilização de material hospitalar, inclusive luvas de cirurgia, bandagens, seringas, agulhas etc., e na erradicação de insetos, feita mediante esterilização sexual produzida por aplicações baixas de radiação. Medicina Nuclear Lesões de tecidos internos do corpo humano, sobretudo tumores, podem ser detectadas precocemente pelo emprego dos métodos de Conhecimentos Específicos A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos diagnóstico por imagem, como o exame cintilográfico e a captação de iodo pela tireóide. Medicina nuclear é a especialidade médica que emprega isótopos radioativos para diagnóstico e tratamento de doenças. Baseia-se no princípio segundo o qual o isótopo radioativo de certos elementos, isoladamente ou associado a outras substâncias, pode ser conduzido ao órgão que se deseja estudar ou tratar. Assim, o isótopo radioativo do iodo 131, administrado por via oral em pequenas quantidades, se emprega para diagnosticar disfunções tireoideanas e, em doses terapêuticas, para destruir tecido canceroso na tireóide ou parte da glândula hiperfuncionante. No exame de rastreamento de isótopos denominado cintilografia injetase no corpo do paciente, por via intravenosa, um isótopo radioativo emissor de radiação gama de meia-vida muito curta, como o tecnécio 99 ou índio 113, denominado traçador. De acordo com a substância a ele associada o traçador se fixa preferentemente num ou noutro órgão. Para que se fixe no fígado, por exemplo, o isótopo é associado a uma proteína. Efetua-se a seguir o mapeamento: uma câmara gama, ou cintilógrafo, capta a radiação emitida pelo isótopo e transfere para o papel ou placa emulsionada os impulsos que acionam seu percutor, desenhando um mapa do órgão que permite avaliar seu tamanho e condições de funcionamento. A maior ou menor concentração do traçador em certas áreas do órgão, mostrada no cintilograma, informa sobre a localização e proporções da eventual lesão. A substância radioativa se desintegra completamente antes que possa causar dano ao organismo do paciente. Físico-química A evolução do conhecimento científico que atualmente se acha a cargo da físico-química começou, sem delimitação precisa, com as pesquisas que, no final do século XVIII e início do XIX, visavam a esclarecer propriedades e fenômenos de química que ainda não se explicavam suficientemente com essa disciplina. Físico-química é uma disciplina científica de fronteiras indefinidas que emprega indiferentemente instrumentos analíticos, teóricos e experimentais tomados à química e à física. Durante o grande florescimento científico do século XIX, tomaram corpo, embora ainda não sob a égide de uma disciplina autônoma, diversos setores que faziam parte da físico-química clássica. Foram então assentadas as bases da termodinâmica química, graças aos trabalhos gerais de Sadi Carnot, Hermann Ludwig F. Helmholtz, James P. Joule, Rudolf Clausius, Lord Kelvin e J. R. von Mayer. Datam dessa época as descobertas sobre adsorção, as primeiras medidas de calor de reação, a descoberta do efeito químico da corrente elétrica e da produção da eletricidade mediante processos químicos, a descoberta e investigação dos fenômenos eletrolíticos e a descoberta da catálise. Não é pois de estranhar que figurem como expoentes da físicoquímica dessa fase não apenas químicos renomados, como Carl Wilhelm Scheele, Humphry Davy, Louis-Jacques Thénard, Jöns Jacob Berzelius, Lavoisier, mas também físicos famosos como Michael Faraday e Alessandro Volta. Nas primeiras décadas do século XX, a físico-química foi marcada pela predominância de temas mais próximos da química que da física, tais como a eletroquímica, a cinética química e o equilíbrio químico. Com o advento da mecânica quântica e da teoria da estrutura atômica e molecular, se diluíram as fronteiras entre a química e a física. Atualmente, a físicoquímica abrange áreas que estão na vanguarda da pesquisa científica, como a física dos sólidos, espectros e estrutura molecular, estrutura cristalina, teoria do estado líquido, química quântica e outras. ©Encyclopaedia Britannica do Brasil Publicações Ltda. Radioatividade Em 1896, o francês Henri Becquerel estudou os efeitos da luz solar sobre determinados materiais fluorescentes, como o minério de urânio. À espera da melhora do tempo, que se apresentava nublado, guardou a amostra do minério numa gaveta. Ao retirá-la, alguns dias mais tarde, Becquerel observou que a pedra havia emitido radiações mesmo no escuro e obteve a primeira prova da existência da radioatividade natural. Radioatividade é a propriedade que alguns tipos de átomos instáveis apresentam de emitir energia e partículas subatômicas, o que se convenciona chamar de decaimento radioativo ou desintegração nuclear. As teorias físicas modernas atribuem a origem da radioatividade a um grau 32 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO de instabilidade interna do átomo (nuclídeo pai), que ao se converter em outro átomo (nuclídeo filho) alcança maior estabilidade. História. Após a descoberta da radioatividade dos minérios de urânio por Becquerel, o casal Pierre e Marie Curie comprovou a existência de outras substâncias com atividade radioativa. Simultaneamente com o alemão Gerhard Carl Schmidt, o casal encontrou alto índice de radioatividade no tório. Mais tarde, ao analisar alguns minérios de urânio, em especial as pechblendas, Marie Curie detectou uma intensidade radioativa maior do que a observada no urânio e supôs que esses minerais continham algum elemento químico radioativo ainda não descoberto. Prosseguindo em suas experiências, os Curie separaram da pechblenda um elemento 400 vezes mais radioativo que o urânio, a que chamaram polônio, em homenagem à terra natal da cientista. Mais tarde, conseguiram isolar a partir da pechblenda outro elemento milhares de vezes mais ativo que o urânio, que denominaram rádio. A pesquisa de novos materiais radioativos prosseguiu nas décadas seguintes e resultou na descoberta de elementos até então desconhecidos, como o actínio, isolado por André Louis Debierne, em 1899, e por Friedrich Otto Giesel, em 1902, além do mesotório e do radiotório, isótopos do rádio e do tório, respectivamente, descobertos por Otto Hahn. Os estudos sobre o comportamento dessas substâncias, junto com os avanços da teoria atômica, resultaram, durante as primeiras décadas do século XX, numa nova concepção sobre a estrutura da matéria e derrubaram a idéia de indivisibilidade do átomo enunciada no início do século XIX. A hipótese estabelecida sobre a radioatividade, definida como a desintegração dos átomos, foi reforçada com a descoberta do nêutron por James Chadwick em 1932. Essa nova partícula, de carga elétrica neutra, complementou uma teoria da estrutura atômica que compreende o átomo como uma conjunção equilibrada de dois componentes: o núcleo, composto de nêutrons e prótons, partículas elementares de carga positiva, e os elétrons, partículas fundamentais de carga negativa, distribuídas na região extranuclear e responsáveis pelas propriedades químicas dos elementos. Assim, a radioatividade não é senão a conseqüência de uma perda, por parte do átomo, de alguns de seus componentes, ou a emissão de subpartículas por desequilíbrio dos campos de energia internos. Em 1934, o casal Frédéric Joliot e Irène Curie (filha de Pierre e Marie Curie) anunciou a descoberta da radioatividade artificial. Eles constataram que alguns núcleos atômicos, bombardeados com determinados tipos de radiações de partículas, tinham sua estrutura interna alterada e passavam a apresentar propriedades radioativas. Os procedimentos de transmutação artificial dos elementos químicos resultaram na obtenção de isótopos artificiais e radioativos da maioria dos átomos conhecidos e na descoberta de numerosos átomos novos, como os transurânicos (netúnio, plutônio, amerício etc). O emprego de técnicas de transmutação radioativa permite obter elementos químicos artificiais desconhecidos na natureza. De vida extremamente curta, devido a seu caráter fortemente radioativo, esses elementos sofrem imediatas transformações, que os convertem em elementos naturais. Tipos de radioatividade. Os estudos realizados sobre o fenômeno da radioatividade, a partir do final do século XIX, comprovaram a existência de três tipos de radiações emergentes do interior dos átomos: os raios alfa, os raios beta e os raios gama. Raios alfa. De natureza eletropositiva e identificados como feixes de núcleos de hélio, os raios alfa são altamente energéticos e emitidos pelos elementos radioativos a milhares de quilômetros por segundo. São também chamados partículas alfa. Apesar de seu elevado conteúdo energético, possuem baixa penetrabilidade e são facilmente detidos por folhas de papel, de alumínio e de outros metais. Raios beta. Também chamados de partículas beta, de carga negativa (elétrons) ou positiva (pósitrons), os raios beta são identificados como partículas de alta energia expelidas pelos núcleos de átomos radioativos. Essas partículas não são constituintes do núcleo, mas surgem durante o decaimento beta, quando o núcleo emite elétrons (ou pósitrons) ou captura um elétron orbital para adquirir estabilidade. As partículas beta possuem menor energia que as alfa, mas apresentam maior poder de penetração, razão pela qual ultrapassam a barreira das lâminas metálicas finas usadas para deter as partículas alfa. Para isolar a radiação beta, é necessário usar lâminas muito mais espessas. Conhecimentos Específicos A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos Detector de partículas radioativas Raios gama. Eletricamente neutros e constituídos de radiação eletromagnética (fótons) de freqüência superior ao do espectro da luz visível e a dos raios X, os raios gama são emitidos quando os núcleos efetuam transições, por decaimento alfa, de estados excitados para os de energia mais baixa. Sua energia e capacidade de penetração dificultam a manipulação. A excessiva exposição dos tecidos vivos a esses raios ocasiona malformações nas células, que podem provocar efeitos irreversíveis. Atualmente sabe-se que existem também radiações devidas a fissão espontânea do núcleo, que são observadas em núcleos pesados como os de urânio, plutônio e netúnio. Essa radiação ocorre devido à quebra espontânea do núcleo em dois núcleos mais leves, com liberação de nêutrons. Os principais métodos de detecção dessas radiações são a câmara de Wilson, que permite efetuar um traçado da trajetória das partículas radioativas num gás saturado de vapor d'água; os contadores Geiger-Müller e de outros tipos, que determinam o número de partículas radioativas que atravessam certa região do espaço; e as câmaras de ionização, generalização dos contadores Geiger-Müller, que distinguem a passagem das partículas por meio de pulsos de carga elétrica que produzem nos dispositivos de detecção. Propriedades dos materiais radioativos. Após a confirmação das hipóteses enunciadas por Ernest Rutherford e Frederick Soddy, segundo as quais a radioatividade resulta da transmutação de elementos químicos em outros, o próprio Soddy e Kasimir Fajans enunciaram as leis que levam seus nomes e que determinam os produtos finais de uma decomposição radioativa, resumidas na chamada lei do deslocamento radioativo: o átomo radioativo que decai pela emissão de uma partícula alfa se transforma num elemento químico diferente, com dois prótons a menos em seu núcleo e com quatro unidades de massa atômica a menos; se o decaimento resulta da emissão de uma partícula beta, seu número atômico se eleva uma unidade. Por exemplo, uma emissão alfa de urânio produz tório, que por emissão beta produz um átomo de protactínio. A instabilidade dos núcleos atômicos, espontânea ou induzida, reduz, por emissão de radioatividade, a massa do material radioativo, que se transforma de forma progressiva em outra substância. A velocidade de 33 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO transmutação de um elemento radioativo é determinada pela constante de desintegração, ou tempo de vida, valor que mede a probabilidade de um átomo radioativo sofrer uma transformação na unidade de tempo considerada, e o tempo de meia-vida (semidesintegração), definido como o tempo necessário para que uma quantidade de substância radioativa reduza sua massa à metade. A natureza probabilística da desintegração radioativa conduz à definição do conceito de meia-vida dos elementos -- a média aritmética dos tempos de vida dos átomos do elemento radioativo antes de sofrerem decaimento. Os períodos de semidesintegração oscilam entre milésimos de segundos (por exemplo, nas variedades do polônio e o astato) e bilhões de anos (como nos isótopos mais estáveis do urânio e do tório). As transformações sofridas pelos elementos radioativos, existentes na natureza num total de aproximadamente quarenta, permitem agrupá-los em três séries, chamadas séries de desintegração radioativa, nas quais os elementos se convertem uns nos outros por sucessivas emissões alfa e beta (a emissão gama não produz intrinsecamente alterações nucleares): (1) Série do urânio, a partir do isótopo 238 do urânio e cujos primeiros elementos são o tório (234), o protactínio (234), o urânio (234), o tório (230), o rádio (226) e o radônio (222). O átomo final da série é o chumbo (206), não radioativo. (2) Série do tório, iniciada com o isótopo 232 do tório e seguida de rádio (228), actínio (228), tório (228), rádio (224) e outros átomos, até terminar com o chumbo estável (208). (3) Série do actínio, a partir do isótopo 235 do urânio, que se transforma sucessivamente em tório (231), protactínio (231), actínio (227), tório (227), frâncio (223) etc, até finalizar no chumbo estável (207). Esta seqüência é empregada nos processos de fusão ou ruptura nuclear. Há ainda uma quarta série, a série do netúnio, que começa com o isótopo 237 do netúnio, que tem meia-vida de dois milhões de anos. Os elementos que integram essa série não ocorrem naturalmente; são produzidos artificialmente por reações nucleares. Nas séries radioativas, as emissões alfa reduzem em quatro unidades a massa atômica de um isótopo, expressa entre parênteses, enquanto que na emissão beta se conserva a massa atômica e se modifica somente a natureza dos átomos. Efeitos biológicos. A atividade de uma substância radioativa é determinada pelo número de transformações que ela sofre por unidade de tempo. A unidade internacional estabelecida para medir essa grandeza, denominada curie (Ci), se define como a quantidade de substância radioativa que produz o mesmo número de desintegrações que um grama de rádio e equivale a 3,7 x 1010 desintegrações por segundo. A radiação gama, de efeitos extremamente nocivos para a vida, se mede em röntgen (R), como os raios X. Essa unidade é definida como a quantidade de radiação capaz de produzir um determinado número de íons (átomos com carga elétrica) numa certa quantidade de ar, sob condições fixas de temperatura e pressão. O rad é a unidade de medida de exposição local à radiação e equivale a cem ergs por grama. O efeito biológico causado pela irradiação prolongada do corpo humano se avalia segundo o fator de qualidade da radiação (Q), que estabelece quantas vezes o efeito biológico causado por um dado tipo de radiação excede aquele provocado pela radiação gama de mesma dose. A dose equivalente (DEQ), cuja unidade é o rem, se define como a quantidade de radiação que causa o mesmo efeito biológico que uma dose de um rad de raios X ou radiação gama. O limite aceitável de radioatividade para o corpo humano é de aproximadamente meio rem por semana. A tolerância de radioatividade varia ligeiramente entre os organismos vivos, mas uma dose generalizada de centenas de rem ocasiona sempre graves lesões e mesmo a morte. A administração local de uma radiação de milhares de rem, porém, contribui para eliminar tumores de pele e de outros órgãos do corpo. Aplicações. A radioatividade tem três campos de aplicação para fins pacíficos: médico, quando se aproveita sua capacidade de penetração e perfeita definição do feixe emitido para o tratamento de tumores e diversas doenças da pele e dos tecidos em geral; industrial, nas áreas de obtenção de energia nuclear mediante procedimentos de fissão ou ruptura de átomos pesados; e científico, para o qual fornece, com mecanismos de bombardeamento de átomos e aceleração de partículas, meios de Conhecimentos Específicos A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos aperfeiçoar o conhecimento sobre a estrutura da matéria nos níveis de organização subatômica, atômica e molecular. Materiais radioativos são utilizados também na fabricação de substâncias fluorescentes e de relógios científicos, que se baseiam nos fundamentos da geocronologia e da cosmocronologia para obter medidas precisas de tempo. ©Encyclopaedia Britannica do Brasil Publicações Ltda. Energia nuclear Em 16 de julho de 1945, ocorreu em Alamogordo, no estado americano de Nevada, o primeiro teste de uma bomba nuclear. A experiência prenunciou as explosões que destruiriam grande parte das cidades japonesas de Hiroxima e Nagasaki em 6 e 9 de agosto do mesmo ano. O fundamento físico de tais explosões, a energia nuclear, encontrou mais tarde vasto campo de aplicações pacíficas. A energia nuclear é a que se obtém por processos de transformação de núcleos atômicos em outros, mediante mecanismos de fissão de núcleos pesados em fragmentos menores, ou de fusão de núcleos leves em outros maiores. História. Logo depois de anunciada a descoberta da fissão nuclear, em 1939, também se observou que o isótopo fissionável que participa da reação é o urânio-238 e que se emitem nêutrons no processo. Especulavase na época que uma reação de fissão em cadeia poderia ser explorada como fonte de energia. No entanto, ao iniciar-se a segunda guerra mundial, em setembro de 1939, os físicos voltaram suas pesquisas para tentar usar a reação em cadeia para produzir uma bomba. No início de 1940, o governo americano destinou recursos para uma pesquisa que mais tarde se transformou no Projeto Manhattan. Esse projeto incluía trabalhos sobre enriquecimento de urânio para obter urânio-235 em altas concentrações e também pesquisas para o desenvolvimento de reatores nucleares. Eram dois os objetivos: compreender melhor a reação em cadeia para projetar uma bomba nuclear e desenvolver uma forma de produzir um novo elemento químico, o plutônio, que, segundo se acreditava, seria físsil e poderia ser isolado quimicamente a partir do urânio. O primeiro reator nuclear foi construído na Universidade de Chicago, sob a supervisão do físico italiano Enrico Fermi. O equipamento produziu uma reação em cadeia em 2 de dezembro de 1942. Imediatamente após a segunda guerra mundial, cientistas e engenheiros de vários outros países empreenderam pesquisas destinadas a desenvolver reatores nucleares para a produção de energia em larga escala. Em 1956, o Reino Unido inaugurou em Calder Hall a primeira usina nuclear totalmente comercial. Um ano depois, entrou em operação a primeira usina americana desse tipo. O número de grandes usinas nucleares aumentou rapidamente em muitos países industrializados até o final da década de 1970. Depois disso, houve uma significativa redução no ritmo de utilização da energia nuclear para fins comerciais, por diversas razões: a demanda de energia elétrica ficou muito abaixo do que se esperava; o custo de construção de novas usinas nucleares era alto; a opinião pública pressionava contra a construção de usinas, principalmente depois dos catastróficos acidentes ocorridos na usina de Three Mile Island, nos Estados Unidos, e em Tchernóbil, na Ucrânia, então parte da União Soviética. Entretanto, França, Japão, Coréia do Sul e Tailândia, que dispõem de poucas alternativas energéticas, continuaram a usar a energia nuclear. Reações nucleares. Três tipos de reações nucleares produzem grandes quantidades de energia: (1) a desintegração radioativa, processo segundo o qual um núcleo se converte espontaneamente no núcleo de outro isótopo ou elemento; (2) a fissão nuclear, pela qual um núcleo pesado se divide em dois outros e libera a energia neles contida; e (3) a fusão nuclear, segundo a qual dois núcleos atômicos leves, submetidos a temperaturas elevadíssimas, reagem para formar um único núcleo, de peso maior. Todos os reatores nucleares produzem energia a partir da reação de fissão, mas os cientistas acreditam que a fusão nuclear controlada pode originar uma fonte de energia alternativa relativamente barata de geração de eletricidade, o que ajudaria a conservar o suprimento de combustíveis fósseis do planeta, em rápido esgotamento. 34 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos energia térmica quando os produtos da fissão entram em repouso. Uma porção dessa energia é usada para aquecer água e convertê-la em vapor de alta pressão, que faz funcionar uma turbina. A energia mecânica da turbina é então convertida em eletricidade por um gerador. Além de valiosa fonte de energia elétrica para uso comercial, os reatores nucleares também servem para impelir alguns tipos de navios militares, submarinos e certas naves espaciais não-tripuladas. Outra importante aplicação dos reatores é a produção de isótopos radioativos, amplamente usados na pesquisa científica, na terapêutica e na indústria. Os isótopos são criados pelo bombardeamento de substâncias nãoradioativas com os nêutrons liberados durante a fissão. Combustível. O único material presente na natureza pronto para ser fissionado e capaz de manter uma reação em cadeia é o urânio-235. É um isótopo raro: no urânio natural, ocorre na proporção de um para aproximadamente 140 de outro isótopo, o urânio-238. Quando um nêutron lento colide com o núcleo do átomo de urânio-235, ele se torna repentinamente instável, divide-se em dois fragmentos e libera em média dois a três nêutrons. Desses nêutrons, ao menos um deve produzir outra fissão, caso se pretenda que a reação em cadeia continue. Isso é muito difícil de conseguir com o urânio natural, porque sua concentração de núcleos de urânio-235 é tão pequena que os nêutrons podem escapar do combustível nuclear sem colidir com o núcleo fissionável, ou podem se chocar com o núcleo do urânio-238 e serem absorvidos. Produção de energia nuclear. No processo de fissão, um núcleo pesado, como o urânio, absorve um nêutron e se divide em dois fragmentos de massa aproximadamente idêntica. A reação libera grande quantidade de energia, assim como muitos nêutrons, que colidem com outros núcleos pesados e provocam sua fissão. A repetição desse processo gera uma reação em cadeia na qual vários bilhões de núcleos são fissionados numa pequena fração de segundos. Num reator nuclear, essa série de fissões é cuidadosamente controlada, o que permite utilizar a enorme quantidade de energia liberada, que ocorre em forma de radiação e de energia cinética dos produtos da fissão lançados a altas velocidades. Boa parte dela se transforma em Conhecimentos Específicos Usina neclear de Angrados Reis Para reduzir essa possibilidade, usa-se como combustível do reator o urânio enriquecido, que contém uma percentagem maior de urânio-235 do que o urânio natural. O enriquecimento se obtém por vários processos, como, por exemplo, difusão gasosa. Como os recursos de urânio-235 existentes no mundo são limitados, projetaram-se reatores regeneradores capazes de converter urânio não-fissionável e outros elementos em isótopos fissionáveis. Moderadores. A maioria dos reatores comerciais de potência requer um moderador para reduzir a velocidade dos nêutrons, de forma a aumentar a possibilidade de que eles consigam fissionar o urânio-235. Substâncias como a água, o óxido de deutério (água pesada) e a grafita foram consideradas moderadores eficazes porque conseguem reduzir a velocidade dos nêutrons durante o processo de fissão sem reduzir muito seu número por absorção. Barras de controle. O controle sobre a taxa de emissão de nêutrons, e portanto sobre a reação, se faz mediante a introdução no núcleo dos reatores de materiais que absorvem os nêutrons. Esses materiais, que podem ser barras de cádmio ou boro, são retirados gradualmente do núcleo do reator antes que uma reação em cadeia se inicie. Elas são reintroduzidas sempre que a série de fissões começa a se realizar a alta velocidade, o que poderia resultar na liberação de uma quantidade excessiva de energia e radiação, causando assim a fusão do núcleo. Refrigerantes. O calor liberado pelas fissões é removido do núcleo do reator por uma substância refrigerante, que pode ser líquida ou gasosa. Os refrigerantes devem ter boas propriedades de transferência de calor, assim como fraca propriedade de absorver nêutrons. Tanto a água leve (comum) quanto a pesada são empregadas como refrigerantes, o que ocorre também com metais líquidos (sódio, por exemplo), hélio e várias outras substâncias. Estrutura de contenção. À medida que a reação em cadeia prossegue, os produtos da fissão se acumulam no núcleo do reator. A maioria desses fragmentos é altamente radioativa e emite raios gama e nêutrons. Para proteger os operadores da usina e outras pessoas próximas da radiação 35 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO desses fragmentos, e da radiação produzida diretamente pelo processo de fissão, o reator é cercado por paredes e um piso de concreto bastante espesso, que constituem a estrutura de contenção. Rejeitos. O manipulação dos produtos radioativos da fissão é um problema mais difícil de resolver do que a contenção do núcleo do reator. Alguns desses resíduos nucleares se mantêm perigosamente radioativos por milhares de anos e, portanto, devem ser eliminados ou armazenados de forma permanente. Ainda não foi descoberto, no entanto, um método prático e seguro de tratamento desses resíduos. Segurança. Como acontece a toda atividade humana, a produção de energia nuclear não pode ser considerada absolutamente isenta de riscos. As medidas preventivas visam, portanto, minimizar o risco de acidentes. Estudos realizados nos Estados Unidos na década de 1970 concluíram que era extremamente baixo o risco de um acidente numa usina nuclear atingir grande número de pessoas. Em 1979, porém, uma unidade da usina de Three Mile Island sofreu um grave acidente. Por uma combinação de erros de operadores da usina, associados à falha de uma válvula, a água refrigerante se perdeu e algumas partes do núcleo do reator fundiram. Grande quantidade de produtos de fissão foi liberada do reator para o interior da estrutura de contenção, que conseguiu reter a maior parte da radioatividade. A pequena quantidade que escapou teve sérias conseqüências. Após as investigações, ficou claro que o elemento humano é muito mais importante como fator de segurança numa usina nuclear do que se havia reconhecido até então. Por essa razão, foram introduzidas várias mudanças no treinamento de operadores, técnicos e inspetores. Essas mudanças foram consideradas eficazes para reduzir a probabilidade de ocorrência de acidentes graves quanto o de Three Mile Island, mas aumentaram sensivelmente os custos de operação das usinas nucleares. A questão da importância do elemento humano para o correto funcionamento das usinas nucleares voltou a ser debatida após a catástrofe de Tchernóbil, em 1986. Um dos quatro reatores da usina explodiu e pegou fogo. Antes que a situação pudesse ser controlada, 31 pessoas haviam morrido. Aproximadamente 25% do conteúdo radioativo do reator vazou, 135.000 pessoas tiveram que ser evacuadas do local e uma imensa área na vizinhança da usina foi de tal forma contaminada pela radioatividade que não pode mais ser cultivada. Na época, estimou-se que de quatro mil a quarenta mil casos de câncer resultariam desse acidente. ©Encyclopaedia Britannica do Brasil Publicações Ltda. EVIDÊNCIAS DE REAÇÕES QUÍMICAS A ocorrência de uma reação química é indicada pelo aparecimento de novas substâncias (ou pelo menos uma) diferentes das que existiam antes. Quando as substâncias reagem, às vezes ocorrem fatos bastante visíveis que confirmam a ocorrência da reação e dentre eles, podemos destacar: desprendimento de gás e luz, mudança de coloração e cheiro, formação de precipitados, etc... As experiências de Evidência de Reações Químicas, fundamenta-se em reações de: síntese ou formação, deslocamento ou simples troca e de dupla troca ou substituição. Geralmente, estes experimentos são muito rápidos e podem ser realizados em simples tubos de ensaio, sem a necessidade de utilização de controle de temperatura ou tempo da reação, pois, neste apenas verifica-se a ocorrência de reações de um dado reagente reage para com outro. Mas, vale ressaltar que as observações experimentais ficarão limitadas a: número de fases (homogeniedade ou heterogeniedade), desprendimento de gás, desprendimento de luz, mudança de coloração, mudança de cheiro (liberação de odor) e formação de precipitados. Citaremos abaixo, 3 (três) exemplos de experimentos para se verificar as Evidências de Reações Químicas: 1. Colocar em um tubo de ensaio 2 ml de solução de sulfato de cobre II e juntar 2 ml de solução de cloreto de bário. 2. Colocar em um tubo de ensaio 2 ml de solução de cloreto de ferro III e adicionar uma gota de ferrocianeto de potássio. 3. Colocar uma pequena porção de zinco em pó em um tubo de ensaio e acrescentar 3 ml de ácido clorídrico 10%. Aproximar da boca do tubo de ensaio uma chama de um palito de fósforo. Conhecimentos Específicos A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos Considerações quanto ao procedimento de Evidências de Reações Químicas • Teste 1: ocorre reação de dupla troca ou substituição com o nitrato de bário, formando o nitrato de cobre e o sulfato de bário. A solução adquire uma coloração azul claro (aspecto leitoso). • Teste 2: ao se adicionar uma gota de ferrocianeto de potássio ao cloreto de ferro III (ambos tinham coloração amarela) a solução adquire cor azul, sem formação de precipitados. A reação é de deslocamento. • Teste 3: a reação do zinco em pó com o ácido clorídrico, resulta em uma reação de simples troca ou deslocamento, com a liberação do gás hidrogênio (H2) da reação dos produtos, este gás é inflamável. Conceito de Reações Químicas Uma reação química ocorre quando certas substâncias se transformam em outras. Para que isso possa acontecer, a ligação entre átomos e moléculas devem ser rompidas e devem ser restabelecidas de outra maneira. Como estas ligações podem ser muito fortes, energia, geralmente na forma de calor, é necessária para iniciar a reação. As novas substâncias possuem propriedades diferentes das substâncias originais (reagentes). Como a ocorrência de uma reação química é indicada pelo aparecimento de novas substâncias (ou pelo menos uma) diferentes das que existiam antes, quando as substâncias reagem, às vezes ocorrem fatos bastante visíveis que confirmam a ocorrência da reação e dentre eles, podemos destacar: desprendimento de gás e luz, mudança de coloração e cheiro, formação de precipitados, etc... As reações químicas não ocorrem somente nos laboratórios, mas, em toda a parte e a todo momento. Oxidação e redução são exemplos destes tipos de reações que ocorrem em nosso dia-a-dia.Fonte: http://www.coladaweb.com. TRANSFORMAÇÕES QUÍMICAS I. Equação Química Os estudiosos de química preocuparam-se, desde cedo, em encontrar uma forma de registrar os resultados de suas experiências realizadas em laboratório. Para isso, precisaram criar uma linguagem comum, de fácil leitura e entendimento por parte dos que se dedicariam aos estudos e à pesquisa química. No vocabulário específico dessa linguagem os elementos foram substituídos pelos símbolos; os compostos, pelas fórmulas. Analogamente, as reações químicas passaram a ser representadas pelas equações químicas. Equação química é a representação gráfica do que ocorre numa reação ou num fenômeno químico. Seu papel é descrever o processo químico tanto qualitativa quanto quantitativamente, de uma forma ao mesmo tempo precisa e breve. Equações termoquímicas indicam as trocas térmicas que acompanham o fenômeno químico, ou seja, se uma reação desprende ou absorve calor, e equações nucleares representam a transmutação de um elemento em outro. Qualquer que seja a equação, porém, é imprescindível que represente fenômenos que realmente se passem; contenha todas as substâncias envolvidas na transformação; e obedeça à lei da conservação da matéria, enunciada por Lavoisier. Para se escrever uma equação química é necessário: (1) saber quais são as substâncias consumidas (reagentes) e quais as formadas (produtos); (2) conhecer as fórmulas dos reagentes e dos produtos; e (3) usar sempre a seguinte forma: reagentes --> produtos O símbolo "-->", que corresponde ao sinal "=" nas equações matemáticas, significa "produz" ou "forma". Quando mais de um reagente, ou mais de um produto, participam da reação, as fórmulas das substâncias são separadas pelo sinal "+", que à esquerda da seta quer dizer "reage com" e à direita, "junto com". A equação se lê, portanto: uma molécula de cloreto de sódio reage com uma de nitrato de prata e produz uma molécula de nitrato de sódio junto com uma de cloreto de prata. Nessas condições, o cloreto de prata é um sal insolúvel e precipitará da solução, o que se indica com uma seta vertical (orientada para baixo) logo depois da fórmula de sua molécula. Quando se formam gases, indica-se o fato pelo sinal " ". 36 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A equação química pode indicar ainda que se trata de reação reversível ou irreversível. A dupla seta " " informa que a reação reversível é a que se passa nos dois sentidos. Nesse caso, a reação da esquerda para a direita é dita direta; e a da direita para a esquerda é inversa. Os coeficientes estequiométricos expressam os aspectos quantitativos de uma reação química. Aparecem numa equação química na forma de números que antecedem as fórmulas das moléculas participantes da reação. A equação química é um exemplo de equação de conservação pois exprime o fato de que, numa reação química, o número de átomos de cada elemento é conservado. Esse princípio é usado no balanceamento de uma equação, procedimento que também se denomina acerto de coeficientes estequiométricos. II. Reação química Nas ciências modernas, o fenômeno das transmutações químicas equivale ao ideal dos alquimistas, que pretendiam transformar metais nãonobres em ouro com ajuda da nunca descoberta pedra filosofal. Reação química é um processo de intercâmbio que, estabelecido entre substâncias químicas iniciais ou reagentes, altera suas propriedades e natureza interna até convertê-las em novas substâncias, chamadas produtos da reação. Diferentes das transformações físicas, que ativam nas substâncias apenas uma mudança de estado (líquido, sólido e gasoso), as reações químicas provocam modificações na estrutura íntima da matéria. As unidades fundamentais do intercâmbio químico são as moléculas, entes físicos formados pelo agrupamento homogêneo ou heterogêneo de átomos. Enquanto as reações nucleares se baseiam na alteração dos átomos participantes, as reações químicas criam novas moléculas pela constituição de diferentes ligações entre átomos, que permanecem inalterados. A vida diária apresenta vários exemplos de reações químicas, entre eles a queima de um fósforo, a descarga de uma bateria de automóvel, a digestão dos alimentos e a respiração dos animais. Uma reação química é descrita por uma equação química em que os reagentes, no primeiro membro, e os produtos, no segundo, são representados por suas fórmulas químicas e separados pelo sinal "+". Entre os dois membros, há uma seta que significa "produz". Duas condições são fundamentais para que uma reação química ocorra: afinidade -- tendência natural para que os reagentes interajam -- e contato. Quanto maior for o número de pontos de contato da mistura, mais fácil será a reação. Tipos de reação química Existe uma ampla variedade de transformações de origem química, mas pode-se estabelecer uma classificação geral em quatro grandes grupos. (1) Processos de síntese ou adição, nos quais duas ou mais substâncias reagentes formam um único produto da reação. (2) Reações de deslocamento ou simples troca, que ocorrem entre uma substância simples e uma composta, de tal forma que a substância simples desloca e substitui um dos componentes do composto para formar um novo produto. (3) Reações de decomposição ou análise, que consistem na separação de um composto em seus componentes elementares ou em moléculas mais simples, freqüentemente sob a ação do calor ou do aumento da pressão externa. As reações de decomposição alcançam normalmente o equilíbrio dinâmico, no qual os produtos da reação interagem com a mesma velocidade que as substâncias reagentes, para produzir um processo químico simultâneo de adição e decomposição conhecido como dissociação. (4) Redistribuição interna ou reação isomérica, na qual não há troca de matéria. Nesse caso, ocorre apenas um reagrupamento espacial das ligações químicas entre os átomos do composto. O equilíbrio dinâmico dessa reação é conhecido como tautomeria. De acordo com a capacidade dos produtos reverterem ao estado inicial, as reações químicas podem ainda ser reversíveis ou irreversíveis, entendendo-se por reações reversíveis as que são capazes de se processar em ambos os sentidos de transformação. Quanto à intervenção de fatores do meio ambiente, a reação química pode ser espontânea, quando não são necessários agentes externos de ativação, ou induzida. A espontaneidade de uma reação depende de trocas energéticas a que dê origem. Conhecimentos Específicos A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos Leis das reações químicas A estrutura metodológica criada pelo francês Antoine-Laurent Lavoisier, no final do século XVIII, foi consolidada, no início do século XIX, com a enunciação dos princípios básicos das combinações químicas. A lei da conservação da massa, do próprio Lavoisier, afirma que, em todo processo químico, não ocorre perda de matéria, somente transformação. Assim, a massa das substâncias reagentes coincide com a dos produtos. Conforme mostrou Albert Einstein, no entanto, verifica-se transformação de massa em energia em certos processos de alteração de matéria, que recebem o nome de reações nucleares. Joseph-Louis Proust enunciou a lei das proporções definidas, segundo a qual a combinação de dois ou mais elementos para formar um determinado composto se efetua sempre numa relação idêntica de pesos. O princípio das proporções múltiplas, devido a John Dalton, propõe uma relação múltipla, ainda que limitada, entre os pesos dos vários elementos, que se combinam para formar vários compostos da mesma família. O químico alemão Jeremias Richter descobriu a lei das proporções recíprocas, segundo a qual todos os elementos químicos reagem entre si para formar qualquer tipo de compostos, de acordo com um conjunto de relações numéricas simples. Esse valor de reação, característico para cada elemento químico, é denominado equivalente-grama ou equivalente químico. Define-se como a quantidade de elemento que desloca, ou se combina, com oito partes de oxigênio. A lei dos volumes de combinação, demonstrada por Gay-Lussac, postula que, nas reações químicas, os gases são obtidos e se conjugam em relações numéricas simples. A conjunção teórica das leis das combinações químicas levou à hipótese atômica de John Dalton. Publicada em 1808, a hipótese pode ser resumida em dois princípios: as espécies químicas são compostas de unidades indivisíveis e básicas chamadas átomos, e os átomos de um elemento são idênticos entre si e diferentes dos átomos de outros elementos. A idéia de Amedeo Avogadro de tomar a molécula, ou agrupamento de átomos, como unidade que define a estrutura interna dos compostos concluiu o modelo clássico da química do século XIX. A teoria das partículas, desenvolvida no século XX, modificou algumas dessas concepções ao questionar a indivisibilidade do átomo e verificar a existência dos isótopos, átomos ligeiramente distintos pertencentes a um mesmo elemento. Niels Bohr propôs um modelo de átomo formado por um núcleo central e níveis periféricos de energia ocupados por partículas elementares de carga elétrica negativa, denominadas elétrons. Inspirado nas idéias de Bohr, Gilbert Lewis elaborou uma teoria eletrônica de reações entre compostos como intercâmbios de elétrons. Essas partículas formam diferentes ligações, cuja natureza e distribuição determina as moléculas resultantes. De acordo com essa hipótese, os elétrons da última camada da estrutura atômica são os responsáveis diretos pelas combinações químicas. Combustão O fenômeno da combustão, que fascinou o homem desde a préhistória, permite a obtenção de energia em forma de calor e está presente em inúmeras atividades, na indústria e no lar. Combustão é uma reação química rápida entre substâncias, uma delas quase sempre o oxigênio, e geralmente acompanhada pela geração de calor e luz em forma de chama. O processo começa quando o sistema alcança a temperatura de ignição, prossegue espontaneamente e cessa quando é alcançado o equilíbrio entre a energia calorífica total dos reagentes e dos produtos. Um exemplo familiar desse processo é a queima de fósforos. Quando a cabeça do fósforo é atritada, o aquecimento faz com que os produtos químicos que a compõem reajam e passem a gerar uma quantidade de calor maior que a que pode dispersar-se no ar circundante. A cabeça do fósforo queima em forma de chama. Se alguém sopra sobre ela e expulsa o calor, ou se a cabeça do fósforo está úmida, o atrito não consegue iniciar o processo. As substâncias que mais facilmente entram em combustão são os hidrocarbonetos, compostos químicos constituídos por carbono e hidrogênio, tais como o metano, o propano, e toda uma série de produtos empregados como combustíveis. A aceleração drástica do processo de combustão, pelo súbito aumento da temperatura, de forma a alcançar imediatamente o nível de ignição, 37 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO pode provocar explosão. Pode ocorrer também a combustão espontânea, sem aquecimento prévio, quando determinados compostos, facilmente oxidáveis e maus condutores de calor, encontram-se em local abafado. O incorreto armazenamento de tecidos sujos de graxa, por exemplo, pode provocar combustão espontânea, devido à má dissipação do calor. Lavoisier e a era moderna Em 1743 nasceu o químico francês A. L. Lavoisier. Ele também se interessou pelo processo da combustão; porém, diferentemente da maioria de seus predecessores, cuidadosamente planejou seus experimentos, de modo que podia com precisão pesar ambos, os combustíveis e seus produtos. Lavoisier prosseguiu queimando tudo que pudesse ter em suas mãos, mesmo um diamante, e foi capaz de mostrar que, quando uma substância se corrói em um recipiente fechado, o ganho, resultante em peso é compensado por uma perda correspondente, em peso, do no recipiente. Essa generalização é na verdade uma versão prévia de um dos fundamentos da química, a lei da conservação da massa. Lavoisier é geralmente conhecido como o introdutor da era moderna da química. Em 1789 ele publicou um compêndio importante, “Tratado Elementar de Química”. Logo após, muitas das incertezas sobre elementos, compostos, átomos e transformações químicas tornaram-se, ao menos empiricamente, resolvidas e a marcha para a frente, para novas descobertas experimentais e teóricas, acelerou-se bastante. Joseph-Louis Proust enunciou a lei das proporções definidas, segundo a qual a combinação de dois ou mais elementos para formar um determinado composto se efetua sempre numa relação idêntica de pesos. O princípio das proporções múltiplas, devido a John Dalton, propõe uma relação múltipla, ainda que limitada, entre os pesos dos vários elementos, que se combinam para formar vários compostos da mesma família. SISTEMAS GASOSOS: LEI DOS GASES. EQUAÇÃO GERAL DOS GASES IDEAIS, PRINCÍPIO DE AVOGADRO, CONCEITO DE MOLÉCULA; MASSA MOLAR, VOLUME MOLAR DOS GASES. TEORIA CINÉTICA DOS GASES. MISTURAS GASOSAS. GASES No estado gasoso a substância apresenta forma indefinida e volume variável. Isto porque as forças de atração entre as molécula é pequena. Os gases são caracterizados por três variáveis de estado que são: pressão, volume e temperatura. Lei da Conservação da Massa (Lavoisier) Lavoisier mediu cuidadosamente as massas de um sistema antes e depois de uma reação em recipientes fechados. A figura ilustra uma possibilidade de se testar a Lei de Lavoisier em um procedimento simples. A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos Provocando o contato entre as soluções reagentes (cloreto de sódio e nitrato de prata), surge um sólido levemente acinzentado, o precipatado de cloreto de prata e uma solução aquosa de nitrato de sódio. Lavoisier constatou que a massa do sistema antes e depois da reação é a mesma. Com base em inúmeras experiências, Lavoisier enunciou a Lei da Conservação da Massa: "Numa reação química, não ocorre alteração na massa do sistema". Soma das massas dos REAGENTES = Soma das massas dos PRODUTOS Ou: "Na Natureza nada se perde, nada se cria, tudo se transforma". É bom frisar que, depois de Lavoisier enunciar esta lei, outros cientistas fizeram novos experimentos que visam testar a hipótese proposta por ele e, mesmo ao utilizarem balanças mais modernas, de grande sensibilidade, os testes confirmaram o enunciado proposto. Quando um pedaço de ferro é abandonado ao ar, vai se "enferrujando", ou seja, vai sofrendo uma reação química. Se compararmos a massa do ferro inicial com a do ferro "enferrujado", notaremos que este último tem massa maior. Será que neste caso a massa não se conserva? O que acontece é que os reagentes dessa reação química são ferro (sólido) e material gasoso, proveniente do ar. massa do ferro + massa dos gases (ar) = massa do ferro "enferrujado" Como o sistema inicial é constituído por ferro e ar, e o sistema final por ferro "enferrujado", o aumento de massa efetivamente não existiu. Por essa razão é necessário utilizarmos sistemas fechados para verificar a Lei de Lavoisier. Lei das Proporções Definidas (Proust) No final do século XVIII, através de inúmeros experimentos, Proust mediu as massas dos reagentes e produtos de uma reação e calculou as diversas relações possíveis entre elas. Vamos considerar a reação química de decomposição da água, para que você possa entender como ele procedeu: água = oxigênio + hidrogênio Se fizermos diversos experimentos com quantidades variadas de água pura e analisarmos as massas dos produtos, teremos o seguinte: Água Oxigênio Hidrogênio I) 18 g 16 g 2g II) 180 g 160 g 20 g III) 9g 8g 1g IV) 45 kg 40 kg 5 kg • • • • • • • • • massa de oxigênio Vamos fazer a relação para cada amostra de massa de hidrogênio água: I) m oxigênio = 16 g = 8 m hidrogênio 2g II) m oxigênio = 160 g = 8 m hidrogênio 20 g III) m oxigênio = 8 g = 8 m hidrogênio 1g IV) m oxigênio = 40 g = 8 m hidrogênio 5g Se fizermos agora a relação massa de água para cada amostra massa de hidrogênio de água, teremos uma relação constante igual a 9. ÁGUA  HIDROGÊNIO + OXIGÊNIO Proporção: 9 : 1 : 8 Como há proporcionalidade entre massas envolvidas numa reação, podemos construir os seguintes gráficos: Conhecimentos Específicos 38 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos LABORATÓRIO Cristina Sad 1. Equipamentos para vácuo Ao utilizar equipamentos para vácuo não deixe o ar entrar rapidamente no equipamento sob vácuo, pode ocorrer choque mecânico e implosão. ⇒ Não deixar o ar entrar rapidamente no equipamento sob vácuo, pode ocorrer choque mecânico e implosão. ⇒ Dessecador sob vácuo: Repetindo experimentos com decomposição de outras substâncias, Proust afirmou: "Numa dada reação química, existe uma proporção constante entre as massas das substâncias participantes". ou "Qualquer composto, independentemente de sua origem, tem uma relação constante entre as massas de seus elementos constituintes". Esquematicamente X + Y  Z + W 1ª experiência x1 y1 z1 w1 2ª experiência x2 y2 z2 w2 x, y, z, w representam as massas das substâncias X, Y, Z e W x1 y1 z1 w1 = = = x2 y2 z2 w2 Equação de estado de um gás ideal A equação de estado de um gás ideal relaciona as variáveis de estado, e é conhecida como Equação de Clapeyron, em homenagem ao seu criador. - Não deve ser transportado com vácuo - Deve ser protegido com fitas adesivas ou filmes plásticos - As juntas devem ser engraxadas (graxa de silicone para vácuo) - Um frasco de segurança (trap) deve ser utilizado entre a bomba e o dessecador - A escolha do agente dessecante depende do material a ser secado - Evite H2SO4, P2O5 e Mg(ClO4)2. ⇒ Evaporação sob vácuo - Evaporadores rotatórios - os recipientes não devem ser totalmente cheios com a solução. - Desligar o aquecimento, antes da evaporação total do líquido. - Esfriar o frasco. - Desligar o vácuo. ⇒ Filtração sob vácuo. - O equipamento deve estar firmemente preso. - Se a filtração é lenta, não aumente o vácuo. P.V = n.R.T onde: P = pressão; V = volume; n = n0 de mols da substância; = Constante Universal dos Gases ⇒ Destilação à vácuo. - Usar manta elétrica ou banho (silicone/areia), sobre um sistema móvel (lab-jack) - A ebulição deve ser regulada por um tubo capilar. atm . L mm Hg L   ou 62,3  0,082  , T = Temperatura mol . K mol . K   - O frasco de destilação deve estar apenas semi preenchido. - O vácuo deve ser ligado antes do aquecimento. Obs.: A temperatura é utilizada na escala Kelvin (escala absoluta), e a conversão das temperaturas na escala Celsius para a escala Kelvin é: K = C + 273, onde K é a leitura na escala Kelvin e C a leitura na escala Celsius. 2. Chapas ou mantas de aquecimento LEI GERAL DOS GASES Ë utilizada quando a quantidade de gás permanece inalterada. A equação é: - Não deixe chapas/mantas aquecedoras ligadas sem o aviso “LIGADA” - Use SEMPRE chapas ou mantas de aquecimento, para evaporação ou refluxo, dentro da capela - Não ligue chapas ou mantas de aquecimento que tenham resíduos aderidos sobre a sua superfície P0 ⋅ V0 P1 ⋅ V1 = T0 T1 3. Muflas TRANSFORMAÇÕES GASOSAS a) Transformação Isotérmica: Ocorre com temperatura constante. b) Transformação Isobárica: Ocorre com pressão constante. c) Transformação Isocórica: Ocorre com volume constante. HIPÓTESE DE AVOGADRO “Volumes iguais de gases diferentes, mantidos sob mesmas condições de pressão e temperatura, apresentam o mesmo número de moléculas.” A partir deste texto estabeleceram-se as Condições Normais de Temperatura e Pressão (C.N.T.P.), que são pressão de 1 atm e temperatura de 00C. Através de experimentos chegou-se à conclusão de que 1 mol de qualquer gás, em CNTP, ocupa 22,4L, ou seja, este é o valor do volume molar. Conhecimentos Específicos - Não deixe mufla em operação sem o aviso “LIGADA” - Não abra bruscamente a porta da mufla quando estiver aquecida - Não tente remover ou introduzir material na mufla sem utilizar pinças adequadas, protetor facial e luvas de amianto ou couro. Desligue a mufla ou não a use se a termostato não indicar a temperatura ou se a temperatura ultrapassar a programada - Não evapore líquidos na mufla Empregue para calcinação somente cadinhos ou cápsulas de material resistente à temperatura de trabalho 39 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos ⇒ Interrompa o trabalho imediatamente 4. O uso de chama no laboratório Preferentemente, use chama na capela e somente nos laboratórios onde for permitido. Não acenda o bico de Bunsen sem antes verificar e eliminar os seguintes problemas: ⇒ Vazamentos ⇒ Dobra no tubo de gás ⇒ Feche ao máximo a janela da capela ⇒ Coloque máscara de proteção adequada, quando a toxidez for considerada alta. ⇒ Avise ao pessoal do laboratório o que ocorreu ⇒ Coloque uma sinalização na janela da capela, tipo “CAPELA COM DEFEITO, NÃO USE” ⇒ Verifique a causa do problema, corrija-o ou procure o setor de manutenção para que o façam. ⇒ Somente reinicie o trabalho no mínimo 5 minutos depois da normalização do sistema de exaustão ⇒ Ajuste inadequado entre o tubo de gás e suas conexões ⇒ Existência de materiais ou produtos inflamáveis ao redor do bico ⇒ Nunca acenda o bico de Bunsen com a válvula de gás muito aberta 5. O uso de sistemas a vácuo - Somente opere sistema, as de vácuo usando uma proteção frontal no rosto - Não faça vácuo rapidamente em equipamentos de vidro - Use frascos de segurança em sistemas a vácuo e verifique-os periodicamente IV MANIPULAÇÃO DE PRODUTOS QUÍMICOS 1. LÍQUIDOS INFLAMÁVEIS Ponto de fulgor < 70 oC Classe I : Ponto de fulgor < 37,7 oC Classe II : 70oC > ponto de fulgor > 37,7 oC Combustíveis: ponto de fulgor > 70 oC, quando aquecidos acima do ponto de fulgor, comportam-se como inflamáveis Recubra com fita de amianto qualquer equipamento de vidro sobre o qual haja dúvida quanto à resistência ao vácuo operacional 6.O uso de capelas A capela somente oferecerá proteção ao usuário se for adequadamente utilizada. ⇒ Nunca inicie um trabalho sem verificar se: ⇒ o sistema de exaustão está funcionando Tabela 1: Ponto de fulgor de alguns líquidos inflamáveis de uso comum em laboratórios Substância Ponto de Substância Ponto de Fulgor (oC) Fulgor (oC) Acetato de etila - 4.4 Ciclohexano -20 Acetato de metila - 9.0 1,2 dicloroetano 13 Acetona -38 -30 ⇒ o piso e a janela da capela estejam limpos Álcool etílico 12 Dissulfeto de carbono Éter de petróleo ⇒ as janelas da capela estejam funcionando perfeitamente Álcool isopropílico 12 Éter etílico -45 ⇒ Nunca inicie um trabalho que exige aquecimento sem antes remover os produtos inflamáveis da capela ⇒ Deixe na capela apenas o material (equipamentos e reagentes) que serão efetivamente utilizados, remova todo e qualquer material desnecessário, principalmente produtos químicos. Álcool metílico 23 Hexano 23 Benzeno 11 Trieltilamina -7.0 A CAPELA NÃO É LOCAL PARA ARMAZENAMENTO DE PRODUTOS E EQUIPAMENTOS ⇒ Mantenha as janelas das capelas com o mínimo possível de abertura ⇒ Use, sempre que possível, um anteparo resistente entre você e o equipamento, para maior segurança. ⇒ NUNCA coloque o rosto dentro da capela ⇒ SEMPRE instalar equipamentos ou frascos de reagentes a pelo menos 20 cm da janela da capela ⇒ Em caso de paralisação do exaustor, tome as seguintes providências: O ponto de fulgor para outros líquidos pode ser encontrado no Handbook of Physical and Chemical Constants ou no Merck Index Observações Importantes ⇒ Não manipule líquidos inflamáveis sem se certificar da inexistência de fontes de ignição nas proximidades: aparelhos que geram calor, tomadas, interruptores, lâmpadas, etc ⇒ Use a capela para trabalho com líquidos inflamáveis que exijam aquecimento ⇒ Use protetor facial e luvas de couro quando for necessária a agitação de frascos fechados contendo líquidos inflamáveis e/ou extremamente voláteis ⇒ Nunca jogue líquidos inflamáveis na pia. Guarde-os em recipiente próprios para resíduos de inflamáveis V - CONHECENDO AS SUBSTÂNCIAS E AS MISTURAS 1. Propriedades Físico Químicas dos solventes Solventes Densidade Relativa PE Ponto de Limites de Explo- Temp. Autoignição a 200C (água = 1) (0C) Fugor (0C) sividade (0C) (%Vol./ar) Acetato de etila 0,90 77,1 -4 2,0 a 11,5 426 Acetona 0,79 56,2 -18 2,2 A 13,0 465 Acetonitrila 0,79 81,6 12,8 3 A 16 524 Benzeno 0,90 80,0 -11 1,2 A 7,8 498 n-Butanol 0,80 117,0 37,8 1,4 A 11,2 343 Ciclohexano 0,78 81,0 -20 1,3 A 8,0 245 Clorofórmio 1,48 61,7 NA NA +1000 Dimetilformamida 0,90 153,0 58 2,2 a 25,2 445 Etanol 0,79 78,5 12 3,3 a 19 363 Éter etilico 0,71 34,5 -45 1,8 a 36,5 160 Éter isopropílico 0,73 68,0 -28 1,4 a 21 443 Conhecimentos Específicos -57 40 Densidade Vapor 200 (ar = 1) 3,0 2,0 1,4 2,8 2,6 2,9 4,4 2,5 1,6 2,6 3,5 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO Éter de petróleo Etilenoglicol Formaldeído n-Hexano n-Heptano Isooctano Isopropanol Metanol Metiletilcetona Metilisobutilcetona n-Propanol Tetracloreto de Carbono Tetrahidrofurano Tolueno Xilenos ( o m p ) Obs.: NA - Não aplicável A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos 0,6 a 0,9 1,11 0,82 0,66 0,70 0,69 0,78 0,79 0,81 0,80 0,80 1,59 0,90 0,86 ~0,87 35 a 60 198,0 -19,5 69,0 98,4 99,0 82,4 64,5 79,6 117,0 82,5 76,5 66,0 111,0 ~140,0 -57 a 18 111 NA -22 -1,0 -12 12 12 -9 18 25 NA -14 4 27 a 32 1,0 a 6,0 3,2 a 15,3 7,0 a 73 1,2 a 7,5 1,1 a 6,7 1,0 a 6,0 2,0 a 12 6,0 a 36 1,8 a 12 1,2 a 8,0 2,6 a 13,5 NA 2,0 a 11,8 1,3 a 7,1 0,9 a 7,0 232 a 290 398 300 223 204 418 460 385 404 448 412 NA 321 536 463 a 528 -3,0 2,1 1,1 3,0 3,5 3,9 2,1 1,1 2,5 3,5 2,1 5,3 2,5 1,95 3,7 2. Miscibilidade de solventes orgânicos 01 02 03 04 05 06 07 1 1 Acetona Benzeno Butil acetato n-butanol Éter n-butil CCl4 Éter etílico 08 09 10 11 12 13 14 Éter dietil etilenoglicol Etanol Etileno glicol Formamida Glicerol Alcool isoamílico Metil isobutil cetona 15 16 17 18 19 20 Piridina Trimetileno glicol Alcool caprílico Nitrometano Clorofórmio Tri butil fosfato 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 M M M M M M M M M M I M M M M M M M M M M M M M M M I I I M M M I M I M M M M M M M M P I I M M M P M M M M M M M M M M M M M M M M M M M M M M M M I I I M M M I M I M M M M M I I I M M M I M M M M M M I I M M M M I M M M M M M M I M M M M M M M M M M M M M M M M M M M M M M I M M M I M M M M P M M I M M M I I M M I M M M M M M M M M M M I M M M M M M M M M M I M M P M M M M 2 M 3 M M 4 M M M 5 M M M M 6 M M M M M 7 M M M M M M 8 M M M M M M M 9 M M M M M M M M 10 M I P M I I I M M 11 M I I M I I I M M M 12 I I I M I I I I M M M 13 M M M M M M M M M M M I 14 M M M M M M M M M I P I M 15 M M M M M M M M M M M M M M 16 M I P M I I I M M M M M M I M 17 M M M M M M M M M M I I M M M M 18 M I M M I M M M M I M I M M M M P 19 M M M M M M M M M M M M M M M M M M 20 M M M M M M M M M M M M M M M M M M M Miscível I Não miscível P M M Parcialmente miscível 3. Principais Solventes Perigosos ♦ hexano afeta os nervos após uso prolongado, pentano e heptano não. ♦ benzeno tem efeito cumulativo e provoca lesões no sistema nervoso central, bem como o xileno e tolueno. ♦ Solventes halogenados ♦ são tóxicos ao sistema nervoso, e às vezes, ao coração. ♦ Outros solventes ♦ dos álcoois, o metanol é o mais perigoso. Efeito cumulativo e ação sobre o nervo ótico. ♦ metoxietanol, etoxietanol influem no sistema nervoso central. ♦ nitroanilina,anilina, nitrobenzeno são tóxicos ao sangue. ♦ dimetilformamida (DMF) irritante e penetra na pele com facilidade . ♦ dimetilsulfóxido (DMSO) irritante e penetra na pelo com facilidade. Conhecimentos Específicos 41 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos OBS : Precauções no uso dos solventes ⇒ Uso de óculos de segurança. ⇒ Escolha cuidadosa do solvente e substituição, se for o caso. ⇒ Evite o contato com a pele. ⇒ Nunca pipete com a boca. ⇒ Trabalhe na capela. ⇒ Longe de fontes de calor. ⇒ Não estoque no laboratório: clorofórmio, éteres, dissulfeto de carbono. ⇒ Evite os halogênios. Fogo e/ou calor podem formar fosgênio (COCl2) e HCl. ⇒ Não jogue os solventes diretamente na pia. ⇒ Recupere os solventes. ⇒ Separe os halogenados dos não-halogenados. ⇒ Guarde-os em frascos escuros rotulados: “Resíduos clorados” “Resíduos inflamáveis” “Resíduos de hidrocarbonetos” “Resíduos de metais pesados” Álcoois Haletos de arila e de ácidos Aldeídos Cetonas Bases orgânicas (aminas) Ácidos orgânicos 4. Agentes de secagem para compostos orgânicos Carbonato de potássio anidro; sulfato de cálcio ou de magnésio anidro; cal viva (CaO). Cloreto de cálcio anidro; sulfato de sódio, magnésio ou cálcio anidros; pentóxido de fósforo. Sulfato de sódio, magnésio ou cálcio anidros. Sulfato de sódio, magnésio ou cálcio anidros; carbonato potássio anidro. Hidróxido de sódio ou potássio, sólido, cal viva; óxido de bário. Sulfato de sódio, magnésio ou cálcio. 5. Misturas perigosas. Peróxido de hidrogênio (H2O2) – é decomposto com traços de Pb, Fe, Cu, Cr – com explosão. Cloratos alcalinos (NaClO3, KClO3) → oxidantes – reagem fortemente com carbono, enxofre e papel. Permanganato de potássio (KmnO4) - é um poderoso agente oxidante em meios de ácido, base ou neutro. KMnO4 + H2SO4(conc.) → HMnO4 Não pode explode Ácido nítrico → forma nitratos instáveis com álcoois, acetona, acetonitrila. HNO3 + H2SO4,conc → não pode Cloro → gás que explode se misturado a hidrogênio e hidrocarbonetos na presença de luz. Dicromatos → são poderosos oxidantes em meio ácido. Sulfocrômica (K2Cr2O7 ou Na2Cr2O7 + H2SO4)→ irritantes,mutagênicos,,alergênicos e carcinogênicos. Evitar lançar no esgoto. 6- Substâncias que reagem com H2O Metais alcalinos → Cs, Rb, K explodem violentamente com H2O. Na reage menos violentamente. Cálcio → reage violentamente com H2O. Hidretos de sódio, potássio e cálcio → reagem violentamente com H2O. LiAlH4 reage com H2O. Organometálicos → Metil lítio, butil lítio, organomagnésio, alumínio e cádmio reagem violentamente com H2O. Óxido de fósforo (P2O5) e óxido de cálcio (CaO) → regem violentamente com H2O, liberando calor. Anidros e cloretos de ácido → reagem violentamente com H2O. Carbeto de cálcio (CaC2) → reagem com H2O, liberando acetileno que pode queimar. Haletos de fósforo (PCl3 e PCl5) → reagem violentamente com H2O. Peróxidos de sódio, potássio (KO2 , NaO2) → reagem violentamente com H2O. 7 – Tabela dos principais Grupos de substâncias incompatíveis. REAGENTES INCOMPATÍVEL COM Acetileno cloro, bromo, flúor, cobre, prata e mercúrio Acetonitrila ácido sulfúrico, oxidantes fortes (percloratos/nitratos) e redutores (Na e Mg metálicos). Ácido Acédtico ácido nítrico concentrado, ácido perclórico, ácido crômico, peróxidos, permanganatos e nitratos. Ácido Fosfórico bases fortes, anilinas, compostos nitro-aromáticos, sulfatos, sulfeto de hidrogênio, ácido acético, éter etílico, líquidos e gases inflamáveis Ácido Perclórico enxofre, bismuto e suas ligas, álcoois, anidrido ou ácido acético, solventes e combustíveis, papel, madeira etc. Ácido Sulfúrico cloratos percloratos, permanganatos de potássio, de lítio e de sódio, bases, picratos, nitratos, pós metálicos e solventes. Anilina ácido nítrico, peróxido de hidrogênio. Bromo hidróxido de amônio, benzeno, benzina de petróleo, propano, butadienos, acetileno, hidrogênio e pós metálicos. Carvão Ativo dicromatos, permanganatos, hipocloritos de cálcio, ácidos nítrico e sufúrico. Cianetos ácidos. Cloratos e Percloratos sais de amônio, metais em pó, matérias orgânicas particuladas, enxofre, ácidos fortes, álcoois e combustíveis. Cloreto Mercúrio (Hg-II) sulfitos, hidrazina, aminas, ácidos fortes, bases fortes, fosfatos e carbonatos. Cloro Idem bromo. Conhecimentos Específicos 42 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos Cobre (metálico) Dicromato de Potássio peróxido de hidrogênio, acetileno. alumínio, materiais orgânicos inflamáveis, acetona, hidrazina, enxofre e hidroxilamina. Éter etílico Etileno Glicol Formaldeído Fósforo ácidos nítrico e perclórico, peróxido de sódio, cloro e bromo ácido perclórico, ácido crômico, permanganato de potássio, nitratos, bases fortes e peróxido de sódio. peróxidos e oxidantes fortes bases fortes e ácidos. enxofre, compostos oxigenados (nitratos, permanganatos, coratos e percloratos). Hidrocarbonetos (Hexano, Tolueno, GLP, etc) Hidróxido de Amônio Hidróxido de Sódio Hidróxido de Potássio Iodo Líquidos inflamáveis (álcoois, Cetonas, etc.) Mercúrio Met. Alcalinos Nitrato de Amônio Óxido de Cromo (VI) Peróxido de Hidrogênio Peróxido de Sódio Permanganato de Potássio Tetracloreto de Carbono ácido crômico, peróxidos, flúor, cloro, bromo, percloratos e outros oxidantes fortes. ácidos, oxidantes fortes, peróxidos, cloro e bromo. ácidos, solventes clorados, anidrido maleico e acetaldeído. cloreto de potássio, bromo, oxidantes fortes, sais de diazônio. acetileno, hidróxido de amônio e hidrogênio. ácido nítrico, nitrato de amônio, peróxidos, hidrogênio, flúor, cloro, bromo e óxido de cromo (VI). acetileno, ácido fulmínico, amônia. água, halogênios, tetracloreto de carbono. ácidos, pós metálicos e pós orgânicos, cloretos, enxofre, hipoclorito e perclorato de sódio, dicromato de potássio. ácido acético, glicerina, líquidos inflamáveis e naftaleno. álcoois, anilina, cloreto estanoso, cobre, cromo, ferro, sais metálicos, nitrometanos e líquidos inflamáveis. ácido ou anidrido acético, etanol, metanol, etileno glicol, acetatos orgânicos, benzaldeído e furfural. glicerina, etileno glicol, benzaldeido, ácido sulfúrico e solventes orgânicos. metais (Al, Be, Mg, Na, K e Zn), hipoclorito de cálcio, álcool alílico, dimetilformamida e água (forma gases tóxicos). 8. Tabela de incompatibilidade e reatividade Produtos Produtos incomReação patíveis exotérmica Acetileno Prata Mercúrio Cobre Ácidos minerais fortes Água + Bases + Cianetos Azidas Sulfetos Hipocloritos Bases minerais fortes Água + Ácidos forte Fós+ foro Bromo Comp. Ins. + Cloro Carbonilas + Dietil éter Amônia Fósforo Hidretos alcalinos Ar + Oxigênio + Água + Mercúrio Acetileno + Amônia + Halogênios + Metais alcalinos + Enxofre Metais alcalinos Água + Álcool + Halogênios + Haletos + KMnO4, O3, H2O2 Comp. Org. Insat. + Agentes redutores + Fósforo Ar Oxigênio Bases Agentes oxidantes + Halogênios Organo metálicos Água + Ar + Oxigênio + Reação explosiva + Ignição espontânea Formação de gás tóxico + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + VI. ARMAZENAMENTO, DESCARTE DE PRODUTOS QUÍMICOS E LIMPEZA DE VIDRARIAS Este item tem por finalidade delinear procedimentos básicos de estocagem e descarte de produtos químicos e materiais nos laboratórios. Conhecimentos Específicos 43 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos 1. Armazenamento ⇒ Deve-se manter um inventário atualizado dos produtos químicos estocados (almoxarifado). Sempre verifique o prazo de validade. Nunca guarde produtos não identificados. ⇒ Alunos (estagiários, pós-graduandos, outros) devem consultar o técnico responsável pelo laboratório para obter informações sobre a estocagem de reagentes e soluções. ⇒ O local deve ser amplo, ventilado, com exaustão, duas portas de saídas, instalações elétricas a prova de explosões e com prateleiras seguras. ⇒ Evite armazenar reagentes em lugares altos e de difícil acesso. ⇒ Não estoque líquidos voláteis em locais que recebem luz. ⇒ Deve-se estocar os produtos em família e distantes cerca de 0,5-1,0 metro. ⇒ Éteres, parafinas e olefinas formam peróxidos quando expostos ao ar. Não os estoques por tempo demasiado e manipule-os com cuidado. ⇒ Ao utilizar cilindros de gases, transporte-os em carrinhos apropriados. Durante o seu uso ou estocagem mantenha-os presos à bancada ou parede. Cilindros com as válvulas emperradas ou defeituosos devem ser devolvidos ao fornecedor. ⇒ Nunca armazene vidrarias juntamente com reagentes. 2. Descarte ⇒ Vidros quebrados devem ser descartados em recipientes apropriados ⇒ Os resíduos de solventes devem ser colocados em frascos apropriados para descarte, devidamente rotulados. Evite misturar os solventes. Sugere-se a seguinte separação: - solventes clorados, hidrocarbonetos, álcoois, cetonas ⇒ Os resíduos aquosos ácidos ou básicos devem ser neutralizados antes do descarte. ⇒ Para o descarte de metais pesados, metais alcalinos e de outros resíduos, consulte antecipadamente uma bibliografia adequada. 3. Limpeza de vidraria. ⇒ O uso de solução sulfocrômica para limpeza de vidraria não é recomendada. Caso precise utilizá-la, nunca faça o descarte diretamente na pia. Utilize um frasco de vidro escuro, devidamente rotulado. ⇒ Recomenda-se o uso de KOH alcoólico, para a limpeza de vidraria (solução 5% de KOH em álcool) Deixar a vidraria de molho por 10 minutos. Lavar varias vezes com água destilada. Enxaguar com solução de HCl 0,01 M. VII RÓTULOS PADRONIZADOS Este item traz o modelo de rótulo utilizado, internacionalmente, por vários laboratórios de Armazenamento e Tratamento de Resíduos Químicos, seguindo as normas e códigos da ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE PROTEÇÃO AO FOGO (NFPA). Os resíduos são classificados quanto a: danos que podem causar à saúde, sua inflamabilidade, sua reatividade e sua capacidade de causar danos especiais (reatividade com a água e outros). Os números de 4 a 0, significam o máximo e o mínimo de periculosidade, respectivamente. Apresenta-se na figura abaixo apresenta Pictograma e indicações de perigo de substâncias químicas. Os símbolos e indicadores de perigo de substâncias químicas de acordo com o Dec.-Lei nº 330-A/98, de 2 de Novembro. VIII. ACIDENTES Sendo o laboratório um local de risco controlado, o conhecimento e cumprimento das normas de segurança podem não ser suficientes paraevitar a ocorrência de acidentes. Existem tratamentos de primeiros socorros a aplicar em cada tipo de acidente, sendo, no entanto, essencial a máxima presença de espírito e rapidez de atuação, pelo que as pessoas vitimadas ou quem esteja presentedevem imediatamente comunicar a ocorrência ao professor responsável. Em caso de acidente deve-se, sempre que possível, não movimentar o acidentado até à presença dos serviços de emergência médica 1. Primeiros Socorros em Laboratórios Químicos EMERGÊNCIAS: ⇒ Qualquer acidente deve ser comunicado ao professor. ⇒ Os riscos mais comuns de acidentes em laboratórios químicos são: cortes, queimaduras, derramamento de produtos químicos e intoxicação com substâncias nocivas. ⇒ Os primeiros socorros devem ser ministrados o mais próximo possível do momento do acidente, sendo que, dependendo da gravidade, o acidentado deverá ser encaminhado ao hospital mais próximo, imediatamente. Abaixo, procedimentos básicos a serem ministrados em caso de acidentes: • Por ingestão de substância química: não provocar vômito quando tratar-se de ingestão de ácidos ou bases; deve-se no primeiro caso (ingestão de ácidos) ministrar leite de magnésia e água para beber, e no segundo caso (ingestão de bases) ministrar cerca de 30 ml de vinagre diluídos em 250 ml de água, seguido de suco de laranja ou limão. • Por inalação de vapores corrosivos: remover a pessoal do local, dispondo-a num ambiente ventilado. Conhecimentos Específicos 44 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos • Por queimaduras: no caso de queimaduras com ácidos, deve-se lavar com água em abundância e, em seguida, com Bicarbonato de sódio a 5%; em tratando - se de queimaduras com bases, deve-se lavar com água em abundância e, em seguida, com vinagre ou bórico 2%. Quando a região afetada for os olhos, deve-se utilizar o lavador de olhos ou soro fisiológico e depois com água boricada ou ácido bórico a 2 % para proceder a lavagem. Queimaduras com fogo ou material quente, devem ser tratadas com pomada de PICRATO DE BUNTENSIN ou com solução de ÁCIDO PÍCRICO 1 %. • Por cortes: Cortes ou ferimentos mesmo leves, devem ser desinfetados e cobertos, deve-se lavar com água e sabão o local da lesão e, em seguida, ministrar solução à base de Iodo. 2. Outras informações: Ácidos ⇒ Ácido sulfúrico: derramado sobre o chão ou bancada pode ser rapidamente neutralizado com carbonato ou bicarbonato de sódio em pó. ⇒ Ácido Clorídrico: derramado será neutralizado com amônia, que produz cloreto de amônio, em forma de névoa branca. ⇒ Ácido nítrico: reage violentamente com álcool. Compostos Voláteis de Enxofre ⇒ Enxofre: tipo mercaptanas, tioacetamida,resíduos de reação com DMSO são capturados em “trap” contendo solução à 10% de KMnO4 alcalino. ⇒ H2S: que desprende - se de reações pode ser devidamente capturado em “trap” contendo solução à 2% de acetato de chumbo aquoso. IX COMPOSTOS TÓXICOS E CARCINOGÊNICOS Um grande número de compostos orgânicos e inorgânicos são tóxicos. Manipule-os com cuidado. Evitando a inalação ou contato direto. Muitos produtos que eram manipulados, sem receio, hoje são considerados nocivos à saúde e não há dúvidas de que a lista de produtos tóxicos deva aumentar. A relação abaixo compreende alguns produtos tóxicos de uso comum em laboratório: 1. Compostos Altamente Tóxicos São aqueles que podem provocar rapidamente, graves lesões ou até mesmo a morte. Compostos arsênicos Cianetos Inorgânicos Compostos de mercúrio Ácidos oxálico e seus sais Selênio e seus complexos Pentóxido de vanádio Monóxido de carbono Cloro, Flúor, Bromo, Iodo 2. Líquidos Tóxicos e Irritantes aos Olhos e Sistema Respiratório. Cloreto de acetila - Bromo Alquil e arilnitrilas - Bromometano Benzeno - Dissulfito de Carbono Brometo e cloreto de benzila - Sulfato de metila - Ácido fluorbórico - Sulfato de dietila - Cloridrina etilênica - Acroleina. - 3. Compostos Potencialmente Nocivos por Exposição Prolongada Brometos e cloretos de alquila: Bromometano, bromofórmio, tetracloreto de carbono, diclorometano, iodometano. Aminas alifáticas e aromáticas: anilinas substituídas ou não dimetilamina, trietilamina, diisopropilamina. -Fenóis e composto aromáticos nitrados: Fenóis substituídos ou não cresóis, catecol, resorcinol, nitrobenzeno, nitrotolueno. - 4. Substâncias Carcinogênicas Muitos composto causam tumores cancerosos no ser humano. Deve-se ter todo o cuidado no manuseio de compostos suspeitos de causarem câncer, evitando-se a todo custo a inalação de vapores e o contato com a pele. Devem ser manipulados exclusivamente em capelas e com uso de luvas protetoras. Entre os grupos de compostos comuns em laboratório incluem: ⇒ Aminas aromáticas e seus derivados: anilinas N-substituídas ou não. naftilaminas, benzidinas, 2-naftilamina e azoderivados. ⇒ Compostos N-nitroso, nitrosoaminas (R’-N(NO)-R) e nitrozoamidas. ⇒ Agentes alquilantes: diazometano, sulfato de dimetila, iodeto de metila, propiolactona, óxido de etileno. ⇒ Hidrocarbonetos aromáticos policíclicos: benzopireno, dibenzoantraceno. ⇒ Compostos que contém enxofre: tiocetamida, tiouréia. ⇒ Benzeno: É um composto carcinogênico cuja concentração mínima tolerável é inferior aquela normalmente percebida pelo olfato humano. Se você sente cheiro de benzeno é porque a sua concentração no ambiente é superior ao mínimo tolerável. Evite usá-lo como solvente e sempre que possível substitua por outro solvente semelhante e menos tóxico (por ex. tolueno). ⇒ Amianto: A inalação por via respiratória de amianto pode conduzir a uma doença de pulmão, a asbesto, uma moléstia dos pulmões que aleija e eventualmente mata. Em estágios mais adiantados geralmente se transforma em câncer dos pulmões. X MANUSEIO DE GASES E PRODUTOS QUÍMICOS DIVERSOS 1. Regras no manuseio de gases: ⇒ Armazenar em locais bem ventilados, secos e resistentes ao fogo. ⇒ Proteger os cilindros do calor e da irradiação direta. ⇒ Manter os cilindros presos à parede de modo a não caírem. ⇒ Separar e sinalizar os recipientes cheios e vazios. ⇒ Utilizar sempre válvula reguladora de pressão. Conhecimentos Específicos 45 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO ⇒ ⇒ ⇒ ⇒ ⇒ ⇒ A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos Manter válvula fechada após o uso. Limpar imediatamente equipamentos e acessórios após o uso de gases corrosivos. Somente transportar cilindros com capacete (tampa de proteção da válvula) e em veículo apropriado. Não utilizar óleos e graxas nas válvulas de gases oxidantes. Manipular gases tóxicos e corrosivos dentro de capelas. Utilizar os gases até uma pressão mínima de 2 bar, para evitar a entrada de substâncias estranha. 2. Manuseio de Produtos Químicos Regras de segurança para manuseio de produtos químicos; ⇒ Nunca manusear produtos sem estar usando o equipamento de segurança adequado para cada caso. ⇒ Usar sempre material adequado. Não faça improvisações. ⇒ Esteja sempre consciente do que estiver fazendo. ⇒ Comunicar qualquer acidente ou irregularidade ao seu superior e a Segurança. ⇒ Não pipetar, principalmente, líquidos cáustico ou venenosos com a boca. Use os aparelhos apropriados. ⇒ Procurar conhecer a localização do chuveiro de emergência e do lava - olhos e saiba como usá-lo corretamente. ⇒ Nunca armazenar produtos químicos em locais impróprios. ⇒ Não fumar nos locais de estocagem e no manuseio de produtos químicos. ⇒ Não transportar produtos químicos de maneira insegura, principalmente em recipientes de vidro e entre aglomerações de pessoas. 3. Aquecimento substâncias voláteis no Laboratório Ao se aquecerem substâncias voláteis e inflamáveis no laboratório, deve-se sempre levar em conta o perigo de incêndio. ⇒ Para temperaturas inferiores a 100oC use preferencialmente banho maria ou banho a vapor. ⇒ Para temperaturas superiores a 100oC use banhos de óleos. ⇒ Parafina aquecida funciona bem para temperaturas de até 220oC; Glicerina pode ser aquecida até 150oC sem desprendimento apreciável de vapores desagradáveis. ⇒ Banhos de silicone são os melhores, mas são também os mais caros. ⇒ Uma alternativa quase tão segura quanto os banhos são as mantas de aquecimento. O aquecimento é rápido e eficiente, mas o controle da temperatura não é tão conveniente como em banhos. ⇒ Mantas de aquecimento não são recomendadas para a destilação de produtos muito voláteis e inflamáveis como: éter e petróleo, éter etílico e CS2. ⇒ Para altas temperaturas (>200oC) pode-se empregar um banho de areia. O aquecimento e o resfriamento do banho deve ser lento. ⇒ Chapas de aquecimento podem ser empregadas para solventes menos voláteis e inflamáveis. Nunca aqueça solventes voláteis em chapas de aquecimento (éter, CS2, etc.). ⇒ Ao aquecer solventes como etanol ou metanol em chapas, use um sistema munido de condensador. ⇒ Aquecimento direto com chamas sobre a tela de amianto são recomendados para líquidos não inflamáveis (por ex. água). OBS: Solventes com ponto de inflamabilidade menor 0oC, necessariamente precisam ser manuseados em banho-maria quando aquecido. 4. Ponto de Inflamabilidade (0C) • Éter Etílico -40 • n-hexano -23 • Acetona -18 • Dimetilformamida +62 XI ROTULAGEM - SÍMBOLOS DE RISCO Facilmente Inflamável (F) Classificação: Determinados peróxidos orgânicos; líquidos com pontos de inflamação inferior a 21oC, substâncias sólidas que são fáceis de inflamar, de continuar queimando por si só; liberam substâncias facilmente inflamáveis por ação de umidade. Precaução: Evitar contato com o ar, a formação de misturas inflamáveis gás-ar e manter afastadas de fontes de ignição. Extremamente inflamável (F+) Classificação: Líquidos com ponto de inflamabilidade inferior a 0o C e o ponto máximo de ebulição 35oC; gases, misturas de gases (que estão presentes em forma líquida) que com o ar e a pressão normal podem se inflamar facilmente. Precauções: Manter longe de chamas abertas e fontes de ignição. Tóxicos (T) São produtos que causam sérios problemas orgânicos, tanto por ingestão, inalação ou absorção pela pele, podendo tornar-se fatais em alguns casos. Informações Gerais Para manipulação de produtos tóxicos em laboratórios torna-se necessário conhecermos os riscos apresentados e tratarmos adequadamente: • Não manipular sem conhecer sua toxidade (VIDE FISPQ do produto). • Usar os EPIs adequados. • Trabalhar em capela com boa exaustão. • Evitar qualquer contato com o produto, seja por inalação, ingestão ou contato com a pele. • Em caso de algum sintoma de intoxicação, avise sua supervisão e procure atendimento médico informando-o sobre as características do produto. ⇒ ANTES de iniciar qualquer tipo de operação, procure informações toxicológicas (toxidez e via de ingresso no organismo) sobre todos os produtos que serão utilizados e/ou formados no trabalho a ser executado. ⇒ Fontes de informação: - Rótulo do produto - The Merck Index - MSDS (Material Safety Data Sheets) ou FISPQ (Ficha de Informação de Segurança de Produtos Químicos) -na Internet: http://ecdin.etomep.net/ http://msds.pdc.cornell.edu/msds/hazcom/ http://www.ilpi.com/msds/index/ Conhecimentos Específicos 46 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos - na Biblioteca (seção de Referência): OMS/IPCS (International Programme on Chemical Safety) – Health and Safety Guides. - Trabalhe somente com a capela Não descarte na pia os resíduos de produtos tóxicos Não descarte no lixo material contaminado com produtos tóxicos (papel de filtro, papel toalha, etc.) Use luvas apropriadas ao uso Interrompa o trabalho imediatamente, caso sinta algum sintoma, como dor de cabeça, náuseas, etc. Substância Ácido cianídrico Tabela 2: Produtos tóxicos comumente utilizados em laboratório Grau de risco Inalação Ingestão Irritação cutânea Irritação ocular 4 4 2 4 Ácido fluorídrico 4 4 4 4 Ácido fórmico 4 3 4 4 Ácido oxálico 3 3 3 3 Acroleína 4 3 3 4 Anidrido ftálico 3 - 2 3 Anilina 3 3 2 2 Benzeno 3 2 2 2 Bromo 4 4 4 4 Cianeto de potássio - 4 3 4 Cloro 4 - 3 4 Cloronitrobenzeno 4 3 3 3 Etanolamina 3 2 2 3 Fenol 2 3 4 4 Flúor 4 - 4 4 Formaldeído 3 3 3 3 Hidrocarbonetos polihalogenados Iodo 4 4 3 4 2 4 3 4 Iodometano 4 - - - Isocianatos 4 - 3 3 Mercúrio 4 1 - 1 Nitrobenzeno - 4 3 4 Piridina 3 2 2 3 Toluidina 3 3 2 2 4 - 2 3 Vapores nitrosos 1. lesão mínima 3. lesão moderada Classificação: A inalação, ingestão ou absorção através da pele, provoca danos à saúde na maior parte das vezes, muito graves ou mesmo a morte. Precaução: Evitar qualquer contato com o corpo humano e observar cuidados especiais com produtos cancerígenos, teratogênicos ou mutagênicos. Muito Tóxico (T+) Classificação: A inalação, ingestão ou absorção através da pele, provoca danos à saúde na maior parte das vezes, muito graves ou mesmo a morte. Precaução: Evitar qualquer contato com o corpo humano e observar cuidados especiais com produtos cancerígenos, teratogênicos ou mutagênicos. Corrosivo ( C ) Classificação: por contato, estes produtos químicos destroem o tecido vivo, bem como vestuário. Precaução: Não inalar os vapores e evitar o contato com a pele, os olhos e vestuário. Oxidante (O) Classificação: Substâncias comburentes podem inflamar substâncias combustíveis ou acelerar a propagação de incêndio. Conhecimentos Específicos 2. lesão leve 4. lesão grave Precaução: Evitar qualquer contato com substâncias combustíveis. Perigo de incêndio. O incêndio pode ser favorecido dificultado a sua extinção. Nocivo (Xn) Classificação: Em casos de intoxicação aguda (oral, dermal ou por inalação), pode causar danos irreversíveis à saúde. Precaução: Evitar qualquer contato com o corpo humano, e observar cuidados especiais com produtos cancerígenos, teratogênicos ou mutagênicos. Irritante (Xi) Classificação: Este símbolo indica substâncias que podem desenvolver uma ação irritante sobre a pele, os olhos e as vias respiratórias. Precaução: Não inalar os vapores e evitar o contato com a pele e os olhos. Explosivo (E) Classificação: Este símbolo indica substâncias que podem explodir sob determinadas condições. Precaução: Evitar atrito, choque, fricção, formação de faísca e ação do calor. 47 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO XII REFERÊNCIAS BACCAN, N.; ANDRADE, J.C. ; GODINHO, E.S. e BARONE, J.S. 1979. Química analítica quantitativa elementar. Editora Edgard Blucher Ltda. BARCELLOS, E.S. et. al. 1980. Apostila: Práticas Fundamentais de Química Geral. UFV. Viçosa-MG. BATISTUTI, P.; 1998. Transparências da Palestra: Boas Práticas de Segurança em Laboratório. II Simpósio de Segurança em Laboratório. IBILCE/UNESP. Campus de São José do Rio Preto. 47 pp. FRANCHETTI, S.M.M.; RODRIGUES, M.L.B.O.; 1998. Apostila: Regras de Segurança e Técnicas Básicas em Laboratório. Depto. de Bioquimica e Microbiologia. IB-UNESP-Rio Claro. 37 pp. KAUFMAN, 1990. Waste disposal in academic institutuions. Lewis Publishers. Manual de Produtos Químicos da Merck. 1992. MORITA, T. & ASSUMPÇÃO, R.M.V. 1972. Manual de soluções, reagentes & solventes: padronização - preparação - purificação. Editora Edgard Blücher Ltda. Normas e Regras de Segurança da UNICAMP, Versão de outubro/87. Material retirado pela Internet. PHIFER, R.W. 1988. Handbook of hazardous waste management for small quantity generators. Lewis Publishers PICOT, A & GRENOUILLET, P.; Safety in the Chemistry and Biochemistry Laboratory, VCH Publishers, Inc, New York, 1995. SANTOS, J.R. dos; 1998. Transparências da Palestra: XILENO: Danos à Saúde e ao Meio Ambiente. II Simpósio de Segurança em Laboratório. IBILCE/UNESP . Campus de São José do Rio Preto. 11 pp. VOGEL. 1990. Química Orgânica - Vol 1. Ao Livro Técnico. SITES: 1- National Fire Protection Association-NFPA: http://www.nfpa.org/ 2- www.dac.neu.edu 3- www.labcris.com.br NR 6 - EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI 6.1 Para os fins de aplicação desta Norma Regulamentadora - NR, considera-se Equipamento de Proteção Individual - EPI, todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho. 6.1.1 Entende-se como Equipamento Conjugado de Proteção Individual, todo aquele composto por vários dispositivos, que o fabricante tenha associado contra um ou mais riscos que possam ocorrer simultaneamente e que sejam suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho. 6.2 O equipamento de proteção individual, de fabricação nacional ou importado, só poderá ser posto à venda ou utilizado com a indicação do Certificado de Aprovação - CA, expedido pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego. 6.3 A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI adequado ao risco, em perfeito estado de conservação e funcionamento, nas seguintes circunstâncias: a) sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos de acidentes do trabalho ou de doenças profissionais e do trabalho; b) enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas; e, c) para atender a situações de emergência. 6.4 Atendidas as peculiaridades de cada atividade profissional, e observado o disposto no item 6.3, o empregador deve fornecer aos trabalhadores os EPI adequados, de acordo com o disposto no ANEXO I desta NR. 6.4.1 As solicitações para que os produtos que não estejam relacionados no ANEXO I, desta NR, sejam considerados como EPI, bem como as propostas para reexame daqueles ora elencados, deverão ser avaliadas por comissão tripartite a ser constituída pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho, após ouvida a CTPP, sendo as conclusões submetidas àquele órgão do Ministério do Trabalho e Emprego para aprovação. 6.5 Compete ao Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho - SESMT, ouvida a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA e trabalhadores usuários, recomendar ao empre- Conhecimentos Específicos A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos gador o EPI adequado ao risco existente em determinada atividade. (Alterado pela Portaria SIT n.º 194, de 07 de dezembro de 2010) 6.5.1 Nas empresas desobrigadas a constituir SESMT, cabe ao empregador selecionar o EPI adequado ao risco, mediante orientação de profissional tecnicamente habilitado, ouvida a CIPA ou, na falta desta, o designado e trabalhadores usuários. (Alterado pela Portaria SIT n.º 194, de 07 de dezembro de 2010) 6.6 Responsabilidades do empregador. (Alterado pela Portaria SIT n.º 194, de 07 de dezembro de 2010) 6.6.1 Cabe ao empregador quanto ao EPI: a) adquirir o adequado ao risco de cada atividade; b) exigir seu uso; c) fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho; d) orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e conservação; e) substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado; f) responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica; e, g) comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada. h) registrar o seu fornecimento ao trabalhador, podendo ser adotados livros, fichas ou sistema eletrônico. (Inserida pela Portaria SIT n.º 107, de 25 de agosto de 2009) 6.7 Responsabilidades do trabalhador. (Alterado pela Portaria SIT n.º 194, de 07 de dezembro de 2010) 6.7.1 Cabe ao empregado quanto ao EPI: a) usar, utilizando-o apenas para a finalidade a que se destina; b) responsabilizar-se pela guarda e conservação; c) comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para uso; e, d) cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado. 6.8 Responsabilidades de fabricantes e/ou importadores. (Alterado pela Portaria SIT n.º 194, de 07 de dezembro de 2010) 6.8.1 O fabricante nacional ou o importador deverá: a) cadastrar-se junto ao órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho; (Alterado pela Portaria SIT n.º 194, de 07 de dezembro de 2010) b) solicitar a emissão do CA; (Alterado pela Portaria SIT n.º 194, de 07 de dezembro de 2010) c) solicitar a renovação do CA quando vencido o prazo de validade estipulado pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde do trabalho; (Alterado pela Portaria SIT n.º 194, de 07 de dezembro de 2010) d) requerer novo CA quando houver alteração das especificações do equipamento aprovado; (Alterado pela Portaria SIT n.º 194, de 07 de dezembro de 2010) e) responsabilizar-se pela manutenção da qualidade do EPI que deu origem ao Certificado de Aprovação - CA; f) comercializar ou colocar à venda somente o EPI, portador de CA; g) comunicar ao órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho quaisquer alterações dos dados cadastrais fornecidos; h) comercializar o EPI com instruções técnicas no idioma nacional, orientando sua utilização, manutenção, restrição e demais referências ao seu uso; i) fazer constar do EPI o número do lote de fabricação; e, j) providenciar a avaliação da conformidade do EPI no âmbito do SINMETRO, quando for o caso; k) fornecer as informações referentes aos processos de limpeza e higienização de seus EPI, indicando quando for o caso, o número de higienizações acima do qual é necessário proceder à revisão ou à substituição do equipamento, a fim de garantir que os mesmos mantenham as características de proteção original. (Inserido pela Portaria SIT n.º 194, de 07 de dezembro de 2010) 6.8.1.1 Os procedimentos de cadastramento de fabricante e/ou importador de EPI e de emissão e/ou renovação de CA devem atender os requi48 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO sitos estabelecidos em Portaria específica. (Inserido pela Portaria SIT n.º 194, de 07 de dezembro de 2010) 6.9 Certificado de Aprovação - CA 6.9.1 Para fins de comercialização o CA concedido aos EPI terá validade: (Alterado pela Portaria SIT n.º 194, de 07 de dezembro de 2010) a) de 5 (cinco) anos, para aqueles equipamentos com laudos de ensaio que não tenham sua conformidade avaliada no âmbito do SINMETRO; b) do prazo vinculado à avaliação da conformidade no âmbito do SINMETRO, quando for o caso. 6.9.2 O órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho, quando necessário e mediante justificativa, poderá estabelecer prazos diversos daqueles dispostos no subitem 6.9.1. 6.9.3 Todo EPI deverá apresentar em caracteres indeléveis e bem visíveis, o nome comercial da empresa fabricante, o lote de fabricação e o número do CA, ou, no caso de EPI importado, o nome do importador, o lote de fabricação e o número do CA. 6.9.3.1 Na impossibilidade de cumprir o determinado no item 6.9.3, o órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho poderá autorizar forma alternativa de gravação, a ser proposta pelo fabricante ou importador, devendo esta constar do CA. 6.10 (Excluído pela Portaria SIT n.º 194, de 07 de dezembro de 2010) 6.10.1 (Excluído pela Portaria SIT n.º 194, de 07 de dezembro de 2010) 6.11 Da competência do Ministério do Trabalho e Emprego / MTE 6.11.1 Cabe ao órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho: a) cadastrar o fabricante ou importador de EPI; b) receber e examinar a documentação para emitir ou renovar o CA de EPI; c) estabelecer, quando necessário, os regulamentos técnicos para ensaios de EPI; d) emitir ou renovar o CA e o cadastro de fabricante ou importador; e) fiscalizar a qualidade do EPI; f) suspender o cadastramento da empresa fabricante ou importadora; e g) cancelar o CA. 6.11.1.1 Sempre que julgar necessário o órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho, poderá requisitar amostras de EPI, identificadas com o nome do fabricante e o número de referência, além de outros requisitos. 6.11.2. Cabe ao órgão regional do MTE: a) fiscalizar e orientar quanto ao uso adequado e a qualidade do EPI; b) recolher amostras de EPI; e, c) aplicar, na sua esfera de competência, as penalidades cabíveis pelo descumprimento desta NR. 6.12 e Subitens (Revogados pela Portaria SIT n.º 125, de 12 de novembro de 2009) ANEXO I LISTA DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (Alterado pela Portaria SIT n.º 194, de 07 de dezembro de 2010) A - EPI PARA PROTEÇÃO DA CABEÇA A.1 - Capacete a) capacete para proteção contra impactos de objetos sobre o crânio; b) capacete para proteção contra choques elétricos; c) capacete para proteção do crânio e face contra agentes térmicos. A.2 - Capuz ou balaclava a) capuz para proteção do crânio e pescoço contra riscos de origem térmica; Conhecimentos Específicos A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos b) capuz para proteção do crânio, face e pescoço contra agentes químicos; (Alterada pela Portaria MTE n.º 505, de 16 de abril de 2015) c) capuz para proteção do crânio e pescoço contra agentes abrasivos e escoriantes; d) capuz para proteção da cabeça e pescoço contra umidade proveniente de operações com uso de água. (Inserida pela Portaria MTE n.º 505, de 16 de abril de 2015) B - EPI PARA PROTEÇÃO DOS OLHOS E FACE B.1 - Óculos a) óculos para proteção dos olhos contra impactos de partículas volantes; b) óculos para proteção dos olhos contra luminosidade intensa; c) óculos para proteção dos olhos contra radiação ultravioleta; d) óculos para proteção dos olhos contra radiação infravermelha; e) óculos de tela para proteção limitada dos olhos contra impactos de partículas volantes. (Inserida pela Portaria MTE n.º 1.134, de 23 de julho de 2014) B.2 - Protetor facial a) protetor facial para proteção da face contra impactos de partículas volantes; b) protetor facial para proteção da face contra radiação infravermelha; c) protetor facial para proteção dos olhos contra luminosidade intensa; d) protetor facial para proteção da face contra riscos de origem térmica; e) protetor facial para proteção da face contra radiação ultravioleta. B.3 - Máscara de Solda a) máscara de solda para proteção dos olhos e face contra impactos de partículas volantes, radiação ultravioleta, radiação infravermelha e luminosidade intensa. C - EPI PARA PROTEÇÃO AUDITIVA C.1 - Protetor auditivo a) protetor auditivo circum-auricular para proteção do sistema auditivo contra níveis de pressão sonora superiores ao estabelecido na NR-15, Anexos n.º 1 e 2; b) protetor auditivo de inserção para proteção do sistema auditivo contra níveis de pressão sonora superiores ao estabelecido na NR-15, Anexos n.º 1 e 2; c) protetor auditivo semi-auricular para proteção do sistema auditivo contra níveis de pressão sonora superiores ao estabelecido na NR-15, Anexos n.º 1 e 2. D - EPI PARA PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA D.1 - Respirador purificador de ar não motorizado: a) peça semifacial filtrante (PFF1) para proteção das vias respiratórias contra poeiras e névoas; b) peça semifacial filtrante (PFF2) para proteção das vias respiratórias contra poeiras, névoas e fumos; c) peça semifacial filtrante (PFF3) para proteção das vias respiratórias contra poeiras, névoas, fumos e radionuclídeos; d) peça um quarto facial, semifacial ou facial inteira com filtros para material particulado tipo P1 para proteção das vias respiratórias contra poeiras e névoas; e ou P2 para proteção contra poeiras, névoas e fumos; e ou P3 para proteção contra poeiras, névoas, fumos e radionuclídeos; e) peça um quarto facial, semifacial ou facial inteira com filtros químicos e ou combinados para proteção das vias respiratórias contra gases e vapores e ou material particulado. D.2 - Respirador purificador de ar motorizado: a) sem vedação facial tipo touca de proteção respiratória, capuz ou capacete para proteção das vias respiratórias contra poeiras, névoas, fumos e radionuclídeos e ou contra gases e vapores; b) com vedação facial tipo peça semifacial ou facial inteira para proteção das vias respiratórias contra poeiras, névoas, fumos e radionuclídeos e ou contra gases e vapores. 49 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO D.3 - Respirador de adução de ar tipo linha de ar comprimido: a) sem vedação facial de fluxo contínuo tipo capuz ou capacete para proteção das vias respiratórias em atmosferas com concentração de oxigênio maior que 12,5%; b) sem vedação facial de fluxo contínuo tipo capuz ou capacete para proteção das vias respiratórias em operações de jateamento e em atmosferas com concentração de oxigênio maior que 12,5%; c) com vedação facial de fluxo contínuo tipo peça semifacial ou facial inteira para proteção das vias respiratórias em atmosferas com concentração de oxigênio maior que 12,5%; d) de demanda com pressão positiva tipo peça semifacial ou facial inteira para proteção das vias respiratórias em atmosferas com concentração de oxigênio maior que 12,5%; e) de demanda com pressão positiva tipo peça facial inteira combinado com cilindro auxiliar para proteção das vias respiratórias em atmosferas com concentração de oxigênio menor ou igual que 12,5%, ou seja, em atmosferas Imediatamente Perigosas à Vida e a Saúde (IPVS). D.4 - RESPIRADOR DE ADUÇÃO DE AR TIPO MÁSCARA AUTONOMA a) de circuito aberto de demanda com pressão positiva para proteção das vias respiratórias em atmosferas com concentração de oxigênio menor ou igual que 12,5%, ou seja, em atmosferas Imediatamente Perigosas à Vida e a Saúde (IPVS); b) de circuito fechado de demanda com pressão positiva para proteção das vias respiratórias em atmosferas com concentração de oxigênio menor ou igual que 12,5%, ou seja, em atmosferas Imediatamente Perigosas à Vida e a Saúde (IPVS). D.5 - Respirador de fuga a) respirador de fuga tipo bocal para proteção das vias respiratórias contra gases e vapores e ou material particulado em condições de escape de atmosferas Imediatamente Perigosas à Vida e a Saúde (IPVS). E - EPI PARA PROTEÇÃO DO TRONCO E.1 - Vestimentas a) vestimentas para proteção do tronco contra riscos de origem térmica; b) vestimentas para proteção do tronco contra riscos de origem mecânica; c) vestimentas para proteção do tronco contra agentes químicos; (Alterada pela Portaria MTE n.º 505, de 16 de abril de 2015) d) vestimentas para proteção do tronco contra riscos de origem radioativa; e) vestimentas para proteção do tronco contra riscos de origem meteorológica; f) vestimentas para proteção do tronco contra umidade proveniente de operações com uso de água. E.2 - Colete à prova de balas de uso permitido para vigilantes que trabalhem portando arma de fogo, para proteção do tronco contra riscos de origem mecânica. F - EPI PARA PROTEÇÃO DOS MEMBROS SUPERIORES F.1 - Luvas a) luvas para proteção das mãos contra agentes abrasivos e escoriantes; b) luvas para proteção das mãos contra agentes cortantes e perfurantes; c) luvas para proteção das mãos contra choques elétricos; d) luvas para proteção das mãos contra agentes térmicos; e) luvas para proteção das mãos contra agentes biológicos; f) luvas para proteção das mãos contra agentes químicos; g) luvas para proteção das mãos contra vibrações; h) luvas para proteção contra umidade proveniente de operações com uso de água; i) luvas para proteção das mãos contra radiações ionizantes. A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos b) manga para proteção do braço e do antebraço contra agentes abrasivos e escoriantes; c) manga para proteção do braço e do antebraço contra agentes cortantes e perfurantes; d) manga para proteção do braço e do antebraço contra umidade proveniente de operações com uso de água; e) manga para proteção do braço e do antebraço contra agentes térmicos; f) manga para proteção do braço e do antebraço contra agentes químicos. (Inserida pela Portaria MTE n.º 505, de 16 de abril de 2015) F.4 - Braçadeira a) braçadeira para proteção do antebraço contra agentes cortantes; b) braçadeira para proteção do antebraço contra agentes escoriantes. F.5 - Dedeira a) dedeira para proteção dos dedos contra agentes abrasivos e escoriantes. G - EPI PARA PROTEÇÃO DOS MEMBROS INFERIORES G.1 - Calçado a) calçado para proteção contra impactos de quedas de objetos sobre os artelhos; b) calçado para proteção dos pés contra agentes provenientes de energia elétrica; c) calçado para proteção dos pés contra agentes térmicos; d) calçado para proteção dos pés contra agentes abrasivos e escoriantes; e) calçado para proteção dos pés contra agentes cortantes e perfurantes; f) calçado para proteção dos pés e pernas contra umidade proveniente de operações com uso de água; g) calçado para proteção dos pés e pernas contra agentes químicos. (Alterada pela Portaria MTE n.º 505, de 16 de abril de 2015) G.2 - Meia a) meia para proteção dos pés contra baixas temperaturas. G.3 - Perneira a) perneira para proteção da perna contra agentes abrasivos e escoriantes; b) perneira para proteção da perna contra agentes térmicos; c) perneira para proteção da perna contra agentes químicos; (Alterada pela Portaria MTE n.º 505, de 16 de abril de 2015) d) perneira para proteção da perna contra agentes cortantes e perfurantes; e) perneira para proteção da perna contra umidade proveniente de operações com uso de água. G.4 - Calça a) calça para proteção das pernas contra agentes abrasivos e escoriantes; b) calça para proteção das pernas contra agentes químicos; (Alterada pela Portaria MTE n.º 505, de 16 de abril de 2015) c) calça para proteção das pernas contra agentes térmicos; d) calça para proteção das pernas contra umidade proveniente de operações com uso de água. F.2 - Creme protetor a) creme protetor de segurança para proteção dos membros superiores contra agentes químicos. H - EPI PARA PROTEÇÃO DO CORPO INTEIRO H.1 - Macacão a) macacão para proteção do tronco e membros superiores e inferiores contra agentes térmicos; b) macacão para proteção do tronco e membros superiores e inferiores contra agentes químicos; (Alterada pela Portaria MTE n.º 505, de 16 de abril de 2015) c) macacão para proteção do tronco e membros superiores e inferiores contra umidade proveniente de operações com uso de água. F.3 - Manga a) manga para proteção do braço e do antebraço contra choques elétricos; H.2 - Vestimenta de corpo inteiro a) vestimenta para proteção de todo o corpo contra riscos de origem química; (Alterada pela Portaria MTE n.º 505, de 16 de abril de 2015) Conhecimentos Específicos 50 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO b) vestimenta para proteção de todo o corpo contra umidade proveniente de operações com água; c) vestimenta condutiva para proteção de todo o corpo contra choques elétricos. I - EPI PARA PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS COM DIFERENÇA DE NÍVEL (Alterado pela Portaria SIT n.º 292, de 08 de dezembro de 2011) I.1 - CINTURAO DE SEGURANÇA COM Dispositivo trava-queda a) cinturão de segurança com dispositivo trava-queda para proteção do usuário contra quedas em operações com movimentação vertical ou horizontal. I.2 - Cinturão DE SEGURANÇA COM TALABARTE a) cinturão de segurança COM TALABARTE para proteção do usuário contra riscos de queda em trabalhos em altura; b) cinturão de segurança COM TALABARTE para proteção do usuário contra riscos de queda no posicionamento em trabalhos em altura. 5. Produtos químicos utilizados no tratamento de água e esgotos: coagulantes/floculantes (sulfato de alumínio, cloreto férrico, sulfato ferroso, PAC); agentes desinfetantes (cloro gasoso, hipoclorito de sódio, hipoclorito de cálcio, dióxido de cloro, ozônio, ultravioleta); reguladores de pH (hidróxido de sódio, cal vigem); agentes de fluoretação. As águas naturais contêm substâncias e elementos essenciais ao desenvolvimento do ser humano. Por outro lado, as águas naturais podem conter organismos, substâncias, compostos e elementos prejudiciais à saúde. Água potável não é água pura, quimicamente falando. Na realidade, a água potável é uma solução de uma infinidade de substâncias, algumas das quais a água trouxe consigo da natureza e outras que podem ser introduzidas ao longo dos processos de tratamento. O tratamento de esgotos consiste na remoção de poluentes e o método a ser utilizado depende das características físicas, químicas e biológicas. Qualidade da água - Parâmetros pH - É usado universalmente para exprimir a intensidade com que determinada solução é ácida ou alcalina. Diz-se que a solução é ácida se seu pH é inferior a 7, e que ela é alcalina se seu pH é superior a 7. Uma solução, cujo pH é igual a 7, é neutra. Para tratamento da água, o pH é, sem dúvida, um dos mais importantes parâmetros uma vez que existe um pH ótimo de floculação e decantação. Cor - A cor natural das águas potabilizáveis deve-se à variedade de substâncias que podem estar presentes, sob forma de solução, A cor aparente é dada por uma água não centrifugada e a real é dada após separarmos as partículas em suspensão presentes. Turbidez - Diz-se que a água é turva quando contém matérias em suspensão, que interferem com a passagem da luz através dela, ou na qual é restringida a visão em profundidade de certa amostra. A turbidez das águas é devida à presença de partículas em estado coloidal, em suspensão, matéria orgânica e inorgânica finamente dividida, plancton e outros organismos microscópios. Evidentemente ela tende a ser mais alta nos cursos d'agua, nos quais a água está em constante agitação, e menor nos lagos, nos quais o repouso da água permite a sedimentação das matérias em suspensão. A turbidez pode variar de zero, em águas puras, até centenas ou milhares de unidades, em cursos d'agua poluídos. As leituras são determinadas são em unidades nefelométricas de turbidez (UNT ou NTU). Alcalinidade - O termo alcalinidade traduz a capacidade de certa água em neutralizar ácidos. Quanto maior a alcalinidade de uma água, maior é a dificuldade que ela apresentará para variar seu pH quando lhe aplicamos um ácido ou uma base. De modo geral, a alcalinidade das águas naturais está relacionada com a presença de sais de ácidos fracos, especialmente bicarbonatos. Esses Conhecimentos Específicos A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos sais, quando presentes, resultam da ação da água sobre os carbonatos presentes no solo, especialmente bicarbonatos de cálcio. Em laboratório se determina os valores da alcalinidade total, da alcalinidade de bicarbonatos e da alcalinidade de carbonatos. Dureza - Denomina-se genericamente de águas duras aquelas que necessitam de grandes quantidades de sabão para produzirem espuma, e que, além disto, incrustam caldeiras, aquecedores, tubulações de água quente e outras unidades em que a água escoa submetida a temperaturas elevadas. Águas de superfície são mais brandas que as subterrâneas. (poços) tendo em vista que a qualidade das águas reflete a natureza das formações geológicas com as quais entra em contato. De modo geral, ela é devida à presença de cálcio e magnésio. Quando o cálcio e o magnésio ocorrem nas águas naturais, eles costumam estar associados a carbonatos e bicarbonatos, assim nossas águas, quando duras, em geral são também alcalinas. Por este motivo, as análises de dureza expressam seus resultados em termos de CaCO3, independentemente de seu agente causador. Classificação para as águas, conforme sua dureza: Branda: 0 a 75 mg/l de CaCO3 Moderadamente dura: 75 a 150 mg/l de CaCO3 Dura: 150 a 300 mg/l de CaCO3 Muito dura: acima de 300 mg/l de CaCO3 Ferro - O ferro é um dos metais mais abundantes da crosta terrestre. Pode ser encontrado nas águas naturais em concentrações que variam de 0,5 a 50 mg/l. É um elemento nutricional essencial ao ser humano. Quando presente na água em sua forma solúvel, ele é incolor, porém oxidado, devido à aeração ou cloração da água, ele se precipita na água com uma cor avermelhada que tende a assustar os consumidores. A Organização Mundial da Saúde não estabelece concentrações limite para esse metal. Cita que concentrações da ordem de 2 mg/l podem ser consumidas sem risco para a saúde, mas adverte que concentrações superiores a esse valor podem levar à rejeição da água por parte dos consumidores, por comunicarem-lhe certo sabor ou por razões estéticas. Manganês - O manganês é um dos metais mais abundantes da crosta terrestre e geralmente é encontrado junto com o ferro. Quando presente na água em sua forma solúvel, ele é incolor. Porém, se, por alguma razão, ele é oxidado (devido à aeração ou cloração da água se precipita na água. Esse precipitado tem cor negra e tende a assustar os consumidores. Não existem estudos conclusivos capazes de associar a presença de manganês à saúde humana. A Organização Mundial da Saúde estabelece a concentração de 0,5 mg/l para esse metal, mas reconhece que concentrações superiores a esse valor podem levar à rejeição da água por parte dos consumidores, por razões estéticas. Cloretos - A presença de cloretos na água pode estar atribuída à existência de jazidas naturais no caminho percorrido por ela (salgema, por exemplo), e também à poluição por esgotos sanitários e efluentes industriais. Concentrações excessivas de cloretos aceleram a corrosão dos metais. No caso de sistemas distribuidores construídos utilizando tubulações metálicas, cloretos em excesso aumentarão a concentração dos metais na água potável, em virtude da corrosão das canalizações. Existem fontes mais importantes de cloretos que a água potável às quais o ser humano se encontra exposto, tais como as saladas consumidas nas refeições e que são temperadas com sal (cloreto de sódio). Não obstante, concentrações de cloretos superiores a 250 mg/l causam gosto perceptível à água, e tendem a ser rejeitadas. Sulfatos - Diversos minerais presentes na natureza, contém sulfatos, podendo, por este motivo, atingir as águas. Entretanto, eles podem estar presentes em efluentes de diversas atividades industriais, especialmente químicas. O íon sulfato é pouco tóxico, mas pode ter efeito purgativo. O sulfato de magnésio foi utilizado durante muito tempo com essa finalidade. O Valor limite de 500 mg/l foi estabelecido por essa razão. A presença de sulfatos pode comunicar certo gosto perceptível pelo consumidor, e contribuir para acelerar a corrosão dos materiais metálicos componentes de redes distribuidoras. Coliformes totais e fecais - As análises bacteriológicas visam à determinação da presença de bactérias denominadas coliformes. Tais bactérias vivem no trato intestinal de animais de sangue quente, entre eles o homem, mas existem algumas espécies de vida livre, isto é, que podem viver no solo. Daí o fato de se efetuar análises para a determinação de 51 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos coliformes totais e fecais. A presença de coliformes fecais na água indica a possibilidade de contaminação por fezes humanas, embora não comprove. Por este motivo, diz-se que os coliformes são indicadores de contaminação. Ressalte-se que os coliformes, por si só, não são patogênicos quando presentes nas concentrações usuais no ser humano, mas sua presença na água indica a possibilidade da presença de organismos patogênicos. Produtos Químicos usados no Tratamento de Água Coagulação Auxiliares de Coagulação Ajuste de pH Controle de corrosão Controle de orgânicos: sulfato de alumínio; sulfato ferroso; sulfato férrico; cloreto férrico; caparrosa clorada (solução de sulfato férrico e cloreto férrico); aluminato de sódio. bentonita; carbonato de cálcio; silicato de sódio; Polimeros Acrilamida (Polieletrólitos); gás carbônico. cal hidratada; carbonato de cálcio; carbonato de sódio (soda ou barrilha); hidróxido de sódio (soda cáustica); gás carbônico; ácido clorídrico; ácido sulfúrico cal hidratada; carbonato de sódio; hidróxido de sódio; gás carbônico; polifosfatos de sódio Cloraminas; Dióxido de cloro. Abrandamento Oxidantes Controle de odor e sabor Desinfecção Fluoretação cal hidratada; carbonato de sódio; cloreto de sódio; gás carbônico; resinas abrandadoras carvão ativado; dióxido de cloro; cloro; ozônio; permanganato de potássio; bentonita. cloro; hipoclorito de sódio; hipoclorito de cálcio; dióxido de cloro; amônia anidra; hidróxido de amônia; sulfato de amônia; ozônio. cloro; hipoclorito de cálcio; hipoclorito de sódio; dióxido de cloro; ozônio; permanganato de potássio. fluorsilicato de sódio; ácido fluorsilícico; fluoreto de sódio (fluorita). carga orgânica presentes na água bruta. Após a adição desses produtos, na entrada de água bruta da ETA, acontece a mistura dos mesmos com a água e a mesma é conduzida, por meio de canaletas, aos tanques floculadores para a formação dos flocos. A COMUSA apresenta dois tanques floculadores. Os reagentes utilizados no processo de coagulação: (a) Coagulantes, geralmente de ferro ou alumínio são capazes de produzir hidróxidos gelatinosos insolúveis e englobar as impurezas. (b) Alcalinizantes são capazes de conferir a alcalinidade necessária à coagulação (cal viva - óxido de cálcio; hidróxido de cálcio; hidróxido de sódio – soda caustica; carbonato de sódio – barrilha) e os (c)Coadjuvantes capazes de formar partículas mais densas e tornar os flocos mais lastrados (argila, sílica ativa, polieletrólitos, etc.). Os Coagulantes reagem com álcalis produzindo hidróxidos gelatinosos que envolvem e adsorvem impurezas (remoção de turbidez) e produzem íons trivalentes de cargas elétricas positivas, que atraem e neutralizam as cargas elétricas dos coloides que, em geral são negativas (remoção de cor). Os fatores que influenciam a coagulação são: espécie de coagulante, quantidade de coagulante, turbidez e cor a serem removidas, teor bacteriológico, quantidade de coloides, quantidade de emulsificantes, substancias coloridas diversas, alcalinidade, teor de ferro, matéria orgânica, pH, há um pH ótimo de floculação, que é determinado experimentalmente, tempo de misturas rápidas e lenta, temperatura, agitação e presença de núcleos. Coagulantes Utilizados O sulfato de alumínio é o mais utilizado entre os coagulantes. É um sólido cristalino de cor branco-acinzentada contendo 17% de Al2O3 solúvel em água. É disponível em pedra, pó ou em soluções concentradas. Na água o Al2(SO4)3 . 18H2O reage com a alcalinidade natural formando o Al(OH)3. O Al(OH)3 irá formar os flocos e o CO2 é o responsável pelo aumento da acidez da água. Quando a alcalinidade natural é reduzida, geralmente adiciona-se cal ((Ca(OH))2 ou carbonato de sódio Na2CO3. Outros coagulantes e adjuvantes Conhecimentos Específicos Função Al2(SO4)3 – Sulfato de Alumínio PAC – Policloreto de Alumínio FeCl3 – Cloreto Férrico FeSO4 – Sulfato Ferroso Cátions polivalentes (Al 3+, Fe 3+, Fe 2+, etc..) neutralizam as cargas elétricas das partículas suspensas e os hidróxidos metálicos (Ex: Al2 (OH)3)) ao adsorverem os particulados geram uma floculação parcial. Ca(OH)2 – Hidróxido de Usualmente utilizado como agente controCálcio lador de pH porém os íons de cálcio atuam também como agentes de neutralização das cargas elétricas superficiais funcionando como um coagulante inorgânico. Coagulação - As impurezas contidas na água podem encontrar-se em Suspensão ou Dissolvidas. As suspensões podem ser do tipo grosseiras, facilmente capazes de flutuar ou decantar quando a água estiver em repouso (ex: folhas, sílica, restos vegetais, etc.); podem ainda ser do tipo fino, representado pela turbidez, bactérias, plankton, etc. e as coloidais, representadas pelas emulsões (CO2), ferro e manganês oxidado, etc. As impurezas dissolvidas são a dureza (sais de cálcio e magnésio), ferro e manganês não oxidados. A coagulação tem por objetivo aglomerar as impurezas que se encontram em suspensão ou em estado coloidal e algumas que se encontram dissolvidas em partículas maiores que possam ser removidas por decantação ou filtração. Este fenômeno de aglomeração ocorre devido à duas ações distintas: (a) desestabilidade por adição de produtos químicos que neutralizam as forças elétricas superficiais e se anulam as forças repulsivas (coagulação) e (b) aglomeração dos coloides “descarregados” até a formação de flocos que sedimentam a uma velocidade adequada. Esta aglomeração ou floculação é facilitada pela agitação suave para facilitar o contato dos flocos uns com os outros sem, contudo, quebrá-los. COAGULAÇÃO/FLOCULAÇÃO Na etapa denominada coagulação/floculação, são adicionados os produtos químicos responsáveis pela remoção de cor, turbidez e significativa Coagulante ou Floculante Polímeros Aniônicos e Não Geração de pontes entre as partículas já Iônicos coaguladas e a cadeia do polímero gerando flocos de maior diâmetro Polímeros catiônicos Neutralização das cargas elétricas superficiais que envolvem os sólidos suspensos e incremento do tamanho dos flocos formados (via formação das pontes). Usualmente empregado no tratamento de lamas orgânicas. Policátions Polieletrólitos catiônicos de baixo peso molecular que neutralizam as cargas superficiais e aumentam o tamanho dos flocos. Usados em substituição aos floculantes inorgânicos convencionais. Alcalinizantes: Dentre os alcalinizantes o mais utilizado, pelo seu baixo custo, é a Cal (cal virgem ou viva, cal hidratada ou extinta, cal dolomíti52 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos ca, são outras denominações do óxido de cálcio). Pode também ser utilizado o hidróxido de cálcio [CaOH)2] e de misturas deste com o óxido de magnésio (MgO) e o hidróxido de magnésio [Mg(OH)2]. ___________________________________ ___________________________________ Cal Virgem - Ca O da ordem 80% (rejeitar com menos de 70%) ___________________________________ Cal Hidratada - Ca O da ordem 90% (rejeitar <60%) ___________________________________ ___________________________________ Carbonato de Sódio (barrilha) Na2CO3 - 99,4% de Na2 CO3 e 58 % de Na2O _______________________________________________________ Auxiliares de Coagulação: Dificuldades com a coagulação, frequentemente, ocorrem devido aos precipitados de baixa decantação, ou flocos frágeis que são facilmente fragmentados sob forças hidráulicas, nos decantadores e filtros de areia. Os auxiliares de coagulação beneficiam a floculação, aumentando a decantação e o enrijecimento dos flocos. Os materiais mais utilizados são os polieletrólitos, a sílica ativada, agentes adsorventes de peso e oxidantes. _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ Polímeros Sintéticos ou Polieletrólitos: São substâncias químicas orgânicas de cadeia longa e alto peso molecular, disponíveis numa variedade de nomes comerciais. Polieletrólitos são classificados de acordo com a carga elétrica na cadeira do polímero, os carregados positivamente são chamados de catiônicos e os que não possuem carga elétrica são os nãoiônicos. Os antônicos e os não-iônicos são geralmente utilizados com coagulantes metálicos para promoverem a ligação entre os coloides, a fim de desenvolver flocos maiores e mais resistentes. _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ A dosagem requerida de um auxiliar de coagulação é da ordem de 0,1 a 1,0 mg/L. Na coagulação de algumas águas, os polímeros podem promover floculação satisfatória, com significativa redução das dosagens de sulfato de alumínio. As vantagens potenciais são a reduções da quantidade de lodo e maior facilidade para desidratação. _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ Polímeros Catiônicos tem sido usados com sucesso, em alguns casos, como coagulantes primários. Embora o custo destes polímeros seja maior que o do sulfato, as dosagens requeridas são reduzidas, podendo igualar o custo final. Adicionalmente, ao contrário do lodo gelatinoso e volumoso oriundo do sulfato de alumínio, o lodo formado pelo uso de polímeros é mais denso e fácil de ser desidratado, facilitando o manuseio e disposição. Algumas vezes, polímeros catiônicos e não-iônicos podem ser usados conjuntamente para formar um fluxo adequado, o primeiro sendo coagulante primário e segundo auxiliar de coagulação. Apesar de diversos avanços neste campo, existem várias águas que não podem ser tratadas apenas com polieletrólitos. Testes devem ser realizados para obtenção da eficiência um polieletrólito no tratamento de uma determinada água. _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ Sílica Ativada: É o silicato de sódio tratado com ácido sulfúrico, sulfato de alumínio, dióxido de carbono ou cloro. Como auxiliar de coagulação ela apresenta as seguintes vantagens: aumenta a reação química, reduz a dosagem de coagulante, aumenta a faixa de pH ótimo e produz um floco com melhores propriedades de decantação e resistência. A desvantagem em relação aos polieletrólitos é a necessidade de um controle preciso de preparo e dosagem. _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ Dosagem de 7 a 11% da dosagem do coagulante primário expresso em mg/L de SiO2. Quando utilizada junto com o sulfato de alumínio ou sulfato ferroso, a sílica, por sua elevada carga negativa, promove a formação de flocos maiores, mais densos e resistentes, o que aumenta a eficiência de coagulação. A sílica, mesmo uma pequenas quantidades causa prejuízos as caldeiras à vapor. _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ Argilas Bentoniticas: Usadas no tratamento de águas contendo alto teor de cor, baixa turbidez e baixo conteúdo mineral. Nestas condições, os flocos de Fe ou Al são demasiadamente leves para decantar rapidamente. A adição da argila resulta num aumento de peso do floco melhorando a decantabilidade. A dosagem deve ser feita na forma de testes mas as dosagens são da ordem de 10 a 15 mg/L. _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ Carvão Ativado: Aplicam na forma de pó, tem grande poder de adsorção. É bastante empregada no tratamento da água com gosto e odor provocador por material orgânico. _______________________________________________________ _______________________________________________________ Ácido Sulfúrico: É usado como auxiliar na coagulação de águas de cor e pH bastante elevados. _______________________________________________________ _______________________________________________________ Fontes: http://www.snatural.com.br/Produtos-Quimicos-tratamento-agua.html http://www.comusa.rs.gov.br/index.php/saneamento/tratamentoagua Conhecimentos Específicos _______________________________________________________ 53 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ 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_______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ Conhecimentos Específicos 54 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos IV - a cobrança pelo uso de recursos hídricos; V - a compensação a municípios; VI - o Sistema de Informações sobre Recursos Hídricos. SEÇÃO I DOS PLANOS DE RECURSOS HÍDRICOS Art. 6º Os Planos de Recursos Hídricos são planos diretores que visam a fundamentar e orientar a implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos e o gerenciamento dos recursos hídricos. Art. 7º Os Planos de Recursos Hídricos são planos de longo prazo, com horizonte de planejamento compatível com o período de implantação de seus programas e projetos e terão o seguinte conteúdo mínimo: I - diagnóstico da situação atual dos recursos hídricos; II - análise de alternativas de crescimento demográfico, de evolução de atividades produtivas e de modificações dos padrões de ocupação do solo; III - balanço entre disponibilidades e demandas futuras dos recursos hídricos, em quantidade e qualidade, com identificação de conflitos potenciais; IV - metas de racionalização de uso, aumento da quantidade e melhoria da qualidade dos recursos hídricos disponíveis; V - medidas a serem tomadas, programas a serem desenvolvidos e projetos a serem implantados, para o atendimento das metas previstas; VI - (VETADO) VII - (VETADO) VIII - prioridades para outorga de direitos de uso de recursos hídricos; IX - diretrizes e critérios para a cobrança pelo uso dos recursos hídricos; X - propostas para a criação de áreas sujeitas a restrição de uso, com vistas à proteção dos recursos hídricos. Art. 8º Os Planos de Recursos Hídricos serão elaborados por bacia hidrográfica, por Estado e para o País. 1. Lei nº 9.433, de 08 de janeiro de 1997: Institui a Política Nacional de Recursos Hídricos; TÍTULO I DA POLÍTICA NACIONAL DE RECURSOS HÍDRICOS CAPÍTULO I DOS FUNDAMENTOS Art. 1º A Política Nacional de Recursos Hídricos baseia-se nos seguintes fundamentos: I - a água é um bem de domínio público; II - a água é um recurso natural limitado, dotado de valor econômico; III - em situações de escassez, o uso prioritário dos recursos hídricos é o consumo humano e a dessedentação de animais; IV - a gestão dos recursos hídricos deve sempre proporcionar o uso múltiplo das águas; V - a bacia hidrográfica é a unidade territorial para implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos e atuação do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos; VI - a gestão dos recursos hídricos deve ser descentralizada e contar com a participação do Poder Público, dos usuários e das comunidades. CAPÍTULO II DOS OBJETIVOS Art. 2º São objetivos da Política Nacional de Recursos Hídricos: I - assegurar à atual e às futuras gerações a necessária disponibilidade de água, em padrões de qualidade adequados aos respectivos usos; II - a utilização racional e integrada dos recursos hídricos, incluindo o transporte aquaviário, com vistas ao desenvolvimento sustentável; III - a prevenção e a defesa contra eventos hidrológicos críticos de origem natural ou decorrentes do uso inadequado dos recursos naturais. SEÇÃO II DO ENQUADRAMENTO DOS CORPOS DE ÁGUA EM CLASSES, SEGUNDO OS USOS PREPONDERANTES DA ÁGUA Art. 9º O enquadramento dos corpos de água em classes, segundo os usos preponderantes da água, visa a: I - assegurar às águas qualidade compatível com os usos mais exigentes a que forem destinadas; II - diminuir os custos de combate à poluição das águas, mediante ações preventivas permanentes. Art. 10. As classes de corpos de água serão estabelecidas pela legislação ambiental. CAPÍTULO III DAS DIRETRIZES GERAIS DE AÇÃO Art. 3º Constituem diretrizes gerais de ação para implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos: I - a gestão sistemática dos recursos hídricos, sem dissociação dos aspectos de quantidade e qualidade; II - a adequação da gestão de recursos hídricos às diversidades físicas, bióticas, demográficas, econômicas, sociais e culturais das diversas regiões do País; III - a integração da gestão de recursos hídricos com a gestão ambiental; IV - a articulação do planejamento de recursos hídricos com o dos setores usuários e com os planejamentos regional, estadual e nacional; V - a articulação da gestão de recursos hídricos com a do uso do solo; VI - a integração da gestão das bacias hidrográficas com a dos sistemas estuarinos e zonas costeiras. Art. 4º A União articular-se-á com os Estados tendo em vista o gerenciamento dos recursos hídricos de interesse comum. SEÇÃO III DA OUTORGA DE DIREITOS DE USO DE RECURSOS HÍDRICOS Art. 11. O regime de outorga de direitos de uso de recursos hídricos tem como objetivos assegurar o controle quantitativo e qualitativo dos usos da água e o efetivo exercício dos direitos de acesso à água. Art. 12. Estão sujeitos a outorga pelo Poder Público os direitos dos seguintes usos de recursos hídricos: I - derivação ou captação de parcela da água existente em um corpo de água para consumo final, inclusive abastecimento público, ou insumo de processo produtivo; II - extração de água de aqüífero subterrâneo para consumo final ou insumo de processo produtivo; III - lançamento em corpo de água de esgotos e demais resíduos líquidos ou gasosos, tratados ou não, com o fim de sua diluição, transporte ou disposição final; IV - aproveitamento dos potenciais hidrelétricos; V - outros usos que alterem o regime, a quantidade ou a qualidade da água existente em um corpo de água. § 1º Independem de outorga pelo Poder Público, conforme definido em regulamento: CAPÍTULO IV DOS INSTRUMENTOS Art. 5º São instrumentos da Política Nacional de Recursos Hídricos: I - os Planos de Recursos Hídricos; II - o enquadramento dos corpos de água em classes, segundo os usos preponderantes da água; III - a outorga dos direitos de uso de recursos hídricos; Legislação 1 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos I - o uso de recursos hídricos para a satisfação das necessidades de pequenos núcleos populacionais, distribuídos no meio rural; II - as derivações, captações e lançamentos considerados insignificantes; III - as acumulações de volumes de água consideradas insignificantes. § 2º A outorga e a utilização de recursos hídricos para fins de geração de energia elétrica estará subordinada ao Plano Nacional de Recursos Hídricos, aprovado na forma do disposto no inciso VIII do art. 35 desta Lei, obedecida a disciplina da legislação setorial específica. Art. 13. Toda outorga estará condicionada às prioridades de uso estabelecidas nos Planos de Recursos Hídricos e deverá respeitar a classe em que o corpo de água estiver enquadrado e a manutenção de condições adequadas ao transporte aquaviário, quando for o caso. Parágrafo único. A outorga de uso dos recursos hídricos deverá preservar o uso múltiplo destes. Art. 14. A outorga efetivar-se-á por ato da autoridade competente do Poder Executivo Federal, dos Estados ou do Distrito Federal. § 1º O Poder Executivo Federal poderá delegar aos Estados e ao Distrito Federal competência para conceder outorga de direito de uso de recurso hídrico de domínio da União. § 2º (VETADO) Art. 15. A outorga de direito de uso de recursos hídricos poderá ser suspensa parcial ou totalmente, em definitivo ou por prazo determinado, nas seguintes circunstâncias: I - não cumprimento pelo outorgado dos termos da outorga; II - ausência de uso por três anos consecutivos; III - necessidade premente de água para atender a situações de calamidade, inclusive as decorrentes de condições climáticas adversas; IV - necessidade de se prevenir ou reverter grave degradação ambiental; V - necessidade de se atender a usos prioritários, de interesse coletivo, para os quais não se disponha de fontes alternativas; VI - necessidade de serem mantidas as características de navegabilidade do corpo de água. Art. 16. Toda outorga de direitos de uso de recursos hídricos far-se-á por prazo não excedente a trinta e cinco anos, renovável. Art. 17. (VETADO) Art. 18. A outorga não implica a alienação parcial das águas, que são inalienáveis, mas o simples direito de seu uso. II - no pagamento de despesas de implantação e custeio administrativo dos órgãos e entidades integrantes do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos. § 1º A aplicação nas despesas previstas no inciso II deste artigo é limitada a sete e meio por cento do total arrecadado. § 2º Os valores previstos no caput deste artigo poderão ser aplicados a fundo perdido em projetos e obras que alterem, de modo considerado benéfico à coletividade, a qualidade, a quantidade e o regime de vazão de um corpo de água. § 3º (VETADO) Art. 23. (VETADO) SEÇÃO V DA COMPENSAÇÃO A MUNICÍPIOS Art. 24. (VETADO) SEÇÃO VI DO SISTEMA DE INFORMAÇÕES SOBRE RECURSOS HÍDRICOS Art. 25. O Sistema de Informações sobre Recursos Hídricos é um sistema de coleta, tratamento, armazenamento e recuperação de informações sobre recursos hídricos e fatores intervenientes em sua gestão. Parágrafo único. Os dados gerados pelos órgãos integrantes do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos serão incorporados ao Sistema Nacional de Informações sobre Recursos Hídricos. Art. 26. São princípios básicos para o funcionamento do Sistema de Informações sobre Recursos Hídricos: I - descentralização da obtenção e produção de dados e informações; II - coordenação unificada do sistema; III - acesso aos dados e informações garantido à toda a sociedade. Art. 27. São objetivos do Sistema Nacional de Informações sobre Recursos Hídricos: I - reunir, dar consistência e divulgar os dados e informações sobre a situação qualitativa e quantitativa dos recursos hídricos no Brasil; II - atualizar permanentemente as informações sobre disponibilidade e demanda de recursos hídricos em todo o território nacional; III - fornecer subsídios para a elaboração dos Planos de Recursos Hídricos. CAPÍTULO V DO RATEIO DE CUSTOS DAS OBRAS DE USO MÚLTIPLO, DE INTERESSE COMUM OU COLETIVO Art. 28. (VETADO) SEÇÃO IV DA COBRANÇA DO USO DE RECURSOS HÍDRICOS Art. 19. A cobrança pelo uso de recursos hídricos objetiva: I - reconhecer a água como bem econômico e dar ao usuário uma indicação de seu real valor; II - incentivar a racionalização do uso da água; III - obter recursos financeiros para o financiamento dos programas e intervenções contemplados nos planos de recursos hídricos. Art. 20. Serão cobrados os usos de recursos hídricos sujeitos a outorga, nos termos do art. 12 desta Lei. Parágrafo único. (VETADO) Art. 21. Na fixação dos valores a serem cobrados pelo uso dos recursos hídricos devem ser observados, dentre outros: I - nas derivações, captações e extrações de água, o volume retirado e seu regime de variação; II - nos lançamentos de esgotos e demais resíduos líquidos ou gasosos, o volume lançado e seu regime de variação e as características físicoquímicas, biológicas e de toxidade do afluente. Art. 22. Os valores arrecadados com a cobrança pelo uso de recursos hídricos serão aplicados prioritariamente na bacia hidrográfica em que foram gerados e serão utilizados: I - no financiamento de estudos, programas, projetos e obras incluídos nos Planos de Recursos Hídricos; Legislação CAPÍTULO VI DA AÇÃO DO PODER PÚBLICO Art. 29. Na implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos, compete ao Poder Executivo Federal: I - tomar as providências necessárias à implementação e ao funcionamento do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos; II - outorgar os direitos de uso de recursos hídricos, e regulamentar e fiscalizar os usos, na sua esfera de competência; III - implantar e gerir o Sistema de Informações sobre Recursos Hídricos, em âmbito nacional; IV - promover a integração da gestão de recursos hídricos com a gestão ambiental. Parágrafo único. O Poder Executivo Federal indicará, por decreto, a autoridade responsável pela efetivação de outorgas de direito de uso dos recursos hídricos sob domínio da União. Art. 30. Na implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos, cabe aos Poderes Executivos Estaduais e do Distrito Federal, na sua esfera de competência: I - outorgar os direitos de uso de recursos hídricos e regulamentar e fiscalizar os seus usos; II - realizar o controle técnico das obras de oferta hídrica; 2 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos III - implantar e gerir o Sistema de Informações sobre Recursos Hídricos, em âmbito estadual e do Distrito Federal; IV - promover a integração da gestão de recursos hídricos com a gestão ambiental. Art. 31. Na implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos, os Poderes Executivos do Distrito Federal e dos municípios promoverão a integração das políticas locais de saneamento básico, de uso, ocupação e conservação do solo e de meio ambiente com as políticas federal e estaduais de recursos hídricos. VI - estabelecer diretrizes complementares para implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos, aplicação de seus instrumentos e atuação do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos; VII - aprovar propostas de instituição dos Comitês de Bacia Hidrográfica e estabelecer critérios gerais para a elaboração de seus regimentos; VIII - (VETADO) IX – acompanhar a execução e aprovar o Plano Nacional de Recursos Hídricos e determinar as providências necessárias ao cumprimento de suas metas; (Redação dada pela Lei 9.984, de 2000) X - estabelecer critérios gerais para a outorga de direitos de uso de recursos hídricos e para a cobrança por seu uso. XI - zelar pela implementação da Política Nacional de Segurança de Barragens (PNSB); (Incluído pela Lei nº 12.334, de 2010) XII - estabelecer diretrizes para implementação da PNSB, aplicação de seus instrumentos e atuação do Sistema Nacional de Informações sobre Segurança de Barragens (SNISB); (Incluído pela Lei nº 12.334, de 2010) XIII - apreciar o Relatório de Segurança de Barragens, fazendo, se necessário, recomendações para melhoria da segurança das obras, bem como encaminhá-lo ao Congresso Nacional. (Incluído pela Lei nº 12.334, de 2010) Art. 36. O Conselho Nacional de Recursos Hídricos será gerido por: I - um Presidente, que será o Ministro titular do Ministério do Meio Ambiente, dos Recursos Hídricos e da Amazônia Legal; II - um Secretário Executivo, que será o titular do órgão integrante da estrutura do Ministério do Meio Ambiente, dos Recursos Hídricos e da Amazônia Legal, responsável pela gestão dos recursos hídricos. TÍTULO II DO SISTEMA NACIONAL DE GERENCIAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS CAPÍTULO I DOS OBJETIVOS E DA COMPOSIÇÃO Art. 32. Fica criado o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos, com os seguintes objetivos: I - coordenar a gestão integrada das águas; II - arbitrar administrativamente os conflitos relacionados com os recursos hídricos; III - implementar a Política Nacional de Recursos Hídricos; IV - planejar, regular e controlar o uso, a preservação e a recuperação dos recursos hídricos; V - promover a cobrança pelo uso de recursos hídricos. Art. 33. Integram o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos: (Redação dada pela Lei 9.984, de 2000) I – o Conselho Nacional de Recursos Hídricos; (Redação dada pela Lei 9.984, de 2000) I-A. – a Agência Nacional de Águas; (Incluído pela Lei 9.984, de 2000) II – os Conselhos de Recursos Hídricos dos Estados e do Distrito Federal; (Redação dada pela Lei 9.984, de 2000) III – os Comitês de Bacia Hidrográfica; (Redação dada pela Lei 9.984, de 2000) IV – os órgãos dos poderes públicos federal, estaduais, do Distrito Federal e municipais cujas competências se relacionem com a gestão de recursos hídricos; (Redação dada pela Lei 9.984, de 2000) V – as Agências de Água. (Redação dada pela Lei 9.984, de 2000) CAPÍTULO III DOS COMITÊS DE BACIA HIDROGRÁFICA Art. 37. Os Comitês de Bacia Hidrográfica terão como área de atuação: I - a totalidade de uma bacia hidrográfica; II - sub-bacia hidrográfica de tributário do curso de água principal da bacia, ou de tributário desse tributário; ou III - grupo de bacias ou sub-bacias hidrográficas contíguas. Parágrafo único. A instituição de Comitês de Bacia Hidrográfica em rios de domínio da União será efetivada por ato do Presidente da República. Art. 38. Compete aos Comitês de Bacia Hidrográfica, no âmbito de sua área de atuação: I - promover o debate das questões relacionadas a recursos hídricos e articular a atuação das entidades intervenientes; II - arbitrar, em primeira instância administrativa, os conflitos relacionados aos recursos hídricos; III - aprovar o Plano de Recursos Hídricos da bacia; IV - acompanhar a execução do Plano de Recursos Hídricos da bacia e sugerir as providências necessárias ao cumprimento de suas metas; V - propor ao Conselho Nacional e aos Conselhos Estaduais de Recursos Hídricos as acumulações, derivações, captações e lançamentos de pouca expressão, para efeito de isenção da obrigatoriedade de outorga de direitos de uso de recursos hídricos, de acordo com os domínios destes; VI - estabelecer os mecanismos de cobrança pelo uso de recursos hídricos e sugerir os valores a serem cobrados; VII - (VETADO) VIII - (VETADO) IX - estabelecer critérios e promover o rateio de custo das obras de uso múltiplo, de interesse comum ou coletivo. Parágrafo único. Das decisões dos Comitês de Bacia Hidrográfica caberá recurso ao Conselho Nacional ou aos Conselhos Estaduais de Recursos Hídricos, de acordo com sua esfera de competência. Art. 39. Os Comitês de Bacia Hidrográfica são compostos por representantes: I - da União; II - dos Estados e do Distrito Federal cujos territórios se situem, ainda que parcialmente, em suas respectivas áreas de atuação; CAPÍTULO II DO CONSELHO NACIONAL DE RECURSOS HÍDRICOS Art. 34. O Conselho Nacional de Recursos Hídricos é composto por: I - representantes dos Ministérios e Secretarias da Presidência da República com atuação no gerenciamento ou no uso de recursos hídricos; II - representantes indicados pelos Conselhos Estaduais de Recursos Hídricos; III - representantes dos usuários dos recursos hídricos; IV - representantes das organizações civis de recursos hídricos. Parágrafo único. O número de representantes do Poder Executivo Federal não poderá exceder à metade mais um do total dos membros do Conselho Nacional de Recursos Hídricos. Art. 35. Compete ao Conselho Nacional de Recursos Hídricos: I - promover a articulação do planejamento de recursos hídricos com os planejamentos nacional, regional, estaduais e dos setores usuários; II - arbitrar, em última instância administrativa, os conflitos existentes entre Conselhos Estaduais de Recursos Hídricos; III - deliberar sobre os projetos de aproveitamento de recursos hídricos cujas repercussões extrapolem o âmbito dos Estados em que serão implantados; IV - deliberar sobre as questões que lhe tenham sido encaminhadas pelos Conselhos Estaduais de Recursos Hídricos ou pelos Comitês de Bacia Hidrográfica; V - analisar propostas de alteração da legislação pertinente a recursos hídricos e à Política Nacional de Recursos Hídricos; Legislação 3 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos III - dos Municípios situados, no todo ou em parte, em sua área de atuação; IV - dos usuários das águas de sua área de atuação; V - das entidades civis de recursos hídricos com atuação comprovada na bacia. § 1º O número de representantes de cada setor mencionado neste artigo, bem como os critérios para sua indicação, serão estabelecidos nos regimentos dos comitês, limitada a representação dos poderes executivos da União, Estados, Distrito Federal e Municípios à metade do total de membros. § 2º Nos Comitês de Bacia Hidrográfica de bacias de rios fronteiriços e transfronteiriços de gestão compartilhada, a representação da União deverá incluir um representante do Ministério das Relações Exteriores. § 3º Nos Comitês de Bacia Hidrográfica de bacias cujos territórios abranjam terras indígenas devem ser incluídos representantes: I - da Fundação Nacional do Índio - FUNAI, como parte da representação da União; II - das comunidades indígenas ali residentes ou com interesses na bacia. § 4º A participação da União nos Comitês de Bacia Hidrográfica com área de atuação restrita a bacias de rios sob domínio estadual, dar-se-á na forma estabelecida nos respectivos regimentos. Art. 40. Os Comitês de Bacia Hidrográfica serão dirigidos por um Presidente e um Secretário, eleitos dentre seus membros. XI - propor ao respectivo ou respectivos Comitês de Bacia Hidrográfica: a) o enquadramento dos corpos de água nas classes de uso, para encaminhamento ao respectivo Conselho Nacional ou Conselhos Estaduais de Recursos Hídricos, de acordo com o domínio destes; b) os valores a serem cobrados pelo uso de recursos hídricos; c) o plano de aplicação dos recursos arrecadados com a cobrança pelo uso de recursos hídricos; d) o rateio de custo das obras de uso múltiplo, de interesse comum ou coletivo. CAPÍTULO V DA SECRETARIA EXECUTIVA DO CONSELHO NACIONAL DE RECURSOS HÍDRICOS Art. 45. A Secretaria Executiva do Conselho Nacional de Recursos Hídricos será exercida pelo órgão integrante da estrutura do Ministério do Meio Ambiente, dos Recursos Hídricos e da Amazônia Legal, responsável pela gestão dos recursos hídricos. Art. 46. Compete à Secretaria Executiva do Conselho Nacional de Recursos Hídricos: (Redação dada pela Lei 9.984, de 2000) I – prestar apoio administrativo, técnico e financeiro ao Conselho Nacional de Recursos Hídricos; (Redação dada pela Lei 9.984, de 2000) II – revogado; (Redação dada pela Lei 9.984, de 2000) III – instruir os expedientes provenientes dos Conselhos Estaduais de Recursos Hídricos e dos Comitês de Bacia Hidrográfica;" (Redação dada pela Lei 9.984, de 2000) IV – revogado;" (Redação dada pela Lei 9.984, de 2000) V – elaborar seu programa de trabalho e respectiva proposta orçamentária anual e submetê-los à aprovação do Conselho Nacional de Recursos Hídricos. (Redação dada pela Lei 9.984, de 2000) CAPÍTULO IV DAS AGÊNCIAS DE ÁGUA Art. 41. As Agências de Água exercerão a função de secretaria executiva do respectivo ou respectivos Comitês de Bacia Hidrográfica. Art. 42. As Agências de Água terão a mesma área de atuação de um ou mais Comitês de Bacia Hidrográfica. Parágrafo único. A criação das Agências de Água será autorizada pelo Conselho Nacional de Recursos Hídricos ou pelos Conselhos Estaduais de Recursos Hídricos mediante solicitação de um ou mais Comitês de Bacia Hidrográfica. Art. 43. A criação de uma Agência de Água é condicionada ao atendimento dos seguintes requisitos: I - prévia existência do respectivo ou respectivos Comitês de Bacia Hidrográfica; II - viabilidade financeira assegurada pela cobrança do uso dos recursos hídricos em sua área de atuação. Art. 44. Compete às Agências de Água, no âmbito de sua área de atuação: I - manter balanço atualizado da disponibilidade de recursos hídricos em sua área de atuação; II - manter o cadastro de usuários de recursos hídricos; III - efetuar, mediante delegação do outorgante, a cobrança pelo uso de recursos hídricos; IV - analisar e emitir pareceres sobre os projetos e obras a serem financiados com recursos gerados pela cobrança pelo uso de Recursos Hídricos e encaminhá-los à instituição financeira responsável pela administração desses recursos; V - acompanhar a administração financeira dos recursos arrecadados com a cobrança pelo uso de recursos hídricos em sua área de atuação; VI - gerir o Sistema de Informações sobre Recursos Hídricos em sua área de atuação; VII - celebrar convênios e contratar financiamentos e serviços para a execução de suas competências; VIII - elaborar a sua proposta orçamentária e submetê-la à apreciação do respectivo ou respectivos Comitês de Bacia Hidrográfica; IX - promover os estudos necessários para a gestão dos recursos hídricos em sua área de atuação; X - elaborar o Plano de Recursos Hídricos para apreciação do respectivo Comitê de Bacia Hidrográfica; Legislação CAPÍTULO VI DAS ORGANIZAÇÕES CIVIS DE RECURSOS HÍDRICOS Art. 47. São consideradas, para os efeitos desta Lei, organizações civis de recursos hídricos: I - consórcios e associações intermunicipais de bacias hidrográficas; II - associações regionais, locais ou setoriais de usuários de recursos hídricos; III - organizações técnicas e de ensino e pesquisa com interesse na área de recursos hídricos; IV - organizações não-governamentais com objetivos de defesa de interesses difusos e coletivos da sociedade; V - outras organizações reconhecidas pelo Conselho Nacional ou pelos Conselhos Estaduais de Recursos Hídricos. Art. 48. Para integrar o Sistema Nacional de Recursos Hídricos, as organizações civis de recursos hídricos devem ser legalmente constituídas. TÍTULO III DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES Art. 49. Constitui infração das normas de utilização de recursos hídricos superficiais ou subterrâneos: I - derivar ou utilizar recursos hídricos para qualquer finalidade, sem a respectiva outorga de direito de uso; II - iniciar a implantação ou implantar empreendimento relacionado com a derivação ou a utilização de recursos hídricos, superficiais ou subterrâneos, que implique alterações no regime, quantidade ou qualidade dos mesmos, sem autorização dos órgãos ou entidades competentes; III - (VETADO) IV - utilizar-se dos recursos hídricos ou executar obras ou serviços relacionados com os mesmos em desacordo com as condições estabelecidas na outorga; V - perfurar poços para extração de água subterrânea ou operá-los sem a devida autorização; VI - fraudar as medições dos volumes de água utilizados ou declarar valores diferentes dos medidos; 4 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos VII - infringir normas estabelecidas no regulamento desta Lei e nos regulamentos administrativos, compreendendo instruções e procedimentos fixados pelos órgãos ou entidades competentes; VIII - obstar ou dificultar a ação fiscalizadora das autoridades competentes no exercício de suas funções. Art. 50. Por infração de qualquer disposição legal ou regulamentar referentes à execução de obras e serviços hidráulicos, derivação ou utilização de recursos hídricos de domínio ou administração da União, ou pelo não atendimento das solicitações feitas, o infrator, a critério da autoridade competente, ficará sujeito às seguintes penalidades, independentemente de sua ordem de enumeração: I - advertência por escrito, na qual serão estabelecidos prazos para correção das irregularidades; II - multa, simples ou diária, proporcional à gravidade da infração, de R$ 100,00 (cem reais) a R$ 10.000,00 (dez mil reais); III - embargo provisório, por prazo determinado, para execução de serviços e obras necessárias ao efetivo cumprimento das condições de outorga ou para o cumprimento de normas referentes ao uso, controle, conservação e proteção dos recursos hídricos; IV - embargo definitivo, com revogação da outorga, se for o caso, para repor incontinenti, no seu antigo estado, os recursos hídricos, leitos e margens, nos termos dos arts. 58 e 59 do Código de Águas ou tamponar os poços de extração de água subterrânea. § 1º Sempre que da infração cometida resultar prejuízo a serviço público de abastecimento de água, riscos à saúde ou à vida, perecimento de bens ou animais, ou prejuízos de qualquer natureza a terceiros, a multa a ser aplicada nunca será inferior à metade do valor máximo cominado em abstrato. § 2º No caso dos incisos III e IV, independentemente da pena de multa, serão cobradas do infrator as despesas em que incorrer a Administração para tornar efetivas as medidas previstas nos citados incisos, na forma dosarts. 36, 53, 56 e 58 do Código de Águas, sem prejuízo de responder pela indenização dos danos a que der causa. § 3º Da aplicação das sanções previstas neste título caberá recurso à autoridade administrativa competente, nos termos do regulamento. § 4º Em caso de reincidência, a multa será aplicada em dobro. Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos e na gestão da rede hidrometeorológica nacional. § 5º A cota destinada ao DNAEE será empregada na operação e expansão de sua rede hidrometeorológica, no estudo dos recursos hídricos e em serviços relacionados ao aproveitamento da energia hidráulica." Parágrafo único. Os novos percentuais definidos no caput deste artigo entrarão em vigor no prazo de cento e oitenta dias contados a partir da data de publicação desta Lei. Art. 55. O Poder Executivo Federal regulamentará esta Lei no prazo de cento e oitenta dias, contados da data de sua publicação. Art. 56. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Art. 57. Revogam-se as disposições em contrário. 2. Lei nº 11.445, de 05 de janeiro de 2007 CAPÍTULO I DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS Art. 1o Esta Lei estabelece as diretrizes nacionais para o saneamento básico e para a política federal de saneamento básico. Art. 2o Os serviços públicos de saneamento básico serão prestados com base nos seguintes princípios fundamentais: I - universalização do acesso; II - integralidade, compreendida como o conjunto de todas as atividades e componentes de cada um dos diversos serviços de saneamento básico, propiciando à população o acesso na conformidade de suas necessidades e maximizando a eficácia das ações e resultados; III - abastecimento de água, esgotamento sanitário, limpeza urbana e manejo dos resíduos sólidos realizados de formas adequadas à saúde pública e à proteção do meio ambiente; IV - disponibilidade, em todas as áreas urbanas, de serviços de drenagem e de manejo das águas pluviais adequados à saúde pública e à segurança da vida e do patrimônio público e privado; V - adoção de métodos, técnicas e processos que considerem as peculiaridades locais e regionais; VI - articulação com as políticas de desenvolvimento urbano e regional, de habitação, de combate à pobreza e de sua erradicação, de proteção ambiental, de promoção da saúde e outras de relevante interesse social voltadas para a melhoria da qualidade de vida, para as quais o saneamento básico seja fator determinante; VII - eficiência e sustentabilidade econômica; VIII - utilização de tecnologias apropriadas, considerando a capacidade de pagamento dos usuários e a adoção de soluções graduais e progressivas; IX - transparência das ações, baseada em sistemas de informações e processos decisórios institucionalizados; X - controle social; XI - segurança, qualidade e regularidade; XII - integração das infra-estruturas e serviços com a gestão eficiente dos recursos hídricos. XIII - adoção de medidas de fomento à moderação do consumo de água. (Incluído pela Lei nº 12.862, de 2013) Art. 3o Para os efeitos desta Lei, considera-se: I - saneamento básico: conjunto de serviços, infra-estruturas e instalações operacionais de: a) abastecimento de água potável: constituído pelas atividades, infraestruturas e instalações necessárias ao abastecimento público de água potável, desde a captação até as ligações prediais e respectivos instrumentos de medição; b) esgotamento sanitário: constituído pelas atividades, infra-estruturas e instalações operacionais de coleta, transporte, tratamento e disposição final adequados dos esgotos sanitários, desde as ligações prediais até o seu lançamento final no meio ambiente; TÍTULO IV DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS Art. 51. O Conselho Nacional de Recursos Hídricos e os Conselhos Estaduais de Recursos Hídricos poderão delegar a organizações sem fins lucrativos relacionadas no art. 47 desta Lei, por prazo determinado, o exercício de funções de competência das Agências de Água, enquanto esses organismos não estiverem constituídos. (Redação dada pela Lei nº 10.881, de 2004) Art. 52. Enquanto não estiver aprovado e regulamentado o Plano Nacional de Recursos Hídricos, a utilização dos potenciais hidráulicos para fins de geração de energia elétrica continuará subordinada à disciplina da legislação setorial específica. Art. 53. O Poder Executivo, no prazo de cento e vinte dias a partir da publicação desta Lei, encaminhará ao Congresso Nacional projeto de lei dispondo sobre a criação das Agências de Água. Art. 54. O art. 1º da Lei nº 8.001, de 13 de março de 1990, passa a vigorar com a seguinte redação: "Art. 1º ............................................................................. III - quatro inteiros e quatro décimos por cento à Secretaria de Recursos Hídricos do Ministério do Meio Ambiente, dos Recursos Hídricos e da Amazônia Legal; IV - três inteiros e seis décimos por cento ao Departamento Nacional de Águas e Energia Elétrica - DNAEE, do Ministério de Minas e Energia; V - dois por cento ao Ministério da Ciência e Tecnologia. .................................................................................... § 4º A cota destinada à Secretaria de Recursos Hídricos do Ministério do Meio Ambiente, dos Recursos Hídricos e da Amazônia Legal será empregada na implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos e do Legislação 5 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos II - prestar diretamente ou autorizar a delegação dos serviços e definir o ente responsável pela sua regulação e fiscalização, bem como os procedimentos de sua atuação; III - adotar parâmetros para a garantia do atendimento essencial à saúde pública, inclusive quanto ao volume mínimo per capita de água para abastecimento público, observadas as normas nacionais relativas à potabilidade da água; IV - fixar os direitos e os deveres dos usuários; V - estabelecer mecanismos de controle social, nos termos do inciso IV do caput do art. 3o desta Lei; VI - estabelecer sistema de informações sobre os serviços, articulado com o Sistema Nacional de Informações em Saneamento; VII - intervir e retomar a operação dos serviços delegados, por indicação da entidade reguladora, nos casos e condições previstos em lei e nos documentos contratuais. Art. 10. A prestação de serviços públicos de saneamento básico por entidade que não integre a administração do titular depende da celebração de contrato, sendo vedada a sua disciplina mediante convênios, termos de parceria ou outros instrumentos de natureza precária. § 1o Excetuam-se do disposto no caput deste artigo: I - os serviços públicos de saneamento básico cuja prestação o poder público, nos termos de lei, autorizar para usuários organizados em cooperativas ou associações, desde que se limitem a: a) determinado condomínio; b) localidade de pequeno porte, predominantemente ocupada por população de baixa renda, onde outras formas de prestação apresentem custos de operação e manutenção incompatíveis com a capacidade de pagamento dos usuários; II - os convênios e outros atos de delegação celebrados até o dia 6 de abril de 2005. § 2o A autorização prevista no inciso I do § 1o deste artigo deverá prever a obrigação de transferir ao titular os bens vinculados aos serviços por meio de termo específico, com os respectivos cadastros técnicos. Art. 11. São condições de validade dos contratos que tenham por objeto a prestação de serviços públicos de saneamento básico: I - a existência de plano de saneamento básico; II - a existência de estudo comprovando a viabilidade técnica e econômico-financeira da prestação universal e integral dos serviços, nos termos do respectivo plano de saneamento básico; III - a existência de normas de regulação que prevejam os meios para o cumprimento das diretrizes desta Lei, incluindo a designação da entidade de regulação e de fiscalização; IV - a realização prévia de audiência e de consulta públicas sobre o edital de licitação, no caso de concessão, e sobre a minuta do contrato. § 1o Os planos de investimentos e os projetos relativos ao contrato deverão ser compatíveis com o respectivo plano de saneamento básico. § 2o Nos casos de serviços prestados mediante contratos de concessão ou de programa, as normas previstas no inciso III do caput deste artigo deverão prever: I - a autorização para a contratação dos serviços, indicando os respectivos prazos e a área a ser atendida; II - a inclusão, no contrato, das metas progressivas e graduais de expansão dos serviços, de qualidade, de eficiência e de uso racional da água, da energia e de outros recursos naturais, em conformidade com os serviços a serem prestados; III - as prioridades de ação, compatíveis com as metas estabelecidas; IV - as condições de sustentabilidade e equilíbrio econômico-financeiro da prestação dos serviços, em regime de eficiência, incluindo: a) o sistema de cobrança e a composição de taxas e tarifas; b) a sistemática de reajustes e de revisões de taxas e tarifas; c) a política de subsídios; V - mecanismos de controle social nas atividades de planejamento, regulação e fiscalização dos serviços; VI - as hipóteses de intervenção e de retomada dos serviços. c) limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos: conjunto de atividades, infra-estruturas e instalações operacionais de coleta, transporte, transbordo, tratamento e destino final do lixo doméstico e do lixo originário da varrição e limpeza de logradouros e vias públicas; d) drenagem e manejo das águas pluviais urbanas: conjunto de atividades, infra-estruturas e instalações operacionais de drenagem urbana de águas pluviais, de transporte, detenção ou retenção para o amortecimento de vazões de cheias, tratamento e disposição final das águas pluviais drenadas nas áreas urbanas; II - gestão associada: associação voluntária de entes federados, por convênio de cooperação ou consórcio público, conforme disposto no art. 241 da Constituição Federal; III - universalização: ampliação progressiva do acesso de todos os domicílios ocupados ao saneamento básico; IV - controle social: conjunto de mecanismos e procedimentos que garantem à sociedade informações, representações técnicas e participações nos processos de formulação de políticas, de planejamento e de avaliação relacionados aos serviços públicos de saneamento básico; V - (VETADO); VI - prestação regionalizada: aquela em que um único prestador atende a 2 (dois) ou mais titulares; VII - subsídios: instrumento econômico de política social para garantir a universalização do acesso ao saneamento básico, especialmente para populações e localidades de baixa renda; VIII - localidade de pequeno porte: vilas, aglomerados rurais, povoados, núcleos, lugarejos e aldeias, assim definidos pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE. § 1o (VETADO). § 2o (VETADO). § 3o (VETADO). Art. 4o Os recursos hídricos não integram os serviços públicos de saneamento básico. Parágrafo único. A utilização de recursos hídricos na prestação de serviços públicos de saneamento básico, inclusive para disposição ou diluição de esgotos e outros resíduos líquidos, é sujeita a outorga de direito de uso, nos termos da Lei no 9.433, de 8 de janeiro de 1997, de seus regulamentos e das legislações estaduais. Art. 5o Não constitui serviço público a ação de saneamento executada por meio de soluções individuais, desde que o usuário não dependa de terceiros para operar os serviços, bem como as ações e serviços de saneamento básico de responsabilidade privada, incluindo o manejo de resíduos de responsabilidade do gerador. Art. 6o O lixo originário de atividades comerciais, industriais e de serviços cuja responsabilidade pelo manejo não seja atribuída ao gerador pode, por decisão do poder público, ser considerado resíduo sólido urbano. Art. 7o Para os efeitos desta Lei, o serviço público de limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos urbanos é composto pelas seguintes atividades: I - de coleta, transbordo e transporte dos resíduos relacionados na alínea c do inciso I do caput do art. 3o desta Lei; II - de triagem para fins de reúso ou reciclagem, de tratamento, inclusive por compostagem, e de disposição final dos resíduos relacionados na alínea c do inciso I do caput do art. 3o desta Lei; III - de varrição, capina e poda de árvores em vias e logradouros públicos e outros eventuais serviços pertinentes à limpeza pública urbana. CAPÍTULO II DO EXERCÍCIO DA TITULARIDADE Art. 8o Os titulares dos serviços públicos de saneamento básico poderão delegar a organização, a regulação, a fiscalização e a prestação desses serviços, nos termos do art. 241 da Constituição Federal e da Lei no11.107, de 6 de abril de 2005. Art. 9o O titular dos serviços formulará a respectiva política pública de saneamento básico, devendo, para tanto: I - elaborar os planos de saneamento básico, nos termos desta Lei; Legislação 6 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos § 3o Os contratos não poderão conter cláusulas que prejudiquem as atividades de regulação e de fiscalização ou o acesso às informações sobre os serviços contratados. § 4o Na prestação regionalizada, o disposto nos incisos I a IV do caput e nos §§ 1o e 2o deste artigo poderá se referir ao conjunto de municípios por ela abrangidos. Art. 12. Nos serviços públicos de saneamento básico em que mais de um prestador execute atividade interdependente com outra, a relação entre elas deverá ser regulada por contrato e haverá entidade única encarregada das funções de regulação e de fiscalização. § 1o A entidade de regulação definirá, pelo menos: I - as normas técnicas relativas à qualidade, quantidade e regularidade dos serviços prestados aos usuários e entre os diferentes prestadores envolvidos; II - as normas econômicas e financeiras relativas às tarifas, aos subsídios e aos pagamentos por serviços prestados aos usuários e entre os diferentes prestadores envolvidos; III - a garantia de pagamento de serviços prestados entre os diferentes prestadores dos serviços; IV - os mecanismos de pagamento de diferenças relativas a inadimplemento dos usuários, perdas comerciais e físicas e outros créditos devidos, quando for o caso; V - o sistema contábil específico para os prestadores que atuem em mais de um Município. § 2o O contrato a ser celebrado entre os prestadores de serviços a que se refere o caput deste artigo deverá conter cláusulas que estabeleçam pelo menos: I - as atividades ou insumos contratados; II - as condições e garantias recíprocas de fornecimento e de acesso às atividades ou insumos; III - o prazo de vigência, compatível com as necessidades de amortização de investimentos, e as hipóteses de sua prorrogação; IV - os procedimentos para a implantação, ampliação, melhoria e gestão operacional das atividades; V - as regras para a fixação, o reajuste e a revisão das taxas, tarifas e outros preços públicos aplicáveis ao contrato; VI - as condições e garantias de pagamento; VII - os direitos e deveres sub-rogados ou os que autorizam a subrogação; VIII - as hipóteses de extinção, inadmitida a alteração e a rescisão administrativas unilaterais; IX - as penalidades a que estão sujeitas as partes em caso de inadimplemento; X - a designação do órgão ou entidade responsável pela regulação e fiscalização das atividades ou insumos contratados. § 3o Inclui-se entre as garantias previstas no inciso VI do § 2o deste artigo a obrigação do contratante de destacar, nos documentos de cobrança aos usuários, o valor da remuneração dos serviços prestados pelo contratado e de realizar a respectiva arrecadação e entrega dos valores arrecadados. § 4o No caso de execução mediante concessão de atividades interdependentes a que se refere o caput deste artigo, deverão constar do correspondente edital de licitação as regras e os valores das tarifas e outros preços públicos a serem pagos aos demais prestadores, bem como a obrigação e a forma de pagamento. Art. 13. Os entes da Federação, isoladamente ou reunidos em consórcios públicos, poderão instituir fundos, aos quais poderão ser destinadas, entre outros recursos, parcelas das receitas dos serviços, com a finalidade de custear, na conformidade do disposto nos respectivos planos de saneamento básico, a universalização dos serviços públicos de saneamento básico. Parágrafo único. Os recursos dos fundos a que se refere o caput deste artigo poderão ser utilizados como fontes ou garantias em operações de crédito para financiamento dos investimentos necessários à universalização dos serviços públicos de saneamento básico. Legislação CAPÍTULO III DA PRESTAÇÃO REGIONALIZADA DE SERVIÇOS PÚBLICOS DE SANEAMENTO BÁSICO Art. 14. A prestação regionalizada de serviços públicos de saneamento básico é caracterizada por: I - um único prestador do serviço para vários Municípios, contíguos ou não; II - uniformidade de fiscalização e regulação dos serviços, inclusive de sua remuneração; III - compatibilidade de planejamento. Art. 15. Na prestação regionalizada de serviços públicos de saneamento básico, as atividades de regulação e fiscalização poderão ser exercidas: I - por órgão ou entidade de ente da Federação a que o titular tenha delegado o exercício dessas competências por meio de convênio de cooperação entre entes da Federação, obedecido o disposto no art. 241 da Constituição Federal; II - por consórcio público de direito público integrado pelos titulares dos serviços. Parágrafo único. No exercício das atividades de planejamento dos serviços a que se refere o caput deste artigo, o titular poderá receber cooperação técnica do respectivo Estado e basear-se em estudos fornecidos pelos prestadores. Art. 16. A prestação regionalizada de serviços públicos de saneamento básico poderá ser realizada por: I - órgão, autarquia, fundação de direito público, consórcio público, empresa pública ou sociedade de economia mista estadual, do Distrito Federal, ou municipal, na forma da legislação; II - empresa a que se tenham concedido os serviços. Art. 17. O serviço regionalizado de saneamento básico poderá obedecer a plano de saneamento básico elaborado para o conjunto de Municípios atendidos. Art. 18. Os prestadores que atuem em mais de um Município ou que prestem serviços públicos de saneamento básico diferentes em um mesmo Município manterão sistema contábil que permita registrar e demonstrar, separadamente, os custos e as receitas de cada serviço em cada um dos Municípios atendidos e, se for o caso, no Distrito Federal. Parágrafo único. A entidade de regulação deverá instituir regras e critérios de estruturação de sistema contábil e do respectivo plano de contas, de modo a garantir que a apropriação e a distribuição de custos dos serviços estejam em conformidade com as diretrizes estabelecidas nesta Lei. CAPÍTULO IV DO PLANEJAMENTO Art. 19. A prestação de serviços públicos de saneamento básico observará plano, que poderá ser específico para cada serviço, o qual abrangerá, no mínimo: I - diagnóstico da situação e de seus impactos nas condições de vida, utilizando sistema de indicadores sanitários, epidemiológicos, ambientais e socioeconômicos e apontando as causas das deficiências detectadas; II - objetivos e metas de curto, médio e longo prazos para a universalização, admitidas soluções graduais e progressivas, observando a compatibilidade com os demais planos setoriais; III - programas, projetos e ações necessárias para atingir os objetivos e as metas, de modo compatível com os respectivos planos plurianuais e com outros planos governamentais correlatos, identificando possíveis fontes de financiamento; IV - ações para emergências e contingências; V - mecanismos e procedimentos para a avaliação sistemática da eficiência e eficácia das ações programadas. § 1o Os planos de saneamento básico serão editados pelos titulares, podendo ser elaborados com base em estudos fornecidos pelos prestadores de cada serviço. § 2o A consolidação e compatibilização dos planos específicos de cada serviço serão efetuadas pelos respectivos titulares. 7 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos § 3o Os planos de saneamento básico deverão ser compatíveis com os planos das bacias hidrográficas em que estiverem inseridos. § 4o Os planos de saneamento básico serão revistos periodicamente, em prazo não superior a 4 (quatro) anos, anteriormente à elaboração do Plano Plurianual. § 5o Será assegurada ampla divulgação das propostas dos planos de saneamento básico e dos estudos que as fundamentem, inclusive com a realização de audiências ou consultas públicas. § 6o A delegação de serviço de saneamento básico não dispensa o cumprimento pelo prestador do respectivo plano de saneamento básico em vigor à época da delegação. § 7o Quando envolverem serviços regionalizados, os planos de saneamento básico devem ser editados em conformidade com o estabelecido no art. 14 desta Lei. § 8o Exceto quando regional, o plano de saneamento básico deverá englobar integralmente o território do ente da Federação que o elaborou. Art. 20. (VETADO). Parágrafo único. Incumbe à entidade reguladora e fiscalizadora dos serviços a verificação do cumprimento dos planos de saneamento por parte dos prestadores de serviços, na forma das disposições legais, regulamentares e contratuais. da regulação, a forma de atuação e a abrangência das atividades a serem desempenhadas pelas partes envolvidas. § 2o As normas a que se refere o caput deste artigo fixarão prazo para os prestadores de serviços comunicarem aos usuários as providências adotadas em face de queixas ou de reclamações relativas aos serviços. § 3o As entidades fiscalizadoras deverão receber e se manifestar conclusivamente sobre as reclamações que, a juízo do interessado, não tenham sido suficientemente atendidas pelos prestadores dos serviços. Art. 24. Em caso de gestão associada ou prestação regionalizada dos serviços, os titulares poderão adotar os mesmos critérios econômicos, sociais e técnicos da regulação em toda a área de abrangência da associação ou da prestação. Art. 25. Os prestadores de serviços públicos de saneamento básico deverão fornecer à entidade reguladora todos os dados e informações necessários para o desempenho de suas atividades, na forma das normas legais, regulamentares e contratuais. § 1o Incluem-se entre os dados e informações a que se refere o caput deste artigo aquelas produzidas por empresas ou profissionais contratados para executar serviços ou fornecer materiais e equipamentos específicos. § 2o Compreendem-se nas atividades de regulação dos serviços de saneamento básico a interpretação e a fixação de critérios para a fiel execução dos contratos, dos serviços e para a correta administração de subsídios. Art. 26. Deverá ser assegurado publicidade aos relatórios, estudos, decisões e instrumentos equivalentes que se refiram à regulação ou à fiscalização dos serviços, bem como aos direitos e deveres dos usuários e prestadores, a eles podendo ter acesso qualquer do povo, independentemente da existência de interesse direto. § 1o Excluem-se do disposto no caput deste artigo os documentos considerados sigilosos em razão de interesse público relevante, mediante prévia e motivada decisão. § 2o A publicidade a que se refere o caput deste artigo deverá se efetivar, preferencialmente, por meio de sítio mantido na rede mundial de computadores - internet. Art. 27. É assegurado aos usuários de serviços públicos de saneamento básico, na forma das normas legais, regulamentares e contratuais: I - amplo acesso a informações sobre os serviços prestados; II - prévio conhecimento dos seus direitos e deveres e das penalidades a que podem estar sujeitos; III - acesso a manual de prestação do serviço e de atendimento ao usuário, elaborado pelo prestador e aprovado pela respectiva entidade de regulação; IV - acesso a relatório periódico sobre a qualidade da prestação dos serviços. Art. 28. (VETADO). CAPÍTULO V DA REGULAÇÃO Art. 21. O exercício da função de regulação atenderá aos seguintes princípios: I - independência decisória, incluindo autonomia administrativa, orçamentária e financeira da entidade reguladora; II - transparência, tecnicidade, celeridade e objetividade das decisões. Art. 22. São objetivos da regulação: I - estabelecer padrões e normas para a adequada prestação dos serviços e para a satisfação dos usuários; II - garantir o cumprimento das condições e metas estabelecidas; III - prevenir e reprimir o abuso do poder econômico, ressalvada a competência dos órgãos integrantes do sistema nacional de defesa da concorrência; IV - definir tarifas que assegurem tanto o equilíbrio econômico e financeiro dos contratos como a modicidade tarifária, mediante mecanismos que induzam a eficiência e eficácia dos serviços e que permitam a apropriação social dos ganhos de produtividade. Art. 23. A entidade reguladora editará normas relativas às dimensões técnica, econômica e social de prestação dos serviços, que abrangerão, pelo menos, os seguintes aspectos: I - padrões e indicadores de qualidade da prestação dos serviços; II - requisitos operacionais e de manutenção dos sistemas; III - as metas progressivas de expansão e de qualidade dos serviços e os respectivos prazos; IV - regime, estrutura e níveis tarifários, bem como os procedimentos e prazos de sua fixação, reajuste e revisão; V - medição, faturamento e cobrança de serviços; VI - monitoramento dos custos; VII - avaliação da eficiência e eficácia dos serviços prestados; VIII - plano de contas e mecanismos de informação, auditoria e certificação; IX - subsídios tarifários e não tarifários; X - padrões de atendimento ao público e mecanismos de participação e informação; XI - medidas de contingências e de emergências, inclusive racionamento; XII – (VETADO). § 1o A regulação de serviços públicos de saneamento básico poderá ser delegada pelos titulares a qualquer entidade reguladora constituída dentro dos limites do respectivo Estado, explicitando, no ato de delegação Legislação CAPÍTULO VI DOS ASPECTOS ECONÔMICOS E SOCIAIS Art. 29. Os serviços públicos de saneamento básico terão a sustentabilidade econômico-financeira assegurada, sempre que possível, mediante remuneração pela cobrança dos serviços: I - de abastecimento de água e esgotamento sanitário: preferencialmente na forma de tarifas e outros preços públicos, que poderão ser estabelecidos para cada um dos serviços ou para ambos conjuntamente; II - de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos urbanos: taxas ou tarifas e outros preços públicos, em conformidade com o regime de prestação do serviço ou de suas atividades; III - de manejo de águas pluviais urbanas: na forma de tributos, inclusive taxas, em conformidade com o regime de prestação do serviço ou de suas atividades. § 1o Observado o disposto nos incisos I a III do caput deste artigo, a instituição das tarifas, preços públicos e taxas para os serviços de saneamento básico observará as seguintes diretrizes: I - prioridade para atendimento das funções essenciais relacionadas à saúde pública; 8 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos II - ampliação do acesso dos cidadãos e localidades de baixa renda aos serviços; III - geração dos recursos necessários para realização dos investimentos, objetivando o cumprimento das metas e objetivos do serviço; IV - inibição do consumo supérfluo e do desperdício de recursos; V - recuperação dos custos incorridos na prestação do serviço, em regime de eficiência; VI - remuneração adequada do capital investido pelos prestadores dos serviços; VII - estímulo ao uso de tecnologias modernas e eficientes, compatíveis com os níveis exigidos de qualidade, continuidade e segurança na prestação dos serviços; VIII - incentivo à eficiência dos prestadores dos serviços. § 2o Poderão ser adotados subsídios tarifários e não tarifários para os usuários e localidades que não tenham capacidade de pagamento ou escala econômica suficiente para cobrir o custo integral dos serviços. Art. 30. Observado o disposto no art. 29 desta Lei, a estrutura de remuneração e cobrança dos serviços públicos de saneamento básico poderá levar em consideração os seguintes fatores: I - categorias de usuários, distribuídas por faixas ou quantidades crescentes de utilização ou de consumo; II - padrões de uso ou de qualidade requeridos; III - quantidade mínima de consumo ou de utilização do serviço, visando à garantia de objetivos sociais, como a preservação da saúde pública, o adequado atendimento dos usuários de menor renda e a proteção do meio ambiente; IV - custo mínimo necessário para disponibilidade do serviço em quantidade e qualidade adequadas; V - ciclos significativos de aumento da demanda dos serviços, em períodos distintos; e VI - capacidade de pagamento dos consumidores. Art. 31. Os subsídios necessários ao atendimento de usuários e localidades de baixa renda serão, dependendo das características dos beneficiários e da origem dos recursos: I - diretos, quando destinados a usuários determinados, ou indiretos, quando destinados ao prestador dos serviços; II - tarifários, quando integrarem a estrutura tarifária, ou fiscais, quando decorrerem da alocação de recursos orçamentários, inclusive por meio de subvenções; III - internos a cada titular ou entre localidades, nas hipóteses de gestão associada e de prestação regional. Art. 32. (VETADO). Art. 33. (VETADO). Art. 34. (VETADO). Art. 35. As taxas ou tarifas decorrentes da prestação de serviço público de limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos urbanos devem levar em conta a adequada destinação dos resíduos coletados e poderão considerar: I - o nível de renda da população da área atendida; II - as características dos lotes urbanos e as áreas que podem ser neles edificadas; III - o peso ou o volume médio coletado por habitante ou por domicílio. Art. 36. A cobrança pela prestação do serviço público de drenagem e manejo de águas pluviais urbanas deve levar em conta, em cada lote urbano, os percentuais de impermeabilização e a existência de dispositivos de amortecimento ou de retenção de água de chuva, bem como poderá considerar: I - o nível de renda da população da área atendida; II - as características dos lotes urbanos e as áreas que podem ser neles edificadas. Art. 37. Os reajustes de tarifas de serviços públicos de saneamento básico serão realizados observando-se o intervalo mínimo de 12 (doze) meses, de acordo com as normas legais, regulamentares e contratuais. Legislação Art. 38. As revisões tarifárias compreenderão a reavaliação das condições da prestação dos serviços e das tarifas praticadas e poderão ser: I - periódicas, objetivando a distribuição dos ganhos de produtividade com os usuários e a reavaliação das condições de mercado; II - extraordinárias, quando se verificar a ocorrência de fatos não previstos no contrato, fora do controle do prestador dos serviços, que alterem o seu equilíbrio econômico-financeiro. § 1o As revisões tarifárias terão suas pautas definidas pelas respectivas entidades reguladoras, ouvidos os titulares, os usuários e os prestadores dos serviços. § 2o Poderão ser estabelecidos mecanismos tarifários de indução à eficiência, inclusive fatores de produtividade, assim como de antecipação de metas de expansão e qualidade dos serviços. § 3o Os fatores de produtividade poderão ser definidos com base em indicadores de outras empresas do setor. § 4o A entidade de regulação poderá autorizar o prestador de serviços a repassar aos usuários custos e encargos tributários não previstos originalmente e por ele não administrados, nos termos da Lei no 8.987, de 13 de fevereiro de 1995. Art. 39. As tarifas serão fixadas de forma clara e objetiva, devendo os reajustes e as revisões serem tornados públicos com antecedência mínima de 30 (trinta) dias com relação à sua aplicação. Parágrafo único. A fatura a ser entregue ao usuário final deverá obedecer a modelo estabelecido pela entidade reguladora, que definirá os itens e custos que deverão estar explicitados. Art. 40. Os serviços poderão ser interrompidos pelo prestador nas seguintes hipóteses: I - situações de emergência que atinjam a segurança de pessoas e bens; II - necessidade de efetuar reparos, modificações ou melhorias de qualquer natureza nos sistemas; III - negativa do usuário em permitir a instalação de dispositivo de leitura de água consumida, após ter sido previamente notificado a respeito; IV - manipulação indevida de qualquer tubulação, medidor ou outra instalação do prestador, por parte do usuário; e V - inadimplemento do usuário do serviço de abastecimento de água, do pagamento das tarifas, após ter sido formalmente notificado. § 1o As interrupções programadas serão previamente comunicadas ao regulador e aos usuários. § 2o A suspensão dos serviços prevista nos incisos III e V do caput deste artigo será precedida de prévio aviso ao usuário, não inferior a 30 (trinta) dias da data prevista para a suspensão. § 3o A interrupção ou a restrição do fornecimento de água por inadimplência a estabelecimentos de saúde, a instituições educacionais e de internação coletiva de pessoas e a usuário residencial de baixa renda beneficiário de tarifa social deverá obedecer a prazos e critérios que preservem condições mínimas de manutenção da saúde das pessoas atingidas. Art. 41. Desde que previsto nas normas de regulação, grandes usuários poderão negociar suas tarifas com o prestador dos serviços, mediante contrato específico, ouvido previamente o regulador. Art. 42. Os valores investidos em bens reversíveis pelos prestadores constituirão créditos perante o titular, a serem recuperados mediante a exploração dos serviços, nos termos das normas regulamentares e contratuais e, quando for o caso, observada a legislação pertinente às sociedades por ações. § 1o Não gerarão crédito perante o titular os investimentos feitos sem ônus para o prestador, tais como os decorrentes de exigência legal aplicável à implantação de empreendimentos imobiliários e os provenientes de subvenções ou transferências fiscais voluntárias. § 2o Os investimentos realizados, os valores amortizados, a depreciação e os respectivos saldos serão anualmente auditados e certificados pela entidade reguladora. § 3o Os créditos decorrentes de investimentos devidamente certificados poderão constituir garantia de empréstimos aos delegatários, destina- 9 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO dos exclusivamente a investimentos nos sistemas de saneamento objeto do respectivo contrato. § 4o (VETADO). CAPÍTULO VII DOS ASPECTOS TÉCNICOS Art. 43. A prestação dos serviços atenderá a requisitos mínimos de qualidade, incluindo a regularidade, a continuidade e aqueles relativos aos produtos oferecidos, ao atendimento dos usuários e às condições operacionais e de manutenção dos sistemas, de acordo com as normas regulamentares e contratuais. Parágrafo único. A União definirá parâmetros mínimos para a potabilidade da água. Art. 44. O licenciamento ambiental de unidades de tratamento de esgotos sanitários e de efluentes gerados nos processos de tratamento de água considerará etapas de eficiência, a fim de alcançar progressivamente os padrões estabelecidos pela legislação ambiental, em função da capacidade de pagamento dos usuários. § 1o A autoridade ambiental competente estabelecerá procedimentos simplificados de licenciamento para as atividades a que se refere o caput deste artigo, em função do porte das unidades e dos impactos ambientais esperados. § 2o A autoridade ambiental competente estabelecerá metas progressivas para que a qualidade dos efluentes de unidades de tratamento de esgotos sanitários atenda aos padrões das classes dos corpos hídricos em que forem lançados, a partir dos níveis presentes de tratamento e considerando a capacidade de pagamento das populações e usuários envolvidos. Art. 45. Ressalvadas as disposições em contrário das normas do titular, da entidade de regulação e de meio ambiente, toda edificação permanente urbana será conectada às redes públicas de abastecimento de água e de esgotamento sanitário disponíveis e sujeita ao pagamento das tarifas e de outros preços públicos decorrentes da conexão e do uso desses serviços. § 1o Na ausência de redes públicas de saneamento básico, serão admitidas soluções individuais de abastecimento de água e de afastamento e destinação final dos esgotos sanitários, observadas as normas editadas pela entidade reguladora e pelos órgãos responsáveis pelas políticas ambiental, sanitária e de recursos hídricos. § 2o A instalação hidráulica predial ligada à rede pública de abastecimento de água não poderá ser também alimentada por outras fontes. Art. 46. Em situação crítica de escassez ou contaminação de recursos hídricos que obrigue à adoção de racionamento, declarada pela autoridade gestora de recursos hídricos, o ente regulador poderá adotar mecanismos tarifários de contingência, com objetivo de cobrir custos adicionais decorrentes, garantindo o equilíbrio financeiro da prestação do serviço e a gestão da demanda. CAPÍTULO VIII DA PARTICIPAÇÃO DE ÓRGÃOS COLEGIADOS NO CONTROLE SOCIAL Art. 47. O controle social dos serviços públicos de saneamento básico poderá incluir a participação de órgãos colegiados de caráter consultivo, estaduais, do Distrito Federal e municipais, assegurada a representação: I - dos titulares dos serviços; II - de órgãos governamentais relacionados ao setor de saneamento básico; III - dos prestadores de serviços públicos de saneamento básico; IV - dos usuários de serviços de saneamento básico; V - de entidades técnicas, organizações da sociedade civil e de defesa do consumidor relacionadas ao setor de saneamento básico. § 1o As funções e competências dos órgãos colegiados a que se refere o caput deste artigo poderão ser exercidas por órgãos colegiados já existentes, com as devidas adaptações das leis que os criaram. § 2o No caso da União, a participação a que se refere o caput deste artigo será exercida nos termos da Medida Provisória no 2.220, de 4 de setembro de 2001, alterada pela Lei no 10.683, de 28 de maio de 2003. Legislação A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos CAPÍTULO IX DA POLÍTICA FEDERAL DE SANEAMENTO BÁSICO Art. 48. A União, no estabelecimento de sua política de saneamento básico, observará as seguintes diretrizes: I - prioridade para as ações que promovam a eqüidade social e territorial no acesso ao saneamento básico; II - aplicação dos recursos financeiros por ela administrados de modo a promover o desenvolvimento sustentável, a eficiência e a eficácia; III - estímulo ao estabelecimento de adequada regulação dos serviços; IV - utilização de indicadores epidemiológicos e de desenvolvimento social no planejamento, implementação e avaliação das suas ações de saneamento básico; V - melhoria da qualidade de vida e das condições ambientais e de saúde pública; VI - colaboração para o desenvolvimento urbano e regional; VII - garantia de meios adequados para o atendimento da população rural dispersa, inclusive mediante a utilização de soluções compatíveis com suas características econômicas e sociais peculiares; VIII - fomento ao desenvolvimento científico e tecnológico, à adoção de tecnologias apropriadas e à difusão dos conhecimentos gerados; IX - adoção de critérios objetivos de elegibilidade e prioridade, levando em consideração fatores como nível de renda e cobertura, grau de urbanização, concentração populacional, disponibilidade hídrica, riscos sanitários, epidemiológicos e ambientais; X - adoção da bacia hidrográfica como unidade de referência para o planejamento de suas ações; XI - estímulo à implementação de infra-estruturas e serviços comuns a Municípios, mediante mecanismos de cooperação entre entes federados. XII - estímulo ao desenvolvimento e aperfeiçoamento de equipamentos e métodos economizadores de água. (Incluído pela Lei nº 12.862, de 2013) Parágrafo único. As políticas e ações da União de desenvolvimento urbano e regional, de habitação, de combate e erradicação da pobreza, de proteção ambiental, de promoção da saúde e outras de relevante interesse social voltadas para a melhoria da qualidade de vida devem considerar a necessária articulação, inclusive no que se refere ao financiamento, com o saneamento básico. Art. 49. São objetivos da Política Federal de Saneamento Básico: I - contribuir para o desenvolvimento nacional, a redução das desigualdades regionais, a geração de emprego e de renda e a inclusão social; II - priorizar planos, programas e projetos que visem à implantação e ampliação dos serviços e ações de saneamento básico nas áreas ocupadas por populações de baixa renda; III - proporcionar condições adequadas de salubridade ambiental aos povos indígenas e outras populações tradicionais, com soluções compatíveis com suas características socioculturais; IV - proporcionar condições adequadas de salubridade ambiental às populações rurais e de pequenos núcleos urbanos isolados; V - assegurar que a aplicação dos recursos financeiros administrados pelo poder público dê-se segundo critérios de promoção da salubridade ambiental, de maximização da relação benefício-custo e de maior retorno social; VI - incentivar a adoção de mecanismos de planejamento, regulação e fiscalização da prestação dos serviços de saneamento básico; VII - promover alternativas de gestão que viabilizem a auto-sustentação econômica e financeira dos serviços de saneamento básico, com ênfase na cooperação federativa; VIII - promover o desenvolvimento institucional do saneamento básico, estabelecendo meios para a unidade e articulação das ações dos diferentes agentes, bem como do desenvolvimento de sua organização, capacidade técnica, gerencial, financeira e de recursos humanos, contempladas as especificidades locais; IX - fomentar o desenvolvimento científico e tecnológico, a adoção de tecnologias apropriadas e a difusão dos conhecimentos gerados de interesse para o saneamento básico; 10 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO X - minimizar os impactos ambientais relacionados à implantação e desenvolvimento das ações, obras e serviços de saneamento básico e assegurar que sejam executadas de acordo com as normas relativas à proteção do meio ambiente, ao uso e ocupação do solo e à saúde. XI - incentivar a adoção de equipamentos sanitários que contribuam para a redução do consumo de água; (Incluído pela Lei nº 12.862, de 2013) XII - promover educação ambiental voltada para a economia de água pelos usuários. (Incluído pela Lei nº 12.862, de 2013) Art. 50. A alocação de recursos públicos federais e os financiamentos com recursos da União ou com recursos geridos ou operados por órgãos ou entidades da União serão feitos em conformidade com as diretrizes e objetivos estabelecidos nos arts. 48 e 49 desta Lei e com os planos de saneamento básico e condicionados: I - ao alcance de índices mínimos de: a) desempenho do prestador na gestão técnica, econômica e financeira dos serviços; b) eficiência e eficácia dos serviços, ao longo da vida útil do empreendimento; II - à adequada operação e manutenção dos empreendimentos anteriormente financiados com recursos mencionados no caput deste artigo. § 1o Na aplicação de recursos não onerosos da União, será dado prioridade às ações e empreendimentos que visem ao atendimento de usuários ou Municípios que não tenham capacidade de pagamento compatível com a auto-sustentação econômico-financeira dos serviços, vedada sua aplicação a empreendimentos contratados de forma onerosa. § 2o A União poderá instituir e orientar a execução de programas de incentivo à execução de projetos de interesse social na área de saneamento básico com participação de investidores privados, mediante operações estruturadas de financiamentos realizados com recursos de fundos privados de investimento, de capitalização ou de previdência complementar, em condições compatíveis com a natureza essencial dos serviços públicos de saneamento básico. § 3o É vedada a aplicação de recursos orçamentários da União na administração, operação e manutenção de serviços públicos de saneamento básico não administrados por órgão ou entidade federal, salvo por prazo determinado em situações de eminente risco à saúde pública e ao meio ambiente. § 4o Os recursos não onerosos da União, para subvenção de ações de saneamento básico promovidas pelos demais entes da Federação, serão sempre transferidos para Municípios, o Distrito Federal ou Estados. § 5o No fomento à melhoria de operadores públicos de serviços de saneamento básico, a União poderá conceder benefícios ou incentivos orçamentários, fiscais ou creditícios como contrapartida ao alcance de metas de desempenho operacional previamente estabelecidas. § 6o A exigência prevista na alínea a do inciso I do caput deste artigo não se aplica à destinação de recursos para programas de desenvolvimento institucional do operador de serviços públicos de saneamento básico. § 7o (VETADO). Art. 51. O processo de elaboração e revisão dos planos de saneamento básico deverá prever sua divulgação em conjunto com os estudos que os fundamentarem, o recebimento de sugestões e críticas por meio de consulta ou audiência pública e, quando previsto na legislação do titular, análise e opinião por órgão colegiado criado nos termos do art. 47 desta Lei. Parágrafo único. A divulgação das propostas dos planos de saneamento básico e dos estudos que as fundamentarem dar-se-á por meio da disponibilização integral de seu teor a todos os interessados, inclusive por meio da internet e por audiência pública. Art. 52. A União elaborará, sob a coordenação do Ministério das Cidades: I - o Plano Nacional de Saneamento Básico - PNSB que conterá: a) os objetivos e metas nacionais e regionalizadas, de curto, médio e longo prazos, para a universalização dos serviços de saneamento básico e o alcance de níveis crescentes de saneamento básico no território nacional, observando a compatibilidade com os demais planos e políticas públicas da União; b) as diretrizes e orientações para o equacionamento dos condicionantes de natureza político-institucional, legal e jurídica, econômico-financeira, Legislação A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos administrativa, cultural e tecnológica com impacto na consecução das metas e objetivos estabelecidos; c) a proposição de programas, projetos e ações necessários para atingir os objetivos e as metas da Política Federal de Saneamento Básico, com identificação das respectivas fontes de financiamento; d) as diretrizes para o planejamento das ações de saneamento básico em áreas de especial interesse turístico; e) os procedimentos para a avaliação sistemática da eficiência e eficácia das ações executadas; II - planos regionais de saneamento básico, elaborados e executados em articulação com os Estados, Distrito Federal e Municípios envolvidos para as regiões integradas de desenvolvimento econômico ou nas que haja a participação de órgão ou entidade federal na prestação de serviço público de saneamento básico. § 1o O PNSB deve: I - abranger o abastecimento de água, o esgotamento sanitário, o manejo de resíduos sólidos e o manejo de águas pluviais e outras ações de saneamento básico de interesse para a melhoria da salubridade ambiental, incluindo o provimento de banheiros e unidades hidrossanitárias para populações de baixa renda; II - tratar especificamente das ações da União relativas ao saneamento básico nas áreas indígenas, nas reservas extrativistas da União e nas comunidades quilombolas. § 2o Os planos de que tratam os incisos I e II do caput deste artigo devem ser elaborados com horizonte de 20 (vinte) anos, avaliados anualmente e revisados a cada 4 (quatro) anos, preferencialmente em períodos coincidentes com os de vigência dos planos plurianuais. Art. 53. Fica instituído o Sistema Nacional de Informações em Saneamento Básico - SINISA, com os objetivos de: I - coletar e sistematizar dados relativos às condições da prestação dos serviços públicos de saneamento básico; II - disponibilizar estatísticas, indicadores e outras informações relevantes para a caracterização da demanda e da oferta de serviços públicos de saneamento básico; III - permitir e facilitar o monitoramento e avaliação da eficiência e da eficácia da prestação dos serviços de saneamento básico. § 1o As informações do Sinisa são públicas e acessíveis a todos, devendo ser publicadas por meio da internet. § 2o A União apoiará os titulares dos serviços a organizar sistemas de informação em saneamento básico, em atendimento ao disposto no inciso VI do caput do art. 9o desta Lei. CAPÍTULO X DISPOSIÇÕES FINAIS Art. 54. (VETADO). Art. 55. O § 5o do art. 2o da Lei no 6.766, de 19 de dezembro de 1979, passa a vigorar com a seguinte redação: “Art. 2o ......................................................................................... § 5o A infra-estrutura básica dos parcelamentos é constituída pelos equipamentos urbanos de escoamento das águas pluviais, iluminação pública, esgotamento sanitário, abastecimento de água potável, energia elétrica pública e domiciliar e vias de circulação. ............................................................................................. ” (NR) Art. 56. (VETADO) Art. 57. O inciso XXVII do caput do art. 24 da Lei no 8.666, de 21 de junho de 1993, passa a vigorar com a seguinte redação: “Art. 24. ............................................................................................ XXVII - na contratação da coleta, processamento e comercialização de resíduos sólidos urbanos recicláveis ou reutilizáveis, em áreas com sistema de coleta seletiva de lixo, efetuados por associações ou cooperativas formadas exclusivamente por pessoas físicas de baixa renda reconhecidas pelo poder público como catadores de materiais recicláveis, com o uso de equipamentos compatíveis com as normas técnicas, ambientais e de saúde pública. ................................................................................................... ” (NR) 11 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO Art. 58. O art. 42 da Lei no 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, passa a vigorar com a seguinte redação: “Art. 42. ............................................................................................ § 1o Vencido o prazo mencionado no contrato ou ato de outorga, o serviço poderá ser prestado por órgão ou entidade do poder concedente, ou delegado a terceiros, mediante novo contrato. ......................................................................................................... § 3º As concessões a que se refere o § 2o deste artigo, inclusive as que não possuam instrumento que as formalize ou que possuam cláusula que preveja prorrogação, terão validade máxima até o dia 31 de dezembro de 2010, desde que, até o dia 30 de junho de 2009, tenham sido cumpridas, cumulativamente, as seguintes condições: I - levantamento mais amplo e retroativo possível dos elementos físicos constituintes da infra-estrutura de bens reversíveis e dos dados financeiros, contábeis e comerciais relativos à prestação dos serviços, em dimensão necessária e suficiente para a realização do cálculo de eventual indenização relativa aos investimentos ainda não amortizados pelas receitas emergentes da concessão, observadas as disposições legais e contratuais que regulavam a prestação do serviço ou a ela aplicáveis nos 20 (vinte) anos anteriores ao da publicação desta Lei; II - celebração de acordo entre o poder concedente e o concessionário sobre os critérios e a forma de indenização de eventuais créditos remanescentes de investimentos ainda não amortizados ou depreciados, apurados a partir dos levantamentos referidos no inciso I deste parágrafo e auditados por instituição especializada escolhida de comum acordo pelas partes; e III - publicação na imprensa oficial de ato formal de autoridade do poder concedente, autorizando a prestação precária dos serviços por prazo de até 6 (seis) meses, renovável até 31 de dezembro de 2008, mediante comprovação do cumprimento do disposto nos incisos I e II deste parágrafo. § 4o Não ocorrendo o acordo previsto no inciso II do § 3o deste artigo, o cálculo da indenização de investimentos será feito com base nos critérios previstos no instrumento de concessão antes celebrado ou, na omissão deste, por avaliação de seu valor econômico ou reavaliação patrimonial, depreciação e amortização de ativos imobilizados definidos pelas legislações fiscal e das sociedades por ações, efetuada por empresa de auditoria independente escolhida de comum acordo pelas partes. § 5o No caso do § 4o deste artigo, o pagamento de eventual indenização será realizado, mediante garantia real, por meio de 4 (quatro) parcelas anuais, iguais e sucessivas, da parte ainda não amortizada de investimentos e de outras indenizações relacionadas à prestação dos serviços, realizados com capital próprio do concessionário ou de seu controlador, ou originários de operações de financiamento, ou obtidos mediante emissão de ações, debêntures e outros títulos mobiliários, com a primeira parcela paga até o último dia útil do exercício financeiro em que ocorrer a reversão. § 6o Ocorrendo acordo, poderá a indenização de que trata o § 5o deste artigo ser paga mediante receitas de novo contrato que venha a disciplinar a prestação do serviço.” (NR) Art. 59. (VETADO). Art. 60. Revoga-se a Lei no 6.528, de 11 de maio de 1978. 3. Decreto nº 217, de 21 de junho de 2010 (Diretrizes nacionais para o saneamento básico); TÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES CAPÍTULO I DO OBJETO Art. 1o Este Decreto estabelece normas para execução da Lei nº 11.445, de 5 de janeiro de 2007. CAPÍTULO II DAS DEFINIÇÕES Art. 2o Para os fins deste Decreto, consideram-se: I - planejamento: as atividades atinentes à identificação, qualificação, quantificação, organização e orientação de todas as ações, públicas e Legislação A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos privadas, por meio das quais o serviço público deve ser prestado ou colocado à disposição de forma adequada; II - regulação: todo e qualquer ato que discipline ou organize determinado serviço público, incluindo suas características, padrões de qualidade, impacto socioambiental, direitos e obrigações dos usuários e dos responsáveis por sua oferta ou prestação e fixação e revisão do valor de tarifas e outros preços públicos, para atingir os objetivos do art. 27; III - fiscalização: atividades de acompanhamento, monitoramento, controle ou avaliação, no sentido de garantir o cumprimento de normas e regulamentos editados pelo poder público e a utilização, efetiva ou potencial, do serviço público; IV - entidade de regulação: entidade reguladora ou regulador: agência reguladora, consórcio público de regulação, autoridade regulatória, ente regulador, ou qualquer outro órgão ou entidade de direito público que possua competências próprias de natureza regulatória, independência decisória e não acumule funções de prestador dos serviços regulados; V - prestação de serviço público de saneamento básico: atividade, acompanhada ou não de execução de obra, com objetivo de permitir aos usuários acesso a serviço público de saneamento básico com características e padrões de qualidade determinados pela legislação, planejamento ou regulação; VI - controle social: conjunto de mecanismos e procedimentos que garantem à sociedade informações, representações técnicas e participação nos processos de formulação de políticas, de planejamento e de avaliação relacionados aos serviços públicos de saneamento básico; VII - titular: o ente da Federação que possua por competência a prestação de serviço público de saneamento básico; VIII - prestador de serviço público: o órgão ou entidade, inclusive empresa: a) do titular, ao qual a lei tenha atribuído competência de prestar serviço público; ou b) ao qual o titular tenha delegado a prestação dos serviços, observado o disposto no art. 10 da Lei no 11.445, de 2007; IX - gestão associada: associação voluntária de entes federados, por convênio de cooperação ou consórcio público, conforme disposto no art. 241 da Constituição; X - prestação regionalizada: aquela em que um único prestador atende a dois ou mais titulares, com uniformidade de fiscalização e regulação dos serviços, inclusive de sua remuneração, e com compatibilidade de planejamento; XI - serviços públicos de saneamento básico: conjunto dos serviços públicos de manejo de resíduos sólidos, de limpeza urbana, de abastecimento de água, de esgotamento sanitário e de drenagem e manejo de águas pluviais, bem como infraestruturas destinadas exclusivamente a cada um destes serviços; XII - universalização: ampliação progressiva do acesso de todos os domicílios ocupados ao saneamento básico; XIII - subsídios: instrumento econômico de política social para viabilizar manutenção e continuidade de serviço público com objetivo de universalizar acesso ao saneamento básico, especialmente para populações e localidades de baixa renda; XIV - subsídios diretos: quando destinados a determinados usuários; XV - subsídios indiretos: quando destinados a prestador de serviços públicos; XVI - subsídios internos: aqueles concedidos no âmbito territorial de cada titular; XVII - subsídios entre localidades: aqueles concedidos nas hipóteses de gestão associada e prestação regional; XVIII - subsídios tarifários: quando integrarem a estrutura tarifária; XIX - subsídios fiscais: quando decorrerem da alocação de recursos orçamentários, inclusive por meio de subvenções; XX - localidade de pequeno porte: vilas, aglomerados rurais, povoados, núcleos, lugarejos e aldeias, assim definidos pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE; 12 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO XXI - aviso: informação dirigida a usuário pelo prestador dos serviços, com comprovação de recebimento, que tenha como objetivo notificar a interrupção da prestação dos serviços; XXII - comunicação: informação dirigida a usuários e ao regulador, inclusive por meio de veiculação em mídia impressa ou eletrônica; XXIII - água potável: água para consumo humano cujos parâmetros microbiológicos, físicos e químicos atendam ao padrão de potabilidade estabelecido pelas normas do Ministério da Saúde; XXIV - sistema de abastecimento de água: instalação composta por conjunto de infraestruturas, obras civis, materiais e equipamentos, destinada à produção e à distribuição canalizada de água potável para populações, sob a responsabilidade do Poder Público; XXV - soluções individuais: todas e quaisquer soluções alternativas de saneamento básico que atendam a apenas uma unidade de consumo; XXVI - edificação permanente urbana: construção de caráter não transitório, destinada a abrigar atividade humana; XXVII - ligação predial: derivação da água da rede de distribuição ou interligação com o sistema de coleta de esgotos por meio de instalações assentadas na via pública ou em propriedade privada até a instalação predial; XXVIII - etapas de eficiência: parâmetros de qualidade de efluentes, a fim de se alcançar progressivamente, por meio do aperfeiçoamento dos sistemas e processos de tratamento, o atendimento às classes dos corpos hídricos; e XXIX - metas progressivas de corpos hídricos: desdobramento do enquadramento em objetivos de qualidade de água intermediários para corpos receptores, com cronograma pré-estabelecido, a fim de atingir a meta final de enquadramento. § 1o Não constituem serviço público: I - as ações de saneamento executadas por meio de soluções individuais, desde que o usuário não dependa de terceiros para operar os serviços; e II - as ações e serviços de saneamento básico de responsabilidade privada, incluindo o manejo de resíduos de responsabilidade do gerador. § 2o Ficam excetuadas do disposto no § 1o: I - a solução que atenda a condomínios ou localidades de pequeno porte, na forma prevista no § 1º do art. 10 da Lei nº 11.445, de 2007; e II - a fossa séptica e outras soluções individuais de esgotamento sanitário, quando se atribua ao Poder Público a responsabilidade por sua operação, controle ou disciplina, nos termos de norma específica. § 3o Para os fins do inciso VIII do caput, consideram-se também prestadoras do serviço público de manejo de resíduos sólidos as associações ou cooperativas, formadas por pessoas físicas de baixa renda reconhecidas pelo Poder Público como catadores de materiais recicláveis, que executam coleta, processamento e comercialização de resíduos sólidos urbanos recicláveis ou reutilizáveis. CAPÍTULO III DOS SERVIÇOS PÚBLICOS DE SANEAMENTO BÁSICO Seção I Das Disposições Gerais Art. 3o Os serviços públicos de saneamento básico possuem natureza essencial e serão prestados com base nos seguintes princípios: I - universalização do acesso; II - integralidade, compreendida como o conjunto de todas as atividades e componentes de cada um dos diversos serviços de saneamento básico, propiciando à população o acesso na conformidade de suas necessidades e maximizando a eficácia das ações e resultados; III - abastecimento de água, esgotamento sanitário, limpeza urbana, manejo dos resíduos sólidos e manejo de águas pluviais realizados de formas adequadas à saúde pública e à proteção do meio ambiente; IV - disponibilidade, em todas as áreas urbanas, de serviços públicos de manejo das águas pluviais adequados à saúde pública e à segurança da vida e do patrimônio público e privado; V - adoção de métodos, técnicas e processos que considerem as peculiaridades locais e regionais, não causem risco à saúde pública e promovam Legislação A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos o uso racional da energia, conservação e racionalização do uso da água e dos demais recursos naturais; VI - articulação com as políticas de desenvolvimento urbano e regional, de habitação, de combate à pobreza e de sua erradicação, de proteção ambiental, de recursos hídricos, de promoção da saúde e outras de relevante interesse social voltadas para a melhoria da qualidade de vida, para as quais o saneamento básico seja fator determinante; VII - eficiência e sustentabilidade econômica; VIII - utilização de tecnologias apropriadas, considerando a capacidade de pagamento dos usuários e a adoção de soluções graduais e progressivas; IX - transparência das ações, baseada em sistemas de informações e processos decisórios institucionalizados; X - controle social; XI - segurança, qualidade e regularidade; e XII - integração das infraestruturas e serviços com a gestão eficiente dos recursos hídricos. Seção II Dos Serviços Públicos de Abastecimento de Água Art. 4o Consideram-se serviços públicos de abastecimento de água a sua distribuição mediante ligação predial, incluindo eventuais instrumentos de medição, bem como, quando vinculadas a esta finalidade, as seguintes atividades: I - reservação de água bruta; II - captação; III - adução de água bruta; IV - tratamento de água; V - adução de água tratada; e VI - reservação de água tratada. Art. 5o O Ministério da Saúde definirá os parâmetros e padrões de potabilidade da água, bem como estabelecerá os procedimentos e responsabilidades relativos ao controle e vigilância da qualidade da água para consumo humano. § 1o A responsabilidade do prestador dos serviços públicos no que se refere ao controle da qualidade da água não prejudica a vigilância da qualidade da água para consumo humano por parte da autoridade de saúde pública. § 2o Os prestadores de serviços de abastecimento de água devem informar e orientar a população sobre os procedimentos a serem adotados em caso de situações de emergência que ofereçam risco à saúde pública, atendidas as orientações fixadas pela autoridade competente. Art. 6o Excetuados os casos previstos nas normas do titular, da entidade de regulação e de meio ambiente, toda edificação permanente urbana será conectada à rede pública de abastecimento de água disponível. § 1o Na ausência de redes públicas de abastecimento de água, serão admitidas soluções individuais, observadas as normas editadas pela entidade reguladora e pelos órgãos responsáveis pelas políticas ambiental, sanitária e de recursos hídricos. § 2o As normas de regulação dos serviços poderão prever prazo para que o usuário se conecte à rede pública, preferencialmente não superior a noventa dias. § 3o Decorrido o prazo previsto no § 2o, caso fixado nas normas de regulação dos serviços, o usuário estará sujeito às sanções previstas na legislação do titular. § 4o Poderão ser adotados subsídios para viabilizar a conexão, inclusive a intradomiciliar, dos usuários de baixa renda. Art. 7o A instalação hidráulica predial ligada à rede pública de abastecimento de água não poderá ser também alimentada por outras fontes. § 1o Entende-se como sendo a instalação hidráulica predial mencionada no caput a rede ou tubulação de água que vai da ligação de água da prestadora até o reservatório de água do usuário. § 2o A legislação e as normas de regulação poderão prever sanções administrativas a quem infringir o disposto no caput. 13 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO § 3o O disposto no § 2o não exclui a possibilidade da adoção de medidas administrativas para fazer cessar a irregularidade, bem como a responsabilização civil no caso de contaminação de água das redes públicas ou do próprio usuário. § 4o Serão admitidas instalações hidráulicas prediais com objetivo de reúso de efluentes ou aproveitamento de água de chuva, desde que devidamente autorizadas pela autoridade competente. Art. 8o A remuneração pela prestação dos serviços públicos de abastecimento de água pode ser fixada com base no volume consumido de água, podendo ser progressiva, em razão do consumo. § 1o O volume de água consumido deve ser aferido, preferencialmente, por meio de medição individualizada, levando-se em conta cada uma das unidades, mesmo quando situadas na mesma edificação. § 2o Ficam excetuadas do disposto no § 1o, entre outras previstas na legislação, as situações em que as infraestruturas das edificações não permitam individualização do consumo ou em que a absorção dos custos para instalação dos medidores individuais seja economicamente inviável para o usuário. Seção III Dos Serviços Públicos de Esgotamento Sanitário Art. 9o Consideram-se serviços públicos de esgotamento sanitário os serviços constituídos por uma ou mais das seguintes atividades: I - coleta, inclusive ligação predial, dos esgotos sanitários; II - transporte dos esgotos sanitários; III - tratamento dos esgotos sanitários; e IV - disposição final dos esgotos sanitários e dos lodos originários da operação de unidades de tratamento coletivas ou individuais, inclusive fossas sépticas. § 1o Para os fins deste artigo, a legislação e as normas de regulação poderão considerar como esgotos sanitários também os efluentes industriais cujas características sejam semelhantes às do esgoto doméstico. § 2o A legislação e as normas de regulação poderão prever penalidades em face de lançamentos de águas pluviais ou de esgotos não compatíveis com a rede de esgotamento sanitário. Art. 10. A remuneração pela prestação de serviços públicos de esgotamento sanitário poderá ser fixada com base no volume de água cobrado pelo serviço de abastecimento de água. Art. 11. Excetuados os casos previstos nas normas do titular, da entidade de regulação e de meio ambiente, toda edificação permanente urbana será conectada à rede pública de esgotamento sanitário disponível. § 1o Na ausência de rede pública de esgotamento sanitário serão admitidas soluções individuais, observadas as normas editadas pela entidade reguladora e pelos órgãos responsáveis pelas políticas ambientais, de saúde e de recursos hídricos. § 2o As normas de regulação dos serviços poderão prever prazo para que o usuário se conecte a rede pública, preferencialmente não superior a noventa dias. § 3o Decorrido o prazo previsto no § 2o, caso fixado nas normas de regulação dos serviços, o usuário estará sujeito às sanções previstas na legislação do titular. § 4o Poderão ser adotados subsídios para viabilizar a conexão, inclusive intradomiciliar, dos usuários de baixa renda. Seção IV Dos Serviços Públicos de Manejo de Resíduos Sólidos Urbanos Art. 12. Consideram-se serviços públicos de manejo de resíduos sólidos as atividades de coleta e transbordo, transporte, triagem para fins de reutilização ou reciclagem, tratamento, inclusive por compostagem, e disposição final dos: I - resíduos domésticos; II - resíduos originários de atividades comerciais, industriais e de serviços, em quantidade e qualidade similares às dos resíduos domésticos, que, por decisão do titular, sejam considerados resíduos sólidos urbanos, desde que tais resíduos não sejam de responsabilidade de seu gerador nos termos da norma legal ou administrativa, de decisão judicial ou de termo de ajustamento de conduta; e Legislação A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos III - resíduos originários dos serviços públicos de limpeza pública urbana, tais como: a) serviços de varrição, capina, roçada, poda e atividades correlatas em vias e logradouros públicos; b) asseio de túneis, escadarias, monumentos, abrigos e sanitários públicos; c) raspagem e remoção de terra, areia e quaisquer materiais depositados pelas águas pluviais em logradouros públicos; d) desobstrução e limpeza de bueiros, bocas de lobo e correlatos; e e) limpeza de logradouros públicos onde se realizem feiras públicas e outros eventos de acesso aberto ao público. Art. 13. Os planos de saneamento básico deverão conter prescrições para manejo dos resíduos sólidos urbanos, em especial dos originários de construção e demolição e dos serviços de saúde, além dos resíduos referidos no art. 12. Art. 14. A remuneração pela prestação de serviço público de manejo de resíduos sólidos urbanos deverá levar em conta a adequada destinação dos resíduos coletados, bem como poderá considerar: I - nível de renda da população da área atendida; II - características dos lotes urbanos e áreas neles edificadas; III - peso ou volume médio coletado por habitante ou por domicílio; ou IV - mecanismos econômicos de incentivo à minimização da geração de resíduos e à recuperação dos resíduos gerados. Seção V Dos Serviços Públicos de Manejo de Águas Pluviais Urbanas Art. 15. Consideram-se serviços públicos de manejo das águas pluviais urbanas os constituídos por uma ou mais das seguintes atividades: I - drenagem urbana; II - transporte de águas pluviais urbanas; III - detenção ou retenção de águas pluviais urbanas para amortecimento de vazões de cheias, e IV - tratamento e disposição final de águas pluviais urbanas. Art. 16. A cobrança pela prestação do serviço público de manejo de águas pluviais urbanas deverá levar em conta, em cada lote urbano, o percentual de área impermeabilizada e a existência de dispositivos de amortecimento ou de retenção da água pluvial, bem como poderá considerar: I - nível de renda da população da área atendida; e II - características dos lotes urbanos e as áreas que podem ser neles edificadas. Seção VI Da Interrupção dos Serviços Art. 17. A prestação dos serviços públicos de saneamento básico deverá obedecer ao princípio da continuidade, podendo ser interrompida pelo prestador nas hipóteses de: I - situações que atinjam a segurança de pessoas e bens, especialmente as de emergência e as que coloquem em risco a saúde da população ou de trabalhadores dos serviços de saneamento básico; II - manipulação indevida, por parte do usuário, da ligação predial, inclusive medidor, ou qualquer outro componente da rede pública; ou III - necessidade de efetuar reparos, modificações ou melhorias nos sistemas por meio de interrupções programadas. § 1o Os serviços de abastecimento de água, além das hipóteses previstas no caput, poderão ser interrompidos pelo prestador, após aviso ao usuário, com comprovação do recebimento e antecedência mínima de trinta dias da data prevista para a suspensão, nos seguintes casos: I - negativa do usuário em permitir a instalação de dispositivo de leitura de água consumida; ou II - inadimplemento pelo usuário do pagamento devido pela prestação do serviço de abastecimento de água. § 2o As interrupções programadas serão previamente comunicadas ao regulador e aos usuários no prazo estabelecido na norma de regulação, que preferencialmente será superior a quarenta e oito horas. 14 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO § 3o A interrupção ou a restrição do fornecimento de água por inadimplência a estabelecimentos de saúde, a instituições educacionais e de internação coletiva de pessoas e a usuário residencial de baixa renda beneficiário de tarifa social deverá obedecer a prazos e critérios que preservem condições mínimas de manutenção da saúde das pessoas atingidas. CAPÍTULO IV DA RELAÇÃO DOS SERVIÇOS PÚBLICOS DE SANEAMENTO BÁSICO COM OS RECURSOS HÍDRICOS Art. 18. Os recursos hídricos não integram os serviços públicos de saneamento básico. Parágrafo único. A prestação de serviços públicos de saneamento básico deverá ser realizada com base no uso sustentável dos recursos hídricos. Art. 19. Os planos de saneamento básico deverão ser compatíveis com os planos de recursos hídricos das bacias hidrográficas em que os Municípios estiverem inseridos. Art. 20. A utilização de recursos hídricos na prestação de serviços públicos de saneamento básico, inclusive para disposição ou diluição de esgotos e outros resíduos líquidos, é sujeita a outorga de direito de uso. Art. 21. Em situação crítica de escassez ou contaminação de recursos hídricos que obrigue à adoção de racionamento, declarada pela autoridade gestora de recursos hídricos, o ente regulador poderá adotar mecanismos tarifários de contingência, com objetivo de cobrir custos adicionais decorrentes, garantindo o equilíbrio financeiro da prestação do serviço e a gestão da demanda. Parágrafo único. A tarifa de contingência, caso adotada, incidirá, preferencialmente, sobre os consumidores que ultrapassarem os limites definidos no racionamento. CAPÍTULO V DO LICENCIAMENTO AMBIENTAL Art. 22. O licenciamento ambiental de unidades de tratamento de esgoto sanitário e de efluentes gerados nos processos de tratamento de água considerará etapas de eficiência, a fim de alcançar progressivamente os padrões definidos pela legislação ambiental e os das classes dos corpos hídricos receptores. § 1o A implantação das etapas de eficiência de tratamento de efluentes será estabelecida em função da capacidade de pagamento dos usuários. § 2o A autoridade ambiental competente estabelecerá procedimentos simplificados de licenciamento para as atividades a que se refere o caput, em função do porte das unidades e dos impactos ambientais esperados. § 3o Para o cumprimento do caput, a autoridade ambiental competente estabelecerá metas progressivas para que a qualidade dos efluentes de unidades de tratamento de esgotos sanitários atendam aos padrões das classes dos corpos hídricos receptores, a partir dos níveis presentes de tratamento, da tecnologia disponível e considerando a capacidade de pagamento dos usuários envolvidos. § 4o O Conselho Nacional de Meio Ambiente e o Conselho Nacional de Recursos Hídricos editarão, no âmbito de suas respectivas competências, normas para o cumprimento do disposto neste artigo. TÍTULO II DAS DIRETRIZES PARA OS SERVIÇOS PÚBLICOS DE SANEAMENTO BÁSICO CAPÍTULO I DO EXERCÍCIO DA TITULARIDADE Art. 23. O titular dos serviços formulará a respectiva política pública de saneamento básico, devendo, para tanto: I - elaborar os planos de saneamento básico, observada a cooperação das associações representativas e da ampla participação da população e de associações representativas de vários segmentos da sociedade, como previsto no art. 2o, inciso II, da Lei no 10.257, de 10 de julho de 2001; II - prestar diretamente os serviços ou autorizar a sua delegação; III - definir o ente responsável pela sua regulação e fiscalização, bem como os procedimentos de sua atuação; Legislação A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos IV - adotar parâmetros para a garantia do atendimento essencial à saúde pública; V - fixar os direitos e os deveres dos usuários; VI - estabelecer mecanismos de participação e controle social; e VII - estabelecer sistema de informações sobre os serviços, articulado com o Sistema Nacional de Informações em Saneamento - SINISA. § 1o O titular poderá, por indicação da entidade reguladora, intervir e retomar a prestação dos serviços delegados nas hipóteses previstas nas normas legais, regulamentares ou contratuais. § 2o Inclui-se entre os parâmetros mencionados no inciso IV do caput o volume mínimo per capita de água para abastecimento público, observadas as normas nacionais sobre a potabilidade da água. § 3o Ao Sistema Único de Saúde - SUS, por meio de seus órgãos de direção e de controle social, compete participar da formulação da política e da execução das ações de saneamento básico, por intermédio dos planos de saneamento básico. CAPÍTULO II DO PLANEJAMENTO Art. 24. O processo de planejamento do saneamento básico envolve: I - o plano de saneamento básico, elaborado pelo titular; II - o Plano Nacional de Saneamento Básico - PNSB, elaborado pela União; e III - os planos regionais de saneamento básico elaborados pela União nos termos do inciso II do art. 52 da Lei no 11.445, de 2007. § 1o O planejamento dos serviços públicos de saneamento básico atenderá ao princípio da solidariedade entre os entes da Federação, podendo desenvolver-se mediante cooperação federativa. § 2o O plano regional poderá englobar apenas parte do território do ente da Federação que o elaborar. Art. 25. A prestação de serviços públicos de saneamento básico observará plano editado pelo titular, que atenderá ao disposto no art. 19 e que abrangerá, no mínimo: I - diagnóstico da situação e de seus impactos nas condições de vida, utilizando sistema de indicadores de saúde, epidemiológicos, ambientais, inclusive hidrológicos, e socioeconômicos e apontando as causas das deficiências detectadas; II - metas de curto, médio e longo prazos, com o objetivo de alcançar o acesso universal aos serviços, admitidas soluções graduais e progressivas e observada a compatibilidade com os demais planos setoriais; III - programas, projetos e ações necessários para atingir os objetivos e as metas, de modo compatível com os respectivos planos plurianuais e com outros planos governamentais correlatos, identificando possíveis fontes de financiamento; IV - ações para situações de emergências e contingências; e V - mecanismos e procedimentos para avaliação sistemática da eficiência e eficácia das ações programadas. § 1o O plano de saneamento básico deverá abranger os serviços de abastecimento de água, de esgotamento sanitário, de manejo de resíduos sólidos, de limpeza urbana e de manejo de águas pluviais, podendo o titular, a seu critério, elaborar planos específicos para um ou mais desses serviços. § 2o A consolidação e compatibilização dos planos específicos deverão ser efetuadas pelo titular, inclusive por meio de consórcio público do qual participe. § 3o O plano de saneamento básico, ou o eventual plano específico, poderá ser elaborado mediante apoio técnico ou financeiro prestado por outros entes da Federação, pelo prestador dos serviços ou por instituições universitárias ou de pesquisa científica, garantida a participação das comunidades, movimentos e entidades da sociedade civil. § 4o O plano de saneamento básico será revisto periodicamente, em prazo não superior a quatro anos, anteriormente à elaboração do plano plurianual. § 5o O disposto no plano de saneamento básico é vinculante para o Poder Público que o elaborou e para os delegatários dos serviços públicos de saneamento básico. 15 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO § 6o Para atender ao disposto no § 1o do art. 22, o plano deverá identificar as situações em que não haja capacidade de pagamento dos usuários e indicar solução para atingir as metas de universalização. § 7o A delegação de serviço de saneamento básico observará o disposto no plano de saneamento básico ou no eventual plano específico. § 8o No caso de serviços prestados mediante contrato, as disposições de plano de saneamento básico, de eventual plano específico de serviço ou de suas revisões, quando posteriores à contratação, somente serão eficazes em relação ao prestador mediante a preservação do equilíbrio econômico-financeiro. § 9o O plano de saneamento básico deverá englobar integralmente o território do titular. § 10. Os titulares poderão elaborar, em conjunto, plano específico para determinado serviço, ou que se refira à apenas parte de seu território. § 11. Os planos de saneamento básico deverão ser compatíveis com o disposto nos planos de bacias hidrográficas. Art. 26. A elaboração e a revisão dos planos de saneamento básico deverão efetivar-se, de forma a garantir a ampla participação das comunidades, dos movimentos e das entidades da sociedade civil, por meio de procedimento que, no mínimo, deverá prever fases de: I - divulgação, em conjunto com os estudos que os fundamentarem; II - recebimento de sugestões e críticas por meio de consulta ou audiência pública; e III - quando previsto na legislação do titular, análise e opinião por órgão colegiado criado nos termos do art. 47 da Lei nº 11.445, de 2007. § 1o A divulgação das propostas dos planos de saneamento básico e dos estudos que as fundamentarem dar-se-á por meio da disponibilização integral de seu teor a todos os interessados, inclusive por meio da rede mundial de computadores - internet e por audiência pública. § 2º Após 31 de dezembro de 2015, a existência de plano de saneamento básico, elaborado pelo titular dos serviços, será condição para o acesso a recursos orçamentários da União ou a recursos de financiamentos geridos ou administrados por órgão ou entidade da administração pública federal, quando destinados a serviços de saneamento básico. (Redação dada pelo Decreto nº 8.211, de 2014) CAPÍTULO III DA REGULAÇÃO Seção I Dos Objetivos da Regulação Art. 27. São objetivos da regulação: I - estabelecer padrões e normas para a adequada prestação dos serviços e para a satisfação dos usuários; II - garantir o cumprimento das condições e metas estabelecidas; III - prevenir e reprimir o abuso do poder econômico, ressalvada a competência dos órgãos integrantes do sistema nacional de defesa da concorrência; e IV - definir tarifas e outros preços públicos que assegurem tanto o equilíbrio econômico-financeiro dos contratos, quanto a modicidade tarifária e de outros preços públicos, mediante mecanismos que induzam a eficiência e eficácia dos serviços e que permitam a apropriação social dos ganhos de produtividade. Parágrafo único. Compreendem-se nas atividades de regulação dos serviços de saneamento básico a interpretação e a fixação de critérios para execução dos contratos e dos serviços e para correta administração de subsídios. Seção II Do Exercício da Função de Regulação Subseção I Das Disposições Gerais Art. 28. O exercício da função de regulação atenderá aos seguintes princípios: I - independência decisória, incluindo autonomia administrativa, orçamentária e financeira da entidade de regulação; e II - transparência, tecnicidade, celeridade e objetividade das decisões. Legislação A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos Subseção II Das Normas de Regulação Art. 29. Cada um dos serviços públicos de saneamento básico pode possuir regulação específica. Art. 30. As normas de regulação dos serviços serão editadas: I - por legislação do titular, no que se refere: a) aos direitos e obrigações dos usuários e prestadores, bem como às penalidades a que estarão sujeitos; e b) aos procedimentos e critérios para a atuação das entidades de regulação e de fiscalização; e II - por norma da entidade de regulação, no que se refere às dimensões técnica, econômica e social de prestação dos serviços, que abrangerão, pelo menos, os seguintes aspectos: a) padrões e indicadores de qualidade da prestação dos serviços; b) prazo para os prestadores de serviços comunicarem aos usuários as providências adotadas em face de queixas ou de reclamações relativas aos serviços; c) requisitos operacionais e de manutenção dos sistemas; d) metas progressivas de expansão e de qualidade dos serviços e respectivos prazos; e) regime, estrutura e níveis tarifários, bem como procedimentos e prazos de sua fixação, reajuste e revisão; f) medição, faturamento e cobrança de serviços; g) monitoramento dos custos; h) avaliação da eficiência e eficácia dos serviços prestados; i) plano de contas e mecanismos de informação, auditoria e certificação; j) subsídios tarifários e não tarifários; k) padrões de atendimento ao público e mecanismos de participação e informação; e l) medidas de contingências e de emergências, inclusive racionamento. § 1o Em caso de gestão associada ou prestação regionalizada dos serviços, os titulares poderão adotar os mesmos critérios econômicos, sociais e técnicos da regulação em toda a área de abrangência da associação ou da prestação. § 2o A entidade de regulação deverá instituir regras e critérios de estruturação de sistema contábil e do respectivo plano de contas, de modo a garantir que a apropriação e a distribuição de custos dos serviços estejam em conformidade com as diretrizes estabelecidas na Lei nº 11.445, de 2007. Subseção III Dos Órgãos e das Entidades de Regulação Art. 31. As atividades administrativas de regulação, inclusive organização, e de fiscalização dos serviços de saneamento básico poderão ser executadas pelo titular: I - diretamente, mediante órgão ou entidade de sua administração direta ou indireta, inclusive consórcio público do qual participe; ou II - mediante delegação, por meio de convênio de cooperação, a órgão ou entidade de outro ente da Federação ou a consórcio público do qual não participe, instituído para gestão associada de serviços públicos. § 1o O exercício das atividades administrativas de regulação de serviços públicos de saneamento básico poderá se dar por consórcio público constituído para essa finalidade ou ser delegado pelos titulares, explicitando, no ato de delegação, o prazo de delegação, a forma de atuação e a abrangência das atividades a ser desempenhadas pelas partes envolvidas. § 2o As entidades de fiscalização deverão receber e se manifestar conclusivamente sobre as reclamações que, a juízo do interessado, não tenham sido suficientemente atendidas pelos prestadores dos serviços. Art. 32. Os prestadores de serviços públicos de saneamento básico deverão fornecer à entidade de regulação todos os dados e informações necessários para desempenho de suas atividades. Parágrafo único. Incluem-se entre os dados e informações a que se refere o caput aqueles produzidos por empresas ou profissionais contratados para executar serviços ou fornecer materiais e equipamentos. 16 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO Subseção IV Da Publicidade dos Atos de Regulação Art. 33. Deverá ser assegurada publicidade aos relatórios, estudos, decisões e instrumentos equivalentes que se refiram à regulação ou à fiscalização dos serviços, bem como aos direitos e deveres dos usuários e prestadores, a eles podendo ter acesso qualquer do povo, independentemente da existência de interesse direto. § 1o Excluem-se do disposto no caput os documentos considerados sigilosos em razão de interesse público relevante, mediante prévia e motivada decisão. § 2o A publicidade a que se refere o caput deverá se efetivar, preferencialmente, por meio de sítio mantido na internet. CAPÍTULO IV DO CONTROLE SOCIAL Art. 34. O controle social dos serviços públicos de saneamento básico poderá ser instituído mediante adoção, entre outros, dos seguintes mecanismos: I - debates e audiências públicas; II - consultas públicas; III - conferências das cidades; ou IV - participação de órgãos colegiados de caráter consultivo na formulação da política de saneamento básico, bem como no seu planejamento e avaliação. § 1o As audiências públicas mencionadas no inciso I do caput devem se realizar de modo a possibilitar o acesso da população, podendo ser realizadas de forma regionalizada. § 2o As consultas públicas devem ser promovidas de forma a possibilitar que qualquer do povo, independentemente de interesse, ofereça críticas e sugestões a propostas do Poder Público, devendo tais consultas ser adequadamente respondidas. § 3o Nos órgãos colegiados mencionados no inciso IV do caput, é assegurada a participação de representantes: I - dos titulares dos serviços; II - de órgãos governamentais relacionados ao setor de saneamento básico; III - dos prestadores de serviços públicos de saneamento básico; IV - dos usuários de serviços de saneamento básico; e V - de entidades técnicas, organizações da sociedade civil e de defesa do consumidor relacionadas ao setor de saneamento básico. § 4o As funções e competências dos órgãos colegiados a que se refere o inciso IV do caput poderão ser exercidas por outro órgão colegiado já existente, com as devidas adaptações da legislação. § 5o É assegurado aos órgãos colegiados de controle social o acesso a quaisquer documentos e informações produzidos por órgãos ou entidades de regulação ou de fiscalização, bem como a possibilidade de solicitar a elaboração de estudos com o objetivo de subsidiar a tomada de decisões, observado o disposto no § 1o do art. 33. § 6º Após 31 de dezembro de 2014, será vedado o acesso aos recursos federais ou aos geridos ou administrados por órgão ou entidade da União, quando destinados a serviços de saneamento básico, àqueles titulares de serviços públicos de saneamento básico que não instituírem, por meio de legislação específica, o controle social realizado por órgão colegiado, nos termos do inciso IV do caput. (Redação dada pelo Decreto nº 8.211, de 2014) Art. 35. Os Estados e a União poderão adotar os instrumentos de controle social previstos no art. 34. § 1o A delegação do exercício de competências não prejudicará o controle social sobre as atividades delegadas ou a elas conexas. § 2o No caso da União, o controle social a que se refere o caput será exercido nos termos da Medida Provisória no 2.220, de 4 de setembro de 2001, alterada pela Lei no 10.683, de 28 de maio de 2003. Art. 36. São assegurados aos usuários de serviços públicos de saneamento básico, nos termos das normas legais, regulamentares e contratuais: Legislação A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos I - conhecimento dos seus direitos e deveres e das penalidades a que podem estar sujeitos; e II - acesso: a) a informações sobre os serviços prestados; b) ao manual de prestação do serviço e de atendimento ao usuário, elaborado pelo prestador e aprovado pela respectiva entidade de regulação; e c) ao relatório periódico sobre a qualidade da prestação dos serviços. Art. 37. O documento de cobrança relativo à remuneração pela prestação de serviços de saneamento básico ao usuário final deverá: I - explicitar itens e custos dos serviços definidos pela entidade de regulação, de forma a permitir o seu controle direto pelo usuário final; e II - conter informações mensais sobre a qualidade da água entregue aos consumidores, em cumprimento ao inciso I do art. 5o do Anexo do Decreto no 5.440, de 4 de maio de 2005. Parágrafo único. A entidade de regulação dos serviços instituirá modelo de documento de cobrança para a efetivação do previsto no caput e seus incisos. CAPÍTULO V DA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS Seção I Das Disposições Gerais Art. 38. O titular poderá prestar os serviços de saneamento básico: I - diretamente, por meio de órgão de sua administração direta ou por autarquia, empresa pública ou sociedade de economia mista que integre a sua administração indireta, facultado que contrate terceiros, no regime da Lei no 8.666, de 21 de junho de 1993, para determinadas atividades; II - de forma contratada: a) indiretamente, mediante concessão ou permissão, sempre precedida de licitação na modalidade concorrência pública, no regime da Lei no 8.987, de 13 de fevereiro de 1995; ou b) no âmbito de gestão associada de serviços públicos, mediante contrato de programa autorizado por contrato de consórcio público ou por convênio de cooperação entre entes federados, no regime da Lei no 11.107, de 6 de abril de 2005; ou III - nos termos de lei do titular, mediante autorização a usuários organizados em cooperativas ou associações, no regime previsto no art. 10, § 1o, da Lei no 11.445, de 2007, desde que os serviços se limitem a: a) determinado condomínio; ou b) localidade de pequeno porte, predominantemente ocupada por população de baixa renda, onde outras formas de prestação apresentem custos de operação e manutenção incompatíveis com a capacidade de pagamento dos usuários. Parágrafo único. A autorização prevista no inciso III deverá prever a obrigação de transferir ao titular os bens vinculados aos serviços por meio de termo específico, com os respectivos cadastros técnicos. Seção II Da Prestação Mediante Contrato Subseção I Das Condições de Validade dos Contratos Art. 39. São condições de validade dos contratos que tenham por objeto a prestação de serviços públicos de saneamento básico: I - existência de plano de saneamento básico; II - existência de estudo comprovando a viabilidade técnica e econômico-financeira da prestação universal e integral dos serviços, nos termos do respectivo plano de saneamento básico; III - existência de normas de regulação que prevejam os meios para o cumprimento das diretrizes da Lei nº 11.445, de 2007, incluindo a designação da entidade de regulação e de fiscalização; e IV - realização prévia de audiência e de consulta públicas sobre o edital de licitação e sobre a minuta de contrato, no caso de concessão ou de contrato de programa. 17 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO § 1o Para efeitos dos incisos I e II do caput, serão admitidos planos específicos quando a contratação for relativa ao serviço cuja prestação será contratada, sem prejuízo do previsto no § 2o do art. 25. § 2o É condição de validade para a celebração de contratos de concessão e de programa cujos objetos sejam a prestação de serviços de saneamento básico que as normas mencionadas no inciso III do caput prevejam: I - autorização para contratação dos serviços, indicando os respectivos prazos e a área a ser atendida; II - inclusão, no contrato, das metas progressivas e graduais de expansão dos serviços, de qualidade, de eficiência e de uso racional da água, da energia e de outros recursos naturais, em conformidade com os serviços a serem prestados; III - prioridades de ação, compatíveis com as metas estabelecidas; IV - hipóteses de intervenção e de retomada dos serviços; V - condições de sustentabilidade e equilíbrio econômico-financeiro da prestação dos serviços, em regime de eficiência, incluindo: a) sistema de cobrança e composição de taxas, tarifas e outros preços públicos; b) sistemática de reajustes e de revisões de taxas, tarifas e outros preços públicos; e c) política de subsídios; e VI - mecanismos de controle social nas atividades de planejamento, regulação e fiscalização dos serviços. § 3o Os planos de investimentos e os projetos relativos ao contrato deverão ser compatíveis com o respectivo plano de saneamento básico. § 4o O Ministério das Cidades fomentará a elaboração de norma técnica para servir de referência na elaboração dos estudos previstos no inciso II do caput. § 5o A viabilidade mencionada no inciso II do caput pode ser demonstrada mediante mensuração da necessidade de aporte de outros recursos além dos emergentes da prestação dos serviços. § 6o O disposto no caput e seus incisos não se aplica aos contratos celebrados com fundamento no inciso IV do art. 24 da Lei no 8.666, de 1993, cujo objeto seja a prestação de qualquer dos serviços de saneamento básico. Subseção II Das Cláusulas Necessárias Art. 40. São cláusulas necessárias dos contratos para prestação de serviço de saneamento básico, além das indispensáveis para atender ao disposto na Lei nº 11.445, de 2007, as previstas: I - no art. 13 da Lei no 11.107, de 2005, no caso de contrato de programa; II - no art. 23 da Lei nº 8.987, de 1995, bem como as previstas no edital de licitação, no caso de contrato de concessão; e III - no art. 55 da Lei no 8.666, de 1993, nos demais casos. Seção III Da Prestação Regionalizada Art. 41. A contratação de prestação regionalizada de serviços de saneamento básico dar-se-á nos termos de contratos compatíveis, ou por meio de consórcio público que represente todos os titulares contratantes. Parágrafo único. Deverão integrar o consórcio público mencionado no caput todos os entes da Federação que participem da gestão associada, podendo, ainda, integrá-lo o ente da Federação cujo órgão ou entidade vier, por contrato, a atuar como prestador dos serviços. Art. 42. Na prestação regionalizada de serviços públicos de saneamento básico, as atividades de regulação e fiscalização poderão ser exercidas: I - por órgão ou entidade de ente da Federação a que os titulares tenham delegado o exercício dessas competências por meio de convênio de cooperação entre entes federados, obedecido o art. 241 da Constituição; ou II - por consórcio público de direito público integrado pelos titulares dos serviços. Legislação A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos Art. 43. O serviço regionalizado de saneamento básico poderá obedecer a plano de saneamento básico elaborado pelo conjunto de Municípios atendidos. Seção IV Do Contrato de Articulação de Serviços Públicos de Saneamento Básico Art. 44. As atividades descritas neste Decreto como integrantes de um mesmo serviço público de saneamento básico podem ter prestadores diferentes. § 1o Atendidas a legislação do titular e, no caso de o prestador não integrar a administração do titular, as disposições de contrato de delegação dos serviços, os prestadores mencionados no caput celebrarão contrato entre si com cláusulas que estabeleçam pelo menos: I - as atividades ou insumos contratados; II - as condições e garantias recíprocas de fornecimento e de acesso às atividades ou insumos; III - o prazo de vigência, compatível com as necessidades de amortização de investimentos, e as hipóteses de sua prorrogação; IV - os procedimentos para a implantação, ampliação, melhoria e gestão operacional das atividades; V - as regras para a fixação, o reajuste e a revisão das taxas, tarifas e outros preços públicos aplicáveis ao contrato; VI - as condições e garantias de pagamento; VII - os direitos e deveres sub-rogados ou os que autorizam a subrogação; VIII - as hipóteses de extinção, inadmitida a alteração e a rescisão administrativas unilaterais; IX - as penalidades a que estão sujeitas as partes em caso de inadimplemento; e X - a designação do órgão ou entidade responsável pela regulação e fiscalização das atividades ou insumos contratados. § 2o A regulação e a fiscalização das atividades objeto do contrato mencionado no § 1o serão desempenhadas por único órgão ou entidade, que definirá, pelo menos: I - normas técnicas relativas à qualidade, quantidade e regularidade dos serviços prestados aos usuários e entre os diferentes prestadores envolvidos; II - normas econômicas e financeiras relativas às tarifas, aos subsídios e aos pagamentos por serviços prestados aos usuários e entre os diferentes prestadores envolvidos; III - garantia de pagamento de serviços prestados entre os diferentes prestadores dos serviços; IV - mecanismos de pagamento de diferenças relativas a inadimplemento dos usuários, perdas comerciais e físicas e outros créditos devidos, quando for o caso; e V - sistema contábil específico para os prestadores que atuem em mais de um Município. § 3o Inclui-se entre as garantias previstas no inciso VI do § 1o a obrigação do contratante de destacar, nos documentos de cobrança aos usuários, o valor da remuneração dos serviços prestados pelo contratado e de realizar a respectiva arrecadação e entrega dos valores arrecadados. § 4o No caso de execução mediante concessão das atividades a que se refere o caput, deverão constar do correspondente edital de licitação as regras e os valores das tarifas e outros preços públicos a serem pagos aos demais prestadores, bem como a obrigação e a forma de pagamento. CAPÍTULO VI DOS ASPECTOS ECONÔMICOS E FINANCEIROS Seção I Da Sustentabilidade Econômico-Financeira dos Serviços Art. 45. Os serviços públicos de saneamento básico terão sustentabilidade econômico-financeira assegurada, sempre que possível, mediante remuneração que permita recuperação dos custos dos serviços prestados em regime de eficiência: 18 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO I - de abastecimento de água e de esgotamento sanitário: preferencialmente na forma de tarifas e outros preços públicos, que poderão ser estabelecidos para cada um dos serviços ou para ambos conjuntamente; II - de limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos urbanos: taxas ou tarifas e outros preços públicos, em conformidade com o regime de prestação do serviço ou de suas atividades; e III - de manejo de águas pluviais urbanas: na forma de tributos, inclusive taxas, em conformidade com o regime de prestação do serviço ou de suas atividades. Seção II Da Remuneração pelos Serviços Art. 46. A instituição de taxas ou tarifas e outros preços públicos observará as seguintes diretrizes: I - prioridade para atendimento das funções essenciais relacionadas à saúde pública; II - ampliação do acesso dos cidadãos e localidades de baixa renda aos serviços; III - geração dos recursos necessários para realização dos investimentos, visando o cumprimento das metas e objetivos do planejamento; IV - inibição do consumo supérfluo e do desperdício de recursos; V - recuperação dos custos incorridos na prestação do serviço, em regime de eficiência; VI - remuneração adequada do capital investido pelos prestadores dos serviços contratados; VII - estímulo ao uso de tecnologias modernas e eficientes, compatíveis com os níveis exigidos de qualidade, continuidade e segurança na prestação dos serviços; e VIII - incentivo à eficiência dos prestadores dos serviços. Parágrafo único. Poderão ser adotados subsídios tarifários e não tarifários para os usuários e localidades que não tenham capacidade de pagamento ou escala econômica suficiente para cobrir o custo integral dos serviços. Art. 47. A estrutura de remuneração e de cobrança dos serviços poderá levar em consideração os seguintes fatores: I - capacidade de pagamento dos consumidores; II - quantidade mínima de consumo ou de utilização do serviço, visando à garantia de objetivos sociais, como a preservação da saúde pública, o adequado atendimento dos usuários de menor renda e a proteção do meio ambiente; III - custo mínimo necessário para disponibilidade do serviço em quantidade e qualidade adequadas; IV - categorias de usuários, distribuída por faixas ou quantidades crescentes de utilização ou de consumo; V - ciclos significativos de aumento da demanda dos serviços, em períodos distintos; e VI - padrões de uso ou de qualidade definidos pela regulação. Art. 48. Desde que previsto nas normas de regulação, grandes usuários poderão negociar suas tarifas com o prestador dos serviços, mediante contrato específico, ouvido previamente o órgão ou entidade de regulação e de fiscalização. Seção III Do Reajuste e da Revisão de Tarifas e de Outros Preços Públicos Subseção I Das Disposições Gerais Art. 49. As tarifas e outros preços públicos serão fixados de forma clara e objetiva, devendo os reajustes e as revisões ser tornados públicos com antecedência mínima de trinta dias com relação à sua aplicação. Subseção II Dos Reajustes Art. 50. Os reajustes de tarifas e de outros preços públicos de serviços públicos de saneamento básico serão realizados observando-se o intervalo mínimo de doze meses, de acordo com as normas legais, regulamentares e contratuais. Legislação A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos Subseção III Das Revisões Art. 51. As revisões compreenderão a reavaliação das condições da prestação dos serviços e das tarifas e de outros preços públicos praticados e poderão ser: I - periódicas, objetivando a apuração e distribuição dos ganhos de produtividade com os usuários e a reavaliação das condições de mercado; ou II - extraordinárias, quando se verificar a ocorrência de fatos não previstos no contrato, fora do controle do prestador dos serviços, que alterem o seu equilíbrio econômico-financeiro. § 1o As revisões tarifárias terão suas pautas definidas pelas entidades de regulação, ouvidos os titulares, os usuários e os prestadores dos serviços. § 2o Poderão ser estabelecidos mecanismos tarifários de indução à eficiência, inclusive fatores de produtividade, assim como de antecipação de metas de expansão e qualidade dos serviços. § 3o Os fatores de produtividade poderão ser definidos com base em indicadores de outras empresas do setor. § 4o A entidade de regulação poderá autorizar o prestador de serviços a repassar aos usuários custos e encargos tributários não previstos originalmente e por ele não administrados, nos termos da Lei no 8.987, de 1995. Seção IV Do Regime Contábil Patrimonial Art. 52. Os valores investidos em bens reversíveis pelos prestadores dos serviços, desde que estes não integrem a administração do titular, constituirão créditos perante o titular, a serem recuperados mediante exploração dos serviços. § 1o A legislação pertinente à sociedade por ações e as normas contábeis, inclusive as previstas na Lei no 11.638, de 28 de dezembro de 2007, serão observadas, no que couber, quando da apuração e contabilização dos valores mencionados no caput. § 2o Não gerarão crédito perante o titular os investimentos feitos sem ônus para o prestador, tais como os decorrentes de exigência legal aplicável à implantação de empreendimentos imobiliários e os provenientes de subvenções ou transferências fiscais voluntárias. § 3o Os investimentos realizados, os valores amortizados, a depreciação e os respectivos saldos serão anualmente auditados e certificados pelo órgão ou entidade de regulação. § 4o Os créditos decorrentes de investimentos devidamente certificados poderão constituir garantia de empréstimos, destinados exclusivamente a investimentos nos sistemas de saneamento objeto do respectivo contrato. § 5o Os prestadores que atuem em mais de um Município ou que prestem serviços públicos de saneamento básico diferentes em um mesmo Município manterão sistema contábil que permita registrar e demonstrar, separadamente, os custos e as receitas de cada serviço em cada um dos Municípios atendidos e, se for o caso, no Distrito Federal. TÍTULO III DA POLÍTICA FEDERAL DE SANEAMENTO BÁSICO CAPÍTULO I DOS OBJETIVOS Art. 53. A Política Federal de Saneamento Básico é o conjunto de planos, programas, projetos e ações promovidos por órgãos e entidades federais, isoladamente ou em cooperação com outros entes da Federação, ou com particulares, com os objetivos de: I - contribuir para o desenvolvimento nacional, a redução das desigualdades regionais, a geração de emprego e de renda e a inclusão social; II - priorizar a implantação e a ampliação dos serviços e ações de saneamento básico nas áreas ocupadas por populações de baixa renda; III - proporcionar condições adequadas de salubridade ambiental às populações rurais e de pequenos núcleos urbanos isolados; 19 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO IV - proporcionar condições adequadas de salubridade ambiental aos povos indígenas e outras populações tradicionais, com soluções compatíveis com suas características socioculturais; V - assegurar que a aplicação dos recursos financeiros administrados pelo Poder Público se dê segundo critérios de promoção da salubridade ambiental, de maximização da relação benefício-custo e de maior retorno social; VI - incentivar a adoção de mecanismos de planejamento, regulação e fiscalização da prestação dos serviços de saneamento básico; VII - promover alternativas de gestão que viabilizem a autossustentação econômico-financeira dos serviços de saneamento básico, com ênfase na cooperação federativa; VIII - promover o desenvolvimento institucional do saneamento básico, estabelecendo meios para a unidade e articulação das ações dos diferentes agentes, bem como do desenvolvimento de sua organização, capacidade técnica, gerencial, financeira e de recursos humanos, contempladas as especificidades locais; IX - fomentar o desenvolvimento científico e tecnológico, a adoção de tecnologias apropriadas e a difusão dos conhecimentos gerados de interesse para o saneamento básico; e X - minimizar os impactos ambientais relacionados à implantação e desenvolvimento das ações, obras e serviços de saneamento básico e assegurar que sejam executadas de acordo com as normas relativas à proteção do meio ambiente, ao uso e ocupação do solo e à saúde. CAPÍTULO II DAS DIRETRIZES Art. 54. São diretrizes da Política Federal de Saneamento Básico: I - prioridade para as ações que promovam a equidade social e territorial no acesso ao saneamento básico; II - aplicação dos recursos financeiros por ela administrados, de modo a promover o desenvolvimento sustentável, a eficiência e a eficácia; III - estímulo ao estabelecimento de adequada regulação dos serviços; IV - utilização de indicadores epidemiológicos e de desenvolvimento social no planejamento, implementação e avaliação das suas ações de saneamento básico; V - melhoria da qualidade de vida e das condições ambientais e de saúde pública; VI - colaboração para o desenvolvimento urbano e regional; VII - garantia de meios adequados para o atendimento da população rural dispersa, inclusive mediante a utilização de soluções compatíveis com suas características econômicas e sociais peculiares; VIII - fomento ao desenvolvimento científico e tecnológico, à adoção de tecnologias apropriadas e à difusão dos conhecimentos gerados; IX - adoção de critérios objetivos de elegibilidade e prioridade, levando em consideração fatores como nível de renda e cobertura, grau de urbanização, concentração populacional, disponibilidade hídrica, riscos sanitários, epidemiológicos e ambientais; X - adoção da bacia hidrográfica como unidade de referência para o planejamento de suas ações; e XI - estímulo à implantação de infraestruturas e serviços comuns a Municípios, mediante mecanismos de cooperação entre entes federados. Parágrafo único. As políticas e ações da União de desenvolvimento urbano e regional, de habitação, de combate e erradicação da pobreza, de proteção ambiental, de promoção da saúde e outras de relevante interesse social voltadas para a melhoria da qualidade de vida devem considerar a necessária articulação com o saneamento básico, inclusive no que se refere ao financiamento. CAPÍTULO III DO FINANCIAMENTO Seção I Das Disposições Gerais Art. 55. A alocação de recursos públicos federais e os financiamentos com recursos da União ou com recursos geridos ou operados por órgãos ou Legislação A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos entidades da União serão feitos em conformidade com os planos de saneamento básico e condicionados: I - à observância do disposto nos arts. 9º, e seus incisos, 48 e 49 da Lei nº 11.445, de 2007; II - ao alcance de índices mínimos de: a) desempenho do prestador na gestão técnica, econômica e financeira dos serviços; e b) eficiência e eficácia dos serviços, ao longo da vida útil do empreendimento; III - à adequada operação e manutenção dos empreendimentos anteriormente financiados com recursos mencionados no caput; e IV - à implementação eficaz de programa de redução de perdas de águas no sistema de abastecimento de água, sem prejuízo do acesso aos serviços pela população de baixa renda, quando os recursos forem dirigidos a sistemas de captação de água. § 1o O atendimento ao disposto no caput e seus incisos é condição para qualquer entidade de direito público ou privado: I - receber transferências voluntárias da União destinadas a ações de saneamento básico; II - celebrar contrato, convênio ou outro instrumento congênere vinculado a ações de saneamento básico com órgãos ou entidades federais; e III - acessar, para aplicação em ações de saneamento básico, recursos de fundos direta ou indiretamente sob o controle, gestão ou operação da União, em especial os recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS e do Fundo de Amparo ao Trabalhador - FAT. § 2o A exigência prevista na alínea “a” do inciso II do caput não se aplica à destinação de recursos para programas de desenvolvimento institucional do operador de serviços públicos de saneamento básico. § 3o Os índices mínimos de desempenho do prestador previstos na alínea “a” do inciso II do caput, bem como os utilizados para aferição da adequada operação e manutenção de empreendimentos previstos no inciso III do caput deverão considerar aspectos característicos das regiões respectivas. Seção II Dos Recursos não Onerosos da União Art. 56. Os recursos não onerosos da União, para subvenção de ações de saneamento básico promovidas pelos demais entes da Federação serão sempre transferidos para os Municípios, para o Distrito Federal, para os Estados ou para os consórcios públicos de que referidos entes participem. § 1o O disposto no caput não prejudicará que a União aplique recursos orçamentários em programas ou ações federais com o objetivo de prestar ou oferecer serviços de assistência técnica a outros entes da Federação. § 2o É vedada a aplicação de recursos orçamentários da União na administração, operação e manutenção de serviços públicos de saneamento básico não administrados por órgão ou entidade federal, salvo por prazo determinado em situações de iminente risco à saúde pública e ao meio ambiente. § 3o Na aplicação de recursos não onerosos da União, será dada prioridade às ações e empreendimentos que visem o atendimento de usuários ou Municípios que não tenham capacidade de pagamento compatível com a autossustentação econômico-financeira dos serviços e às ações voltadas para a promoção das condições adequadas de salubridade ambiental aos povos indígenas e a outras populações tradicionais. § 4o Para efeitos do § 3o, a verificação da compatibilidade da capacidade de pagamento dos Municípios com a autossustentação econômicofinanceira dos serviços será realizada mediante aplicação dos critérios estabelecidos no PNSB. CAPÍTULO IV DOS PLANOS DE SANEAMENTO BÁSICO DA UNIÃO Seção I Das Disposições Gerais Art. 57. A União elaborará, sob a coordenação do Ministério das Cidades: I - o Plano Nacional de Saneamento Básico - PNSB; e 20 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO II - planos regionais de saneamento básico. § 1o Os planos mencionados no caput: I - serão elaborados e revisados sempre com horizonte de vinte anos; II - serão avaliados anualmente; III - serão revisados a cada quatro anos, até o final do primeiro trimestre do ano de elaboração do plano plurianual da União; e IV - deverão ser compatíveis com as disposições dos planos de recursos hídricos, inclusive o Plano Nacional de Recursos Hídricos e planos de bacias. § 2o Os órgãos e entidades federais cooperarão com os titulares ou consórcios por eles constituídos na elaboração dos planos de saneamento básico. Seção II Do Procedimento Art. 58. O PNSB será elaborado e revisado mediante procedimento com as seguintes fases: I - diagnóstico; II - formulação de proposta; III - divulgação e debates; IV - prévia apreciação pelos Conselhos Nacionais de Saúde, Meio Ambiente, Recursos Hídricos e das Cidades; V - apreciação e deliberação pelo Ministro de Estado das Cidades; VI - encaminhamento da proposta de decreto, nos termos da legislação; e VII - avaliação dos resultados e impactos de sua implementação. Art. 59. A Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental do Ministério das Cidades providenciará estudos sobre a situação de salubridade ambiental no País, caracterizando e avaliando: I - situação de salubridade ambiental no território nacional, por bacias hidrográficas e por Municípios, utilizando sistema de indicadores sanitários, epidemiológicos, ambientais e socioeconômicos, bem como apontando as causas das deficiências detectadas, inclusive as condições de acesso e de qualidade da prestação de cada um dos serviços públicos de saneamento básico; II - demanda e necessidade de investimentos para universalização do acesso a cada um dos serviços de saneamento básico em cada bacia hidrográfica e em cada Município; e III - programas e ações federais em saneamento básico e as demais políticas relevantes nas condições de salubridade ambiental, inclusive as ações de transferência e garantia de renda e as financiadas com recursos do FGTS ou do FAT. § 1o Os estudos mencionados no caput deverão se referir ao saneamento urbano e rural, incluindo as áreas indígenas e de populações tradicionais. § 2o O diagnóstico deve abranger o abastecimento de água, o esgotamento sanitário, o manejo de resíduos sólidos e o manejo de águas pluviais, ou ser específico para cada serviço. § 3o No diagnóstico, poderão ser aproveitados os estudos que informam os planos de saneamento básico elaborados por outros entes da Federação. § 4o Os estudos relativos à fase de diagnóstico são públicos e de acesso a todos, independentemente de demonstração de interesse, devendo ser publicados em sua íntegra na internet pelo período de, pelo menos, quarenta e oito meses. Art. 60. Com fundamento nos estudos de diagnóstico, será elaborada proposta de PNSB, com ampla participação neste processo de comunidades, movimentos e entidades da sociedade civil organizada, que conterá: I - objetivos e metas nacionais, regionais e por bacia hidrográfica, de curto, médio e longo prazos, para a universalização dos serviços de saneamento básico e o alcance de níveis crescentes de salubridade ambiental no território nacional, observada a compatibilidade com os demais planos e políticas públicas da União; II - diretrizes e orientações para o equacionamento dos condicionantes de natureza político-institucional, legal e jurídica, econômico-financeira, Legislação A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos administrativa, cultural e tecnológica que influenciam na consecução das metas e objetivos estabelecidos; III - programas, projetos e ações necessárias para atingir os objetivos e as metas da Política Federal de Saneamento Básico, com identificação das respectivas fontes de financiamento; IV - mecanismos e procedimentos, incluindo indicadores numéricos, para avaliação sistemática da eficiência e eficácia das ações programadas; V - ações da União relativas ao saneamento básico nas áreas indígenas, nas reservas extrativistas da União e nas comunidades quilombolas; VI - diretrizes para o planejamento das ações de saneamento básico em áreas de especial interesse turístico; e VII - proposta de revisão de competências setoriais dos diversos órgãos e entidades federais que atuam no saneamento ambiental, visando racionalizar a atuação governamental. Parágrafo único. A proposta de plano deve abranger o abastecimento de água, o esgotamento sanitário, o manejo de resíduos sólidos, o manejo de águas pluviais e outras ações de saneamento básico de interesse para a melhoria da salubridade ambiental, incluindo o provimento de banheiros e unidades hidrossanitárias para populações de baixa renda. Art. 61. A proposta de plano ou de sua revisão, bem como os estudos que a fundamentam, deverão ser integralmente publicados na internet, além de divulgados por meio da realização de audiências públicas e de consulta pública. Parágrafo único. A realização das audiências públicas e da consulta pública será disciplinada por instrução do Ministro de Estado das Cidades. Art. 62. A proposta de PNSB ou de sua revisão, com as modificações realizadas na fase de divulgação e debate, será encaminhada, inicialmente, para apreciação dos Conselhos Nacionais de Saúde, de Meio Ambiente e de Recursos Hídricos. § 1o A apreciação será simultânea e deverá ser realizada no prazo de trinta dias. § 2o Decorrido o prazo mencionado no § 1o, a proposta será submetida ao Conselho das Cidades para apreciação. Art. 63. Após a apreciação e deliberação pelo Ministro de Estado das Cidades, a proposta de decreto será encaminhada nos termos da legislação. Art. 64. O PNSB deverá ser avaliado anualmente pelo Ministério das Cidades, em relação ao cumprimento dos objetivos e metas estabelecidos, dos resultados esperados e dos impactos verificados. § 1o A avaliação a que se refere o caput deverá ser feita com base nos indicadores de monitoramento, de resultado e de impacto previstos nos próprios planos. § 2o A avaliação integrará o diagnóstico e servirá de base para o processo de formulação de proposta de plano para o período subsequente. Seção III Dos Planos Regionais Art. 65. Os planos regionais de saneamento básico, elaborados e executados em articulação com os Estados, Distrito Federal e Municípios envolvidos serão elaborados pela União para: I - as regiões integradas de desenvolvimento econômico; e II - as regiões em que haja a participação de órgão ou entidade federal na prestação de serviço público de saneamento básico. § 1o Os planos regionais de saneamento básico, no que couber, atenderão ao mesmo procedimento previsto para o PNSB, disciplinado neste Decreto. § 2o Em substituição à fase prevista no inciso IV do art. 58, a proposta de plano regional de saneamento básico será aprovada por todos os entes da Federação diretamente envolvidos, após prévia oitiva de seus respectivos conselhos de meio ambiente, de saúde e de recursos hídricos. CAPÍTULO V DO SISTEMA NACIONAL DE INFORMAÇÕES EM SANEAMENTO SINISA Art. 66. Ao SINISA, instituído pelo art. 53 da Lei nº 11.445, de 2007, compete: 21 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO I - coletar e sistematizar dados relativos às condições da prestação dos serviços públicos de saneamento básico; II - disponibilizar estatísticas, indicadores e outras informações relevantes para a caracterização da demanda e da oferta de serviços públicos de saneamento básico; III - permitir e facilitar o monitoramento e avaliação da eficiência e da eficácia da prestação dos serviços de saneamento básico; e IV - permitir e facilitar a avaliação dos resultados e dos impactos dos planos e das ações de saneamento básico. § 1o As informações do SINISA são públicas e acessíveis a todos, independentemente da demonstração de interesse, devendo ser publicadas por meio da internet. § 2o O SINISA deverá ser desenvolvido e implementado de forma articulada ao Sistema Nacional de Informações em Recursos Hídricos - SNIRH e ao Sistema Nacional de Informações em Meio Ambiente - SINIMA. Art. 67. O SINISA será organizado mediante instrução do Ministro de Estado das Cidades, ao qual competirá, ainda, o estabelecimento das diretrizes a serem observadas pelos titulares no cumprimento do disposto noinciso VI do art. 9º da Lei nº 11.445, de 2007, e pelos demais participantes. § 1o O SINISA deverá incorporar indicadores de monitoramento, de resultados e de impacto integrantes do PNSB e dos planos regionais. § 2o O Ministério das Cidades apoiará os titulares, os prestadores e os reguladores de serviços públicos de saneamento básico na organização de sistemas de informação em saneamento básico articulados ao SINISA. CAPÍTULO VI DO ACESSO DIFUSO À ÁGUA PARA A POPULAÇÃO DE BAIXA RENDA Art. 68. A União apoiará a população rural dispersa e a população de pequenos núcleos urbanos isolados na contenção, reservação e utilização de águas pluviais para o consumo humano e para a produção de alimentos destinados ao autoconsumo, mediante programa específico que atenda ao seguinte: I - utilização de tecnologias sociais tradicionais, originadas das práticas das populações interessadas, especialmente na construção de cisternas e de barragens simplificadas; e II - apoio à produção de equipamentos, especialmente cisternas, independentemente da situação fundiária da área utilizada pela família beneficiada ou do sítio onde deverá se localizar o equipamento. § 1o No caso de a água reservada se destinar a consumo humano, o órgão ou entidade federal responsável pelo programa oficiará a autoridade sanitária municipal, comunicando-a da existência do equipamento de retenção e reservação de águas pluviais, para que se proceda ao controle de sua qualidade, nos termos das normas vigentes no SUS. § 2o O programa mencionado no caput será implementado, preferencialmente, na região do semiárido brasileiro. CAPÍTULO VII DAS DISPOSIÇÕES FINAIS Art. 69. No prazo de cento e oitenta dias, contado da data de publicação deste Decreto, o IBGE editará ato definindo vilas, aglomerados rurais, povoados, núcleos, lugarejos e aldeias para os fins do inciso VIII do art. 3º da Lei nº 11.445, de 2007. Art. 70. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação. 4. Decreto nº 8.141, de 20 de novembro de 2013: Dispõe sobre o Plano Nacional de Saneamento Básico – PNSB; Art. 1º O Plano Nacional de Saneamento Básico - PNSB, previsto no art. 52 da Lei nº 11.445, de 5 de janeiro de 2007, tem a finalidade de estabelecer um conjunto de diretrizes, metas e ações para o alcance de níveis crescentes dos serviços de saneamento básico no território nacional e a sua universalização. § 1º No prazo de quinze dias, contado da data de publicação deste Decreto, o PNSB será aprovado por Portaria Interministerial dos órgãos a que se referem os incisos I a VII do caput do art. 2º. Legislação A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos § 2º Após a aprovação a que se refere o § 1º, o PNSB e os estudos que subsidiaram sua elaboração serão divulgados no sítio eletrônico do Ministério das Cidades. Art. 2º Fica instituído o Grupo de Trabalho Interinstitucional de Acompanhamento da Implementação do Plano Nacional de Saneamento Básico GTI-PNSB para acompanhar o monitoramento, a avaliação, a implementação e a revisão do PNSB, integrado por representantes dos órgãos, instituições e conselhos a seguir relacionados: I - Ministério das Cidades, que o coordenará; II - Casa Civil da Presidência da República; III - Ministério da Fazenda; IV - Ministério da Saúde; V - Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão; VI - Ministério do Meio Ambiente; VII - Ministério da Integração Nacional; VIII - Caixa Econômica Federal; IX - Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social; X - Fundação Nacional de Saúde; XI - Agência Nacional de Águas; XII - Conselho Nacional de Saúde; XIII - Conselho Nacional do Meio Ambiente; XIV - Conselho Nacional de Recursos Hídricos; e XV - Conselho das Cidades. § 1º Os órgãos, instituições e conselhos referidos nos incisos I a XIV serão representados por um membro titular e um suplente. § 2º Os representantes titulares dos órgãos e instituições referidos nos incisos I a XI deverão ocupar cargo de Secretário, Diretor ou equivalente. § 3º O Conselho das Cidades será representado por membros titulares e suplentes indicados pelos segmentos que o compõem, e as indicações serão encaminhadas pela Secretaria-Executiva do Conselho ao Ministério das Cidades. § 4º Os representantes a que se refere o caput serão designados pelo Ministro de Estado das Cidades, mediante indicação dos Ministros de Estado ou dirigentes máximos de cada órgão, instituição e conselho, no prazo de sessenta dias, contado da publicação deste Decreto. § 5º O GTI-PNSB poderá criar Comitê Executivo destinado a gerenciar as ações de implementação do PNSB. § 6º O GTI-PNSB poderá convidar especialistas, pesquisadores e representantes de órgãos e entidades públicas ou privadas para apoiar a execução dos trabalhos. Art. 3º O GTI-PNSB poderá constituir comissões ou grupos técnicos com a função de colaborar para o cumprimento de suas competências, e deverá incluir representação formal de órgãos e instituições, de acordo com o tema tratado. Art. 4º A participação no GTI-PNSB será considerada prestação de serviço público relevante, não remunerada. Art. 5º O apoio administrativo e os meios necessários à execução dos trabalhos do GTI-PNSB serão fornecidos pelo Ministério das Cidades. Art. 6º O GTI-PNSB poderá requisitar dos órgãos e instituições públicas federais informações necessárias à implementação, ao monitoramento, à avaliação e à revisão do PNSB. Art. 7º A Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental do Ministério das Cidades deverá elaborar anualmente e dar publicidade ao relatório de monitoramento e de avaliação sistemática do PNSB, que contenha elementos que possibilitem identificar a evolução dos cenários, as metas, os indicadores, os investimentos, as macrodiretrizes, as estratégias e avaliar a implementação dos programas. Art. 8º A Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental do Ministério das Cidades, em articulação com o Comitê Técnico de Saneamento Ambiental do Conselho das Cidades e com o GTI-PNSB, deverá proceder à revisão do PNSB a cada quatro anos, para orientar a elaboração do Plano Plurianual - PPA do Governo federal. Parágrafo único. A Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental do Ministério das Cidades apresentará proposta, a ser apreciada pelo Conse22 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos lho das Cidades, dos procedimentos para as revisões quadrienais do PNSB. Art. 9º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação. ___________________________________ ___________________________________ ___________________________________ ___________________________________ 5. Decreto nº 8.211, de 21 de março de 2014 ___________________________________ Altera o Decreto nº 7.217, de 21 de junho de 2010, que regulamenta a Lei nº 11.445, de 5 de janeiro de 2007, que estabelece diretrizes nacionais para o saneamento básico. Art. 1º O Decreto nº 7.217, de 21 de junho de 2010, passa a vigorar com as seguintes alterações: “Art. 26. ........................................................................ § 2º Após 31 de dezembro de 2015, a existência de plano de saneamento básico, elaborado pelo titular dos serviços, será condição para o acesso a recursos orçamentários da União ou a recursos de financiamentos geridos ou administrados por órgão ou entidade da administração pública federal, quando destinados a serviços de saneamento básico.” (NR) “Art. 34. ........................................................................ § 6º Após 31 de dezembro de 2014, será vedado o acesso aos recursos federais ou aos geridos ou administrados por órgão ou entidade da União, quando destinados a serviços de saneamento básico, àqueles titulares de serviços públicos de saneamento básico que não instituírem, por meio de legislação específica, o controle social realizado por órgão colegiado, nos termos do inciso IV do caput.” (NR) Art. 2o Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação. _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ Conhecimentos sobre a história da CAESA. _______________________________________________________ _______________________________________________________ A Companhia de Água e Esgoto do Amapá - CAESA, é a empresa de abastecimento de água e saneamento básico do estado do Amapá. Criada em 4 de março de 1969 e constituída em 24 de abril de 1973, é uma empresa de economia mista com sede em á, sendo o governo do Amapá o acionista majoritário. A Caesa atende a todos os 16 municípios amapaenses. Criada através do Decreto Lei nº 490, de 04 de Março de 1969, constituída em Assembléia Geral realizada em 24 de Abril de 1973 , a Caesa é dotada de personalidade de direito privado, com autonomia administrativa, vinculada a secretária de Estado da Infra-Estrutura. Regida pela Lei nº 6.404/76, seus Estatutos e demais normas pertinentes, tem por finalidade coordenar o planejamento e executar, operar e explorar os serviços públicos de saneamento básico de esgoto e abastecimento de água potável, bem como realizar obras de saneamento básico no Estado do Amapá. Inicialmente recebeu a denominação de Serviço de Água e Esgoto do Amapá (SAAE). Teve como primeiro presidente José Maria Papaléo Paes e suas primeiras instalações administrativas e operacionais funcionaram onde hoje é o escritório central da companhia, na avenida Ernestino Borges, no Centro da Cidade. O primeiro Sistema de Abastecimento de Água da cidade de Macapá, coletava água do Poço do Mato, declarado Monumento de interesse cultural do município de Macapá, através do Projeto de Lei nº 037/93, da Câmara de Vereadores de Macapá. Em 1971 foi ianugurada a primeira Estação de Tratamento de Água (ETA) no bairro do Beirol, abastecida pelo Estação de Captação construída na orla da cidade, no Rio Amazonas. A segunda ETA foi construída em 1997, ao lado da primeira, e a terceira vem sendo construída pelo atual governo. _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ MISSÃO Prestar serviços de saneamento a população amapaense, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida e do meio ambiente, e conscientizar a população sobre a necessidade do uso racional da água e dos mananciais. _______________________________________________________ OBJETIVO Ser reconhecida como Empresa que universalizou os serviços de saneamento em sua área de atuação, com foco no cliente, de forma sustentável e competitiva. _______________________________________________________ Legislação _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ 23 A Opção Certa Para a Sua Realização Apostila Digital Licenciada para Lauro de Melo Pereira - [email protected] (Proibida a Revenda) - www.apostilasopcao.com.br APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ 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