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Questão 1 O ciclo Diesel, representado na figura abaixo, corresponde ao que ocorre num motor Diesel de quatro tempos: o trecho AB representa a compressão adiabática da mistura de ar e vapor de óleo Diesel; BC representa o aquecimento a pressão constante, permitindo que o combustível injetado se inflame sem a necessidade de uma centelha de ignição; CD é a expansão adiabática dos gases aquecidos movendo o pistão e DA simboliza a queda de pressão associada à exaustão dos gases da combustão. A mistura é tratada como uma gás ideal de coeficiente adiabático . Considerando que TA, TB, TC e TD representam as temperaturas, respectivamente, nos pontos A, B, C e D, mostre que o rendimento do ciclo Diesel é dado por: 1
1 TD TA TC TB
Pressão
B
C
D
A Volume
Resolução: O rendimento do processo é dado por:
Qutil Qfornecido
QBC QDA Q 1 DA QBC QBC
O proceso BC é realizado a pressão constante: QBC n.Cp .T n.Cp . TC TB (I) O processo DA é realizado a volume constante: QDA n.Cv .T n.Cv . TD TA (II)
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1
n.Cv . TD TA TD TA Q DA 1 1 Cp Q BC n.Cp . TC TB . TC TB Cv
1 T TA CQD 1 . D TC TB
Questão 2 Um corpo de 500g de massa está inicialmente ligado a uma mola. O seu movimento é registrado pelo gráfico abaixo, que mostra a aceleração em função da posição, a partir do ponto em que a mola se encontra com compressão máxima. A abscissa x = 0 corresponde à posição em que a deformação da mola é nula. Nesta posição, o corpo foi completamente liberado da mola e ficou submetido à aceleração registrada no gráfico. Determine: a(m/s2)
50
- 0,5 -4
2,0
4,0
6,0
8,0
x(m)
a) a variação da quantidade de movimento nos 2s após o corpo ser liberado da mola; b) o trabalho total realizado desde o começo do registro em x = - 0,5m até x = 3m.
Resolução: No primeiro trecho do gráfico, o corpo está em contato com a mola, e a razão (a/x), a inclinação da reta, nos permite calcular a constante elástica da mola (k).
a 50 F kx m.a k.x k m. m. 50 N / m x 0, 5 Projeto Rumo ao ITA
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Da conservação de energia, do inicio ao ponto x=0 :
1 1 .k.x² m .m.Vo ² 50.(0, 5)² 0, 5.Vo ² Vo 5 m / s 2 2
(a) Após o corpo ser liberado da mola, descreve um MUV durante 0,5 s, reduzindo sua quantidade de movimento. Achando a sua velocidade em x=2
V² Vo ² 2a.s V² 25 8.2 9 V 3 m / s V Vo a.t 3 5 4t t 0, 5 s (é o tempo de deslocamento de x=0 até x=2)
Com isso calculamos as quantidades de movimento em x=0 e x=2
Qo m.Vo Qo 2 , 5 kg.m / s Qf m.V Qf 1 , 5 kg.m / s Após o instante t=0,5 s, o corpo descreve um movimento uniforme, não mudando portanto sua quantidade de movimento. Resposta: Q 1kgm / s (b) Wr Ec 1 .m.V² 0 , 5.3² 2 , 25J
2
2
Questão 3 Um raio luminoso incide ortogonalmente no ponto central de um espelho plano quadrado MNPQ, conforme a figura abaixo. Girando-se o espelho de um certo ângulo em torno da aresta PQ, consegue-se que o raio refletido atinja a superfície horizontal S paralela ao raio incidente. Com a seqüência do giro, o ponto de chegada em S aproxima-se da aresta PQ. No ponto de chegada em S que fica mais próximo de PQ está um sensor que, ao ser atingido pelo raio refletido, gera uma tensão elétrica U proporcional a distância d entre o referido ponto e aquela aresta: U = k . d. Projeto Rumo ao ITA
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Fixando o espelho na posição em que a distância d é mínima, aplica-se a tensão U aos terminais A e B do circuito. Dado que todos os capacitores estão inicialmente descarregados, determine a energia que ficará armazenada no capacitor C3 se a chave y for fechada e assim permanecer por um tempo muito longo. Dados: comprimento PQ = 6m; constante k = 12 V/m. N M
S
Q P 6W A B
Y 4W
6m F
12W 6m F
C3 = 4m F
Resolução: Lei dos senos: 3 d 3 sen d sen sen 2 sen2
0 sen(2) 1 dmin 3
U k.d U 12.3 36V
Circuito:
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C3 // C2 Ceq.1 C3 C2 10mF
1 1 1 15 mF Ceq Ceq.1 C1 4
Cálculo de Q1: Q1 Q Ceq .V
15 .12 45mC 4
Após muito tempo a corrente no capacitor é nula, e o circuito torna-se:
U Ri 36 9.i i 4A - DDP em R 1 R1 .i 6.4 24V - DDP nos capacitores: 36 – 24 = 12V - DDP em C1 : V Q1 V 45mC 7 , 5V 1 1 C1 6mF - DDP em C3 : V3 12 V1 V3 4, 5V
Logo a energia armazenada no capacitor 3 um longo tempo após a chave ter sido fechada é dada por:
1 1 E3 .C3 .V3 ² .4.4 , 5² 40, 5mJ 2 2
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Questão 4 Para ferver dois litros de água para o chimarrão, um gaúcho mantém uma panela de 500g suspensa sobre a fogueira, presa em um galho de árvore por um fio de aço com 2m de comprimento. Durante o processo de aquecimento são gerados pulsos de 100 Hz em uma das extremidades do fio. Este processo é interrompido com a observação de um regime estacionário de terceiro harmônico. Determine: a) o volume de água restante na panela; b) a quantidade de energia consumida nesse processo. Dados: massa específica linear do aço = 10-3 kg/m; aceleração da gravidade (g) = 10 m/s2; massa específica da água = 1kg/L calor latente de vaporização da água = 2,26 Mj/kg. Resolução: a) Da expressão de Taylor:
v
F F m.v² m. ².f² (I) m
No regime estacionário do 3º harmônico:
L
3 L 4 2 2 3 3
Substituindo em (I): 2
4 160 F m. ².f² 10 . .100² N 9 3 3
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F M.g (M panela Mágua ).g 0 , 5 Mágua
160 9
16 16 1 23 Mágua 1 , 28kg 9 9 2 18
A densidade da água é 1 kg/L , logo o volume restante é de aprox. 1,28 L b) Desprezando a energia perdida na oscilação da corda, temos que a energia perdida no processo equivale à energia necessária para evaporar a água perdida.
E m.L 1.Vperdido .L 2 1 , 28 .2 , 26.106 J Logo :
Eperdida 1 , 62MJ
Questão 5 Uma partícula parte do repouso no ponto A e percorre toda a extensão da rampa ABC, mostrada na figura abaixo.; A equação que descreve a rampa entre os pontos A, de coordenadas (0,h) e B, de coordenada (h,0), é
y
x2 2x h h
enquanto
entre os ponto B e C, de coordenadas (h,2r), a rampa é descrita por uma circunferência de raio r com centro no ponto de coordenadas (h,r). Sabe-se que a altura h é a mínima necessária para que a partícula abandone a rampa no ponto C e venha colidir com ela em um ponto entre A e B. Determine o ponto de colisão da partícula com a rampa no sistema de coordenadas da figura como função apenas do comprimento r. Dado: aceleração da gravidade = g. OBS: despreze as forças de atrito e a resistência do ar.
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y
A C g
h
r
0
h
B
Resolução: Cálculo da velocidade mínima no ponto mais alto da rampa circular: A força de contato tende para 0 N no caso mínimo, e com isso:
P m.
v² v r.g r
Como não há forças dissipativas, podemos conservar a energia no inicio e no instante em que ele sai da rampa (referencial no chão):
mgh m
v² 5r mg.2r h 2 2
Podemos parametrizar a posição da partícula em função do tempo:
t h x x h v.t (h x)² v y 2r gt² r y 2r 2 y 2r gt² 2
A partícula encontrará a rampa parabolica quando o tiver o mesmo y:
y 2r
(h x)² x² (h x)² h x ² 2 x h 2r r h r h
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1 1 2 1 r 2 h x ². 2r h x ². 2r h x ² 20. h r 5r r 3 A partícula deve atingir a rampa parabólica para h x , logo h x 0
2r 5 1 1 5r 2r 5 h x ². 2r h x x 2 3 h r 3
r² O y do ponto é dado por: y h x ² 20. 9 8r 5r h 9 2
Logo as coordenadas do ponto de encontro são: 5r 2r 5 8r x, y , 2 3 9
Questão 6 Considere duas barras condutoras percorridas pelas correntes elétricas i1 e i2, conforme a figura a seguir. A primeira está rigidamente fixada por presilhas e a segunda, que possui liberdade de movimento na direção vertical, está presa por duas molas idênticas, que sofreram uma variação de 1,0 m em relação ao comprimento nominal. Sabendo-se que i1 = i2 e que o sistema se encontra no vácuo, determine:
i1
i2
3,0 m
a) o valor das correntes para que o sistema permaneça estático;
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b) a nova variação de comprimento das molas em relação ao comprimento nominal, mantendo o valor das correntes calculadas no pedido anterior; mas invertendo o sentido de uma delas. Dados: comprimento das barras = 1,0 m; massa de cada barra = 0,4 kg; distância entre as barras = 3,0 m; constante elástica das molas = 0,5 N/m; aceleração da gravidade (g) = 10 m/s2; permeabilidade do vácuo ( m ) = 4 . 10-7 T . m/A. Resolução: a) Consideraremos o campo gerado pela barra é o mesmo de um gerado num fio infinito percorrido pela corrente i1 .
B
m.i1 2.d
Logo a força gerada na outra barra será:
F B.i2 .L
m.i1 2 .i1 .L .107 .i1 ² 2.d 3
O campo gerado abaixo da barra 1 é para fora do plano da questão. Com isso, para o sentido de corrente dado, a força magnética sobre a segunda barra é atrativa. Consideraremos os seguintes casos possíveis: i) A mola está sendo comprimida de 1m: Do equilíbrio:
2 2kx F mg 2.(0 , 5).1 .107 .i1 ² 0 , 4.10 i1 ² 45.106 i1 3000 5 A 3 ii) A mola está sendo distendida de 1m:
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Do equilíbrio:
2 F 2kx mg .107 .i1 ² 2.(0 , 5).1 0 , 4.10 i1 ² 75.106 i1 5000 3 A 3
(b) Consideraremos que a nova variação é x´. A troca de sinal, faz com que a força magnética mude de sentido. Em (i): A distância entre as barras será dada por d´ = (3-1)+x´= 2+ x´ m.i ².L 4 .10 7.45.106 2 kx´ 1 mg x´ 4 2 .d´ 2 .(2 x´) (x´4)(2 x´) 9
x´² 2 x´17 0 x´
2 72 2 6 2 x´ { 3, 23 ; 5, 23 } 2 2
Porém x´= -3,23 não convém, pois x´ > - 2, caso contrário as barras se sobreporiam. Conclui-se que a mola deve estar comprimida de x´=5,23 m . Em (ii): A distância entre as barras será dada por d´ = (3+1)+x´= 4+ x´ m.i ².L 4 .10 7.(75.106 ).1 F mg 2kx´ 1 mg 2k.x´ 4 x´ 2 .d´ 2 .( 4 x´)
(x´4).(x´4) 15 x´² 31 x´ 31 5, 6 A solução x´= 5,6 é possível, uma vez que não foi dado o comprimento inicial da
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mola, portanto não foi dado nenhuma restrição quanto a sua compressão máxima. O caso negativo não convém, uma vez que então d´ seria negativo.
Conclusão: x´ poderá assumir, no caso (i) o valor 5,23 m de compressão, e no caso (ii) o valor de 5,6 m de compressão.
Questão 7 A figura ilustra uma barra de comprimento L = 2 m com seção reta quadrada de lado a = 0,1 m e massa específica 1,2 0 g / c m3 , suspensa por uma mola com constante elástica k = 100 N/m. A barra apresenta movimento somente no eixo vertical y e encontra-se parcialmente submersa num tanque com líquido de massa específica f 1,0 0 g / c m3 . Em um certo instante, observa-se que a mola está distendida de y 0,9 m , que o comprimento da parte submersa da barra é LS = 1,6 m e que a velocidade da barra é v = 1 m/s no sentido vertical indicado na figura. Determine os comprimentos máximo (Lmax) e mínimo (Lmin) da barra que ficam submersos durante o movimento. Mola
L v
y
Ls
f
Dado: aceleração da gravidade (g) = 10 m/s2 OBS.: despreze o atrito da barra com o líquido. Resolução:
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1 1 WR Ec Eci 0 .m.v² ..a².L.v² 2 2 Substituindo os valores das constantes: WR 12J
WP Wmola Wempuxo 12J mg.x (Area trapézio1 ) (Area trapézio1 ) 12J 90 90 100x 160 160 100x mg.x .x .x 12 2 2 240.x 90x 50x² 160 50x² 12 10 x 100 x² 12 5x 50x² 6 0 5 35 x x {(0 , 3);( 0 , 4)} 100
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Logo:
Lmax 1 , 6 0 , 3 1 , 9m Lmin 1 , 6 0 , 4 1 , 2m
Questão 8 Com o objetivo de medir o valor de uma carga elétrica negativa -Q1 de massa m, montou-se o experimento a seguir. A carga de valor desconhecido está presa a um trilho e sofre uma interação elétrica devido à presença de duas cargas fixas, eqüidistantes dela, e de valor positivo +Q2. O trilho é colocado em paralelo e a uma distância p de uma lente convergente de distância focal f. A carga -Q1, inicialmente em repouso na posição apresentada na figura, é liberada sem a influência da gravidade, tendo seu movimento registrado em um anteparo que se desloca com velocidade v no plano da imagem de -Q1 fornecida pela lente. Em função de Q2. A, d, p, f, v, m, e , determine:
a) a ordenada y inicial; b) o valor da carga negativa -Q1. Dado: permissividade do meio = . OBS: considere d >> y, ou seja, d2 + y2
d2.
Resolução: (a) Das equações da óptica geométrica:
A p´ y p 1 1 1 p´ fp f p p´ pf Projeto Rumo ao ITA
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y A.
p f f
(b)
Decompondo as forças sobre a carga – Q na direção vertical: Fr 2.Fel .sen.uˆ y Como
é pequeno: sen tg y
d k .Q .Q y Q .Q Fr 2. o 1 2 . .uˆ y 2. 1 2 .y.uˆ y 4...d³ d² y² d
Logo a força é do tipo restauradora F = - k.y onde k m.² ( é a freqüência angular do movimento oscilatório da carga.) A freqüência de oscilação da carga Q1 será a mesma freqüência da onda no anteparo. v 4².v² ² 2 ² Q1 .Q2 4².v² k2 m. 4...d³ ²
f
Isolando Q1, temos: 8³..d³.v² Q1 m. Q2 . ²
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Questão 9 Um bloco de massa m = 5 kg desloca-se a uma velocidade de 4 m/s até alcançar uma rampa inclinada de material homogêneo, cujos pontos A e B são apoios e oferecem reações nas direções horizontal e vertical. A rampa encontra-se fixa e o coeficiente de atrito cinético entre o bloco e a rampa é igual a 0,05. Sabe-se que o bloco pára ao atingir determinada altura e permanece em repouso. Considerando que a reação vertical no ponto de apoio B após a parada do bloco seja de 89 N no sentido de baixo para cima, determine a magnitude, a direção e o sentido das demais reações nos pontos A e B. A
Rampa 1,2 m V = 4 m/s 90º
Bloco 5 kg
B 1,6 m
Dados: aceleração da gravidade (g)= 10 m/s2; peso linear da rampa = 95 N/m. Resolução:
Wat E pot Ecin Fat .s mgh m
v² 2
h v² mg.h m sen 2 v² m.g.c otg.h g.h 2 4 16 0 , 05.10. .h 10 h 3 2 3 5 h m s m 4 4 m.mg.cos .
O tamanho da barra é de 2 m , logo seu peso
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PR = 2.95 Página 16
Para equilíbrio translacional:
FBH FAH FBH FAH FAV FBV PB PR FAV 50 2.95 89 151N
Cálculo de FBH :
A 0
FBV .1 , 6 FBH .1 , 2 PB .d PR .0 , 8 0 89.1 , 6 FBH .1 , 2 50.d 2.95.0 , 8 0 Onde: 5 3 4 3 d 2 .cos . m 4 4 5 5 3 89.1 , 6 FBH .1 , 2 50. 2.95.0 , 8 0 5 FBH FAH 33 Logo as componentes das forças de reação são dadas por: FBH FAH 33N as horizontais tem o sentido contrário ao indicado na figura, e a vertical em A tem o sentido da figura. FAV 151N OBS: O resultado obtido é incompatível com a realidade, uma vez que a força que a parede está fazendo sobre a rampa não pode ser negativa. Além disso, a força de atrito no ponto A e a força de atrito no ponto B não são compatíveis entre si em sentido, dado qualquer movimento possível para a rampa.
Questão 10 Suponha que você seja o responsável pela operação de um canhão antiaéreo. Um avião inimigo está passando em uma trajetória retilínea, distante de sua posição, a uma altura constante e com velocidade v = 900 km/h. A imagem deste avião no seu aparelho de pontaria possui comprimento l = 5 cm, mas você reconheceu este avião e sabe que o seu comprimento real é L = 100 m. Ao disparar um projétil deste canhão, sua trajetória encontra perfeitamente ortogonal à linha de visada do aparelho de pontaria, determine:
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a) o desvio angular entre o aparelho de pontaria e o tubo do canhão para que você acerte o centro do avião ao disparar o gatilho com a aeronave no centro do visor; b) o aumento M do aparelho de pontaria; c) o tempo t até o projétil alcançar o centro do avião. Resolução:
vav 900 km h 250 m s u 500 m s
a) Ora, a projeção da velocidade do projétil na direção da velocidade do avião deve ser igual à velocidade do avião:
v 250 1 sen av 30o u 500 2
b) Segundo o livro “Fundamentos de Física – Halliday-Resnick-Walker 4ª Edição pág 42-43” , em um telescópio de refração f1 ´ f2 . Agora, mesmo que no enunciado a palavra “esquemática” esteja bem grifada, consideramos, no mínimo, um erro ter feito um desenho com tais pontos em lugares distintos. Sem essa informação, fica faltando uma equação para resolver a questão.
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Utilizando essa informação, ou seja, que f1 ´ f2
i .p´ f M 2 2 1 1 10 tg p2 .i2 f2 2 tg
c) Esse tipo de telescópio não é apropriado para medir a distância entre o objeto e o aparelho, portanto, não temos como saber quanto tempo demorará para que o projétil atinja o avião.
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