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Procedimentos Para A Fiscalização De Contratos

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Universidade Federal do Rio de Janeiro Escola Politécnica Daniel Sanabio Alves Borges Projeto de Graduação apresentado ao Curso de Engenharia Civil Ênfase em Construção Civil da Escola Politécnica, Universidade Federal do Rio de Janeiro, como parte dos requisitos necessários à obtenção do título de Engenheiro. Orientador: Assed Haddad Rio de Janeiro Agosto de 2015 i PROCEDIMENTOS PARA A FISCALIZAÇÃO DE CONTRATOS PÚBLICOS POR PREÇO UNITÁRIO Daniel Sanabio Alves Borges PROJETO DE GRADUAÇÃO SUBMETIDO AO CORPO DOCENTE DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL DA ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO COMO PARTE DOS REQUISITOS NECESSÁRIOS PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE ENGENHEIRO CIVIL. Examinado por: ________________________________________________ Prof, D.Sc.Assed Naked Haddad ________________________________________________ Prof.Dsc Flavio Da Silveira Bruno ________________________________________________ Prof.Dsc Ana Catarina Jorge Evangelista RIO DE JANEIRO, RJ – BRASIL AGOSTO DE 2015 ii Borges, Daniel Sanabio Alves Procedimentos para a fiscalização de contratos públicos por preço unitário / Daniel Sanabio Alves Borges – Rio de Janeiro: UFRJ / Escola Politécnica, 2015. Orientadores: Assed Naked Haddad Projeto de Graduação – UFRJ / POLI / Engenharia Civil, 2015. iii RESUMO O presente trabalho tem como objetivo buscar solução para um determinado problema de gestão de obras civis com contrato por preço unitário no que tange à fiscalização. Por meio da aplicação de técnicas de gestão foi possível a criação de relatórios e planilhas para orientação de um sistema fiscalizatório. Com isso foi feito uma análise qualitativa e quantitativa dos serviços executados e a determinação posterior do pagamento. O resultado é um plano de ação diário e no recebimento da medição para a aplicação dos relatórios e planilhas conforme cada um dos profissionais. Palavras-chave: gestão, Fiscalização, tomada de decisão, medição, preço unitário, obra civil, transporte rodoviário, obra de arte especiais iv ABSTRAT This paper aims to search solutions for a given construction unit price contract management problem encountered in inspection organization. Applying technical management procedures it is create reports and spreadsheets to guide the workers in the inspection organization. Within quality and quantify analysis makes the decision of payment for the service. The result is a daily action plan and a different plan when the inspection receives the measurement document that uses the spreadsheet and reports. Key-words: management, Inspection, decision making, measurement document, measurement, unit price, construction, road transportation, bridge. v SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ............................................................... 1 2. CONTEXTUALIZAÇÃO ................................................. 3 2.1. EMPREITADA POR PREÇO UNITÁRIO......................................................................... 4 3. METODOLOGIA ............................................................ 4 4. CLASSIFICAÇÃO DOS ITENS DA MEDIÇÃO ............. 7 4.1. Divisão em classe de frentes .......................................................................... 7 4.2. Enumeração dos itens .................................................................................... 7 4.3. Classificação em serviços............................................................................... 8 4.4. Classificação dos serviços por atividades ....................................................... 9 4.5. Valor dos elementos e relação com o custo total .......................................... 11 4.6. FLUXOGRAMA DE AVALIAÇÃO DOS ITENS.............................................. 13 5. AVALIAÇÃO DOS ITENS ............................................ 16 5.1. INTRODUÇÃO ............................................................................................. 16 5.2. O QUE? ........................................................................................................ 16 5.3. ONDE? ......................................................................................................... 17 5.4. POR QUE? ................................................................................................... 17 5.5. QUANDO? .................................................................................................... 19 5.6. QUEM? ......................................................................................................... 19 5.7. COMO? ........................................................................................................ 20 5.7.1. AVALIAÇÃO SEMANAL ......................................................................................... 21 5.7.2. ESTRUTURA ......................................................................................................... 21 5.7.2.1. Relatório ......................................................................................... 21 5.7.2.2. Avaliação Estruturas ....................................................................... 24 5.7.3. CONCRETAGEM ................................................................................................... 24 5.7.3.1. Relatórios ....................................................................................... 24 5.7.3.2. Avaliação Concretagem .................................................................. 28 5.7.3.3. Avaliação Armadura ....................................................................... 28 vi 5.7.4. DSM ..................................................................................................................... 28 5.7.5. ESTACA RAIZ ........................................................................................................ 31 5.7.5.1. Relatórios ....................................................................................... 31 5.7.5.2. Avaliação Estaca Raiz .................................................................... 33 5.7.6. ACABAMENTO ..................................................................................................... 35 5.7.6.1. Relatório ......................................................................................... 35 5.7.6.2. Avaliação ........................................................................................ 36 5.7.7. SERVIÇOS GERAIS ................................................................................................ 36 5.7.7.1. 5.7.1. Relatório Material Granular e Planilha ............................................ 37 CARGA E DESCARGA ............................................................................................ 40 5.7.1.1. Relatório Bota Fora ........................................................................ 40 5.7.1.2. Planilha de Bota Fora ..................................................................... 41 5.7.1.3. Relatório Serviços (opcional) .......................................................... 42 5.8. VERIFICAÇÃO DE REGISTROS.................................................................. 42 5.9. AVALIAÇÃO OUTROS ................................................................................. 42 5.10. VERIFICAÇÃO ESTACA RAIZ E VERIFICAÇÃO EM CAMPO ................. 43 5.11. VERIFICAÇÃO MEDIÇÃO GERAL ........................................................... 43 5.12. AVALIAÇÃO (FISCAL E CONSTRUTORA) .............................................. 45 6. CONCLUSÃO .............................................................. 46 7. REFERÊNCIAS ............................................................ 52 8. ANEXOS ...................................................................... 53 8.1. ANEXO I - ITENS .................................................... 53 8.2. ANEXO II – SERVIÇOS E SEUS ITENS ................ 65 8.3. ANEXO III – IMAGENS DE UM BOLETIM DE MEDIÇÃO DE PREÇO UNITÁRIO ................................... 67 vii ÍNDICE DE IMAGENS Imagem 1 - LEGENDA E MÉTODO DE ANÁLISE DO FLUXOGRAMA.........................11 Imagem 2 - RELATÓRIO DA ATIVIDADE ESTRUTURAS – PÁGINA 1.........................20 Imagem 3 - RELATÓRIO DA ATIVIDADE ESTRUTURAS – PÁGINA 2........................21 Imagem 4 - RELATÓRIO DE CONCRETAGEM – QUANTITATIVO..............................24 Imagem 5 - RELATÓRIO DE CONCRETAGEM – QUALITATIVO.................................24 Imagem 6 - BANCO DE DADOS DSM...........................................................................26 Imagem 7 - PLANILHA PARA ANÁLISE VISUAL DO PAINEL......................................27 Imagem 8 - RELATÓRIO ESTACA RAIZ – QUANTITATIVO........................................28 Imagem 9 - RELATÓRIO ESTACA RAIZ – QUALITATIVO...........................................28 Imagem 10 - BANCO DE DADOS – ESTACA RAIZ......................................................29 Imagem 11 - PLANILHA PARA ANÁLISE VISUAL DAS ESTACAS RAIZ.....................29 Imagem 12 - RELATÓRIO QUANTITATIVO – ACABAMENTO.....................................30 Imagem 13 - RELATÓRIO DE MATERIAL GRANULAR................................................32 Imagem 14 - RELATÓRIO DE BOTA FORA..................................................................35 Imagem 15 - PLANILHAS PARA VERIFICAÇÃO DE CARGA E DESCARGA...............36 ÍNDICE DE GRÁFICOS Gráfico 1 – CURVA ABC - ATIVIDADE X CUSTO........................................................10 ÍNDICE DE TABELAS TABELA 1 – RELAÇÃO CUSTO TOTAL E ATIVIDADE.................................................16 TABELA 2 – RELAÇÃO CUSTO TOTAL E ATIVIDADE (sem Diversos).......................16 TABELA 3 - AVALIAÇÃO ESTRUTURAS .....................................................................22 TABELA 4 - DINÂMICA PARA CONTAGEM DE COLUNAS POR PAINEL....................27 TABELA 5 - DINÂMICA - ESTACA RAIZ.......................................................................30 TABELA 6 - DINÂMICA – ACABAMENTO....................................................................31 TABELA 7 - MATERIAL GRANULAR.............................................................................33 TABELA 8 - DINÂMICA DE MATERIAL GRANULAR.....................................................33 viii TABELA 9 - VERIFICAÇÃO DE MATERIAL GRANULAR..............................................33 TABELA 10 - MEDIÇÃO GERAL...................................................................................38 TABELA 11 – PLANO DE AÇÃO...................................................................................40 TABELA 12 - PLANO DE AÇÃO - EXEMPLO DE MEDIÇÃO......................................41 ÍNDICE DE FIGURAS Fluxograma 1 – ETAPAS DO EMPREENDIMENTO PÚBLICO .................................... 1 Fluxograma 2 – Metodologia...........................................................................................5 Fluxograma 3 – Conjunto de itens e suas relações......................................................10 Fluxograma 4 – Avaliação dos itens.............................................................................13 ix x 1. INTRODUÇÃO De uma forma geral, um grande empreendimento público, majoritariamente, as mais onerosas e importantes obras de uma sociedade, se baseiam nas seguintes etapas: Análise Físico-Financeira; Projeto; Execução; Fiscalização e Manutenção/Concessão, vide fluxograma abaixo: FLUXOGRAMA 1 – ETAPAS DO EMPREENDIMENTO PÚBLICO Todas as etapas de uma grande obra civil, possuem estudos, normas e material teórico com grande diversidade e aprofundamento, exceto a fiscalização. Existe ainda um grande déficit de artigos, manuais, trabalhos acadêmicos, estudos, relacionado à metodologia e técnica da fiscalização de obras. Os materiais acadêmicos, quase exclusivamente, se baseiam na técnica de projetar e executar uma obra, sem citar, as faculdades e cursos relacionados à construção civil. Tal fato, evidentemente, tem causas, como o fato de nesses serem empregadas a maioria das pessoas, a real dificuldade de se projetar, o capital envolvido na construção, entre outros. Contudo, do ponto de vista social e de qualidade é fundamental uma supervisão eficiente e ativa. Com essas características, o processo de fiscalização tem se dado de forma subjetiva e não padronizada no Brasil. Não é usado um modelo fixo, algo maléfico inclusive para a construtora, que tem que se adaptar ao caso específico. No Manual do exercício profissional – Fiscalização Engenharia Civil, elaborado pelo CREA, é citado logo em seu prefácio: “[...]a atividade na qual se enquadra o profissional, a empresa executora ou a empresa e indivíduo responsável pela ação econômica e seguir a legislação, normas e procedimentos, garantindo, assim, os direitos dos profissionais e da sociedade. [...]” (CREA-RJ ,2010, p.15), demonstrando assim a importância, objetivo, mas não um método prático e usual para a utilização diária. Outro trecho fundamental é: “Sendo assim, é imprescindível combatê-las, prevenindo os cidadãos contra o exercício ilegal da profissão e notificando práticas nocivas, no intuito de proteger a sociedade e garantir a qualidade profissional. ”, mais uma vez, explicitando os intuitos de uma boa fiscalização. Esse Manual traz diversas ótimas referências de como deve se proceder, genericamente, para qualquer fiscalização, algo essencial, porém não traz metodologias diárias e claras para a atividade executada na obra. O grande problema, em boa parte dos casos, pode vir a ser o não conhecimento da fiscalização sobre a execução que está sendo realizada. Com a Olimpíada, Copa do Mundo, grandes obras de mobilidade (BRT, Metrô), principalmente no Rio de Janeiro, a escassez de mão de obra especializada, especialmente na engenharia civil, é cada vez mais comum e a tarefa de se encontrar pessoas que tenham o conhecimento teórico e 1 prático das atividades exercidas nessas obras, ainda mais corriqueiro, tamanho a diversidade de serviços executados. Pensando nisso, é fundamental que o fiscal ou órgão fiscalizador tenha know how ou pelo menos uma percepção da execução, ideia extinta em várias ocasiões. Tomando como base o Brasil, principalmente a cidade do Rio de Janeiro, temos como nunca antes um grande número de obras civis públicas fiscalizadas pela Prefeitura. Um método igualitário, facilitando a forma de se inspecionar, fiscalizar e até a aprender em meio ao processo de fiscalização, facilitaria e padronizaria a fiscalização governamental. Um processo de fiscalização e avaliação de obras civis é complexo, mais ainda a tomada de dados e organização dos mesmos. A integração entre campo e escritório tem que ser muito bem alinhada para completo entendimento entre as partes. O escritório dando o apoio técnico e teórico para o campo, que analisa, quantifica e qualifica a obra. Sendo assim, um olhar focado e específico nas principais necessidades relativas à qualidade e a própria medição, não sendo possível para a fiscalização um julgamento item a item da obra, é crucial para o sucesso e eficiência do fiscal e sua equipe. Reunindo, todos os aspectos citados, temos no Brasil hoje um grande desafio: Fiscalizar grandes obras, ou seja, grandes responsabilidades, sem conhecimento específico de todas as áreas exercidas pela equipe fiscalizadora. Soma-se a falta de material direcionado para essa atividade, a diversidade das atividades executadas nas construções, a necessidade de integração campo e escritório e, ao final de tudo, fazer uma avaliação quantitativa e qualitativa da obra fiscalizada. Analisando o problema supracitado, vê-se que um método que englobe todos os requisitos é complexo e fundamental para o real desenvolvimento da fiscalização. Para tal, a metodologia trazida pelos fundamentos da gestão da qualidade parece ser a ideal. Apesar da fiscalização não se tratar de uma empresa competitiva e lucrativa, a inserção de aspectos de gestão pode trazer a solução para as falhas usuais de um sistema fiscalizatório. “O método gerencial (método de solução de problemas) é único, mas existem várias denominações utilizadas por consultorias que querem fazer crer que seu método é melhor. São denominações comerciais. Todas as denominações são boas pois o método o único. Adoto a denominação PDCA (Plan – Do – Check – Act) oriunda dos japoneses e já muito difundida no Brasil e no Mundo” (FALCONI, 2009, ed.2, p.45). Utilizando a citação acima, já nos asseguramos que a técnica do PDCA pode vir a ser a ideal para uma melhoria de qualquer tipo de gestão. Incluindo, além disso, outros valores fundamentais de sistemas de qualidade que podem vir a ser usados, sendo citados posteriormente. Com toda essa base pré-estabelecida, a criação de práticas diárias e a eficiência (conceituando como eficiência de uma fiscalização o menor preço com melhor qualidade possível para a sociedade) de uma prática de inspeção, avaliação e todos os outros serviços realizados por uma fiscalização, podem ser criados com menos dificuldade. Sendo o fundamental, não apenas a demonstração de exemplos práticos e usuais, mas essencialmente a criação de uma técnica, que pode ser reproduzida por outros. 2 2. CONTEXTUALIZAÇÃO Em grandes empreendimentos públicos existem quatro regimes de execuções: por empreitada por preço global, por preço unitário, a tarefa e a empreitada integral. (BRASIL. Lei nº8666, 1993) A empreitada por preço global é aquela em que se ajusta a execução da obra ou serviço por um valor certo e total. A mudança no preço da obra só se dará por mudanças de projeto ou das condições iniciais para a realização da construção. Os pagamentos são feitos respeitando o cronograma físico-financeiro. (BRASIL. Lei nº8666, 1993) A empreitada por preço unitário é aquela em que se contrata a execução por preço certo de unidades determinadas. Ou seja, o preço global é utilizado somente para avaliar o valor total da obra. As quantidades medidas serão as efetivamente executadas e o valor total da obra não é certo. Sendo assim, na contratação por preço unitário, um item pode não ser totalmente pago como esperado, pois, caso não tenha havido a real necessidade de sua utilização integral para a execução, a administração se beneficia e paga valor inferior ao contratado. (BRASIL. Lei nº8666, 1993) Tarefa se baseia no regime de execução próprio para pequenas obras ou para partes de uma obra maior. Refere-se, predominantemente, à mão-de-obra. A tarefa pode ser ajustada por preço certo, global ou unitário, com pagamento efetuado periodicamente, após a verificação ou a medição pelo fiscal do órgão contratante. (BRASIL.Leinº8666,1993). Finalizando, temos a empreitada integral que é a contratação da integralidade de um empreendimento, compreendendo todas as etapas das obras, serviços e instalações necessárias, inclusive projeto executivo, sob inteira responsabilidade da contratada até a sua entrega ao contratante em condições de ocupação. (BRASIL. Lei nº8666, 1993) Para grandes obras públicas, dois tipos de contrato são possíveis, por preço global e por preço unitário. A contratação por “preço certo e total” demanda que a qualidade e a quantidade da solução eleita sejam passíveis de definição exaustiva. Com obras cada vez mais sendo executadas com o projeto básico, sem capacidade de definir claramente os aspectos quantitativos do objeto a ser executado, a Administração adota, em sua maioria, o regime de empreitada por preço unitário. Com isso, se tentará estabelecer uma técnica referente a essa modalidade, obviamente usando artifícios do controle do cronograma físico-financeiro para controle do volume pago. No anexo III, foi introduzida imagens relativas a um boletim de medição por preço unitário. Os itens são específicos e retirados de catálogos da contratante, que nesses possuem a especificação detalhada que pode ser consultada conforme o código. Essas imagens foram retiradas da obra que servirá de referência para o estudo de caso. Um boletim de medição é um documento que é emitido na abertura do contrato e que possui todos os itens que se espera cobrar durante a execução da obra. Segue junto a numeração dos itens o seu valor unitário, previsão de quantidade ao final do contrato e custo final. Nas colunas centrais, a quantidade e valor cobrado do item na referida medição são relatados. Na direita se tem a o valor pago em todas as medições até o determinado momento. Na extrema direita se tem o saldo, que nada mais é, que o total de contrato menos o que já foi medido. Como é perceptível no boletim no Anexo III, os itens são bem específicos e claros. 3 2.1. EMPREITADA POR PREÇO UNITÁRIO Empreitada por preço unitário - É a em que se contrata a execução de unidades ou etapas de uma obra, por remuneração certa para essas frações ou partes do todo. É a modalidade adequada aos casos em que, nos termos do Código Civil (art. 1.241), a obra constar de partes distintas, ou for daquelas que se determinam por medida. Nessa modalidade de empreitada o preço é ajustado por unidades, tais como metros quadrados de pavimentação, metros cúbicos de concreto fundido, pisos distintos de um edifício, sendo devido o pagamento ao término de cada etapa ou após a medição das unidades construídas. Distingue-se da empreitada por preço global pelo fato de em uma contratar-se a obra concluída, e na outra (por preço unitário) ajustar-se apenas o preço das frações ou partes da obra em construção. Ambas objetivam a conclusão da obra, mas enquanto na empreitada por preço global fixa-se antecipadamente o seu custo final, na empreitada por preço unitário o custo final resulta do que for realizado, medido e pago na base do preço unitário contratado. Nesta modalidade de empreitada o julgamento das propostas é feito pelos menores preços unitários, admitindo-se, para facilitá-lo, a aplicação desses preços a quantidades estimadas, levando-se em consideração, assim, um preço global também estimado, só para efeito de julgamento. (BRASIL. Lei nº8666, 1993) 3. METODOLOGIA O objetivo desse trabalho é a busca de um método que possa ser replicado continuamente à diferentes tipos de fiscalização e obras com contrato por preço unitário, como já citado nos capítulos anteriores. Para realizar demasiada tarefa, é ideal que seja elaborada uma metodologia de fácil entendimento e utilização por diversos grupos de profissionais que atuam na construção civil. Com a ajuda de ferramentas de gestão, planos de ações, gráficos e outros artifícios da gestão da qualidade, foi criada uma maneira repetitiva e genérica de se fazer a análise. Atentando para o fato, a melhoria constante do processo e do método é vital para a atualização constante dos mesmos. A mudança faz parte do aperfeiçoamento e deve acontecer exatamente quando for necessário, desde que seja feito com planejamento e todas as outras etapas contidas no método PDCA. A metodologia criada se baseou na organização em divisões e subdivisões dos itens de contrato; facilitando a análise, organização e o pagamento do serviço realizado. Espera-se não só uma avaliação completa, porém priorizada a elementos, do ponto de vista social e fiscalizatório, mais relevantes, tendo esses uma análise mais detalhada, inclusive qualitativa. Uma construção é a integração de várias partes unitárias diferentes que são unidas por meio de forças organizacionais e anti-entrópicas, como se dá em elementos naturais. O cerne inicial da questão é: qual unidade seria a ideal para fazer a análise da obra em suas diferentes maneiras? Como é visto nas ciências naturais, engenharia, ciências sociais e diversas outras áreas de atuação do conhecimento humano, a 4 identificação de uma unidade é fundamental para a tipo de análise que se deseja fazer, mesmo que o elemento analisado seja o mesmo, o item básico pode mudar completamente toda a forma de investigação.“ O planejamento deve ser sempre feito dos fins para os meios (de jusante a montante), por meio da análise e da síntese, até que se apresente uma solução satisfatória” (FALCONI, 2009, ed.2, p.67); isto é, examinando a análise que se espera realizar e a partir dessa se determinar a unidade, se chegou a alguns entendimentos. Tentando ser o mais abrangente e pragmático possível, se observou que a unidade mais básica de todas no processo de fiscalização de contratos por preço unitário deve ser o item da medição, esse seria metaforicamente o indivisível. Por ser um elemento básico que é padronizado, ou seja, de fácil pesquisa e bem relatado. Além disso, pode ser facilmente medido, e estabelece uma ponte clara entre os serviços realizados e a medição. Contudo, para facilitar o julgamento e o trabalho da fiscalização, eles são unidos em serviços, esses são reunidos em atividades que são relacionadas com cada tipo de frente existente na obra. Não necessariamente, o processo de divisão se dá nessa ordem, não obstante, nesse trabalho foi realizado de uma outra maneira por facilidade do executante, porém é aconselhável que para o uso do método ao final existam essas quatro categorias: item, serviço, atividade e frentes. Ao final da classificação dos itens se inicia a principal etapa do método: a avaliação de cada item, isto é, como o elemento será realmente medido e qualificado. Parte fundamental na metodologia, podendo se dizer até que é o método quase que inteiramente se baseia nessa parte. Nesse momento caberá a quem executar o processo, a escolha de elementos que o facilitem e que o próprio julgue importante. Essa etapa tem muitos aspectos imanentes do engenheiro ou fiscal, contudo, será demonstrado que certas questões convergem para o mesmo resultado. No Fluxograma 2 – Metodologia, foi demonstrado a relação e sequencia das atividades utilizadas no método. 5 Fluxograma 2 – Metodologia Divisão em classes de frentes Enumeração dos itens Classificação dos serviços por atividade Classificação em serviços Valor dos elementos relação com o custo total Onde ? Não Avaliação de cada item Não O que ? Elaboração dos relatórios de campo Criação das planilhas de controle Por que ? Determinação das prioridades Quando ? Determinação da data de entrega dos relatórios Quem ? Divisão dos serviços Como ? Como ? 6 4. CLASSIFICAÇÃO DOS ITENS DA MEDIÇÃO Como já se analisou a unidade fundamental para o processo de análise, se tem no primeiro momento a função de classifica-los em grupos específicos para facilitar a medição daqueles. Essa classificação se baseia em maneiras de reunir os itens em grupos com características executivas similares, pois a caracterização e posterior medição e qualificação de itens parecidos faz com que um indicador, relatório ou qualquer elemento feito para medir, possa ser utilizado para mais de um item. 4.1. Divisão em classe de frentes O próprio contrato, geralmente, já vem dividido em classes de frente, relacionando a medição com a obra que vai ser realizada no local. Obras similares utilizam, quase que inteiramente, os mesmos itens. Se a divisão não for feita pela própria construtora, é papel da fiscalização essa separação para a aplicação do método que será descrito a seguir. A reunião dos itens em grupos pode ser realizada através das características similares, equipamentos utilizados, serviços realizados, atividades executadas e valor da obra. Não é recomendado que sejam criadas muitas classes, pois as seleções criadas para uma classe podem ser replicadas para diversas frentes diferentes, facilitando a aprendizagem, o controle e o trabalho. Exemplo de classes de frentes que podem ser criadas: - Drenagem - Obras de arte especiais - Pavimentação e sinalização - Obras complementares - Iluminação pública - Paisagismo - Serviços preliminares - Projeto executivo 4.2. Enumeração dos itens Nesse passo é feita a quantificação de quais itens compõem a classe. Como descrito na introdução, a criação das divisões e subdivisões não foi realizada por ordem de grandeza imediatamente superior como usualmente se espera. A primeira fragmentação dos itens se dá pelas classes de frente. A relação dos itens em uma frente é quase que inteiramente padronizada, a não ser em casos que a divisão já não tiver sido dada pelo contrato ou realizada pelo consórcio. Com isso, já adianto que a divisão dos itens em serviços e atividades, apesar da tentativa de se criar categorias imutáveis, sempre haverá um maior fator subjetivo de quem executa. 7 Para efeito de explicação e elucidação, se utilizará como exemplo a classe de Obras de Arte especiais de uma obra de um corredor expresso de ônibus que está sendo executado no Rio de Janeiro. Os itens que nele constam estão no ANEXO I. Como explicado, nesse Anexo estão enumerados e descritos todos os itens que até o presente momento fazem parte da construção de Obras de Arte Especiais no corredor expresso TransBrasil. 4.3. Classificação em serviços Analisando a descrição dos itens e suas respectivas unidades, classifica-se em serviços que apresentem similaridades executivas e de medição. Essa classificação não é fixa e pode ser modificada após a primeira denominação, fazendo o mesmo para facilitar a medição e o trabalho da fiscalização. Como se verá, subsequentemente, essa classificação em alguns casos é transformada conforme é feita a avaliação de cada item. No caso estudado, foram criados os seguintes serviços, relacionados em ordem alfabética: (Re) Aterro; Água; Apoios; Armadura; Arrasamento; Cabos de Aço; Calçamento; Carga e Descarga; Cimento Portland; Concreto; Conectores Stud Bolt; Demolição; Dispositivos de Drenagem; DSM; Ensaios; Ensecadeira; Equipamento para construção; Escavação; Escoramento; Estaca Raiz; Estrutura Metálica; Formas; Junta de dilatação; Laje; Lançamento; Mão de Obra; New Jersey; Outros; Pintura/Preparo de superfície; Preparação de Solo; Saibro; Sinalização; Superestrutura; Terra armada Os itens relacionados de cada um dos serviços estão incorporados no ANEXO II. É perceptível que a relação de itens, dada em contrato, já vem numericamente dividida entre elementos com propriedades similares, já que, de uma forma geral, as tarefas relatas no ANEXO II possuem os números dos itens quase que sequenciados, com algumas exceções que serão discutidas. Certos serviços foram modificados, criados e alterados após a análise da verificação de cada item, isso aconteceu para a facilidade e correta determinação da medição, como já relatado que poderia acontecer. Se pode averiguar que oito (8) serviços possuem apenas um item, todos têm uma razão. O primeiro caso é o do serviço denominado Água que até o momento da análise é medido exclusivamente conforme a estaca raiz, isto é, após se ter a soma do valor de profundidade das estacas se multiplica por um fator fixo obtendo o quantitativo daquele. Contudo, não se atribuiu esse dentro do serviço estaca raiz, temendo que em algum momento da obra ele possa vir a ser cobrado atrelado à algum outro tipo de serviço, sendo necessário a mudança da avaliação. No entanto, é completamente aceitável se for inserido naquele e eliminar esse grupo sobressalente. Os apoios de Neoprene, tal como os apoios metálicos, foram unidos em uma só classificação, Apoios. Apesar da unidade da medição ser diferente, o primeiro é em quilos e o segundo em unidades; o preço é distinto; os materiais são dissemelhantes; houve a união deles pela caraterísticas funcionais e de relato. Senão seria necessária a criação de mais um ou dois serviços, pelo menos no caso do Apoio de Neoprene, com certeza, pois esse não possui nenhuma relação próxima com outro serviço, tornando mais complexa a sua avaliação em campo. O item 168, relativo ao arrasamento, estava incluso no serviço Demolição, dado às similaridades executivas. No entanto, ao se avaliar o método de cobrança realizado pelo consórcio se percebeu ele é feito conforme o número de estacas executadas. 8 Sendo assim, foi completamente modificado a sua caracterização. Por ter características completamente diversas dos outros serviços da atividade estaca raiz, foi criado um grupo de serviço com apenas um item, denominado arrasamento, e foi incluso na atividade Estaca Raiz. Com isso, ainda foi muito facilitado a maneira de se medir os itens do serviço Armadura. O item New Jersey foi classificado como um serviço singular, uma vez que sua unidade de medição é diferente da concretagem, podendo gerar confusão no processo de inspeção e principalmente de análise dos dados. Ademais, sua função é diversa dos outros elementos da concretagem e sua importância inferior a esses, posto isto, o ideal foi sua categorização na atividade de serviços gerais, que tem natureza somenos àquela. O serviço Outros foi criado para a inserção de itens que não se encaixam em nenhum dos outros serviços e não possuem grande importância. Como será visto no próximo capitulo, mesmo possuindo o maior número de membros entre os elementos de mesma classe, seu valor contábil é muito menor comparado com outros. De uma forma geral, ele é composto de materiais e equipamentos que são de pequeno valor e difícil medição, ou trabalhos que são muito específicos, sendo difícil enquadrar-se em algum dos outros serviços. 4.4. Classificação dos serviços por atividades Aglomerando serviços parecidos, já se espera que esses vão possuir uma medição pelo mesmo relatório, planilha ou diretamente um do outro. Isso já antecipa outro fator da fiscalização, que os mecanismos de controle, relatórios e planilhas, são realizados, quase que inteiramente, por atividades e não serviços ou itens. Esse é um fator fundamental, pois é ideal nesse estágio já a antecipação, mesmo que superficialmente, em como cada serviço deve ser avaliado e de que forma eles se assemelham com outros. A avaliação não deve ser financeira, e sim uma análise qualitativa e executiva. As atividades devem possuir todos os serviços que venham a compõe-las. Dessa forma, o relatório poderá ser simplificado e adaptado àquela, consequentemente a análise é mais eficaz e rápida tanto na medição quanto nos serviços em campo. Um adendo será feito ao caso estudado, houve grande mudança em relação à divisão dos serviços em atividades após o começo da avaliação dos itens separadamente. A primeira revisão que foi feita se baseou na unificação dos serviços Mão de Obra, Outros e Sinalização. Anteriormente, o primeiro pertencia à uma atividade singular e unitária. Nessa mesma fase, os outros dois serviços já haviam sido unidos na mesma classe, Diversos, devido à relevância, ambos serem, de uma forma geral, equipamentos sem grande valor, difícil enumeração e constatação, além de outras semelhanças. Porém, na etapa de avaliação dos itens, primeiro se percebeu a necessidade de todos os itens de mão de obra possuírem a mesma mensuração e que essa seria através do cronograma financeiro. Após essa primeira constatação, se verificou o mesmo para a atividade denominada Diversos, então optou-se pela simplificação na junção de todos no mesmo conjunto. O segundo item de reavaliação foi a atividade Serviços gerais, isto porque, inicialmente, havia a unificação do serviço Carga e descarga naquele. Porém, todos os itens desse, exceto o 51, possuíam relação com o item 52, que detém uma planilha e relatório próprio para medição como será demonstrado no capítulo 6.7.1. Soma-se o fato do item 51, não possuir um valor significativo para se realizar qualquer tipo de averiguação. Seu valor é de R$155,65, ou 0,00073 % do valor integral da obra, não devendo ser tomado em nenhum momento tempo em campo para a medição do mesmo. 9 Contudo, é importante verificar se o construtor se aproveitando desse fato não superfaturar o item inapropriadamente, no entanto, para tal proteção se tem a etapa Verificação Medição geral, que será explicitada mais à frente. Por meio desses fatores, foi determinado a criação da atividade chamada de Carga e Descarga. A avaliação do item ser diferente não significa necessariamente a criação de uma atividade. Não obstante, o serviço Saibro, mesmo com uma verificação distinta dos demais, permaneceu na atividade Serviços gerais. Eliminou-se também a atividade Equipamento para Construção, pois ela sempre estaria ligada a algum outro tipo de atividade. Resumindo, se manteve o serviço e se atrelou conforme o item a atividade respectiva de cada um. Esse caso, mostra mais uma vez que o fundamental é a simplificação dos procedimentos de análise. Mesmo um item permanecendo no mesmo serviço que outro, seu relatório para medição e sua conexão com a atividade pode variar em relação ao outro. Finalmente, no caso estudado, Obras de Arte Especiais de um corredor expresso, houve a seguinte classificação, em ordem alfabética: Atividades - Serviços Acabamento – Pintura/Acabamento; Carga e Descarga – Carga e Descarga; Concretagem – Armadura, Concreto, Escoramento, Formas, Laje e Lançamento; Diversos – Mão de obra. Outros e Sinalização; DSM – DSM; Ensaios – Ensaios; Estaca Raiz – Água, Cimento Portland, Arrasamento, Equipamento para construção e Estaca raiz; Estrutura – Apoios, Cabos de aço, Conectores Stud Bolt, Equipamento para construção, Estrutura metálica, Junta de dilatação, Superestrutura e Terra Armada; Serviços Gerais – (Re)Aterro, Calçamento, Demolição, Dispositivo de Drenagem, Ensecadeira, Escavação, New Jersey, Preparação do solo e Saibro; No Fluxograma 3, está esquematizado as atividades de obras de arte Especiais e seus respectivos serviços: 10 Fluxograma 3 – Conjunto de itens e suas relações Exemplo de classe de frente, atividades e serviços Classe de frentes Atividades Acabamento Obras de arte especiais Serviços Apoios Ensaios Cabos de aço Cimento Portland Conectores Stud Bolts Estaca Raiz Ensaios Equipamentos para construção Estrutura DSM DSM Mão de obra Diversos Sinalização Concretagem Estaca Raiz Serviços Gerais Outros Estrutura metálica Equipamento Arrasamento Junta de dilatação Terra armada Demolição Superestrutura Calçamento New Jersey Armadura Saibro Concreto Dispositivos de drenagem Escoramento Formas Ensecadeira Laje Lançamento Escavação Movimentação de terra Carga e descarga Água Pintura/Preparo do superfície Preparação de solo Carga e Descarga (Re)Aterro 4.5. Valor dos elementos e relação com o custo total Após as etapas já citadas, relaciona-se os valores dos serviços com o valor total. Soma-se os custos dados em contrato dos itens de um serviço específico para se obter o valor total desse. Fazendo isso continuamente obtém-se o custo de todos os serviços e divide-se cada um deles pelo custo total da frente. Essa etapa é importante, tanto para a averiguação quanto para a possível modificação dos itens em um determinado serviço. Ao final desse, terá somando o valor dos serviços, o custo das atividades. Essa informação será fundamental no processo de avaliação dos itens, pois a partir da atividade e preço que o item estará incluso, sua análise pode ser distinta do que se espera inicialmente. 11 Abaixo, no Gráfico 1, foi feita a relação da atividade pelo custo total da obra. A linha vermelha é a soma acumulada de cada uma das atividades, em porcentagem, e a azul é o valor singular delas. O comportamento se deu decrescentemente em relação ao valor unitário de cada atividade. No momento é interessante notar a grande variedade de preço entre elas. GRÁFICO 1 – CURVA ABC - ATIVIDADE X CUSTO Atividade x Custo (%) 94,06% 100,00% 97,47% 98,48% 99,45% 99,84% 100,00% 86,08% 90,00% 75,02% 80,00% 70,00% 60,64% % do custo total 60,00% 50,00% 40,33% Soma de % do custo total 40,00% 30,00% 20,31% 14,38% 20,00% 11,07% 10,00% 7,98% 3,41% 1,00% 0,97% 0,39% 0,16% Carga e Descarga Acabamento Movimentação de terra Ensaios 0,00% Estrutura Concretagem DSM Estaca Raiz Diversos Serviços gerais 12 4.6. FLUXOGRAMA DE AVALIAÇÃO DOS ITENS Indicação de cores Medição Antes da medição Depois da medição Atividade da construtora Atividade do responsável pela fiscalização (Engenheiro/Fiscal) Atividade do profissional do escritório Atividade do profissional de campo (apontador) Atividade do técnico/profissional de campo especializado, pode ser um estagiário Atividade do profissional de campo conjuntamente com o profissional do escritório Atividade do responsável da fiscalização conjuntamente com o construtor Atividade do responsável auxiliada pelos técnico/profissional especializado Atividade do responsável auxiliada pelos profissionais de campo tempo IMAGEM 1 – LEGENDA E MÉTODO DE ANÁLISE DO FLUXOGRAMA O fluxograma foi executado para a melhor determinação visual de qual é o conjunto de tarefas a ser executada, por quem, do que, a sequência e quando. Sua observação, no entanto, deve ser atenta e esclarecida, pois para demonstrar em uma comunicação gráfica tantos aspectos, foi convencionado diversas regras especiais a esse. Adiante virá uma explicação de cada uma delas, porém a elucidação a respeito da utilização dos diferentes elementos de um fluxograma não convém nesse trabalho clarificar, por isso será impassível de qualquer exposição. Foi realizada uma classificação por cor de cada um dos executantes, como foi relatado na imagem acima. Quando há mais de uma cor em uma forma do fluxograma é porque a atividade é realizada por dois ou mais indivíduos, e relacionada com a cor correspondente a eles quando executam a atividade isoladamente. Nessa situação, a porcentagem de cada cor na forma é relevante também. Nota-se que na atividade realizada pelo profissional de campo conjuntamente com o de escritório, ambas as cores estão preenchidas de maneira proporcional no quadro, isto é, 50 % cada uma. Em tal caso, vem a relatar que os dois exercem responsabilidade igual sobre a atividade, mesmo que isoladamente eles tenham papel diferente, discussão que será feita adiante. O mesmo acontece na atividade exercida pelo responsável da fiscalização com o construtor. Contudo, as duas últimas formas da legenda não foram feitas assim. Nesse caso, 70 % está preenchido de amarelo, relativa ao fiscal/engenheiro, e o resto pela cor de quem o auxilia. Isso se deve à responsabilidade que cada um exerce na atividade. 13 Quando pintadas dessa maneira, significa que o fiscal executa a função primordial e o outro apenas o auxilia, não tendo esse, o papel crucial. A noção temporal também é passada pelo fluxograma. O ponto mais à direita é sempre após qualquer um que está à esquerda, se o executante for o mesmo. Se não for, a sua execução pode ser realizada, desde que seus inputs já tenham sido finalizados. Um exemplo é na segunda parte do fluxograma, Obras de Arte Especiais Medição, onde existem quatro (4) atividades direcionadas ao profissional de escritório. Nesse caso, percebe-se que a Verificação do DSM está mais à esquerda que os outros, então significa que ela deve ser realizada antes, por questões prioritárias. Pode se ver também que a primeira avaliação feita pelo engenheiro deve ser a da estaca raiz. Quando os componentes estiverem na mesma linha vertical, significa que a ordem pode ser modificada conforme o executante, porém é recomendado que seja seguido a orientação de cima para baixo. Essa recomendação vem com base no sistema de avaliação que foi criado e a importância de cada etapa, inferindo que as etapas mais importantes sejam avaliadas antes para uma análise mais fina. Sendo assim, a sugestão é para que o fiscal/engenheiro inicie, se necessitar, a análise em campo pela estaca raiz seguido da estrutura, depois de ter realizado essas é que ele começa a avaliação da concretagem e outras que estão no mesmo eixo. A questão temporal em certos momentos foi determinada não só pela importância, mas também pela a avaliação, é o caso da armadura. No entanto, o fluxograma não tem uma escala de tempo, elementos com distâncias superiores no papel não significa que serão distanciados por mais tempo. A representação é esquemática para se ter a noção de simultaneidade das atividades, vide a linha tracejada vermelha. Essa foi posta para indicar o momento que as rotinas deixam de ser semanais e passam a ser relativas a medição recém entregue. A linha é fundamental para expressar dois momentos distintos no processo de fiscalização: a rotina fixa, realizada durante a semana e a rotina realizada quando chega a medição. A ideia da estrutura montada foi exatamente mostrar como as rotinas semanais se encaixam e facilitam as funções exercidas quando chega a medição. Além disso, as sendas semanais, como será esclarecido, tem o objetivo de identificar erros, principalmente qualitativos, diferente das realizadas após a medição que tentam esclarecer algum erro possível quantitativo. 14 FLUXOGRAMA 4 – AVALIAÇÃO DOS ITENS Obras de Arte Especiais – Medição – 2ªParte Obras de Arte Especiais – Semana – 1ªParte Medição Estrutura Avaliação Estaca Raiz Relatórios Estrutura Não Atividades Prioritárias Concretagem Estaca Raiz OK Planilhas de Produção Deep Soil Mixing (DSM) Avaliação Concretagem Inspeção em campo + Indireto (Itens Diversos) Outros Diversos Serviços gerais Relatório Serviços (Opcional) Carga e Descarga Ensaios Não Verificação Medição Geral OK Avaliação Acabamento OK OK Relatórios Deep Soil Acabamento OK OK OK OK Relatórios Estaca Raiz Relatório Acabamento AVALIAÇÂO Não Verificação em campo Verificação DSM OK ÍNICIO – OBRA Não Verificação Estaca Raiz Não Avaliação Semanal OK OK Avaliação Estrutura Não Relatórios Concretagem Não Avaliação Armadura OK Relatório de material granular Planilha de Material granular Relatório de Bota fota Planilha de Bota fora Avaliação Outros Não Verificação em campo Não OK Não Registro dos ensaios Verificação registros FIM – LIBERAÇÃO DA MEDIÇÃO FIM – RETORNA INÍCIO OBRA 15 5. AVALIAÇÃO DOS ITENS 5.1. INTRODUÇÃO Essa etapa é a mais importante do método, ela vai ser responsável por especificar como será a mensuração de cada item, isto é, se haverá critérios qualitativos, qual será a medição quantitativa, o tipo de relatório e quais informações haverá, periodicidade de entrega dos relatórios e outros. Por isso, seus critérios podem ser modificados o quanto for necessário até se chegar no ponto ótimo. Se nessa parte a escolha for malfeita, isso se propagará para todas as etapas subsequentes e pode demonstrar as péssimas escolhas feitas anteriormente. Foi observado inclusive, como já relatado em outros trechos do próprio trabalho, que após a avaliação do item modificou-se o serviço e/ou a atividade para melhor adequação. Para se determinar o método de avaliação de um item, foi utilizado o plano de ação 5W e 1H, esse que é usualmente aplicado para a definição dos requisitos de planejamento para uma determinada atividade, seja ela qual for (FALCONI, 2009, ed.2). Esse plano consegue trazer todas as perguntas pertinentes para a realização de qualquer ação tática e operacional, ou seja, algo que se espera atingir um resultado rápido. A utilização desse sistema já foi antecipada no Fluxograma 2. As 6 perguntas desse plano são: - O que? - Onde? - Por que? - Quem? - Quando? - Como? Essas serão especificadas em capítulos próprios. Cada uma com sua característica e resposta completamente diversa, dependendo inclusive em alguns casos do item que se faz as perguntas, faz com que a explicação separadamente se torne mais viável. As duas primeiras perguntas são respondidas em termos gerais, podendo ser entendida no contexto de todos os serviços, itens e atividades. 5.2. O QUE? A primeira questão já foi elucidada no Capítulo 3 Metodologia, em que se apresenta o que realmente se mede, e se faz a análise de que por características padronizadas e facilitadoras para as organizações presentes em uma obra, principalmente a fiscalização, os Itens, dados no contrato de uma obra por preço unitário, são a escolha ideal para ser efetivamente medida. Dessa maneira, essa 16 questão já foi resolvida e levada a todos os elementos da construção, inclusive culminando no próprio processo de avaliação dos itens que está sendo elaborado. A determinação do que se realmente vai avaliar e medir é ponto primordial para que se execute corretamente as planilhas, relatórios, planejamento e todos os outros mecanismos, e principalmente a conexão entre os diversos profissionais da fiscalização. Mesmo que a avaliação seja feita diretamente de um serviço ou atividade, deve se conjecturar tal situação para que aquela seja executada de forma que o resultado venha a ser a melhor avaliação dos Itens que a compõem, não o contrário. No caso da avaliação de uma obra é o mesmo, por mais que os itens tenham sido unificados para a facilitação do processo de fiscalização, o que se espera como resultado é a avaliação se cada um dos itens determinados na medição está devidamente quantificado. Sendo assim, é fundamental que quem faz a análise tanto em campo, quanto no escritório, saiba exatamente quais são os itens que formam aquele serviço e/ou atividade. Com esse conhecimento, seu trabalho pode ser muito mais focado e restrito para a própria medição. 5.3. ONDE? Não se necessita alongar sobre determinado tema. Como explicado no começo do trabalho, todo o processo de avaliação deve ser feito em uma classe de frente especifica, no caso do trabalho, Obras de Artes Especiais, poderia ser Drenagem, Pavimentação e outros já citados no capítulo Divisão em classe de frentes. Contudo, vale relembrar que ao se determinar a avaliação dos itens de uma das classes, deve valer para todas as obras que estão inclusas nessa. 5.4. POR QUE? Essa pergunta não veio com a intenção da causa, e sim da relação das prioridades. Como já antecipado em outros capítulos, com o grande número de itens a serem medidos existe a necessidade de se fazer uma análise mais detalhada em alguns em lugar de outros. No entanto, é necessário um critério claro e de fácil análise para tal. A relação de importância que se utilizou foi o preço de cada atividade, as mais caras são consideradas mais importantes. Nesse, todos os elementos que tiveram uma visão mais focada são os mais onerosos e isso se propagou no método de avaliação. A forma de se estabelecer o critério de relevância foi adiantada no capítulo Valor dos elementos e relação com o custo total, usando a Curva ABC. Através dela foi possível a separação das atividades em grau de importância, como demonstrado no gráfico 1 e na tabela 1, que se segue: 17 TABELA 1 – RELAÇÃO CUSTO TOTAL E ATIVIDADE Atividades Estrutura Concretagem DSM Estaca Raiz Diversos Serviços gerais Carga e Descarga Acabamento Movimentação de terra Ensaios Total Geral % do custo total 40,33% 20,31% 14,38% 11,07% 7,98% 3,41% 1,00% 0,97% 0,39% 0,16% 100,00% Soma de % do custo total 40,33% 60,64% 75,02% 86,08% 94,06% 97,47% 98,48% 99,45% 99,84% 100,00% É perceptível que quatro (4) elementos compõem a maioria do custo de todas as Obras de arte especiais. O quinto fator de maior valor nesse tipo de frente é a atividade denominada Diversos, como já relatado, ela não possui uma medição clara. Portanto, se contabilizar todos os itens que são passíveis de auditoria temos a seguinte relação demonstrada na Tabela 2, abaixo: TABELA 2 – RELAÇÃO CUSTO TOTAL E ATIVIDADE (sem Diversos) Atividades Estrutura Concretagem DSM Estaca Raiz Serviços gerais Carga e Descarga Acabamento Movimentação de terra Ensaios Total Geral % do custo total 43,83% 22,07% 15,62% 12,03% 3,71% 1,09% 1,05% 0,43% 0,17% 100,00% Soma de % do custo total 43,83% 65,90% 81,52% 93,55% 97,26% 98,35% 99,40% 99,83% 100,00% É constatado que com essa mudança, os quatro itens: Estrutura, Concretagem, DSM e Estaca Raiz; passam de cerca de 86 % para 94 % do valor das Obras de arte Especiais, logo, essas atividades devem naturalmente se ter uma atenção maior em relação às outras. O foco maior nessas tarefas significa, como mostrado no fluxograma, um controle semanal, além de dois tipos de relatórios: qualitativo e quantitativo. O último é manifesto, se os itens são caros é fundamental que o controle seja maior. O primeiro vem na ordem de se esperar que os itens mais onerosos sejam necessariamente os mais fundamentais para a qualidade da obra, algo que no caso estudado se incide que sim, pelo menos estruturalmente e na longevidade da construção. Como resultado dessa questão, se estabeleceu, finalmente, que as atividades Estaca Raiz, Deep Soil Mixing, Concretagem e Estrutura, tenham dois tipos de relatórios com abordagens diferentes e verificados semanalmente. Acabamento também se realizará um relatório semanal, contudo não é necessário efetivamente uma análise como os outros. Foi determinado assim, pela facilidade de execução do documento de inspeção do acabamento e porque quando estiver sendo executada essa tarefa, as outras estarão provavelmente finalizadas ou em estágio final, logo não seria dispendioso 18 para o fiscal a avaliação dessa apenas após a chegada da medição e facilmente poderia ser reparado. A atividade Estrutura exerce o fator primordial na relação do custo da frente, cerca de 40 %, por conta disso ela terá um olhar mais cuidadoso do que as outras, mesmo as prioritárias. Com será explicado no seu capítulo, existirá um profissional mais capacitado apenas para ela e sua avaliação será minuciosa. De resto foi determinado que a avaliação apenas no momento da medição não só era o bastante, como o ideal, pois seus custos percentuais são quase sempre insignificantes e seu trabalho de contabilidade dispendioso, fazendo os profissionais da fiscalização perder tempo de análise de artigos mais importantes para obra. Mesmo assim, como o montante absoluto desses itens é numeroso, não se pode deixar de ter uma avaliação com certa acurácia. Esse é um passo muito complexo para ser resolvido, contudo a solução foi simples e geral, podendo ser usada até em outras frentes que se imagina que essas atividades também exerçam papel secundário. 5.5. QUANDO? Esse capítulo foi criado apenas para a correta divisão e explanação do método e seu processo, contudo grande parte do que nele deve constar foi relatado no capítulo acima. A determinação de quando cada item deve ser avaliado é tema primordial para a organização do método. Não se deve sobrecarregar os profissionais com grande quantidade de material para se analisar e deve se manter algum padrão e rotina para que a metodologia funcione. A primeira decisão foi a determinação de que os elementos prioritários tinham que ser analisados semanalmente, aumentando a agilidade de mudança, prevenindo falhas e antecipando possíveis discrepâncias na análise da medição. A segunda e muito mais complexa é a arrumação de quando cada avaliação será feita. Nesse ponto o critério, inicialmente, foi a verificação de atividades que dependiam de outras e a importância de cada, as mais importantes acontecendo antes. Dessa forma, se conseguiu criar um plano de ataque quando é chegada a medição e um plano cotidiano para diminuir os imbróglios naquela. Outro ponto importante foi que a revisão final com o consórcio construtor teria que ser feita ao final de todas as avaliações possíveis. Afinal, essa situação de construtor e fiscalização para averiguação da medição deve ser dada em último termo, para uma última explanação do executante da obra, não deve ser algo rotineiro e constante a conferência entre os dois lados para avaliação da medição. Foi constatado que a avaliação com a medição geral também seria ideal que fosse realizado ao final de todas as atividades e com todas. Ao término integral das avaliações, é importante se ter uma noção de quanto da obra foi executado, ou pelo menos paga, por isso essa etapa. Esse passo deve ser feito individualmente para não se confundir com as outras análises que são somente executivas e de constatação da realização do trabalho. 5.6. QUEM? Primeiramente, é necessário se identificar quem são os profissionais possíveis em uma fiscalização, no caso estudado são: fiscal/engenheiro, estagiário, profissional 19 de campo (pode ser apontador, auxiliar técnico ou técnico) e algum profissional no escritório que é muito necessário para organizar o trabalho da fiscalização. O trabalho da construtora também é relevante, pois é ela que é inspecionada e deve se manter um bom relacionamento com a mesma, inclusive para se obter uma obra com a melhor qualidade possível. O papel da executante da obra é evidente, construir, e em último caso fazer a avaliação junto com o fiscal para à devida explicação, se todas as etapas anteriores não foram atendidas. O papel do fiscal é gerenciar todos os processos de medição e avaliação, além de orientar, inspecionar e comandar os profissionais de campo e escritório. Ele é o líder, logo é responsabilidade dele qualquer acontecimento na obra. Mas como seu leque de poder é muito grande, ele deve se preocupar com questões gerenciais e não operacionais. Os profissionais de campo são a parte atuante na obra, eles devem relatar conforme o esperado pelo método, além disso devem saber exatamente qual item que eles estão avaliando para se ter uma integração entre medição e campo. É seu papel também, relatar quando algum serviço não se enquadrar na medição e possa vir futuramente em alguma revisão da medição. Problemas executivos e defeitos devem ser relatados imediatamente ao fiscal pelo mesmo. Na fiscalização pesquisada, cada frente possui um desses. No exemplo, foram feitas algumas divisões de funções para melhor aproveitamento do pessoal. O profissional de campo mais especializado cuida apenas de uma atividade, Estrutura. Isso se deve pela já comentada dificuldade e importância dessa. Seu trabalho nessa área deve ser tanto semanalmente quanto na época da medição. São, no caso explorado, quatro (4) frentes de obra de obras de arte, por ora, esse número aumentará no futuro. Se tem dois estagiários com uma boa base que podem ser usados para tal fim. Cada um ficaria responsável por duas frentes e teriam o suporte de um técnico com bom nível e pelo fiscal diretamente, por isso é necessário o relatório semanal para o controle rígido do processo. Na chegada da medição, como seu trabalho foi específico nessa área, ele faz a primeira verificação dos itens da atividade Estrutura, com base nos relatórios produzidos semanalmente. Além disso, se houver algum erro no DSM, deve ser ele que fará análise, pois apesar de ser um elemento caro é relativamente fácil a sua inspeção em campo. Essa função será delongada mais à frente. Os outros profissionais de campo cuidam de todas as outras atividades realizadas, sempre priorizando as tarefas primordiais. Seu papel na chegada da medição é, conjuntamente com essa, a entrega dos relatórios de material granular e de bota fora. Após isso, inicia-se, junto com o profissional do escritório, o processo de análise dos itens dos serviços gerais, aqueles que não foram possíveis verificar indiretamente através de outros itens. Depois ele auxiliará, se for necessário, o fiscal na inspeção em campo de itens irregulares. 5.7. COMO? Dada a importância e grau de complexidade de se explicar genericamente cada atividade, cada uma terá sua própria explicação. Não convém o detalhamento das atividades realizadas pelo consórcio construtor, apenas o DSM terá tal elucidação. Os relatórios e planilhas foram criados na tentativa de serem o mais simples possível de preenchimento e análise posterior. 20 5.7.1. AVALIAÇÃO SEMANAL Essa avaliação realizada para as atividades de Concretagem, Estaca Raiz, DSM e Estrutura; tem como objetivo a verificação gradual da qualidade da obra para qualquer modificação que seja plausível. Outro fator importante é o acompanhamento da produção dos serviços, verificando assim se o cronograma está sendo cumprido ou não, essa análise não será delongada nesse trabalho, pois foge ao assunto, apesar de ser fundamental à uma fiscalização também. Sendo assim, recebendo os relatórios semanais paulatinamente se pode corrigir falhas de execução que tenham sido realizadas. Sendo essa a melhor forma de corrigilos, pois se não for possível a correção integral, pelo menos pode ser a tempo de se realizar algum tipo de mudança nos próximos casos, ou pelo menos uma alteração mais barata. Outro fator importante é a preparação dos dados para a chegada da medição. Com a inserção dos dados gradualmente, ao chegar a medição a planilha deve estar atualizada, sendo o processo de avaliação, em muitos casos, como será visto, apenas uma verificação de planilhas. O ideal é que cada classe de frente seja verificada em um dia, organizando assim a entrega dos relatórios semanais para cada tipo de classe de frente. Se tudo estiver certo e sem dúvidas aparentes, os relatórios são passados para o profissional do escritório que compila os dados para as planilhas referentes a cada atividade. Se houver alguma falha, essa deve ser informada ao consórcio construtor para reparação do erro. 5.7.2. ESTRUTURA 5.7.2.1. Relatório Nessa atividade, o relatório será diferente das outras. O que se espera é um diário de obra e não um check-list, ou seja, que se relate o máximo possível sobre os serviços que o compõem. Seus itens de medição são, reiterando: 213, 623, 624, 625, 220, 221, 222, 611, 602, 603, 604, 635, 210, 211, 212, 595, 634, 214, 215, 216, 217, 218, 219, 637, 638, 235, 236, 237, 238, 243, 244, 245. Os seus serviços serão descritos no relatório qualitativamente e quantitativamente. No topo do título de cada serviço do relatório estão informações pertinentes, essas podem ser acrescidas a critério do fiscal ou do próprio profissional do campo. O importante nesse relatório, qualitativamente, será a análise do transporte e colocação, pois como a maioria dos itens são pré fabricados, não sendo possível se controlar inteiramente a qualidade do material. Dessa forma, um controle executivo na obra se baseia na execução, armazenagem e outros que podem comprometer a estrutura, durabilidade e estética da peça. No entanto, é fundamental que se tenha na chegada do equipamento a verificação do fornecedor e se está de acordo com o esperado em projeto. É obrigatório que o profissional de campo tenha sempre em mãos o projeto para a verificação constante, seu detalhamento deve se basear na compatibilidade da execução com o campo. Nas imagens a seguir, está um exemplo de relatório a ser usados: 21 IMAGEM 2 - RELATÓRIO DA ATIVIDADE ESTRUTURAS – PÁGINA 1 22 IMAGEM 3 - RELATÓRIO DA ATIVIDADE ESTRUTURAS – PÁGINA 2 23 5.7.2.2. Avaliação Estruturas O método de avaliação desse se dará um pouco diferente das outras atividades. Foi feita uma planilha em que se compila os dados do relatório diretamente. A escolha por se fazer uma planilha nesse caso foi pelas seguintes razões: a conservação que se tem em arquivo digital e a facilidade de se juntar e selecionar as informações referentes a um dado específico (utilizando do filtro das tabelas). Como pode se notar na tabela 3 abaixo: apenas quatro (4) colunas foram necessárias: data, frente, serviço e relatório. O penúltimo já vem com uma validação de dados referente aos serviços próprios dessa atividade: Apoios, Conectores Sutd Bolts, Cabos de aço, Equipamentos para construção, Junta de dilatação, Estrutura metálica, Terra armada e Superestrutura; sendo a coluna relatório exatamente para após a validação do documento de campo pelo fiscal, haja a transcrição desse para a planilha eletrônica. A validação de dados também é realizada nos primeiros dois campos, no primeiro se relacionando com as possíveis frentes e no outro permitindo somente a inserção de data. Se houver qualquer dúvida ou algum item não relatado no relatório, deve-se prosseguir para o campo para a inspeção do item. Frente Data Serviço Relatório TABELA 3 - AVALIAÇÃO ESTRUTURAS 5.7.3. CONCRETAGEM Esta atividade foi dividida em duas para a avaliação: Concretagem e Armadura. Como nem toda concretagem tem armadura e existe itens da armadura que estão relacionados com outras atividades, tal como a estaca raiz, foi realizada essa separação. Dessa maneira, apesar de se estar no mesmo relatório, a averiguação de cada um dos serviços pode se dar em momentos diferentes. 5.7.3.1. Relatórios Na atividade Concretagem será realizado dois relatórios, um de quantidade e outro de qualidade, somente. Existe outro relatório de controle de caminhões, porém esse não será abordado, pois não altera nada no controle da medição, apenas servindo para amparo legal. O quantitativo do concreto é mais simples e se baseia na localização do local e dimensões, dessa forma na chegada do relatório, semanalmente, será inspecionado em relação ao projeto e rapidamente lançado na planilha, se estiver sem falhas. É necessário se inserir no documento concretagens avulsas que não possuem um projeto bem estabelecido, pois esses também são cobrados na medição. Outro fator fundamental é o número do fck do concreto, pois cada um representa um item diferente na medição e logo um valor diferente. No caso do quantitativo da armadura, será inserido uma coluna chamada Peso Armadura que terá que ser preenchida pelo profissional de campo com o peso dado em projeto de aço. Como no caso da atividade Estruturas, o projeto estar em mãos dos profissionais que atuam na obra é primordial. Sendo assim, é fundamental a 24 compatibilidade com o projeto e sua verificação atestada no relatório qualitativo, sem essa a principal função da fiscalização nesse serviço não será realizada. Ao se entregar o relatório ao escritório, é papel do fiscal a sua análise e averiguação. O recomendado, então, é a realização do relatório de campo e verificação pelo projeto no escritório semanalmente. Dessa forma, a produção vai sendo atualizada rapidamente se podendo fazer um controle de cronograma ágil e direto, sem erros. No entanto, o relatório qualitativo será bastante detalhado, pois é muito comum o erro em concretagens e não se respeitar as normas vigentes. Esse deve ser preenchido em três momentos diferentes: antes, durante e depois da concretagem (até 7 dias, por conta do processo de cura inicial). Foram utilizadas as normas da NBR para a criação dessa planilha. Todas as notas partem de 10 e cada defeito ou falha será subtraída conforme três aspectos: estrutura, durabilidade e estética; pontuando cada uma em 5, 4 e 1 ponto, respectivamente. Inicialmente, foi estabelecido que todos os itens têm igual valor, porém é natural a modificação para a adaptação conforme a experiência e conhecimento do engenheiro, determinando as ponderações necessárias a cada item. Assim sendo é possível uma comparação entre os diversos elementos da obra e uma verificação mais padronizada para a qualidade. Não se deve realizar essa qualificação em concretagens sem fins estruturais ou relevância. Esse relatório deve ser produzido por peça e não por dia. Ao lado da verificação está a norma em que se enquadra o questionamento e o item, se houver alguma dúvida facilita-se a consulta, seguindo a dúvida é papel do profissional de campo se dirigir ao fiscal para melhor esclarecimento. Após a avaliação final da peça, compila-se as notas para uma planilha igual ao relatório e guarda-se em meio eletrônico para qualquer verificação posterior. Além de poder servir de meio para o não pagamento de algum item da medição, a não qualidade de um item, constado em campo, deveria atribuir o não pagamento até o conserto ideal. Por exemplo, uma pilastra que apresentou bicheiras ou segregação não deveria ser pago o valor do serviço Lançamento ou pelo menos parcialmente referente àquela pilastra. O item 172 referente ao lançamento diz: “Lançamento de concreto em peças armadas, inclusive a colocação, o adensamento e o acabamento, [...], considerando a produção normal”. Claramente, se houve o aparecimento de defeitos pós concretagem, não foi realizada a produção normal. Nesse caso, dependendo da situação encontrada, inclusive os serviços Fôrmas e Escoramento poderiam sofrer deduções. Dessa forma, se percebe que a questão qualitativa pode ser integrada com a quantitativa para produzir uma melhor obra nos dois sentidos. Vide nas imagens 4 e 5 abaixo, um exemplo de relatório: 25 IMAGEM 4 - Relatório de concretagem - Quantitativo Data Frente Localização Comp.(m) Largura (m)Altura(m) Volume(m³) Slump médio FCK Obs 26 IMAGEM 5 - Relatório de concretagem – Qualitativo CHECK - LIST 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 EST Fôrma Projeto de fôrma está no campo ? (NBR 15696 – item 1)) Forma parece estar estanque, limpa, rígida e fixa ? (NBR 14931 - item 7.2.2.3, item 9.2.1 e - item 9.2.4) Se a fôrma for feita com material absorsor de água, foi molhado a fôrma antes ? (NBR 14931 - item 9.2.1) Uso de desmoldante ? Foi aplicado somente na peça ? (NBR 14931 - item 7.2.7) Fôrmas estão de acordo com as tolêrancias dimensionais ? Fôrmas estão de acordo com as tolêrancias de nivelamento e prumo ? Armadura Estoque está sendo feito em contato direto com o solo (NBR 14931 - item 8.1.3) Ferrugem e substâncias nocivas na superfície da armadura (NBR 14931 - item 8.1.4) Dobramento foi feito corretamente ( (NBR 14931 - item 8.1.5.3) Emenda está de acordo ((NBR 14931 - item 8.1.5.4.1) Armadura na posição correta (NBR 14931 - item 8.1.5.5) DURA ESTÉ Aparecimento de juntas não projetadas ((NBR 14931 - item 9.3.1) Segregação em algum ponto ((NBR 14931 - item 9.3.1) Temperatura está muito quente , baixa umidade e etc, se sim, fizeram algo a respeito - ((NBR 14931 - item 9.3.3) Alguma parte da ferragem não foi envolvida pelo concreto ((NBR 14931 - item 9.5.1) Altura de queda foi maior ou igual a 2 m ((NBR 14931 - item 9.5.1) Interrupção na concretagem ((NBR 14931 - item 9.5.2) Vibração foi feita de maneira correta ((NBR 14931 - item 9.6.1 até 9.6.2) Houve junta de concretagem ((NBR 14931 - item 9.7) Acabamento ((NBR 14931 - item 9.8) Processo de cura foi ideal ((NBR 14931 - item 10.1) 27 N.F 5.7.3.2. Avaliação Concretagem A avaliação, como já antecipado, se dará em dois momentos diferentes, um para a concretagem e outro para a armadura. O primeiro será realizado após a verificação completa das atividades DSM e EstruturaI, isto é, mesmo que seja necessária uma avaliação em campo. Tal fato se deve para a organização do próprio engenheiro, não tem nenhuma razão técnica. Como os dois primeiros são passíveis de maior mudança e seus custos são maiores que a concretagem, se deu prioridade àqueles. A posterioridade da avaliação da concretagem, também se deve a facilidade de contagem, já que o número de concretagens é inferior as outras atividades mencionadas, além de que, se o trabalho semanal tiver sido feito corretamente, esse item será de rápida inspeção. A avaliação das concretagens se inicia com a verificação através das planilhas de campo. No entanto, qualquer incompatibilidade entre a medição e as planilhas, deve ser verificado em campo, sua inspeção é fácil e rápida. Ao fim de toda a análise da concretagem é que deve se iniciar a avaliação da armadura, como pode se ver no fluxograma. Apesar de não ter a seta indicando a relação, como já explicado no início, a montagem do fluxograma foi feita se imaginando a relação temporal como fundamental também. Transcrevendo um trecho do capítulo 5 deste presente trabalho, se tem: “Outro fator importante é a noção temporal passada pelo fluxograma. O ponto mais à direita é sempre após qualquer um que está à esquerda, se o executante for o mesmo.” Sendo assim, não foi necessário a colocação da seta, pois a própria metodologia usada para a realização do fluxograma foi realizada facilitando a noção temporal e de antecipação do trabalho, ficando menos abarrotado o desenho. Sua avaliação é feita inteiramente pelo engenheiro/fiscal, como é um item fundamental e foi realizado por um profissional não especializado, é arriscado se dar essa responsabilidade para o mesmo. Além disso, não é recomendado o outro profissional de campo mais especializado fazer a avaliação, pois ele não está imbuído no trabalho do executante do relatório, e em alguns casos, até da própria atividade relatada. 5.7.3.3. Avaliação Armadura Como já antecipado, esse passo será posterior a todas as outras análises de atividades. Isso acontece porque apesar de ser um elemento oneroso, ele é dependente de outros dois, Concretagem e Estaca Raiz. Além disso, para não sobrecarregar e organizar as atividades do fiscal foi determinado que ele seja o último a ser inspecionado. O fato da sua escolha, como derradeira atividade a ser inspecionada após a chegada da medição, se deve a sua incapacidade de mudança e reparo após a execução e facilidade de inspeção. Se a produção de um concreto armado, é inviável uma averiguação acurada da qualidade da armação após a execução. Soma-se o fato de que o poder de modificação é quase nenhum. Porém, a verificação quantitativa é fácil e simples, podendo como uma superficial inspeção no campo se descobrir. Dessa maneira, foi determinado que essa atividade deve ser a última a ser avaliada. 5.7.4. DSM O Deep Soil Mixing (DSM) é uma solução para solos moles. Seu método se baseia na perfuração, porém sem retirada de material, do solo e injetando ao mesmo tempo uma calda de cimento criando colunas de solo cimento, tal como uma batedeira. Para realizar esse trabalho é necessário uma perfuratriz de grande porte e uma usina que pode alimentar até duas máquinas. A realização de cada uma dessas colunas é muito rápida, cerca de 30 minutos em média, tornando a quantificação difícil de ser 28 tomada em tempo real. No total serão mais de 10 mil colunas na obra, esse é o ponto difícil para a fiscalização; o controle em campo e a maneira de passar isso para o meio digital e medir posteriormente. Essa é uma atividade muito onerosa, o metro da perfuração tem o valor de cerca de 300 reais, sem contar o custo pelo equipamento. Não é necessário um relatório e avaliação qualitativa desse, pela simplicidade do método, não se viu necessário uma especialização para avaliação. Testes de carga realizados à cada número determinado de colunas parece plausível para avaliar a qualidade do processo. Para a inspeção em campo se tem um apontador inspecionando no máximo duas máquinas. Como a frente de obra que essa técnica está sendo executada possui mais de 3 quilômetros, então é ideal mais de 2 profissionais no campo por turno. Além disso, as colunas foram divididas em painéis já em projeto. Cada painel tem em média 9 linhas, paralelas a via, e cerca de 14 colunas e são numerados de 1 a 84 seguindo a ordem crescente da quilometragem da obra do corredor de ônibus, painel 1 é no Km 0 e painel 84 no km 3,4. As linhas são classificadas em números, colunas, letras, com isso cada estaca tem sua própria denominação, exemplo: Painel 4, linha 2 e coluna C; ela então é escrita como do painel 4, nomeadamente C-2. Com isso, é feito um relatório bem simples que consta: Data, Profundidade, Painel, Equipamento e Coluna. A parte do equipamento não é fundamental, mas foi realizada para controle e averiguação posterior. A verificação da medição para essa atividade é simples, por isso ela foi no método, passada inicialmente para o profissional do escritório que não possui tanto preparo técnico. Contudo, se for visto algum problema ou incompatibilidade, é repassado para o fiscal. Dessa maneira, foi feito um controle computacional que capta essas informações de um banco de dados e lança em planilhas que com essas informações já pintam e determinam o local visualmente. Cada painel possui sua própria aba no excel, alguns outros detalhes também existem nas planilhas, porém não é necessário se delongar sobre isso. Após lançar alguma informação no banco de dados, a primeira coluna, Identificação, verifica se existe alguma estaca igual à essa e pinta de vermelho se houver, se for o caso pode ser erro de digitação, do relatório ou merece ser verificado em campo. Para a análise total por painel ou de colunas realizadas é criada uma tabela dinâmica relacionada a esse banco de dados. Nas imagens e tabela que se seguem foi inserido todos os elementos de controle citados: IMAGEM 6 - Banco de dados DSM Identificação Data Equipamento Painel Coluna Profundidade 23/01/2015 23/01/2015 23/01/2015 21/01/2015 21/01/2015 04/08/2015 04/08/2015 04/08/2015 Keller 1 Keller 1 Keller 1 Keller 1 Keller 1 Keller 3 Keller 3 Keller 3 60 60 60 60 60 60 60 60 Q-9 Q-8 Q-7 Q-6 Q-5 Q-4 Q-3 Q-2 6,57 6,76 6,32 6,83 6,73 6,60 7,98 7,38 Obs- 29 IMAGEM 7 - Planilha para análise visual do painel Painel nº81 - Deep Soil Mixing Linhas/Colunas A B C D Concreto magro (10cms) E F Ferragens da laje G H J Laje K L M N P 1 2 3 4 5 5,30 4,00 5,00 4,60 4,00 4,30 4,10 3,90 3,80 4,10 4,90 4,50 4,40 4,45 08/05/2015 08/05/2015 08/05/2015 11/05/2015 11/05/2015 11/05/2015 12/05/2015 12/05/2015 12/05/2015 13/05/2015 13/05/2015 13/05/2015 13/05/2015 13/05/2015 6 4,90 4,10 4,40 4,30 4,20 4,20 4,25 4,00 4,00 4,20 4,50 4,70 4,30 4,35 08/05/2015 08/05/2015 08/05/2015 11/05/2015 11/05/2015 12/05/2015 12/05/2015 12/05/2015 12/05/2015 13/05/2015 13/05/2015 13/05/2015 13/05/2015 13/05/2015 7 4,00 3,90 4,00 4,00 4,00 4,00 4,00 4,00 4,00 4,10 4,00 4,00 4,00 3,90 14/05/2015 15/05/2015 15/05/2015 15/05/2015 15/05/2015 15/05/2015 15/05/2015 15/05/2015 15/05/2015 16/05/2015 16/05/2015 16/05/2015 16/05/2015 16/05/2015 8 3,90 4,00 3,90 4,00 4,00 3,90 3,80 4,00 4,00 4,00 4,00 4,00 4,00 4,00 14/05/2015 15/05/2015 15/05/2015 15/05/2015 15/05/2015 15/05/2015 15/05/2015 15/05/2015 15/05/2015 16/05/2015 16/05/2015 16/05/2015 16/05/2015 16/05/2015 9 4,00 3,60 3,70 4,00 3,80 3,90 4,00 4,00 4,00 3,90 3,90 4,00 4,10 4,10 14/05/2015 14/05/2015 15/05/2015 15/05/2015 15/05/2015 15/05/2015 15/05/2015 15/05/2015 15/05/2015 16/05/2015 16/05/2015 16/05/2015 16/05/2015 16/05/2015 Legenda Linha Coluna Feito Profundidade (m) Data da perfuração Tabela 4 - Dinâmica para contagem de colunas por Painel Obs:O filtro em cima é para a data . (Vários itens) Painel 6 12 14 15 34 36 37 43 44 45 46 48 49 50 51 60 61 62 71 72 Total Geral Contar 2 9 14 3 8 6 14 4 12 22 9 28 11 24 12 22 45 16 1 1 263 30 5.7.5. ESTACA RAIZ 5.7.5.1. Relatórios A estaca raiz é bem simples de se fazer a medição quantitativa, pois apenas é necessário a quantificação de profundidade de cada camada de solo que é realizada a escavação. Observado nas medições analisadas, o número de sacos de cimento é cobrado separadamente, logo é importante sua quantificação ser inserida na coluna Observação, é possível criar uma coluna apenas para tal informação, mas não foi o caso dessa forma será medido o item 83, Cimento Portland. O relatório para controle da produção de estacas ficou embasado em um modelo como a imagem 8: IMAGEM 8 - Relatório Estaca Raiz – Quantitativo DATA FRENTE NOME PROFUNDIDADE SOLO (M) PROFUNDIDADE ROCHA ALTERADA (M) PROFUNDIDADE ROCHA (M) Dessa maneira se consegue ter todas as informações necessárias para a quantificação dessa atividade. A única variação de preço possível de se ter nesse tipo de fundação é o solo que está sendo escavado, por isso a separação entre as três camadas de solo possíveis. Ao se adicionar outros materiais para se execução da estaca é ideal a colocação na coluna Observação O relatório para a verificação da qualidade da Estaca Raiz foi criado com base nas normas (ABNT 6122, 6118, 14931) e outros fatores que foram observados diariamente. Novos problemas devem ser adicionados constantemente no relatório, complementando as informações inseridas nele. Ao contrário do relatório de concretagem, esse só tem a opção sim e não, isso se deve a função da estaca, como ela só exerce um aspecto, o estrutural, então alguma falha só pode ser considerada como tal se prejudicar essa característica. O relatório ficou com esse aspecto demonstrado na Imagem 9. E exemplo mostrado é preenchido para três obras diferentes, algo excelente pela economia, comodidade e praticidade. Porém, inviável para o nosso caso, que possui um profissional em cada obra. No entanto, o primordial da avaliação é o mesmo, sendo apenas necessário a eliminação das colunas referentes as frentes sobressalentes. 31 OBS. IMAGEM 9 - Relatório Estaca raiz – Qualitativ Data: Preenchido por: Frente: Execução: Sim Obs Não Sem a retirada completa da tubulação de enchimento ou dano no fuste Cota diferente a de projeto. Interrupção na sua perfuração Concretagem não realizada após a perfuração. Desvio de locação Abertura de fissuras ou danos estruturais claros Vala executada incorretamente, com perda de água e/ou declividade incorreta Armação diferente de projeto Equipamentos: Vazamento de água excessivo Vazamento de óleo Tubulação e/ou hastes em mau estado Problemas elétricos Outros Material: Depósito de materiais com contaminação e cimento desprotegido das intempéries Interferência: Encontrada nova interferência Concretagem: Produção: 2 Estacas até 12 m / 1,5 estaca de 12 a 20 m / 1 estaca maior que 20 (por equipamento) Posição das estacas e dos blocos não está bem marcado e posicionado pela topografia 32 5.7.5.2. Avaliação Estaca Raiz A avaliação após a medição se alguma estaca foi realizada ou não, é feita por uma planilha que funciona da mesma maneira que a do DSM. Se insere os dados em um banco que automaticamente os lê e transfere para a frente, bloco e coluna correspondente em uma planilha. Vide imagem 10: IMAGEM 10 - Banco de dados – Estaca Raiz Frente Data Segmento Estaca Profundidade em solo (m) TCI TCI TCI TCI TCI TCI TCI TCI TCI TCI TCI TCI TCI 18/12/2014 18/12/2014 18/12/2014 19/12/2014 10/01/2015 12/01/2015 13/01/2015 14/01/2015 16/01/2015 19/01/2015 19/01/2015 21/01/2015 22/01/2015 Bloco 4 Bloco 4 Bloco 4 Bloco 4 Bloco 4 Bloco 4 Bloco 4 Bloco 2 Bloco 2 Bloco 2 Bloco 4 Bloco 2 Bloco 2 1 2 3 4 7 5 6 2 4 1 8 3 5 15,00 15,00 15,00 15,00 15,00 15,00 15,00 15,00 15,00 15,00 15,00 15,00 15,00 Profundidade em rocha alterada (m) Profundidade em Rocha Sã (m) Profundidade Quantidade de sacos Total (m) de cimento (uni) 10,10 15,00 15,00 15,00 15,00 15,00 15,00 15,00 15,00 15,00 15,00 15,00 15,00 Volume de água (m³) Observações 51 51 51 51 51 51 51 51 51 51 51 51 51 33 Após adição dos dados na planilha, se pode obter dois lugares diferentes para análise dos dados, na Imagem 11, está um caso que o controle é mais visual e direto. IMAGEM 11 - Planilha para análise visual das estacas raiz Estacas Raiz - Blocos - Margaridas Bloco P1/A Equipamento: Estacas 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 Perfurado Data 12,4 12,4 17/08/2015 17/08/2015 12,4 14/08/2015 12,4 Bloco P3/A 14/08/2015 Profundidade (m) Equipamento: Estacas 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 Perfurado Bloco P2/B Concretado Data Profundidade (m) Equipamento: Estacas 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 Bloco E2/A Concretado Profundidade (m) Equipamento: Estacas 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Bloco P2/A Concretado Profundidade (m) Perfurado 10,3 10,3 10,3 10,3 Data 18/08/2015 17/08/2015 18/08/2015 19/08/2015 10,3 10,3 18/08/2015 19/08/2015 10,3 19/08/2015 Profundidade (m) Equipamento: Costa Fortuna Estacas Perfurado 1 11,15 2 11,15 3 11,15 4 11,15 5 11,15 6 11,15 7 11,15 8 11,15 9 11,15 10 11,15 Perfurado Bloco P3/B Concretado Data Profundidade (m) Equipamento: Estacas 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 Bloco E2/B Concretado Data 04/08/2015 05/08/2015 06/08/2015 10/08/2015 05/08/2015 11/08/2015 03/08/2015 04/08/2015 01/08/2015 07/08/2015 Profundidade (m) Equipamento: Estacas 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Perfurado 11,15 11,15 11,15 11,15 11,15 11,15 11,15 11,15 11,15 11,15 Bloco P1/B Concretado Perfurado Data 10,3 10,3 20/08/2015 21/08/2015 Bloco E1/C Concretado Data 13/08/2015 10/08/2015 11/08/2015 13/08/2015 15/08/2015 14/08/2015 14/08/2015 14/08/2015 13/08/2015 11/08/2015 Profundidade (m) Equipamento: Estacas 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Perfurado Concretado Data Profundidade (m) Equipamento: Estacas Perfurado 1 12,4 2 12,4 3 12,4 4 12,4 5 12,4 6 12,4 7 12,4 8 12,4 9 12,4 10 12,4 11 12,4 12 12,4 Bloco P1/C Profundidade (m) Equipamento: Estacas Perfurado 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 Porém, para uma verificação mais rápida e prática, filtrando o dia que se quer, o bloco e qualquer detalhe inserido no banco, foi criada uma tabela dinâmica. Se for colocado todas as frentes no mesmo campo de inserção de informações, apenas se adicionando um filtro de frente consegue-se ter a relação das estacas por cada uma delas. Segue na Tabela 5 um exemplo de tabela dinâmica: 34 Concretado 25/06/2015 Data 14/08/2015 11/08/2015 11/08/2015 14/08/2015 12/08/2015 13/08/2015 12/08/2015 13/08/2015 13/08/2015 13/08/2015 12/08/2015 12/08/2015 Concretado 02/07/2015 Data Tabela 5 – Dinâmica - Estaca Raiz Frente TCI Data (Tudo) Rótulos de Linha Soma de Profundidade em solo (m) Soma de Profundidade em rocha alterada (m) Soma de Profundidade em Rocha Sã (m) Bloco 10 Bloco 13 Bloco 14 Bloco 16 Bloco 2 Bloco 3 Bloco 4 Bloco 5 Bloco 7 Bloco 8 Bloco 9 Cortina Fileira Total Geral 195,1 354 201,2 327 154 141,6 180 120 168,7 213,1 233 1200 684 4171,7 9,3 1,3 Valores Soma de Quantidade de sacos de cimento (uni) 150 29,8 16 6 6,6 61,1 7,9 150 O ideal de se usar uma tabela dinâmica é que se pode conseguir qualquer um dos dados da matriz, sem mexer nessa e relacionando os diversos elementos a sua escolha. Por isso, em todo momento será utilizada tabelas dinâmicas para controle de produção. O que se percebeu na prática, é que a utilização de filtros no banco de dados para verificar algum item ou itens, acaba criando confusões e erros em novas inserções de dados, principalmente se a planilha for usada por mais de uma pessoa. Nota-se que a planilha automaticamente já calcula a quantidade de água, facilitando a compatibilidade medição e dados de campo. Além disso, se o profissional de campo tivesse informado a quantidade de saco de cimento no exemplo, automaticamente, a planilha daria o peso, facilitando o trabalho na hora da chegada da medição. 5.7.6. ACABAMENTO 5.7.6.1. Relatório Não irei me delongar na explanação sobre a forma de se medir em campo qualquer forma de acabamento. Apenas é necessária uma forma de localizar onde foi a realizada a atividade, área total que foi revestida e material utilizado. Se houver algum item especial, informar o mesmo na coluna observação. Ao final o relatório se assemelha ao exemplo da Imagem 15: 35 IMAGEM 15 - RELATÓRIO QUANTITATIVO - ACABAMENTO DIÁRIO DE CAMPO - ACABAMENTO Data Frente Área (m²) Material Obs. Em relação a questão qualitativa, como já antecipado, a não necessidade de um foco tão grande como em outros elementos, devido, inicialmente, ao seu preço. Somando o fato, que na sua execução a falha apenas pode vir a gerar um problema estético e de durabilidade, casos menos importantes no ponto de vista global. Porém, se for constatada alguma falha, a forma de corrigir é muito simples, apenas se executa o serviço novamente, dessa forma não é necessária uma avaliação semanal, tal como a atividade Estruturas. Segue que sua inspeção em campo é muito mais simples de ser verificada após a chegada da medição. A grande preocupação que pode se ter é se o material que se está utilizando é o apropriado, por isso é pedido no relatório que o mesmo seja informado. 5.7.6.2. Avaliação Como no exemplo estudado não houve nenhum caso dessa atividade ainda sendo realizada, ficou muito complexo se ter uma noção realmente embasada de como deve ser a avaliação. Tomando como base os conhecimentos desse tipo de serviço, a relação com outros trabalhos executados na frente de obra e seus métodos de avaliação, chega-se à conclusão que provavelmente a melhor avaliação vai ser o uso de uma tabela dinâmica atrelada a um banco de dados que se insere os dados dos relatórios recebidos, tal como a Tabela abaixo: Tabela 6 - Dinâmica - Acabamento Data 07/08/2015 Localização Total Geral Área (m²) 5.7.7. SERVIÇOS GERAIS Provavelmente, esse é a atividade com maior dificuldade de se fazer a medição e verificação do que foi realizado. O grande problema é o grande número de trabalhos 36 executados com os serviços que o compõe. A quantidade de escavações, demolições, instalação de New Jersey e outros, em uma obra urbana de um corredor expresso com 4 viadutos sendo construídos é gigantesca. Além do mais, os itens que formam esses serviços são diferenciados por pequenas distinções executivas, logo sua constatação é ainda mais complicada. Tomando esses aspectos como base e seu valor agregado, se tomou a decisão de não se dar tanto foco para esses serviços no cotidiano, pois se estaria perdendo uma análise mais minuciosa de outras mais importantes. Contudo, é necessária alguma forma de medição. Analisando item por item, serviço por serviço, constatou-se que com exceção de um, haveria uma maneira mais simples de se fazer essa medição. Deve-se deixar essa atividade por último para ser avaliada, pelo menos para o fiscal. Tal fato se deve a relação que essa possui com as outras, sendo quase sempre atrelada a alguma delas diretamente. Porém, pensando na diminuição do trabalho final, foi constatado que quase todos os itens possuem grande relação entre eles e são trabalhos que são facilmente medidos em campo, na maioria dos casos, mesmo depois de algum tempo de terem sido realizados, sem grande imprecisão na avaliação. Como é uma atividade pouco onerosa, porém com grande detalhamento pode se dar uma responsabilidade inicial a setores menos capacitados. Por todos esses motivos, foi denotado que o apontador e o profissional do escritório podiam conjuntamente filtrar grande parte da medição antes de se chegar no fiscal. A maneira de se fazer isso é: no escritório há a avaliação do detalhamento com os itens da própria medição, percebendo a sua compatibilidade ou não. Ao mesmo tempo, é verificado pelo profissional de campo se tais itens foram realmente executados. Através dessa inspeção conjunta, consegue-se realizar de forma mais eficiente a medição sem tanto trabalho do fiscal. Ao final, porém, deve se passar as informações para o fiscal que analisará o que foi relatado em campo e nos itens e irá certificar a validade daqueles serviços. Contudo, se seguir sendo contestado, nova analise em campo deve ser feita pelo próprio com o auxílio do profissional de campo, acabando assim com qualquer questionamento que se possa ter. 5.7.7.1. Relatório Material Granular e Planilha Por questões legais e controle, sempre na chegada de material na obra é necessário que um profissional da fiscalização ateste e faça anotações relacionadas ao caminhão, exatamente como o bota fora, que será relatado no capítulo seguinte. O item 86, saibro, pode ser medido conforme esse. Ao invés de se fazer o controle do lugar onde seria despejado o material, medindo as dimensões, peso específico e outros aspectos, como é realizado pelo consórcio construtor, seria mais simples verificar o volume de saibro que chegou na obra. Obviamente, a utilização de um material só poderá ser feita se remessa igual ou maior do mesmo for encomendado. Dessa forma, se utiliza um relatório já existente para controle da medição, simplificando a medição em campo e verificação no escritório. Outra questão fundamental nesse aspecto é o controle dos outros materiais que podem chegar na obra. Se em certo momento é revisada a medição e determina-se que certo material foi utilizado na obra, se tem de antemão um registro de todos os materiais e sua data em meio eletrônico, podendo facilmente ser medido. O relatório de material granular teria esse aspecto da Imagem 13: 37 IMAGEM 13 – RELATÓRIO DE MATERIAL GRANULAR CONTROLE MATERIAL GRANULAR - CHEGADA DE CAMINHÕES FRENTE DATA LOCALIZAÇÃO Nº DA NOTA PLACA QUANTIDADE (M³) HORA MATERIAL OBSERVAÇÃO Para a realização de um controle eficiente, o preenchimento da primeira linha deve ser o primeiro caminhão a chegar na frente, no prazo referente ao período da próxima medição. Assim sendo, o dado final deve ser o último caminhão a chegar no mesmo período. O relatório não significava uma folha, podem ser quantas forem necessárias, o que determina o início e término do relatório são as datas do começo e fim da medição, respectivamente. Com isso, o número de caminhões em cada relatório é aberto e depende apenas da entrada dos caminhões entre a data de abertura e encerramento do relatório. O preenchimento deve ser gradual, conforme a chegada dos caminhões, o excesso de informação pode gerar confusão e perda de dados posteriormente. Na coluna localização recomenda-se, quando não tiver um local exato, especificar qual é o local final de despejo, se não for possível identificar, detalhar outra localização que seja explicativa do material. As outras colunas são autoexplicativas. Na data final da medição enviar o relatório para o escritório. 38 As tabelas utilizadas são as informadas a seguir: TABELA 7 - MATERIAL GRANULAR Medição 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 Tabela Material Granular Data Nº da nota Material 02/09/2015 86445 Pó de pedra 02/09/2015 25252 Brita 1 02/09/2015 27936 Areia 02/09/2015 62347 Areia 02/09/2015 29392 Pó de pedra 11/09/2015 2392 Areia 11/09/2015 85330 Pó de pedra 11/09/2015 13119 BGS 11/09/2015 35182 Areia 11/09/2015 71430 Pó de pedra 13/09/2015 38951 Areia 13/09/2015 77291 Areia 13/09/2015 29737 Saibro 13/09/2015 82224 Brita 2 13/09/2015 883 Areia 15/09/2015 39688 Brita 2 15/09/2015 12615 Saibro Volume (m³) 8 8 8 7 7 8 8 8 7 7 8 8 6 7 7 7 8 TABELA 8 - DINÂMICA DE MATERIAL GRANULAR Tabela Dina Granular Medição 8 Material Soma de Volume (m³) Areia 53 BGS 8 Brita 1 8 Brita 2 14 Pó de pedra 30 Saibro 14 Total Geral 127 39 TABELA 9 - VERIFICAÇÃO DE MATERIAL GRANULAR Medição 6 7 8 6 Material Brita 1 Pedra de mão Saibro Saibro Tabela Validação de Serviços Gerais Volume Caminhão (m³) Valor Total da Medição (m³) 5,65 12,31 14 10,65 8,90 Validez Válido A utilização é feita inserindo na Tabela Material Granular os dados provenientes do relatório Controle de Material Granular, após isso há a averiguação se algum item possui o mesmo material que qualquer um dos caminhões relatados na medição. Para tal, usa-se as tabelas denominadas Tabela Dina Granular e a Tabela Validação de Serviços Gerais. A primeira faz a soma dos itens por material de acordo com a medição escolhida no filtro. A segunda compara com o valor informado pela medição, inserido pelo usuário na coluna Valor total da Medição, e informa se é válido quando o valor da coluna Volume Caminhão (m³) multiplicado por 1,10, devido à perdas e erros admissíveis, é maior ou igual que aquele. Não é necessário a inserção de dados na coluna Volume de caminhão (m³), ele automaticamente já analisa o valor da tabela dinâmica e retorna o volume total conforme a medição. Contudo, as colunas Valor total da Medição (m³) e Material são necessárias o preenchimento, feito de acordo com o valor e detalhamento dado na medição do consórcio construtor. Se algum item aparecer confuso ou sem detalhamento correto, o profissional do escritório deve informar que é inválido para o fiscal que tomará as providências cabíveis. 5.7.1. CARGA E DESCARGA 5.7.1.1. Relatório Bota Fora A escolha do método de avaliação dessa atividade, tal como o anterior, faz-se utilizando um relatório que já existe para efeito legal. Através dele pode-se ter uma avalição acurada sem a necessidade de tanto trabalho pelo profissional de campo, fazendo pequenas mudanças naquela. Dessa forma, utiliza-se o relatório de saída de bota fora de uma obra para a medição do item 52, que diretamente se relaciona com outros dois itens desse mesmo serviço. A descrição do item 52 é: “Carga e descarga mecânica, com Pá-carregadeira e Caminhão Basculante a óleo diesel, consideradas para o caminhão a espera, manobra, carga e descarga e quanto a carregadeira, espera e operação.” ; logo, o volume é claramente descrito por meio do transporte do caminhão, sendo assim, não deve ser quantificado por meio do detalhamento de onde foi retirado o material, e sim do próprio transporte dele, ou seja, o caminhão bota fora. O preenchimento da primeira linha deve ser o primeiro caminhão de bota fora a sair da frente, no prazo referente ao período da próxima medição. Assim sendo, o dado final deve ser o último caminhão a sair no mesmo período. O relatório não significava uma folha, podem ser quantas forem necessárias, o que determina o início e término do relatório são as datas do começo e fim da medição, respectivamente. Com isso, o número de caminhões em cada relatório é aberto e depende apenas da saída dos caminhões entre a data de abertura e encerramento do relatório. O preenchimento deve ser gradual, conforme a saída dos caminhões, o excesso de informação pode gerar confusão e perda de dados posteriormente. 40 Deve-se preencher todos as colunas por caminhão. Na coluna localização recomenda-se, quando não tiver um local exato, especificar qual é o local proveniente do bota fora. Na observação é ideal a tentativa de uma explicação do material retirado, se for muito diverso, identificar o majoritário, além de outros detalhes pertinentes. As outras colunas são autoexplicativas. Na data final da medição, enviar o relatório para o escritório. Exemplo de um relatório de bota fora está na imagem 14, a seguir: IMAGEM 14 – RELATÓRIO DE BOTA FORA CONTROLE BOTA FORA FRENTE DATA LOCALIZAÇÃO 5.7.1.2. Nº DA NOTA PLACA QUANTIDADE (M³) HORA OBSERVAÇÃO Planilha de Bota Fora É necessário a utilização da Planilha Bota fora para essa verificação de carga e descarga. Insere-se os dados recebidos dos relatórios de bota fora na Tabela Caminhões: “Data”, “Nº da Nota” e ”Volume (m³) ”. Com esses dados preenchidos, preenche-se a medição que eles estão relacionados. Na mesma planilha, ao lado da Tabela Caminhões, terá uma tabela atrelada a ela, chamada Tabela Dinâmica Volume, que dará automaticamente, após a atualização da mesma, o volume total da medição que será escolhida pelo o filtro da tabela dinâmica. Após a atualização da planilha, instantaneamente, será dado o resultado conforme a medição selecionada. A verificação entre a medição e o fiscalizado é feita pela Tabela Validação de Serviços Gerais, de maneira que o valor dado pelo Total Geral da Tabela Dinâmica multiplicado por 1,3 (1) seja maior ou menor que o valor total da medição dado pelo consórcio construtor (2). O fator de 1,3 foi escolhido devido à perdas e erros existentes em medições desse gênero. O valor total da medição (2) será a soma do volume dos itens que usem como verificação “Planilha Bota Fora” que foram divulgados na referida medição pelo executante da obra. Com (1) maior que (2), aparece na coluna Validez: “válido” e a célula se pinta de verde; caso contrário, a célula fica vermelha inscrito “Inválido”. Salientando que a validação não se dará ao mesmo tempo para todas as medições, ao se escolher essa na tabela dinâmica, a tabela de validação, denominada 41 Tabela Validação de Serviços Gerais, dará o resultado da análise referente a esse documento selecionado. Segue a esquematização e referência das planilhas citadas: IMAGEM 15 - PLANILHAS PARA VERIFICAÇÃO DE CARGA E DESCARGA Medição 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 9 9 9 9 9 9 Tabela Caminhões Data Nº da nota 01/08/2015 112132 04/08/2015 745645 05/08/2015 889865 06/08/2015 786787 07/08/2015 224454 09/08/2015 454354 11/08/2015 543534 15/08/2015 453454 17/08/2015 345334 22/08/2015 345345 29/08/2015 556544 30/08/2015 456456 31/08/2015 678867 01/09/2015 768678 02/09/2015 453444 03/09/2015 132312 04/09/2015 122232 05/09/2015 131212 06/09/2015 213213 07/09/2015 323122 08/09/2015 322323 09/09/2015 334343 10/09/2015 766767 Volume (m³) 8 6 6 6 8 8 8 8 6 8 6 8 8 8 8 8 6 8 8 8 8 8 8 5.7.1.3. Medição 9 Tabela Dinâmica Volume Nº da nota Soma de Volume (m³) 323122 8 322323 8 334343 8 766767 8 Total Geral 48 Medição 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 Tabela Validação de Serviços Gerais Soma dos Valores dos itens (m³) 167,65 300 Relatório Serviços (opcional) Esse relatório foi incluído no trabalho pois acredita-se que ele pode vir a facilitar o método de análise dos Serviços Gerais. Se baseia no próprio profissional de campo relatar em qualquer lugar apropriado, as atividades que foram executadas na frente. O porquê dessa execução de relatório ter sido opcional é devido aos trabalhos referentes aos serviços serem muito numerosos e pode retirar a atenção do profissional no campo de atividades primordiais. Conjuntamente com o início da obra já ser feito esse relatório não é o ideal, pois não haverá compatibilidade dos itens com o que foi relatado. No entanto, após o conhecimento dos itens pelo profissional de campo e seu conhecimento da obra, pode ser que um relatório bem especificado diminua seu trabalho no momento da medição e se estiver existindo muito incompatibilidade entre a medição e os relatórios de campo. 5.8. VERIFICAÇÃO DE REGISTROS Quando é entregue a medição pelo consórcio construtor, conjuntamente é enviado diversos registros, tal como fotografias e o resultado dos ensaios. Logo, para o pagamento ou não dos ensaios, só é necessário de que o profissional do escritório verifique se os ensaios relatados na medição com os relatórios enviados juntamente. Como o valor é baixo e seu grau dificuldade baixo, esse pode ser realizado ao final das outras avaliações iniciais. 5.9. AVALIAÇÃO OUTROS Nesse momento, cabe ao engenheiro e, somente ele, a constatação conforme seus próprios conhecimentos da obra e experiência de trabalho que avalie os resultados obtidos pelo profissional de campo e do escritório e determine se os itens serão pagos ou não. Se tal avaliação necessitar de uma nova verificação em campo ela é feita no próximo estágio, senão insere os valores pagos para a Verificação Medição geral. 42 Validez Inválido 5.10. VERIFICAÇÃO ESTACA RAIZ E VERIFICAÇÃO EM CAMPO Ambas representam a mesma ação, a verificação em campo se o que está sendo requisitado na medição realmente foi realizado em campo. Elas são feitas após qualquer avaliação que tenha tido erros, como já foi abordado anteriormente. 5.11. VERIFICAÇÃO MEDIÇÃO GERAL Essa etapa já foi antecipada a realização em outros capítulos. Após a verificação e aceitação de qualquer item executivamente, se lança o valor que será pago na planilha Tabela Medição Geral no número referente a medição, dado nas colunas. Ao se fazer isso continuamente a cada medição, o próprio programa somará o valor de todas as medições, essa aparecerá na última coluna dessa tabela. Esse valor, automaticamente, será enviado pelo programa para a Tabela Itens-OAE, com isso, ele mostrará na coluna Cronograma Financeiro o quanto já foi pago percentualmente, dividindo o resultado da soma pelo valor do item dado em contrato. Esse controle é importante para uma percepção de quanto se está pagando do total, prevenindo-se de um possível aditivo do item. Na última linha também aparece o valor total pago pela aquela medição, tendo assim um controle do que foi realmente pago por ela. Se for necessário pode se fazer um controle do valor cobrado na medição e esse valor, contudo isso não foi feito no presente trabalho. Essa avaliação foi a escolhida para avaliação da atividade Diversos, como já explicado, pela complexidade de se medir os itens que compõem essa, logo, uma visão mais geral do cronograma financeiro é a ideal para a avaliação dos itens que a compõem. 43 Na Tabela 10, a se apresenta a verificação Medição Geral: TABELA 10 - MEDIÇÃO GERAL Serviços/Medição Ensaios Outros Escavação (Re)Aterro Preparação de Solo Carga e Descarga Demolição Mão de Obra Água Cimento Portland Saibro Dispositivos de Drenagem Calçamento Arrasamento Ensecadeira Lançamento Concreto New Jersey Armadura Formas Escoramento Estrutura Metálica Apoios Juntas de dilatação Cabos de Aço Laje Superestrutura Terra armada Pintura/Preparo da superfície Aluguel de cone DSM Equipamento de construção Conectores Stud Bolts Perfuração 1 2 Total (%) 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 44 5.12. AVALIAÇÃO (FISCAL E CONSTRUTORA) Esse estágio, como já antecipado, é o último antes de qualquer não validação. Nesse processo não vale se alongar, pois esse é um processo de verificação fiscal e construtora que se avaliará todos os itens já relatados e verificados em campo e haverá a definição pelo fiscal do que será pago ou não. O que se espera com todo o método já relatado é que se chegando nesse estágio, provavelmente, o item será rejeitado, pois todo o processo de análise em campo e da medição já foi realizado. Se tem a expectativa que com o método o número de itens que cheguem a essa etapa diminui continuamente, pois eles já devem ter sido corrigidos na avaliação semanal e se uma falha ou incompatibilidade seja recorrente, usando o método PDCA, se reavalie a metodologia reparar esses conflitos. 45 6. CONCLUSÃO O item é fundamental para o todo o processo de fiscalização de um contrato por preço unitário e ele deve ser o instrumento principal de todos os agentes envolvidos na fiscalização. Sendo assim, todos, tanto no campo quanto no escritório, devem ter perfeita noção dos itens e a relação com os serviços que estão sendo executados na obra. O constante aprendizado é fundamental e a adequação do que está sendo realizado em campo com a medição é constante. Porém, para a realização da quantificação e análise é ideal que seja criado grupos com características semelhantes. A prática de rotinas semanais deve vir a trazer o controle qualitativo e facilidade da quantificação da medição. Esse é o processo base para os elementos mais importantes, logo é o principal fundamento de uma boa fiscalização, o controle constante. Sua capacidade de mudança na parte qualitativa e verificação da produção podem gerar mudanças mais profundas que as geradas após a medição. Para a praticidade do processo, uma tabela com a relação dos itens e cada uma das suas características citadas no trabalho é ideal para o plano de ação na chegada da medição. Além disso, em uma mesma planilha pode-se relacionar todos os fatores relativos ao item e se fazer a análise do preço pelo custo geral do item. Dessa forma, é criada uma planilha que possui todos emaranhamentos e sequencias desenvolvidas durante o trabalho que facilitará a tomada de decisão e o rumo das ações de cada indivíduo na chegada da medição. Em seguida na Tabela 11, é mostrada um modelo de planilha para esse plano de ação. Fundamentalmente, as análises qualitativas têm que ser baseadas em elementos com grande valor agregado na obra e quantitativamente serem especificadas a pessoas com maior base ou capacidade técnica. Atividades que possuem menor valor podem ser direcionadas a pessoas que possuem menor qualificação e ser feita com menos acurácia e utilizando ferramentas digitais e relatórios já existentes. O uso de normas é o ideal para a criação de relatórios de campo que visem a melhor execução dos serviços em campo e padrão do produto final entregue. Porém, a verificação de falhas que não estão no relatório faz com que essas devem ser incluídas, aumentando o leque de avaliação do mesmo. O processo de avaliação de uma obra é volátil e evolutivo, cada nova atividade deve ser observada e sua inserção em métodos práticos, rotineiros e padronizados se fácil caracterização. Itens que já são medidos por esses devem paulatinamente ter a avaliação do responsável para verificação se o processo está de acordo. 46 TABELA 11 – PLANO DE AÇÃO Itens 29 34 35 36 37 39 44 45 46 51 58 60 64 65 69 597 310 311 313 177 179 180 181 183 184 187 188 182 178 189 172 173 174 191 192 193 196 198 199 200 201 202 203 205 Serviços Atividade Escavação Serviços gerais Escavação Serviços gerais Escavação Serviços gerais Escavação Serviços gerais Escavação Serviços gerais (Re)Aterro Serviços gerais (Re)Aterro Serviços gerais (Re)Aterro Serviços gerais Preparação de Solo Serviços gerais Carga e Descarga Carga e Descarga Demolição Serviços gerais Demolição Serviços gerais Demolição Serviços gerais Demolição Serviços gerais Demolição Serviços gerais Demolição Serviços gerais Pintura/Preparo de superfície Acabamento Pintura/Preparo de superfície Acabamento Pintura/Preparo de superfície Acabamento Armadura Concretagem Armadura Concretagem Armadura Concretagem Armadura Concretagem Armadura Concretagem Armadura Concretagem Armadura Concretagem Armadura Concretagem Armadura Concretagem Armadura Concretagem Armadura Concretagem Lançamento Concretagem Concreto Concretagem Concreto Concretagem Fôrmas Concretagem Fôrmas Concretagem Fôrmas Concretagem Fôrmas Concretagem Fôrmas Concretagem Fôrmas Concretagem Fôrmas Concretagem Escoramento Concretagem Escoramento Concretagem Escoramento Concretagem Escoramento Concretagem Unidade m³ m³ m³ m³ m³ m³ m³ m³ m² t m³ m³ m³ m³ m² m³ m² m² m² kg kg kg kg kg kg kg kg kg kg kg m³ m³ m³ m² m² m² m² m² m² m² m³ m³.mês m³ m² Tabela Itens - OAE Documento de medição Relatório - serviços (opcional) Relatório - serviços (opcional) Relatório - serviços (opcional) Relatório - serviços (opcional) Relatório - serviços (opcional) Relatório - serviços (opcional) Relatório - serviços (opcional) Relatório - serviços (opcional) Relatório - serviços (opcional) x Relatório - serviços (opcional) Relatório - serviços (opcional) Relatório - serviços (opcional) Relatório - serviços (opcional) Relatório - serviços (opcional) Relatório - serviços (opcional) Retalório Acabamento Retalório Acabamento Retalório Acabamento Relatório - concretagem Relatório - concretagem Relatório - concretagem Relatório - concretagem Relatório - concretagem Relatório - concretagem x x Relatório - concretagem Relatório - concretagem x x Relatório - concretagem Relatório - concretagem Relatório - concretagem Relatório - concretagem Relatório - concretagem Relatório - concretagem Relatório - concretagem Relatório - concretagem Relatório - concretagem Relatório - concretagem Relatório - concretagem Relatório - concretagem Relatório - concretagem Avaliação Inspeção em campo + Indireto (itens diversos) Inspeção em campo + Indireto (itens diversos) Inspeção em campo + Indireto (itens diversos) Inspeção em campo + Indireto (itens diversos) Inspeção em campo + Indireto (itens diversos) Inspeção em campo + Indireto (itens diversos) Inspeção em campo + Indireto (itens diversos) Inspeção em campo + Indireto (itens diversos) Inspeção em campo + Indireto (itens diversos) Inspeção em campo + Indireto (itens diversos) Inspeção em campo + Indireto (itens diversos) Inspeção em campo + Indireto (itens diversos) Inspeção em campo + Indireto (itens diversos) Inspeção em campo + Indireto (itens diversos) Inspeção em campo + Indireto (itens diversos) Inspeção em campo + Indireto (itens diversos) Avaliação - Acabamento Avaliação - Acabamento Avaliação - Acabamento Avaliação - Armadura Avaliação - Armadura Avaliação - Armadura Avaliação - Armadura Avaliação - Armadura Avaliação - Armadura Avaliação - Armadura - Indireto - item 177 Avaliação - Armadura - Indireto - itens 178,179 e 180 Avaliação - Armadura e Indireto - Item 168, 651 e 652 Avaliação - Armadura e Indireto - Item 651 e 652 Avaliação - Armadura e Indireto - itens 181,182,183 e 184 Avaliação - Concretagem Avaliação - Concretagem Avaliação - Concretagem Avaliação - Concretagem Avaliação - Concretagem Avaliação - Concretagem Avaliação - Concretagem Avaliação - Concretagem Avaliação - Concretagem Avaliação - Concretagem Avaliação - Concretagem Avaliação - Concretagem Avaliação - Concretagem Avaliação - Concretagem Prioridade 2 (para profissional de campo e escritório) 2 (para profissional de campo e escritório) 2 (para profissional de campo e escritório) 2 (para profissional de campo e escritório) 2 (para profissional de campo e escritório) 2 (para profissional de campo e escritório) 2 (para profissional de campo e escritório) 2 (para profissional de campo e escritório) 2 (para profissional de campo e escritório) 2 (para profissional de campo e escritório) 2 (para profissional de campo e escritório) 2 (para profissional de campo e escritório) 2 (para profissional de campo e escritório) 2 (para profissional de campo e escritório) 2 (para profissional de campo e escritório) 2 (para profissional de campo e escritório) 5 5 5 7 7 7 7 7 7 8 8 8 8 8 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 Avaliação 2 Avaliação Outros Avaliação Outros Avaliação Outros Avaliação Outros Avaliação Outros Avaliação Outros Avaliação Outros Avaliação Outros Avaliação Outros Avaliação Outros Avaliação Outros Avaliação Outros Avaliação Outros Avaliação Outros Avaliação Outros Avaliação Outros Verificação em campo Verificação em campo Verificação em campo x x x x x x x x x x x Verificação em campo Verificação em campo Verificação em campo Verificação em campo Verificação em campo Verificação em campo Verificação em campo Verificação em campo Verificação em campo Verificação em campo Verificação em campo Verificação em campo Verificação em campo Verificação em campo 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 Prioridade2 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 (fiscal) e 4 (prof.de campo) (fiscal) e 4 (prof.de campo) (fiscal) e 4 (prof.de campo) x x x x x x x x x x x (fiscal) e 4 (prof.de campo) (fiscal) e 4 (prof.de campo) (fiscal) e 4 (prof.de campo) (fiscal) e 4 (prof.de campo) (fiscal) e 4 (prof.de campo) (fiscal) e 4 (prof.de campo) (fiscal) e 4 (prof.de campo) (fiscal) e 4 (prof.de campo) (fiscal) e 4 (prof.de campo) (fiscal) e 4 (prof.de campo) (fiscal) e 4 (prof.de campo) (fiscal) e 4 (prof.de campo) (fiscal) e 4 (prof.de campo) (fiscal) e 4 (prof.de campo) Atividade 3 Verificação - Medição Geral Verificação - Medição Geral Verificação - Medição Geral Verificação - Medição Geral Verificação - Medição Geral Verificação - Medição Geral Verificação - Medição Geral Verificação - Medição Geral Verificação - Medição Geral Verificação - Medição Geral Verificação - Medição Geral Verificação - Medição Geral Verificação - Medição Geral Verificação - Medição Geral Verificação - Medição Geral Verificação - Medição Geral Verificação - Medição Geral Verificação - Medição Geral Verificação - Medição Geral Verificação - Medição Geral Verificação - Medição Geral Verificação - Medição Geral Verificação - Medição Geral Verificação - Medição Geral Verificação - Medição Geral Verificação - Medição Geral Verificação - Medição Geral Verificação - Medição Geral Verificação - Medição Geral Verificação - Medição Geral Verificação - Medição Geral Verificação - Medição Geral Verificação - Medição Geral Verificação - Medição Geral Verificação - Medição Geral Verificação - Medição Geral Verificação - Medição Geral Verificação - Medição Geral Verificação - Medição Geral Verificação - Medição Geral Verificação - Medição Geral Verificação - Medição Geral Verificação - Medição Geral Verificação - Medição Geral 47 Prioridade3 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 TABELA 11 – PLANO DE AÇÃO - (CONT.) 206 207 208 209 225 226 228 229 230 232 241 82 83 168 650 651 652 210 212 213 214 215 216 217 218 219 220 235 236 237 238 243 244 245 595 602 603 604 611 623 624 625 634 635 637 638 221 222 211 Escoramento Escoramento Escoramento Escoramento Concreto Concreto Concreto Concreto Concreto Laje Concreto Água Cimento Portland Arrasamento Equipamento para construção Estaca Raiz Estaca Raiz Estrutura Metálica Estrutura Metálica Apoios Junta de dilatação Junta de dilatação Junta de dilatação Junta de dilatação Junta de dilatação Junta de dilatação Cabos de Aço Superestrutura Superestrutura Superestrutura Superestrutura Terra armada Terra armada Terra armada Estrutura Metálica Equipamento para construção Equipamento para construção Equipamento para construção Conectores Stud Bolt Apoios Apoios Apoios Estrutura Metálica Equipamento para construção Junta de dilatação Junta de dilatação Cabos de Aço Cabos de Aço Estrutura Metálica Concretagem Concretagem Concretagem Concretagem Concretagem Concretagem Concretagem Concretagem Concretagem Concretagem Concretagem Estaca Raiz Estaca Raiz Estaca Raiz Estaca Raiz Estaca Raiz Estaca Raiz Estrutura Estrutura Estrutura Estrutura Estrutura Estrutura Estrutura Estrutura Estrutura Estrutura Estrutura Estrutura Estrutura Estrutura Estrutura Estrutura Estrutura Estrutura Estrutura Estrutura Estrutura Estrutura Estrutura Estrutura Estrutura Estrutura Estrutura Estrutura Estrutura Estrutura Estrutura Estrutura m² m² m² m² m³ m³ m³ m³ m³ m² m³ m³ kg unidade unidade m m t kg kg m m m m m m kg m m m m m² m² m³ m² unid.mês unidade avanço kg unidade unidade unidade kg unidade m m m um t Relatório - concretagem Relatório - concretagem Relatório - concretagem Relatório - concretagem Relatório - concretagem Relatório - concretagem Relatório - concretagem Relatório - concretagem Relatório - concretagem Relatório - concretagem Relatório - concretagem x Relatório Estaca Raiz Relatório Estaca Raiz Relatório Estaca Raiz Relatório Estaca Raiz Relatório Estaca Raiz Relatório - Estrutura Relatório - Estrutura Relatório - Estrutura Relatório - Estrutura Relatório - Estrutura Relatório - Estrutura Relatório - Estrutura Relatório - Estrutura Relatório - Estrutura Relatório - Estrutura Relatório - Estrutura Relatório - Estrutura Relatório - Estrutura Relatório - Estrutura Relatório - Estrutura Relatório - Estrutura Relatório - Estrutura Relatório - Estrutura Relatório - Estrutura Relatório - Estrutura Relatório - Estrutura Relatório - Estrutura Relatório - Estrutura Relatório - Estrutura Relatório - Estrutura Relatório - Estrutura Relatório - Estrutura Relatório - Estrutura Relatório - Estrutura Relatório - Estrutura Relatório - Estrutura Relatório - Estrutura Avaliação - Concretagem Avaliação - Concretagem Avaliação - Concretagem Avaliação - Concretagem Avaliação - Concretagem Avaliação - Concretagem Avaliação - Concretagem Avaliação - Concretagem Avaliação - Concretagem Avaliação - Concretagem Avaliação - Concretagem Avaliação - Estaca Raiz Avaliação - Estaca Raiz Avaliação - Estaca Raiz Avaliação - Estaca Raiz Avaliação - Estaca Raiz Avaliação - Estaca Raiz Avaliação - Estrutura Avaliação - Estrutura Avaliação - Estrutura Avaliação - Estrutura Avaliação - Estrutura Avaliação - Estrutura Avaliação - Estrutura Avaliação - Estrutura Avaliação - Estrutura Avaliação - Estrutura Avaliação - Estrutura Avaliação - Estrutura Avaliação - Estrutura Avaliação - Estrutura Avaliação - Estrutura Avaliação - Estrutura Avaliação - Estrutura Avaliação - Estrutura Avaliação - Estrutura Avaliação - Estrutura Avaliação - Estrutura Avaliação - Estrutura Avaliação - Estrutura Avaliação - Estrutura Avaliação - Estrutura Avaliação - Estrutura Avaliação - Estrutura Avaliação - Estrutura Avaliação - Estrutura Avaliação - Estrutura - Indireto 220 Avaliação - Estrutura - Indireto 220 Avaliação Estrutura - indireto 210 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 Verificação em campo Verificação em campo Verificação em campo Verificação em campo Verificação em campo Verificação em campo Verificação em campo Verificação em campo Verificação em campo Verificação em campo Verificação em campo Verificação Estaca Raiz Verificação Estaca Raiz Verificação Estaca Raiz Verificação Estaca Raiz Verificação Estaca Raiz Verificação Estaca Raiz Verificação Estruturas Verificação Estruturas Verificação Estruturas Verificação Estruturas Verificação Estruturas Verificação Estruturas Verificação Estruturas Verificação Estruturas Verificação Estruturas Verificação Estruturas Verificação Estruturas Verificação Estruturas Verificação Estruturas Verificação Estruturas Verificação Estruturas Verificação Estruturas Verificação Estruturas Verificação Estruturas Verificação Estruturas Verificação Estruturas Verificação Estruturas Verificação Estruturas Verificação Estruturas Verificação Estruturas Verificação Estruturas Verificação Estruturas Verificação Estruturas Verificação Estruturas Verificação Estruturas Verificação Estruturas Verificação Estruturas Verificação Estruturas 9 (fiscal) e 4 (prof.de campo) 9 (fiscal) e 4 (prof.de campo) 9 (fiscal) e 4 (prof.de campo) 9 (fiscal) e 4 (prof.de campo) 9 (fiscal) e 4 (prof.de campo) 9 (fiscal) e 4 (prof.de campo) 9 (fiscal) e 4 (prof.de campo) 9 (fiscal) e 4 (prof.de campo) 9 (fiscal) e 4 (prof.de campo) 9 (fiscal) e 4 (prof.de campo) 9 (fiscal) e 4 (prof.de campo) 2 (fiscal) e 3 (prof de campo) 2 (fiscal) e 3 (prof de campo) 2 (fiscal) e 3 (prof de campo) 2 (fiscal) e 3 (prof de campo) 2 (fiscal) e 3 (prof de campo) 2 (fiscal) e 3 (prof de campo) 3 (Fiscal) e 2 (prof.campo especializado) 3 (Fiscal) e 2 (prof.campo especializado) 3 (Fiscal) e 2 (prof.campo especializado) 3 (Fiscal) e 2 (prof.campo especializado) 3 (Fiscal) e 2 (prof.campo especializado) 3 (Fiscal) e 2 (prof.campo especializado) 3 (Fiscal) e 2 (prof.campo especializado) 3 (Fiscal) e 2 (prof.campo especializado) 3 (Fiscal) e 2 (prof.campo especializado) 3 (Fiscal) e 2 (prof.campo especializado) 3 (Fiscal) e 2 (prof.campo especializado) 3 (Fiscal) e 2 (prof.campo especializado) 3 (Fiscal) e 2 (prof.campo especializado) 3 (Fiscal) e 2 (prof.campo especializado) 3 (Fiscal) e 2 (prof.campo especializado) 3 (Fiscal) e 2 (prof.campo especializado) 3 (Fiscal) e 2 (prof.campo especializado) 3 (Fiscal) e 2 (prof.campo especializado) 3 (Fiscal) e 2 (prof.campo especializado) 3 (Fiscal) e 2 (prof.campo especializado) 3 (Fiscal) e 2 (prof.campo especializado) 3 (Fiscal) e 2 (prof.campo especializado) 3 (Fiscal) e 2 (prof.campo especializado) 3 (Fiscal) e 2 (prof.campo especializado) 3 (Fiscal) e 2 (prof.campo especializado) 3 (Fiscal) e 2 (prof.campo especializado) 3 (Fiscal) e 2 (prof.campo especializado) 3 (Fiscal) e 2 (prof.campo especializado) 3 (Fiscal) e 2 (prof.campo especializado) 3 (Fiscal) e 2 (prof.campo especializado) 3 (Fiscal) e 2 (prof.campo especializado) 3 (Fiscal) e 2 (prof.campo especializado) Verificação - Medição Geral Verificação - Medição Geral Verificação - Medição Geral Verificação - Medição Geral Verificação - Medição Geral Verificação - Medição Geral Verificação - Medição Geral Verificação - Medição Geral Verificação - Medição Geral Verificação - Medição Geral Verificação - Medição Geral Verificação - Medição Geral Verificação - Medição Geral Verificação - Medição Geral Verificação - Medição Geral Verificação - Medição Geral Verificação - Medição Geral Verificação - Medição Geral Verificação - Medição Geral Verificação - Medição Geral Verificação - Medição Geral Verificação - Medição Geral Verificação - Medição Geral Verificação - Medição Geral Verificação - Medição Geral Verificação - Medição Geral Verificação - Medição Geral Verificação - Medição Geral Verificação - Medição Geral Verificação - Medição Geral Verificação - Medição Geral Verificação - Medição Geral Verificação - Medição Geral Verificação - Medição Geral Verificação - Medição Geral Verificação - Medição Geral Verificação - Medição Geral Verificação - Medição Geral Verificação - Medição Geral Verificação - Medição Geral Verificação - Medição Geral Verificação - Medição Geral Verificação - Medição Geral Verificação - Medição Geral Verificação - Medição Geral Verificação - Medição Geral Verificação - Medição Geral Verificação - Medição Geral Verificação - Medição Geral 48 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 TABELA 11 – PLANO DE AÇÃO - (CONT.) 91 110 152 155 161 167 169 170 171 176 276 41 20 23 26 77 79 80 81 242 249 251 253 255 256 257 263 264 269 337 338 343 363 365 366 372 374 542 548 562 563 574 578 582 584 587 591 593 655 656 48 57 52 86 600 601 1 525 526 527 528 529 531 534 535 536 537 538 540 567 569 570 571 Total Dispositivos de Drenagem Serviços gerais Dispositivos de Drenagem Serviços gerais Calçamento Serviços gerais Calçamento Serviços gerais Calçamento Serviços gerais Calçamento Serviços gerais Ensecadeira Serviços gerais Ensecadeira Serviços gerais Ensecadeira Serviços gerais New Jersey Serviços gerais Dispositivos de Drenagem Serviços gerais (Re)Aterro Serviços gerais Outros Diversos Outros Diversos Outros Diversos Mão de Obra Diversos Mão de Obra Diversos Mão de Obra Diversos Mão de Obra Diversos Outros Diversos Outros Diversos Outros Diversos Outros Diversos Outros Diversos Outros Diversos Outros Diversos Outros Diversos Outros Diversos Outros Diversos Outros Diversos Outros Diversos Outros Diversos Outros Diversos Outros Diversos Outros Diversos Outros Diversos Outros Diversos Outros Diversos Outros Diversos SInalização Diversos Sinalização Diversos Mão de Obra Diversos Mão de Obra Diversos Mão de Obra Diversos Mão de Obra Diversos Mão de Obra Diversos Mão de Obra Diversos Mão de Obra Diversos Outros Diversos Outros Diversos Carga e Descarga Carga e Descarga Carga e Descarga Carga e Descarga Carga e Descarga Carga e Descarga Saibro Serviços gerais DSM DSM DSM DSM Ensaios Ensaios Ensaios Ensaios Ensaios Ensaios Ensaios Ensaios Ensaios Ensaios Ensaios Ensaios Ensaios Ensaios Ensaios Ensaios Ensaios Ensaios Ensaios Ensaios Ensaios Ensaios Ensaios Ensaios Ensaios Ensaios Ensaios Ensaios Ensaios Ensaios Ensaios Ensaios Ensaios Ensaios m m m m² m² m m² unidade m m m m³ m m².mês un.mês h h h h m² m² m² m² m m² m unidade unidade unidade h h h h unidade unidade h h h.km un.km un.mês un.mês h h h h h h h h m² t.km t t m³ m cj m unidade unidade unidade unidade unidade unidade unidade unidade m m m unidade m³ unidade unidade unidade Relatório - serviços (opcional) Relatório - serviços (opcional) Relatório - serviços (opcional) Relatório - serviços (opcional) Relatório - serviços (opcional) Relatório - serviços (opcional) Relatório - serviços (opcional) Relatório - serviços (opcional) Relatório - serviços (opcional) Relatório - serviços (opcional) Relatório - serviços (opcional) Relatório - serviços (opcional) x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x Relatório de Bota Fora Relatório de material granular Relatório DSM Relatório DSM Registro do ensaio Registro do ensaio Registro do ensaio Registro do ensaio Registro do ensaio Registro do ensaio Registro do ensaio Registro do ensaio Registro do ensaio Registro do ensaio Registro do ensaio Registro do ensaio Registro do ensaio Registro do ensaio Registro do ensaio Registro do ensaio Registro do ensaio Indireto - Inspeção em campo Indireto - Inspeção em campo Indireto - Inspeção em campo Indireto - Inspeção em campo Indireto - Inspeção em campo Indireto - Inspeção em campo Indireto - Inspeção em campo Indireto - Inspeção em campo Indireto - Inspeção em campo Indireto - Inspeção em campo Indireto - Inspeção em campo Indireto - Itens 29,34,35,36 e 37 x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x Planilha Bota Fora - Indireto - item 52 Planilha Bota Fora -Indireto - item 52 e 51 Planilha de bota fora Planilha Material granular Verificação - DSM Verificação - DSM Verificação do registro Verificação do registro Verificação do registro Verificação do registro Verificação do registro Verificação do registro Verificação do registro Verificação do registro Verificação do registro Verificação do registro Verificação do registro Verificação do registro Verificação do registro Verificação do registro Verificação do registro Verificação do registro Verificação do registro 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 4 x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x 3 3 3 3 1 1 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 Avaliação Outros Avaliação Outros Avaliação Outros Avaliação Outros Avaliação Outros Avaliação Outros Avaliação Outros Avaliação Outros Avaliação Outros Avaliação Outros Avaliação Outros Avaliação Outros x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x Avaliação Outros Avaliação Outros Avaliação Outros Avaliação Outros Avaliação Outros Avaliação Outros Avaliação Outros Avaliação Outros Avaliação Outros Avaliação Outros Avaliação Outros Avaliação Outros Avaliação Outros Avaliação Outros Avaliação Outros Avaliação Outros Avaliação Outros Avaliação Outros Avaliação Outros Avaliação Outros Avaliação Outros Avaliação Outros Avaliação Outros 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 Verificação - Medição Geral Verificação - Medição Geral Verificação - Medição Geral Verificação - Medição Geral Verificação - Medição Geral Verificação - Medição Geral Verificação - Medição Geral Verificação - Medição Geral Verificação - Medição Geral Verificação - Medição Geral Verificação - Medição Geral Verificação - Medição Geral Verificação - Medição Geral Verificação - Medição Geral Verificação - Medição Geral Verificação - Medição Geral Verificação - Medição Geral Verificação - Medição Geral Verificação - Medição Geral Verificação - Medição Geral Verificação - Medição Geral Verificação - Medição Geral Verificação - Medição Geral Verificação - Medição Geral Verificação - Medição Geral Verificação - Medição Geral Verificação - Medição Geral Verificação - Medição Geral Verificação - Medição Geral Verificação - Medição Geral Verificação - Medição Geral Verificação - Medição Geral Verificação - Medição Geral Verificação - Medição Geral Verificação - Medição Geral Verificação - Medição Geral Verificação - Medição Geral Verificação - Medição Geral Verificação - Medição Geral Verificação - Medição Geral Verificação - Medição Geral Verificação - Medição Geral Verificação - Medição Geral Verificação - Medição Geral Verificação - Medição Geral Verificação - Medição Geral Verificação - Medição Geral Verificação - Medição Geral Verificação - Medição Geral Verificação - Medição Geral Verificação - Medição Geral Verificação - Medição Geral Verificação - Medição Geral Verificação - Medição Geral Verificação - Medição Geral Verificação - Medição Geral Verificação - Medição Geral Verificação - Medição Geral Verificação - Medição Geral Verificação - Medição Geral Verificação - Medição Geral Verificação - Medição Geral Verificação - Medição Geral Verificação - Medição Geral Verificação - Medição Geral Verificação - Medição Geral Verificação - Medição Geral Verificação - Medição Geral Verificação - Medição Geral Verificação - Medição Geral Verificação - Medição Geral Verificação - Medição Geral Verificação - Medição Geral 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 49 Com os itens já estabelecidos na medição, se seleciona os mesmos na Tabela Itens-OAE. Dessa forma, a tabela fica da seguinte maneira, como na Tabela 12, a coluna prioridade está relacionada com a avaliação a esquerda dela: TABELA 12 - PLANO DE AÇÃO - EXEMPLO DE MEDI Itens 34 37 46 180 181 183 650 651 652 634 152 155 20 48 52 Total Serviços Escavação Escavação Preparação de Solo Armadura Armadura Armadura Equipamento para construção Estaca Raiz Estaca Raiz Estrutura Metálica Calçamento Calçamento Outros Carga e Descarga Carga e Descarga Atividade Serviços gerais Serviços gerais Serviços gerais Concretagem Concretagem Concretagem Estaca Raiz Estaca Raiz Estaca Raiz Estrutura Serviços gerais Serviços gerais Diversos Carga e Descarga Carga e Descarga Unidade m³ m³ m² kg kg kg unidade m m kg m m² m t.km t Tabela Itens - OAE Documento de medição Relatório - serviços (opcional) Relatório - serviços (opcional) Relatório - serviços (opcional) Relatório - concretagem Relatório - concretagem Relatório - concretagem Relatório Estaca Raiz Relatório Estaca Raiz Relatório Estaca Raiz Relatório - Estrutura Relatório - serviços (opcional) Relatório - serviços (opcional) x x Relatório de Bota Fora Avaliação Inspeção em campo + Indireto (itens diversos) Inspeção em campo + Indireto (itens diversos) Inspeção em campo + Indireto (itens diversos) Avaliação - Armadura Avaliação - Armadura Avaliação - Armadura Avaliação - Estaca Raiz Avaliação - Estaca Raiz Avaliação - Estaca Raiz Avaliação - Estrutura Indireto - Inspeção em campo Indireto - Inspeção em campo x Planilha Bota Fora - Indireto - item 52 Planilha de bota fora Prioridade 2 (para profissional de campo e escritório) 2 (para profissional de campo e escritório) 2 (para profissional de campo e escritório) 7 7 7 1 1 1 1 1 1 x 3 3 Avaliação 2 Avaliação Outros Avaliação Outros Avaliação Outros x x x Verificação Estaca Raiz Verificação Estaca Raiz Verificação Estaca Raiz Verificação Estruturas Avaliação Outros Avaliação Outros x Avaliação Outros Avaliação Outros Prioridade2 6 6 6 x x x 2 (fiscal) e 3 (prof de campo) 2 (fiscal) e 3 (prof de campo) 2 (fiscal) e 3 (prof de campo) 3 (Fiscal) e 2 (prof.campo especializado) 6 6 x 6 6 Atividade 3 Verificação - Medição Geral Verificação - Medição Geral Verificação - Medição Geral Verificação - Medição Geral Verificação - Medição Geral Verificação - Medição Geral Verificação - Medição Geral Verificação - Medição Geral Verificação - Medição Geral Verificação - Medição Geral Verificação - Medição Geral Verificação - Medição Geral Verificação - Medição Geral Verificação - Medição Geral Verificação - Medição Geral 50 Prioridade3 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 Como se pode perceber foi utilizada as mesmas cores referentes a cada profissional, tal como no fluxograma, determinando assim quem faz a atividade descrita na célula, relembrando na caracterização abaixo, as cores são as seguintes: Profissional de campo (apontador) Construtora Profissional de campo (técnico) Profissional do escritório Engenheiro/Fiscal Profissional do escritório e apontador Fiscal auxiliado pelo apontador Fiscal auxiliado pelo técnico . Apenas é necessário seguir a numeração referente a sua cor. A limitação que pode existir é em atividades que são realizadas pelo fiscal conjuntamente com outro profissional. Porém, o que pode se entender é que essas atividades são geralmente de verificação, então se o trabalho semanal tiver sido bem executado esse não será necessário. Soma-se que o método foi exatamente feito para que as atividades do fiscal sejam diminuídas e passadas aos outros profissionais. Então sem o método as dificuldades serima ainda maior. Outro fator fundamental, é que outros profissionais, tal como o de escritório, podem ir realizando funções secundárias no momento em que os outros investigam as questões fundamentais. Além de que, já se tem uma organização certa para que os itens sejam verificados em uma ordem e assim não se tenha que voltar para a reverificação, facilitando o trabalho do fiscal. Além do que, espera-se que nesse ponto o responsável pela fiscalização só tenha uma preocupação, a questão quantitativa, pois a qualitativa já foi medida conforme relatórios semanais. 51 7. REFERÊNCIAS FALCONI,V. O verdadeiro poder – Prátcas de gestão que conduzem a resultados revolucionários. 2.ed. Nova lima: Falconi, 2013 CEEC-RJ, Manual do exercício profissional Fiscalização – Engenharia Civil. 1.ed.2010 BRASIL, Portaria n.º 701-J/2008. Diário da República, 1.ª série — N.º 145 —2008. BRASIL, LEI Nº 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993. Regulamenta o art. 37, inciso XXI, da Constituição Federal, institui normas para licitações e contratos da Administração Pública e dá outras providências. Diário Oficial [da] Republica Federativa do Brasil. Brasília, DF, v. 132, n. 152, p. 12037, 10 ago., 1993. Seção 1. pt. 1 BRASIL, DECRETO Nº 92.100, DE 10 DE DEZEMBRO DE 1985. Estabelece as condições básicas para a construção, conservação e demolição de edifícios públicos a cargo dos órgãos e entidades integrantes do Sistema de Serviços Gerais - SISG, e dá outras providências. Diário Oficial [da] Republica Federativa do Brasil. Brasília, DF, v. 15, n. 112, p. 1237, 13 dez., 1985. Seção 2. Pt.1 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 7187:. Projeto de pontes de concreto armado e de concreto protendido - Procedimento Rio de Janeiro, 2003. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6118: Projeto de estruturas de concreto - Procedimento. Rio de Janeiro, 2003. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 12655:Controle de cimento Portland – Preparo, Controle e Recebimento - Procedimento. Rio de Janeiro, 2006. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 7482: Fios de Aço para Concreto Protendido. Rio de Janeiro, 1991. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6122 Projeto e execução de fundações: resumos. Rio de Janeiro, 1996 . 52 8. ANEXOS 8.1. ANEXO I - ITENS 1 - Perfuração rotativa vertical, em solo, com coroa de Widia ou similar, diâmetro N (75mm), inclusive deslocamento e posicionamento em cada furo. (Desonerado) 20 - Plataforma de madeira para a proteção a transeuntes, em peças de (7,5 a 15) cm e tabuas de (2,5 a 30) cm, com 2m de largura, com aproveitamento da madeira 2 vezes, incluindo a desmontagem e retirada da madeira, de acordo parágrafo 3o artigo 113 do Regulamento de Construções e Edificações da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro. (Desonerado) 23 - Aluguel de andaime tubular sobre sapatas fixas, formado por elementos de 1,50m de largura e de altura, considerando-se a área da projeção vertical do andaime e pago pelo tempo necessário à sua utilização, exclusive: transporte dos elementos do andaime, até a obra (vide item AD 15.10.0200), plataforma ou passarela de Pinho ou similar (vide itens CO 05.05.0400 e CO 05.15.0300). Montagem e desmontagem dos andaimes (vide item CO 05.15.0100). (Desonerado) 26 - Aluguel de elevador para obra, de elementos tubulares, para transporte vertical de materiais em cabine aberta, inclusive esta, guincho de 10CV, plataforma e cabos de 16m de altura, exclusive: transporte dos elementos até a obra. Inclusive montagem e desmontagem. (Desonerado) 29 - Escavação manual de vala em material de 1a categoria (areia, argila ou piçarra), até 1,50m, exclusive escoramento e esgotamento. (Desonerado) 34 - Escavação mecânica, em material de 1a categoria (areia, argila ou piçarra), utilizando Escavadeira Hidráulica de 0,78m³. (Desonerado) 35 - Escavação mecânica em material mole, com escavadeira sobre esteiras tipo clamshell, dentro da calha do rio, com alto grau de depreciação e desgaste mecânico, com presença de lamina d'agua, sobre estrado de madeira apoiada no fundo do rio, onde o acesso pelas margens e inexistente, inclusive movimentação do estrado de madeira com a própria escavadeira. (Desonerado) 36 - Escavação em material de 2a categoria (moledo ou rocha muito decomposta), com equipamento de ar comprimido, sem utilização de explosivos, em taludes ou valas com largura mínima de 3m até 1,50m profundidade, exclusive escoramento e limpeza. (Desonerado) 53 37 - Escavação em material de 2a categoria (rocha decomposta), sem uso de explosivos, utilizando equipamento de ar comprimido. O preço se refere a taludes ou valas com largura mínima de 3m até 1,50m de profundidade, exclusive escoramento e limpeza. (Desonerado) 39 - Aterro com material de 1a categoria, compactado manualmente em camadas de 20cm, incluindo 2 tiros de pá, inclusive espalhamento e rega, exclusive material e transporte. (Desonerado) 41- Reitero de vala, compactado a maço, em camadas de 30cm de espessura máxima, com material de boa qualidade. (Desonerado) 44 - Aterro com material de 1a categoria, espalhado com retroescavadeira, em camadas de 20cm, utilizando rolo compactador, com intervenção de 2 serventes, inclusive rega, exclusive fornecimento do material. (Desonerado) 45 - Aterro de vala com trator carregadeira e retroescavadeira, com material de boa qualidade, em camadas de 20cm, utilizando Vibro Compactador Portátil e operador, com intervenção de 2 serventes, exclusive o fornecimento do material. (Desonerado) 46 - Preparo de solo até 30cm de profundidade, compreendendo escavação e acerto manuais e compactação mecânica com remoção até 20m. (desonerado) 48 - Transporte de carga de qualquer natureza; exclusive as despesas de carga e descarga tanto de espera do caminhão como do servente ou equipamento auxiliar, em velocidade reduzida (Vm=20Km/h), em Caminhão Basculante a óleo diesel, com capacidade útil de 17t. (desonerado) 51 - Carga manual e descarga mecânica de material a granel (agregados, pedra-demão, paralelos, terra e escombro), compreendendo os tempos para carga, descarga e manobras do Caminhão Basculante a óleo diesel, com capacidade útil de 8t, empregando 4 serventes na carga. (Desonerado) 52 - Carga e descarga mecânica, com Pá-Carregadeira e Caminhão Basculante a óleo diesel, consideradas para o caminhão a espera, manobra, carga e descarga e quanto a carregadeira, espera e operação. (Desonerado) 57 - Disposição final de materiais e resíduos de obras em locais de operação e disposição final apropriados, autorizados e/ou licenciados pelos órgãos de 54 licenciamento e de controle ambiental, medida mediante comprovantes comerciais de pagamento - notas fiscais ou recibos timbrados de disposição. (Desonerado) 58 - Demolição manual de alvenaria de pedra argamassada, inclusive empilhamento lateral dentro do canteiro de serviço. (Desonerado) 60 - Demolição manual de concreto armado compreendendo pilares, vigas e lajes, em estrutura apresentando posição espacial, inclusive empilhamento lateral dentro do canteiro. (Desonerado). 64 - Demolição, com equipamento de ar comprimido, de pisos ou pavimento de concreto simples, inclusive afastamento lateral dentro de canteiro de serviços. (Desonerado) 65 - Demolição, com equipamento de ar comprimido, de pisos ou pavimento de concreto armado, inclusive afastamento lateral dentro de canteiro de serviços. (Desonerado) 69 - Demolição, com equipamento de ar comprimido, de pavimentação de concreto asfáltico, com 10cm de espessura, em faixas de até 1,20m de largura, inclusive afastamento lateral dentro do canteiro de serviços. (Desonerado) 77 - Operador de maquinas em construção civil (inclusive encargos sociais). (Desonerado) 79 - Servente (inclusive encargos sociais). (Desonerado) 80 - Operador de trafego, nível júnior, com todo o seu EPI, colete, capa, boné, apito, (inclusive encargos sociais). (Desonerado) 81 - Operador de trafego, nível sênior, com todo o seu EPI, colete, capa, boné, apito, (inclusive encargos sociais). (Desonerado) 82 - Agua comercial. Fornecimento, exclusive transporte. (Desonerado) 83 - Cimento Portland, tipo 320, saco de 50Kg. Fornecimento. (Desonerado) 86 - Saibro, inclusive transporte até 20Km. Fornecimento. (Desonerado) 91 - Calhas meio-tubo circulares de concreto vibrado, diâmetro interno de 0,30m. Fornecimento e assentamento. (Desonerado) 110 - Tubo de ferro fundido, dúctil, classe K-9, PN-10, flange - flange, com diâmetro nominal de 250mm, compreendendo: carga e descarga, colocação na vala, montagem e reitero até a geratriz superior do tubo e teste hidrostático, exclusive acessórios da junta. Fornecimento e assentamento. (Desonerado) 152 - Meio-fio curvo de concreto simples (fck=13,5MPa), moldado no local, conforme Caderno de Encargos - PCRJ, medindo 0,15m na base e com altura de 0,30m, rejuntamento com argamassa de cimento e areia no traço 1:4; com fornecimento de todos os materiais, escavação e reaterro. (Desonerado) 155 - Plantio de grama em placas, tipo São Carlos, Batatais ou Larga, inclusive compra e arrancamento no local de origem, carga, transporte, descarga e preparo do terreno, para recomposição de áreas gramadas eventualmente danificadas. (Desonerado) 55 161 - Irrigação de gramado e/ou canteiros com Caminhão Pipa, inclusive fornecimento da agua. (Desonerado) 167 - Cravação de estaca de acho, perfil H de (6"x6"), 1a alma, em terreno de media resistência a penetração, inclusive fornecimento e um corte ao maçarico e perda de 5% do perfil, exclusive emendas entaladas. (Desonerado) 168 - Arrasamento de estaca de concreto armado, de 31 a 50cm de lado ou de diâmetro. (Desonerado) 169 - Enceradeira de estacas-prancha de acho, tipo Armco ou similar, bitola MSG-7 tipo encaixe, em valas de ate 3m de largura, medida apenas a superfície útil cobrindo a parede da vala, está com profundidade até 3m, em terreno de fraca resistência a penetração sendo a cravação com compressor e a extração com escavadeira. Fornecimento, execução e retirada de todos os materiais. Prumos, estroncas e guias em madeira serrada, usadas 3 vezes e espaçadas para igual tensão nas estacas. (Desonerado) 170 - Consolo de perfil de acho, com peso até 10Kg, para suporte de guia (viga, longarina), em trabalhos do escoramento e congêneres, soldado em estaca do mesmo material, inclusive fornecimento, colocação e retirada, admitindo-se sua utilização 10 vezes. (Desonerado) 171 - Guia (viga, longarina) de perfil de acho I, de 6", 1a alma, em trabalhos de escoramento e congêneres, soldada sobre consolos e estacas, estas intercaladas de 1,50m a 2m inclusive fornecimento, colocação, retirada e transporte interno, admitindose sua utilização 7 vezes. (Desonerado) 172 - Lançamento de concreto em peças armadas, inclusive a colocação, o adensamento e o acabamento, exclusive o transporte (TC 05.10.0050), considerando a produção normal. (Desonerado) 173 - Concreto simples dosado racionalmente para uma resistência mínima característica a compressão de 11MPa, inclusive materiais, preparo, lançamento, colocação e adensamento, exclusive transporte. (Desonerado) 174 - Concreto dosado racionalmente para uma resistência mínima característica a compressão de 15MPa, inclusive materiais, preparo, lançamento, colocação e adensamento, exclusive transporte. (Desonerado) 176 - Guarda-Roda de concreto armado tipo New Jersey, forma trapezoidal, com 15cm de topo, 38cm de base e 90,50cm de altura, engastado em sobre laje de 12cm de espessura, exclusive esta, inclusive armadura de engaste. (Desonerado) 177 - Aço CA-50 para armadura de concreto, com saliência ou mossa, coeficiente de conformação superficial mínimo (aderência) igual a 1,5, diâmetro de 6,3mm. Fornecimento, incluindo 10% de perdas e arame 18. (Desonerado) 178 - Aço CA-50 para armadura de concreto, com saliência ou mossa, coeficiente de conformação superficial mínimo (aderência) igual a 1,5, diâmetro de 8mm. Fornecimento, incluindo 10% de perdas e arame 18. (Desonerado) 56 179 - Aço CA-50 para armadura de concreto, com saliência ou mossa, coeficiente de conformação superficial mínimo (aderência) igual a 1,5, diâmetro de 10mm. Fornecimento, incluindo 10% de perdas e arame 18. (Desonerado) 180 - Aço CA-50 para armadura de concreto, com saliência ou mossa, coeficiente de conformação superficial mínimo (aderência) igual a 1,5, diâmetro de 12,5mm. Fornecimento, incluindo 10% de perdas e arame 18. (Desonerado) 181 - Aço CA-50 para armadura de concreto, com saliência ou mossa, coeficiente de conformação superficial mínimo (aderência) igual a 1,5, diâmetro de 16mm. Fornecimento, incluindo 10% de perdas e arame 18. (Desonerado) 182 - Aço CA-50 para armadura de concreto, com saliência ou mossa, coeficiente de conformação superficial mínimo (aderência) igual a 1,5, diâmetro de 20mm. Fornecimento, incluindo 10% de perdas e arame 18. (Desonerado) 183 - Aço CA-50 para armadura de concreto, com saliência ou mossa, coeficiente de conformação superficial mínimo (aderência) igual a 1,5, diâmetro de 25mm. Fornecimento, incluindo 10% de perdas e arame 18. (Desonerado) 184 - Aço CA-50 para armadura de concreto, com saliência ou mossa, coeficiente de conformação superficial mínimo (aderência) igual a 1,5, diâmetro de 32mm. Fornecimento, incluindo 10% de perdas e arame 18. (Desonerado) 187 - Corte, dobragem, montagem e colocação de ferragens nas formas, aço CA-50, em barra redonda, com diâmetro igual a 6,3mm. (desonerado) 188 - Corte, dobragem, montagem E colocação de ferragens nas formas, aço CA-50, em barra redonda, com diâmetro entre 6,3mm e 12,5mm. (desonerado) 189 - Corte, dobragem, montagem e colocação de ferragens nas formas, aço CA-50, em barra redonda, com diâmetro acima de 12,5mm. (desonerado) 191 - Formas de madeira para moldagem de peças de concreto armado com paramentos planos, em lajes, vigas, paredes, etc., inclusive fornecimento dos materiais e desmoldagem servindo a madeira 1,4 vezes, tabuas de madeira serrada, com 2,5cm de espessura, servindo também para travessas, exclusive escoramento. (Desonerado) 192 - Formas de madeira para moldagem de peças de concreto com paramentos planos, em lajes, vigas, paredes etc., inclusive fornecimento dos materiais e desmontagem, servindo a madeira 4 vezes, tabuas de madeira serrada, com 2,5 cm de espessura, servindo também para travessas, exclusive escoramento. (Desonerado) 193 - Formas de madeira serrada, com aproveitamento da madeira por 4 vezes, destinada a moldagem de cinta sobre baldrame, inclusive fornecimento dos materiais e desmoldagem. (Desonerado) 196 - Formas de placas de Madeirit ou similar, empregando-se as de 14mm, resinadas e também as de 20mm de espessura, plastificadas, servindo 4 vezes, e a madeira serrada, auxiliar 1 vez, inclusive fornecimento e desmoldagem, exclusive escoramento. (Desonerado) 57 198 - Forma de chapas de madeira plastificada, de 17mm de espessura, servindo 1 vez, para viadutos, incluindo peças de transferência para escoramento metálico, exclusive este, inclusive fornecimento de materiais e desmoldagem. (Desonerado) 199 - Forma de chapas de madeira plastificada, de 17mm de espessura, servindo 2 vezes, para viadutos, incluindo peças de transferência para escoramento metálico, exclusive este, inclusive fornecimento de materiais e desmoldagem. (Desonerado) 200 - Formas de placas de Madeirit ou similar, de 20mm de espessura, plastificadas, servindo 2 vezes e madeira serrada, auxiliar servindo 3 vezes, inclusive fornecimento e desmoldagem, exclusive escoramento. (Desonerado) 201 - Escoramento de pontilhões, pontes e viadutos, de concreto armado, com madeira serrada, com 30% de aproveitamento da madeira, medido pelo volume do escoramento, inclusive montagem e desmontagem. (Desonerado) 202 - Aluguel de escoramento tubular em obras de arte, com tubos metálicos, tipo Mannesmmann ou similar, na densidade 5m de tubo equipado por m3 de escoramento, pago pelo volume deste e pelo tempo necessário, desde a entrega do material na obra, na ocasião apropriada até sua carga, para devolução, logo que desnecessária. (Desonerado) 203 - Montagem e desmontagem de escoramento tubular normal, em obras de arte, na densidade de 5m de tubo por m3 de escoramento, compreendendo os transportes de material para obra e desta para o deposito, inclusive carga e descarga. O preço e dado por m3 de escoramento, contando das sapatas até as extremidades superiores dos tubos, sendo pagos 60% na montagem e 40% na desmontagem. (Desonerado) 205 - Escoramento de formas de caixas de concreto em geral, cintas, blocos de fundação e ou paramentos verticais até 1,5m; com aproveitamento da madeira 2 vezes, inclusive retirada. (Desonerado) 206 - Escoramento de formas de paramentos verticais de mais de 1,50m e até 5m de altura, utilizando madeira serrada, com 30% do aproveitamento da madeira, inclusive retirada. (Desonerado) 207 - Escoramento de formas de paramentos verticais, para altura de 1,50m até 5m, utilizando madeira serrada, com aproveitamento da madeira 2 vezes, inclusive retirada. (Desonerado) 208 - Escoramento de formas de paramentos verticais, para altura de 5m até 8m, utilizando madeira serrada, com aproveitamento da madeira 2 vezes, inclusive retirada. (Desonerado) 209 - Escoramento de formas de paramentos verticais, para altura de 8m até 12m, utilizando madeira serrada, com 30% de aproveitamento da madeira, inclusive retirada. (Desonerado) 210 - Estrutura metálica em aço especial resistente a corrosão (aço USI-SAC ou similar) para pontes, viadutos, passarelas. Fornecimento do aço. (Desonerado) 211 - Estrutura metálica (montagem) em aço especial resistente a corrosão (aço USISAC ou similar) para pontes, viadutos e passarelas, incluindo fornecimento de materiais 58 e de todos os serviços necessários, inclusive pintura protetora, exclusive o fornecimento do aço. (Desonerado) 212 - Pecas em chapa de aço 3/8", galvanizadas, nas dimensões (3x0,10) m. Fornecimento dos materiais e mão de obra de colocação. (Desonerado) 213 - Aparelho de apoio de Neoprene, fretado (1,40kg/dm3), inclusive preparo do berço. Fornecimento e colocação. (Desonerado) 214 - Junta de dilatação e vedação em perfil elastômero pré-formado, para pontes e viadutos, inclusive lábios poliméricos, para largura de juntas de 25mm, exclusive corte e remoção do pavimento, apicoa mento de laje, formas e concretagem dos berços. Fornecimento e colocação. (Desonerado) 215 - Junta de dilatação e vedação em perfil elastômero pré-formado, para pontes e viadutos, inclusive lábios poliméricos, para largura de juntas de 35mm, exclusive corte e remoção do pavimento, apicoamento de laje, formas e concretagem dos berços. Fornecimento e colocação. (Desonerado) 216 - Junta de dilatação e vedação em perfil elastômero pré-formado, para pontes e viadutos, inclusive lábios poliméricos, para largura de juntas de 50mm, exclusive corte e remoção do pavimento, apicoamento de laje, formas e concretagem dos berços. Fornecimento e colocação. (Desonerado) 217 - Junta de dilatação e vedação em perfil elastômero pré-formado, para pontes e viadutos, inclusive lábios poliméricos, para largura de juntas de 60mm, exclusive corte e remoção do pavimento, apicoamento de laje, formas e concretagem dos berços. Fornecimento e colocação. (Desonerado) 218 - Junta de dilatação e vedação em perfil elastômero pré-formado, para pontes e viadutos, inclusive lábios poliméricos, para largura de juntas de 80mm, exclusive corte e remoção do pavimento, apicoamento de laje, formas e concretagem dos berços. Fornecimento e colocação. (Desonerado) 219 - Junta de dilatação e vedação em perfil elastômero pré-formado, para pontes e viadutos, inclusive lábios poliméricos, para largura de juntas de 100mm, exclusive corte e remoção do pavimento, apicoamento de laje, formas e concretagem dos berços. Fornecimento e colocação. (Desonerado) 220 - Cabo de aço de 12 cordoalhas de 1/2" (12,5mm) inclusive bainha metálica, e 10% de perdas de pontas, com fornecimento medido pelo peso do cabo de aço geometricamente necessários. (Desonerado) 221 - Preparo e colocação de 12 cordoalhas de 12,5mm nas formas compreendendo corte, montagem, enfiacao e fornecimento de cimento para injeção. (Desonerado) 222 - Cone ancoragem de cabo de aço de 12 cordoalhas de 12,50mm, compreendendo fornecimento do cone, de luva cone-bainha, de 2m de mola central e bainha, bem como as operações de pretensão e injeção de cimento. (Desonerado) 225 - Concreto bombeado, fck=15MPa, compreendendo o fornecimento de concreto importado de usina, colocação nas formas, espalhamento, adensamento mecânico e acabamento. (Desonerado) 59 226 - Concreto bombeado, fck=20MPa, compreendendo o fornecimento de concreto importado de usina, colocação nas formas, espalhamento, adensamento mecânico e acabamento. (Desonerado) 228 - Concreto bombeado, fck=30MPa, compreendendo o fornecimento de concreto importado de usina, colocação nas formas, espalhamento, adensamento mecânico e acabamento. (Desonerado) 229 - Concreto bombeado com fck=35MPa, compreendendo o fornecimento de concreto importado de usina, colocação nas formas, espalhamento, adensamento mecânico e acabamento. (Desonerado) 230 - Concreto bombeado com fck=40MPa, compreendendo o fornecimento de concreto importado de usina, colocação nas formas, espalhamento, adensamento mecânico e acabamento. (Desonerado) 232 - Laje pré-moldada para sobrecarga de 300kgf/m2, em painéis com vão de 7m até 8m, beta 20, ferros transversais e negativos CA-50 e capeamento de 5cm de espessura com concreto de fck=20MPa. Forma e escoramento com aproveitamento da madeira em 3 vezes. Fornecimento e montagem. (Desonerado) 235 - Superestrutura de concreto protendido pré-fabricada, para pontes ou viadutos, classe 45, para duas faixas de trafego e pista de rolamento de 7,20m. Incluindo barreiras de concreto, passeios, guarda-corpos metálicos com pintura, transporte até a obra e montagem. Exclusive revestimento asfáltico e iluminação pública. Vão livre entre 7,50m a 12,50m e largura total de 10,50m. (desonerado) 236 - Superestrutura de concreto protendido pré-fabricada, para pontes ou viadutos, classe 45, para duas faixas de trafego e pista de rolamento de 7,20m. Incluindo barreiras de concreto, passeios, guarda-corpos metálicos com pintura, transporte até a obra e montagem. Exclusive revestimento asfáltico e iluminação pública. Vão livre entre 12,50m a 17,50m e largura total de 10,50m. (desonerado) 237 - Superestrutura de concreto protendido pré-fabricada, para pontes ou viadutos, classe 45, para duas faixas de trafego e pista de rolamento de 7,20m. Incluindo barreiras de concreto, passeios, guarda-corpos metálicos com pintura, transporte até a obra e montagem. Exclusive revestimento asfáltico e iluminação pública. Vão livre entre 17,50m a 25m e largura total de 10,50m. (desonerado) 238 - Superestrutura de concreto protendido pré-fabricada, para pontes ou viadutos, classe 45, para duas faixas de trafego e pista de rolamento de 7,20m. Incluindo barreiras de concreto, passeios, guarda-corpos metálicos com pintura, transporte até a obra e montagem. Exclusive revestimento asfáltico e iluminação pública. Vão livre entre 25m a 30m e largura total de 10,50m. (desonerado) 241 - Concreto importado de usina dosado racionalmente para uma resistência característica a compressão de fck=30MPa. (Desonerado) 242 - Aplicação com Air Less de inibidor de corrosão Sika Ferrogard-903 ou similar em estrutura de concreto armado nos serviços de recuperação estrutural. Exclusive limpeza da estrutura. (Desonerado) 60 243 - Terra armada para arrimo de maciço tipo Greide, isto e, para rampas de acesso e viadutos ou pontes com sobrecarga rodoviária, sendo a altura da soleira ao Greide da pista entre 0m e 6m. O preço inclui a execução de todos os serviços e o fornecimento de todos os elementos construtivos especiais e pecas galvanizadas, necessários para a fabricação e montagem das escamas pré-moldadas em concreto estrutural (fck=21MPa e 50Kg/m3) de armadura com aço CA-50 e concreto simples (fck=15MPa) para soleira e arremates de topo, bem como caminhão tipo Munck para carga e transporte das escamas a partir do canteiro de fabricação, exclusive a execução do aterro.(desonerado) 244 - Terra armada para arrimo de maciço tipo Greide, isto e, para rampas de acesso e viadutos ou pontes com sobrecarga rodoviária, sendo a altura da soleira ao Greide da pista entre 6m e 9m. O preço inclui a execução de todos os serviços e o fornecimento de todos os elementos construtivos especiais e pecas galvanizadas, necessários para a fabricação e montagem das escamas pré-moldadas em concreto estrutural (fck=21MPa e 50Kg/m3) de armadura com aço CA-50 e concreto simples (fck=15MPa) para soleira e arremates de topo, bem como caminhão tipo Munck para carga e transporte das escamas a partir do canteiro de fabricação, exclusive a execução do aterro.(desonerado) 245 - Alvenaria de pedra em elevação, de uma face, feita com blocos de dimensões aproximadas de (30x30x30) cm até (40x40x40) cm, assentes com argamassa de cimento, saibro e areia 1:2:3, juntas simples, acima de 1,50 até 3m de altura. (Desonerado) 249 - Portinhola para alçapão, cisterna ou caixa d'agua elevada em chapa de ferro galvanizada no 16, medindo: (0,80x0,80) m, com guarnição e alça para fechamento a cadeado, exclusive este. Fornecimento e instalação. (Desonerado) 251 - Portão de chapa de ferro galvanizado, com espessura de 0,5mm, com altura entre 2m e 3m e área total de 6m2 a 9m2, exclusive fechadura. (Desonerado) 253 - Gradil eletro fundido tipo Orsometal ou similar, na malha (65x132) mm e barra portante (25x2) mm, fio 5, montantes (2120x76x8) mm, parafusos, pintura eletrostatica nas cores verde ou cinza; inclusive montagem. (Desonerado) 255 - Escada de marinheiro, com largura de 0,40m, executada em barras de (1 1/2"x1/4"), sendo os degraus em ferro redondo de 5/8". Espaçados de 0,30cm. Fornecimento e instalação. (Desonerado) 256 - Tela em chapa de metal expandido, malha losangular de (8"x3"), em chapa de 3/16". Fornecimento e instalação. (Desonerado) 257 - Peca (pranchão) em madeira serrada, de (2"x8"). Fornecimento. (Desonerado) 263 - Cadeado de 30mm. Fornecimento. (Desonerado) 264 - Cadeado de 50mm. Fornecimento. (Desonerado) 269 - Suporte com 2 chumbadores, para fixação de tubulações no diâmetro interno de 4" e 6". Fornecimento e instalação. (Desonerado) 61 276 - Tubo de PVC rígido, soldável, com diâmetro de 250mm. Fornecimento. (Desonerado) 310 - Pintura asfáltica (uma demão com 200g/m2), para superfícies lisas de marquises, banheiros e demais superfícies de pequenas dimensões. Igol 2 ou similar. Fornecimento e aplicação. (Desonerado) 311 - Preparo de superfícies novas, com revestimento liso, inclusive raspagem, limpeza, demão de impermeabilizante, de massa corrida plástica e lixamento. (Desonerado) 313 - Pintura externa antipichacao sobre concreto ou aço em superfície preparada. Exclusive o preparo. (Desonerado) 337 - Caminhão com Carroceria Fixa, capacidade de 7,5t, com motorista, material de operação e material de manutenção, com as seguintes especificações mínimas: motor diesel de 162CV. Custo horário produtivo. (Desonerado) 338 - Caminhão com Carroceria Fixa, capacidade de 7,5t, com motorista e material de operação, com as seguintes especificações mínimas: motor diesel de 162CV. Custo horário improdutivo (motor funcionando). (Desonerado) 343 - Plataforma pantográfica, elevação até 8,5m, exclusive operador. Custo horário produtivo. (Desonerado) 363 - Bomba centrifuga submersível elétrica, para drenagem de agua limpa ou com impurezas e partículas abrasivas ou de uso a seco, sem operador, com material de operação, energia elétrica e material de manutenção, com as seguintes especificações mínimas: motor elétrico de 6CV a 3450RPM, mangueira de recalque, cabos de alimentação e comandos elétricos. Custo horário produtivo. (Desonerado) 365 - Recuperação de bomba hidráulica, centrifuga submersível, trifásica com motor elétrico de 6,3CV - 220V/380V, compreendendo a troca de selo, gaxetas, buchas, mancal, rolamentos e a pintura externa, tipo SPV 40/C ou similar. (Desonerado) 366 - Bomba hidráulica centrifuga, trifásica, motor elétrico de 7,5CV, modelo DS9, WEG ou similar, exclusive acessórios. Fornecimento e colocação. (Desonerado) 372 - Grupo gerador estacionário, com potência de 139/150Kva, sem operador, com material de operação e material de manutenção, com as seguintes especificações mínimas: motor diesel de 180CV a 1800RPM e partida automática. Custo horário produtivo. (Desonerado) 374 - Teodolito eletrônico, com tripé, bateria, recarregado e demais acessórios, sem equipe de topografia. Custo horário produtivo. (Desonerado) 525 - Analise granulométrica completa, em amostra de solo, de acordo com a NBR7181 e NBR6457, compreendendo as fases de peneiramento e sedimentação, quando constatada a presença de partículas finas em sua composição. (Desonerado) 526 - Ensaio de adensamento endométrio em amostra de solo, envolvendo, no mínimo, 10 estágios de carga, inclusive um laco de descarregamento e recarrega mento, de acordo com as recomendações estabelecidas na NBR12007. (Desonerado) 62 527 - Ensaio de laboratório, para determinação da Densidade Real dos grãos de amostra de solo, de acordo com as recomendações de preparo descritas na NBR6457. (Desonerado) 528 - Ensaio para determinação, em laboratório, do Limite de Liquidez de amostra de solo fino, de acordo com as recomendações da NBR7180 e da NBR6457. (Desonerado) 529 - Ensaio para determinação, em laboratório, do Limite de Plasticidade de amostra de solo fino, de acordo com as recomendações da NBR7180 e da NBR6457. (Desonerado) 531 - Ensaio para determinação, em laboratório, do Peso Especifico Aparente de amostra de solo, de acordo com as recomendações da NBR6457. (Desonerado) 534 - Ensaio para determinação da umidade natural de amostras de solo, em laboratório. (Desonerado) 535 - Extração e acondicionamento de amostra indeformada de solo, com pistão estacionário de 100mm e de acordo com as recomendações estabelecidas na NBR9820. (Desonerado) 536 - Instalação de medidor de nível de agua, inclusive transporte da equipe. (Desonerado) 537 - Sondagem rotativa vertical, em rocha alterada, com coroa de Widia ou similar, diâmetro N (75mm), inclusive deslocamento e posicionamento em cada furo. (Desonerado) 538 - Sondagem a percussão com diâmetro até 3", com ensaio de penetração (SPT) a cada metro, incluindo relatório contendo classificação tátil visual das amostras, perfis individuais dos furos, planta de localização e respectivas cotas das sondagens. Inclui deslocamento até 50m de distância e instalação do tripé em cada furo dentro do canteiro, excluindo mobilização e desmobilização. (Desonerado) 540 - Deslocamento, entre furos, de equipamento de sondagem a percussão, incluindo desmontagem e remontagem. (Desonerado) 542 - Transporte de elevador de obras constituído por cabine aberta, com plataforma, guinchos e cabos de 16m de altura. (Desonerado) 548 - Veiculo de serviço, motor 1.0, com ar condicionado, direção hidráulica, radio, inclusive combustível, seguro, lubrificação, manutenção, licenciamento, quilometragem livre, sem motorista. Custo mensal. (Desonerado) 562 - Aluguel de balizador vagalume, equipado com pisca alerta e painéis de fita refletiva padrão Engenharia com altura de 1,32m, de acordo com o manual do DNSR e CETRIO, incluindo manutenção, primeira colocação e retirada da obra. (Desonerado) 563 - Aluguel de cone canalizador empalhável T-Topde de alta densidade de polietileno inquebrável, com 1,06m de altura e 0,33m de faixa refletiva com base de borracha removível, permitindo prestação de pisca alerta, de acordo com o manual do DNSR e CET-RIO, com mais acessórios, incluindo manutenção, colocação e retirada no final da obra, excluindo o pisca alerta. (Desonerado) 63 567 - Controle tecnológico de obras em concreto armado, considerando-se apenas o controle do concreto e constando de coleta, moldagem e capeamento de corpos de prova, transporte até 50Km, ensaios de resistência a compressão aos 28 dias e "slump test", medido por m3 de concreto colocado nas formas. (Desonerado) 569 - Ensaio de palheta Vane test. (Desonerado) 570 - Ensaio para determinação de coeficiente de permeabilidade, em amostra granular natural, a carga constante, conforme NBR13292. (Desonerado) 571 - Ensaio triaxial não drenado em amostra moldada por CP. (desonerado) 574 - Apontador (inclusive encargos sociais). (Desonerado) 578 - Auxiliar de topografia - serviços de campo (inclusive encargos sociais). (Desonerado) 582 - Engenheiro, arquiteto ou geólogo jr (inclusive encargos sociais). (Desonerado) 584 -Engenheiro, arquiteto ou geólogo sênior (inclusive encargos sociais). (Desonerado) 587 - Mestre de obra B (inclusive encargos sociais). (Desonerado) 591 - Supervisor de trafego, com todo o seu EPI, colete, capa, boné, apito, (inclusive encargos sociais). (Desonerado) 593 - Topografo A - serviços de campo e escritório, com responsabilidade de dirigi-los (inclusive encargos sociais). (Desonerado) 595 - Pintura de acabamento em Estrutura Metálica c/ esmalte poliuretano branco acetinado - 120 micras. 597 - Demolição de viadutos, pontes e tamponamentos em concreto armado sobre canal em área urbana junto a vias de grande tráfego, incluindo todos os seus equipamentos e revestimentos, com equipamentos mecânicos, inclusive todas as operações de corte e pulveriza 600 - Tratamento de solo mole com colunas tipo mistura profunda (Deep Soil Mixing) com diâmetro de 1 m, espaçadas de 2 m, consumo de cimento 250 kg/m3, fck > 1 Mpa, exclusive os materiais. 601 - Mobilização e Desmobilização de equipamento e equipes para execução de colunas tipo mistura profunda (Deep Soil Mixing) com diâmetro de 1 m. 602 - Treliça para a execução de viaduto por balanços progressivos, incluindo o transporte e seguro dos equipamentos do balanço e todas as estruturas necessárias para a execução das aduelas com superfícies planas ou curvas, inclusive os tirantes de barras tipo 603 - Montagem e Desmontagem de Treliça (Carro de Avanço) para a execução de viaduto por balanços progressivos, incluindo mão de obra e todos os equipamentos necessários. 604 - Mão de Obra para a Movimentação de Treliça (Carro de avanço) para a execução de viaduto por balanços progressivos. 611 - Fornecimento e instalação de Conectores Stud Bolts ASTM A-588 64 623 - Aparelho de apoio metálico elastomérico, tipo unidirecional, com capacidade de carga de 3500 toneladas, fornecimento e instalação. 624 - Aparelho de apoio metálico elastomérico, tipo unidirecional, com capacidade de carga de 1500 toneladas, fornecimento e instalação. 625 - Aparelho de apoio metálico elastomérico, tipo fixo, com capacidade de carga de 3500 toneladas, fornecimento e instalação. 634 - Fabricação, pintura de fábrica, transporte e pré-montagem de estrutura metálica em aço USI-SAC 350. 635 - Sistemas de equilíbrio exterior das consolas (aduelas) para execução de tabuleiros por balanços progressivos, incluindo sistema de reposicionamento transversal de pilares, torres metálicas, tirantes, unidades de ancoragem e armaduras de reforço, inclusive 637 - Junta de dilatação e vedação em perfil elastomérico pré-formado, para pontes e viadutos, inclusive lábios poliméricos, para largura de juntas de 150mm, exclusive corte e remoção do pavimento, apicoamento de laje, formas e concretagem dos berços. Fornecim 638 - Junta de dilatação/contração, incluindo vedante PVC, cordão de mastique e isopor, incluindo o fornecimento e colocação, exclusive o ferrolho em aço. 650 - Transporte, Mobilização, Montagem e Desmontagem de equipamento, por conjunto de equipamento de estaca raiz de diâmetro de 500mm. 651 - Estaca Raiz com diâmetro de 500 mm, perfurada verticalmente em solo, incluindo a perfuração e a injeção. Excluído o fornecimento dos materiais. 652 - Estaca Raiz com diâmetro de 500 mm, perfurada verticalmente em rocha, incluindo a perfuração e a injeção. Excluído o fornecimento dos materiais. 655 - Sistema de Rebaixamento de Lençol Freático de 22,5 hp e 30 ponteiras, compreendendo a mobilização e operação do conjunto de perfuração e todos os equipamentos de apoio e insumos necessários. 656 - Cortina drenante em geocomposto no tardoz de paramentos, incluindo tela de impermeabilização, membrana geotêxtil, tubo perfurado para recolha e encaminhamento de águas e bueiros, incluindo o fornecimento e colocação 8.2. ANEXO II – SERVIÇOS E SEUS ITENS (Re)Aterro: 39, 41, 44 e 45; Água: 82; Apoios: 213, 623, 624 e 625; 65 Armadura: 177, 178, 179, 180, 181, 182, 183, 184, 187, 188 e 189; Arrasamento: 168; Cabos de aço: 220, 221 e 222; Calçamento: 152, 155, 161 e 167; Carga e Descarga: 48, 51, 52 e 57; Cimento Portland: 83; Concreto: 173, 174, 225, 226, 228, 229, 230 e 241; Conectores Stud Bolts: 611; Demolição: 58, 60, 64, 65, 69 e 597; Dispositivos de drenagem: 91, 110 e 276; DSM: 600 e 601; Ensaios: 1, 525, 526, 527, 528, 529, 531, 534, 535, 536, 537, 538, 540, 567, 569, 570 e 571; Ensecadeira: 169, 170 e 171; Equipamento para construção: 602, 603, 604, 635 e 650; Escavação: 29, 34, 35, 36 e 37; Escoramento: 201, 202, 203, 205, 206, 207, 208 e 209; Estaca Raiz: 651 e 652; Estrutura metálica: 210, 211, 212 e 634; Formas: 191, 192, 193, 196, 198, 199 e 200; Junta de dilatação: 214, 215, 216, 217, 218, 219, 637 e 638; Laje: 232; Lançamento: 172; Mão de obra: 77, 79, 80, 81, 574, 578, 582, 584, 587, 591 e 593; New Jersey: 176; Outros: 20, 23, 26, 242, 249, 251, 253, 255, 256, 257, 263, 264, 269, 337, 338, 343, 363, 365, 366, 372, 374, 542, 548, 655 e 656; Pintura/Preparo de superfície: 310, 311, 313 e 595; Preparação de Solo: 46; 66 Saibro: 86; Sinalização: 562 e 563; Superestrutura: 235, 236, 237 e 238; Terra Armada: 243, 244 e 245; 8.3. ANEXO III – IMAGENS DE UM BOLETIM DE MEDIÇÃO DE PREÇO UNITÁRIO 67 68 69 70 71 72