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EMBALAGEM MODERNA - MAR KETI NG ASS EGURADO
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REVISTA DO INSTITUTO DE LATiCíNIOS
Revista do I LCT
CANDIDO TOSTES
DAIRY MAGAZIN'E PUBLISHED BIMONTHLY JUIZ DE FORA - MINAS GERAIS - BRASIL ED ITOR I AL B O ARD
COMITt DE RED AÇÃO
Director Editor-Secretary
Editor-Secretário - Prof. Antonio Carlos Ferreira
LAURO ALBANO SAN DOVAL (1 ), M ARIO SA NTO PAU LO (2) . . . , " ''; MAU R FCIO KILLN ER (3)
Technical Editors
Redatores Técnicos Prof. Francisco Samuel Hosken
BIBLIOTECA CADA O I MICRO
Prof. José Octávio Pinheiro Villela Prof. Antonio Carlos Ferreira Prof. José Frederico M. Siqueira Dr. Hobbes Albuquerque
.202
Os autores analisaram am�stras de m�:lntei�a , d,o ponto-de-yi.st.,çi: t.��.nQló.gjc . q mlcroblologlco elaboradas no período de 1964 a 1969. Verificaram que as manteigas fabricadas neste período apresentaram boa qualidade microbiológica ao lado de uma melhoria do ponto-de-vista tecnológico. Os resultados mostraram que a maioria das amostras de manteiga examinadas estavam de acordo com o padrão provisório micro biológico rec0!l1e�dado P?ra as manteigas extra e de primeira qualidade. Finalmente reco�e�d.am a �doção de um padrão mi . croblologlco mais rigoroso para manteigas, . tendo em vista os resultados obtidos.
Secretary
Secretária - Marylande Rezende
Treasurer
Tesoureiro - Prof. Francisco Samuel Hosken
Colaboradores - Professores, Técnicos, Alunos e Ami
Collaborators
gos do ILCT Correspondence Revista do Instituto de Laticínios Cândido Tostes Caixa Postal 183 - Juiz de Fora - Minas Gerais - Brasil.
Correspondência:
fN D I C E
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S I N O P S E
Subscriptions $ 3.00 Year
Assinaturas Cr$ 10,00 Ano Pág.
Estudo tecnológico e microbiológico de manteigas consumidas em S. Paulo Introducão direta dos medicamentos no parêqui'ma glandular, na terapêutica das mastites. . ... . . . . ........... ... . ...... Ciência e Virtude ......... ... . . . .. . . Administração na Indústria de Laticínios ...... ... .. ....... .. ...... ..... .. A c�:mservação de queiio com ácido . sorblco. . ...... ........ .. ..... . . .... .. Abecedário histórico da Revista do ILCT Reieição ao leite vai uni-lo ao álcool . , COI:npa�ha ensina brasileiros a beber mais leite ...... ... .. ............ .... . Indústria do leite ( Aspectos Econômicos) Regresso de um profissional ..... .. . . . Associacão Nacional de Químicos da Espanhci ...... ..... ............ ...... I NTEIRAB ........ ... .... .. . ... . .. . . . . Via láctea ... ......... .. .... . .. .. . . . . .
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ESTUDO TECNOLÓGICO E MICROBIOLÓGICO DE MANTEIGAS CONSUMIDAS NO ESTADO DE SÃO PAULO Microbiological and Tecnological Study of Butlers Consumed in São Paulo, Brazil
BY TH'E DAIRY INSTITUTE CANDIDO TOSTES
Diretor - Prof. Cid Maurício Stehling
MAI O -AGOSTO DE 1 971
S U M M A RY We tried in this expe riment to kno w the coliform , yeast and molds content, acidifi cant and alcalini zant flora c ontent fosfatase and biacet yl tests and examina tion of o r ganoleptic senses , o f the butters , manufa c tured a n d offered to the fra de and consu mers of the state of São Paulo . From 1 964 to 1 969 , 202 samples of but ters l abel led as lIextra " 1 st quali ty and com mon have been examined . T a b les l -IX sho w date s obtained .
CO N T E N T S
Page Microbiological and Tecnological S tud y of Butters Consumed in São Paulo , Bra zil Direct Introduc tion of Drugs into the Glandular Parench yma , in the Mastitis Treatment ........................... 1 2 Science and Virtue .................. 1 7 Management of the Dair y Industr y .... 1 9 Sorbic Acid i n Cheese Preservation .... 21 25th Years of the Dairy Maga zine of the IL CT. - Historical Resume ............ 28 Milk Re jection WiI I Join it to Alcohol. 37 Advertising Program T eaches Brasilians to D rink More Milk ..... .. .. . .. .. . .. 38 Milk I ndustr y - Economic Aspec ts. .... 39 Re turn of a Technician ............... 4 0 National Association o f Spanish Dair y Chemists . ............................ 4 2 I NTERLAB ............................ 44 Via Lactea ........................... 47
I N T R O D U Ç Ã O
No mercado consumidor de São Paulo en contram-s� três tipos de manteiga de mesa: extra, 1 qU';llidade e comum ou qual! d,ade. A legislação sanitária brasileira em vigor estabelece a obrigatoriedade de pas te�rização do creme somente para as man teigas extras e de 1 qualidade. Segundo numerosos autores consultados as manteigas elaboradas com cremes devi� dame.nte pasteurizados são de qualidade supenOl: e de melhor conservação do que as f(!]bncadas com cremes não pasteuriza dos. Por outro lado, foi verificado tam bém que o teste de fosfatase aplicado em
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grande número de manteiga extra e de 1!). qualidade, estas eram elaboradas com cre mes não pasteurizados.
9 pr�sente t;<;1balho tem por finalidade primordial verificar o estado sanitário e tecnológico das manteigas consumidas em São Paulo. A manteiga é um dos produtos derivados do I�ite mais antigos que se conhece, e tambem de grande valor na alimentacão do homem e segundo o R.I.I.S.P.O.A.; ,í enten de-se por manteiga o produto resultante da batedura do creme de leite fresco ou fer-
�(2) e (3) - Médicos Veterinários da ..J.P.A.O.A. da Trabalho executado na seção de Tecnologia do Leite.
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S. Agricultura.
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Revista do I L CT C O N C L U SõE S
mentado pela adição de fermento lático selecionado, ao qual se incorpore ou não sal (Gloreto de sódio)". No início, a fabri cação era a mais rudimentar imaginável, e com o decorrer do tempo e avanco tecno lógico passou-se ao emprego de processos mais aperfeiçoados para culminar hoje com o emprego em muitas fábricas, do processo contínuo. No Brasil, também verificou-se uma evolução nos métodos empregados, es tando já em uso as batedeiras de aço ino xidável, e o emprego em maior escala da pasteurização do creme, mesmo nos desti nados à elaboração de manteiga comum, uma vez que, para os outros tipos o proces so é obrigatório. Nota-se hoje o emprego cada vez maior das culturas láticas selecionadas para ma turação do creme. Estudo pioneiro, entre nós, foi realizado por Sandoval e colabora dores (1965) com o emprego de culturas lá ticas liofilizadas da melhor qualidade e conservação, e objeto de trabalho publica do, (1965/66). O nosso obietivo na apresentação deste trabalho é dar uma idéia do estado sanitá rio e tecnológico das manteigas consumi das no mercado de São Paulo, com espe cial ênfase quanto ao aspecto da qualida. de do produto.
R E V I SÃO
D A L I T E R AT U R A
Diversos trabalhos foram publicados no Brasil sobre a tecnologia e microbiologia da manteiga. Entre outros, citam-se os de ogick (1942), de Souto e Martins (1946), Souto e aI. (19461, de Madsen (1957), Ro gick e Dias (1959), Rogick 1960), Rogick e Dias (1961), Rogick (1961) . A biblioÇJrafia sobre a tecnologia da man teiga é vasta. Assim, segundo Wilster (1940), o beneficiamento do creme na Dinamarca teve início em 189.0. Os estudos bacterioló gicos da manteiga iniciaram-se em 1884, por Storch, e o mesmo autor em 1888 introduziu o emprego das culturas láticas e segundo Hansen, em 1897, 92,6% das indústrias em pregavam o fermento lático. No Brasil foi Berthet, 1908, o primeiro a empregar cul turas láticas na fabricação de manteiga. Adam, F. (1958) realizou amostraqem de manteiga verificando que 80% a 90% das análises foram satisfatórias do ponto-de-vis ta bacteriológico (teste de fosfatase nega tivo, pesquisa de coliforme negativa, conta-
gem de bolores inferior a 100/g e leveduras abaixo de 50.000/g e microrganismos outros que 'não as bactérias do ácido lático, me nor de 25.000 g. ,priaux, E. (1966) realizou exames entre 1958 e 1964 em manteigas obtidas em di versas localidades da Bélgica, seiam indús trias, fazend.as, manteigas e maturadas em batedeiras comuns e pelo processo contínuo. Os exames realizados fo ram: acidez, pH, contagem para coli-aero genes, germes proleolíticos, leveduras e bo lores, textura e diacetil. Glowski, l. (1966) realizou trabalho em manteigas, tendo em vista sua microflora e de 53 amostras estudadas, 48 eram de boa qualidade microb�ológica, sendo que 5 apre sentaram alto teor de leveduras e bolores e título alto de coliformes. O mesmo autor testou igualmente os "starters" para man teigas verificando que de 483 amostras exa minadas a maior parte estava satisfatória mas 19,6% estavam contaminadas e os es tudos constataram que as fontes mais fre qüentes de contaminação eram os tanques de maturação de creme e tubulações.
M AT E R I AL
E
MÉT O D O
As amosl'ras de mànteiga em sua emba lagem original de 1/4 de quilo eram cole tadas nos frigoríficos das fábricas de laticí nios prontas para entrega ao consumo e no mercado de São Paulo. A seguir, eram as amostras levadas ao laboratório, aguardando as análises e con servadas à temperatura de -5°e. As técni cas empregadas foram as de uso corrente em bacteriologia e as recomendadas pelo " Standard Methods" para leite e derivados. As amostras foram submetidas pela or dem, aos seguintes exames laboratoriais: teste presuntivo de coliformes empregan do-se o meio de caldo lactosado bile verde brilhante (produto desidratado Brilliant Green-bile 2%). Contagem da flora acidifi cante e alcalinizante empregando-se o meio dessecado (China. blue Lactose A,gar) ; a contagem de levedos e bolores em placas utilizando-se o meio " Agar potato dextro se". O teste de fosfatase, segundo a técni ca de Sharer. A pesquisa qualitativa do diacetil, segundo a técnica de Hammer (pro va de creatinina). Por fim, a c0nstatação dos caracteres organoléticos, segundo o R. I. I. S..p.O.A. ( Artigo 581 e parágrafo úni co):
De acordo com resultados obtidos nos exames microbiológicos e tecnológicos efe tuados em 202 amostras de manteiga de di versas classes, no período 1964-1969' podemos concluir:
1. Houve uma melhoria na qualidade das
manteigas consumidas em São Paulo do P?nto-de-vista microbiológico e tecnoló gico em confronto com os dados obti dos e publicados por Rogick e tOias em 1961.
5. Os resultados obtidos no presente tra
balho acr�ditamos s�r uma compensação pelo serviço de onentação tecnológica presta�a ,rei? inspeção junto à� nume rosas. I�dustrlas de manteiga e que co mercializam o seu produto no mercado de São Paulo.
6 . O� padrões microbiológicos para man teiga or? propostos, uma vez adotados pel? leglsl�ç?o sanitária virão, cada vez maiS, proplcl?r ,UI!lO melhoria na quali . dade .mlcroblologlca e tecnológica das manteigas.
2 . A maioria das amostras de manteiga exa minadas estava de acordo com o pa drão provisório microbiológico recomen dado por vários autores nacionais (1953), a saber: teste presuntivo de coliformes, contagem de levedos e bolores.
3 . Os testes de fosfatase, diacetil e o jul
gamento dos caracteres organoléticos aplicado? nas amostras revelou que a tecnologia empregada na fabricacão de manteigas no período 1964-1969 foi su perior em relação ao período 1954-1959, como era de se esperar, pois a indústria manteiQueira vem empregando sempre, em maior escala, os seguintes benefici amentos para o creme destinado à fa �rica�ão de manteiga: filtração, pasteu rlzaçao, emprego de fermento lático se lecionado nas maturacões de cremes além ·de equipamentos 'modernos como as batedeiras e empacotadeiras de aço inoxidável.
4 . Quanto ao� resulta? os obti?os no pre
sente experimento, e-nos líCito recomen d?r a a�oçã.o de um padrão microbioló gico mais �Igoros? I?ara as manteigas, , c.om o seguinte. crlterlo para os diversos tlp,?S de ':1c:n!elga, uma vez que o pã drac;> provlsono recomendado por Rogick e Dias (1953), não consta ainda em nos sa legislação específica. Manteiga extra e de 1� qualidade Levedos ... . W..oOO col/g Bolores .. . . 1.000 col/g Coliformes . presença em diluição até
1/1.000.
Para a manteiga comum: Levedos ... . 50.000 Bolores .. . . 10.000 Coliformes . presença em diluição até 1/10.000.
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A G R A D E C I ME N T O ·S Aos Srs. Drs. Osvaldo Domingos Soldado ex-chefe da Seção de Derivados da D.I.. q.A., Manoel Fernandes de Almeida e Fran CISCO Cassiano, técnicos de laticínios, agra decemos a colaboração que nos prestaram na execução do trabalho.
R EFER N i: CI AS B I BLlOGR AFI CAS
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BALCõES FRIGORíFICOS,
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TOTAL GERAL : 202 a mostras. Di l u cões do materia l i nocu lado no meio de CL.S.V. B. ( Ca l do l a ctosa do b i le verde bri lha n te). Observação: As amostras de ma ntei§a fo ra m d i stri b uídas de a co rdo com a rotu lagem. *
O teste p resu ntivo d e col ifo rmes mostro u q u e 50 (94,34%), 24 (75%) e 93 (79,52%) res pectivamente das 202 a m ostras d e ma nteiga extra, 1.a q u a l i d ade e comu m, exa m i n a das, estava m de a cord o com o pad rã o m i crobio-
lóg i co provisório recomendado por Rog i ck e cola borad ores (1961) e os resu ltados ob tidos neste experi mento fo ra m melhores do que a q ueles p u b l i cados em 1961 por aque le a u tor. QUADRO II RESULTAD O DA CONTAGEM DA FLO RA ACIDIFICANTE E ALCALl N I ZANTE * Li mites Acid ifica ntes A l ca l i niza ntes variação % n .o % n .o
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18 . STA N DARD METHODS fo r the exa m i nation of d a i ry produds. Twelve ed ition America n Pub l i c Hea lth Associa tion, N. Y., 1965.
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12 . ROGICK, F. A. e A. S. DIAS - 1961. Tecnolog i a e controle sa nitário de m a n teigas fa bricadas e consu m i das no Es ta do de S. Pa u l o. BoI. Ind. A n i m a l , 19 (úrlico): 119-126.
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AUSI:NCIA
15 . S CHARER "IN" STAN. 'Por maiores que sejam os cuidados cor, a limpeza do ambiente, é impossível eli minar todos os fung.os causadores de mofo. Não se oode esterilizar toda uma fábrica. :Em vista disso, muitas fábricas de laticí nios acostumaram-se ainda q ue a contra gosto, a viver com o mofo. Mas quem não estaria feliz se pudesse livrar-se dele? Como acabar com o mofo? AnteoS de mais nada, convém lembrar o velho provér bio segundo o qual prevenir é melhor do que remediar. A melhor maneira de evitar a presença do mofo é impedir que ele apareça. Como conseguir isto? Depende do tipo de queiio. O Parmesã'O poderia ser lavado cada 4 ou 5 dias durante a cura, porém, haverá mão-de-obra suficiente para tal ta refa? O queiio ralado pode ser secado em estufas, isto provavelmeste eliminarét o mo fo, mas custa energia elétrica ou vapor e faz o queijo perder boa porcentagem do seu pe·s o. Em suma, aumenta o custo de produção e baixa o seu rendimento. O queijo fundido pode ser embalado a quen te em embalagens hermeticamente fechadas. Quem paga a embalagem? O queiio prato pode ser embalado em crayovac senão mo far antes. O crayovac é uma ótima em balagem, mas se por um pequeno descuido o fecho tiver um defeito, o mofo estará presente. Como proteger o queijo contra o mofo? Talvez alguém se lembre de um anúncio da Hoechst do Brasil no "Boletim do lei te" onde aparece um cavaleiro medieval com armadura e acessórios propondo-se a proteger o queijo. E este bravo soldado que desejamos apresentar aqui. Seu nome é 2,4 Hexadienóico ou também ACIDO SÓR-
BICO. Houve quem usasse esse produto e entusiasmado com seus poderes chamou-o de "Pozinho Mágico". Nós, na Hoech,st pre ferimos dar outro nome a ele. Chamamo-lo de "Acido Sórbico, o conservante que ali menta". Por que isto? Há muita gente, prin cipalmente leiç;.os que se apavoram com a presença de produtos químicos nos ali mentos. Acham que "comer química" vai forcosamente causar ânsia e coisas seme lhantes, à'5 vezes podem ter razão. Existem realmente muitos produtos, principalmente conservantes e corantes, que são prejudi ciais à saúde. E por isso que, chamamos a atenção para esta qualidade importante do ácido sórbico. Enquanto outros conservantes, mesmo que não cheguem a pre judicar a oSaúde, dão certo trabalho ao organismo para eliminá los, o ácido sórbico pura e simplesmente, é diqerido tal e qual as muitas gorduras con tidas no queijo. Quimicamente, ele é um ácido graxo in saturado, isto é, um produto da mesma fa mília que os produtos naturais do queijo, sendo metabolizado como estes, contri buindo com algumaoS calorias para alimen tacão. Gracas a isto está fartamente comprova do qué o ácido sórbico não produz nenhum efeito maléfico. Muito ao contrário, os pes quisadores alimentaram ratos com doses macicas de ácido sórbico e os animais con j'inuaram vivos e bem disposto's . Eis porque chamamos o ácido sórbico de o conservan te que alimenta. Quanto ao ape,lido de "Pozinho Mila groso", o ácido sórbico agradece a gen tileza de seus fãs. Verdade é que, corre tamente aplicado, ele é uma grande arma contra o mofo. lamentavelmente ele não é tão milagroso a ponto de funcionar tam bém quando aplicado de maneira errada. Queremos, por isto, dar aqui algumas in dicacões. Convém frisar que trataremos do assun to exclusivamente do ponto-de-vista técni co. O aspecto legal não é considerado. O ácido sórbico é um fungioStático, isto é, impede que os funS'os causadores de mo-
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fo se desenvolvam. Não os destrói. E bem entendido, sua ação estende-'5e· apenas aos fungos presentes normalmente no queijo. Não pode deter uma invasão em massa causada por falta de higiene e, muito me nos pode frear ou até eliminar o mofo que já se manifestou. Mas·, como preventivo, é excelente. O ácido sórbico somente será, pois, e ficaz se ele for u-s ado em queijos ainda limpos em embientes igualmente limpos. Isto significa que, periodicamente e sobretudo antes da primeira aplicação do ácido sórbico, as câmaras de cura devem ser completamente desinfetadas. No caso de queijo ralado ou fundiqo a matéria-prima também deve es tar livre de foco·s de mofo. Além disso, o queiio tratado deve ser mantido ri'gorosa mente afaslado de queijo mofado. Da mesma maneira como ocorre com a maioria dos conservantes, a atividade- fun gistática do ácido sórbico depende do va tor pH do meio. t imprescindível que este seja ácido. Uma superfície de parmezão la vada com cal é, pois, um caso perdido, mesmo para o ácido sórbico. Não obstan te, o ácido -sórbico ainda age relativamen te bem a valores de pH em torno de 6. Convém, entretanto, mante-r o pH o mais baixo possível. Na tecnologia do queijo o melhor valor será em torno de 5. Para que o ácido sórbico possa agir é necessário que ele esteja em perfeito con tato com o queijo e que se apresente bem distribuído. Este ponto deve ser considera do ao escolher-,se o método de aplicação. A melhor maneira de conseguir uma dis tribuição homogênea é através de uma so lução. O ácido sórbico apresenta algumas dificuldades neste sentido. Ele é solúvel em álcool, porém o empre go de soluções alcoólicas não é recomen dado por várias razões fáceis de imaginar. Para contornar e-ste problema, fornecemos o Sorbato de Potássio. Trata-se de um sal do ácido sórbico solúvel em ág-ua. A solu ção aquosa pode ser aplicada de diversas maneiras. O método mais simples e seguro é adicionar o Sorbato de Potássio à pró pria 'Salmoura. Dissolve-se aproximadamen te 0,5% de sorbato na salmoura, renovan do-o na medida em que o sal é renovado. A dosagem varia muito conforme o tipo e qualidade do queijo e o tempo de per-
Revista do I LeT , '(I:
manência na salmoura. O Parmesão, que é um queijo seco, de salga prolongada, ne cessilará menos sorbato na salmoura que o Prato mais úmido e menos salÇJado. Ou tra possibilidade é lavar o queijo após a salga com soluções concentradas (1'0 a 30%) de sorbato de potássio.
A concentração necessária sempre deve ser determinada por experiências. Em cer tos casos, poderá ser nece-ssário combinar ambos os processos. Este tratamento superficial protege o queijo por tempo prolo.ngado, porém é cla ro q ue não para a eternidade. Após certo temoo (alguns meses) o mofo talvez voltará a manifestar-se. Com alguma experiência pode-se, entretanto, prever o prazo e lavar o queijo novamente antes que o mofo volte a aparecer. Aliás, para o tratamento do Parmelsão, esperamos poder, breveme-n te, apresentar o conservante em uma nova forma, como pasta de revestimento. Isto porém, ainda está em fase de estudo.
Cada queiio deve ser conservado à sua maneira. Falamos até agora do Prato e do Parmesão. O queijo ralado é protegido me diante a adição e boa mistura de aproxi madamente 0,1% de ácido sórbico em pó. No queiio fundido seria o caso de adi cionar 0,1% de conservante à m0'5sa do queijo, juntamente com os sais fundentes. Usa-se ácido só rbico no caso de queijo fundido com alto teor de gordura e sorba to de potássio em queijos ricos em água . Pode-se- também misturar ambos os conoSer vantes. No caso do Prov% ne, recomenda mos su bstituir a parafinagem por um reves limento plástico feito com dispersão de ace tato de polivinila (Mowilith DM 2 KL da Hoechst) à qual se incorpora aproximada mente 0,5% de sorbato de potássio. Sugeriu-lse algumas vezes revestir o ma terial de embalagem com ácido sórbico. Este sistema apresenta muitas deficiências, uma vez que se torna necessário que a su perfície do queijo esteja 100% em contato com o papel. Qualquer bolh.a de ar presen te causaria um ponto desprotegido onde o mofo começaria a desenvolver-se. Tecnicamente também é perfeitamente possível conservar manteiga e doce de lei te com ácido sórbico e seus derivados.
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E D UA R D A H LB O R N AKTI E N G E S E LLSC HAFT
� B R A S HO LAN DA poro comp l e tar o suo
l i nho de equ i pamentos e i n s t a l ações po ro l � t i C I·n i o s , agora repre s e n to , com ex . c l us l v l dode poro o Bras i l , o ma i s famoso marco a l e mã : A H L B O R N . Agora podemos forn e c e r i ns t a l açõe s com p l e to s , des � pasteu r i zadores até máqu i nas automa t l cas d e fab r i c ação c on t (nua poro q ue i j o e man t e i g a , os ma i s robus t o s c ompressore s , apare l hagem de re fri g e ração , etc . Tôdas os peç as e e q u i pame n t o s , tonto os fab r ic ados pe l o B ra sh o l anda como os i m portados , t ê m o garan t i 0 e ass i stênc i a do B ra s h o l anda . A B rasho l ando , a l ém de fornec e r o seu equ i pa :n� n to , e s tá à suo d i spo s i ç ão com u m � e f � C l e nte equipe de montag e m� as . s l st e n C la e ' e ng e n har,i a .
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compensação dessa fobia coletiva/ o coris'umo dos produtos derivados do lei te aumentou proporcionalmente à queda do leite vendido como bebida: o homem recu sa o ,l eite/ mas o retoma h ipocritamente sob o disfcirce da manteiga/ queijo/ iogurtes e coberfuras de bolo/ etc. Para os lactófilos militantes/ a compensa ção é insuficiente. Por isso/ estão planejan-
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do a aliança do leite e do álcool/ a fim de eliminar a rejeição láctea. No Norte da França/ já se mistura o grogue (tipo de aguardente) com o leite/ e no Sul/ usa-se o ponche misturado. A união Beaujolais�leite/ da Normandia/ ainda não ultrapassou o estágio experimenlal/ embora esteja a ca minho da propagação. Para todos aqueles sem preconceitos ou complexos/ esta será a solução do problema. (JORNAL DO B RASIL - 28-1 0-70.)
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4) - antitóxico/ indicado contra a poluição do meio ambiente; e 5) - reduzido custo/ principalmente se comparado com outras bebidas". As outras razões são: 6) - versátil/ po dendo ser consumido pasteurizado ou em pó; frio/ quente ou gelado; puro ou mis turado; 7) - sem contra-indicações; 8) - ne cessário a homens e mulheres, de todas as idades; 9) - fácil de encontrar e consumir; e 1 0) - bastam dois copos todos os dias/ a qualquer hora". NOVA FASE
CAMPANHA ENSINA BRASILEIROS A BEBER MAIS LEITE Advertising Program Teaches Brasilians to Drink more Milk ·Com o slogan "bastam dois copos todos os dias"/ a campanha educativa do leite/ lançada em São Paulo/ aumentou o consu mo do produto/ acabando com g rande parte do excesso de produção que existia antes da criação da Associação da Campanha Educativa do Leite - Acel - que coordena a campanha naquele Estado. Aql! i também foi lançada campanha se melhante/ mas por enquanto não houve qualquer motivação para o povo/ que con tinua procedendo da mesma maneira. Não há cqrtazes/ nem filmes de televisão/ enfim/ f.lão é a mesma campanha de São Paulo: Id/ os cartazes quase que obrigam o povo a tomar leite. I N fCIO DA CAMPAN HA
Ini ciadas em princípios de 1 969/ sob o patrocínio da A.ssociação da ' Campanha Educativa do Leite/ as campanhas feitas em São Paulo têm tido como objetivos princi pais o esclarecimento da opinião pública e atualização da imagem do produto. Nes sas campanhas foram atacados os precon ceitos que a ele aderiram através dos tem pos/ criando certas resistências psicológicas ao seu consumo. De acordo com os levantamentos feitos pela Acel de São ,Paulo/ "graças a essas campanhas/ os preconceitos ("o leite é be b ida de criança"/ "leite engorda"/ "leite é bebida superada") estão seriamente abala dos. Hoje/ entre outros exemplos/ é comum ver-se homens bebendo copos de leite em balcões de bares com a maior naturalida de e jovens acompanhando seus lanches com leite".
A Acel acredita/ no entanto/ "que não se pode dizer que a missão está cumprida. Trata-se de uma campanha educativa con tra resistências arraigadas. Vale dizer que se trata de uma campanha de natureza per manente e cujos frutos vão-se avolumando através das safras e colheitas sucessivas. Mas pode-se considerar mais que satisfató rios os resultados obtidos em apenas dois anos". Combatendo os preconceitos/ essas cam panhas/ entretanto/ nunca deixaram de men cionar as qualidades do leite/ e/ além dis so/ sempre tiveram como uma constante a divulgação da meta de consumo diário ideal - dois copos todos os dias - recomendada pelos nutricionistas e por todos os que se preocupam com a alimentação pública. ALIMENTO COMPLETO
Durante a campanha da Acel em São Paulo/ os produtores afirmam que "é sabi do que o leite é o mais completo dos ali mentos. Produto integral/ tem tudo/ ou quase tudo/ que o organismo humano ne cessita para se desenvolver: cálcio e fós foro/ ideais para o crescimento dos ossos/ vitaminas essenciais ã saúde; proteínas de primeira categoria/ indispensáveis ao nosso corpo; albumina e caseína/ principais com ponentes dos queijos e coalhadas. O leite é/ ainda/ a única fonte natural de lactose". A campanha lançou/ também/ um decá logo de razões que levam o leite a ser con siderado um alimento perfeito: 1 ) - o sabor, o fato de que o leite é gostoso; 2) - pro duto natural, sem elementos químicos ou drogas; 3) - nutritivo, alimento completo;
Considerando a temática/ o desenvolvi mento e os resultados das campanhas an teriores/ a agência P. A. Nascimento - Acar Propaganda - que trabalha para a Acel de São Paulo - preocupou-se com a seqüên cia a ser estabelecida e/ depois de muitos estudos/ entendeu que é chegado o mo mento de promover o "leite pelo leite"/ co locando em destaque os seus valores e as suas características próprias. Para isso - e sem perder de vista a ne cessidade de dar ao produto uma imagem atualizada - foram feitas novas peças pu blicitárias para o leite/ para despertar a
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atenção do público e se tornar assunto de comentários e conversas entre consumido res. Nesta segunda fase/ a campanha baseia se no fato de que tudo de bom que se afir ma sobre outros produtos pode ser aplica do ao leite/ ou seja/ os apelos utilizados por grandes anunciantes também podem ser usados pelo leite. Assim/ diz a P.A. Nas cimento/ "seria lícito dizer-se/ por exemplo/ que uManhã ,de festa é com leite"/ que "Leite é a bebida mais sem preconceito do mundo"/ que uLeite é a força branca"/ que uLeite: você sabe". Utilizando-se de um dos temas mais em evidência no momento/ ou seja a propa ganda/ a agência selecionou algumas fra ses famosas de anunciantes famosos e apli cou-as ao leite. O resultado foi a criação de uma campanha que atende aos propósi tos básicos de esclarecer a opinião pública sobre as propriedades do leite e colocá-lo na mesma faixa d os grandes e mais atua lizados produtos de consumo. ("Estado de Minas" - 22 de novembro de 1 970.)
INDÚSTRIA DO LEITE (Aspectos Econômicos) Milk Industry - Economic Aspects Os problemas industriais estão sendo/ hoje/ objeto de estudos setoriais/ levados a efeito por especialistas/ que permitem aos interessados e às próprias autoridades me lhor conhecê-los e examinar soluções ca pazes de conduzir a um resultado favorá vel na sua aplicação. Nestes estudos/ o se tor privado já não mais aparece divorcia do do setor público/ cada qual procuran do trabalhar isoladamente/ mas conjugam ambos seus esforços no mesmo propósito de encontrar as melhores soluções. Ainda agora/ uniram-se/ com o mesmo fim/ o De partamento Econômico da Confederação Brasileira de Cooperativas de Laticínios e o Departamento de Planejamento da SUNAB/ órgão público. O objetivo foi pesquisar a produção na cional e a importação de leite em pó no Brasil. E: de se assinalar a boa vontade e a compreensão mostradas por quase todos os órgãos/ entidades e empresas visitadas. Já se conhece o resultado através de um
documento preliminar de trabalho. A pes quisa procurou refletir/ no alinhamento de suas cifras e gráficos e na exposição do texto/ uma situação das mais expressivas não só para a economia do leite no Brasil/ como para a própria aferição de aspectos relevantes do desenvolvimento e da inte gração dos setores urbano e rural da eco nomia brasileira. Trata-se de um documen to preliminar/ mas/ assim mesmo/ bastante sugestivo. Alguns dos resultados devem ser divul gados. Reconhece a pesquisa que existe/ atualmente/ superprodução de leite no mun do. No Brasil/ entretanto/ como em outros países em desenvolvimento/ há subconsu mo de leite. Por se tratar de alimento dos mais completos/ é necessário estimular o consumo de leite produzido no País/ levan do-se em conta que o Brasil é essencialmen te dotado para a sua produção/ sob qual quer de suas formas: leite u in natura" ; lei te em pó, concentrado, condensado ou mo-
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dificadoi farinhas lácteas e produlos dieté ticos afinsi produtos e subprodutos do lei te, alimentos, bebidas, doces e sucos en riquecidos à base de leite. Com a introdução da embalagem plás tica no envasamento e distribuicão do lei te "in natura", a partir de 1 968, 'e, bem as sim, com a ampliação substancial da rede rodoviária pavimentada e da frota de ca minhões isotérmicos, o mercado de leite no Brasil vem sofrendo profunda transforma ção, cujos aspectos estruturais básicos são o crescimento da demanda do leite "in na tura" e de alguns dos seus produtos deriva dosi a redução sensível da demanda do lei te em pó de consumo diretoi a possibilida de de mercado para novos produtos e de aumento de consumo diretoi a possibilida de de mercado para novos produtos e de aumento de consumo, em certas faixas de mercado, do leite em pó industrial (campa nhas de merenda, alimentacão de lactantes e nutrizes, insumos industri'ais, etc.).
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Evidencia-se, hoje, a existência de uma capacidade ociosa, da ordem de 40 a 60% (senão mais em certos casos), nas fábricas de leite em pó no Brasil. Enquanto na Gua nabara o consumo do leite "in natura" vem crescendo a uma taxa média de 1 ,3% ao
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mês, o do leite em pó se manteve em uma modesta taxa da ordem de 3% ao ano, nos dois últimos anos. As dificuldades agora enfrentadas pelos produtores de leite em pó tendem a aumentar, pois, como normal mente acontece, o excedente do leite "in na tura" é utilizado para a produção do leite em pó. Com depósitos superlotados, os pro dutores vão ter de locar outros depósitos para a colocação da próxima safra. Entendem os peritos que a única solução possível para o problema está na absorção do estoque acumulado pelas campanhas oficiais de merenda e alimenlação. Ao la do dessa solução de emergência, a Confe deração Brasileira das Cooperativas de lei te defende a adoção de um conjunto de medidas que, em termos permanentes, abri riam mais amplas perspectivas para a in dústria brasileira de leite em pó. Entre ou tras, a fixação de tarifas alfandegárias ade quadas, alegando que o produto importa do é altamente subvencionado pelos pa íses de origem. Defende, também, a abertura de mercados externos (A,LALC). Em relação aos estoques acumulados, dispõem-se as cooperativas a entregar o produto pelo seu preço de custo ou a té mesmo por preço de sacrifício, dado o pesado Ô r. us que constitui sua armazenagem.
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(Imprensa Carioca, 27-1 0-70.)
REGRESSO DE UM PROFISSIONAL Return of a Technician Está de volta à nossa cidade o Engenhei ro-Agrônomo Júlio L. Mulvany, professor-ti tular da Cadeira de Indústrias Agrícolas de "Lechería", da Faculdade de Agronomia da Universidade Local. Representando a re ferida casa de estudos, participou do XXI.° Simpósio de Especialistas em Ciênc.ia Lác tea, que teve lugar na cidade de Juiz de Fora, Brasil, organizado pelo Instituto de Laticínios "Cândido Tostes", dependente do Governo de Minas Gerais. No referido simpósio, o Prof. Mulvany fez uma exposi ção sobre os trabalhos experimentais \3 d e investigação d a Cadeira a seu cargo, du rante os últimos 1 0 anos. Na sessão de encerramento do certame foi apresentada a obra do Engenheiro Mul vany "Indústria da Manteiga", publicada e ro português pelo mencionado Instituto, e sob os auspícios do Governo do Estado. Em tal sentido, o Secretário da Agricultura do Es tado de Minas Gerais, Engenheiro-Agrôno mo Vítor de Andrade Brito, celebrou com
cálidas palavras o acontecimento, destacan- ' do que "esta é uma maneira efetiva de contribuir para o pan-americanismo e pa ra a integração continental, graças ao 'e sinteresse do autor do livro publicado". O Diretor do Instituto, Professor Cid Maurício Stehling, também realçou a importância des sa colaboração entre dois países irmãos, as sim como os méritos do autor da obra, que desde 1 962 é Professor "honoris causa " da instituição que preside. Na ocasião, o Secretário da Agricultura do Estado de Mirtas Gerais declarou hós pedes oficiais do Governo do Estado o En genheiro Mulvany e sua esposa que o acom panhou, colocando à sua disposição os meios para visitar, durante dois dias, vá rias cidades. (Traduzido e transcrito do jornal " EL DIA", de La Plata, capital da ,Província de Buenos Aires - Rep. Argentina.) (Publicado no dia 1 1 de agosto de 1 970.)
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Nadir Figueiredo Ind. e Com. S.A. Av. Morvan D. de FigueiredoI 3535 tel. 93-61 21 São Paulo - SP.
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ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE QUlMICOS DA ESPANH A National Association of S panish Dairy Chemists Em a gosto de 1 970 foi criada, com sede em Sa nta n d er (Espan ha), na Rua Ca l vo So telo, 1 9, uma Seção de La ctologia da A NQUE (Associação Nacional de Quími cos Esp a n hóis). Entre a s prin cipais fi na l idades desta asso c i a çã o de l a ctólogos espan hóis figuram as seg u i ntes: 1 .° -Fomentar a u n i ã o e os conta tos pes soais entre os espec i a l istas perten centes à Seção. 2.° - Manter rela cões e colabora r com ou tras Associa ções bU org a n ismos n a ciona is e estra ngei ros rela cion a d os com l a ctologia. 3.° - Org a n iza r conferências, c u rsos de fo rmação técn i ca p rofi ssiona l, jornadas de estudos, cong ressos e demais a tividades a n á logas. 4.° - Org a n izar via gens co letivas de es tudos, com a fi n a l i d a d e de esta r em d i a c o m as modernas técn icas pa ra o trata men to d o l eite e ela boração dos d iversos pro d utos l á cteos. 5.° - Rea l izar tra ba l hos de investi g a ção em eq u i pe sobre q uestões l a ctol óg i cas, e a presentá-Ia s em Co ng ressos, S i m pósios, etc. A Ju nta Di retora está i n teg rada pelos se g u i n tes senhores : CON FER�N CIA : A INDúSTRIA LACTEA
Por D. Ra món Sa nti uste Ga rcía Qu i nta na Li cen ciado em Gê ncias Químicas. Chefe do La boratório d o In stituto Provincia l de S a ú d e de Sa nta nder. Foi feito um deta l hado estudo b i b l iográ fico dos prim órd ios d a cri ação de g ado e da ru d i m entar ind ú stria l eitei ra montan he sa, q u e vem das épocas remotas q u a n d o os cánta bros l utava m contra os ro ma nos. Em seg ui d a, p restou-se uma homenagem aos pionei ros d a cri a çã o de gado d e S a n ta nder, hoje tão i m po rta nte, assim como às
Presidente : D. Man uel A rroyo Gonzá l ez-Re. bo l l a r. Vice-Pres idente: D. Ped ro Casado Cim i a no. Secretá rio: D. Luís Matorras Lu cas. Vi ce-Secretá rio: D. José Ma ria G a rcia Loscerta l es. Vog a es: D. José Antôn io Ca brero Torres Quevedo D. Ra món Sa nti uste Ga rcía-Qui n ta na D. Luís Riera Fernán dez. A Seção m a nté m rel ações com outras as sociações l á cteas i ntern a ciona is, especia l mente com a I NTERLAB (Associacão Inter na ciona l de Chefes de La bo ratóri� s da In dústria Leitei ra) com a q u a l se en contra es treita mente vi nculada. A Seção j á rea l izou, no q ue pese seu c u r to período de vida, u m g ra nde n ú m ero de atividades, entre as q ua i s cab e desta ca r a organ ização, com g ra n d e êxito, de u m a via gem co letiva ao ú ltimo Sa l ã o d o Eq ui pa m ento Leiteiro de Pa ris, e recentemente um Ciclo de Conferências sobre tema s l a cto ló gi cos, q ue teve uma excelente a co l h i d a e rotundo êxito . Os res u m os das Co nferências q u e, de 9 a 12 de fevereiro, con stituíra m o Ciclo men ciona do, serão expostos em continu ação. MONTANHESA - DIA 9 DE FEVEREIRO
g ra n des Empresas tá cteas, espec i a l mente N estlê e Sam, q ue to rnaram possível este g ra n d e desen vo l vi m ento pecu á rio e i nd us tria l . O conferen cista desta cou a enorme riq ue za q ue a p rod ução l á ctea p roporciona à provín cia de S a n ta nd er, q ue há de servi r de estím u l o e exem p lo a outras provín cias, u m a vez q ue é n ecessário m a n ter e a u m enta r es ta riq ueza, em q ue se s u põe u m a á rd ua ta refa no f utu ro q ua n d o i nteg rarmos o Mercado Com u m Eu ropeu. .
CONFER�NCIA : A ORDENHA MECÂN ICA NA MODERNA EXPLORAÇÃO LEITEI RA. DIA 1 0 DE FEVEREIRO Por D. Ma ri a n o Ra món Licen ciado em Veteri ná ria. Técn ico de Ha'ns T. Mol l er, S.A.
In i ciou sua conferência relembmndo a va ca prim itiva e o ca m in ho percorrido a té cheg a r a o seu esta do a tu a l, o u de vaç:a
civi l iza da . Em relaçã o com o tema, abor dou a problem á ti ca d a orden ha do pon to-de-vista fisio lógico, téc n i co-em p resa ria l .
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dos e m o rd en h a serem uti l izados em ta re fas outras de menor i m po rtâ n ci a . Enfatizou a c o n ven i ê n c i a d e uma pol íti ca d e p ro d u c ã o l ei tei ra a l o n g o p razo b asea da em a ni � a i s d e p rod ução m é d i a , porém d e l a cta ção p ro l o n g a d a . Ao fi n a l ! p rovoc � u -se � m a n i ma d o d eb a te, q u e serv i u p a ra fixa r a i n da ma i s a s novas idéias exposta s d u ra n te a exp l a n a çã o do confere ncista, q u e soube res p o n der com g ra'nd e fa ci l i d a de e efi ciên c i a a s perg u nta s suscita d as.
a cer ca d OSA f.u n Este nde u-se em det a l hes en h a t;l� can lca , a ord d a m entos téc n i cos d com o se ven flca n: na dos mo os ers dos div ent os req u dos ráti ca dos con dic ion ama, des t�c an o o ône d � i cão a p or su i nsta l do . leite e sua. s ue se refere aó tra nsp orteeg :als com o a !l� i ! ond i cõe s h i g i ê n i ca s e cla com o me io len ven con sua em e ó m ent d a emp resa boa ux l'1'la r de a d m i ni stra cão ' A . vi na . p ro ced en clC? �m Ass i n. a l o u com o u m a i m ros esp ecl a l iza uei p resa naI, o fal o d e vaq
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PESQU ISA LACTEA - DIA 1 1 DE FEVERE IRO CIA DA CO N FER�N CIA : I MP ORTAN d �s Ma rti n s Por D. Fe rn a n d o Fe rna n ica s. ím Do uto r em Ciê n ci a s Qu de ,Pes qu .lsas d o . Chefe do Dep a rta m ento s e Der ivad os Inst ituto de Pro d uto s . Lá cteo Go rd u roso s d e Ma d r i. coa mento dos p rod utos tra d i ci o n a is e, por s�a d isse rtaç ?o O con fere n cist a i n i ci o uA cla da pe� qulsa óutro l a d o como respost a às n ecessid a des n , i'nsi sti n do sob re a i m po rta o des ta I n d usde i novac á o q u e exi g e a socied a d e p ro tífic l á ctea com o s u porte cien g ressi sta em q u e nos i nteg ra m os. tria. O confer en ci sta d eposito u suas espera n ? evol . sobr� lca Fez u m a referênc ia g �r.a l la: de q u e a i m porta nte e tra d i cion a l i n dus ças bas , a p_l log n t sua em a esm m da a tri l áctea montan hesa, n o momen to opor cão o, e en: rel aça o tu no, corres pon derá a estas i n q u ietudes , éad a e de des envol vi m ent a s que I n terf ere m permit ind o, desse m odo, co � serva � sua :e com a s d i stin tas d i s ci p l i n q ue s ecto asp rios vá l eva nte posiçã o dentro da I n d ú stna n a cIodos o no estu do cien tífic epl com nal. s de tão aprese nta m estes pro duto xa nat urez a . ' n a l mente enta b u lou-se u m a n i mado de Fi no q u a í o confer en ci sta respon deu com ate b t� nes sa i a pes q u � Insi stiu n a necess ida de d as perg u n ta s form u l adas. za r a l c felcon tínu o a per seto r com o m eio par a o CENT RíFUGA NA I N DÚSTRIA LACTE A GO DA FO RÇA CO N FER �N CIA : O EM PRE _ DIA 12 DE FEVERE IRO
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, ix Por D. A n d rés Sa rri Fo " cas . QU lml Li cen ciad o em , Ci ênc ias rato r Ibe: nca , � .A. a Sep a Téc ni co d a We stfa l i cita ndo que as Ini ci o u sua con ferê n ci a a cele ra r o des ra a p s p ri mei ras exp eri ê ncia j u d a da f orç a cen n � te do leite' com a .a pel o pro fess or das liza rea m o ra f g a, tn f u de � 877: O eno n � no e sruh l Kar Fu chs , em prim ei ra cen a u I u st con r t d l enh ei ro Lefa sofr eu U ? te men r teno pos ga a q u a l rífu ao a per elu " evo l ue d e i nov a cõe s, q d� ce� tr!fu' ento dos d ifer ent es ti pos stna l eite ira. a indú g' .as u sa d os atu a l m ente n s e f az .I m P esa s ope raç ões l á ctea � g a s: o es u d Em . cen tnfu C I díve l o emp reg o de o l ei e i pod end o-se ! te e a c l a rific açã o d entnfu gas : as con � de os ti p i s d o , u i r i sti ng . s tlca o ma aut a s e n ve ncio a is
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Descreve o tra b a l h o q ue rea l iza cada u ma delas, cita,nd o suas va ntage ns .e desva n ! a gens. Em seg u i da, o conferen cista . rel aCIO na os produ tos e deriva dos do lelt�, 9..ue empreg a m centríf ug a s . em sua fa bncaçao, desta cando -se os seg u i ntes: a. Um tipo de q ueijo que pa rte do ,I�ite desna tado m aturad o, semel h a nte ao tlplCO q uei jo a lemão denom inado "Quar k" ; ela bora-s e uti l izan do u m a centríf uga espeCi al de traba lho contín uo; b. Um q ueij o . d u pl o-�rem � , el aborad � ;a partir de u m leite en riquec i do d e matena gorda (até 8,5 a 1 0%) ; m atu ra-se e, por meios automáti cos, sepa ra-se a coa l hada
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do soro de forma contínua ; deste modo ob têm-se queijos com riquezas de matéria gorda de 70% sobre o extrato seco; c. Lactose, que encontra aplicação na ali mentação infantil e farmácia ; obtém-se de lacto-soros utilizando uma centrífuga hori zontal denominada "decantador centrífugo", que separa os cristais de lactose das águas mães; d. Dedi.ca uma atenção especial ao óleo de manteiga (Fritz, New Way, Golden Flow, Creamery Package), 'nos quais intervêm, em diferentes fases, as centrífugas e assinala que a conservação da manteiga, especial mente a de cremes maturados, cria muitos problemas, especialmente nos países quen-
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tes, sendo preciso, para diminuir este incon veniente, fundir as manteigas e separar de pois, a emulsão, mediante centrífugas � uto máticas especiais. Independentemente das aplicações assina ladas, comentou, também, o emprego das centrífugas no desnate de soro, águas de lavagem de manteiga e estabilização do leite. Ao longo da documentada dissertacão eram projetados "siides" que serviram ' de ilustração aos temas tratados, projetando-se, finalmente, um magnífico filme em cores, alusivo ao tema, que serviu de complemen to a tão interessante palestra.
INTERLAB A INTERLAB originou-se de uma associ ação livre de Chefes de laboratório de lín gua alemã. Hoje em dia a organização compreende três grupos: de língua alemã, francesa e espanhola. Estes grupos asseguram uma co laboração estreita entre os numerosos mem bros de 1 1 países europeus e de 3 ibero americanos. Congressos internacionais se realizam al ternadamente com jornadas de estudos e seminários dos grupos nacionais ou de lín gua comum. Seu propósito principal é o intercâmbio de conhecimentos científicos e o encontro entre os membros, acima das fronteiras lingüísticas. Como associacão livre e internacional de Chefes de Labo�atórios da indústria láctea, a INTERLAB é neutra em todos os sentidos. Está aberta a todos os chefes de laborató rios assim como às pessoas que trabalham na investigação, no laboratório ou no en sino, dentro da indústria leiteira ou das in dústrias afins; está aberta sem restricões de nacionalidade ou carreira profissional. O propósito geral da INTERLAB é o de senvolvimento do trabalho no laboratório e o melhoramento da qualidade da produ ção sob o aspecto de métodos práticos. O S.o congresso internacional, com visitas a uma indústria láctea e uma fábrica de embalagens, deve corresponder a este pro pósito escolhido livremente. PROGRAMA D O CONGRESSO iNTERNA CIONAL DA INTERlAB EM ESTRASBURGO (FRANÇA) Visitas Quinta-feira, 1 7 de junho de 1 971 : 9 horas -Visita à Central Leiteira de Estras burgo.
(Ônibus irão buscar os participantes no hoteL) 10 horas -Almoço na Alsácia. l Sh30min -Visita à Sociedade Ch. Morin S.A. em Sarreburgo/Moselle, orodutor de embalagens para a indústria leitei ra. 1 8 horas -Tarde livre. Parte Científica
Estas jornadas se encontram sob a presi dência de honra do Sr. Professor Casalis, E.N.S.I.A.S., Paris. A direção do Congresso está em mãos do presidente, Dr. Stehle, Saarbrücken. Sexta-feira 1 8 de junho de 1 971 : 8h30min -Abertura do congresso pelos pre sidentes. Saudação de boas-vindas do grupo I N TERlAB-FRANÇA. Sr. Eck, diretor da Federação Nacional da Indústria Leiteira: A situação, evo lução e estrutura da indústria leiteira francesa. 9h30min -Sr. Lapied, engenheiro-agrônomo, Federação Nacional dos Produtores de Leite: Problemas sobre a qualidade do leite fresco. 10 horas -Discussão. Direção da discussão: Sr. Luquet, se cretário da INTERLAB-FRANÇA. 1 0h30min -Tempo livre, com oferecimento de refrescos. 1 0h4Smin -Sr. Desirant, Chefe de Labora tório, Grupo Genvrain, e Sr. Jouzier, Instituto Agronômico, S.E.S.I.L: Função do laboratório na administracão da em presa: I. Garantindo a quálidade; 11.
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Contribuindo para a rentabilidade da empresa. 1 1 h4Smin -Discussão. Direcão da Discussão: Sr. Luquet. 1 3 horas' - Almoco. 1 4h30min -Sra. P(erre. Escola de Laticínios, Surgeres: Diferenciação dos leites de vaca, cabra e. ovelha nos produtos lác teos. l Sh30min -üiscussão. Direção da discussão: Dr. Stehle. 1 7 horas -Tempo livre, com oferecimento de refrescos. 1 7h1 Smin -Dr. Casado, Chefe do Labora tório Central da S.AM., Santander, Es panha e Secretário da INTERLAB-ES PANHA. Principais aspectos da indústria leitei ra espanhola. 1 8 horas -Tempo livre. 1 8h1 Smin -Assembléia Geral da INTERLAB. 20h1 Smin -Reunião "Tarde Alsaciana". Sábado, 1 9 de junho de 1 971 : 8h30min -Sr. Hoffer, engenheiro, Chefe do Laboratório do Instituto de Investigação e Ensino de Wolfpassing/Austria: A aná lise organolética dos produtos lácteos. 9 horas -Discussão. Direção da discussão: Dr. Hamann, se cre: ário do grupo de língua alemã. 9h30mi,n -Sr. Egli, S. Meyhall-Chemical. Kreuzlingel/Suíça e Sr.. V61ker, S. Mai zena, Hamburgo: Os estabilizadores na elaboração de produtos de leite coagu lado.
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1 0h30min -Discussão. Direção da discussão: Dr. Hamann. 1 1 horas -Tempo livre. 1 1 hl Smin -Sr. Gerhold, engenheiro e Sr. Kynast, diretor do Instituto de Investi gação e Ensino, Malente: Consideracões sobre a teoria da homogeneização: Os processos de homogeneização e de tra de tamento pelo calor na elaboracão ' leite de consumo. 1 2h1 Smin -Discussão. Direção da discussão: Dr. Hamann. 1 3 horas -Encerramento do Congresso. Excursão
Sábado, 1 9 de junho de 1 971 : 1 4h30min -Saída do Conselho Europeu em ônibus. Visita à região vitíco!a alsaciana (Riquewihr) e à uma "cava". 20h30min - Chegada a Estrasburgo. Prog rama para as senhoras
Sexta-feira, 1 8 ele i unho de 1 971 : 1 0 horas -Visita à Catedral de Estrasburgo com o famoso relógio astronômico. 1 4 horas -Via!=jem à Alsácia Baixa, visita a uma fábrica de cerâmica, recreio. Volta a Estrasburgo. 1 8 horas Sábado, 1 9 de junho de 1 971 : 1 0 horas -Visita à cidade, Bairro de 111, Museu Alsaciano.
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VIA LÁCTEA I
FRODU ÇAO DE LATICINIOS NA H OLANDA 1 969 -
Em 1 969, a produçã O' d e l eite na Holanda cresceu d e 2% , ,atingindo u m n ôvo recorde d e 7.925.000 toneladas. A pr,odu ção média por va ca foi de 4.200 kg. O rebanho a u mentou de 3% • O l eite entreg u e às fá bri oas tota,l izou 7,4 bilhões d e kg, o u seja, 2,5% m a is q u e em 1 968. Espera-se que em 1 970 a p rod ução holandesa de l eite u l tra passe 8 bilhões de kg, sob condições nor ma'is d e c l ima. Queiio : A produçãO' de q uei'jo ind ustria l , que en g loba o Chedda r, ating iu 260.000 toneladas, 7% mais q u e em 1 968. 'Entreta nto, ,a produ ção ind ivid u a l d o Cheddar d iminu iu de 4.000 tonelada's em 1 969; a prod ução dos queijos tradidonais holandeses, ao contrá rio, a'umentou d e 9% (21.1000 tonel'adas). A pro d ução de queijos da indústria caseir'a ru ra l ma nteve-se ao n, ível de 6.000 toneladas. A produção de q ueijO' fundido fig u rava, . em 1 969, com o tota l d e 1 5.000 t'o n eladas, cêrca d e 3.500 menos 'q ue em 1 968. O consumo de queijos na Holanda a l ca n çou 1 01 .000 toneladas, inclu indo 4.000 im porta das. O con'sumo domést·ico d e queijo h o l a ndês a umentou, porém, ·de 2,5 mil hões d e kg em 1 969. A exportação ,de ,queijo ati,ngiu um recor d e de 1 60.000 tonela.clas contra 1 51 .000 em 1 968. A exportação dos tipos Gouda e Eda m, para a Inglaterra - e mercado mais· impor tante para a Holanda, fora do Mercado Co mu m Europeu - 'aumentou de 8.900 t,o nela das para 9.500 tonel a.cla-s. Porém, a exporta ção do Cheddar para a laterra Iimitou -se a 4.000 tonelaaas; :�'ifs, ':i,,;: , A exportação dos ;tlrc::l,clícibI"lIJis' l a n deses para Pôrto Rico, apes . d e 'importação, Ocupando o d o r, ·fig ura ·0 enviadas 3.400 ,
Manteiga
No ano de 1 969 fora m prod uzidas na Ho l a n d a 1 1 1 .000 toneladas de manteiga. O consumo dom éstico, sob tôda's as formas, tot'a l izou 36.000 to nela,d a s, ou s eja, aproxi m a d a m ente 3.000 ma'is q ue em 1 968. A exportação de manteig a e gord u ra d e m a nt·eiga (butteroil) ,no tota,1 de 50.000 to n e l a das, manteve-se em 1 2.000 't,o nela,d as aba i xo do n ível a l cançado em 1 968. Da exporta ção tota l , 1 3 ..()00 toneladas correspondia m à gor.d u ra d e manteig a, das q uais ,oêrca ,d e 6.000 fora m exportada,s dentro do quadro do p.rog ra ma Mu ndia l d a Alimentaçã o, p a ra os pa íses em desenvolvim ento. A exportaçãO' d e manteiga h o l a n d esa para a Ing l aterra d eclinou em 1 969, se co mpara da oom a d e 1 968, passa ndo de 1 8.000 para 1 2.000 ton elad as. A l ém d isso, a venda d e m a nteig a para o Ma rrocos e o Peru ,dimi n U'iu. Em 1 968, êsses p a íses fora m consumi dores bem im porta ntes com respectivam ente 3.000 e 2.7100 tonel ada's. No ano passado, a exporta ção para êsses pa íses foi reduzid a p a ra 500 e 1 .500 ton eladas, respectiva mente. A expo rta ção de m a nteig a para as na cões ' do MCE ating iu 6.000 tonela das. Leite Condensado
A pr,o dução de l eite cond ensado cresceu n ova mente, a s a b er : de 477.000 toneladas em 1 968 p a ra 490.000 em 1 969, 'o q u e re presenta nôvo recorde. O produto 'na'tu ra l sem açúcar a u mentou de 360.000 toneladas, para 382 ..0000 to nela d as, e o pro d u to açucara do manteve-se ·in a l terado c o m 85.000 tonelada s, enquanto a produçãO' de l eite condensado d esnatado d ec l inava de 31 .000 pa ra 22.000 teneladas. O exced ente d e l eite cendensade Is em a çúcar foi vendido para o utros pa íses. A ven d a de ·Ieite con d ensado p a ra a Bélgica d im in uiu de 1 4.000 toneladas em 1 968 para 6.500 em 1 969. Para os d emais m embr.os do MCE foram expertadas qua ntid ades q uase ig u a is à.s de 1968, nO' teta l aproximado d e 60.000 tonel a das. Leite em pó desnatado
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produçãO' de l eite em p6 d es natado atmg'I U 87.000 toneladas em 1 969, o que sig-
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n ifi ca 1 8.000 menos (ou 1 7%) q u e em 1 968. O cons u m o ,d e l eite em pó d esnatado, pelos fabri cantes d e forrag em, exced e à p rod u çã o dom éstica, obri.g a ndo a H o l a n d a a im porta r êsse produto. A exportação d e lei,te em pó desnatpd? ati n g i u 1 5.000 ton e l ad as, consta ndo p r I n CI pa lmente d e fornecimentos p a ra o a uxíl'io ao d esenvolv-im ento dentro, do q u a d ro d o Programa Mundi-a l d e A l i mentação. Leite em pó integral
A p rod u cão de leite em pó integ ra l foi de 52.000 tón el adas c·o ntra 43.000 ton eladas em 1 968. A exportação atin g i u n ível q uase i g u a l ao dos a nos a nter)ores, a :aber 39.00.0 tonelad as, enquanto a I mportaçao dos pal ses memb ros d a CEE l i mitava-se a 4.000, o u seja, 1 .500 toneladas menos q u e em 1 968. Leite 'para consumo e produtos lácteos
Em 1 969, pela p ri m ei ra vez nos últimos 1 7 a nos, o consu m o " per ca pita " -d e l eit e . e , produtos l á cteos, não a presentou dec l lmo. Notou-se m esmo u m l eve a u m ento de a p ro x i m a d a mente 1 %. O consumo crescente d e veu-se as boa.s condi cões metereo l óg i ca s d u ra nte o verão passado. A venda do chamado " l eite mod ificado", constitu ído pri n ci pa lmente d e leite + -:- 1 ,5% de g o r d u ra m i stu rado com 1 ,5% de l e �te. em pó d esnatado, vem a u mentando ra p I d a m ente. Itste prod u-to fo i l a nçado em 1 968. Sua venda em 1 969 atin g i u cêrca de 800 toneladas s em a n a i s co ntra 1 60 sema n a i s do ano a nterior. Sua venda co rresponde a 3% da vend a tota l , u l trapassa ndo o consumo d e l eite choco latado (choco-m i l k) e de leite d esnata do para choco- m i lk, em co n j u nto. Outro p rod uto exig'i n d o m en çã o é o iog urte d e frutas, cuja venda já ati nge 1 % d o tota l d o l eite 'consum ido. Extra o rd i n á ri o foi o a u m ento na venda de l eite e p rod utos l á cteos em emba l agens de U's o trans itório. Atu a l mente, 20% d e tô das as emba l a g ens para l eite são em papel o u p l ástico. (Gazeti l h a Ag ríco la dos Países B a ixos n .o 3 - 70.) O U SO DO ESPERMA CONGELADO N A HOLANDA
Vem a u m entando, 'na Holanda, o uso do esperma con g el ado p a ra i nsemin a çã o a rtifi oi a l . Pri n c i p a lm ente d esd e a d escober ta do método d e congelam ento rápido, sob a forma d e comprim i dos o u tab l et es, com os q ua i s o btêm-se melhores res u lta dos q u e c o m o esperma s i m p l es mente refrig � r do p a ra conserva ção. No con g·e l a m ento rapldo,
T h i m O n n i e r é u m a f r a n c e s a q u e f a I t u do.
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em p rega-se sob retudo n i trog ê n i o l íq u id o pa ra a conserva ção e m l u g a r d e g ê l o e á l coo \ . Existem esto q u es d e esperma con g e l a do nos d epósitos do S erviço V eteriná rio d o Govêrno, n a s diferentes p rovín ci a s d o país. Alé m d isso, vários i n stituto s pa ra i nsemi n a cão a rtificia l poss-uem i nsta l a ções p róprias, pa ra con g e l a m ento rápido. O uso d o esperma congelado traz as se g u i ntes vanta g en s : 1 ) Ma nter sempre em boas oond i ções o es toq u e de esperma d os tou ros. 2) Na execuçã o d e um programa de: aná l i se g enealóg ica, o esp erma dos lovens tou ros pod e ser g u a rd ad o até que se confirmem a·s suas q u a l idades g en éti cas. 3) Torna-se m a is fác i l a p ermuta de esper ma entre os vários i nstitutos de i'n s emina cão C1 rtifi c i a l . 4 ) Á exporta ção d e esperm a é m a i s fàcil m ente efetuada. 5) E m caso d tra nsporte, h á m enos p reju í zo d a q u a l lJade. U so do esperma con g e l a d o n a Hol anda - de 1 965 a 1 967 :
FAZ A EMBALAGEM, EM BA LA E CO RTA os CUSTOS. A THIMONNIER RESOLVE TODOS OS SEUS
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O/o das reieicões N.O de p rimeiras (a 60 e 90 d ias) i nseminações 51 ,4 1 965 1 5.690 55,0 1 966 25.065 59,7 1 967 28.037 (Gazet i l h a Ag rícol a dos Pa íses Ba ixos n . O 3 - 70.) Ano
SALU BRITE É D ETERGENTE VERSATIL, DE AÇÃO TRIPLA
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Sa l u brite é u m nôvo d eterg ente c1orado em pó, o qua l l i m pa, s a n itiza e . desod or}za s i m u l tâ n ea m ente, p ro movendo a in d a ra, p l-da d estruicão b a cteri a n a em todos os casos co m uns de l i m peza d e lati cínios. t l e a ssegu ra boa penetração e r emoção de d�pósitos d e p roteína e outros ,depÓS itos d e a l i m entos, de modo q u e o eq u i pa m ento é m a ntido l i m po e sanitizado. S a l u brite, seg u n d o seu fa bri cante, é versátil e econômico. U m a qua n tidad e i ns i g n ifi cante d e 45 g dêste deter g ente de pou ca espuma, em 4 l itros de águ� q u ente ou fria, f.o rnece 200 ppm d e cloro li vre para s a n itização o u d esodorização. Pode ser u sado em l avagens por spray, l i m peza por c ircu l a ção, a p l i cado sob p res são, l i m peza m anu a l . I nfor m a cões m a i s com p l etas pod em ser o btid a s dá Chemical Speci a l iti es D ivision of A mera ce-Esn a Corporation, 74 H u d son Ave., Tenafly, N. J. 07670. F. Samuel Hosken The Cheese Reporter Friday, February 20, 1 970.
POSSU íM-OS o T' I PO DE MÁQ U INA ADEQ UADA PARA SUA INDÚSTR IA REPRESENTANTES EXCLU S,I V'OS N'O' BiRASI L
S. A. IMP. SUISSA
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Rio de Janeiro - Av. Rio Branco, 14 - 2.° Pav. - Tels. 223-2325 243-3059 _ 243-6919 _ Cx. Postal 1775-ZC-0 0. Rua Santo Cristo, 251-A - Tel. 243-8647 S. Paulo - Rua 7 de Abril, 264 - Térreo - Tels. 35-4860 - 34-7506 _ 34-3565 _ 33-7420 Cx. Postal 7939 P. Alegre - Rua Voluntár ios da Pátria, 595 - Salas 208 e 209 - Tel. 24-1037 Cx. Postal 2690 Recife - Praça da Independêm ia, 29 - Sala 1202 (Pracinha) - Tel. 4-2474
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