Transcript
Aqui você encontrará dicas para manutenção preventiva de seu carro, para que este esteja sempre em ordem. É importante ressaltar a realização da manutenção preventiva, além prevenir reparos inesperados, economizar combustível e garantir o bom funcionamento do carro, mantém as condições idéias de segurança.
Temos alguns itens que são importantes responsáveis pela economia de combustível, emissão de gases, e principalmente, pela segurança do veículo. São eles:
Combustível e lubrificantes;
Filtros;
Velas e Cabos;
Suspensão;
Freios;
Correias;
Sistema elétrico;
Sistema de arrefecimento do motor;
Sistema de injeção eletrônica;
Pneus.
Ressalta-se a importância da certificação de que as peças que foram substituídas no veículo são originais, ou que sejam de fabricante recomendado pela montadora de seu veículo, para que o padrão de qualidade seja mantido.
COMBUSTÍVEL:
Uma das dúvidas mais comuns aos motoristas é quanto à gasolina a ser usada. Existem pelo menos três opções, a PREMIUM, a ADITIVADA e a COMUM. Existe uma para cada tipo de carro, e isso depende de cada motor. A quilometragem define o tipo de gasolina que deve ser usada, portanto, os carros mais antigos, normalmente, já têm acumulados em seu sistema de alimentação - que vai do tanque de combustível ao bico injetor (no caso de injeção de combustível) ou ao carburador (nos modelos mais antigos) depósitos de impurezas. Nesse caso, o recomendado é usar sempre a gasolina comum, mais do que suficiente para fazer um motor já usado funcionar. Nesses carros, os outros dois tipos podem gerar problemas de entupimento e desperdício. ADITIVADA: Entre os outros tipos, a mais recomendada é a ADITIVADA. Por possuir detergentes e dispersantes, ela mantém o sistema de alimentação limpo, evitando os depósitos de impurezas e aumentando a vida útil do motor. Porém para quem é usuário regular da gasolina comum, esse tipo de gasolina pode ter efeitos negativos: os detergentes e dispersantes soltam a sujeira acumulada, o que causa o entupimento dos bicos da injeção eletrônica. A aditivada só deve ser usada em carros que a utilizam desde novos. PREMIUM : Já a gasolina premium só deve ser utilizada por carros com taxa de compressão mais alta, ou seja, os importados e os esportivos, por causa de sua maior octanagem - que evita a pré-ignição, também conhecida como "batida de pino". No caso de motores com baixa compressão, ela não proporciona nenhuma melhora de desempenho nem de economia. Assim como a aditivada, ela tem, em sua composição, detergentes e dispersantes. É recomendável que seja usado sempre o mesmo tipo de gasolina, bem como a mesma marca. Portanto, a alteração de combustível deve ser feita apenas em casos de extrema necessidade e deve-se retornar a gasolina normalmente usada o quanto antes.
FILTROS
Troca do filtro de ar : Ele serve para evitar que partículas estranhas entrem nos cilindros junto com o ar. Em geral, os filtros são de papel tratado quimicamente. É como se eles fossem os responsáveis pela "respiração" do motor, por isso é necessário trocálos a cada 10 000 km ou de acordo com o prazo estabelecido no manual do proprietário de seu veículo.
Troca do filtro de combustível :
Na alimentação por injeção utilizam-se filtros de combustível de papel, em geral colocados em linha ao longo da tubulação de passagem do combustível. No caso de motores a diesel empregam-se sempre um ou mais filtros alojados em recipientes que funcionam como decantadores. Trocar os filtros de combustível é necessário para manter o sistema de alimentação do motor limpo, evitando, por exemplo, o entupimento de bicos injetores e, conseqüentemente, falhas no funcionamento do carro. A troca deve ser realizada a cada 30 000 km ou de acordo com o manual do proprietário de seu veículo.
VELAS DE IGNIÇÃO A vela de ignição é um componente vital que serve para introduzir a energia necessária na câmara de combustão. Através da faísca elétrica gerada entre os eletrodos, inicia a queima da mistura ar-combustível, mantendo a câmara dentro da faixa de temperatura ideal de trabalho.
CABOS DE IGNIÇÃO O Cabo de Ignição tem como função principal conduzir a alta tensão produzida pela bobina ou transformador até as velas, sem permitir fugas de corrente. Desta maneira, assegura-se uma ignição sem falhas e a perfeita combustão. Para acompanhar a constante evolução tecnológica dos motores, é preciso contar com sistemas de ignição mais potentes. É por isso que é tão importante contar com cabos de qualidade, pois melhoram consideravelmente, o desempenho do veículo, diminuindo o consumo de combustível e contribuindo diretamente para a redução das emissões de gases poluentes no meio-ambiente. Portanto, os Cabos de Ignição tem um papel fundamental no sistema de ignição, no qual a qualidade da combustão a ser realizada depende diretamente destes condutores. Em função disso, em seu processo de fabricação é conferido aos Cabos de Ignição características importantes, tais como: resistência a altas temperaturas, alta isolação contra fuga de corrente e supressão de interferências eletromagnéticas.
SUSPENSÃO É o sistema de absorção de impacto do carro, como, por exemplo, as vibrações e choques das rodas. Em curvas e freadas bruscas, ela é vital para a segurança dos passageiros.
Com o passar o tempo a suspensão sofrerá desgaste natural de seus variados componentes (amortecedores, molas, bandejas, braços, pivôs, buchas, barra estabilizadora e bieletas), por isso é importante que seja revisada a cada 30.000km. Para que esta revisão seja feita é necessário submete o carro a testes mecanizados que irão verificar a eficiência da suspensão se seu veículo, o que mostrará o estado físico das peças. Fique atento aos seguintes componentes da suspensão: - Amortecedores Sintoma: Veículo sem estabilidade e barulho na suspensão. - Molas Sintoma: veículo sem estabilidade e barulho na suspensão. - Bandejas e braços Sintoma: barulho na suspensão e dirigibilidade comprometida. FREIOS Sendo o freio o garantidor da segurança do veículo, é um dos itens que mais requer cuidados e atenção. A revisão do sistema de frenagem deve ser feita periodicamente e o condutor deve ficar atento ao pedal do freio e barulho que podem ocorrer. A frenagem se dá por atrito entre pastilhas (lonas ou sapatas) e discos ou tambores (panelas). O desgaste destes componentes é visível, pois uma vez gastos o pedal ficará mais aproximado do assoalho de veículo. Dica para prolongar a vida dos componentes do sistema de freios: - Sempre ande com o veículo engatado - Reduza marchas para reduzir a velocidade do veículo - Evite descansar os pés no pedal do freio CORREIAS A sua função da correia é manter o sincronismo entre a árvore de manivelas e o eixo comando de válvulas. Como a correia fica protegida por uma capa é impossível examiná-la fora de uma oficina, portanto procuro um mecânico de sua confiança. A correia é trocada a cada 50.000, mas pode variar de acordo com o modelo do carro. Consulte o manual do seu veículo. Se quebrar causará sérios danos nas válvulas e até nos pistões.
A corrente de comando tem a mesma função da correia dentada, porém sua vida útil, seu material e seu custo para troca são diferentes. Sua troca ocorre com 100.000km ou mais, pois é composta de aço, lubrificado pelo óleo do motor. Os veículos com corrente de comando também utilizam correias para funcionamento do ar-condicionado, da direção hidráulica, do alternador e de outros componentes. Siga rigorosamente o intervalo de troca de correia.
SISTEMA ELÉTRICO Uma das principais funções do sistema elétrico é produzir a faísca que permite a explosão nos cilindros da mistura comprimida a gasolina e o ar, além de tornar possível o arranque do motor térmico por meio do motor de arranque. O sistema elétrico de um veículo está dividido em circuitos, cada um dos quais com diferentes funções básicas e comandos. São eles o circuito de ignição, o circuito de arranque, o circuito da carga da bateria, o circuito das luzes e os circuitos acessórios, por vezes, comandado pelo interruptor da ignição e, na maior parte dos casos, protegidos por um fusível. Da combustão de uma mistura de ar e gasolina nos cilindros de um motor a gasolina resulta a energia necessária, para mover um carro. O sistema elétrico produz a faísca elétrica que inflama a mistura. Cada cilindro possui uma vela provida de dois eletrodos que adentram na câmara de explosão. Quando a corrente elétrica é fornecida às velas a uma voltagem elevada, a corrente salta através do intervalo entre os eletrodos sob a forma de uma faísca. O sistema elétrico de um carro é constituído, dentre outros, pelas seguintes partes: -Bateria: fornece a corrente elétrica; -Ignição “Eletrônica e a Bobina” -Motor de Partida (arranque) -Alternador -Distribuidor: envia a corrente às velas no momento adequado; -Cabos de velas -Velas: produzem as faíscas que
inflamam a mistura de ar e gasolina contida nos cilindros. -Fiação -Fusíveis
Sendo assim, o sistema elétrico é parte vital do veículo, e deve ser regularmente revisada, estando sempre em dia para o bom funcionamento de seu carro.
SISTEMA DE ARREFECIMENTO Todos os motores têm uma temperatura ideal de funcionamento. Se trabalham superaquecidos, perdem potência, o que gera aumento no consumo. É fundamental sempre trocar o aditivo do radiador no prazo recomendado pelas montadoras e revisar todo o sistema de arrefecimento, como mangueiras, válvula termostática e interruptores. É importante verificar o nível da água com o carro frio e o veículo nivelado. O ideal é que a água esteja entre o indicador de MINIMO e MAXIMO dôo reservatório. Se a água tiver que ser completada com muita freqüência, procure imediatamente uma oficina, pois deve haver problemas de vazamento.
Repondo a água: A quantidade de água a ser adicionada no reservatório é de 50% da capacidade deste, sendo a outra metade deve ser de aditivo, preferencialmente à base etilenoglicol, que protege contra corrosão do sistema, lubrifica e evita ebulição e congelamento da água do radiador.
É indicado trocar o líquido de arrefecimento a cada 30.000 Km. Assim como o óleo do motor, o líquido de arrefecimento perde suas características com o tempo e uso. É necessário a troca, pois assim o motor vai economizar combustível, atingir potência máxima, emitir menos poluentes e reduzir o atrito e desgastes prematuros.
Fique sempre atento ao marcador de temperatura do painel, ele indicará se houver algo errado com seu sistema de arrefecimento.
SISTEMA DE INJEÇÃO ELETRONICA É uma das grandes inovações tecnológicas do automóvel. Surgiu na década de 1980 e foi aperfeiçoada na de 1990. A injeção, mesmo antes de contar com gerenciamento eletrônico, veio para substituir o velho carburador e agregar mais eficiência ao motor, principalmente quanto às emissões gasosas pelo escapamento. Como ocorria com o carburador, a função deste equipamento é fazer a mistura de ar e combustível, só que nos modernos sistemas isso é feito de maneira extremamente precisa. Uma central eletrônica recebe informações de sensores e de atuadores distribuídos pelo motor e pelos componentes do carro, que informam sobre as mais variadas situações de funcionamento. Essa central analisa tudo e, numa fração de segundo, gerencia a frequência e a quantidade de combustível a ser injetado na câmara de combustão do motor. Na maioria dos modelos existe um sinalizador no painel, geralmente de cor amarela, que avisa quando o sistema de injeção eletrônica está com algum problema. Fique sempre atento. Manutenção preventiva do sistema de injeção poderá corrigir a formação de carvão na câmara de combustão, evitando danos ao motor. Quando houver dificuldade para fazer o motor funcionar pela manhã ou ele falhar ou engasgar, é provável que o sistema necessite de limpeza e/ou de manutenção. Isso também é válido para carros com carburador. A cada 30.000 km faça manutenção preventiva do sistema.
PNEUS Um pneu bem calibrado garante mais segurança na hora de dirigir e ajuda a reduzir o consumo de combustível. A calibragem errada pode não só comprometer a segurança dos ocupantes do veículo como também prejudicar o desempenho do automóvel. É importante checar regularmente as condições do estepe e mantê-lo pronto para o uso. Uma dica é enchê-lo com até cinco libras a mais do que o normal, já que o pneu reserva nem sempre é calibrado com a mesma frequência dos pneus em uso. Ressalta-se que a calibragem do pneu deve ser checado com o pneu FRIO. O correto é calibrar os pneus toda semana. Sempre com pneus frios, ou seja, tendo rodado no máximo 3 quilômetros. Para saber a calibragem correta basta olhar no manual do fabricante.
As pressões devem ser verificadas regularmente em pneus frios
Os pneus devem ser substituídos quando suas superfícies demonstrarem sinais de desgaste
Faça o balanceamento dos pneus periodicamente, ou quando ocorrer vibração
Quando ocorrerem impactos ou furos, verifique também a parte interna do pneu
Cumpra o código de velocidade e o índice de cargas
As pressões devem ser verificadas regularmente em pneus frios;
Além de todos esses cuidados é importante também verificar o funcionamento da sinalização TODOS OS DIAS. FONTES: http://www.nascarchips.com/dicas-manut_preventiva.php http://www.todososcarros.com.br/blog/faca-a-manutencao-preventiva-evitetranstornos-e-economize/ http://www.bosch.com.br/br/autopecas/produtos/index.html